Nunca mais vou resmungar da minha sina

19 de Junho de 2024

Por Yi Xin, China

Nasci numa família de agricultores comuns, e meus pais dependiam do cultivo para sobreviver. Havia uma família abastada em nosso vilarejo, e eles tinham uma casa grande e bonita. As crianças geralmente tinham roupas novas para vestir e boa comida para comer. Eu tinha muita inveja deles. Eu achava que tinha que estudar bem, entrar numa boa universidade no futuro e encontrar um bom emprego. Dessa forma, eu me destacaria da multidão, e os outros pensariam bem de mim e me invejariam. Entretanto, durante o primeiro ano do ensino médio, fui diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico. É uma doença reumática autoimune incurável. É preciso tomar medicação por toda a vida. Na época, fiquei muito deprimida, e não sabia por que tinha contraído essa doença. Eu dedicava toda a minha energia aos estudos. Minhas notas geralmente estavam entre as melhores da classe, e eu achava que, se conseguisse entrar numa universidade ideal, poderia reescrever minha sina. Mas, inesperadamente, vinte e poucos dias antes do vestibular, tive uma febre alta que não cedia e tive que ficar no hospital para tratamento, o que afetou meu desempenho no exame. No final, não consegui entrar numa universidade ideal e entrei apenas numa faculdade técnica comum. Mas eu não estava disposta a ceder à minha sina, e, depois de entrar nessa faculdade, inscrevi-me num curso preparatório para a prova para entrar numa universidade. Entretanto, depois de apenas meio ano de aulas, minha doença piorou. Eu tinha febre baixa com frequência, as articulações das minhas mãos e pernas ficavam inchadas e doíam, e até mesmo subir escadas era difícil. Houve momentos em que eu não conseguia nem carregar minha garrafa térmica. No final, não tive opção a não ser abandonar a escola e voltar para casa. Meus amigos da minha idade eram saudáveis e estavam trabalhando para alcançar seus sonhos. Não pude deixar de olhar para o céu e suspirar, pensando: “Por que a sina é tão injusta para comigo? Por que me deram um problemão desses?”. Eu sempre culpava tudo e todos e, às vezes, até pensava na morte. Mas, ao ver meus pais ocupados comigo, não tive coragem de levar a cabo essas ideias. Tudo o que eu podia fazer era contar os dias passarem, sem poder fazer nada.

Mais tarde, aceitei a obra de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias. Minha saúde havia se recuperado muito bem, e eu podia levar uma vida normal. O líder arranjou para que eu produzisse vídeos. Na época, fiquei bem ansiosa e estudei ativamente a produção de vídeos. Mais tarde, fui promovida à função de supervisora e fiquei extremamente feliz. Fiquei ainda mais ativa ao cumprir meu dever. Às vezes, eu tinha uma febre baixa, mas persistia em cumprir meu dever. Mais tarde, considerando minha situação de saúde, o líder arranjou para que eu voltasse para casa e fizesse todos os deveres que eu pudesse lá. Eu me senti um pouco perdida. Parecia que eu nunca teria a chance de ser preparada, e pensei: “Não é tudo por causa dessa doença terrível? Eu realmente recebi uma sina ruim”. Depois disso, desempenhei deveres baseados em texto na igreja. Eu sempre pensava: “Só estou fazendo deveres de texto; não há como me destacar ou ser o centro das atenções”. Fiquei muito deprimida. Vendo como os líderes sempre iam a vários locais de reunião para comunicar as palavras de Deus e resolver problemas, parecendo muito impressionantes e bem-sucedidos, pensei comigo: “Se eu pudesse entender um pouco mais da verdade e resolver problemas com os estados dos irmãos, talvez todos me escolhessem como líder também”. Assim, toda vez que ia me reunir, eu prestava atenção nos estados dos irmãos. Quando voltava para casa, eu encontrava algumas das palavras de Deus e depois comunicava essas palavras aos irmãos na reunião seguinte. Ao ver todos ouvindo atentamente minha comunhão, nem é preciso dizer que eu ficava muito feliz. Justamente quando tudo estava indo na direção certa, caí da bicicleta a caminho de uma reunião. Machuquei tanto a perna que não conseguia andar e tive que ficar em casa para me recuperar. Fiquei muito confusa, pensando: “Tenho sido bastante ativa em meu dever ultimamente; como algo assim poderia acontecer comigo de repente? Por que sou tão azarada?”. O que me deixou ainda mais chateada foi que a igreja iria realizar eleições em breve; eu achava que poderia ser escolhida, mas a líder me disse: “Os líderes estão encarregados de todo o trabalho da igreja. Considerando que sua saúde está debilitada, temo que você se desgastaria muito. É melhor que você se limite a deveres de texto”. Ao ouvir a líder, senti como se uma banheira de água fria tivesse sido derramada sobre mim, e senti um calafrio no coração. Parecia que ser líder não estava nos planos para mim. Depois disso, quando ia às reuniões, eu não tinha o vigor de antes. Eu não queria me esforçar para refletir sobre os problemas dos irmãos. A líder recém-escolhida na época, Chen Fang, tinha a mesma idade que eu, e eu realmente a invejava. Ela gozava boa saúde e pôde ser escolhida como líder, enquanto eu só conseguia fazer alguns deveres de texto. Eu reclamava na minha mente, pensando: “Quero me despender diligentemente por Deus; por que tenho um corpo tão fraco? Eu tenho o coração, mas não tenho a força. Realmente recebi uma sina ruim”. Sentindo-me perdida, pensei: “Embora eu não possa ser líder, se eu fizer algumas conquistas em meus deveres de texto, será que os irmãos não vão pensar bem de mim?”. Com isso em mente, eu inspecionava avidamente os manuscritos. Mas, no final do ano, minha perna estava doendo tanto que eu não conseguia andar. Isso resultou ser necrose avascular. Logo depois, houve prisões na igreja, e eu não podia sair para entrar em contato com os irmãos. Fiquei extremamente deprimida, pensando: “Como pude receber uma sina tão ruim? No passado, eu queria confiar nos estudos para mudar minha sina, mas isso não saiu conforme o planejado. Pensei que, depois de acreditar em Deus, eu poderia ter uma boa sina, mas mesmo assim as coisas não foram bem para mim. No momento, minha doença está grave, e não posso cumprir meu dever devido a circunstâncias perigosas. O dia em que brilharei nunca chegará. Minha sina é sofrer!”. Lágrimas escorreram sobre o meu rosto o dia todo, e eu não sabia como continuar vivendo. Na época, também me ocorreu que eu poderia escrever artigos, mas assim que pensei na minha sina e que todas as minhas buscas seriam inúteis, não tive mais ânimo para escrever, e passava o dia inteiro deprimida.

Um dia, uma irmã que morava perto trouxe algumas das palavras de Deus. Fiquei muito grata a Deus e orei a Ele: “Deus, obrigado por Tua misericórdia. Durante este tempo, tenho vivido deprimida. Tenho pensado que a minha sina é ruim, por isso não busquei a verdade nem aprendi lições. Deus, sou tão rebelde!”. Mais tarde, li duas passagens das palavras de Deus e ganhei certo entendimento do meu estado. Deus Todo-Poderoso diz: “A causa-raiz para o surgimento da emoção negativa da depressão é diferente para cada pessoa. A emoção da depressão de um tipo de pessoa pode surgir de sua crença constante em sua sina terrível. Isso não é uma causa? (É.) Quando era jovem, ela morava no campo ou em uma região pobre, sua família não era próspera e, com exceção de alguns móveis simples, não tinha nada de muito valor. Talvez ela possuísse um ou dois conjuntos de roupas que tinha de usar, embora tivessem alguns furos, e normalmente nunca podia comer uma comida de boa qualidade, mas, antes, precisava esperar o Ano-Novo ou as festas para comer carne. Às vezes, ela passava fome e não tinha o suficiente para vestir e ficar aquecida, e ter uma grande tigela cheia de carne para comer era um sonho impossível, e até encontrar uma fruta para comer era difícil. Vivendo em tal ambiente, ela se sentia diferente das outras pessoas que moravam na cidade grande, cujos pais tinham recursos, que podiam comer o que quisessem e vestir o que quisessem, que conseguiam tudo que queriam na mesma hora, e que eram versadas nas coisas. Ela pensava: ‘Elas têm uma sina tão boa. Por que a minha sina é tão ruim?’. Ela sempre quer se destacar da multidão e mudar seu destino. No entanto, não é tão fácil mudar o destino de alguém. Quando alguém nasce em tal situação, embora possa tentar, quanto consegue mudar sua sina, e quão melhor pode torná-la? Após se tornar adulto, ele é parado por obstáculos em todos os lugares a que vai na sociedade, é intimidado em todos os lugares a que vai e, portanto, sempre se sente muito sem sorte. Ele pensa: ‘Por que sou tão azarado? Por que sempre encontro pessoas malvadas? A vida era difícil quando eu era criança, e era assim mesmo. Agora que cresci, ainda é ruim demais. Sempre quero mostrar o que posso fazer, mas nunca consigo uma chance. Se eu nunca tiver chance, então que seja assim. Quero apenas trabalhar muito e ganhar dinheiro suficiente para viver uma vida boa. Por que não posso nem fazer isso? Como pode ser tão difícil viver bem? Não tenho de viver uma vida superior a todos os outros. Quero pelo menos viver a vida de um morador da cidade e não ser desprezado pelas pessoas, não quero ser um cidadão de segunda ou terceira categoria. Pelo menos quando me chamassem, as pessoas não gritariam: “Ei você, venha cá!”. No mínimo me chamariam pelo nome e se dirigiriam a mim com respeito. Mas não consigo nem desfrutar de ser tratado com respeito. Por que minha sina é tão cruel? Quando isso acabará?’. Quando tal pessoa não acreditava em Deus, ela considerava sua sina cruel. Após ter começado a acreditar em Deus e a ver que esse é o caminho verdadeiro, ela pensa: ‘Todo aquele sofrimento anterior valeu a pena. Foi tudo orquestrado e feito por Deus, e Deus fez bem. Se não tivesse sofrido assim, eu não teria passado a acreditar em Deus. Agora que acredito em Deus, se posso aceitar a verdade, meu destino deveria mudar para melhor. Agora, posso viver uma vida de igualdade na igreja, com meus irmãos e irmãs, as pessoas me chamam de “irmão” ou “irmã” e sou tratada com respeito. Agora, eu desfruto da sensação de ter o respeito dos outros’. Parece que seu destino mudou, parece que ela não sofre mais e não tem mais uma sina ruim. Uma vez que começou a acreditar em Deus, ela decide desempenhar bem seu dever na casa de Deus, torna-se capaz de suportar adversidade e trabalhar com afinco, capaz de suportar mais que qualquer outra pessoa em qualquer questão, e ela se esforça para obter a aprovação e a estima da maioria das pessoas. Ela acha que pode até ser escolhida para ser líder de igreja, alguém do comando, ou líder de equipe, e então ela não estará honrando seus ancestrais e sua família? Não terá mudado seu destino, então? No entanto, a realidade nem sempre corresponde a seus desejos, e ela fica desanimada, pensando: ‘Acredito em Deus há anos e me dou muito bem com meus irmãos, mas, toda vez que chega a hora de escolher um líder, alguém do comando ou um líder de equipe, como nunca é a minha vez? É porque pareço comum demais ou porque não tive um bom desempenho e ninguém me notou? Cada vez que há uma votação, posso ter uma pequena esperança, e ficaria feliz até em ser escolhida como líder de equipe. Estou entusiasmada demais para retribuir a Deus, mas acabo desapontada toda vez que há uma votação e sou excluída de tudo. O que acontece? Será que só sou capaz mesmo de ser uma pessoa medíocre, uma pessoa comum, alguém pouco notável a minha vida toda? Quando olho para trás, para minha infância, juventude e meia-idade, essa senda em que tenho caminhado sempre foi medíocre demais, e eu não fiz nada digno de nota. Não é que eu não tenho ambição, nem que meu calibre é carente demais, e não é que eu não me esforço o suficiente, nem que não consigo suportar adversidade. Tenho resoluções e objetivos, e posso até dizer que tenho ambição. Então, por que nunca consigo me destacar da multidão? Em última análise, tenho apenas uma sina ruim e estou fadada ao sofrimento, e é assim que Deus arranjou as coisas para mim’. Quanto mais pensa nisso, pior ela acha que é sua sina. […] Não importa o que lhe aconteça, ela sempre atribui esse fato a ter uma sina ruim; ela se esforça constantemente nessa ideia de ter uma sina ruim, se esforça para ter entendimento e apreciação mais profundos do fato, e, conforme ela o revira na mente, suas emoções ficam cada vez mais deprimidas. Quando comete um erro pequeno no desempenho do dever, ela pensa: ‘Ah, como posso fazer bem meu dever quando tenho uma sina tão ruim?’. Nas reuniões, os irmãos comunicam, e ela pensa nas coisas repetidas vezes, mas não entende, e pensa: ‘Ah, como posso entender as coisas quando tenho uma sina tão ruim?’. Toda vez que vê alguém que fala melhor que ela, que discute um entendimento de forma mais clara e iluminada que ela, ela se sente ainda mais deprimida. Quando vê alguém que consegue suportar adversidades e pagar o preço, que vê resultados no cumprimento do dever, que recebe a aprovação dos irmãos e é promovido, ela se sente infeliz no coração. Quando vê alguém se tornar líder ou obreiro, ela se sente ainda mais deprimida, e até quando vê alguém que canta e dança melhor que ela, e se sente inferior a essa pessoa, ela fica deprimida. Não importam que pessoas, eventos ou coisas encontre, ou com que situações depare, ela sempre reage com essa emoção da depressão. Mesmo quando vê alguém com roupas um pouco melhores que as suas ou cujo penteado é um pouco melhor, ela sempre se sente triste, e o ciúme e a inveja surgem em seu coração, até que, por fim, ela volta àquela emoção deprimida(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). “No fim, por sempre acreditar que tem uma sina ruim, ela cai no desespero, vive sem qualquer propósito real e apenas come e dorme, esperando a morte; com isso, ela fica cada vez mais desinteressada em buscar a verdade, desempenhar bem seu dever, alcançar a salvação e outras exigências semelhantes de Deus, e até repele e rejeita essas coisas cada vez mais. Ela toma a sina ruim como seu motivo e sua base para não buscar a verdade e não ser capaz de alcançar a salvação como algo normal. Ela não disseca os próprios caracteres corruptos nem as próprias emoções negativas nas situações que encontra, para assim vir a conhecer e resolver seus caracteres corruptos, mas, antes, usa sua opinião de ter uma sina ruim no modo como reage a cada pessoa, evento e coisa que encontra e experimenta, resultando numa queda ainda mais profunda em sua emoção de depressão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). O que Deus expôs era exatamente o meu estado. Eu sempre pensei que tinha sina ruim e cruel, e, por causa disso, muitas vezes vivi num estado de depressão. Quando era jovem, eu percebi que havia nascido numa família comum e quis confiar nos estudos para mudar minha sina, mas, infelizmente, no primeiro ano do ensino médio, fui diagnosticada com lúpus eritematoso. Quando minha doença reincidiu logo antes do vestibular, não consegui entrar numa universidade ideal. Mais tarde, tive que abandonar a escola e voltar para casa devido a esse problema grave de saúde. Vendo que eu não tinha como confiar no conhecimento para mudar minha sina, eu sofria muito no coração, e sempre reclamava que a sina era injusta comigo. Depois de acreditar em Deus, eu sempre desempenhava com relutância deveres baseados em texto, nos bastidores, e queria ser escolhida como líder, resolvendo ativamente os estados dos irmãos. No entanto, considerando minha situação de saúde, os irmãos não me escolheram. Eu me senti ainda mais como se tivesse recebido uma sina ruim, e não era mais tão ativa como antes nas reuniões. Com base na minha situação, a igreja providenciou para que eu ficasse na casa da minha família anfitriã e inspecionasse manuscritos. Eu ainda queria fazer algumas conquistas e fazer com que as pessoas me tivessem em alta conta, mas meu estado de saúde piorou inesperadamente, e a necrose avascular me impediu de sair para cumprir meu dever. Fiquei ainda mais deprimida. Achei que nada do que eu fazia dava certo e que minha sina era sofrer. Eu vivia emocionalmente deprimida de desisti de mim mesma, não queria mais buscar a verdade e nem mesmo escrever artigos. Eu acreditava que tinha recebido uma sina ruim e que não valia a pena continuar a buscar. Minha visão das coisas era a mesma das pessoas que não acreditam em Deus: quando enfrentava adversidades, eu concluía que a minha sina era ruim e queria lutar contra ela em tudo que eu fazia. Quando perdia a luta, eu reclamava que tinha recebido uma sina ruim. Eu acreditava em Deus havia anos, mas não tinha verdadeira submissão a Ele. Eu não sabia como buscar a verdade para resolver meus problemas, vivia apenas num estado de depressão e culpando Deus. Como eu poderia me considerar uma crente em Deus?

Mais tarde, li mais duas passagens das palavras de Deus e aprendi que não existe isso de sina boa ou ruim. Deus Todo-Poderoso diz: “O arranjo de Deus sobre qual será a sina de uma pessoa, seja boa ou ruim, não deve ser visto nem medido com os olhos do homem ou com os olhos de um adivinho, nem deve ser medido de acordo com quanta riqueza e glória essa pessoa desfruta em sua vida, ou quanto sofrimento experimenta, ou quão bem-sucedida ela é em sua busca de perspectivas, fama e fortuna. Mas esse é justamente o erro grave cometido por aqueles que dizem ter uma sina ruim, assim como um modo de medir a própria sina usado pela maioria das pessoas. Como a maioria das pessoas mede a própria sina? Como as pessoas mundanas medem se a sina de alguém é boa ou ruim? Primeiramente, elas se baseiam em se a vida desse indivíduo transcorre bem ou não, se ele pode desfrutar de riqueza e glória ou não, se pode viver um estilo de vida superior ao dos outros, quanto sofre e quanto tem para desfrutar durante a vida, quanto tempo ele vive, que carreira tem, se sua vida é cheia de labuta ou se é confortável e tranquila — essas coisas e muito mais elas usam para medir se a sina do indivíduo é boa ou ruim. Vocês também não medem assim? (Sim.) Então, quando a maioria de vocês encontra algo que não é do seu agrado, quando os tempos são difíceis, ou vocês não podem desfrutar de um estilo de vida superior, vocês pensam que também têm uma sina ruim e afundam em depressão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). “Deus há muito predestinou as sinas das pessoas, e elas são imutáveis. A ‘sina boa’ e a ‘sina ruim’ diferem de pessoa para pessoa e dependem do ambiente, de como as pessoas se sentem e do que buscam. É por isso que a sina de alguém não é nem boa nem ruim. Talvez você viva uma vida muito difícil, mas poderia pensar: ‘Não estou considerando viver uma vida sofisticada. Estou feliz por ter o suficiente para comer e roupas suficientes para vestir. Todos sofrem durante a vida. As pessoas mundanas dizem: “Não dá para ver um arco-íris a menos que esteja chovendo”, então há valor no sofrimento. Não é tão ruim, e a minha sina não é ruim. O céu lá em cima me deu algumas dores, algumas provações e tribulações. Isso é porque Ele tem grande consideração por mim. Isso é uma sina boa!’. Algumas pessoas acham que o sofrimento é uma coisa ruim, que significa que elas têm uma sina ruim, e só uma vida sem sofrimento, de conforto e tranquilidade, significa que elas têm uma sina boa. Os não crentes chamam isso de ‘uma questão de opinião’. Como os crentes em Deus consideram essa questão de ‘sina’? Falamos sobre ter uma ‘sina boa’ ou uma ‘sina ruim’? (Não.) Não dizemos coisas como essas. Digamos que você tem uma sina boa porque acredita em Deus, então, se você não seguir a senda certa em sua crença, se for punido, exposto e eliminado, isso significa que você tem uma sina boa ou uma sina ruim? Se não acredita em Deus, não há como você ser exposto ou eliminado. Os não crentes e as pessoas religiosas não falam sobre expor pessoas ou discernir pessoas, e não falam sobre pessoas sendo removidas ou eliminadas. Isso deveria significar que as pessoas têm uma sina boa quando são capazes de acreditar em Deus, mas, se forem punidas no fim, isso significa que têm uma sina ruim? Em um minuto sua sina é boa, no minuto seguinte sua sina é ruim — então qual é? Se alguém tem uma sina boa ou não, não é algo que pode ser julgado, as pessoas não podem julgar essa questão. Tudo é feito por Deus, e tudo que Deus arranja é bom. É só que a trajetória da sina de cada indivíduo, ou seu ambiente, e as pessoas, os eventos e as coisas que ele encontra e a senda de vida que experimenta durante sua vida são todos diferentes; essas coisas diferem de pessoa para pessoa. O ambiente de vida de cada indivíduo e o ambiente em que cresce, ambos arranjados por Deus, são totalmente diferentes. As coisas que cada indivíduo experimenta durante a vida são todas diferentes. Não existe a suposta sina boa ou sina ruim — Deus arranja tudo, e tudo é feito por Deus. Se considerarmos a questão da perspectiva de que tudo é feito por Deus, tudo que Deus faz é bom e correto; só que, da perspectiva das predileções, dos sentimentos e das escolhas das pessoas, algumas escolhem viver uma vida confortável, preferindo ter fama e fortuna, uma boa reputação, ter prosperidade no mundo e se destacar. Elas acreditam que isso significa ter uma sina boa, e que uma vida inteira de mediocridade e fracasso, vivendo sempre na camada inferior da sociedade, é uma sina ruim. É assim que as coisas parecem da perspectiva dos não crentes e das pessoas mundanas que buscam coisas mundanas e buscam viver no mundo, e é assim que surge a ideia de sina boa e sina ruim. A ideia de sina boa e sina ruim só surge do entendimento tacanho dos seres humanos e da sua percepção superficial de sina, e a partir dos julgamentos das pessoas sobre quanto sofrimento físico suportam, quanto prazer, fama e fortuna ganham, etc. Na verdade, se analisarmos da perspectiva do arranjo e da soberania de Deus sobre a sina do homem, não existem tais interpretações de sina boa ou sina ruim. Não é exato? (É.) Se você considerar a sina do homem da perspectiva da soberania de Deus, então tudo que Deus faz é bom e é o que todo indivíduo precisa. Isso se dá porque causa e efeito desempenham um papel nas vidas passada e presente, elas são predestinadas por Deus, Deus tem soberania sobre elas e Deus as planeja e arranja — a humanidade não tem escolha. Se analisarmos desse ponto de vista, as pessoas não deveriam julgar a própria sina como boa ou ruim, certo?(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). Depois de ler as palavras de Deus, finalmente percebi que, da perspectiva de Deus, não existe isso de sina boa ou ruim. Tudo que Deus faz é bom. Deus detém soberania sobre e arranja a sina de cada pessoa. O padrão das pessoas para julgar se sua sina é boa ou ruim é baseado em quanto elas sofrem durante a vida, em quanta glória e riqueza desfrutam e no sucesso que têm em sua busca por fama, ganho e perspectivas futuras. Isso é da perspectiva das preferências carnais do homem e não está nem um pouco de acordo com a intenção de Deus. Era nisso que eu acreditava; eu achava que as pessoas com boa saúde, que podiam alcançar fama e ganho e desfrutar de glória e riqueza eram pessoas com boa sina, enquanto aqueles que tinham doenças, viviam na pobreza e passavam a vida inteira sendo medíocres, sem que ninguém os tivesse em alta conta, eram pessoas com sina ruim. Portanto, como sempre sofri doenças e queria buscar fama, ganhos e chances de sucesso no futuro, mas nunca conseguia, eu achava que tinha uma sina ruim. Minha visão das coisas era a mesma dos não crentes; era a visão dos descrentes. Algumas pessoas têm boa saúde e passam a vida inteira lutando persistentemente por dinheiro, fama, ganho e status. Mesmo que seus desejos sejam realizados, elas não sabem o valor ou o significado de viver. Algumas pessoas passam seus dias se sentindo vazias, enquanto outras buscam todo tipo de estímulo. Algumas se afundam em autoindulgência, e outras escolhem até se suicidar para acabar com a vida. Essas pessoas têm sinas ótimas? Elas são realmente felizes e alegres? Pensei que, embora alguns irmãos viessem de famílias comuns e não tivessem sido promovidos a líderes ou supervisores na casa de Deus, eles ainda cumpriam seus deveres e entendiam algumas verdades. Alguns deles até escreviam artigos dando testemunho de Deus; sua sina não era ruim. Embora fosse atormentada por uma doença, eu orava a Deus com frequência por causa disso, e meu coração não ousava evitá-Lo. Além disso, durante esses anos, passei a entender algumas verdades por meio de meus deveres de texto. Tudo isso foi benéfico para minha entrada na vida. Além disso, minha natureza era muito arrogante e meu desejo por reputação e status era bem forte, então, não ser promovida para esses deveres de alto nível era o modo de Deus me proteger. O mais importante é que, se não tivesse essa doença, eu definitivamente colocaria todo o meu coração na busca de dinheiro, fama e ganho no mundo, eu viveria sob o poder de Satanás, sofreria seus danos e truques e seria totalmente capturada por ele, e não receberia a salvação de Deus dos últimos dias. De fato, eu havia ganhado muito com aquela doença, mas sempre me queixei de ter uma sina ruim. A bênção estava ao meu redor o tempo todo, e eu não fazia ideia! Pensei nas palavras de Deus que diziam: “Algumas pessoas começaram a acreditar em Deus por causa de uma doença. Essa doença é a graça de Deus para você; sem ela, você não acreditaria em Deus, e se não acreditasse em Deus, você não teria chegado tão longe — e, assim, até essa graça é o amor de Deus(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Somente experimentando provações dolorosas é que você pode conhecer a amabilidade de Deus”). Agora, eu havia experimentado essas palavras de Deus em primeira mão. Eu não reclamaria mais que tinha uma sina ruim por causa da minha doença.

Li mais das palavras de Deus: “Vocês entenderam se os pensamentos e as opiniões daquelas pessoas que sempre dizem ter uma sina ruim estão certos ou errados? (Estão errados.) Essas pessoas claramente experimentam a emoção da depressão por ficarem atoladas no extremismo. […] Elas consideram as questões e as pessoas sob esse ponto de vista extremo e incorreto, e assim vivem, veem as pessoas e as coisas, comportam-se e agem repetidamente sob o efeito e a influência dessa emoção negativa. No fim, não importa como vivam, elas parecem tão cansadas que não são capazes de reunir entusiasmo algum por sua crença em Deus e pela busca da verdade. Seja como for que resolvam viver a vida, elas não conseguem cumprir seu dever de forma positiva ou ativa, e, apesar de ter acreditado em Deus por muitos anos, nunca se concentram em cumprir o dever de todo o coração e de toda a alma ou cumpri-lo de modo satisfatório, e menos ainda buscam a verdade, claro, ou praticam de acordo com as verdades princípios. Por quê? Em última análise, porque elas sempre pensam ter uma sina ruim, e isso as leva a ter uma profunda emoção deprimida. Elas ficam totalmente desanimadas, impotentes, como um cadáver ambulante, sem vitalidade alguma, e sem exibir qualquer comportamento positivo ou otimista, menos ainda qualquer determinação ou perseverança para devotar a lealdade que deveriam devotar a seu dever, suas responsabilidades e obrigações. Em vez disso, elas lutam de malgrado, dia a dia, com uma atitude de descuido, passando pelos dias ao acaso, de maneira confusa e até inconsciente. Elas não têm ideia de por quanto tempo farão as coisas de qualquer jeito. No fim, elas não têm outro recurso a não ser advertir a si mesmas, dizendo: ‘Ah, continuarei fazendo tudo de qualquer jeito tanto quando puder! Se um dia eu não puder mais continuar, e a igreja quiser me expulsar e me eliminar, eles deveriam simplesmente me eliminar. É porque tenho uma sina ruim!’. Veja, até o que elas dizem é derrotado demais. Essa emoção da depressão não é só um simples humor, mas, mais importante, tem um impacto devastador nos pensamentos, no coração e na busca das pessoas. Se você não conseguir reverter sua emoção de depressão de maneira oportuna e rápida, ela não só afetará toda a sua vida, como também destruirá sua vida e o levará à morte. Mesmo que acredite em Deus, você não será capaz de ganhar a verdade e alcançar a salvação e, no fim, perecerá. É por isso que aqueles que acreditam que têm sina ruim deveriam acordar agora; sempre investigar se sua sina é boa ou ruim, sempre buscar algum tipo de sina, sempre se preocupar com sua sina — isso não é uma coisa boa. Levando sempre sua sina muito a sério, quando encontra uma leve perturbação ou decepção, ou quando surgem fracassos, contratempos ou constrangimentos, você rapidamente passa a acreditar que estes se devem a sua sina ruim e a sua má sorte. Então, você se lembra repetidamente de que é alguém com uma sina ruim, que não tem uma sina boa como as outras pessoas, e mergulha repetidamente na depressão, cercado, amarrado e capturado pela emoção negativa da depressão, incapaz de escapar dela. Essa é uma coisa muito assustadora e perigosa de acontecer. Embora essa emoção da depressão possa não fazer com que você se torne mais arrogante ou enganoso, nem fazer com que você revele perversidade ou intransigência, ou outros caracteres corruptos; embora possa não chegar a nível de você revelar um caráter corrupto e desafiar a Deus, ou revelar um caráter corrupto e violar as verdades princípios, ou causar interrupções e perturbações, ou praticar atos malignos, ainda assim, em termos de essência, essa emoção da depressão é a manifestação mais grave da insatisfação das pessoas com a realidade. Em essência, essa manifestação de insatisfação com a realidade também é uma insatisfação com a soberania e os arranjos de Deus. E quais são as consequências de estar insatisfeito com a soberania e os arranjos de Deus? Certamente são muito sérias e, no mínimo, farão com que você se rebele contra Deus e O desafie, e o levarão a ser incapaz de aceitar as declarações e a provisão de Deus, incapaz de entender e relutante em ouvir os ensinamentos, as exortações, os lembretes e as advertências de Deus(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). As palavras de Deus me fizeram perceber que as consequências de estar sempre presa a essa emoção negativa de pessimismo e depressão são graves. Isso não apenas torna as pessoas incapazes de considerar corretamente as coisas que lhes acontecem, como as faz desinteressadas em cumprir seu dever e buscar a verdade, e elas acabam perdendo a chance de ser salvas. O que é ainda mais grave é que esse tipo de emoção depressiva é uma insatisfação com a realidade e com a soberania e os arranjos de Deus. Sua essência é reclamar com Deus e se revoltar silenciosamente contra Ele. A natureza disso é muito séria. Minha nota no vestibular foi prejudicada porque recaí na doença, e abandonei a escola e fui para casa devido à doença. Por causa disso, eu estava sofrendo muito, culpando tudo e todos. Depois que passei a crer em Deus, minha doença me impediu de ser promovida e preparada, e eu sempre achava que tinha uma sina ruim, e culpava Deus por ter me dado este corpo. Também me limitei a cumprir meu dever, sem nenhum desejo de cooperar ativamente. Eu estava sempre presa a essa visão equivocada de que eu tinha um destino ruim, e fiquei cada vez mais deprimida, sempre reclamando e entendendo mal a Deus. Se não revertesse o curso, no final eu só perderia minha chance de ser salva por resistir a Deus. Esse tipo de pensamento e visão equivocados é muito venenoso. Ele faz com que as pessoas enfrentem os problemas que as acometem sem uma atitude de submissão, e, no final, elas só podem ser enganadas e prejudicadas por Satanás. Percebendo isso, orei a Deus: “Deus, eu sempre reclamei que tive uma sina ruim e vivi dentro dessa emoção negativa da depressão. Isso foi uma revolta silenciosa contra Ti; eu estava resistindo a Ti. Deus, não quero continuar assim; por favor, me guia”.

Depois disso, li as palavras de Deus e aprendi a considerar corretamente minha sina. Deus Todo-Poderoso diz: “Que atitude as pessoas deveriam ter em relação à sina? Você deveria acatar os arranjos do Criador, buscar ativa e vigorosamente o propósito e o significado do Criador em Seu arranjo de todas essas coisas e alcançar o entendimento da verdade, pôr em andamento suas maiores funções nesta vida que Deus arranjou para você, cumprir os deveres, as responsabilidades e as obrigações de um ser criado e tornar sua vida mais significativa e mais valiosa, até que por fim o Criador esteja satisfeito com você e lembre-Se de você. Claro, o melhor seria alcançar a salvação por meio de sua busca e seu esforço árduo — esse seria o melhor desfecho. De qualquer forma, com relação à sina, a atitude mais apropriada que a humanidade criada deveria ter não é a de julgamento e definição descontrolados, nem a de usar métodos extremos para lidar com isso. Claro, menos ainda as pessoas deveriam tentar resistir à sua sina, escolhê-la ou mudá-la, mas, em vez disso, deveriam usar o coração para apreciá-la, buscá-la, explorá-la e acatá-la, antes de encará-la positivamente. Por fim, no ambiente de vida e na jornada que lhe foi estabelecida na vida por Deus, você deveria buscar o caminho de conduta que Deus lhe ensina, buscar a senda que Deus exige que você siga e experimentar a sina que Deus arranjou para você dessa maneira, e, no fim, você será abençoado. Quando experimenta a sina que o Criador arranjou para você dessa maneira, o que você passa a apreciar não é apenas o sofrimento, a tristeza, as lágrimas, a dor, a frustração e o fracasso, mas, mais importante, você experimentará a alegria, a paz e o conforto, assim como o esclarecimento e a iluminação da verdade que Deus lhe concede. Além do mais, quando ficar perdido ao longo da senda pela vida, quando estiver de frente com a frustração e o fracasso e tiver uma escolha a fazer, você experimentará a orientação do Criador e, no fim, alcançará o entendimento, a experiência e a apreciação de como viver uma vida mais significativa. Então nunca mais você ficará perdido na vida, nunca mais ficará em um estado constante de ansiedade e, claro, nunca mais reclamará de ter uma sina ruim, menos ainda afundará na emoção de depressão por achar que sua sina é ruim. Se você tiver essa atitude e usar esse método para encarar a sina que o Criador lhe arranjou, não só sua humanidade ficará mais normal, você passará a ter uma humanidade normal, e o pensamento, as opiniões e os princípios sobre como ver as coisas da humanidade normal, e você, claro, passará, também, a ter as opiniões e o entendimento sobre o significado da vida que os não crentes nunca terão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). Pelas palavras de Deus, entendi que não importa o tipo de sina que Deus arranja para nós, devemos sempre nos submeter a Suas orquestrações e arranjos. Essa é a razão que os seres criados devem possuir. Seja qual for a nossa sina, o mais importante é que possamos buscar a verdade, cumprir nosso dever como um ser criado, e viver uma vida de valor e significado. Com Jó, quando Deus o abençoou pela primeira vez com uma montanha inteira de gado, riqueza de propriedades e belos filhos, as pessoas pensaram que ele tinha uma boa sina. Mas Jó não via essas coisas como prazeres e se concentrava apenas em trilhar a senda de temer a Deus e evitar o mal. Mais tarde, ele enfrentou provações. Todos os seus bens desapareceram em uma noite, seus filhos morreram, e todo o seu corpo ficou coberto de feridas. Aos olhos das pessoas, ele tivera um grande infortúnio. Mas Jó não olhou para as coisas que lhe aconteceram do ponto de vista do homem, tampouco se revoltou ou resistiu. Em vez disso, ele aceitou de Deus as coisas, buscou a intenção de Deus e exaltou Seu santo nome, no fim, permanecendo firme em seu testemunho. Deus Se revelou a Jó, e Jó O viu. Seu coração ganhou paz e alegria, e, no final, ele morreu cheio de dias. No entanto, em relação à minha sina, eu sempre quis mudá-la e lutar para me livrar dela. Não busquei com diligência, nem o enfrentei com positividade, e, portanto, vivi em dor insuportável. Pensei nas palavras de Deus que diziam: “Qual é a causa dessa dor? É por causa da soberania de Deus ou porque a pessoa nasceu sem sorte? Obviamente, nenhuma das duas é verdade. Na realidade, é por causa das sendas que as pessoas tomam, dos modos com que escolhem viver sua vida(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único III”). Reconheci que estava sofrendo muito porque havia um problema com minha senda de busca. Antes de acreditar em Deus, eu queria confiar no conhecimento para mudar minha sina. Eu buscava me destacar da multidão e viver uma vida de conforto e riqueza. Depois de acreditar em Deus, eu ainda buscava reputação e status no meu dever, querendo que os outros me tivessem em alta conta. Quando minha doença impediu que meus desejos fossem realizados, eu reclamei que tinha sina ruim e vivi emocionalmente deprimida. Meu desejo por reputação e status era forte demais. Eu não conseguia evitar me perguntar: “Será que o destino de alguém é realmente bom e a vida realmente tem valor só porque a pessoa ganhou reputação e status?”. Lembrei de como a igreja tinha revelado e eliminado muitas pessoas. Embora algumas pessoas tenham sido promovidas para exercer deveres de liderança, algumas delas não buscavam a verdade, e teimavam em buscar reputação e status, exaltando e dando testemunho de si mesmas ao redor dos irmãos. Elas não aceitaram ser podadas, e, no final, foram reveladas e eliminadas. Eu vi que se as pessoas não buscassem a verdade e não cumprissem seu dever com os pés no chão, então, mesmo que fossem promovidas e preparadas, fazendo com que muitas pessoas as tivessem em alta conta, elas não ganhariam a aprovação de Deus e, por fim, seriam reveladas e eliminadas. Lembrei que, no início, eu tinha começado a acreditar em Deus por causa da minha doença. Desfrutei a provisão das palavras de Deus e passei a entender algumas verdades. Sempre que eu adoecia e vivia na minha negatividade, Deus usava Suas palavras para me iluminar e guiar e permitir que eu continuasse a viver. Deus realmente havia me dado muito. No entanto, eu não pensava em retribuir Seu amor e cumprir meu dever com os pés no chão. Tudo o que eu desejava era reputação e status, e eu não era sincera com Deus. Eu era realmente rebelde demais! Não pude deixar de derramar lágrimas de remorso e orei a Deus: “Deus, eu fui tão rebelde. Sempre busquei reputação e status e não trilhei a senda correta; tenho sido verdadeiramente indigna de Tua escolha. Deus, tudo que eu quero é acreditar corretamente em Ti e me submeter a Ti, cumprindo meu dever com os pés no chão”. Ao entender isso, não me senti mais deprimida.

Durante esse tempo, não consegui entrar em contato com meus irmãos, por isso persisti em ler as palavras de Deus todos os dias, orar a Ele e me aproximar Dele e praticar a escrita de sermões. Às vezes, minha saúde piorava um pouco, e minhas articulações doíam tanto que eu não conseguia me mexer ou ficar de pé. Inconscientemente, eu ficava um pouco angustiada, especialmente quando via vídeos de irmãos cantando, dançando e louvando a Deus. Eu tinha muita inveja, e pensava: “Esses irmãos são saudáveis e podem cantar, dançar e louvar a Deus. Como isso deve ser bom! Eu não consigo nem ficar de pé”. Percebi que meu estado estava incorreto, e orei silenciosamente a Deus, pedindo-Lhe que protegesse meu coração. Pensei nas palavras de Deus que diziam: “As funções não são as mesmas. Existe um só corpo. Cada qual cumpre seu dever, cada qual em seu lugar e fazendo o melhor — para cada centelha há um raio de luz — e buscando maturidade na vida. Dessa maneira, Eu ficarei satisfeito(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 21”). Deus arranja um dever diferente para cada pessoa. Aqueles irmãos cantavam, dançavam e louvavam a Deus, e eu cumpria deveres de texto e dava testemunho Dele. Cada dever tem sua função. Desde que cada um cumpra o seu da melhor forma possível, Deus o aprovará. Depois que pensei nisso, meu coração se sentiu muito mais livre. Agora, não acredito mais que recebi uma sina ruim. Só quero me submeter à soberania e aos arranjos de Deus, buscar a verdade corretamente e cumprir bem meu dever. Eu ter conseguido me livrar dessa visão equivocada de que recebi uma sina ruim é tudo por causa da orientação das palavras de Deus.

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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