Vendo que eu estava farta da verdade

13 de Junho de 2022

Por Allison, Estados Unidos

Um dia, vi que uma recém-convertida que acabara de se juntar à igreja já tinha perdido dois encontros, então perguntei à líder de grupo a razão disso, mas a líder de grupo não respondeu. Mais tarde, vi que a recém-convertida tinha voltado a frequentar os encontros e, por isso não pedi uma explicação à líder de grupo. Pensei: “Contanto que a recém-convertida participe dos encontros com regularidade, está tudo bem. Estou muito ocupada com meus deveres agora, e checar os detalhes exigiria muito tempo e esforço. Perguntarei sobre isso de novo quando tiver tempo”. Consequentemente, eu me esqueci da questão. Mais tarde, em outro encontro, percebi que essa recém-convertida foi embora no meio da reunião. Perguntei à líder de grupo a razão disso, porém ela não me respondeu e eu nunca cheguei ao fundo da questão. Também não procurei a recém-convertida para perguntar se ela estava com algum estado ou dificuldades. Depois de um tempo, percebi novamente que essa recém-convertida não tinha participado de vários encontros consecutivos. Foi quando comecei a me preocupar. Rapidamente, entrei em contato com a recém-convertida, porém ela não estava respondendo. Eu temia que a recém-convertida deixasse a igreja, então contatei logo a líder de grupo para ver se ela conseguia entrar em contato com a recém-convertida, mas a líder de grupo me disse: “Essa recém-convertida nunca aprovou meu pedido de amizade, então não tenho como contatá-la”. Senti um pouco de remorso nesse momento. Se eu tivesse investigado isso mais cedo, eu poderia ter pensado em um jeito de remediar isso, mas agora era tarde demais. Era tudo minha culpa por não fazer acompanhamento. Li o histórico de chats com a recém-convertida, esperando descobrir mais sobre a situação dela. Percebi que, depois de dizer-lhe algumas palavras de saudação, eu nunca mais conversei com ela sobre outra coisa. Eu não sabia nada sobre ela. Percebi que a esperança de trazer de volta essa recém-convertida era remota. A razão disso tudo ter acontecido foi que eu tinha sido superficial. Mas, na época, não refleti seriamente sobre mim mesma. Só pensei sobre isso brevemente, admitindo que fui um pouco desleixada, e segui adiante.

Não demorou muito para que a supervisora me perguntasse sobre essa recém-convertida e sobre a razão de ela ter deixado a igreja. Isso me deixou muito nervosa. Pensei: “Ai ai, estou prestes a ser exposta. Quando a supervisora descobrir o que realmente aconteceu, ela certamente dirá que eu fui superficial no meu dever e que eu não era confiável. O que eu faria se fosse dispensada?”. Dito e feito. A supervisora apontou meu problema após se inteirar da situação, dizendo que eu só agia sem me envolver e não me importava nem tentava me informar sobre o estado da recém-convertida. Quando ouvi isso, eu logo tentei me justificar: “A recém-convertida não respondeu à minha saudação, então não pude continuar a conversa”. A supervisora lidou comigo, dizendo: “Não é que você não pôde continuar a conversa, é que você não se importou nem um pouco com a recém-convertida”. Eu temia que, se admitisse ter sido superficial, eu tivesse que assumir a responsabilidade, então expliquei rapidamente: “A líder de grupo era a principal responsável pela recém-convertida. Eu achei que ela estava em contato com ela, então não perguntei pela situação da recém-convertida a tempo. Perguntei à líder de grupo, mas não respondeu a tempo”. Mostrei à supervisora as mensagens que enviei à líder de grupo para provar que eu tinha me importado sim com a recém-convertida. Mostrei também à supervisora as mensagens que enviei à recém-convertida mais tarde, para provar que, depois que eu havia descoberto que ela não estava vindo aos encontros com regularidade, eu tentei entrar em contato com ela oportunamente, só que ela nunca me respondeu. Até encontrei uma razão para dizer que não pude contatar a recém-convertida por telefone porque o pregador evangelístico não tinha fornecido o número da recém-convertida. Citei muitas razões objetivas, jogando, sem cessar, a culpa nos outros, esperando que a supervisora achasse que havia uma razão para o problema, que a culpa não era minha ou que, no mínimo, outros também eram culpados, e que não era só eu. Vendo que eu não admitia meus problemas e fugia da responsabilidade, a supervisora lidou comigo, dizendo: “Essa recém-convertida foi a vários encontros, o que mostra que ela anseia pela verdade, mas você não lhe perguntou sobre seu estado e suas dificuldades a tempo, e agora você se esquiva da responsabilidade dizendo que não podia contatá-la porque não tinha o número dela. Isso é muito insensato!”. Percebi que a supervisora via meus problemas claramente e que eu não podia fugir da responsabilidade. Fiquei preocupada e pensei: “O que a supervisora pensará de mim? Ela dirá que não faço trabalho prático? Serei dispensada?”. Fiquei muito ansiosa e não consegui me acalmar. Depois disso, revi em minha mente tudo que tinha levado a isso e percebi que eu não estava sendo honesta nessa questão, nem aceitava ser podada e tratada. Obviamente, eu não tinha cumprido meu dever adequadamente, fui superficial, e ainda assim estava trapaceando e inventando desculpas para me justificar. Até tentei culpar o pregador evangelístico por não fornecer o número de telefone. Eu me recusava a admitir o fato de que eu tinha sido superficial em meu dever e não refleti sobre mim mesma. Pensar em meu comportamento me deixou muito incomodada. Embora comesse e bebesse da palavra de Deus todos os dias, quando uma situação real me aconteceu e eu fui podada e tratada, continuei vivendo segundo meus caracteres corruptos e não aceitei a verdade. Senti que a minha corrupção era profunda demais, e decidi que, para mim, seria difícil mudar, por isso fiquei um pouco negativa.

Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus: “Buscar a verdade é voluntário. Se você ama a verdade, então o Espírito Santo operará em você. Quando você ama a verdade; quando você ora a Deus e é dependente Dele, reflete sobre si mesmo e tenta se conhecer, não importa que perseguição ou tribulação o acometa; quando buscar a verdade ativamente para resolver problemas que descobre em si mesmo, você será capaz de cumprir seu dever adequadamente. Desse jeito, você será capaz de permanecer firme no seu testemunho. Quando as pessoas amam a verdade, todas essas manifestações vêm naturalmente para elas. Elas ocorrem voluntária e alegremente, sem coerção, sem quaisquer condições extras afixadas. Se puderem seguir Deus dessa forma, no fim, as pessoas ganharão a verdade e a vida, elas entrarão na verdade realidade e viverão a imagem do homem. […] Seja qual for seu motivo para crer em Deus, no fim, Deus determinará o seu desfecho com base em se você ganhou a verdade. Se você não ganhou a verdade, nenhuma das justificativas ou desculpas que criar funcionará. Tente argumentar como quiser, amarre-se em nós como lhe agradar — Deus Se importará? Deus conversará com você? Ele debaterá e deliberará com você? Ele o consultará? Qual é a resposta? Não. Ele jamais o fará. Não importa o quão forte seja, o seu argumento não se sustentará. Você não deve interpretar errado as intenções de Deus e achar que se oferecer todo tipo de motivos e desculpas então não precisa buscar a verdade. Deus quer que você seja capaz de buscar a verdade em todos os ambientes e em todos os assuntos que lhe acometerem e que finalmente alcance a entrada na verdade realidade e ganhe a verdade. Sejam quais forem as circunstâncias que Deus arranjou para você, que pessoas e eventos você encontre e em que ambiente se veja, você deveria orar a Deus e buscar a verdade para enfrentá-los. Essas são precisamente as lições que você deveria aprender ao buscar a verdade. Se você sempre procurar desculpas para escapar dessas circunstâncias, para esquivar-se delas, para recusá-las ou resistir a elas, então Deus desistirá de você. Não há sentido em argumentar, ou ser intratável ou difícil — se Deus não Se preocupar com você, você perderá sua chance na salvação(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “O que significa buscar a verdade (1)”). Vi na palavra de Deus que resolver um caráter corrupto e entrar na verdade realidade não é difícil. A chave está em como as pessoas escolhem e se elas buscam e praticam a verdade. Não importa qual seja a situação, seja ser podadas e ser tratadas, sejam fracassos e contratempos, as pessoas devem ser capazes de refletir e conhecer a si mesmas e buscar ativamente a verdade. Quando você entender um pouco, coloque isso em prática e aja de acordo com as verdades princípios. Faça isso, e você verá mudança e crescimento. No entanto, quando você é podado e tratado, se você sempre se esquivar, se recusar e inventar desculpas, você não só não ganhará a verdade como será desprezado e rejeitado por Deus. Olhando para mim mesma, quando fui podada e tratada, eu não aceitei nem obedeci, não admiti honestamente, não refleti sobre o meu problema nem busquei a verdade ativamente para resolver meu caráter corrupto. Em vez disso, me delimitei, fiquei negativa e me opus. Eu não estava sendo insensata? Essa não era uma atitude de aceitar a verdade! Quando reconheci isso, eu não quis viver num estado negativo e me delimitar. Quis buscar a verdade para resolver meus problemas. Comecei a refletir e me perguntei por que eu costumava falar de forma tão agradável, mas quando estava sendo tratada, eu não o aceitei e me tornei negativa e rebelde. Que caráter eu revelei?

Em minha busca, li duas passagens da palavra de Deus: “Algumas pessoas são capazes de admitir que são diabos, satanases, e a prole do grande dragão vermelho, e falam de forma muito bonita sobre seu autoconhecimento. Mas, quando revelam um caráter corrupto e alguém as expõe, lida com elas e as poda, elas tentam se justificar com todas as forças e não aceitarão a verdade de jeito nenhum. Qual é o problema aqui? Nisso, essas pessoas são totalmente expostas. Elas falam de forma muito bonita quando falam em conhecer a si mesmas, por que, então, quando confrontadas com poda e tratamento, não conseguem aceitar a verdade? Há um problema aqui. Esse tipo de coisa não é muito comum? É fácil de discernir? Na verdade, é. Há muitas pessoas que admitem que são diabos e satanases quando falam do seu autoconhecimento, mas não se arrependem nem mudam depois. Então, o autoconhecimento de que falam é verdadeiro ou falso? Elas têm conhecimento sincero de si mesmas ou é apenas um ardil para enganar os outros? A resposta é evidente. Portanto, para ver se uma pessoa tem autoconhecimento verdadeiro, você não deveria simplesmente ouvi-las falar sobre isso — deveria observar a atitude que elas têm em relação a poda e tratamento e se conseguem aceitar a verdade. Esse é o ponto mais crucial. Quem não aceita ser podado e tratado tem uma essência de não aceitar a verdade, de se recusar a aceitá-la, e o seu caráter está farto da verdade. Isso está fora de qualquer dúvida. Algumas pessoas não permitem que os outros lidem com elas, não importa quanta corrupção tenham revelado — ninguém pode podá-las nem lidar com elas. Elas podem falar sobre seu autoconhecimento, da maneira que lhes agradar, mas se alguém as expuser, criticá-las ou lidar com elas, não importa o quão objetivo ou em concordância com os fatos estiver, elas não o aceitarão. Não importa que tipo de manifestação de caráter corrupto outra pessoa expuser nelas, elas serão extremamente antagonistas e continuarão a dar justificativas ilusórias para si mesmas, sem o menor sinal de submissão verdadeira. Se não buscarem a verdade, tais pessoas estarão encrencadas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “O que significa buscar a verdade (1)”). “A principal manifestação de estar farto da verdade não é apenas uma aversão quando as pessoas ouvem a verdade. Também inclui relutância em praticar a verdade, recuando quando chega a hora de praticar a verdade, como se a verdade não tivesse nada a ver com elas. Quando comunicam durante as reuniões, algumas pessoas parecem muito animadas, gostam de repetir palavras e doutrinas e fazer declarações grandiosas para iludir e convencer os outros. Elas parecem cheias de energia e animadas enquanto fazem isso e assim prosseguem sem parar. Outras, entretanto, passam o dia, de manhã à noite, ocupadas com questões de fé, lendo as palavras de Deus, orando, ouvindo hinos, fazendo anotações, como se não pudessem se separar de Deus nem por um momento. Da alvorada ao crepúsculo, elas se ocupam com o cumprimento do dever. Essas pessoas amam mesmo a verdade? Elas não têm o caráter de estar fartas da verdade? Quando seu estado verdadeiro pode ser visto? (Quando chega a hora de praticar a verdade, elas fogem e não estão dispostas a aceitar a poda e o tratamento.) Poderia ser porque elas não entendem o que ouvem ou porque não entendem a verdade que não estão dispostas a aceitar? A resposta não é nenhuma dessas. Elas são governadas por sua natureza. Esse é um problema de caráter. No coração, essas pessoas sabem muito bem que as palavras de Deus são a verdade, que são positivas, e que praticar a verdade pode causar mudanças no caráter das pessoas e torná-las capazes de cumprir a vontade de Deus — mas não as aceitam nem as põem em prática. Isso é estar farto da verdade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só o conhecimento dos seis tipos de caracteres corruptos é o verdadeiro autoconhecimento”). A palavra de Deus me mostrou que as pessoas têm um caráter de estar fartas da verdade, e, nesse caso, elas manifestam uma recusa em aceitar a verdade, uma recusa a ser podadas e tratadas e a praticar a verdade. Refleti sobre mim mesma e percebi que, embora eu comesse e bebesse das palavras de Deus e cumprisse meu dever todos os dias, e, nos encontros, eu conseguisse admitir que tinha caracteres corruptos de acordo com as palavras de Deus, eu pertencia a Satanás, era uma filha do grande dragão vermelho e assim por diante. Por fora, eu parecia aceitar a verdade, mas quando fui podada e tratada por ser superficial no meu dever, eu tentei me justificar, fugi da culpa e não admiti minha corrupção. Eu percebi que não era, de modo algum, alguém que aceita ou pratica a verdade, e que eu expunha o caráter satânico de estar farta da verdade em tudo. Eu sabia que, como regadora, a exigência mínima é ser responsável e paciente. Os recém-convertidos ainda não criaram raízes no caminho verdadeiro, e são como bebês recém-nascidos, e são muito frágeis na vida. Se não vierem aos encontros, temos que investigar seu estado e encontrar um jeito de regá-los e apoiá-los rapidamente. Eu entendia esses princípios, mas quando chegou a hora de praticar, sofrer e pagar o preço, eu não quis fazer isso. Eu conhecia a verdade claramente, mas não a praticava. Com exceção das poucas vezes em que saudei essa recém-convertida, eu não ofereci nenhuma rega nem apoio. Quando descobri que ela não estava participando dos encontros regularmente, eu não fiquei ansiosa, não refleti sobre como entrar em contato com ela ou como entender seus problemas e dificuldades. Eu fui negligente e irresponsável, o que a levou a deixar a igreja. Ainda assim, eu não refleti sobre mim mesma. Quando a supervisora apontou meus problemas, tentei de tudo para inventar desculpas para a minha superficialidade, esperando jogar a culpa na líder de grupo e no pregador evangelístico. Em que isso era uma atitude de aceitar e obedecer à verdade? Tudo que expus foi um caráter de estar farto da verdade!

Continuei a buscar a verdade e li outra passagem da palavra de Deus: “Independentemente das circunstâncias que levam alguém a ser tratado ou podado, qual é a atitude mais crucial que se deve ter em relação a isso? Em primeiro lugar, você deve aceitar isso. Independentemente de quem esteja lidando com você, por que razão, independentemente de isso lhe parecer duro, ou de qual é o tom e o palavreado, você deveria aceitá-lo. Depois, deveria reconhecer o que fez de errado, que caráter corrupto expôs, e se agiu de acordo com as verdades princípios. Quando você é podado e tratado, antes de mais nada, essa é a atitude que deveria ter. E será que os anticristos possuem tal atitude? Eles não possuem; do princípio ao fim, a atitude que eles exalam é a de resistência e aversão. Com uma atitude dessas, eles podem se aquietar diante de Deus e modestamente ser podados e tratados? Isso não pode ser. Então, o que é que eles fazem? Em primeiro lugar, argumentarão vigorosamente e oferecerão justificações, defendendo e argumentando contra os erros que cometeram e o caráter corrupto que revelaram, na esperança de ganhar a compreensão e o perdão das pessoas, para que não precisem assumir qualquer responsabilidade nem aceitar palavras que lidem com eles e os podem. Qual é a atitude que revelam quando confrontados com o fato de serem tratados e podados? ‘Eu não pequei. Não fiz nada de errado. Se cometi um erro, houve uma razão para isso; se cometi um erro, não o fiz de propósito, não deveria ter de assumir a responsabilidade por ele. Quem não comete alguns erros?’ Agarram-se a essas declarações e frases, agarram-se firmemente a elas e não as largam, mas não buscam a verdade nem reconhecem o erro que cometeram nem o caráter corrupto que revelaram — e certamente não admitem quais eram sua intenção e seu objetivo ao fazer o mal. […] Não importa como os fatos tragam à luz o seu caráter corrupto, eles não o reconhecem nem o aceitam, mas continuam com a sua rebeldia e resistência. Não importa o que os outros digam, eles não aceitam nem o admitem, mas pensam: ‘Vamos ver quem argumenta mais, vamos ver quem responde mais rápido’. Esse é um tipo de atitude com o qual os anticristos encaram ser tratados e podados(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). A revelação da palavra de Deus me mostrou que, quando pessoas normais são podadas e tratadas, elas conseguem receber isso de Deus, aceitar e obedecer, refletir sobre si mesmas e alcançar um arrependimento genuíno e mudar. Mesmo que não consigam aceitá-lo no momento, depois, por meio de busca e reflexão contínuas, elas conseguem tirar lições de ser podadas e o tratadas. Mas um anticristo está farto da verdade e a odeia. Quando é podado e tratado, ele nunca reflete sobre si mesmo. Ele só revela uma atitude de resistência, rejeição e ódio. Refletindo sobre meu comportamento, eu claramente fui superficial e não dei apoio à recém-convertida a tempo, fazendo com que ela deixasse a igreja. Isso já era uma transgressão. Qualquer um com alguma consciência ou razão se sentiria péssimo e culpado e refletiria sobre seus problemas, e não diria nada mais sobre a questão. Mas eu não só não me senti devedora, tampouco admiti meus problemas. Fui confrontada com um fato tão óbvio, e ainda assim tentei conscientemente me esquivar da responsabilidade, dizendo primeiro que a recém-convertida não me respondia, e depois, que a líder de grupo era irresponsável e, por fim, culpei o pregador evangelístico, esperando livrar-me de qualquer responsabilidade e ganhar a compreensão da supervisora. Confrontada com a revelação de Deus e sendo podada e tratada, eu não refleti nada sobre mim mesma. Em vez disso, resisti, me opus e encontrei várias desculpas para me justificar e defender, pois não queria assumir responsabilidade. Em que aspecto eu tive alguma razão ou humanidade? Vi que o que eu expus foram caracteres de teimosia e de estar farta da verdade. Eu não tinha um coração que teme a Deus. Vi que, depois de crer em Deus por tantos anos, meu caráter não tinha mudado nem um pouco e me senti péssima.

Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus que me deu mais conhecimento do meu problema de não aceitar ser podada e tratada. Deus Todo-Poderoso diz: “A atitude arquetípica dos anticristos para com o tratamento e a poda é recusar-se veementemente a aceitá-los ou admiti-los. Não importa quanto mal eles cometam, quanto dano causem ao trabalho da casa de Deus e à entrada na vida do povo escolhido de Deus, eles não sentem o menor remorso nem que devam alguma coisa. Sob esse ponto de vista, os anticristos têm humanidade? De forma alguma. Eles causam todo tipo de dano ao povo escolhido de Deus, trazem dano ao trabalho da igreja — o povo escolhido de Deus vê isso com clareza, e pode ver a sucessão de atos malignos dos anticristos. E mesmo assim, os anticristos não aceitam nem reconhecem esse fato, teimosamente se recusam a admitir que estão errados ou que são responsáveis. Isso não é um indício de que estão fartos da verdade? Assim é a extensão em que os anticristos estão fartos da verdade. Não importa quanta perversidade cometam, eles se recusam a admiti-lo e permanecem inabaláveis até o fim. Isso prova que os anticristos nunca levam a sério o trabalho da casa de Deus nem aceitam a verdade. Eles não vieram a crer em Deus; são lacaios de Satanás, vêm perturbar e interromper o trabalho da casa de Deus. No coração dos anticristos há somente reputação e status. Eles acreditam que, se reconhecessem o seu erro, eles teriam que aceitar a responsabilidade, e então seu status e sua reputação seriam seriamente comprometidos. Como resultado, eles resistem com uma atitude de ‘negue até morrer’. Não importam que revelações ou análises as pessoas façam, eles fazem o máximo para negá-las. Seja sua negação deliberada ou não, em suma, em um aspecto, esses comportamentos expõem a natureza essência dos anticristos de estar farto da verdade e odiá-la. Em outro aspecto, isso mostra o quanto os anticristos prezam seu status, reputação e interesses. Qual é, entretanto, sua atitude em relação ao trabalho e aos interesses da igreja? É uma atitude de desrespeito e de negação da responsabilidade. Eles carecem de qualquer consciência e razão. O fato de os anticristos se esquivarem das responsabilidades não demonstra esses problemas? Em um aspecto, esquivar-se da responsabilidade prova sua natureza essência de estar farto da verdade e odiá-la; em outro, mostra sua falta de consciência, razão e humanidade. Não importa quanto a entrada dos irmãos e irmãs na vida seja prejudicada por sua perturbação e maldade, eles não sentem nenhuma autorrecriminação e jamais poderiam ser perturbados por isso. Que tipo de criatura é essa? Mesmo que admitissem parte de seu erro, isso contaria como se eles tivessem um pouco de consciência e razão — mas os anticristos não têm nem mesmo esse pouquinho de humanidade. O que, então, vocês diriam que eles são? A essência dos anticristos é o diabo. Não importa quanto dano causem aos interesses da casa de Deus, eles não o enxergam. Isso não lhes incomoda nem remotamente o coração, tampouco se repreendem, muito menos se sentem devedores. Isso não é, absolutamente, o que deveria ser visto em pessoas normais. Isso é o diabo, e o diabo é desprovido de qualquer consciência ou razão(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 3”). A palavra de Deus me mostrou que anticristos não aceitam ser podados e tratados por causa da sua natureza de estarem fartos da verdade e de a odiarem, e também porque estimam principalmente seus próprios interesses. Assim que algo afeta e prejudica sua reputação ou status, eles fazem tudo o que podem para se justificar e encontrar razões para se esquivar da responsabilidade. Mesmo quando suas ações prejudicam os interesses da igreja ou a vida espiritual dos irmãos, eles não sentem repreensão nem remorso. Quando são descobertos fazendo essas coisas, eles se recusam teimosamente a assumi-las, temendo que admitir responsabilidade prejudique sua reputação e status. Vi que os anticristos são especialmente egoístas e desprezíveis, não têm humanidade e são essencialmente demônios. Quando vi a palavra “demônio”, eu me senti péssima, pois meu comportamento e os caracteres que expus eram iguais aos de um anticristo. Eu tinha claramente cometido um erro e prejudicado o trabalho da igreja, mas ainda não o admiti. Quando fui podada e tratada, eu me justifiquei e tentei jogar a responsabilidade para os outros. Não é um processo muito tranquilo para os recém-convertidos aceitar o evangelho — é preciso que certo número de pessoas pague um preço, e forneça rega e sustento para levá-los para diante de Deus. Deus é especialmente responsável por todos. Se Ele perder uma ovelha dentre cem, Ele deixará as 99 outras para encontrar Sua ovelha perdida, e Ele preza profundamente a vida de cada pessoa. Mas quando eu fui responsável por regar os recém-convertidos, eu tratei isso com desleixo. Quando vi que a recém-convertida não participava dos encontros, eu não me preocupei nem me importei. Às vezes, eu agia sem me envolver nas perguntas e, quando acompanhava o trabalho da líder de grupo, eu era superficial e irresponsável. Quando vi que ela não me respondeu várias vezes, eu não achei que era urgente perguntar o porquê, também não investiguei se ela estava com algum problema ou dificuldade. Eu tratei a recém-convertida com uma atitude de indiferença e irresponsabilidade e não levei a vida dela nada a sério. Mas ainda assim, não senti remorso nem culpa e não tentei remediar a questão. Quando a supervisora apontou que eu era superficial e irresponsável, fiz de tudo para discutir e me justificar e procurei razões para fugir da responsabilidade, pois temia assumir responsabilidade se admitisse meus problemas, que a supervisora tivesse uma impressão ruim e que eu fosse dispensada. Do início ao fim, nunca considerei o trabalho da igreja e nunca considerei se a vida da recém-convertida sofreria perda. Eu só considerei se meus interesses seriam prejudicados e se eu conseguiria manter meu status e imagem. Vi que eu era muito egoísta e desprezível e que tudo que eu protegia eram meus interesses pessoais. Eu realmente não tinha nenhuma humanidade, e Deus me detestava. Então, vim para diante de Deus e orei, dizendo: “Deus, eu fui superficial no meu dever, causei consequências graves e não admiti isso. O que eu considerei não foi a entrada do povo escolhido de Deus na vida, mas meu status e reputação. Eu realmente não tenho humanidade! Deus, desejo me arrepender”.

Mais tarde, li mais das palavras de Deus e encontrei uma senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Ganhar a verdade não é difícil, entrar na verdade realidade tampouco o é, mas, se as pessoas estão sempre fartas da verdade, elas são capazes de ganhá-la? Não são. Por isso, você deve vir sempre para diante de Deus, examinar seus estados internos de estar farto da verdade, ver que manifestações de estar farto da verdade você tem, e que formas de fazer as coisas estão sendo fartas da verdade, e em que coisas você tem uma atitude de estar farto da verdade — você deve refletir sobre essas coisas com frequência(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). “Se você quer seguir a Deus e cumprir bem seu dever, você deve primeiro evitar ser impulsivo quando as coisas não acontecem de acordo com sua vontade. Acalme-se primeiro e aquiete-se diante de Deus, e no coração, ore a Ele e busque Dele. Não seja teimoso; submeta-se primeiro. Somente com tal mentalidade você pode trazer resoluções melhores para os problemas. Se você puder perseverar em viver diante de Deus e for capaz de orar a Ele e buscar Dele, não importa o que lhe aconteça, e enfrentar isso com uma mentalidade de submissão, então não importam quantas expressões do seu caráter corrupto existam, nem quais transgressões tenha cometido anteriormente — elas podem ser resolvidas contanto que você busque a verdade. A despeito das provações que lhe possam ocorrer, você será capaz de se manter firme. Contanto que tenha a mentalidade certa, seja capaz de aceitar a verdade e obedecer a Deus de acordo com as Suas exigências, então você será inteiramente capaz de pôr a verdade em prática. Embora possa ser um pouco rebelde e resistente por vezes e, às vezes, exibir raciocínio defensivo e ser incapaz de se submeter, se puder orar a Deus e reverter o seu estado rebelde, então poderá aceitar a verdade. Tendo feito isso, reflita sobre a razão pela qual tal rebeldia e resistência surgiram em você. Encontre a razão, depois busque a verdade para resolvê-la, e esse aspecto do seu caráter corrupto pode ser purificado. Após várias recuperações de tais tropeços e quedas, até que você possa pôr em prática a verdade, seu caráter corrupto será gradualmente expulso. E então a verdade reinará dentro de você e ela se tornará a sua vida, e não haverá mais obstáculos na sua prática da verdade. Você se tornará capaz de se submeter verdadeiramente a Deus e viverá a verdade realidade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). A palavra de Deus me mostrou que, para resolver o caráter de estar farta da verdade, devo sempre refletir sobre mim mesma com frequência e examinar se minhas declarações, práticas, intenções, atitudes e opiniões revelam que eu estou farta da verdade. Quando as coisas acontecem, não importa se estejam alinhadas com o que quero, devo primeiro me acalmar e não resistir. Se não posso aceitar o que os outros dizem e perceber que quero me justificar, devo vir para diante de Deus, orar e buscar mais a verdade, ver o que a palavra de Deus diz e refletir sobre mim mesma usando a palavra de Deus ou buscar comunhão com irmãos que entendem a verdade. Assim, posso, aos poucos, aceitar a verdade entrar nas suas realidades e só então, pouco a pouco, livrar-me do meu caráter corrupto. Quando entendi a senda de prática, resolvi mudar.

Sabendo que não investigar a situação dessa recém-convertida a tempo já era uma transgressão, eu me apressei para reverter a situação. Verifiquei se eu tinha falhado em regar apropriadamente algum recém-convertido pelo qual eu era responsável. Quando estava conversando com uma recém-convertida, descobri que ela não entendia bem a verdade sobre o retorno do Senhor e os três estágios da obra de Deus. Perguntei à minha líder se o pregador evangelístico deveria comungar com ela, mas a líder mandou que eu o fizesse. Embora eu soubesse que resolver rapidamente os problemas dos recém-convertidos era responsabilidade minha, eu ainda resistia muito. Eu quis argumentar uma resposta e não quis obedecer. Achei que isso tinha acontecido porque o pregador evangelístico não tinha comungado com clareza; por que, então, eu era responsável por essa questão? Com tantos recém-convertidos, eu não tinha tempo suficiente, então o pregador evangelístico é que deveria comungar com ela. Percebi que meu estado estava errado. De fato, o que minha líder disse era apropriado. A sugestão era correta, por que eu não conseguia aceitá-la? Por que eu ainda queria argumentar tanto? Por que não conseguia obedecer? Então orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse a me submeter, a não considerar meus interesses carnais e a ser responsável pela vida da recém-convertida. Ocorreu-me que a capacidade de compreensão de cada um é diferente. Alguns ouvem a comunhão de um pregador evangelístico e entendem na hora, mas, mais tarde, ela não é tão clara em certos aspectos. Isso exige que os regadores comunguem e preencham as lacunas. Isso é cooperação harmoniosa. Como regadora, devo resolver problemas quando os encontro. Não deveria ser seletiva, fazer o que é fácil, ou deixar os problemas difíceis para os outros e não deveria só me esforçar para evitar problemas e ficar à vontade. Não deveria insistir em condições nem inventar desculpas em meu dever. Se um recém-convertido me é designado, é responsabilidade minha regá-lo adequadamente, garantir que ele entenda a verdade e estabelecer um fundamento sobre o caminho verdadeiro. Esse é o meu dever. Isso é realmente praticar a verdade e mudança real. Pensando assim, meu coração se iluminou. Apressei-me para procurar essa recém-convertida e comunguei com ela o problema dela. Quando pratiquei dessa forma, eu não só não resisti, mas fiquei bastante feliz. Entendi que praticar a verdade não é uma ação externa. Antes, significa aceitar as palavras de Deus de coração, praticar as verdades princípios e usar a palavra de Deus como critério para como vemos as pessoas e questões, como agimos e nos comportamos. Dessa forma, nossas opiniões e intenções equivocadas e nossos caracteres corruptos serão inconscientemente substituídos pela verdade da palavra de Deus.

Depois dessa experiência, ganhei algum entendimento do meu caráter satânico de ser teimosa e de estar farta da verdade. Vi, também, a importância de buscar a verdade e agir de acordo com os princípios em todas as coisas. Isso foi inteiramente o fruto de ler as palavras de Deus. Graças a Deus!

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