Não permita que a inveja domine você

27 de Setembro de 2022

Por Li Fang, China

No verão de 2017 eu servia como líder de igreja. Em reação às necessidades do trabalho, a líder superior arranjou que a irmã Yang e a irmã Wang trabalhassem comigo e me instruiu a ajudá-las. Depois de um tempo, vi que as duas irmãs tinham um fardo em seu dever e progrediam rapidamente. Eu não precisava me preocupar com algumas coisas. As duas podiam discutir e tratar delas. No início, fiquei muito feliz com isso, mas, depois de um tempo, passei a me incomodar. Eu era a líder, portanto, questões grandes e pequenas da igreja deveriam ser discutidas primeiro comigo. Mas agora, elas faziam arranjos sem conversar comigo. Não estavam mais me levando a sério! Se isso continuasse, eu seria uma líder só de nome.

Numa reunião, uma supervisora mencionou minhas duas parceiras. Ela disse: “Elas realmente assumem um fardo em seu dever. Antes, sempre nos faltavam regadores, mas desde que vieram, ajustes foram feitos rapidamente e a equipe está bastante eficaz”. Verbalmente, dei graças a Deus, mas no coração, não fiquei muito feliz. Senti meu rosto arder. Parecia que os outros as prezavam mais do que a mim. Eu tinha sido líder por vários anos, elas, só por alguns dias. Será que eram melhores do que eu? Eu não quis aceitar. Não ouvi nada do que a supervisora disse depois disso. Eu me arrastei para casa depois da reunião. Naquela noite, deitada na cama, fiquei me revirando, incapaz de dormir. Sempre que pensava nas palavras da supervisora, eu me agitava. Depois de ser líder por um ano, eu ainda não estava à altura daquelas irmãs que estavam apenas começando seu treinamento. O que a líder superior pensaria de mim se soubesse? Ela diria que eu era incompetente e uma má escolha como líder? Os outros costumavam me admirar, mas agora todos pensavam que as irmãs eram melhores. Será que em vez de me apoiar, eles as apoiariam? Era como se a irmã Yang e a irmã Wang tivessem roubado a cena, e eu me enchi de inveja e ressentimento contra elas. Minha mente ficou agitada na época, e eu temia perder minha posição. Em silêncio, eu me encorajei dizendo que devia fazer um bom trabalho e me esforçar em todos os nossos projetos para que todos vissem que eu não era inferior a elas. Depois disso, eu me levantava cedo e ficava acordada até tarde todos os dias. Eu tomava a dianteira em todo trabalho importante e resolvia todos os problemas que surgiam, temendo que minhas irmãs se sobressaíssem. Às vezes, até queria que elas fracassassem e perdessem sua reputação. Um dia, enquanto verificávamos as contas da igreja, encontramos inconsistências nas quantias gastas e recebidas. Elas tinham lidado com a distribuição e entrega de livros, e ao vê-las tão angustiadas à procura da razão, eu não só não as ajudei, mas estava me deleitando com seu infortúnio, pensando: “Vocês não eram tão capazes? E agora, o que vão fazer?”. Em tom de repreensão, eu disse: “Um problema na contabilidade da igreja é coisa séria”. Ouvir isso foi muito estressante para elas e impactou seu estado. Secretamente, fiquei feliz: “Veremos se a líder acha que elas são melhores depois de cometerem um erro tão grave! Se permanecerem num estado negativo, não precisarei me preocupar com minha posição”. Na época, me senti um pouco culpada e percebi que estava ultrapassando um limite, mas não refleti muito sobre isso.

Mais tarde, o dever da irmã Wang foi mudado por algumas razões, deixando a irmã Yang como minha parceira. Um dia, numa discussão de trabalho, percebi que a líder superior sempre pedia a opinião da irmã Yang enquanto eu me sentia desprezada. Não pude deixar de especular que a líder pensava que ela era mais jovem e tinha mais calibre e, por isso, queria treiná-la. Me senti arrasada ao pensar isso. A líder sempre tinha discutido tudo comigo no passado, mas agora valorizava a irmã Yang. Isso não a fazia parecer melhor do que eu? Minha inveja estava emergindo de novo. Naquele tempo, eu a repreendia sempre que percebia erros no trabalho dela e, às vezes, a tratava com indiferença. E em todas as reuniões, eu fazia questão de presidi-las para resolver os problemas de todos, sem dar a ela a chance de comungar. Seu estado só foi piorando e ela perdeu o fardo pelo trabalho da igreja. Algumas coisas não foram tratadas a tempo, o que prejudicou o trabalho da igreja. Na época, me senti um pouco culpada. Sentia que eu tinha muito a ver com o estado negativo dela, mas não refleti sobre mim mesma. Eu não tinha nenhum entendimento do meu estado até que a disciplina de Deus me sobreveio.

De repente, um dia, me senti doente e febril, depois desenvolvi uma tosse. Achava que minha asma estava se manifestando, mas uma irmã me alertou: “Recentemente, tenho percebido que só você comunga nas reuniões. A irmã Yang não consegue dizer uma palavra. Você deveria refletir sobre si mesma. Continuar assim é perigoso!”. Eu não só não aceitei, mas até me defendi com unhas e dentes: “Você não a conhece, ela não é boa com palavras. Às vezes, se eu não comungasse, todos ficariam calados nas reuniões”. Ela não disse mais nada. Mais tarde, a tosse piorou, e nenhum remédio ajudava. Por mais que quisesse, eu não conseguia comungar nas reuniões. Procurei um médico para me examinar. O médico disse que eu tinha bronquiectasia e tuberculose severas, e disse que eram doenças muito sérias, que precisariam de anos de medicação para controlá-las. Quando ouvi isso, fiquei sentada, chocada, sentindo-me péssima. Eu já tivera tuberculose antes, e foi bem difícil de tratar. Eu não sabia como tinha contraído de novo e de forma tão séria. Como a tuberculose é contagiosa, eu não poderia ter contato com os irmãos. Isso significava que eu não poderia cumprir o meu dever. Sempre cumpri um dever em todos os meus anos de fé, deixado para trás família e emprego para me despender. Naquele tempo, tínhamos muito trabalho e eu estava à frente de tudo. Por que peguei uma doença tão séria? Qual era a vontade de Deus? Quanto mais pensava nisso, pior me sentia e me escondia sob o edredom para chorar. Uma vez, orei a Deus em lágrimas: “Deus! Estou sofrendo tanto. Não sei como passar por isso. Por favor, esclarece-me para que eu entenda a Tua vontade e possa aprender minha lição com essa doença”.

Um dia, li estas palavras de Deus em meus devocionais. Deus diz: “Na maioria das vezes, quando você é acometido de uma doença séria ou alguma enfermidade incomum, e isso lhe causa grande dor, essas coisas não acontecem por acaso; esteja você doente ou saudável, a vontade de Deus está por trás de tudo(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Na crença em Deus, ganhar a verdade é crucial”). Ao ponderar sobre isso, percebi que aquela doença grave não era algo arbitrário, mas continha a vontade de Deus. Eu devia refletir seriamente sobre mim mesma. Orei e busquei sem parar. Em minhas reflexões, percebi de repente que minha inveja da irmã Yang e minha busca constante por fama e ganho fizeram com que eu a constrangesse, o que impactou o trabalho da igreja. Eu me senti culpada e cheia de remorsos. Li isto nas palavras de Deus: “Humanidade cruel! A conivência e a intriga, o saque e a apropriação um do outro, a disputa por fama e fortuna, o massacre mútuo — quando isso acabará? A despeito das centenas de milhares de palavras que Deus falou, ninguém caiu em si. As pessoas agem para o bem de sua família, filhos e filhas, em prol da carreira, de perspectivas futuras, posição, vanglória e dinheiro, por causa de comida, roupas e pela carne — existe alguém cujas ações são verdadeiramente pelo bem de Deus? Mesmo entre aqueles que agem pelo bem de Deus, há poucos que conhecem Deus. Quantas pessoas não agem a partir dos próprios interesses? Quantos não oprimem e marginalizam outros a fim de proteger a própria posição?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Os perversos certamente serão punidos”). “Há alguns que sempre têm medo de que os outros sejam melhores e mais altos do que eles, que os outros serão estimados, enquanto eles são negligenciados. Isso os leva a atacar e excluir os outros. Não é esse um caso de ter inveja de pessoas mais capazes do que eles mesmos? Tal comportamento não é egoísta e desprezível? Que tipo de caráter é esse? É malicioso! Pensar apenas em seus próprios interesses, satisfazer apenas seus próprios desejos, não demonstrar consideração pelos outros nem pelos interesses da casa de Deus — pessoas desse tipo têm um caráter ruim, e Deus não tem amor por elas(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). A leitura das palavras de Deus foi muito pungente. Ele estava revelando exatamente o meu estado. Desde que vira aquelas duas irmãs cumprindo seu dever habilmente, aprendendo com rapidez e lidando com as coisas sem discuti-las comigo, eu me senti incomodada e achei que elas estivessem me ignorando. Quando a supervisora as elogiou por serem eficazes em seu dever, eu as vi ainda mais como uma ameaça à minha posição, ofuscando todo o meu brilho. Para provar que eu era melhor do que elas e garantir a minha posição, eu ocupava o centro do palco quando comungava e resolvia os problemas dos outros nas reuniões e não lhes dava a chance de comungar. Quando surgiu um problema na contabilidade, em vez de ajudá-las a encontrar o motivo, eu me deleitei com a aflição delas e fiz comentários depreciativos, pressionando-as e lançando-as em negatividade. Eu fui muito maliciosa. Diante disso, eu me senti culpada e arrependida e orei a Deus em lágrimas: “Ó Deus, Tu me elevaste para cumprir um dever. Não só falhei em cumpri-lo e em retribuir Teu amor, mas invejei as habilidades dos outros e lutei por fama e ganho. Meu comportamento tem sido repugnante e abominável para Ti. Deus, quero me arrepender e mudar”. Li estas palavras de Deus: “Quando são confrontadas com um problema, algumas pessoas buscam respostas dos outros, mas quando a outra pessoa fala de acordo com a verdade, elas não aceitam, não são capazes de obedecer e, em seu coração, pensam: ‘Normalmente, sou melhor do que ele. Se eu ouvir sua sugestão desta vez, não parecerá que ele é superior a mim? Não, não posso ouvi-lo nessa questão. Eu agirei do meu jeito’. Então encontram uma razão e uma desculpa para derrubar o ponto de vista da outra pessoa. Que tipo de caráter é esse quando uma pessoa vê alguém que é melhor do que ela e tenta derrubá-la, espalhando rumores sobre ela ou empregando meios desprezíveis para a denegrir e minar a sua reputação — até mesmo pisoteando-a — a fim de proteger o seu próprio lugar na mente das pessoas? Isso não é apenas arrogância e presunção, é o caráter de Satanás, é um caráter malicioso. Que essa pessoa possa atacar e alienar pessoas que são melhores e mais fortes do que ela é insidioso e maligno. E que ela não parará diante de nada para derrubar as pessoas mostra que há muito de um diabo nela! Vivendo segundo o caráter de Satanás, ela é propensa a depreciar as pessoas, a tentar enganá-las, a dificultar as coisas para elas. Isso não é cometer o mal? E, vivendo assim, ela ainda pensa que está tudo em ordem com ela, que é uma boa pessoa — ainda assim, quando vê alguém mais forte do que ela, ela é propensa a causar dificuldades para ele, a pisoteá-lo. Qual é o problema aqui? Pessoas capazes de cometer atos tão malignos não são inescrupulosas e teimosas? Tais pessoas só pensam em seus interesses, só consideram seus sentimentos, tudo o que querem é alcançar seus desejos, ambições e objetivos. Não se importam com os danos que causam ao trabalho da igreja e preferem sacrificar os interesses da casa de Deus para proteger seu status na mente das pessoas e sua reputação. Essas pessoas não são arrogantes e presunçosas, egoístas e vis? Tais pessoas não são apenas arrogantes e presunçosas, são também extremamente egoístas e vis. Não estão nem um pouco atentas à vontade de Deus. Será que tais pessoas têm algum temor de Deus? Não têm o menor temor de Deus. É por isso que agem arbitrariamente fazem o que querem, sem qualquer senso de culpa, sem qualquer receio, sem qualquer apreensão ou preocupação e sem considerar as consequências. É isso que geralmente fazem e como sempre se comportaram. Qual é a natureza do comportamento de tais pessoas? Falando em termos brandos, tais pessoas são ciumentas demais e têm um desejo intenso demais de obter fama e status pessoal; são enganosas e traiçoeiras demais. Falando em termos mais duros, a essência do problema é que o coração de tais pessoas não é nem um pouco temente a Deus. Elas não temem a Deus, acreditam que são de suma importância e veem cada aspecto de si mesmas como mais alto do que Deus e mais alto do que a verdade. Em seu coração, Deus não é digno de ser mencionado e é insignificante, e Deus não tem qualquer status no coração delas. Aqueles que não têm lugar para Deus em seu coração e que não reverenciam a Deus podem colocar a verdade em prática? De forma alguma. Então, quando andam normalmente por aí alegres, mantendo-se ocupados e consumindo muita energia, o que estão fazendo? Tais pessoas até alegam ter abandonado tudo para se despenderem por Deus e sofrido bastante, mas, na verdade, o motivo, o princípio, o objetivo de todas as suas ações é para o bem de seu próprio status e prestígio, é proteger todos os seus interesses. Vocês diriam que esse tipo de pessoa é terrível ou não? Que tipo de pessoa acredita em Deus há muitos anos, mas não tem temor de Deus? Essas pessoas não são arrogantes? Não são Satanás? E quais coisas mais carecem do temor de Deus? Além dos animais, são os perversos e os anticristos, a laia dos diabos e de Satanás. Eles não aceitam a verdade de modo algum; estão desprovidos do temor de Deus. São capazes de qualquer maldade; são os inimigos de Deus e os inimigos dos Seus escolhidos(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “As cinco condições que devem ser satisfeitas para se iniciar a trilha certa da crença em Deus”). Ler as palavras de Deus era como estar com Ele me julgando face a face. Eu achava que, com meus anos como líder, eu devia ser melhor do que os outros, estar num nível mais alto, por isso fiquei com inveja e excluía qualquer um que fosse mais capaz do que eu. Eu sabia que as duas irmãs tinham calibre e um fardo em seu dever e que elas obtinham resultados. Isso era bom para o trabalho da igreja e para a entrada na vida dos irmãos. Mas eu não considerava nada disso. Só me importava com meu status e fama. Em silêncio, eu lutava contra elas, procurando erros e descuidos em seu trabalho, atormentando-as, passando uma impressão ruim delas, deixando-as num estado ruim e sem um fardo em seu dever. O trabalho da igreja também foi prejudicado. A fim de manter meu status, eu invejava as pessoas mais talentosas e deixei deprimidas as irmãs que conseguiam fazer trabalho real. Isso interrompeu o trabalho da igreja e prejudicou os interesses da casa de Deus. Eu não tinha nenhuma humanidade e estava revelando um caráter satânico. Satanás não suporta quando as pessoas vão bem, ele só quer vê-las deprimidas e traindo a Deus. Eu estava agindo como ajudante de Satanás, cometendo o mal e me opondo a Deus. Como líder de igreja, eu deveria considerar a vontade de Deus e cultivar mais pessoas talentosas para a igreja. Em vez disso, não só deixei de cultivar pessoas talentosas, mas as invejava e oprimia. Como isso era cumprir um dever? Eu só estava cometendo o mal e me opondo a Deus! Eu me odiei de verdade. Achei que não era nem mesmo humana e não merecia viver.

Um dia, eu me abri com uma irmã e comunguei minha inveja. Ela me ouviu e então compartilhou comigo o exemplo da inveja que Saul tinha de Davi. Ela disse: “Quando Saul viu que Deus usava Davi para vencer guerras e todos os israelitas o apoiavam, ele ficou com inveja de Davi e o perseguiu para matá-lo. Ele acabou provocando a ira de Deus e foi destruído por Deus”. Ouvir isso me deu calafrios. Pensei em meu comportamento recente. Quando vi as duas irmãs obtendo resultados em seu dever, fiquei com inveja delas e as constrangi a cada passo. Isso não era não se dar bem com as pessoas, era ir contra Deus. Era agir como Saul agiu. Isso me assustou bastante e percebi que foi a disciplina oportuna de Deus que me deteve em meu caminho maligno. Se eu continuasse desse jeito, as consequências seriam inimagináveis. Mais tarde, refleti sobre isso sem parar. Por que, sabendo muito bem que Deus não gosta de inveja, eu não conseguia deixar de marginalizar os outros? Li uma passagem das palavras de Deus. “Uma das características mais óbvias da essência de um anticristo é que ele é como um déspota comandando sua ditadura: ele não ouve ninguém, despreza todos, e, independentemente dos pontos fortes das pessoas ou do que digam e façam ou dos insights e opiniões que cada uma tenha, elas não prestam atenção; é como se ninguém estivesse qualificado a trabalhar com elas ou a participar em qualquer coisa que façam. Esse é o tipo de caráter de um anticristo. Algumas pessoas dizem que isso é ter uma humanidade pobre — como poderia ser somente humanidade pobre comum? Isso é inteiramente um caráter satânico; esse tipo de caráter extremamente feroz. Por que digo que seu caráter é extremamente feroz? Os anticristos pensam nos interesses da casa de Deus e da igreja como inteiramente seus, como propriedade pessoal que deveria ser administrada completamente por eles, sem a interferência de nenhuma outra pessoa. As únicas coisas em que pensam quando fazem o trabalho da igreja são os próprios interesses, seu status e sua imagem. Não permitem que ninguém prejudique seus interesses, muito menos permitem que qualquer um que tenha calibre e seja capaz de falar de suas experiências e testemunho ameace seu status e seu prestígio. […] Quando alguém se distingue com um pouco de trabalho, ou quando alguém é capaz de falar de experiências e testemunho verdadeiros a fim de beneficiar, edificar e apoiar os escolhidos, e ganha grandes elogios de todos, inveja e ódio crescem no coração dos anticristos, eles tentam aliená-lo e miná-lo. E sob circunstância nenhuma permitem que tais pessoas façam qualquer trabalho, a fim de impedi-los de ameaçar seu status. […] Os anticristos pensam: ‘De forma alguma aturarei isso. Você quer ter um papel dentro do meu domínio, quer competir comigo. Isso é impossível, nem pense nisso. Você é mais capaz do que eu, mais articulado do que eu, mais educado do que eu e mais popular do que eu. Você quer que eu trabalhe com você? O que eu faria se você roubasse os meus holofotes?’. Eles estão considerando os interesses da casa de Deus? Não. Eles estão pensando em quê? Eles só pensam em como se agarrar ao status. Embora saibam que são incapazes de fazer trabalho real, eles não nutrem nem promovem pessoas de bom calibre que buscam a verdade; as únicas que eles promovem são as pessoas que os bajulam, pessoas que são aptas em idolatrar os outros, que os elogiam e admiram, no coração, pessoas que tem todo um jeitinho, que não têm entendimento da verdade e são incapazes de diferenciação(A Palavra, vol. 3: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). Deus expõe os anticristos como pessoas que estão longe de considerar o trabalho da casa de Deus e que querem todo o poder. Eles submetem a igreja ao seu controle e não permitem que mais ninguém se envolva. Eles excluem e oprimem qualquer um que represente uma ameaça ao seu status e trabalham para encobrir as qualidades e as vantagens dos outros. Eu estava agindo igual a um anticristo. A fim de solidificar meu status, eu queria o monopólio do poder e a última palavra na igreja, defendendo que “pode existir apenas um macho alfa” e “eu reino soberano em todo o universo”. Não permitia que ninguém me ultrapassasse. Tratei aquelas irmãs como competidoras, aproveitando cada chance para atacá-las, deleitando-me com os erros delas. Eu tinha um caráter tão cruel e estava na senda de um anticristo. Se eu não me arrependesse nem mudasse, eu não acabaria igual a eles? Àquela altura, vi que, sem a disciplina de Deus e sem o julgamento e revelações de Suas palavras, eu nunca teria visto como era séria a natureza das minhas ações. Por um tempo, senti muito remorso e culpa e realmente me odiei. Eu me arrependi por não valorizar antes a chance de cumprir meu dever e me senti muito endividada em relação a Deus.

Li mais das palavras de Deus depois disso. “Ser um líder de igreja não é apenas aprender a usar a verdade para resolver problemas, mas também descobrir e cultivar pessoas de talento, as quais vocês não devem, de forma alguma, invejar nem reprimir. Praticar dessa forma é benéfico para o trabalho da igreja. Se você conseguir cultivar alguns buscadores da verdade para que cooperem bem com você em todo trabalho que faz e, no fim, todos vocês tiverem testemunhos experienciais, então você será um líder qualificado. Se você se torna capaz de agir em todas as coisas de acordo com os princípios, então você estará vivendo à altura da sua lealdade. […] Se você for realmente capaz de ter consideração pela vontade de Deus, então você será capaz de tratar outras pessoas de forma justa. Se você recomendar uma pessoa boa e permitir que passe por treinamento e cumpra um dever, acrescentando assim uma pessoa de talento à casa de Deus, seu trabalho não ficará mais fácil? Você não terá vivido à altura de sua lealdade nesse dever? Isso é uma boa ação diante de Deus; é o mínimo de consciência e senso que alguém que é um líder deveria possuir(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). As palavras de Deus me mostraram que líderes e obreiros devem se concentrar em descobrir e treinar pessoas talentosas. Oprimi-las e invejá-las por causa de interesses próprios causam repulsa a Deus. Tendo em mente meus remorsos em relação à minha cooperação anterior com as irmãs, resolvi que, não importava com quem trabalhasse no futuro, eu colocaria os interessas da casa de Deus em primeiro lugar e recomendaria imediatamente qualquer talento que descobrisse, cumprindo minha responsabilidade pela comissão que Deus tinha me dado. Numa reunião posterior, revelei e dissequei minha corrupção para os outros e me lembrei constantemente de que, quando trabalhasse com os outros, não devia fazer nada que interferisse no trabalho da igreja. Depois de algum tempo, minha saúde melhorou e comecei a produzir vídeos na igreja.

Não demorou, e a igreja arranjou que eu treinasse outra irmã. Ela tinha calibre bom e aprendia rapidamente. Pensei: “Se ela se tornar boa nisso, será que tomar meu lugar? A líder me menosprezará se vir que sou mais lenta em aprender do que essa irmã?”. Quando pensei nisso, não quis me empenhar no treinamento dela. Então percebi que eu não estava no estado correto e corri para orar, pedindo que Deus vigiasse meu coração. Lembrei-me de algo que Deus disse: “Você deve considerar primeiro os interesses da casa de Deus, considerar a vontade de Deus e considerar o trabalho da igreja e colocar essas coisas acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o veem(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). Ao pensar assim, renunciei ao meu raciocínio incorreto e dei tudo de mim para treiná-la, e ela conseguiu cumprir seu dever sozinha depois de poucos dias. Trabalhando juntas, a eficiência do nosso dever também melhorou. Experimentei pessoalmente que a cooperação harmoniosa traz liberdade e paz profundas. Traz as bênçãos de Deus. Essa mudança em mim foi inteiramente alcançada pela obra de Deus. Graças a Deus!

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