Seja rigoroso consigo mesmo para disciplinar os outros

30 de Julho de 2019

Por Xiaoyan, Província de Henan

Eu tinha uma parceria de trabalho muito próxima com uma irmã mais velha para questões gerais. Após trabalhar por algum tempo, percebi que ela era descuidada em seu trabalho e que não aceitava a verdade. Assim, formei uma opinião sobre ela. Gradualmente, nosso relacionamento piorou, não conseguíamos nos dar bem e éramos incapazes de trabalhar juntas. Senti que ela era a maior culpada por nosso relacionamento chegar a esse ponto, então tentei descobrir todas as formas de levá-la a se conhecer a si mesma. Mas todas minhas tentativas de me comunicar com ela foram em vão ou, até mesmo, contraproducentes. No fim, acabamos nos separando sem resolvermos os nossos problemas. Por isso, tive uma certeza ainda maior de que ela não era o tipo de pessoa que aceitava a verdade. Depois disso, a igreja organizou para que eu ficasse com outra família anfitriã. Pouco depois, descobri que também havia muitos problemas com o irmão e a irmã da família anfitriã e, mais uma, vez “trabalhei” para me comunicar com eles, mas todas as minhas tentativas foram ineficazes, e eles começaram a ter preconceitos contra mim. Diante dessas circunstâncias, senti-me muito aflita e intrigada: por que as pessoas que eu conhecia não aceitavam a verdade? Até que, certo dia, encontrei a fonte do problema ao me deparar com um obstáculo na obra.

Um dia, a líder solicitou que eu lhe enviasse o arranjo de trabalho, e encarreguei a irmã mais velha de fazer a entrega. Quem diria que, uma semana depois, o pacote seria enviado de volta para mim intacto. Diante dessa situação, fiquei atordoada e joguei a culpa na irmã mais velha por tratar de maneira descuidada a questão, impossibilitando a entrega à líder. Também não houve contato algum por parte de líder por vários dias depois disso e, por isso, eu estava começando a me sentir inquieta: geralmente, se algo não é entregue ou é enviado com atraso, a líder entra em contato para indagar sobre a situação. Por que ela não havia me contatado dessa vez? Ela está tentando impedir que eu cumpra meu dever? Fiquei cada vez mais temerosa. Meus pensamentos estavam repletos de preocupação e arrependimento. Eu só pude prostrar-me diante de Deus: “Deus, eu me sinto muito mal e estou com o coração aflito. O arranjo de trabalho foi enviado intacto de volta para mim. Não sei o que está ocorrendo e não tenho certeza qual aspecto de mim será aperfeiçoado no confronto com essa situação. Por favor, guie-me e ilumine-me e me ajude a compreender a Tua vontade”. Logo após a oração, uma das frases de Deus continuava surgindo em minha cabeça: “Sempre que você faz qualquer coisa, dá errado ou você topa com uma parede. Isso é a disciplina de Deus(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Aqueles que hão de ser aperfeiçoados devem passar pelo refinamento”). De repente, eu me dei conta de que os problemas com os quais eu tinha me deparado durante o trabalho, a parceria ruim com a irmã mais velha e as opiniões do irmão e da irmã da família anfitriã, não era esse o jeito de Deus de lidar comigo através das circunstâncias? Em silêncio, clamei a Ele: “Deus, sei que Tu lidas comigo e me disciplinas porque me amas, mas não entendo quais aspectos meus Tu gostarias de tratar ao criar tais circunstâncias. Oro para que Tu me guies e me ilumines”. Depois, quando estava comendo e bebendo a palavra de Deus, vi estes dois trechos: “Primeiro, você deve resolver todas as dificuldades em seu íntimo confiando em Deus. Dê um fim ao seu caráter degenerado, torne-se capaz de entender verdadeiramente a sua própria condição e saiba como você deve agir; continue se comunicando sobre qualquer coisa que não entenda. É inaceitável que uma pessoa não se conheça. Primeiro, cure sua própria enfermidade e, comendo e bebendo Minhas palavras com mais frequência e contemplando elas, viva sua vida e realize seus atos com base nas Minhas palavras; quer esteja em casa ou em outro lugar, você deve permitir que Deus exerça poder em você(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 22”). “Quando um problema o acomete, você precisa ter uma cabeça fria e uma abordagem correta e deve fazer uma escolha. Vocês deveriam aprender a usar a verdade para resolver o problema. Em tempos normais, que utilidade tem entender algumas verdades? Não é para encher a sua barriga e não é para lhe dar algo a dizer, nem é para resolver os problemas dos outros. O mais importante é que seu uso é para resolver os seus próprios problemas, as suas próprias dificuldades — é só depois que você resolve suas próprias dificuldades que você consegue resolver as dificuldades dos outros(‘Pessoas confusas não podem ser salvas’ em “Registros das falas de Cristo”). As palavras de Deus eram como um raio. Sim, quando as coisas acontecem, primeiro, devemos nos conhecer a nós mesmos e usar a verdade para solucionar as dificuldades dentro de nós. Melhorando a nossa condição, solucionamos os nossos problemas, fazendo com que seja possível resolver os problemas das outras pessoas. Mas nunca me conhecia quando as coisas ocorriam, sempre fixei meus olhos nos outros, encontrando seus defeitos sempre que possível. Quando a coordenação não era bem feita, eu atribuía isso a outras pessoas e tentava descobrir modos para me comunicar com elas, fazendo com que aprendessem a lição e se conhecessem. Quando o irmão e a irmã da família anfitriã não estavam dispostos a me ouvir, eu acreditei que era porque eles não estavam buscando a verdade e não eram capazes de aceitá-la. Quando o arranjo de trabalho foi enviado de volta para mim intacto, eu joguei a culpa e a responsabilidade em cima dos outros. Quando tudo isso ocorreu, falhei no exame da corrupção que revelei e na compreensão da verdade que eu deveria entrar. Era como se eu não tivesse corrupção e fizesse tudo certo. Em vez disso, fiz exigências aos outros de acordo com os meus próprios padrões e, se alguém não as cumprisse ou se recusasse a aceitar minha comunicação, eu concluía precipitadamente que a pessoa não buscava nem aceitava a verdade. Na verdade, eu era arrogante demais e não tinha autoconhecimento. Eu não tinha conhecimento da corrupção que revelava, nem buscava a verdade para solucionar os meus próprios problemas, mas sempre encontrava o defeito nos outros. Como eu podia formar uma parceria harmoniosa e me dar bem com os outros? Foi então que me dei conta: o motivo pelo qual eu não me dava bem com ninguém não era porque elas não buscavam nem aceitavam a verdade, mas porque eu não tinha autoconhecimento e não enfatizava o uso da verdade para solucionar os meus próprios problemas.

Após perceber tudo isso, comecei a prestar atenção em minha própria entrada e a solucionar primeiro os meus próprios problemas quando as coisas ocorriam. Posteriormente, ao me comunicar com irmãos e irmãs, havia componentes de autoconhecimento em minha comunicação. Foi então que descobri que meus irmãos e irmãs haviam mudado. Eles começaram a exibir algum conhecimento de sua própria corrupção, e nós desenvolvemos gradualmente uma parceria harmoniosa. Confrontada com os fatos, finalmente fui capaz de ver que, quando surge um problema, é muito importante conhecer a si mesmo e solucionar os seus próprios problemas primeiro. Só então podemos viver a nossa humanidade normal, ter uma parceria harmoniosa com os outros e colher benefícios de nossas experiências de vida.

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