O que aprendi com ser demitida

20 de Janeiro de 2022

Por Zheng Yi, Estados Unidos

Deus Todo-Poderoso diz: “As pessoas não podem mudar o próprio caráter; elas devem submeter-se ao julgamento e castigo, e ao sofrimento e refinamento das palavras de Deus, ou o tratamento, a disciplina e a poda pelas Suas palavras. Só então elas podem alcançar a obediência e a fidelidade a Deus, e não mais ser superficiais para com Ele. É sob o refinamento das palavras de Deus que o caráter das pessoas muda. Só por meio da exposição, julgamento, disciplina e do tratamento de Suas palavras elas não ousarão mais agir precipitadamente, mas, em vez disso, se tornarão firmes e controladas. O ponto mais importante é que elas são capazes de se submeter às palavras atuais e à obra de Deus e, ainda que ela não esteja em concordância com as noções humanas, elas conseguem deixar essas noções de lado e se submeter voluntariamente(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “As pessoas cujo caráter mudou são as que entraram na realidade das palavras de Deus”). As palavras de Deus são muito práticas. Só quando somos julgados, castigados, tratados e podados pelas palavras de Deus, podemos mudar nossos caracteres satânicos e alcançar obediência e fidelidade a Deus. Eu sempre cumpria meus deveres com um caráter corrupto e era muito egoísta e desprezível, sempre protegia meu status e reputação. Depois de ser demitida, ganhei conhecimento verdadeiro do meu caráter corrupto a partir do julgamento e castigo das palavras de Deus. Senti remorso e desprezei a mim mesma, e quando recebi outro dever, eu o cumpri melhor do que antes.

Em agosto passado, fui eleita como líder de igreja e era responsável pelo trabalho da igreja juntamente com alguns outros irmãos. Eu acompanhava o trabalho de rega e também participava das decisões nos projetos da igreja. Tínhamos dividido as responsabilidades, mas eu sabia que o trabalho da igreja é uma unidade abrangente e que eu devia cooperar com os irmãos para proteger os interesses da casa de Deus e cumprir meus deveres corretamente. No início, eu prestava muita atenção em nossas reuniões semanais, participava ativamente da discussão e fazia sugestões. Então, um dia em outubro, a rega dos recém-convertidos quase foi atrasada porque eu não a tinha acompanhado. Os superiores me podaram e lidaram comigo duramente. Eu pensei que havia um problema em meu trabalho, por isso eu tinha sido tratada. Se surgissem mais problemas, os líderes me enxergariam e diriam que eu não fazia trabalho prático, e eu seria demitida. Como poderia mostrar minha cara de novo? Quem me admiraria? Não, eu devia me esforçar mais no trabalho pelo qual era responsável e não cometer outros erros.

Depois de um tempo, o escopo das minhas responsabilidades aumentou. Eu não era boa em algumas coisas, precisei de muito tempo e esforço para entendê-las, mas havia tantas decisões estratégicas a serem discutidas em cada reunião, e isso estava ocupando muito tempo. Perguntei-me depois de um tempo se isso afetaria meu trabalho. Se o trabalho pelo qual era responsável não fosse eficaz e surgissem mais problemas, eu certamente seria demitida, e então o que os outros pensariam de mim? Outras pessoas não estavam acompanhando outros projetos da igreja? Pensei que poderiam ter suas discussões, mas eu tinha muito trabalho. Além disso, o trabalho deles nada tinha a ver comigo e não me traria nenhum elogio. Mas eu seria responsabilizada por problemas na minha área, por isso devia cuidar das minhas próprias responsabilidades. Depois disso, investi mais tempo e esforço no trabalho pelo qual eu era responsável e tratei o outro trabalho como um fardo. Eu apresentava meu ponto de vista sobre qualquer coisa que envolvesse meu trabalho, mas me ocupava com minhas tarefas quando se tratava de coisas fora desse escopo. Eu não prestava muita atenção nas discussões, então, quando precisavam da minha opinião, eu simplesmente seguia a maioria. Quando assuntos importantes precisavam ser discutidos e decididos, quando via que não afetavam meu dever, eu os ignorava e agia com indiferença.

Depois de um tempo, ouvi de irmãos que alguns assuntos tinham sido negligenciados e que eles tinham sido tratados pelos líderes e que arranjos de pessoal não estavam alinhados com os princípios, causando perdas para o trabalho da casa de Deus. Algumas coisas precisavam ser decididas e aceitas por todos. Já que tinham sido feitas incorretamente, isso acabou prejudicando os interesses da casa de Deus. A compra de artigos para a igreja também não estava sendo feita corretamente, e resultou na perda de ofertas. Coisas assim continuavam acontecendo. Pensei que era bom não haver problemas graves no meu trabalho. Isso não recairia sobre mim se fosse investigado. Esse era o tipo de atitude irresponsável que eu tive em relação ao meu dever por muito tempo e eu não via nada de errado nisso. Um dia, uma irmã que trabalhava comigo me procurou e disse que eu não estava assumindo um fardo em meu dever nem vendo o todo, mas que só dava atenção ao meu próprio trabalho e não estava sendo proativa na tomada de decisões. Ela disse que isso era perigoso e que, se eu não mudasse, eu acabaria sendo eliminada. Ela disse que eu devia refletir sobre minha atitude em relação ao meu dever. Depois de sua comunhão, não refleti sobre mim mesma. Em vez disso, pensei: “Você não vê todo o meu sofrimento? É difícil fazer bem esse trabalho. Se houver problemas com o meu trabalho, isso recairá sobre mim, e então o que os outros pensariam de mim? Pensariam que sou incapaz e que não faço trabalho prático. Além disso, não há ninguém responsável por esses outros trabalhos? Minha participação nesses decisões não mudará nada”. Mas por causa do meu desleixo e irresponsabilidade em relação ao trabalho geral da igreja e da minha falta de autorreflexão, logo a ira de Deus recaiu sobre mim. Em Janeiro, uma líder me procurou e disse: “Os irmãos dizem que você não está assumindo um fardo em seu dever, que, durante discussões e decisões, você raramente expressa seu ponto de vista e não faz sugestões substanciais, que você não sente um pinto de responsabilidade pelo trabalho da igreja. Depois de discutirmos isso, todos decidiram que você deve ser demitida”. Ouvindo a líder, me senti atordoada, à beira de um colapso. Pensei: “Como você pode me demitir assim? Não tenho participado do trabalho geral da igreja, mas tenho me ocupado muito todos os dias com minhas responsabilidades e tenho sofrido tanto. Como você pode dizer que não estou carregando um fardo? Não basta que eu tenha feito meu trabalho sem nenhum problema?”. Por um tempo, não consegui aceitar esse desfecho, ainda assim acreditava que tudo que Deus faz é bom e que só me faltava percepção. Orei a Deus e busquei Sua orientação para refletir e conhecer a mim mesma.

Uma vez, vi uma passagem das palavras de Deus que me comoveu muito. “Consciência e razão deveriam ser os componentes da humanidade de uma pessoa. Ambos são os mais fundamentais e importantes. Que tipo de pessoa é essa que não possui consciência e não tem a razão da humanidade normal? Em termos gerais, é uma pessoa à qual falta humanidade, uma pessoa de humanidade extremamente pobre. Analisemos isso de perto. Quais manifestações de humanidade perdida essa pessoa exibe, de modo que as pessoas digam que ela não tem humanidade? Quais características tais pessoas possuem? Quais manifestações específicas apresentam? Tais pessoas são superficiais em suas ações e se mantêm afastadas de tudo que não lhes diz respeito diretamente. Elas não consideram os interesses da casa de Deus, nem mostram consideração pela vontade de Deus. Não assumem nenhum fardo de dar testemunho de Deus nem de cumprir seus deveres e elas não têm senso de responsabilidade. […] Existem até pessoas que, ao ver um problema no desempenho de seu dever, permanecem em silêncio. Elas veem que os outros estão causando interrupções e perturbações, mas não fazem nada para impedi-los. Não consideram minimamente os interesses da casa de Deus, nem pensam nada sobre os próprios deveres ou responsabilidades. Elas falam, agem, se destacam, aplicam esforço e despendem energia só para a própria vaidade, prestígio, posição, interesses e honra. As ações e intenções de alguém assim são claras para todos: ele aparece sempre que há uma oportunidade de honra ou de desfrutar alguma bênção. Mas quando não há oportunidade de honra ou assim que houver um tempo de sofrimento, ele desaparece de vista, como uma tartaruga que retrai sua cabeça. Esse tipo de pessoa tem consciência e razão? Uma pessoa sem consciência e razão, que se comporta dessa forma, sente repreensão própria? A consciência desse tipo de pessoa serve a nenhum propósito, e ela nunca sentiu repreensão própria. Ela pode, então, sentir a repreensão ou disciplina do Espírito Santo? Não, não pode(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade”). Quanto mais lia, mais inconsolável ficava. Eu era exatamente o que Deus descrevia. Eu tinha sido desatenta e desinteressada em meu dever, não dando nenhuma atenção a qualquer coisa fora das minhas responsabilidades. Eu só cuidava do meu próprio trabalho. Só considerava se meu desejo de status e reputação seria satisfeito. Eu não tinha protegido o trabalho da casa de Deus. Em retrospectiva, quando todos se envolviam em discussões e decisões, eu pensava que qualquer sucesso fora da minha responsabilidade não melhoraria minha imagem, e que se não fosse resolvido bem, a culpa não recairia sobre mim. Por isso não participava quando conseguia evitar. Eu agia sem me envolver, deixando-me levar pelos outros. Isso era descuidado e irresponsável. Eu era muito diligente e dedicada no meu trabalho, temia ser podada e tratada se houvesse algum problema com ele ou ser demitida e totalmente depreciada. A fim de cuidar bem do meu trabalho e preservar meu status e imagem, tratei a tomada de decisões como um incômodo e perda de tempo, que me impedia de manter meu trabalho em dia. Refletindo sobre meu comportamento, vi que a intenção por trás do cumprimento do meu dever tinha sido satisfazer a mim mesma e que eu só tinha sofrido por mim mesma. Eu não tinha assumido nenhum fardo nem senso de responsabilidade para proteger o trabalho geral ou os interesses da casa de Deus. Eu carecia de humanidade e era indigna de uma comissão tão importante. Foi então que aceitei minha demissão. Embora estivesse ciente de que minhas ações não estavam alinhadas com a vontade de Deus, eu ainda não entendia minha natureza e não sabia o que tinha levado à minha falta de fardo no meu dever. Eu estava fixada em status e reputação e ignorava totalmente os interesses da casa de Deus. Levei esse problema para diante de Deus em oração, pedindo que Deus me levasse a conhecer a raiz e essência do meu problema, a ver meu caráter satânico, para que eu pudesse me odiar do fundo do meu coração.

Depois disso, vi um vídeo de leitura das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Outro distintivo da humanidade de um anticristo — além de não ter vergonha — são egoísmo e vileza incomuns. Quão egoísta é ele? E qual é a interpretação literal desse egoísmo? Qualquer coisa que diga respeito aos seus interesses recebe toda a sua atenção: ele sofrerá por eles, pagará um preço, eles o absorverão, ele se dedicará a eles. Ele se fingirá de cego em relação a qualquer coisa que não esteja relacionada a eles e a ignorará; os outros podem fazer o que quiserem — ele não se importa se alguém divide ou interrompe. Para dizê-lo diplomaticamente, ele cuida da própria vida. Mas é mais correto dizer que esse tipo de pessoa é vil, sórdido, desgraçado; nós o definimos como ‘egoísta e vil’. Como o egoísmo e a vileza da humanidade dos anticristos se manifesta? Quando algo diz respeito ao seu status ou reputação, eles quebram a cabeça sobre o que fazer ou dizer, eles não se recusam a correr por aí, sofrem grandes adversidades com alegria. Mas no que diz respeito ao trabalho da casa de Deus e aos princípios — mesmo quando pessoas malignas interrompem e interferem, e cometem todo tipo de males, e afetam seriamente o trabalho da igreja — eles permanecem passivos e despreocupados, como se isso nada tivesse a ver com eles. E se alguém descobre e expõe isso, eles dizem que não viram nada e fingem ignorância. Quando as pessoas os denunciam e os expõem pelo que realmente são, eles ficam furiosos: reuniões são convocadas às pressas para discutir como responder, investigações são realizadas sobre o que se passou pelas costas deles, quem era o chefe do bando, quem estava envolvido. Eles não comem nem dormem até descobrir tudo, até que o assunto esteja completamente resolvido. Às vezes, até acontece que eles só ficam satisfeitos depois de derrubar também todos os associados dos seus acusadores. Isso é manifestação de egoísmo e vileza, ou não é? Eles estão fazendo trabalho da igreja? Eles estão agindo para o bem de seu poder e status, pura e simplesmente. Estão administrando uma operação própria. Não importa o trabalho que faça, o tipo de pessoa que é um anticristo nunca pensa nos interesses da casa de Deus. Só considera se os seus interesses serão afetados, só pensa nas tarefas que estão diretamente na frente do seu nariz. O trabalho da casa de Deus e da igreja é apenas algo que ele faz em seu tempo livre, e ele precisa ser incitado a fazer tudo. A proteção de seus interesses é sua vocação verdadeira, as coisas que ele gosta de fazer são o que realmente importa. Aos seus olhos, tudo que é arranjado pela casa de Deus ou que está relacionado à entrada na vida dos escolhidos de Deus não tem importância. Não importa quais dificuldades as outras pessoas tenham no trabalho delas, quais problemas elas identifiquem, quão sinceras sejam suas palavras, os anticristos não dão atenção, não se envolvem, é como se nada tivesse a ver com eles. Eles são totalmente indiferentes em relação aos assuntos da igreja, não importa quão importantes esses assuntos sejam. Mesmo quando o problema está bem na frente deles, eles tratam dele apenas com relutância e superficialidade. Somente quando são tratados diretamente pelo Alto e ordenados a resolver um problema é que eles fazem um pouco de trabalho real, com má vontade, e entregam algo que o Alto possa ver; logo depois, eles continuarão com os próprios assuntos. Em relação ao trabalho da igreja, em relação às coisas importantes do contexto mais amplo, eles são desinteressados e indiferentes. Até ignoram os problemas que descobrem, são evasivos quando questionados, só tratam dos problemas com grande relutância. Essa é a manifestação do egoísmo e da vileza, não é?(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Quatro: Resumindo a qualidade da humanidade de anticristos e a essência de seu caráter (parte 1)”). Ser confrontada com o julgamento e a revelação das palavras foi pungente e atordoador. Os anticristos só trabalham por seu status e reputação e são diligentes em tudo que envolva seus interesses. Podem sofrer e despender toda sua energia mental e física por isso. Ignoram tudo que não os beneficia. Isso é uma natureza muito egoísta e desprezível. Vi que minha conduta tinha sido igual à de um anticristo e que eu só tinha trabalhado por status e reputação de maneira egoísta e astuta. “Deixe as coisas seguirem se não afetarem alguém pessoalmente” e “quanto menos problemas, melhor” eram as filosofias satânicas pelas quais eu vivia. Eu só dava atenção ao trabalho pelo qual eu era responsável, que poderia impactar meu status e reputação, ignorando e desprezando o trabalho que não fazia parte da minha responsabilidade. Isso resultou em perdas severas para o trabalho da casa de Deus e as ofertas de Deus. Vi que tinha sido egoísta, interessada em mim mesma, desprezível, degenerada e não era digna de confiança. Naquele tempo, uma série de problemas apareceram no trabalho da igreja e os líderes repreenderam os outros irmãos por não fazerem seu trabalho corretamente. Eu não fui criticada diretamente, mas também era uma líder da igreja e tinha uma responsabilidade da qual não podia fugir. Se eu tivesse participado das discussões de trabalho, talvez eu tivesse descoberto alguns dos problemas, mas eu só quis salvar meu status e reputação e cuidar das minhas poucas responsabilidades pessoais. Eu não considerei o trabalho geral nem os interesses da casa de Deus. Ao ver minhas várias transgressões em meu dever e as perdas irreparáveis que eu tinha causada ao trabalho da casa de Deus, eu me enchi de remorso e autoacusações. Deus tinha me exaltado com um dever tão importante, dando-me a chance de me aprimorar, para que pudesse aprender a verdade mais rapidamente. Deus deu tudo para me salvar, despendendo tanto por mim, e eu tinha desfrutado muitos anos da rega e do sustento das palavras de Deus, mas eu retribui isso com ingratidão e não quis cumprir bem o meu dever nem retribuir o amor de Deus. Eu só pensava em proteger meu status e reputação e minha pequena esfera para que não fosse tratada. Eu era descuidada e irresponsável nesse trabalho importante e fiquei de braços cruzados enquanto os interesses da casa de Deus sofriam e o trabalho da igreja era impactado. Eu era indiferente e carecia de qualquer consciência. Como podia ser considerada humana? Quando uma família alimenta um cão, o cão é totalmente leal. Eu era pior do que um animal. Quanto mais refletia sobre isso, mais desumana me sentia, que era indigna de desfrutar da graça de Deus. Naquele momento, vim para diante de Deus e orei: “Ó Deus, eu estava errada. Eu só considerei meu status e reputação em meu dever sem proteger o trabalho da casa de Deus. Eu carecia de humanidade e era egoísta. Minha demissão foi Tua justiça e, mais do que isso, foi Teu amor e salvação por mim. Estou pronta para me arrepender a Ti”.

Depois disso, li uma passagem das palavras de Deus de “Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade”. “Qual é o critério pelo qual os feitos de uma pessoa são julgados como sendo bons ou maus? Depende de, em seus pensamentos, expressões e ações, você possuir o testemunho de pôr a verdade em prática ou não e de você viver a realidade da verdade. Se não tiver essa realidade ou não a viver, então sem dúvida você é um malfeitor. Como Deus vê os malfeitores? Seus pensamentos e atos externos não dão testemunho de Deus, tampouco envergonham nem derrotam Satanás; em vez disso, envergonham a Deus e estão repletos de marcas que fazem Deus ficar envergonhado. Você não está testificando de Deus, não está se despendendo por Deus, nem está cumprindo sua responsabilidade e suas obrigações em relação a Deus; em vez disso, está agindo para o próprio bem. Qual é a implicação de ‘para o próprio bem’? Para Satanás. Por isso, no fim, Deus dirá: ‘Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’. Aos olhos de Deus, você não fez boas ações; mas, ao contrário, seu comportamento se tornou maligno. Em vez de receber a aprovação de Deus, você será condenado. O que alguém com tal crença em Deus busca ganhar? Tal crença não seria em vão no final?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias). As palavras de Deus me mostraram que Seu caráter é justo e não tolera ofensas. Deus vê a profundeza do coração das pessoas, e se as pessoas cumprem seus deveres com intenções diferentes de satisfazer a Deus, carecem do testemunho de praticar a verdade, mas satisfazem a si mesmas em cada respeito e buscam seus próprios interesses, isso não é elogiado por Deus. Não importa o quanto alguém sofra nisso, Deus não o comemora, mas o condena como uma pessoa perversa. Minhas intenções em meu dever eram erradas. Não eram para satisfazer a Deus, eu estava administrando meu próprio negócio. Eu sofria e despendia esforço pelo trabalho pelo qual era responsável, mas fazia isso para proteger meu status e imagem aos olhos dos outros. Queria ser admirada por parecer estar sofrendo e trabalhando muito, ganhar o elogia das pessoas e um lugar em seu coração. Eu estava seduzindo as pessoas, competindo com Deus. Isso ofendeu seriamente o caráter de Deus. Se não me arrependesse nem mudasse, eu seria deixada de lado e eliminada por Deus. O dever de uma líder era Deus me dando uma chance de me aprimorar. Os líderes são responsáveis pelo trabalho geral da igreja, e há muitos problemas, dificuldades e questões que devem ser resolvidos. Isso exige buscar muito a verdade e os princípios. Eu posso cometer erros no trabalho e posso ser podada e tratada, mas por meio de revisão, correção e reflexão constantes, ganharei muito. Tudo é conhecimento prático, seja sobre o caráter justo de Deus ou meu próprio caráter corrupto. Mas eu não era grata e não valorizei essa oportunidade. Em vez disso, a vi como incômodo e desperdicei essa chance de ser aperfeiçoada por Deus. Num dever tão importante, não ser responsável nem colaborar com os outros e não exercer um papel em decisões, supervisão ou vigilância, como eu estava cumprindo meu dever? Eu estava enganando a Deus. Estava cometendo o mal.

Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus: “Para todos que cumprem seu dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de prática para entrar na realidade da verdade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções individuais, motivos, reputação e status. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer. Se uma pessoa que cumpre seu dever não consegue fazer nem mesmo isso, então como se pode dizer que ela está cumprindo seu dever? Isso não é cumprir o dever da pessoa. Você deve considerar primeiro os interesses da casa de Deus, os próprios interesses de Deus e a Sua obra e colocar essas considerações acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o veem. Vocês não acham que isso fica um pouco mais fácil quando o dividem nesses passos e fazem algumas concessões? Se fizer isso por algum tempo, você vai achar que satisfazer a Deus não é difícil. Além disso, você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, executar seus deveres e obrigações, deixar de lado seus desejos egoístas, deixar de lado seus próprios motivos e intenções, ter consideração pela vontade de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses de Deus e de Sua casa. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de viver. É viver franca e honestamente, sem ser uma pessoa baixa ou inútil, é viver justa e honradamente em vez de ser mesquinho ou mau. Você achará que é assim que uma pessoa deve viver e agir. Aos poucos, o desejo em seu coração de satisfazer seus próprios interesses diminuirá(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade”). As palavras de Deus me deram uma senda para praticar. Os interesses da casa de Deus devem vir em primeiro lugar. Devemos aceitar o escrutínio de Deus e focar em buscar a verdade, deixar de lado status, reputação e interesses pessoais, e proteger todos os aspectos do trabalho da casa de Deus. É o único jeito de agir de acordo com a vontade de Deus e viver de modo aberto e honrável. Eu sempre pensava que participar da tomada de decisões no trabalho da igreja atrasaria meu trabalho, mas isso é uma ideia absurda. Na verdade, enquanto você manter o foco em buscar a verdade e os princípios, manter um senso de prioridade e cuidar das tarefas críticas, o trabalho não se atrasará. E ao participar na tomada de decisões, você entenderá mais princípios, beneficiando seu dever e a si mesmo. A casa de Deus exige que cada igreja eleja alguns líderes para que, juntos, sejam responsáveis pelo trabalho, para que cada pessoa possa completar, supervisionar e manter uns aos outros sob controle. Especialmente em questões complicadas em que tomam decisões, isso pode impedir perdas ao trabalho da casa de Deus como resultado de decisões arbitrárias e falta de percepção, mas eu era desleixada e negligente num dever tão importante. Eu não era digna de confiança e merecia ser demitida e eliminada. Quando entendi isso, resolvi que, no futuro, não importando se algo fazia parte do meu trabalho, se fosse o trabalho da casa de Deus ou envolvesse seus interesses, que seria meu dever e responsabilidade e que eu deveria fazer o máximo possível para proteger o trabalho da casa de Deus. Eu deixaria de ser egoísta e desprezível, preocupada apenas com meus interesses.

Mais tarde, fui escolhida novamente como uma líder para outra igreja. Eu sabia que isso era Deus me exaltando. Eu tinha sido egoísta e desprezível, mas a casa de Deus ainda assim me permitiu cumprir um dever tão importante. Jurei que o cumpriria corretamente, que não seria egoísta considerando apenas meu trabalho. Eu era uma de três líderes naquela igreja, e cada uma era responsável por parte do trabalho. Quando uma irmã comungou comigo sobre os projetos da igreja, vi muitas coisas que eu não entendia, que exigiam tempo e esforço para aprender. Minha agenda estava lotada todos os dias e, às vezes, sentia que faltava tempo. Um dia, a irmã com que eu trabalhava me procurou e disse que queria que eu a ajudasse a comungar com outros sobre alguns problemas. Pensei: “Alguns dias atrás, uma líder superior avaliou meu trabalho e disse que havia muito que eu não tinha feito corretamente. Meu tempo é tão precioso. Se eu for ajudá-la e meu trabalho atrasar, e isso me impedir de obter resultados, o que a líder pensará de mim? Ela dirá que sou incompetente e não faço trabalho prático? Serei demitida de novo?”. Então percebi que eu estava pensando em status e reputação novamente, que o trabalho da igreja é um todo e não pode ser dividido. Se eu cuidasse apenas das minhas responsabilidades e ignorasse todo o resto, isso não seria egoísta e desprezível, não estaria protegendo meus interesses? Eu não devia fazer isso. Devia deixar de lado meus interesses e cooperar com essa irmã para resolver os problemas da igreja. Então concordei e fui à reunião para ajudá-la a comungar. Quando fiz isso, me senti em paz e senti a liberdade que vem de praticar a verdade. Embora ser demitida de meu dever tenha sido muito doloroso, isso também me ensinou uma lição valiosa. Deu-me uma percepção prática do caráter justo de Deus que não tolera ofensas. Também corrigi minhas opiniões equivocadas e minha atitude desleixada em relação ao meu dever. Agradeço a Deus por me salvar.

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