O que está por trás de uma “boa imagem”
Por Wei Chen, Coreia do Sul Em dezembro passado, eu trabalhava como diaconisa evangelística na igreja. Depois de um tempo, descobri que,...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Sou responsável pela rega de vários grupos na igreja. Um dia, a irmã Liu, uma líder de grupo, me enviou uma mensagem dizendo que a irmã Fang, uma recém-convertida que ela estava regando, não tinha vindo às reuniões recentemente e não respondia às mensagens. Eu já tinha regado a irmã Fang antes e a conhecia. A irmã Liu queria que eu entrasse em contato com ela e lhe perguntasse se ela tinha alguma dificuldade. Pensei: “Essa é a quarta vez que você entra em contato comigo este mês. Passei muito tempo conversando com a irmã Fang depois de todas as vezes que você pediu que eu a ajudasse e apoiasse. Já estou muito ocupada regando outros recém-convertidos. Gastar todo o meu tempo com ela não atrapalharia o meu dever? Os recém-convertidos pelos quais sou responsável ainda têm muitos problemas não resolvidos. Você é responsável pela rega da irmã Fang, por isso cabe a você apoiá-la. Se a irmã Fang ainda não participa normalmente das reuniões depois de tanto tempo, talvez você esteja sendo descuidada no seu dever. Além disso, se eu for comungar com ela, ninguém saberá que fui eu que fiz o trabalho. Seria melhor gastar meu tempo com os recém-convertidos sob a minha responsabilidade. Se eu regar bem essas pessoas e mostrar que sou eficaz no meu dever, os líderes certamente dirão que eu cumpro o meu dever e dou o meu melhor”. Pensando nisso, eu disse à irmã Liu que os recém-convertidos que eu estava regando ainda tinham muitos problemas que precisavam ser resolvidos, por isso eu só podia prometer deixar uma mensagem para a irmã Fang, mas não podia garantir que teria tempo para comungar com ela.
Depois de dizer isso, eu me senti um pouco culpada e incomodada. Eu estava protegendo o trabalho da igreja ao fazer isso? Estava praticando a verdade? Lembrei-me das palavras de Deus: “Consciência e razão deveriam ser os componentes da humanidade de uma pessoa. Ambos são os mais fundamentais e importantes. Que tipo de pessoa é essa que não possui consciência e não tem a razão da humanidade normal? Em termos gerais, ela é uma pessoa à qual falta humanidade, uma pessoa de humanidade extremamente pobre. Entrando em maiores detalhes: quais manifestações de humanidade perdida essa pessoa exibe? Tente analisar quais características são encontradas em tais pessoas e quais manifestações específicas elas apresentam. (Elas são egoístas e baixas.) Pessoas egoístas e baixas são perfunctórias em suas ações e se mantêm afastadas de tudo que não lhes diz respeito diretamente. Elas não consideram os interesses da casa de Deus, nem mostram consideração pelas intenções de Deus. Não assumem nenhum fardo de desempenhar seus deveres nem de testemunhar para Deus, e elas não têm senso de responsabilidade. O que é que elas pensam sempre que fazem algo? Sua primeira consideração é: ‘Deus saberá se eu fizer isso? É visível para outras pessoas? Se outras pessoas não veem que eu despendo todo esse esforço e trabalho diligentemente, e se Deus também não o vê, então não adianta despender tanto esforço ou sofrimento por isso’. Isso não é extremamente egoísta? É também um tipo baixo de intenção. Quando elas pensam e agem dessa maneira, a sua consciência está desempenhando algum papel? Alguma parte da consciência é acusada nisso? Não” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). O que as palavras de Deus revelavam era precisamente o meu estado. Senti-me muito envergonhada e culpada. Em tudo que fazia, eu só considerava se era benéfico para mim e se as pessoas podiam ver. Não considerava o trabalho da igreja. Eu era tão egoísta e desprezível! A irmã Fang não vinha às reuniões, por isso precisava de apoio, ajuda e da rega e da provisão das palavras de Deus. A irmã Fang e eu nos conhecíamos melhor, por isso era melhor eu ajudá-la, no entanto eu só conseguia pensar no tempo e na energia que gastaria, se receberia o crédito, e no benefício que isso me traria. Quando pensei no fato de que os líderes não veriam se eu pagasse um preço por essa questão, inventei desculpas para me esquivar, sem de modo algum pensar se a irmã Fang se tornaria passiva e abandonaria a fé. Pensei no esforço que Deus investe em salvar uma pessoa e em como, ao mesmo tempo, Satanás observa todos de perto e tenta usar todos os tipos de truques para evitar que as pessoas sigam Deus. Se os recém-convertidos não vêm às reuniões, todos nós devemos nos unir em nosso propósito, confiar em Deus, comungar sobre a verdade com os recém-convertidos, resolver as suas várias dificuldades e os problemas, e ajudá-los a construir um alicerce assim que possível. Mas eu não considerei a vontade de Deus nem um pouco. Eu vi claramente que a irmã Fang não vinha às reuniões e que ela corria o risco de abandonar a sua crença, mas optei por ficar de braços cruzados e ignorar. Eu era egoísta e desprezível, sem nenhuma humanidade. Pensando nisso, senti-me péssima e ainda mais culpada. Senti que não podia ser tão inescrupulosa. Devia cooperar com a minha irmã e apoiar a irmã Fang.
Naquela noite, deixei uma mensagem para a irmã Fang perguntando-lhe sobre o seu estado. No dia seguinte, a irmã Fang respondeu à minha mensagem, dizendo que algumas coisas tinham acontecido com ela recentemente e que ela estava se sentindo muito negativa. Ela não sabia se devia ou não vir às reuniões. Perguntei quais eram as dificuldades dela, mas ela hesitou em responder. Achei que ela devia estar tendo uma dificuldade relativamente grande. Sem comunhão para resolver isso logo, ela corria o risco de dar um passo errado e recuar. Mas eu conhecia também o caráter dela. Sem comunicação e orientação a longo prazo, ela tinha dificuldade de abrir o coração. Por acaso, eu tinha assumido a responsabilidade por mais recém-convertidos nos dias anteriores, por isso estava muito ocupada nessa época. Se eu passasse todo o meu tempo resolvendo o estado dela, eu não conseguiria regar a tempo os recém-convertidos pelos quais eu era responsável. Se eles tivessem problemas, isso não seria responsabilidade minha? Se eu me tornasse menos eficaz no cumprimento do meu dever, o que os líderes pensariam de mim? Ao pensar nisso, hesitei novamente. Quis passar esse problema para outro irmão para que ele o resolvesse. Nesse momento, a irmã Fang de repente ficou off-line e não respondeu às mensagens. Quando vi isso, pensei que eu tinha feito a pergunta e que não havia nada que eu podia fazer se ela não quisesse me contar, por isso parei de perguntar-lhe sobre isso.
No dia seguinte, uma recém-convertida sob minha responsabilidade de rega não respondeu à minha mensagem. Fiquei um pouco ansiosa, por isso corri descobrir as dificuldades dela, temendo que ela não viesse às reuniões. A essa altura, percebi de repente que era irresponsabilidade minha não continuar a me informar sobre a Irmã Fang no dia anterior, e senti-me um pouco culpada. Ali estava uma recém-convertida que estava tendo problemas, alguém pelo qual eu era diretamente responsável, e eu parei para apoiá-la e ajudá-la, mas quando se tratava de alguém que não estava dentro do escopo da minha responsabilidade, eu achava que, se gastasse um pouco de tempo com ele, eu estaria atrasando o meu dever. Por que eu era tão egoísta? Pensando nisso, orei a Deus para pedir que Ele me guiasse para eu me entender mais profundamente. Assisti a um vídeo de leitura de uma passagem da palavra de Deus que me ajudou a ver esse assunto com uma clareza um pouco maior. Deus Todo-Poderoso diz: “Como o egoísmo e a vileza dos anticristos se manifestam? Em tudo que beneficia seu status ou reputação, eles se esforçam para fazer ou dizer o que for necessário, e suportam voluntariamente qualquer sofrimento. Mas quando se trata do trabalho arranjado pela casa de Deus ou quando se trata de trabalho que beneficia o crescimento na vida do povo escolhido de Deus, eles o ignoram totalmente. Mesmo quando pessoas malignas interrompem, perturbam e cometem todos os tipos de males, afetando assim seriamente o trabalho da igreja — eles permanecem passivos e despreocupados, como se isso nada tivesse a ver com eles. E se alguém descobre e denuncia os atos malignos de uma pessoa maligna, eles dizem que não viram nada e fingem ignorância. […] Não importa o trabalho que façam, os anticristos nunca pensam nos interesses da casa de Deus. Só consideram se os seus interesses serão afetados, pensam apenas no pouquinho de trabalho à sua frente que os beneficia. Para eles, o trabalho principal da igreja é apenas algo que fazem em seu tempo livre. Não o levam nem um pouco a sério. Eles só se mexem se são instigados a agir, só fazem o que gostam de fazer e só fazem trabalho que seja em prol de seu status e poder. Aos seus olhos, qualquer trabalho arranjado pela casa de Deus, o trabalho de espalhar o evangelho e a entrada na vida do povo escolhido de Deus não são importantes. Não importa quais dificuldades as outras pessoas tenham no trabalho delas, que problemas elas identificaram e relataram a eles, quão sinceras sejam suas palavras, os anticristos não dão atenção, não se envolvem, é como se nada tivesse a ver com eles. Não importa quão grandes sejam os problemas que emergem na igreja, eles ficam totalmente indiferentes. Mesmo quando um problema está bem na frente deles, eles o tratam apenas com superficialidade. Somente quando são podados diretamente pelo alto e recebem a ordem de resolver um problema é que fazem, de má vontade, um pouco de trabalho real, e entregam algo que o alto possa ver; logo depois, eles continuarão com os próprios assuntos. Quando se trata do trabalho da igreja, de coisas importantes do contexto mais amplo, eles se mostram desinteressados e indiferentes. Até ignoram os problemas que descobrem, dão respostas perfunctórias ou usam suas palavras para dispensar você quando questionados sobre problemas, só tratam os problemas com grande relutância. Essa é a manifestação do egoísmo e da vileza, não é? Além disso, não importa que dever os anticristos estejam desempenhando, eles só querem saber se isso permitirá que sejam o centro das atenções; contanto que eleve sua reputação, eles quebram a cabeça para encontrar um jeito de aprender a fazê-lo, a executá-lo; eles só se importam se isso os destacará. Não importa o que façam ou pensem, eles só se preocupam com sua fama, seu ganho e seu status. Não importa que dever estejam desempenhando, eles só competem para ver quem é mais alto ou mais baixo, quem vence e quem perde, quem tem a reputação maior. Eles só se importam com o número de pessoas que os reverenciam e admiram, com quantas pessoas obedecem a eles, e com o número de seguidores que eles têm. Nunca comunicam a verdade ou resolvem problemas reais. Quando desempenham seu dever, eles nunca pensam em fazer as coisas de acordo com o princípio, nem refletem se foram leais, se cumpriram suas responsabilidades, se houve desvios ou descuidos em seu trabalho, ou se há algum problema; muito menos pensam no que Deus pede e em quais são as intenções Dele. Eles não dão a menor atenção a essas coisas. Eles só arregaçam as mangas e fazem coisas que lhes tragam fama, ganho e status, para satisfazerem suas ambições e seus desejos. Essa é a manifestação do egoísmo e da vileza, não é? Isso expõe totalmente como seu coração transborda de suas ambições, desejos e exigências absurdas; tudo que fazem é governado pelos seus desejos e ambições. Não importa o que façam, a motivação e a fonte são suas ambições, seus desejos e suas exigências absurdas. Essa é a manifestação arquetípica de egoísmo e vileza” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso quatro: Resumindo a índole dos anticristos e seu caráter essência (parte 1)”). As palavras de Deus me abalaram profundamente, e eu me senti péssima. Os anticristos só consideram os próprios interesses em tudo que fazem. Contanto que algo os beneficie, eles quebram a cabeça e trabalham muito para conseguir, estão dispostos a suportar qualquer sofrimento, mas quando algo não os beneficia, eles não mexem um dedo. Não protegem nem um pouco os interesses da igreja e são particularmente egoístas e desprezíveis. Para um anticristo, um dever é apenas uma ferramenta para alcançar seus objetivos pessoais. Todos os seus esforços são em prol de seus desejos egoístas. Eles não se importam com quantas pessoas possam vir para diante de Deus nem se os problemas das outras pessoas podem ser resolvidos. Sua única preocupação é saber se eles podem ser estimados pelos outros e se podem se destacar da multidão. Eles transformam o dever num instrumento com o qual buscam a própria reputação e status, e todos os seus irmãos se tornam vítimas da sua busca. Minhas ações não eram iguais às de um anticristo? Quando a irmã Fang teve dificuldades e precisou de ajuda, eu achei que estava perdendo o meu tempo comungando com ela. Achei que eu não receberia crédito pelo tempo e energia que gastaria lidando com isso e que eu não ganharia nada, por isso hesitei em fazer isso. Mesmo quando fiz, com relutância, eu estava apenas agindo sem me envolver. Quando a irmã Fang não respondeu à mensagem, não voltei a perguntar ou a me preocupar com o que tinha acontecido. Até achei que não teria como ajudá-la, já que não conseguia entrar em contato com ela. Eu sabia que, se as dificuldades da irmã Fang não fossem resolvidas a tempo, ela correria o risco de abandonar a fé, mas mesmo assim tentei iludir a minha consciência e ser superficial. Eu era verdadeiramente irresponsável. Quando os recém-convertidos pelos quais eu era responsável se deparavam com dificuldades, eu quebrava a cabeça para encontrar uma solução, porque isso envolvia se eu era eficaz no meu dever e se eu seria estimada pelos irmãos e líderes. Eu estava disposta a sofrer e a pagar um preço pela minha imagem, meus interesses, mas quando não tinha nada a ganhar, mesmo quando via uma recém-convertida sendo perturbada por Satanás, vivendo na escuridão e correndo o risco de ser capturada por Satanás, eu não fazia nada. Como podia-se dizer que eu tinha humanidade? Eu era responsável por regar os recém-convertidos. Quando os recém-convertidos tinham algum problema ou dificuldade, eu tinha a obrigação de resolvê-lo. Principalmente quando os recém-convertidos ficavam fracos e passivos, eu devia apoiá-los a tempo para estabelecer um fundamento no caminho verdadeiro. No entanto, eu dividia os meus deveres em seus e meus. Achava que não era meu dever se eu não fosse diretamente responsável. Não considerava o trabalho geral da igreja, muito menos o estado da recém-convertida. Se ela se retirasse por causa da minha irresponsabilidade, eu não estaria cometendo o mal? Eu fui tão egoísta e desprezível! Refleti sobre a razão pela qual este mundo está ficando cada vez mais sombrio e maligno, e pela qual os humanos estão se tornando cada vez mais corruptos. É porque as pessoas vivem segundo filosofias satânicas, tais como “cada um por si e o demônio pega quem fica por último” e “nunca mexa um dedo sem recompensa”. Essas coisas se tornaram a natureza das pessoas há muito tempo. Todos lutam pelos próprios interesses, vivem para si mesmos e até sacrificam os interesses dos outros pelos seus interesses à medida que se tornam cada vez mais egoístas e enganosos. Embora acreditasse em Deus e cumprisse o meu dever na igreja, eu ainda não tinha obtido a verdade. Ainda vivia segundo filosofias satânicas, era sempre mesquinha com o meu tempo e energia, e só buscava os meus interesses pessoais. Quando se tratava dos meus interesses, eu estava disposta a pagar qualquer preço, e se eu não me beneficiava, eu ignorava as coisas, ou mesmo que fizesse as coisas com relutância, eu enrolava e agia sem me envolver. Eu vi que eu não tinha sinceridade para com Deus, que via o meu dever como um instrumento para buscar status e reputação, e usava o meu dever para aumentar o meu valor. Eu estava trilhando a senda dos anticristos.
Mais tarde, li uma passagem da palavra de Deus que diz: “Qual é o critério pelo qual as ações e o comportamento de uma pessoa são julgados como sendo bons ou maus? É se, em seus pensamentos, revelações e ações, ela tem ou não o testemunho de colocar a verdade em prática e de viver a verdade realidade. Se não tiver essa realidade ou não a viver, então você é, sem dúvida, um malfeitor. Como Deus considera os malfeitores? Para Deus, seus pensamentos e atos externos não dão testemunho Dele, tampouco humilham e derrotam Satanás; em vez disso, trazem vergonha para Ele, e estão repletos de marcas de desonra que você trouxe para Ele. Você não está testificando de Deus, não está se despendendo por Deus, nem está cumprindo suas responsabilidades e obrigações para com Deus; em vez disso, está agindo para o próprio bem. O que significa ‘para o próprio bem’? Para ser preciso, significa para o bem de Satanás. Por isso, no fim, Deus dirá: ‘Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’. Aos olhos de Deus, suas ações não serão vistas como boas ações, serão consideradas atos malignos. Não somente elas não ganharão a aprovação de Deus — elas serão condenadas. O que alguém espera ganhar com tal crença em Deus? Tal crença não levaria a nada no final?” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Depois de ler as palavras de Deus, entendi que Deus não avalia o desempenho das pessoas nos seus deveres com base no sofrimento que suportam ou no preço que pagam. Ele vê se elas praticam a verdade, se os seus motivos para fazer as coisas estão protegendo os interesses da igreja, e se elas testificam e satisfazem a Deus. Se a intenção delas no cumprimento do dever é destacar-se da multidão e passar uma impressão boa, então, por mais sofrimento que suportem, Deus não aprovará, e Deus as condenará como malfeitores. Eu pensei em como, quando a irmã Fang foi perturbada por Satanás, quando ela estava em seu momento mais fraco e mais carente, eu fiquei assistindo e não me importei quando vi que não me beneficiaria pessoalmente. Ao desempenhar o meu dever dessa forma, eu estava empenhada num esforço pessoal. Não estava de modo algum tentando satisfazer a Deus. Se não me arrependesse, no final, eu só seria detestada e expulsa por Deus. Quando entendi isso, orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse para eu me libertar do meu egoísmo e fazer o meu melhor para apoiar a irmã Fang. Depois de orar, deixei outra mensagem para ela e me surpreendi quando ela respondeu rapidamente. No início, ela não quis abrir o coração, por isso orei a Deus, falei com ela sobre a minha experiência, e a guiei passo a passo. Mais tarde, ela se abriu e disse que, recentemente, a família dela tinha sido enganada pelos rumores e as falácias do Partido Comunista, de modo que a impediram e perseguiram para que ela parasse de acreditar em Deus. Ela se sentiu constrangida, razão pela qual não estava disposta a vir às reuniões. Li algumas passagens da palavra de Deus para ela e comunguei como praticar a verdade quando somos perturbados por Satanás e como permanecer firme, dar testemunho e humilhar Satanás. Antes que eu desse conta, três horas tinham passado, e o dia já estava nascendo, mas a irmã Fang agradeceu a Deus por se sentir energizada nessa noite e não estar cansada, e disse que queria ir à reunião seguinte. Quando a ouvi dizer isso, fiquei muito comovida. Eu não tinha feito nada além de passar algum tempo comungando as palavras de Deus com ela, e a atitude dela mudou. Tudo isso era resultado da obra de Deus. Percebi que, se deixasse de lado os meus interesses pessoais, praticasse a verdade e cumprisse o meu dever, eu teria a orientação de Deus, e o meu coração se sentiria à vontade e em paz.
Pouco tempo depois, uma irmã me procurou e disse que uma recém-convertida sob a responsabilidade de rega dela não tinha vindo às reuniões e que ela não sabia como comungar e ajudá-la. Sabendo que eu já tinha regado essa recém-convertida, ela queria que eu a ajudasse, apoiasse e comungasse com essa recém-convertida. Quando isso aconteceu, senti-me um pouco relutante. Pensei: “Para resolver o problema da recém-convertida, terei que passar muito tempo comungando com ela. Ando ocupada recentemente, e os recém-convertidos pelos quais sou responsável também precisam de rega e apoio. Além disso, não tenho contato com essa recém-convertida há algum tempo, por isso, se eu for falar com ela, é possível que ela nem me responda, então devo gastar esse tempo mesmo assim?”. Quando me dei conta de ter esses pensamentos, percebi que eu estava novamente protegendo interesses próprios, por isso orei a Deus em silêncio, me acalmei e parei de defender a mim mesma. Mais tarde, li esta passagem da palavra de Deus: “Quando egoísmo e esquemas para seu lucro pessoal aparecem em você e você o percebe, você deveria orar a Deus e buscar a verdade a fim de tratar disso. A primeira coisa da qual você deveria estar ciente é que, em essência, agir desse jeito é uma violação das verdades princípios, é prejudicial ao trabalho da igreja, é um comportamento egoísta e desprezível, não é o que pessoas com razão e consciência devem fazer. Você deveria deixar de lado o seu egoísmo e interesses e deveria pensar no trabalho da igreja — isso está alinhado com as intenções de Deus. Depois de orar e refletir sobre si mesmo, se você realmente perceber que agir dessa forma é egoísta e desprezível, deixar de lado seu egoísmo será fácil. Quando você deixar de lado seu egoísmo e seus esquemas para lucrar, você se sentirá fundamentado, estará em paz, alegre e sentirá que uma pessoa de razão e consciência deveria pensar no trabalho da igreja, que ela não deveria se concentrar em seus interesses pessoais, o que seria tão egoísta, desprezível e desprovido de consciência ou razão. Agir de modo altruísta, pensar no trabalho da igreja e fazer as coisas exclusivamente para satisfazer a Deus é justo e honrável, e trará valor para a sua existência. Vivendo dessa maneira na terra, você está sendo aberto e honesto, está vivendo uma humanidade normal e a imagem verdadeira do homem, e você não só tem uma consciência limpa, mas também é digno de todas as coisas que Deus lhe concedeu. Quanto mais você viver assim, mais fundamentado se sentirá, mais pacífico e alegre será e mais esclarecido se sentirá. Como tal, você não terá posto os pés na trilha certa da fé em Deus?” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). A palavra de Deus apontou uma senda de prática clara para mim. Aqueles que realmente acreditam em Deus conseguem renunciar aos seus interesses pessoais e proteger os interesses da igreja na maior medida possível quando as coisas acontecem, enquanto aqueles que são egoístas e desprezíveis e que tramam em prol de seus interesses no cumprimento do dever só escolherão satisfazer os seus interesses pessoais. Percebi que essa circunstância veio para mim como um teste de Deus. Deus queria ver que escolha eu faria nessa questão. Dessa vez, eu já não podia ser egoísta e desprezível e só pensar em mim. Devia praticar a verdade para satisfazer a Deus. Pensando nisso, acalmei o meu coração e enviei uma mensagem à recém-convertida, enquanto orava sinceramente por ela. Quando pratiquei dessa forma, eu me senti muito segura. Sabendo que tinha feito tudo que podia, senti que não havia nada do que me arrepender. Eu entendi verdadeiramente que devia cumprir o meu dever sem me preocupar com ganhos e perdas pessoais e que devia fazer o meu melhor para cumprir as minhas responsabilidades. Só assim eu poderia viver uma vida honesta.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.
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