Liberto da inveja

16 de Dezembro de 2022

Por Claude, França

No início de 2021, eu servia como pregador e fazia parceria com o irmão Matthew para presidir sobre o trabalho da igreja. Eu tinha acabado de começar nesse dever e ainda havia muito que eu não entendia, por isso eu o procurava com frequência com perguntas. Naquele tempo, Matthew me contava muito sobre os caracteres corruptos que ele revelava em seu dever. Com o tempo, passei a menosprezá-lo. Eu achava que não era tão corrupto quanto ele, e que não era benéfico para mim tê-lo como meu parceiro. Achava que eu era melhor do que ele. Até pensei: “Como ele se tornou pregador primeiro? Eu era líder dele. Eu deveria estar ensinando a ele como ser um pregador, não vice-versa. Já que ele se tornou pregador primeiro, todos o estimam mais”. Eu não conseguia aceitar isso e sabia que podia ser melhor do que ele. A fim de superá-lo, eu comparava nosso trabalho com frequência. Por exemplo, quando Matthew me contava que ele não tinha tempo para manter todo o seu trabalho em dia, eu ficava feliz, sabendo que eu estava em dia com todo o trabalho pelo qual eu era responsável e, por isso, a liderança me estimaria mais. Mas para a minha surpresa, Matthew era ótimo no trabalho pelo qual ele era responsável. Um dia, o líder nos designou para identificarmos pessoas que poderiam ser treinadas como regadores. Em apenas dois dias, Matthew conseguiu encontrar três candidatos. Entrei em pânico e pensei: “Preciso me mexer. No mínimo, deveria alcançar os números de Matthew. Caso contrário, ele será mais elogiado do que eu”. Assim, em apenas três dias, encontrei sete pessoas. Fiquei muito satisfeito porque tinha sido melhor do que Matthew. Mas quando o líder me perguntou sobre a situação dos candidatos, ele concluiu que nenhum deles era apto a servir como regador. Eu não tinha entendido a situação deles quando os identifiquei como candidatos. Mas todos os candidatos de Matthew foram considerados aptos — tinham calibre, humanidade boa, amavam a verdade e estavam dispostos a se despender por Deus. Esses três dias de trabalho tinham sido em vão, e fiquei muito desanimado. Também comecei a ter inveja de Matthew. Por que ele sempre obtinha resultados tão bons em seu dever? E eu não? Ele compartilhava as palavras de Deus nos nossos grupos com entusiasmo e até acompanhava o trabalho pelo qual eu era responsável — era impossível eu me destacar com ele por perto. Eu estava cansado demais dele, e até comecei a odiá-lo. Por que eu tinha que cumprir meu dever com ele? Eu não queria que ele chamasse tanta atenção e queria que ele não obtivesse resultados em seu trabalho. Continuei competindo por fama e não mudei meus padrões.

Naquele tempo, eu estava supervisionando o trabalho da irmã Anais, que era uma líder de igreja. Ela estava num estado ruim porque não estava indo bem em seu dever, por isso meu líder me mandou apoiá-la. Mas quando entrei em contato com ela, ela me disse que já tinha procurado Matthew para buscar e comungar, e Matthew tinha compartilhado as palavras de Deus com ela e ajudado a resolver o problema. Isso me deu a sensação de não ter nenhuma função. Fiquei muito infeliz por Matthew ter interferido no meu trabalho. Essa líder de igreja estava sob a minha supervisão, e eu não queria que as pessoas pensassem que eu não estava cumprindo meu dever e resolvendo problemas. Quanto mais eu pensava nisso, mais irritado eu ficava, e não quis mais ser parceiro de Matthew. Queria trabalhar sozinho porque assim eu poderia chamar a atenção das pessoas. Depois disso, tentei evitá-lo enquanto cumpria meus deveres. Uma vez, Matthew pediu que discutíssemos um problema que comungaríamos numa reunião. Ele me ligou e mandou mensagens, mas eu o ignorei. Eu não queria discutir nada com ele. Quando ele fazia perguntas sobre o trabalho, eu não respondia a tempo, e quando ele pedia que eu comungasse na reunião, eu ficava quieto e mandava que ele comungasse sozinho. Eu pensei: “Afinal, enquanto você estiver aqui, os irmãos não me perceberão. Qual, então, é o sentido de comungar?”. Durante uma reunião, Matthew pediu minha opinião após terminar sua comunhão. Achei que ele tinha comungado demais e tinha dito tudo que eu pretendia dizer, por isso eu estava muito infeliz. Assim, eu disse a ele: “Você comunga com um caráter arrogante. Você não expôs sua natureza corrupta e só discutiu vagamente algo do seu entendimento. Você só ofereceu um esboço, e não discutiu os detalhes”. Eu sabia que isso não era correto — eu disse isso intencionalmente. Eu só queria abafar o entusiasmo dele para que ele não falasse tanto em reuniões futuras. Quando ele me enviava mensagens e perguntava como eu estava ou outras coisas, eu não respondia. Achava que assim ele saberia que eu não queria ser parceiro dele. Até queria que ele parasse de me enviar mensagens. Só queria que ele fosse embora e me desse algum espaço para usar meus talentos. Também queria cumprir meu dever em tempo integral igual a ele, para que, sempre que os irmãos precisassem de mim, eu pudesse estar à disposição deles na mesma hora. Assim, todos eles me teriam em alta estima. Eu queria largar meu emprego mundano e me dedicar completamente ao meu dever, mas ainda precisava trabalhar para ganhar a vida e sustentar minha família. Eu estava muito deprimido por não poder me dedicar em tempo integral ao meu dever, como Matthew. Até pensei: “Eu poderia muito bem deixar de ser pregador. Assim não teria que ser parceiro de Matthew. Eu não seria influenciado por ele se cumprisse outro dever, e poderia me destacar”. Mas quando pensei em desistir, eu me senti culpado e não soube o que fazer. Orei a Deus, pedindo que Ele me ajudasse a entender meu estado atual.

Lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus que diz: “Os deveres vêm de Deus; eles são a responsabilidade e a comissão que Ele entrega ao homem. Como, então, o homem deveria entendê-los? ‘Já que este é o meu dever e a comissão de Deus para mim, isso é a minha obrigação e responsabilidade. É apenas justo que eu deva ser obrigado pela minha honra a aceitá-lo; não devo recusá-lo; não posso ficar escolhendo. O que cai sobre mim, certamente é o que eu devo fazer. Não é que eu não esteja qualificado a fazer uma escolhaé que eu não devo fazer uma escolha. Esse é o senso que um ser criado tem a obrigação de ter’(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Por meio das palavras de Deus, percebi que nossos deveres nos são concedidos por Deus. Eu devia permanecer em meu dever e cumprir minhas responsabilidades. Não devia me esquivar das responsabilidades nem ser seletivo. Essa era a razão que eu deveria ter. Mas visto que meu desejo fervoroso de ultrapassar Matthew não tinha se realizado, eu quis desistir do meu dever. Isso magoou tanto a Deus! Eu não tratava meu dever como uma responsabilidade, mas como um jeito de me destacar e como um meio de ganhar respeito e admiração. Eu quis desistir do meu emprego e cumprir meu dever em tempo integral não para satisfazer a Deus no cumprimento do meu dever, mas para competir por status com meu parceiro e ultrapassá-lo. Quando não pude cumprir meu dever em tempo integral por motivos práticos, eu quis mudar de dever para ter uma chance de me destacar. A realidade me mostrou que tudo que eu fazia, na verdade, não era para cumprir meu dever, mas para usar meu dever como uma oportunidade de competir por status. Deus detesta tal comportamento.

Mais tarde, deparei-me com algumas das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Humanidade cruel! A conivência e a intriga, o saque e a apropriação um do outro, a disputa por fama e fortuna, o massacre mútuoquando isso acabará? A despeito das centenas de milhares de palavras que Deus falou, ninguém caiu em si. As pessoas agem para o bem de sua família, filhos e filhas, em prol da carreira, de perspectivas futuras, posição, vanglória e dinheiro, por causa de comida, roupas e pela carneexiste alguém cujas ações são verdadeiramente pelo bem de Deus? Mesmo entre aqueles que agem pelo bem de Deus, há poucos que conhecem Deus. Quantas pessoas não agem a partir dos próprios interesses? Quantos não oprimem e marginalizam outros a fim de proteger a própria posição? Assim, Deus foi forçosamente sentenciado à morte inúmeras vezes, e incontáveis juízes bárbaros condenaram Deus e mais uma vez O pregaram na cruz. Quantos podem ser chamados de justos porque agem verdadeiramente pelo bem de Deus?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Os perversos certamente serão punidos”). “Há alguns que sempre têm medo de que os outros sejam melhores e mais altos do que eles, que os outros serão estimados, enquanto eles são negligenciados. Isso os leva a atacar e excluir os outros. Não é esse um caso de ter inveja de pessoas mais capazes do que eles mesmos? Tal comportamento não é egoísta e desprezível? Que tipo de caráter é esse? É malicioso! Pensar apenas em seus próprios interesses, satisfazer apenas seus próprios desejos, não demonstrar consideração pelos outros nem pelos interesses da casa de Deuspessoas desse tipo têm um caráter ruim, e Deus não tem amor por elas. Se você for realmente capaz de ter consideração pela vontade de Deus, então você será capaz de tratar outras pessoas de forma justa. Se você recomendar uma pessoa boa e permitir que passe por treinamento e cumpra um dever, acrescentando assim uma pessoa de talento à casa de Deus, seu trabalho não ficará mais fácil? Você não terá vivido à altura de sua lealdade nesse dever? Isso é uma boa ação diante de Deus; é o mínimo de consciência e senso que alguém que é um líder deveria possuir(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Por meio das palavras de Deus, entendi meu estado atual. Deus diz: “Há alguns que sempre têm medo de que os outros sejam melhores e mais altos do que eles, que os outros serão estimados, enquanto eles são negligenciados. Isso os leva a atacar e excluir os outros. Não é esse um caso de ter inveja de pessoas mais capazes do que eles mesmos? Tal comportamento não é egoísta e desprezível? Que tipo de caráter é esse? É malicioso!”. Essas palavras eram a verdade, e elas expunham meu estado real. Quando vi que meu parceiro obtinha resultados melhores em seu dever do que eu e era melhor em resolver os problemas dos irmãos, achei que ele era melhor do que eu e que eu nunca me destacaria com ele por perto. Assim, eu o invejei e excluí e não quis ser parceiro dele. Ignorei as mensagens dele e não atendi suas ligações. Quando ele comungava sobre sua experiência e seu entendimento, eu não cooperava com ele para manter a vida de igreja, em vez disso, tentava identificar suas falhas. Até o chamei de arrogante e o ataquei para que ele fosse menos animado e parasse de se destacar e me ultrapassar. Eu era tão malicioso. Sempre que devia cumprir um dever com ele, eu ficava atormentado. Eu sempre queria competir com ele e era totalmente incapaz de manter a calma. Era exatamente como Deus disse: “Humanidade cruel! A conivência e a intriga, o saque e a apropriação um do outro, a disputa por fama e fortuna, o massacre mútuoquando isso acabará?”. Porque o meu desejo por status e fama nunca era satisfeito, eu comecei a odiar meu parceiro. Eu só queria me afastar e me livrar dele para que eu pudesse trabalhar sozinho. Até pensei em desistir do meu dever. Percebi como eu era malicioso e desumano. Eu não era diferente de animais selvagens que perseguem sua caça, prontos para lutar por seus interesses. Eu só considerava a mim mesmo, não o trabalho da igreja. Mesmo se o trabalho da igreja atrasasse, eu não me preocuparia nem entraria em pânico. Como eu era vil e egoísta! Também refleti sobre a razão pela qual eu não conseguia manter uma parceria simples e harmoniosa com Matthew. Percebi que, na minha fé, eu tinha embarcado na senda errada por causa do meu caráter satânico. Se eu não buscasse a verdade e não resolvesse meu caráter corrupto, eu perderia a obra do Espírito Santo e cairia em escuridão. Orei a Deus várias vezes, pedindo que Ele me ajudasse a entender a mim mesmo e a resolver meu caráter corrupto.

Então, vi uma passagem das palavras de Deus: “Qual é o lema dos anticristos, qualquer que seja o grupo em que estejam? ‘Devo competir! Competir! Competir! Devo competir para ser o mais alto e o mais poderoso!’. Esse é o caráter dos anticristos; para onde quer que vão, eles competem e tentam alcançar seus objetivos. São os lacaios de Satanás e perturbam o trabalho da igreja. O caráter dos anticristos é assim: eles começam por observar a igreja para ver quem acredita em Deus há muitos anos e tem capital, quem tem alguns dons ou algumas habilidades especiais, quem têm beneficiado a entrada dos irmãos na vida, quem é bem-visto, quem tem senioridade, de quem os irmãos falam bem, quem tem mais coisas positivas. É contra essas pessoas que competirão. Em suma, toda vez que os anticristos estão num grupo de pessoas, é isto o que sempre fazem: competem por status, competem por uma boa reputação, competem pela última palavra nas questões e pelo poder máximo de tomar decisões no grupo, algo que, uma vez que o ganharem, os deixará felizes. […] O caráter dos anticristos é tão arrogante, odioso e insensato assim. Eles não têm consciência nem razão, nem mesmo um pingo da verdade. Pode-se ver nas ações e nos atos de um anticristo que o que ele faz não tem nada da razão de uma pessoa normal, e embora seja possível comungar a verdade com ele, ele não a aceita. Por mais correto que seja o que você diz, ele acha difícil de engolir. A única coisa que ele gosta de buscar é status e reputação, que ele reverencia. Contanto que possa desfrutar dos benefícios do status, ele está satisfeito. Isso, acredita ele, é o valor de sua existência. Não importa em que grupo de pessoas ele se encontre, ele precisa mostrar às pessoas a ‘luz’ e o ‘calor’ que ele fornece, seus talentos especiais, sua singularidade. E já que acredita que ele é especial, ele acha, naturalmente, que deveria ser tratado melhor do que os outros, que deveria receber o apoio e a admiração das pessoas, que as pessoas deveriam admirá-lo, adorá-loele acha que tudo isso lhe é devido. Tais pessoas não são insolentes e descaradas? Não significa encrenca ter tais pessoas presentes na igreja?(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 3)”). Por meio das palavras de Deus, eu me conscientizei da severidade das minhas ações. Vi que, ao buscar fama, status e a admiração dos outros no meu dever, eu estava manifestando o caráter de um anticristo. Quando vi que a comunhão da verdade de Matthew era esclarecedora, que ele obtinha resultados em seu dever e que todos os irmãos o elogiavam e o procuravam com suas perguntas, eu o invejei. A fim de ultrapassá-lo e ganhar status no coração dos outros, até pensei em desistir do meu emprego para cumprir meu dever em tempo integral para que eu pudesse estar presente sempre que alguém precisasse de mim para resolver seus problemas. Assim, os outros me estimariam e não haveria mais um lugar especial para o meu parceiro no coração deles. Sempre que eu cumpria deveres com Matthew, eu achava que vivia à sombra dele e não tinha nenhuma chance de me destacar. Eu não gostava de como ele sempre ganhava a admiração e o elogio dos irmãos e até quis que ninguém lhe respondesse quando ele enviava mensagens no bate-papo do grupo. Por causa dele, nenhum dos irmãos me percebia, por isso, eu gastava todo o meu tempo lutando com ele, esperando ultrapassá-lo e fazer com que os irmãos me admirassem e adorassem. Esse era o tipo de comportamento que eu manifestava em minha tentativa de ganhar status e fama. Quando minha ambição e meu desejo não eram satisfeitos, eu achava que não tinha chance nenhuma de me destacar e queria desistir de ser pregador, pensando que eu teria uma chance de ser reconhecido num dever diferente. Percebi que minha obsessão com status e fama estava fora de controle. Eu era igual a um anticristo em meu amor por status e fama — esse desejo estava profundamente enraizado em mim, era intrínseco à minha natureza. Percebi que a senda que eu trilhava era extremamente perigosa. O caráter de Deus não pode ser ofendido — Ele é justo. Se eu não tentasse mudar e só me concentrasse em competir por status e fama sem pensar no trabalho da igreja, eu seria rejeitado e excluído por Deus. Senti um nojo profundo das minhas ações e não quis mais competir por status com meu parceiro. Orei a Deus, pedindo que Ele me ajudasse a me libertar dos grilhões e das restrições do meu caráter satânico.

Então me deparei com esta passagem das palavras de Deus: “Independentemente da direção ou da meta da sua busca, se você não refletir sobre a busca de status e prestígio e se achar muito difícil deixar essas coisas de lado, elas afetarão a sua entrada na vida. Enquanto o status tiver um lugar no seu coração, ele controlará e influenciará totalmente a direção da sua vida e os objetivos que você busca, caso em que será muito difícil para você entrar na realidade da verdade, para não dizer nada sobre a conquista de mudanças no seu caráter; se, no fim, você será capaz de ganhar a aprovação de Deus é, evidentemente, algo que nem se precisa dizer. Além disso, se você nunca for capaz de renunciar à sua busca de status, isso afetará a sua capacidade de desempenhar adequadamente o seu dever, o que tornará muito difícil para você tornar-se uma criatura de Deus aceitável. Por que digo isso? Deus não odeia nada mais do que quando as pessoas buscam status, porque a busca de status é um caráter satânico, é uma senda errada, ela nasce da corrupção de Satanás, é algo condenado por Deus e é exatamente a coisa que Deus julga e purifica. Deus não despreza nada mais do que quando as pessoas buscam status, e, no entanto, você ainda compete teimosamente por status, você o preza e protege infalivelmente, tentando sempre tomá-lo para si mesmo. E em sua natureza, tudo isso não é antagônico a Deus? Deus não ordenou status para as pessoas; Deus provê as pessoas com a verdade, o caminho e a vida e, no fim, faz com que elas se tornem uma criatura aceitável de Deus, uma criatura pequena e insignificante de Deusnão alguém que tem status e prestígio e é reverenciado por milhares de pessoas. E então, não importa sob qual perspectiva isso seja visto, a busca de status é um beco sem saída. Não importa quão sensata seja sua desculpa para buscar status, essa senda continua sendo errada e não é elogiada por Deus. Não importa quanto você tente ou quão grande seja o preço que você pague, se você desejar status, Deus não lhe dará; se não for dado por Deus, você falhará ao lutar para obtê-lo, e se você continuar lutando, haverá apenas um desfecho: você será exposto e expulso, o que é um beco sem saída(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 3)”). Por meio das palavras de Deus, vi que minha busca contínua por status não só obstruía minha capacidade de cumprir meu dever, ela também me impedia de me qualificar como um ser criado. Já que eu estava sempre buscando status, sempre tentando ultrapassar Matthew e ganhar a admiração de todos e sempre competindo, eu fiquei cada vez mais malicioso e despido de humanidade normal. Vi como buscar status e fama não é a senda correta e como é uma estrada de se opor a Deus que leva à ruína. Dado que eu me via como crente e um ser criado, eu devia me concentrar em buscar a verdade e parar de lutar por algo tão inútil como a busca por status e fama. Só então eu evitaria o mal e a resistência a Deus. Então orei a Deus, dizendo: “Amado Deus! Reconheci minha natureza satânica. Devido à minha obsessão por status e reputação, muitas vezes fico com inveja de Matthew e não quero ser parceiro dele. Amado Deus! A partir de agora, eu me arrependerei diante de Ti e não buscarei status nem fama. Só buscarei a verdade e cumprirei bem o meu dever. Por favor, guia-me e ajuda-me, Deus”.

Durante meus devocionais, eu me deparei com esta passagem das palavras de Deus: “Quais são os seus princípios de conduta? Vocês deveriam se conduzir de acordo com suas posições, encontre a posição certa para vocês e cumpra o dever que você tem a obrigação de cumprir; só alguém assim é uma pessoa com senso. A título de exemplo, há pessoas que são boas em uma profissão e compreendem seus princípios, e deveriam assumir essa responsabilidade e fazer as verificações finais naquela área; há pessoas que podem fornecer ideias e percepções, permitindo que todos os outros desenvolvam suas ideias e desempenhem melhor o seu deverelas deveriam, então, fornecer ideias. Se puder encontrar a posição certa para você e trabalhar em harmonia com seus irmãos, você estará cumprindo seu dever e se conduzindo de acordo com sua posição(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Os princípios que devem guiar a conduta da pessoa”). As palavras de Deus me deram uma senda de prática. Pensei: “Eu sou uma pessoa comum — eu deveria estar buscando me tornar um ser criado verdadeiro, ficar no meu lugar, trabalhar em harmonia com os outros e cumprir o meu dever da melhor forma possível. Só essa é a senda correta”. Pensei em quando Deus instruiu Adão a dar nomes aos animais, e Ele concordou com os nomes que Adão inventou — Ele não rejeitou Adão nem inventou Seus próprios nomes para mostrar que Ele era muito maior, mas aceitou as escolhas de Adão. Isso me mostrou que a humildade e a ocultabilidade de Deus são realmente amáveis. Deus é supremo, o Senhor de toda a criação, mas Ele Se oculta humildemente. Mas eu? Eu só era um ser criado comum, mas sempre queria me exibir e ganhar o respeito dos outros, e até tentava oprimir aqueles que obtinham bons resultados em seu dever em nome de status e reputação. Eu era arrogante e irracional demais! Eu me arrependi tanto pelo que eu tinha feito, e assim vim para diante de Deus para me arrepender e orei a Ele, pedindo que Ele me desse a coragem para me expor na frente do meu parceiro.

Mais tarde, juntei minha coragem e pedi perdão a Matthew, expus meu caráter de anticristo que se manifestava em meu desejo de competir com ele por status e fama. Depois de praticar desse jeito, eu me senti em paz. Mais tarde, Matthew encontrou algumas das palavras de Deus que eram relevantes para o meu estado, e elas me ajudaram muito. Eu estava tão grato a Deus! Fiz um juramento a Ele de que eu me comportaria como Ele exigia. Depois disso, parei de ignorar as mensagens do meu parceiro e comecei a atualizá-lo ativamente sobre o status de todos os projetos sob minha responsabilidade, permitindo que ele acompanhasse meu trabalho e me supervisionasse e ajudasse. Discutimos nosso trabalho e cooperamos em reuniões e comunhão. Complementamos um ao outro e defendemos o trabalho da igreja como uma equipe. Graças a Deus!

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