Sem honestidade, é impossível cumprir um dever
Sou responsável pela rega de recém-convertidos na igreja. Alguns novos crentes se juntaram pouco tempo atrás, e vi que alguns deles não falavam muito nas reuniões e não vinham regularmente. Só vinham quando sentiam vontade. Quando eu oferecia comunhão individual, eles falavam sobre como ganhar dinheiro, como construir fortuna familiar, mas assim que eu mencionava a fé, eles se fechavam e inventavam uma desculpa para desligar. Achei que eles não estavam interessados na verdade e não pareciam ser crentes verdadeiros. Mas eu não tinha certeza, pois eles eram novos na fé, por isso continuei dando apoio. Após algum tempo, eles continuavam iguais e, aos poucos, pararam de vir às reuniões. Só então informei à líder sobre a situação deles. Ela me perguntou: “Como você os tem regado? No passado, quando outros os regavam, eles participavam normalmente das reuniões. Por que isso surgiu com você no comando? Você realmente cumpriu suas responsabilidades e comungou claramente? Se não cumprimos nossas responsabilidades por sermos desleixados no dever e, por isso, os recém-convertidos não se reúnem, a culpa é toda nossa”. Eu sabia que ela se referia à nossa responsabilidade pelo trabalho, mas fiquei pensando que todos podem mudar, e que ir às reuniões antes não significava que eles continuariam fazendo isso. Além disso, quando os conheci, eles não estavam se reunindo regularmente, portanto, não foi uma mudança súbita. Eu só quis regá-los por um tempo e observar, por isso não contei a ela na mesma hora. Se ela me responsabilizasse por isso, eu aceitaria as consequências. Eu poderia ser podada e tratada ou até dispensada. Se eu soubesse disso, teria conversado com ela mais cedo para não ser a única a ser responsabilizada por isso. Quando a líder investigou, ela não me responsabilizou. Mas, depois disso, nas minhas interações com os recém-convertidos, eu fiquei em estado de alerta. Quando via que alguém tinha um problema ou não vinha às reuniões, eu corria para contar à líder. Às vezes, a líder me perguntava se eu pretendia parar de regá-los. Eu dizia: “Não. Você é a líder, por isso quero que saiba o que está acontecendo com eles”. Ela não dizia nada quando eu respondia isso. Às vezes, após contar a ela, ela pedia que eu os continuasse regando por um tempo e se eles realmente não quisessem se reunir, não poderiam ser forçados, e nós deveríamos desistir deles. Eu concordava e pensava que a líder conhecia a situação deles, portanto, eu só precisaria oferecer apoio. Trazê-los de volta por meio de apoio era melhor, e se eu não conseguisse fazer isso, se o recém-convertido não quisesse se reunir mais, a líder não pensaria que era algo súbito e não diria que eu era irresponsável no meu dever. Com isso em mente, parei de ser tão atenciosa no meu dever. Todos os dias, eu regava os recém-convertidos por repetição. Eu ligava para eles, e quando atendiam, eu comungava um pouco, caso contrário, desistia. Achava que não podia fazer nada se não atendessem e não refletia sobre como trabalhar para resolver seus problemas. Mais tarde, numa reunião de trabalho, a líder disse que, quando ela perguntasse sobre o trabalho de rega a partir de então, ela não ouviria o que os regadores dissessem sobre a situação dos recém-convertidos, mas saberia que aspectos da verdade o regador comungava com eles e como ele os apoiava, e então usaria isso para considerar se o regador estava fazendo trabalho real. Se ele não comungasse de coração com os recém-convertidos e levasse os recém-convertidos a não participar das reuniões ou a desistir, isso seria responsabilidade do regador. Quando ela disse isso, percebi que, quando eu comungava com os recém-convertidos, eu não anotava as palavras de Deus que eu lia ou as verdades que eu comungava. Se um recém-convertido deixasse de ir às reuniões, eu não teria prova nenhuma. Perguntei-me se a líder pensaria que eu não fazia trabalho prático, que eu era irresponsável na rega, e então me podaria e lidaria comigo. Então comecei a prestar atenção nas mensagens e palavras de Deus que eu lhes enviava e registrava o conteúdo da nossa comunhão. Às vezes, eu mandava uma mensagem à qual eles não respondiam, mas eu não ligava muito. Achava que tinha enviado todas as palavras de Deus que devia e que tinha comungado o necessário. Se um recém-convertido não viesse às reuniões, a líder poderia ver as minhas anotações e, provavelmente, não me chamaria de irresponsável.
Depois de algum tempo, a líder percebeu que alguns dos recém-convertidos continuavam afastados das reuniões e perguntou como eu os tinha regado. Eu peguei minhas anotações para mostrar a ela, pensando que, felizmente eu tinha me preparado e guardado os registros. Caso contrário, não teria nada concreto e ela me repreenderia. Eu estava satisfeita comigo mesma, mas então a líder disse: “Não consigo ver nenhum problema nessas anotações, mas vários pararam de se reunir um após o outro, portanto, deve haver um problema em seu trabalho. Neste momento, não consigo ver o que é, mas em nossas interações recentes, você sempre fala dos problemas dos recém-convertidos. Isso não é muito normal. Você deve refletir sobre onde o problema realmente está. Se você foi descuidada e não os regou bem, levando esses recém-convertidos a abandonarem a fé, isso é ser irresponsável e não cumprir bem o seu dever”. As palavras dela foram um golpe duro, e eu congelei. Achei que ela não me repreenderia, mas ela disse que havia um problema em meu trabalho e que eu devia refletir sobre mim mesma. Fiquei surpresa. Perguntei-me se era Deus me alertando por meio da líder. Era um pensamento inquietante, e eu temia que, se meus problemas fizeram com que alguns desistissem, isso era cometer o mal. Então orei a Deus: “Deus, Tu permitiste que a líder dissesse isso para mim hoje, portanto, deve haver aí uma lição que eu deva aprender. Não quero prejudicar esses recém-convertidos por causa dos meus problemas, mas estou entorpecida e não sei qual é o meu problema. Por favor, guia-me a conhecer a mim mesma e a fazer uma mudança”.
Nos dias seguintes, orei bastante a Deus em relação a isso. Então, um dia, li um artigo testemunhal com uma passagem das palavras de Deus que me tocou. “Você deve examinar a si mesmo cuidadosamente para ver se é uma pessoa correta. Seus objetivos e intenções são formulados pensando em Mim? Todas as suas palavras e ações são ditas e feitas na Minha presença? Eu examino todos os seus pensamentos e ideias. Você não se sente culpado? Você coloca uma fachada falsa para os outros verem e calmamente assume um ar hipócrita; você faz isso para se proteger. Você faz isso para esconder sua maldade e até mesmo inventa maneiras de empurrar essa maldade para outra pessoa. Quanta traição habita o seu coração!” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 13”). As palavras de Deus mostram que, a fim de proteger seus interesses e encobrir suas maldades, as pessoas mentem e fingem para empurrar a responsabilidade para os outros, e assim poder se proteger. Isso é uma expressão de astúcia. Vi que isso expunha exatamente o meu estado e que eu devia começar a refletir sobre mim mesma. Por que eu sempre falava com a líder sobre os problemas dos recém-convertidos? Sempre que eu via que alguém tinha problemas ou não vinha às reuniões, eu corria para contar à líder. Parecia que eu estava apenas compartilhando fatos, mas, na verdade, eu tinha meus motivos pessoais. Eu temia que, se alguém deixasse de vir, a líder me responsabilizaria ou até me dispensaria. Por isso eu tentava agir preventivamente compartilhando os problemas dele para passar à líder a impressão falsa de que o recém-convertido não era bom e eu não era responsável. Se eu não conseguisse apoiá-los adequadamente e eles deixassem de vir, o problema era deles. Minhas mãos estariam limpas. Se mais tarde quisessem voltar às reuniões, as pessoas pensariam que o mérito era meu. Fiquei chocada quando minha autorreflexão me mostrou isso. Nunca imaginei que motivos tão vis e desprezíveis se escondiam por trás das minhas palavras. Eu era tão astuta!
Eu me perguntei como pude fazer algo tão desonesto e enganoso sem nem mesmo perceber. Ao refletir sobre isso, li palavras de Deus que expõem os caracteres corruptos das pessoas e finalmente entendi um pouco a mim mesma. Deus diz: “O mal dos anticristos tem uma característica principal — compartilharei com vocês o segredo de como discerni-la. O segredo é este — em primeiro lugar, seja em sua fala ou em suas ações, eles são insondáveis para você; você não consegue lê-los. Quando estão falando com você, seus olhos não ficam parados, e você não consegue saber que tipo de esquema estão tramando. Às vezes, eles lhe passam a impressão de que são ‘leais’ ou especialmente ‘sinceros’, mas este não é o caso, você nunca consegue perceber quem são de fato. Você tem um sentimento peculiar em seu coração, uma sensação de que existe uma sutileza profunda em seus pensamentos, uma profundeza insondável. Eles parecem estranhos e misteriosos” (A Palavra, vol. 3: Expondo os anticristos, “Item Sete: Eles são malignos, insidiosos e enganosos (parte 2)”). “Os anticristos são desonestos em seu comportamento. Como eles são desonestos? Eles sempre se comportam de um jeito que depende de trapaça, e suas palavras não entregam nada, por isso as pessoas têm dificuldade de sondar os objetivos e as intenções deles. Isso é desonesto. Eles não chegam facilmente a conclusões em nada que fazem; agem de um jeito que seus subordinados e ouvintes consigam sentir sua intenção, e essas pessoas, tendo entendido o anticristo, agem de acordo com a agenda e as motivações dele e executam suas ordens. Se uma tarefa é completada, o anticristo fica feliz. Caso contrário, ninguém consegue encontrar nada para usar contra ele nem sondar os objetivos, motivações e intenções por trás daquilo que ele faz. A desonestidade daquilo que ele faz se encontra em tramas ocultas e objetivos secretos, e tudo isso pretende enganar, controlar e brincar com todos os outros. Essa é a essência do comportamento desonesto. A desonestidade não é mentira simples; é algo insondável para as pessoas comuns. Não está na mesma liga da mentira comum ou de feitos perversos. Se você fez algo que não quer que chegue ao conhecimento de ninguém ou mentiu, isso conta como desonestidade? (Não.) Isso é apenas enganação e não alcança o nível da desonestidade. O que torna a desonestidade mais profunda do que a enganação? (As pessoas não conseguem enxergá-la pelo que é.) As pessoas têm dificuldade de enxergá-la pelo que é. Isso é só uma parte. Que mais? (As pessoas não têm nada para usar contra a pessoa desonesta.) Está certo. O ponto é que as pessoas têm dificuldade de encontrar qualquer coisa para usar contra ela. Mesmo que algumas pessoas saibam que essa pessoa cometeu atos malignos, elas não conseguem determinar se ela é uma pessoa boa ou má ou um anticristo. As pessoas não conseguem enxergá-la pelo que ela é, acham que ela é boa e podem ser enganadas por ela. Isso é desonestidade. As pessoas geralmente são propensas a falar mentiras e a planejar pequenas tramas. Isso é só enganação. Mas os anticristos são mais sinistros do que pessoas enganosas comuns. São como os reis dos demônios; ninguém consegue sondar o que fazem, e eles podem fazer muitas coisas malignas em nome da justiça, e as pessoas cantam seus louvores, quando, na verdade, eles enredam e prejudicam as pessoas. Isso se chama desonestidade” (A Palavra, vol. 3: Expondo os anticristos, “Item Seis: Eles se comportam de maneira enganosa, são arbitrários e ditatoriais, nunca comungam com os outros e os obrigam a lhes obedecer”). As palavras de Deus me mostraram que os anticristos têm um caráter maligno e fazem coisas de forma desonesta. É diferente de manifestar a corrupção da astúcia. Ser astuto significa contar mentiras e enganar, é fácil reconhecer. Fazer coisas de forma desonesta significa que a pessoa esconde seus motivos, objetivos e intenções e cria uma impressão falsa para os outros para que eles não vejam os problemas naquilo que ela diz e faz. Mesmo que sintam que há um problema, eles não conseguem entender nem encontrar nada contra ela. É assim que ela engana os outros e alcança seus motivos ocultos. Eu me comparei com as palavras de Deus. Parecia que eu era rápida e proativa em falar com a líder sobre os recém-convertidos, passando-lhe a impressão falsa de que eu assumia um fardo no meu dever e que aceitava a supervisão dela com alegria. Na verdade, eu usava isso como medida preventiva junto à líder para que ela tivesse uma impressão negativa dos recém-convertidos que não vinham regularmente. Assim, se eles deixassem de vir algum dia, ela não me responsabilizaria. Além disso, quando a líder pedia detalhes sobre o meu trabalho, por fora, parecia que não havia problemas com a minha comunhão, que eu marcava horários para comungar e enviar palavras de Deus para eles, e assim a líder pensasse que eu era diligente e amorosa com eles. Na verdade, eu não estava sendo sincera em minha comunhão com os recém-convertidos. Já que a líder verificaria meus registros de trabalho e eu temia não conseguir prestar contas se ela me perguntasse como eu os apoiava, eu não tive escolha senão agir sem me envolver para entregar o relatório a ela. Pensando em tudo isso, para proteger minha imagem aos olhos da líder, para não ser responsabilizada, e manter meu status e futuro, eu trapaceava de todos os jeitos. Eu escondia minhas intenções quando falava e tinha o cuidado de fazer as coisas de certa forma. Era claro que eu não investia meu coração no dever, levando alguns recém-convertidos a não se reunirem. A líder também sentiu que havia problemas em meu dever, mas não sabia quais eram nem conseguia encontrar nenhuma evidência para me responsabilizar. Eu era tão enganosa. Nunca conectei meu comportamento ao meu jeito de agir de forma desonesta antes disso. Sempre achei que pessoas astutas, calculistas e desonestas costumam ser pessoas mais velhas com muita experiência. Mas sou jovem, sem muita experiência nem raciocínio complicado. Chamar meu comportamento de desonesto parecia equivocado. Mas os fatos me revelaram que eu tinha o caráter maligno de um anticristo e que ser desonesto nada tem a ver com a idade. Isso provém inteiramente de uma natureza satânica. Então, outra coisa de repente me veio à mente. Havia uma recém-convertida que fazia muitas perguntas e era muito franca. Quando não entendia minha comunhão, ela me confrontava nas reuniões, o que era vergonhoso para mim. Eu não queria mais me reunir com ela para proteger a minha reputação, mas eu não ousava dizer isso abertamente, temendo que a líder lidasse comigo. Queria encontrar um jeito de passá-la para outro regador. Uma vez, essa recém-convertida mencionou de passagem que o grupo atual dela era muito menor do que o anterior. Usei isso como desculpa para dizer à líder que ela não gostava da nossa reunião pequena, que ela preferia grupos maiores e pedi que a líder a colocasse num grupo diferente. A líder arranjou imediatamente outro grupo para ela. Foi assim que encobri minha motivação vergonhosa e desprezível e excluí essa recém-convertida do meu grupo. A líder até chegou a acreditar que eu tinha um fardo em meu dever e me preocupava com a recém-convertida. Eu era tão maligna e enganosa!
Mais tarde, comi e bebi mais das palavras de Deus sobre meu estado. “Estou lhes dizendo: o que Deus mais odeia e quer abandonar é esse tipo de pessoa intransigente, que está ciente de seus erros, mas não se arrepende. Ele nunca admite seus erros e sempre procura desculpas e justificativas para se absolver e defender, e quer usar outros meios para se tornar mais evasivo e enganar as pessoas. Quer cometer erro após erro, e não pensa sobre arrependimento nem em admitir seus erros. Esse tipo de pessoa é um tanto problemático, e é difícil que ele seja salvo, é justamente o tipo de coisa que Deus quer abandonar” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Na crença em Deus, o crucial é praticar e experimentar Suas palavras”). Refletindo sobre isso, percebi que, aconteça o que acontecer, o importante é aceitar a verdade. Se alguém comete um erro em seu dever sem assumi-lo e não aceita ser podado e tratado, mas inventa desculpas e argumentos para se defender e até faz joguinhos para encobrir seus erros, então ele está longe de aceitar a verdade. Ele é revoltante para Deus e Deus o abandonará e eliminará. Eu podia fazer um trabalho tão importante como regar os recém-convertidos porque Deus esperava que eu os apoiasse e ajudasse com amor e paciência. Ele queria que eu comungasse com clareza as verdades sobre as ideias e os ajudasse a estabelecer um fundamento no caminho verdadeiro. Eu sabia bem que alguns recém-convertidos não estavam frequentando as reuniões e eu tinha uma responsabilidade que não podia negar. Mas quando a líder fez perguntas e lidou comigo, eu não só não entendi que isso vinha de Deus e não aceitei a crítica da líder, para pensar em como apoiar os recém-convertidos, mas comecei a fazer joguinhos, usando táticas mais escorregadias e desonestas para esconder que eu não cumpria bem o meu dever. Mantive a líder desinformada para que ela não encontrasse nada contra mim. Eu me contentei quando consegui me safar, achando que era esperta. Eu não percebi que Deus via claramente os meus meios perversos e truques mesquinhos. Eu não podia escondê-los. Os problemas em meu dever estavam fadados a aparecer. Se a líder não tivesse me alertado, eu não teria refletido sobre mim mesma, muito menos teria o desejo de me arrepender. Eu estava muito entorpecida. Eu não aceitava a verdade nem listava e mudava os erros no meu trabalho. Em vez disso, só pensava em como tapar os olhos da líder para proteger meu status, fama e futuro. Fui escorregadia e desonesta para encobrir o fato de que eu não cumpria bem o meu dever. Eu não investia meu coração ao regar e ajudar os recém-convertidos. Assim, os problemas de alguns deles não foram resolvidos por muito tempo. Mesmo agora, alguns deles não estão vindo às reuniões regularmente. O que realmente me assustou foi que a recém-convertida que eu tinha empurrado para outro grupo não quis mais se reunir por causa da mudança súbita de regador. Outros comungaram com ela com paciência por muito tempo até ela concordar em retornar às reuniões. Fiquei muito agitada ao pensar em tudo que eu tinha feito. Enquanto os outros se esforçavam ao máximo para converter pessoas, eu era negligente em minha abordagem. Eu estava cometendo o mal. Se Deus não tivesse estabelecido um ambiente para me expor e despertar meu coração entorpecido, eu não teria percebido que estava em grande perigo. Eu não queria continuar vivendo segundo meu caráter maligno de um anticristo, mas abandonar essa senda maligna e me arrepender diante de Deus.
Justamente quando ganhei alguma consciência, a líder perguntou como eu estava indo. Contei a ela sobre minhas autorreflexões e percepções. Ela me enviou algumas palavras de Deus. As palavras de Deus dizem: “A prática da honestidade cobre muitos aspectos. Em outras palavras, o padrão para ser honesto não é alcançado apenas através de um aspecto; é preciso estar à altura em muitos aspectos antes de você poder ser honesto. Algumas pessoas sempre pensam que só precisam conseguir não mentir a fim de serem honestas. Essa opinião é correta? Ser honesto implica apenas não mentir? Não, também se relaciona a vários outros aspectos. Em primeiro lugar, não importa com o que você é confrontado, seja algo que você tenha visto com os seus próprios olhos ou algo que outra pessoa lhe tenha dito, seja interagir com as pessoas ou resolver um problema, seja o dever que você deveria estar cumprindo ou algo que Deus lhe tenha confiado, você sempre deve abordar isso com um coração honesto. Como se deveria praticar abordar as coisas com um coração honesto? Diga o que você pensa e fale com honestidade; não use palavras vazias, jargão oficial, nem palavras agradáveis, não diga coisas falsas bajuladoras ou hipócritas, mas diga as palavras que estão no seu coração. Isso é ser uma pessoa honesta. Expresse os pensamentos e as opiniões verdadeiras que estão no seu coração — é isso que as pessoas honestas devem fazer. Se você nunca diz o que pensa, e as palavras apodrecem em seu coração, e aquilo que você diz sempre está em desacordo com o que você pensa, isso não é o que uma pessoa honesta faz. Por exemplo, você não cumpre bem o seu dever, e as pessoas perguntam o que está acontecendo, e você diz: ‘Eu quero cumprir bem o meu dever, mas, por várias razões, eu não cumpri’, quando, na verdade, você sabe em seu coração que não foi diligente, mas você não disse a verdade. Você inventa todos os tipos de razões, justificativas e desculpas para encobrir os fatos e para se esquivar da responsabilidade. É isso que uma pessoa honesta faz? (Não.) Você engana as pessoas e é superficial ao dizer essas coisas. Mas a essência daquilo que está dentro de você, das intenções dentro de você, é um caráter corrupto. Se você não consegue expô-lo e dissecá-lo, ele não pode ser purificado — e isso não é um problema pequeno! Você deve falar a verdade: ‘Tenho procrastinado um pouco no meu dever. Tenho sido desleixado, superficial e desatento. Quando estou de bom humor, consigo me esforçar um pouco. Quando estou de mau humor, eu sou negligente e não quero fazer esforço e cobiço os confortos da carne. Então minhas tentativas de cumprir meu dever são ineficientes. A situação vem se revertendo nestes últimos dias, e estou tentando dar tudo de mim, melhorar minha eficiência e cumprir bem o meu dever’. Isso é falar de coração. O outro jeito de falar não era falar de coração. Por causa de seu medo de ser tratado, de seus problemas serem descobertos pelas pessoas e de você ser responsabilizado pelas pessoas, você inventa todos os tipos de razões, justificativas e desculpas para encobrir os fatos, fazendo primeiro com que as pessoas parem de falar da situação, e depois joga a culpa nos outros para que você não seja tratado. Essa é a fonte das suas mentiras. Não importa quanto os mentirosos falem, algo daquilo que dizem certamente é verdadeiro e factual. Mas algumas coisas centrais que eles dizem contêm um pouco de falsidade e um pouco de seu motivo. Portanto, é muito importante discernir e diferenciar o que é verdadeiro e o que é falso. No entanto, não é fácil fazer isso. Algo do que dizem é contaminado e embelezado, algo do que dizem está de acordo com os fatos, e algo do que dizem contradiz os fatos; quando fatos e ficção se confundem dessa forma, é difícil distinguir o verdadeiro do falso. Esse é o tipo de pessoa mais enganoso e o mais difícil de identificar. Se essas pessoas não conseguirem aceitar a verdade nem praticar honestidade, definitivamente serão expulsas. Qual, então, é a senda que as pessoas devem escolher? Qual é a maneira de praticar honestidade? Vocês devem aprender a falar a verdade e ser capazes de comungar abertamente seu estado e seus problemas reais. É assim que pessoas honestas praticam, e tal prática é correta” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente sendo honesto é que se pode viver como um ser humano verdadeiro”). Essa passagem realmente me comoveu. Deus nos conhece tão bem. Ele sabe que todos nós temos problemas e cometemos erros em nosso dever. É inevitável. Mas o importante é o tipo de atitude que a pessoa tem quando os problemas surgem, se ela tem os pés no chão e admite seus erros e então os corrige ou se ela se defende, encobre o problema e é enganosa. Antes, eu vivia segundo meu caráter satânico, era astuta e enganadora. Eu estava na senda errada e não podia continuar desse jeito. Eu queria ser uma pessoa honesta e aceitar o escrutínio de Deus. Não importava quais erros ou problemas aparecessem no meu dever nem se a líder investigasse meu trabalho, eu devia abordar isso com integridade e um coração honesto, buscar a verdade a partir dos fatos e dizer o que estava em meu coração. Devia falar sem rodeios e admitir se não tivesse feito algo, não falar falsidades nem defender a mim mesma. Além de falar com honestidade, eu queria refletir sobre os motivos por trás das minhas palavras e ações e mudá-las imediatamente se não fossem corretas, não proteger meus interesses e fazer joguinhos para enganar as pessoas. Em silêncio, resolvi que seguiria essa senda a partir de então.
Um dia, percebi que um recém-convertido tinha faltado a várias reuniões consecutivas. Liguei para ele algumas vezes e ele não atendeu, e não respondia às mensagens. Eu não sabia o que estava acontecendo. Temia que ele deixasse de vir às reuniões e me perguntei se deveria contar à líder, assim, se ele deixasse de vir algum dia, a líder não me responsabilizaria. Quando tive esse pensamento, percebi que era meu velho problema de trapacear. Então me lembrei de algumas palavras de Deus: “Você não deve utilizar quaisquer métodos para proteger a sua reputação, imagem e status, nem deve encobrir nem disfarçar os seus erros. Não deve se envolver nesses esforços inúteis. Se conseguir renunciar a essas coisas, você viverá sem grilhões nem dor e viverá inteiramente na luz” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só aqueles que realmente se submetem a Deus têm um coração que O teme”). É verdade. Deus vê o nosso coração. Posso enganar as pessoas com minhas táticas enganosas, mas Deus vê tudo claramente, e Ele expõe tudo no fim. Eu estava cumprindo meu dever diante de Deus, não trabalhando para algum indivíduo. Eu não precisava trapacear e me encobrir. Como antes, quando fazia de tudo para apoiar alguns recém-convertidos, mas, apesar de tudo, eles não vinham às reuniões e não estavam interessados na fé e na verdade. Quando a líder se informou sobre a situação real, ela determinou que eles não eram crentes verdadeiros e não me responsabilizou. Pude ver que a igreja tem princípios para tratar as pessoas e é justa com todos. Eu não precisava trapacear para fugir da responsabilidade ou ter uma rota de fuga. Antes, eu vivia segundo meu caráter satânico e não cumpria bem o meu dever. Dessa vez, eu não podia ser descuidada. Devia ter meu coração no lugar certo e cumprir minhas responsabilidades. Em silêncio, orei a Deus, disposta a mudar e a fazer tudo que podia para ajudar e apoiar os recém-convertidos. Se eu fizesse o que podia para ajudar e apoiá-los e comungasse todas as verdades, mas um recém-convertido não quisesse se reunir, eu poderia encarar isso de frente e ser honesta com a líder. Quando mudei minha atitude e entrei novamente em contato com aquele recém-convertido, surpreendentemente, ele logo respondeu, dizendo que estivera ocupado no trabalho e muito cansado, razão pela qual ele tinha faltado. Usei as palavras de Deus para comungar e a partir disso ele entendeu a vontade de Deus, encontrou uma senda de prática e voltou a participar regularmente. A partir de então, quando havia recém-convertidos que não vinham sempre às reuniões, eu oferecia todo o meu apoio e ajuda e comungava as palavras de Deus. Eu os apoiei com sinceridade. Muitos recém-convertidos voltaram às reuniões quando fiz isso. E, fazendo isso, me senti em paz e tranquila. Graças a Deus!
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.