Nunca mais me queixarei do meu destino

13 de Março de 2024

Por Chen Xiao, China

Quando era criança, minha família era relativamente pobre. Nossas necessidades básicas nunca estavam garantidas. Muitas vezes, minha mãe tinha que pedir grãos ao vizinho para nos alimentar, e muitas das roupas que eu vestia eram remendadas. Os outros zombavam de mim e me discriminavam, as crianças diziam que eu era pobre. Eu me sentia injustiçada e achava que devia ter um destino ruim por não ter nascido em riqueza. Na escola, estudava muito e pensava: “Se eu trabalhar muito agora, conseguirei entrar numa universidade e achar um emprego bom, então, certamente, minha sorte mudará e eu viverei igual à elite”. Eu estudava até tarde e acabei conquistando uma posição alta na minha turma. Achava que talvez essa fosse minha passagem para uma vida melhor. Mas durante o ensino médio, recebi o diagnóstico de uma severa miopia e de catarata, ambliopia e astigmatismo. Eu era incapaz de cuidar de mim mesma e tive que largar a escola. Na época, fiquei devastada e achei que minha vida tinha acabado, que meu destino estava definido. No coração, reclamei sobre a injustiça do Céu e achei que tinha um destino ruim. De repente, caí em depressão.

Depois de aceitar a obra de Deus dos últimos dias e ver como nosso líder fazia reuniões em que ele comunicava a verdade pra resolver problemas, fiquei com inveja. Eu pensei: “Como seria glorioso se, algum dia, eu me tornasse diaconisa ou líder e resolvesse os problemas dos irmãos e ganhasse seu respeito e apoio”. Assim, investi ainda mais esforço na leitura das palavras de Deus, aceitei qualquer tarefa que a igreja me dava e suportei adversidade e trabalho difícil, esperando que, um dia, eu também me tornasse líder ou diaconisa. Mas, após vários anos, eu ainda não tinha sido selecionada para nenhum cargo. Uma irmã que tinha aceitado este estágio da obra de Deus comigo foi escolhida como líder logo após se converter. Quando vi essa irmã comunicar as palavras de Deus nas reuniões para resolver problemas, eu pensei: “Nós aceitamos juntas este estágio da obra, e pouco tempo após entrar na casa de Deus, ela já está servindo como uma líder e ganhou o respeito e apoio de todos. Quanto a mim, por mais que me esforce, eu ainda não me tornei uma líder. Portanto, devo ter um destino ruim”. Às vezes, quando as sugestões que eu fazia não eram implementadas, eu pensava: “Bem, nunca me tornarei uma líder, então, posso muito bem só seguir o fluxo nesse grupo pequeno. Seja em minha carreira ou na casa de Deus, estou fadada a sofrer e nunca me destacarei nesta vida”. Depois de chegar a essa conclusão, aos poucos, perdi o entusiasmo para ler as palavras de Deus e buscar a verdade.

Mais tarde, meu líder viu que eu tinha algum talento literário e me fez cumprir um dever textual, e eu fiquei muito feliz, achando que finalmente tinha uma chance de me destacar. Eu trabalhei horas extras e obtive alguns resultados bons no dever. Não demorou, e fui promovida. Fiquei muito feliz e me senti ainda mais motivada no dever. Mas então, desenvolvi um problema na coluna cervical, e ele piorou, então eu não conseguia cumprir o dever adequadamente. Fui obrigada a voltar para minha igreja original e cumprir apenas os deveres que pudesse. Fiquei muito deprimida: “Esse problema na coluna cervical é difícil de curar e posso até sofrer uma recaída se eu me sobrecarregar. Com esse problema, será muito difícil me destacar. Estou fadada a ser incapaz de cumprir deveres importantes. Eu tenho um destino ruim, nada é fácil para mim. Devo ter nascido sob um signo ruim, pois sou terrivelmente azarada!” Com isso em mente, fiquei negativa e desleixada em meu dever e até me delimitei, achando que minhas perspectivas futuras eram sombrias. Mais tarde, vim para diante de Deus para refletir sobre mim mesma: por que eu sempre sentia que meu destino era ruim e vivia em tanta agonia? Em minha busca, deparei-me com uma passagem das palavras de Deus que me deu alguma percepção do meu estado.

Deus Todo-Poderoso diz: “A emoção da depressão de um tipo de pessoa pode surgir de sua crença constante em sua sina terrível. Isso não é uma causa? (É.) Quando era jovem, ela morava no campo ou em uma região pobre, sua família não era próspera e, com exceção de alguns móveis simples, não tinha nada de muito valor. Talvez ela possuísse um ou dois conjuntos de roupas que tinha de usar, embora tivessem alguns furos, e normalmente nunca podia comer uma comida de boa qualidade, mas, antes, precisava esperar o Ano-Novo ou as festas para comer carne. Às vezes, ela passava fome e não tinha o suficiente para vestir e ficar aquecida, e ter uma grande tigela cheia de carne para comer era um sonho impossível, e até encontrar uma fruta para comer era difícil. Vivendo em tal ambiente, ela se sentia diferente das outras pessoas que moravam na cidade grande, cujos pais tinham recursos, que podiam comer o que quisessem e vestir o que quisessem, que conseguiam tudo que queriam na mesma hora, e que eram versadas nas coisas. Ela pensava: ‘Elas têm uma sina tão boa. Por que a minha sina é tão ruim?’. Ela sempre quer se destacar da multidão e mudar seu destino. No entanto, não é tão fácil mudar o destino de alguém. Quando alguém nasce em tal situação, embora possa tentar, quanto consegue mudar sua sina, e quão melhor pode torná-la? Após se tornar adulto, ele é parado por obstáculos em todos os lugares a que vai na sociedade, é intimidado em todos os lugares a que vai e, portanto, sempre se sente muito sem sorte. Ele pensa: ‘Por que sou tão azarado? Por que sempre encontro pessoas malvadas? A vida era difícil quando eu era criança, e era assim mesmo. Agora que cresci, ainda é ruim demais. Sempre quero mostrar o que posso fazer, mas nunca consigo uma chance. Se eu nunca tiver chance, então que seja assim. Quero apenas trabalhar muito e ganhar dinheiro suficiente para viver uma vida boa. Por que não posso nem fazer isso? Como pode ser tão difícil viver bem? Não tenho de viver uma vida superior a todos os outros. Quero pelo menos viver a vida de um morador da cidade e não ser desprezado pelas pessoas, não quero ser um cidadão de segunda ou terceira categoria. Pelo menos quando me chamassem, as pessoas não gritariam: “Ei você, venha cá!”. No mínimo me chamariam pelo nome e se dirigiriam a mim com respeito. Mas não consigo nem desfrutar de ser tratado com respeito. Por que minha sina é tão cruel? Quando isso acabará?’. Quando tal pessoa não acreditava em Deus, ela considerava sua sina cruel. Após ter começado a acreditar em Deus e a ver que esse é o caminho verdadeiro, ela pensa: ‘Todo aquele sofrimento anterior valeu a pena. Foi tudo orquestrado e feito por Deus, e Deus fez bem. Se não tivesse sofrido assim, eu não teria passado a acreditar em Deus. Agora que acredito em Deus, se posso aceitar a verdade, meu destino deveria mudar para melhor. Agora, posso viver uma vida de igualdade na igreja, com meus irmãos e irmãs, as pessoas me chamam de “irmão” ou “irmã” e sou tratada com respeito. Agora, eu desfruto da sensação de ter o respeito dos outros’. Parece que seu destino mudou, parece que ela não sofre mais e não tem mais uma sina ruim. Uma vez que começou a acreditar em Deus, ela decide desempenhar bem seu dever na casa de Deus, torna-se capaz de suportar adversidade e trabalhar com afinco, capaz de suportar mais que qualquer outra pessoa em qualquer questão, e ela se esforça para obter a aprovação e a estima da maioria das pessoas. Ela acha que pode até ser escolhida para ser líder de igreja, alguém do comando, ou líder de equipe, e então ela não estará honrando seus ancestrais e sua família? Não terá mudado seu destino, então? No entanto, a realidade nem sempre corresponde a seus desejos, e ela fica desanimada, pensando: ‘Acredito em Deus há anos e me dou muito bem com meus irmãos, mas, toda vez que chega a hora de escolher um líder, alguém do comando ou um líder de equipe, como nunca é a minha vez? É porque pareço comum demais ou porque não tive um bom desempenho e ninguém me notou? Cada vez que há uma votação, posso ter uma pequena esperança, e ficaria feliz até em ser escolhida como líder de equipe. Estou entusiasmada demais para retribuir a Deus, mas acabo desapontada toda vez que há uma votação e sou excluída de tudo. O que acontece? Será que só sou capaz mesmo de ser uma pessoa medíocre, uma pessoa comum, alguém pouco notável a minha vida toda? Quando olho para trás, para minha infância, juventude e meia-idade, essa senda em que tenho caminhado sempre foi medíocre demais, e eu não fiz nada digno de nota. Não é que eu não tenho ambição, nem que meu calibre é carente demais, e não é que eu não me esforço o suficiente, nem que não consigo suportar adversidade. Tenho aspirações e objetivos, e posso até dizer que tenho ambição. Então, por que nunca consigo me destacar da multidão? Em última análise, tenho apenas uma sina ruim e estou fadada ao sofrimento, e é assim que Deus arranjou as coisas para mim’. Quanto mais pensa nisso, pior ela acha que é sua sina. No curso normal de seus deveres, se ela dá algumas sugestões ou expressa algumas opiniões e sempre recebe uma refutação, e ninguém a ouve nem a leva a sério, ela fica ainda mais deprimida e pensa: ‘Ah, minha sina é tão ruim! Em todo grupo em que estou, há sempre uma pessoa malvada bloqueando meu caminho e me oprimindo. Ninguém nunca me leva a sério e nunca consigo me destacar. No fim das contas, voltamos a isto: eu só tenho uma sina ruim!’. Não importa o que lhe aconteça, ela sempre atribui esse fato a ter uma sina ruim; ela se esforça constantemente nessa ideia de ter uma sina ruim, se esforça para ter entendimento e apreciação mais profundos do fato, e, conforme ela o revira na mente, suas emoções ficam cada vez mais deprimidas. Quando comete um erro pequeno no desempenho do dever, ela pensa: ‘Ah, como posso fazer bem meu dever quando tenho uma sina tão ruim?’. Nas reuniões, os irmãos comunicam, e ela pensa nas coisas repetidas vezes, mas não entende, e pensa: ‘Ah, como posso entender as coisas quando tenho uma sina tão ruim?’. Toda vez que vê alguém que fala melhor que ela, que discute um entendimento de forma mais clara e iluminada que ela, ela se sente ainda mais deprimida. Quando vê alguém que consegue suportar adversidades e pagar o preço, que vê resultados no cumprimento do dever, que recebe a aprovação dos irmãos e é promovido, ela se sente infeliz no coração. Quando vê alguém se tornar líder ou obreiro, ela se sente ainda mais deprimida, e até quando vê alguém que canta e dança melhor que ela, e se sente inferior a essa pessoa, ela fica deprimida. Não importam que pessoas, eventos ou coisas encontre, ou com que situações depare, ela sempre reage com essa emoção da depressão. Mesmo quando vê alguém com roupas um pouco melhores que as suas ou cujo penteado é um pouco melhor, ela sempre se sente triste, e o ciúme e a inveja surgem em seu coração, até que, por fim, ela volta àquela emoção deprimida. Quais são os motivos que ela concebe? Ela pensa: ‘Ah, isso não é porque minha sina é ruim? Se eu tivesse uma aparência um pouco melhor, se fosse tão digna quanto ele, se fosse alta, com um corpo legal, com boas roupas e muito dinheiro, com bons pais, as coisas não seriam diferentes de como são agora? As pessoas não me levariam em alta conta e não sentiriam inveja e ciúme de mim? No fim das contas, minha sina é ruim, e não posso culpar ninguém por isso. Com uma sina tão ruim, nada dá certo para mim, e não consigo caminhar para lugar algum sem tropeçar em algo. É só a minha sina ruim, e não há nada que eu possa fazer a respeito’. Da mesma forma, quando ela é podada e tratada, ou quando os irmãos a repreendem ou criticam, ou quando lhe dão sugestões, ela reage com sua emoção da depressão. De qualquer modo, seja algo acontecendo com ela, seja com tudo que a cerca, ela sempre reage com os vários pensamentos, opiniões, atitudes e pontos de vista negativos que surgem de sua emoção da depressão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). As palavras de Deus revelam minha situação perfeitamente. No passado, eu achava que viver a vida da elite e ganhar o respeito e apoio dos outros significava ter um bom destino, enquanto ser de uma família pobre, levar uma vida humilde e necessitada e ser desrespeitada pelos outros significava ter um destino ruim. Eu cresci em pobreza, e as necessidades básicas nunca estavam garantidas; eu não era estimada pelos outros e sofria discriminação e menosprezo, por isso, achava que eu tinha um destino ruim. Por ter essa origem familiar, resolvi estudar muito para mudar meu destino e levar a vida da elite. Mas então, durante o ensino médio, recebi o diagnóstico de miopia severa e fui obrigada a interromper minha formação. Então achei que eu não tinha esperança de realizar meus sonhos e fiquei muito decepcionada. Depois de me converter, não estava satisfeita em ser uma crente normal, e busquei tornar-me líder ou obreira. Achava que, ao alcançar status, eu ganharia o respeito e apoio de todos e que ter status e reputação significava que eu tinha um bom destino. Trabalhei muito e busquei alcançar meu objetivo, mas ainda assim não tinha me tornado líder nem obreira após alguns anos. Quando uma irmã que aceitou este estágio da obra comigo logo se tornou uma líder, tive uma certeza ainda maior de que eu tinha um destino ruim. Às vezes, quando minhas sugestões não eram implementadas e eu não conseguia ganhar o respeito das pessoas, eu perdia a coragem de expressar minhas opiniões e simplesmente me fechava, amaldiçoando meu destino ruim em silêncio. Mais tarde, quando fui promovida a cumprir um dever textual, fiquei muito feliz. Mas então desenvolvi um problema na coluna cervical que afetou minha capacidade de cumprir meu dever e fui obrigada a voltar para minha igreja original e cumprir qualquer dever que pudesse. Eu me senti tão abandonada pela sorte e achei que, no fim das contas, tinha um destino ruim. Achei que nunca voltaria a ter a chance de me destacar, que nunca seria promovida nem receberia um papel importante e que nunca seria apoiada nem respeitada pelos outros. Assim, fiquei deprimida, não era meticulosa em meu dever, agia sem me envolver e sobrevivia aos dias. Vi que eu só buscava status e o apoio e respeito dos outros em todos os aspectos. Quando as coisas não aconteciam como eu queria, eu me queixava de ter um destino ruim, perdia o entusiasmo em meu dever, deixava de compartilhar ativamente minha opinião nas reuniões, não aceitava de Deus as situações que enfrentava e não refletia sobre mim mesma. Como resultado, minha entrada na vida ficou paralisada. Meu estado negativo não era um tipo de protesto silencioso contra Deus? Em todos os meus anos de fé, eu sempre dizia que tudo que acontece todos os dias é um resultado dos arranjos e orquestrações de Deus, mas quando as coisas não andavam como eu queria, eu não me submetia nem confiava na soberania de Deus. Essas não eram as opiniões de uma não crente?

Mais tarde, continuei buscando: por que sentia constantemente que meu destino era ruim? O que havia de errado com minha visão? Então, deparei-me com duas passagens das palavras de Deus: “O arranjo de Deus sobre qual será a sina de uma pessoa, seja boa ou ruim, não deve ser visto nem medido com os olhos do homem ou com os olhos de um adivinho, nem deve ser medido de acordo com quanta riqueza e glória essa pessoa desfruta em sua vida, ou quanto sofrimento experimenta, ou quão bem-sucedida ela é em sua busca de perspectivas, fama e fortuna. Mas esse é justamente o erro grave cometido por aqueles que dizem ter uma sina ruim, assim como um modo de medir a própria sina usado pela maioria das pessoas. Como a maioria das pessoas mede a própria sina? Como as pessoas mundanas medem se a sina de alguém é boa ou ruim? Primeiramente, elas se baseiam em se a vida desse indivíduo transcorre bem ou não, se ele pode desfrutar de riqueza e glória ou não, se pode viver um estilo de vida superior ao dos outros, quanto sofre e quanto tem para desfrutar durante a vida, quanto tempo ele vive, que carreira tem, se sua vida é cheia de labuta ou se é confortável e tranquila — essas coisas e muito mais elas usam para medir se a sina do indivíduo é boa ou ruim. Vocês também não medem assim? (Sim.) Então, quando a maioria de vocês encontra algo que não é do seu agrado, quando os tempos são difíceis, ou vocês não podem desfrutar de um estilo de vida superior, vocês pensam que também têm uma sina ruim e afundam em depressão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). “Deus há muito predestinou as sinas das pessoas, e elas são imutáveis. A ‘sina boa’ e a ‘sina ruim’ diferem de pessoa para pessoa e dependem do ambiente, de como as pessoas se sentem e do que buscam. É por isso que a sina de alguém não é nem boa nem ruim. Talvez você viva uma vida muito difícil, mas poderia pensar: ‘Não estou considerando viver uma vida sofisticada. Estou feliz por ter o suficiente para comer e roupas suficientes para vestir. Todos sofrem durante a vida. As pessoas mundanas dizem: “Não dá para ver um arco-íris a menos que esteja chovendo”, então há valor no sofrimento. Não é tão ruim, e a minha sina não é ruim. O céu lá em cima me deu algumas dores, algumas provações e tribulações. Isso é porque Ele tem grande consideração por mim. Isso é uma sina boa!’. Algumas pessoas acham que o sofrimento é uma coisa ruim, que significa que elas têm uma sina ruim, e só uma vida sem sofrimento, de conforto e tranquilidade, significa que elas têm uma sina boa. Os incrédulos chamam isso de ‘uma questão de opinião’. Como os crentes em Deus consideram essa questão de ‘sina’? Falamos sobre ter uma ‘sina boa’ ou uma ‘sina ruim’? (Não.) Não dizemos coisas como essas. Digamos que você tem uma sina boa porque acredita em Deus, então, se você não seguir a senda certa em sua crença, se for punido, exposto e expulso, isso significa que você tem uma sina boa ou uma sina ruim? Se não acredita em Deus, você não pode ser exposto nem expulso. Incrédulos e pessoas religiosas não falam sobre expor pessoas ou discernir pessoas, e não falam sobre pessoas sendo removidas ou expulsas. Isso deveria significar que as pessoas têm uma sina boa quando são capazes de acreditar em Deus, mas, se forem punidas no fim, isso significa que têm uma sina ruim? Em um minuto sua sina é boa, no minuto seguinte sua sina é ruim — então qual é? Se alguém tem uma sina boa ou não, não é algo que pode ser julgado, as pessoas não podem julgar essa questão. Tudo é feito por Deus, e tudo que Deus arranja é bom. É só que a trajetória da sina de cada indivíduo, ou seu ambiente, e as pessoas, os eventos e as coisas que ele encontra e a senda de vida que experimenta durante sua vida são todos diferentes; essas coisas diferem de pessoa para pessoa. O ambiente de vida de cada indivíduo e o ambiente em que cresce, ambos arranjados por Deus, são totalmente diferentes. As coisas que cada indivíduo experimenta durante a vida são todas diferentes. Não existe a suposta sina boa ou sina ruim — Deus arranja tudo, e tudo é feito por Deus. Se considerarmos a questão da perspectiva de que tudo é feito por Deus, tudo que Deus faz é bom e correto; só que, da perspectiva das predileções, dos sentimentos e das escolhas das pessoas, algumas escolhem viver uma vida confortável, preferindo ter fama e fortuna, uma boa reputação, ter prosperidade no mundo e se destacar. Elas acreditam que isso significa ter uma sina boa, e que uma vida inteira de mediocridade e fracasso, vivendo sempre na camada inferior da sociedade, é uma sina ruim. É assim que as coisas parecem da perspectiva dos incrédulos e das pessoas mundanas que buscam coisas mundanas e buscam viver no mundo, e é assim que surge a ideia de sina boa e sina ruim. A ideia de sina boa e sina ruim só surge do entendimento tacanho dos seres humanos e da sua percepção superficial de sina, e a partir dos julgamentos das pessoas sobre quanto sofrimento físico suportam, quanto prazer, fama e fortuna ganham, etc. Na verdade, se analisarmos da perspectiva do arranjo e da soberania de Deus sobre a sina do homem, não existem tais interpretações de sina boa ou sina ruim. Não é exato? (É.) Se você considerar a sina do homem da perspectiva da soberania de Deus, então tudo que Deus faz é bom e é o que todo indivíduo precisa. Isso se dá porque causa e efeito desempenham um papel nas vidas passada e presente, elas são predestinadas por Deus, Deus tem soberania sobre elas e Deus as planeja e arranja — a humanidade não tem escolha. Se analisarmos desse ponto de vista, as pessoas não deveriam julgar a própria sina como boa ou ruim, certo?(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). De forma incisiva, as palavras de Deus apontavam o absurdo do ponto de vista das pessoas de um destino “bom” e “ruim”. As pessoas julgam seu destino com base no fato de suas vidas correrem bem, se elas alcançam ou não status e riqueza e se ganham ou não fama e fortuna. Fazer determinações com base em preferências pessoais é a opinião de um incrédulo e não está de acordo com a verdade. Com Deus, não existe essa coisa de destino bom ou ruim. Deus determina o destino das pessoas com base em sua vida anterior e presente. Seu destino é predeterminado e arranjado por Deus. Percebi que minha opinião era igual à de um incrédulo. Minha vida inteira eu tinha buscado riqueza e status, destacar-me e alcançar fama e fortuna. Achava que alcançar respeito e apoio era o sinal de um destino bom, enquanto minha vida mediana e comum, vivendo em pobreza e não alcançando respeito nem sendo levada a sério era marcada por um destino ruim. Então vi que minha opinião era equivocada e vinha de Satanás. Esse era um entendimento limitado do destino adotado pelos incrédulos. Percebi que aqueles que alcançam fama e grande riqueza podem ter honra, glória e o respeito e apoio dos outros e parecem ter um bom destino, mas eles são espiritualmente vazios, eles sofrem, acham que a vida é enfadonha e alguns até acabam tomando drogas e cometendo suicídio. Encorajadas por sua autoridade, algumas pessoas causam problemas, cometem o mal e violam as leis e acabam por trás das grades com sua reputação arruinada. Tais pessoas realmente têm um bom destino? Percebi que o destino de uma pessoa não se baseia no fato de ela ter desfrutado de riqueza e glória nem no sofrimento que passou. Deus determina e arranja quão rico ou pobre alguém será. Deus predetermina nossa vida com base em nossas necessidades e todos os Seus arranjos são bons. Para Deus, não existe um destino bom ou ruim. Quanto a mim, a despeito de ter crescido em pobreza, ter passado por adversidades e contratempos e ter sofrido bastante, minhas experiências fortaleceram minha determinação em face do sofrimento; isso é uma habilidade muito valiosa para mim na vida. Além disso, também tenho um desejo forte demais por status e reputação. Se eu tivesse entrado na universidade e alcançado fama e fortuna, certamente eu teria sido envolvida nessa tendência maligna. Então eu teria vindo para diante do Criador e recebido a salvação de Deus? Deus também predeterminou que eu não fosse selecionada como uma líder. Eu tinha alguma capacidade de compreender as palavras de Deus e era capaz de identificar certos problemas nos irmãos, mas eu não era tão competente e não conseguia lidar com cargas de trabalho maiores. Os líderes precisam lidar com muito trabalho e se os problemas não forem tratados corretamente, isso prejudicará o trabalho da igreja. Agora cumpro os deveres que sou capaz de cumprir, isso é benéfico para mim e para o trabalho da igreja. Vi as intenções sinceras por trás da situação que Deus orquestrou para mim. Eu costumava viver segundo essas opiniões absurdas, desejando levar a vida da elite. Sempre que as coisas não aconteciam como eu queria e não satisfaziam meus desejos, eu me queixava de meu destino ruim, ficava atolada em depressão e me rebelava contra Deus. Como crente, eu não seguia as palavras de Deus, em vez disso aderia às opiniões equivocadas dos incrédulos. Eu estava me rebelando contra Deus e resistindo a Ele! Quando percebi isso, fiquei horrorizada com o que tinha feito, então vim para diante de Deus em oração: “Oh Deus! Não entendo a verdade e não me submeti à Tua soberania nem aos Teus arranjos. Sou muito arrogante e insensata. Estou disposta a corrigir minhas opiniões absurdas, a me submeter à Tua soberania e aos Teus arranjos e a não resistir mais a Ti”.

Mais tarde, deparei-me com mais duas passagens das palavras de Deus que me deram algum entendimento das consequências danosas das emoções negativas. As palavras de Deus dizem: “Embora essas pessoas que pensam ter uma sina ruim acreditem em Deus e sejam capazes de renunciar às coisas, despender-se e seguir a Deus, mesmo assim elas são igualmente incapazes de cumprir seu dever na casa de Deus de maneira livre, liberada e relaxada. Por que elas não conseguem fazer isso? Porque abrigam dentro de si uma série de pensamentos e opiniões extremos e anormais que faz com que emoções extremas surjam nelas. Essas emoções extremas fazem com que o modo como elas julgam as coisas, o modo como pensam e suas opiniões sobre as coisas venham de um ponto de vista extremo, incorreto e falacioso. Elas consideram as questões e as pessoas sob esse ponto de vista extremo e incorreto, e assim vivem, veem as pessoas e as coisas, comportam-se e agem repetidamente sob o efeito e a influência dessa emoção negativa. No fim, não importa como vivam, elas parecem tão cansadas que não são capazes de reunir entusiasmo algum por sua crença em Deus e pela busca da verdade. Seja como for que resolvam viver a vida, elas não conseguem cumprir seu dever de forma positiva ou ativa, e, apesar de ter acreditado em Deus por muitos anos, nunca se concentram em cumprir o dever de todo o coração e de toda a alma ou cumpri-lo de modo satisfatório, e menos ainda buscam a verdade, claro, ou praticam de acordo com as verdades princípios. Por quê? Em última análise, porque elas sempre pensam ter uma sina ruim, e isso as leva a ter uma profunda emoção deprimida. Elas ficam totalmente desanimadas, impotentes, como um cadáver ambulante, sem vitalidade alguma, e sem exibir qualquer comportamento positivo ou otimista, menos ainda qualquer determinação ou perseverança para devotar a lealdade que deveriam devotar a seu dever, suas responsabilidades e obrigações. Em vez disso, elas lutam de malgrado, dia a dia, com uma atitude relaxada, passando pelos dias ao acaso, de maneira confusa e até inconsciente. Elas não têm ideia de por quanto tempo farão as coisas de qualquer jeito. No fim, elas não têm outro recurso a não ser advertir a si mesmas, dizendo: ‘Ah, continuarei fazendo tudo de qualquer jeito tanto quando puder! Se um dia eu não puder mais continuar, e a igreja quiser me excluir e me expulsar, eles deveriam simplesmente me expulsar. É porque tenho uma sina ruim!’. Veja, até o que elas dizem é derrotado demais. Essa emoção da depressão não é só um simples humor, mas, mais importante, tem um impacto devastador nos pensamentos, no coração e na busca das pessoas. Se você não conseguir reverter sua emoção de depressão de maneira oportuna e rápida, ela não só afetará toda a sua vida, como também destruirá sua vida e o levará à morte. Mesmo que acredite em Deus, você não será capaz de ganhar a verdade e alcançar a salvação e, no fim, perecerá(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). “Esse tipo de depressão não é uma rebeldia simples ou momentânea, nem é a manifestação temporária de um caráter corrupto, menos ainda a manifestação de um estado corrupto. Antes, é uma resistência silenciosa a Deus, e uma resistência silenciosa e insatisfeita à sina arranjada para elas por Deus. Embora possa ser uma simples emoção negativa, as consequências que ela traz para as pessoas são mais sérias que as trazidas por um caráter corrupto. Isso não só impede que você adote uma atitude positiva e correta em relação ao dever que convém cumprir e a sua vida diária e sua jornada de vida, mas, com mais seriedade ainda, também pode fazer com que você pereça de depressão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). Por meio das palavras de Deus, vi que, se alguém acha que tem um destino ruim, quando ele crê em Deus, cumpre seu dever e trata as pessoas e coisas que encontra com essa opinião equivocada e extrema, ele é propenso a cair em negatividade e depressão, se torna confuso em seus deveres, age sem se envolver, se desconcentra e carece do desejo de avançar. Ficar atolado em depressão pode gerar uma espiral descendente e resultar na destruição de qualquer chance de salvação. Vi que, se eu não abandonasse essa opinião, as consequências seriam seríssimas! Pensei em como eu tinha vivido com essa ideia de ter um destino ruim. Quando tive que interromper meus estudos por causa do problema na vista, meus sonhos de buscar fama e fortuna foram destruídos, e eu não seria capaz de levar a vida respeitável de uma pessoa rica, por isso sofri muito e perdi a esperança na vida. Após me converter e cumprir meu dever, eu ainda busquei status alto e quando não fui promovida nem selecionada como uma líder, eu não refleti sobre minhas deficiências, não conheci a mim mesma, em vez disso, continuei reclamando do meu destino ruim e vivendo num estado negativo, sem querer buscar a verdade. Mais tarde, quando apareceu o problema na coluna cervical, achei que nunca seria capaz de me destacar no futuro, assim, fiquei desleixada em meus deveres, resignei diante do fracasso e, aos poucos, me distanciei de Deus. Vi que essa opinião de ter um destino bom ou ruim tinha me amarrado e restringido fortemente, que eu não conseguia me submeter à soberania nem aos arranjos de Deus e resistia cada vez mais. Pensei nos incrédulos que sempre diziam como seu destino era ruim. Por serem pobres e impotentes e viverem na classe inferior da sociedade, por não obterem o respeito dos outros e serem zombados pelos outros, eles faziam de tudo para mudar seu destino, mas quando as coisas não iam como esperavam, eles pensavam em pôr um fim à vida. Outros incrédulos passavam anos estudando diligentemente, mas não conseguiam ganhar status nem riqueza e então acreditavam que tinham um destino ruim, alguns até desenvolviam uma depressão severa e ficavam perturbados. Vi que, quando as pessoas não entendem a verdade e vivem segundo opiniões absurdas, elas não se tratam corretamente e não veem as pessoas, eventos e coisas corretamente, fazendo com que caiam em depressão. Esses pontos de vista vêm de Satanás. Satanás usa essas opiniões absurdas para enganar e prejudicar as pessoas, fazendo com que fiquem deprimidas, degeneradas, com que não busquem a verdade e, no fim, sejam expulsas. Depois de entender tudo isso, percebi que eu não podia continuar vendo as coisas segundo essa opinião de existirem destinos bons e ruins. Se eu continuasse desse jeito, eu acabaria comigo mesma. Assim, vim para diante de Deus em oração: “Oh Deus! Tu orquestras cada situação com intenções sinceras, e eu quero me submeter a elas, resolverei minha corrupção cumprindo meu dever e buscarei melhorar em meu dever”.

Em minha busca, deparei-me com esta passagem das palavras de Deus: “Que atitude as pessoas deveriam ter em relação à sina? Você deveria acatar os arranjos do Criador, buscar ativa e vigorosamente o propósito e o significado do Criador em Seu arranjo de todas essas coisas e alcançar o entendimento da verdade, pôr em andamento suas maiores funções nesta vida que Deus arranjou para você, cumprir os deveres, as responsabilidades e as obrigações de um ser criado e tornar sua vida mais significativa e mais valiosa, até que por fim o Criador esteja satisfeito com você e lembre-Se de você. Claro, o melhor seria alcançar a salvação por meio de sua busca e seu esforço árduo — esse seria o melhor desfecho. De qualquer forma, com relação à sina, a atitude mais apropriada que a humanidade criada deveria ter não é a de julgamento e definição descontrolados, nem a de usar métodos extremos para lidar com isso. Claro, menos ainda as pessoas deveriam tentar resistir à sua sina, escolhê-la ou mudá-la, mas, em vez disso, deveriam usar o coração para apreciá-la, buscá-la, explorá-la e acatá-la, antes de encará-la positivamente. Por fim, no ambiente de vida e na jornada que lhe foi estabelecida na vida por Deus, você deveria buscar o caminho de conduta que Deus lhe ensina, buscar a senda que Deus exige que você siga e experimentar a sina que Deus arranjou para você dessa maneira, e, no fim, você será abençoado. Quando experimenta a sina que o Criador arranjou para você dessa maneira, o que você passa a apreciar não é apenas o sofrimento, a tristeza, as lágrimas, a dor, a frustração e o fracasso, mas, mais importante, você experimentará a alegria, a paz e o conforto, assim como o esclarecimento e a iluminação da verdade que Deus lhe concede. Além do mais, quando ficar perdido ao longo da senda pela vida, quando estiver de frente com a frustração e o fracasso e tiver uma escolha a fazer, você experimentará a orientação do Criador e, no fim, alcançará o entendimento, a experiência e a apreciação de como viver uma vida mais significativa(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (2)”). Por meio das palavras de Deus, entendi Sua vontade e vi como o coração de Deus é bondoso. Embora enfrentemos adversidades e decepções na vida, isso não significa que deveríamos tentar resistir ou mudar nosso destino. Ao contrário, devemos nos submeter ao que Deus predeterminou, aprender com as pessoas, eventos e coisas que Deus orquestra para nós e ganhar a verdade. Só então encontraremos paz e conforto verdadeiros. Refleti sobre como foi com a permissão de Deus que eu não fui selecionada como líder. Eu não possuía habilidades de trabalho boas e era mais apta a cumprir um único dever, a ser uma seguidora comum, essa era a melhor posição para mim. Agora a igreja me designou para um dever de rega. Por meio desse dever, li muito das palavras de Deus sobre conhecer Sua obra, entendi certos princípios referentes a espalhar o evangelho e discernir pessoas, ganhei algum conhecimento do meu caráter corrupto e agora sou capaz de me submeter às situações que Deus orquestra para mim. Tudo isso são benefícios reais e as riquezas mais preciosas de todas. Agora percebo que toda a nossa vida é arranjada e predeterminada por Deus. Só se nos submetermos, buscarmos e ganharmos a verdade em todos os tipos de situações, alcançarmos transformação de caráter e a salvação de Deus, poderemos realmente ter um bom destino. Depois disso, agi de acordo com as palavras de Deus, cumprindo meu dever com lealdade e devoção e refletindo sobre mim mesma e aprendendo com contratempos e fracassos. Praticar dessa forma me trouxe paz e alegria.

Recentemente, nosso líder pediu que recomendássemos irmãos talentosos, e eu pensei: “Este seria um momento de orgulho para receber uma promoção. Eu poderia contribuir com a expansão do evangelho do reino, e os outros certamente me invejariam e admirariam quando ouvissem que fui promovida”. No entanto, o líder me disse que, devido à minha doença, eu não estava apta para cumprir um dever que exigia que eu saísse. Fiquei um pouco deprimida e reclamei comigo mesma: “Todos os meus irmãos parecem ser saudáveis e podem ser promovidos e têm mais chance de praticar, enquanto eu preciso ficar em casa e não tenho a chance de me destacar ou alcançar glória. Eu tenho um destino ruim”. Quando esses pensamentos começaram a surgir, percebi que estava vivendo num estado ruim de novo, assim vim para diante de Deus em oração e busca. Vi estas palavras de Deus: “Deus não ordenou status para as pessoas; Deus provê as pessoas com a verdade, o caminho e a vida e, no fim, faz com que elas se tornem uma criatura de Deus aceitável, uma criatura pequena e insignificante de Deus — não alguém que tem status e prestígio e é reverenciado por milhares de pessoas. E então, não importa sob qual perspectiva isso seja visto, a busca de status é um beco sem saída. Não importa quão sensata seja sua desculpa para buscar status, essa senda continua sendo errada e não é elogiada por Deus. Não importa quanto você tente ou quão grande seja o preço que você pague, se você desejar status, Deus não lhe dará; se não for dado por Deus, você falhará ao lutar para obtê-lo, e se você continuar lutando, haverá apenas um desfecho: você será exposto e expulso, o que é um beco sem saída. Você entende isso, não entende?(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 3”). “Depois de verem a casa de Deus expulsar muitos anticristos e pessoas perversas, alguns que buscam a verdade contemplam o fracasso dos anticristos e refletem sobre a senda trilhada pelos anticristos e também refletem e conhecem a si mesmos. A partir disso, eles ganham um entendimento da vontade de Deus, decidem ser seguidores comuns, e se concentram em buscar a verdade e cumprir bem o seu dever. Mesmo que Deus diga que eles são servidores ou zé ninguéns insignificantes, eles se contentam em ser alguém que é baixo aos olhos de Deus, um seguidor pequeno e insignificante, mas um seguidor que, no fim, é chamado de criatura aceitável por Deus. Somente esse tipo de pessoa é bom, e somente esse tipo de pessoa é alguém que Deus elogiará(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 3”). Por meio das palavras de Deus, percebi que o homem é apenas uma criatura pequena e insignificante de Deus que carece de status real. Como pessoa sensata, eu deveria ser prática e ficar em meu lugar, buscar ganhar a verdade e transformar minha vida caráter, pois é isso que Deus elogia. Se eu sempre buscasse status e reputação, no fim, eu seria expulsa por Deus. Pensei naqueles que eu costumava admirar e respeitar como pessoas com destino bom, como Zhao Xue, uma parceira antiga minha. Ela era talentosa, uma oradora ótima, e foi promovida a uma posição importante. Mas quando cumpria seu dever, ela sempre buscava status e reputação, o que interrompeu gravemente o trabalho da igreja. Quando ela foi substituída, ela não se arrependeu e foi expulsa por cometer todos os tipos de males. Seu fracasso foi um alerta para mim. Vi que, quando as pessoas não buscam a verdade e sempre lutam por status e reputação, elas serão expostas e expulsas. Já que, devido à minha condição, eu não podia cumprir deveres que exigiam que eu saísse, eu comecei a me queixar; isso era meu desejo de status e reputação que surgia novamente. Pensei que poderia me destacar saindo para cumprir deveres e que isso significaria que eu tinha um bom destino. Eu ainda estava buscando status e reputação e trilhando uma senda em oposição a Deus. É a vontade de Deus que eu exista como Sua criatura, não importa se eu saio ou fico em casa, sempre posso cumprir meu dever e buscar a verdade e transformação de caráter. Eu sabia que deveria me submeter às orquestrações de Deus e cumprir meu dever com sinceridade, só isso me deixaria à vontade.

Por meio dessa experiência, ganhei algum conhecimento das minhas opiniões equivocadas e vi como minha queixa sobre meu destino supostamente ruim é rebelião contra Deus e uma recusa de me submeter à Sua soberania e Seus arranjos. Se eu continuasse assim, eu perderia minha chance de ser salva. Daí em diante, resolvi deixar de lado minhas opiniões equivocadas, submeter-me e cumprir bem meu dever.

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