Por que é tão difícil recomendar outras pessoas?

05 de Julho de 2024

Por Steven, Estados Unidos

Eu era o responsável pelo design gráfico da igreja e, além de fazer meu próprio design gráfico, todos os dias eu também tinha que acompanhar o trabalho da equipe e resolver os problemas dos irmãos. Embora todos os dias eu estivesse ocupado, sempre que os irmãos tinham problemas e vinham me perguntar, e basicamente aceitavam todos os conselhos que eu lhes dava, eu me sentia feliz, desfrutando a sensação de ser admirado por todos.

Depois, alguns novos irmãos se juntaram à equipe. Eles não eram muito bons em design gráfico, e precisavam de minha ajuda e minha orientação. De repente, senti que havia muita pressão. Todos os dias eu mesmo tinha que fazer o design gráfico, e também tinha que dirigir esses irmãos e acompanhar o trabalho dos outros. Eu já estava sobrecarregado, mas teria ficado bem se tivesse alguém como parceiro. Pensei em Cheyenne. Ela era perita em tecnologia, desempenhava seus deveres com responsabilidade, e conseguia realizar com seriedade basicamente todo o trabalho que eu lhe confiava, eu queria recomendar Cheyenne ao supervisor e promovê-la a líder de equipe para que ela pudesse ser minha parceira. Se nós dois compartilhássemos a carga de trabalho, nosso trabalho se tornaria mais eficiente, e, sempre que houvesse problemas, poderíamos discuti-los juntos. Mas quando eu estava prestes a contar ao supervisor, de repente pensei: “Se Cheyenne realmente se tornar líder de equipe, será que vai chegar um momento em que ela vai roubar minha cena? Se isso acontecer, quando os irmãos tiverem dificuldades, eles não me consultarão, e meu status no coração deles não será tão elevado. Ser um líder de equipe foi o resultado de meu trabalho e esforço contínuos: ensinei a todos a técnica de design gráfico e resolvi seus problemas e dificuldades. Agora, se fosse recomendar Cheyenne, eu dividiria pela metade meu status e poder e os compartilharia com ela — será que eu não acabaria perdendo?”. Quando pensei nisso, desisti de recomendar Cheyenne. Eu pensei: “Espere um pouco. Pense um pouco mais, pague um pouco mais de preço, talvez eu realmente possa assumir o trabalho — no final, todo o crédito irá para mim”. Depois de um tempo, a igreja arranjou para que eu assumisse outra tarefa, por isso, eu não tinha tempo suficiente para acompanhar o trabalho e os estudos das habilidades profissionais dos irmãos. Fiquei preocupado, pois, se as coisas continuassem assim, o trabalho de cultivar pessoas certamente atrasaria. Meu tempo e energia eram muito limitados. Por isso, mais uma vez, desejei recomendar Cheyenne ao supervisor, mas quando eu estava prestes a falar, hesitei novamente: “Sou eu quem toma a decisão final sobre todo o trabalho da equipe, e se houvesse dois líderes de equipe, eu perderia esse poder. Eu teria que me comunicar e discutir todos os assuntos com a outra pessoa, e minhas palavras não teriam mais tanto valor. Por que não o aguento sozinho por enquanto? Se houver algum trabalho que eu não consiga supervisionar, eu o acompanharei aos poucos. Além disso, o cultivo de pessoas não acontece em um ou dois dias, e não estou interrompendo ou perturbando as coisas de propósito. Só não estou recomendando ninguém, então Deus provavelmente não me condenará”. Tempos depois, o trabalho de cultivo progredia lentamente, e toda vez que pensava nisso, eu me sentia culpado. Então orei a Deus, dizendo: “Ó Deus, com base na situação da equipe e na carga de trabalho atual, seria benéfico para o trabalho que dois líderes de equipe fizessem uma parceria; quero recomendar Cheyenne, mas não consigo me manifestar. Por que para mim é tão difícil recomendar outras pessoas? Por favor, esclarece-me e guia-me para que eu conheça meus problemas”.

Depois disso, falei com o líder sobre meu estado, e ele me enviou algumas das palavras de Deus. Deus diz: “Como líder de igreja, você não precisa aprender apenas a usar a verdade para resolver problemas, você também precisa aprender a descobrir e cultivar pessoas de talento, as quais vocês não devem, de forma alguma, invejar nem reprimir. Praticar dessa forma é benéfico para o trabalho da igreja. Se você conseguir cultivar alguns buscadores da verdade para que cooperem com você e façam bem todo o trabalho, e, no fim, todos vocês tiverem testemunhos experienciais, então você é um líder ou obreiro qualificado. Se você é capaz de lidar com tudo de acordo com os princípios, você está cumprindo sua lealdade. Algumas pessoas sempre receiam que os outros sejam melhores e mais elevados do que elas, que as outras pessoas serão reconhecidas, enquanto elas são negligenciadas, e isso as leva a atacar e excluir os outros. Não é esse um caso de ter inveja de pessoas que têm talento? Isso não é egoísta e desprezível? Que tipo de caráter é esse? É a malícia! Aqueles que só pensam nos próprios interesses, que apenas satisfazem os próprios desejos egoístas, sem pensar sobre os outros ou considerar os interesses da casa de Deus, têm um caráter ruim, e Deus não tem amor por eles. Se você for realmente capaz de mostrar consideração pelas intenções de Deus, você será capaz de tratar as outras pessoas de forma justa. Se você recomendar uma pessoa boa e permitir que passe por treinamento e desempenhe um dever, acrescentando, assim, uma pessoa de talento à casa de Deus, isso não tornará seu trabalho mais fácil? Você não estará mostrando lealdade em seu dever? Essa é uma boa ação diante de Deus; é o mínimo de consciência e razão que aqueles que servem como líderes deveriam possuir(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Quando li as palavras de Deus, entendi que os líderes e obreiros devem aprender a descobrir e cultivar talentos, que isso é proveitoso para o trabalho da igreja e que as pessoas devem ter essa consciência e esse discernimento. Se alguém receia que a recomendação de pessoas afete seu status e, por isso, reprime esses talentos, isso é invejar os que são capazes e ser egoísta e baixo. Então, refleti sobre mim. Alguns irmãos haviam chegado para praticar design gráfico. Eles precisavam ser cultivados e sua técnica profissional precisava ser aprimorada. Era realmente muita coisa para eu fazer sozinho, e entendi claramente que eu só conseguiria fazer esse trabalho com um parceiro, e que Cheyenne seria uma líder de equipe adequada e que recomendá-la seria benéfico para o trabalho. No entanto, eu receava que, se ela viesse a fazer o trabalho melhor do que eu, os irmãos a admirariam e me ignorariam, e eu perderia meu status. Eu acreditava que sofreria perdas, por isso não recomendei Cheyenne. Também achava que se eu pudesse suportar muito sofrimento e pagar um preço muito alto para assumir esse trabalho, no final, o crédito seria só meu. Então, cerrei os dentes e fiz o trabalho sozinho, e isso fez o trabalho de cultivar outras pessoas progredir lentamente. Na verdade, Deus estava me elevando e me tratando graciosamente ao permitir que eu desempenhasse o dever de líder de equipe, mas eu não estava atento às intenções de Deus. Além de não cultivar talentos, eu até temia que Cheyenne desempenhasse bem seu dever e me superasse. Eu via o trabalho atrasar e ainda assim não queria recomendá-la. Ao desempenhar meu dever, eu apenas protegia minha fama, ganho e status, e não considerava o progresso ou os resultados do trabalho. Isso era realmente muito egoísta e mostrava que eu não era nada leal ao meu dever!

Mais tarde, li mais das palavras de Deus: “O que vocês acham, é difícil cooperar com as outras pessoas? Na verdade, não é. Pode-se até dizer que é fácil. Mas por que as pessoas ainda acham que é difícil? Porque elas têm caracteres corruptos. Para aqueles que possuem humanidade, consciência e razão, cooperar com os outros é relativamente fácil, e eles podem achar que isso é algo prazeroso. Isso ocorre porque não é fácil para ninguém realizar coisas por conta própria, e não importa o campo em que estejam envolvidos nem o que estejam fazendo, sempre é bom ter alguém que aponte as coisas e ofereça assistência — isso é muito mais fácil do que fazer por conta própria. Além disso, há limites para a capacidade do calibre das pessoas e aquilo que elas mesmas podem experimentar. Ninguém pode ser pau para toda obra: é impossível para uma pessoa saber tudo, ser capaz de tudo, realizar tudo — é impossível, e todos devem possuir essa razão. Assim, não importa o que você faça, seja aquilo importante ou não, você sempre precisará de alguém que ajude você, para lhe dar dicas e conselhos ou fazer coisas em cooperação com você. Esse é o único jeito de garantir que você fará as coisas de modo mais correto, que cometerá menos erros e que você se desvie com uma probabilidade menor — isso é uma coisa boa. Servir a Deus, especificamente, é coisa séria, e não resolver o seu caráter corrupto poderia colocá-lo em perigo! Quando as pessoas têm caracteres satânicos, elas podem se rebelar contra Deus e se opor a Ele a qualquer momento e em qualquer lugar. As pessoas que vivem segundo caracteres satânicos podem negar, se opor e trair a Deus a qualquer hora. Os anticristos são muito estúpidos, eles não percebem isso, acreditam que: ‘Já foi difícil o bastante conquistar poder, por que deveria compartilhá-lo com outra pessoa? Entregá-lo aos outros significa que não restará nada para mim, não é? Como posso demonstrar meus talentos e habilidades sem poder?’. Eles não sabem que o que Deus confiou às pessoas não é poder nem status, mas um dever. Os anticristos só aceitam status e poder, deixam seus deveres de lado e não fazem trabalho real. Ao contrário, eles só buscam fama, ganho e status, e só querem tomar poder, controlar o povo escolhido de Deus e aproveitar os benefícios do status. Fazer as coisas desse jeito é muito perigoso — isso é opor-se a Deus!(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). Deus diz que ninguém é mestre em tudo, todos precisamos de alguém que seja parceiro e nos ajude, compensando nossas deficiências pelo aprendizado mútuo. Assim, podemos reduzir os erros e os desvios em nosso trabalho e cumprir nossos deveres juntos para satisfazer a Deus. Mas os anticristos não têm esse senso, e desejam sempre monopolizar o poder e ter a palavra final, e nunca querem ser parceiros de outras pessoas ou permitir que elas participem do trabalho deles. Ao refletir, percebi que eu também era assim. Eu me ocupava demais desempenhando meu dever de líder de equipe sozinho, e muitas tarefas eu não conseguia arranjar e implementar prontamente, mas quando queria recomendar Cheyenne, eu tinha dúvidas sobre a diluição de meu poder. Eu acreditava que recomendar Cheyenne como minha parceira seria equivalente a ceder meu poder como líder de equipe. Eu não poderia ter a palavra final, tomar todas as decisões, nem poderia mais me exibir na frente dos irmãos. Por isso, eu não queria recomendar Cheyenne. Descobri a razão pela qual eu não conseguia recomendar outras pessoas ou ser parceiro delas. Era porque eu não conseguia largar o poder e o status que tinha em mãos. Eu dava muita ênfase ao poder.

Mais tarde, procurei a resposta para o fato de eu ter dado tanta ênfase ao poder e ao status. Li uma passagem das palavras de Deus e ganhei um pouco conhecimento sobre mim. Deus Todo-Poderoso diz: “Para os anticristos, status e reputação são sua vida. Não importa como vivam, não importa o ambiente em que vivam, não importa o trabalho que façam, não importa ao que aspirem, quais sejam seus objetivos, qual seja a direção de sua vida, tudo gira em torno de ter boa reputação e status elevado. E esse objetivo não muda; eles nunca conseguem deixar essas coisas de lado. Essa é a face verdadeira dos anticristos e sua essência. Você poderia colocá-los numa selva intocada no meio das montanhas e, ainda assim, eles não deixariam de lado sua busca por status e reputação. Você pode colocá-los em qualquer grupo de pessoas, e tudo em que conseguem pensar continua sendo status e reputação. Embora os anticristos também acreditem em Deus, eles veem a busca por status e reputação como equivalente à fé em Deus e dão a ela o mesmo peso. O que quer dizer que, enquanto trilham a senda de fé em Deus, eles também buscam seu próprio status e reputação. Pode-se dizer que, no coração dos anticristos, eles acreditam que a fé em Deus e a busca da verdade são a busca de status e reputação; a busca de status e reputação também é a busca da verdade, e ganhar status e reputação é ganhar a verdade e a vida. Se sentirem que não têm status nem reputação, que ninguém os admira, ou os venera, ou os segue, eles ficarão muito frustrados, acreditarão que não faz sentido crer em Deus, que isso não tem valor, e dirão para si mesmos: ‘Essa fé em Deus é um fracasso? Não há esperança?’. Muitas vezes eles ponderam sobre tais coisas no coração, ponderam sobre como podem construir um lugar para si na casa de Deus, como podem ter uma reputação elevada na igreja, para que escutem quando eles falarem, e os apoiem quando eles agirem, e os sigam para onde quer que forem; para que tenham uma voz na igreja, e prestígio, lucro e status — eles realmente se concentram nessas coisas no coração. Isso é o que essas pessoas buscam. Por que estão sempre pensando nessas coisas? Depois de lerem as palavras de Deus, depois de ouvirem sermões, eles realmente não entendem nada disso, eles realmente não são capazes de discernir tudo isso? As palavras de Deus e a verdade realmente não são capazes de mudar suas noções, ideias e opiniões? Esse não é o caso de forma alguma. O problema começa com eles, é totalmente porque não amam a verdade, porque, no coração, são avessos à verdade e, como resultado, não são nem um pouco receptivos para a verdade — algo que é determinado por sua natureza essência(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 3”). Deus revela que, não importa onde os anticristos vivam ou o trabalho que façam, eles nunca largarão sua busca por status. Eles acreditam que, se conseguirem ganhar status e poder, poderão conquistar o elogio e a admiração das pessoas, e possuir prestígio, o direito de falar e o direito de decidir. Eles acreditam que esse tipo de vida tem valor e significado, e, se não tivessem status, isso seria como ter a vida roubada. Eu era exatamente assim. Havia sido muito influenciado por venenos satânicos, como “distinga-se dos demais e honre seus antepassados” e “pode existir apenas um macho alfa”. Por isso, desde muito jovem, eu queria ser bem-sucedido e famoso quando crescesse, para que todos me admirassem e girassem em torno de mim onde quer que eu fosse. Lembro-me de que, quando iniciei a faculdade, dividia as responsabilidades de monitor de classe com outro aluno. Depois de um tempo, senti que, com dois monitores de classe, eu não conseguiria brilhar, então sugeri que escolhessem um monitor de classe dentre nós. Fiquei ansioso para ser escolhido, pois a partir daí eu poderia ser o centro das atenções, o mais importante da classe — mas acabei perdendo. Já que não me tornei monitor da classe, recusei de uma só vez outros cargos do quadro de classe e não os ocupei. Quando vim para a igreja, ainda achava que ganhar status era o objetivo de minha busca, eu acreditava que, como único líder da equipe, poderia ter a palavra final e todos me admirariam. Quando se tratava de recomendar Cheyenne, eu acreditava que, se o fizesse, ela compartilharia de meu status e poder, eu perderia minha influência quando um dia ela fizesse o trabalho melhor do que eu, e nunca mais desfrutaria da sensação de superioridade associada ao fato de todos me colocarem em um pedestal e ouvirem o que eu dizia. Por isso, preferi atrasar o trabalho em vez de recomendá-la. Tornei-me um escravo do status. Pensei naquela época em que eu era ávido pelos benefícios do status e não fazia um trabalho real, cometi uma transgressão e fui dispensado. Foi então que eu percebi que viver de acordo com a filosofia e as leis de Satanás só poderia me fazer trilhar uma senda errada e resistir a Deus contra minha vontade.

Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus: “Qualquer um que busca fama, ganho e status em vez de desempenhar corretamente o seu dever está brincando com fogo e com sua vida. Aqueles que brincam com fogo e com sua vida podem condenar-se a qualquer momento. Hoje, como líder ou obreiro, você está servindo a Deus, o que não é algo comum. Você não está fazendo coisas para alguma pessoa, muito menos está trabalhando para pagar contas e colocar comida na mesa; em vez disso, está desempenhando seu dever na igreja. E visto, sobretudo, que esse dever lhe foi comissionado por Deus, o que seu desempenho implica? Que você deve prestar contas a Deus pelo seu dever, não importa se você o cumpra bem ou não; no fim, você deve prestar contas a Deus, deve haver um desfecho. O que você aceitou é a comissão de Deus, uma responsabilidade sagrada, portanto não importa quão importante ou insignificante seja essa responsabilidade, ela é assunto sério. Quão sério é? Numa escala menor, isso envolve se você pode ganhar a verdade nesta vida e envolve como Deus vê você. Numa escala maior, isso está diretamente relacionado a suas perspectivas e a seu destino, a seu desfecho; se cometer o mal e se opuser a Deus, você será condenado e punido. Tudo que você faz ao desempenhar o seu dever é registrado por Deus, e Deus tem princípios e padrões próprios para pontuá-lo e avaliá-lo; Deus determina seu desfecho com base em tudo que você manifesta ao desempenhar seu dever. Isso é uma questão séria? De fato, é! Então, se uma tarefa for atribuída a você, é assunto seu lidar com ela? (Não.) Esse trabalho não é algo que você possa concluir sozinho, mas exige que você assuma a responsabilidade por ele. A responsabilidade é sua; você deve completar essa comissão. Isso diz respeito a quê? Diz respeito à cooperação, a como cooperar no serviço, a como cooperar para desempenhar seu dever, a como cooperar para completar sua comissão, a como cooperar de modo a seguir a vontade de Deus. Isso diz respeito a essas coisas(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). Quando terminei de ler as palavras de Deus, senti um pouco de medo, especialmente quando li estas palavras de Deus: “Qualquer um que busca fama, ganho e status em vez de desempenhar corretamente o seu dever está brincando com fogo e com sua vida. Aqueles que brincam com fogo e com sua vida podem condenar-se a qualquer momento.” Entendi que buscar fama, ganho e status é equivalente a brincar com fogo e com a própria vida, não considerando a própria vida como importante. O dever de uma pessoa é uma comissão de Deus, um assunto muito sério. Mas eu considerava meu dever uma ferramenta para ganhar poder e status; mesmo sabendo que não conseguiria realizar esse trabalho sozinho, eu não recomendei Cheyenne para ser minha parceira, sem ao menos considerar se o trabalho da igreja seria afetado. Isso era um ato de resistência e pecado contra Deus; eu não estava brincando com fogo? Como líder da equipe, não apenas deixei de cumprir meu dever, o trabalho atrasou sob meus cuidados. Não tinha como explicar isso a Deus! Eu só buscava fama, ganho, status e obter a admiração das pessoas, e a senda que eu trilhava era a senda dos anticristos. Se eu não tivesse me arrependido, não teria tido um bom desfecho e destinação. Quando reconheci isso, foi que entendi que o ponto de vista no qual eu acreditava antes: “mesmo que eu não esteja recomendando outros, se eu não interromper nem perturbar à vista de todos, Deus não me condenará”, não estava alinhado com a verdade. Embora exteriormente eu parecesse ocupado em desempenhar meu dever, sofrendo e pagando o preço, sem fazer nada claramente maligno, ainda assim, para proteger meu poder e status, eu preferiria atrasar o trabalho a recomendar Cheyenne. Tudo o que eu pensava era em como proteger minha fama, ganho e status — tudo o que eu pensava era mau e condenado por Deus. Deus escrutina o coração e a mente das pessoas. Se eu não deixasse a senda maligna e continuasse buscando reputação e status, no final, eu só poderia ser condenado e punido por Deus.

Mais tarde, li outras duas passagens das palavras de Deus e encontrei a senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Para todos que desempenham um dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de praticar entrar na verdade realidade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções, motivos, orgulho e status pessoais. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer. Se uma pessoa que desempenha um dever não consegue fazer nem mesmo isso, como se pode dizer que ela está desempenhando seu dever? Isso não é desempenhar o dever. Você deveria primeiro pensar nos interesses da casa de Deus, considerar as intenções de Deus e considerar o trabalho da igreja. Coloque essas coisas acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o consideram. Vocês não acham que isso fica um pouco mais fácil quando vocês o dividem em dois passos e fazem algumas concessões? Se praticar assim por algum tempo, você vai achar que satisfazer a Deus não é algo tão difícil. Além disso, você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, desempenhar seu dever e suas obrigações, e deixar de lado seus desejos egoístas, seus motivos e intenções; você deveria demonstrar consideração pelas intenções de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses da casa de Deus, o trabalho da igreja e o dever que é para você desempenhar. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de se comportar. É viver franca e honestamente, e não ser uma pessoa baixa, vil; é viver justa e honradamente, em vez de ser desprezível, baixo e inútil. Você achará que é assim que uma pessoa deveria agir e a imagem que ela deveria viver. Aos poucos, seu desejo de satisfazer seus interesses diminuirá(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). “Como líder ou obreiro, se você sempre pensa que está acima dos outros e se deleita em seu dever como se fosse um cargo público, sempre se aproveitando dos benefícios de seu status, sempre fazendo planos próprios, sempre considerando e apreciando fama, ganho e status, sempre administrando uma operação própria e sempre buscando ganhar status mais alto, manejar e controlar mais pessoas, e expandir o escopo do seu poder, isso é encrenca. É muito perigoso tratar um dever importante como chance de aproveitar a sua posição como se você fosse um funcionário do governo. Se você sempre age desse jeito, não quer cooperar com os outros, não quer diluir seu poder e compartilhá-lo com ninguém, não quer que nenhuma outra pessoa ofusque você e roube os holofotes, se você só quer desfrutar do poder sozinho, você é um anticristo. Mas se você busca a verdade com frequência, pratica rebelar-se contra sua carne, e suas motivações e ideias, e é capaz de tomar a iniciativa para cooperar com os outros, de abrir seu coração para consultar e buscar com os outros, ouvir com atenção as ideias e sugestões dos outros, e aceitar um conselho que seja correto e esteja alinhado com a verdade, não importa de onde venha, você está praticando de maneira sábia e correta, e você é capaz de evitar a senda errada, que é proteção para você(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). Como crente em Deus, tendo comido e bebido tantas palavras de Deus, não fui capaz de proteger os interesses da igreja no desempenho de meu dever, mas eu falava e agia em todos os lugares por causa de meus próprios desejos egoístas, reputação e status — Eu realmente não tinha consciência nem razão, e não era digno de desempenhar meu dever na igreja. Na casa de Deus, a verdade e a justiça governam; qualquer pessoa que tenha calibre e habilidade e sinta um fardo pelo trabalho da igreja deve ser recomendada, e ela deve ser convidada a assumir o trabalho apropriado na igreja. Ao recomendar outras pessoas, há mais uma pessoa para fazer o trabalho da igreja, e isso é benéfico para o andamento do trabalho e para os irmãos. Se alguém sempre almeja os benefícios do status e deseja monopolizar o poder por conta própria, quer estar acima dos demais e ter a última palavra, e não quer ser parceiro de ninguém, essa pessoa terá seguido a senda de um anticristo. Mas se tiver um parceiro e, no trabalho, ambos puderem discutir, aprender um com o outro e refrear um ao outro, então eles poderão evitar que uma pessoa monopolize o poder, e poderão evitar cair na senda dos anticristos — isso se torna uma espécie de escudo invisível sobre eles. Quando refleti sobre isso, percebi que recomendar talentos não só beneficiaria o trabalho da igreja, mas também me ajudaria. Depois disso, mandei uma mensagem para o líder recomendando Cheyenne, e o líder concordou que Cheyenne e eu nos tornássemos parceiros. Então, meu coração ficou aliviado e muito leve. Daquele momento em diante eu discutia o trabalho com Cheyenne e depois dividíamos as responsabilidades, e, aos poucos, os resultados do cultivo de pessoas também melhoraram. Por meio dessa experiência, comecei aos poucos a entender o que é dito nas palavras de Deus: “Se você recomendar uma pessoa boa e permitir que passe por treinamento e desempenhe um dever, acrescentando, assim, uma pessoa de talento à casa de Deus, isso não tornará seu trabalho mais fácil? Você não estará mostrando lealdade em seu dever? Essa é uma boa ação diante de Deus; é o mínimo de consciência e razão que aqueles que servem como líderes deveriam possuir(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Ao ler as palavras de Deus, entendi que recomendar os outros não prejudicará meus interesses, e que isso é praticar a verdade e preparar boas ações. Isso é benéfico para mim e para o trabalho da igreja. Praticar assim me deixa tranquilo. Graças a Deus!

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