Você se arruinará por não ser frio nem quente em sua fé

24 de Dezembro de 2024

Por Mu Che, China

No início de fevereiro de 2024, eu estava desempenhando um dever de texto na igreja. No começo, eu estava bastante motivada; achava que minha entrada na vida era bastante superficial e que eu era deficiente em todas as áreas. Então pensei que, ao praticar meu dever de texto e entender mais as verdades e os princípios, eu poderia alcançar o crescimento na vida mais rápido. Mais tarde, o supervisor me colocou em parceria com uma irmã chamada Qin Lan para gerenciar o trabalho de revisão de sermões feito por um grupo e os estudos de seus membros. Qin Lan desempenhava o dever de texto havia mais tempo do que eu e captava os princípios e as habilidades profissionais. Fiquei muito contente, pois, ao fazer parceria com ela, eu poderia aprender mais coisas e crescer mais rápido no meu dever. Sabendo que eu tinha acabado de começar nesse dever, Qin Lan me deu orientações bastante detalhadas no nosso trabalho. Quando examinava os sermões, primeiro ela perguntava minha visão sobre eles e, se eu não entendesse algo, ela me comunicava ponto a ponto. Estudei diligentemente e fiz anotações, sentindo-me bem tranquila no desempenho do dever dessa forma. Mais tarde, ao revisar o trabalho, percebi que realmente tinha muito o que fazer. Além de selecionar os sermões, tínhamos de nos manter a par da situação atual dos membros do grupo e o progresso do trabalho e, quando os resultados do trabalho caíam, tínhamos de analisar todos os desvios e problemas. Também tínhamos de estudar habilidades profissionais, cultivar talentos e assim por diante. Pensei comigo mesma: “Gerenciar todos esses projetos diferentes é muito complicado; quanta reflexão e energia tenho que dedicar e que preço devo pagar para fazer todo esse trabalho bem feito?”. Assim que tive esses pensamentos, simplesmente achei que isso era uma dor de cabeça muito grande e muito cansativo para minha carne. Quando as irmãs e eu revisávamos os desvios no trabalho, eu queria participar e me envolver, mas quando pensava que eu era novata nesse dever e não entendia as coisas, e Qin Lan estava familiarizada com todos os aspectos do trabalho, parecia melhor confiar mais nela, e, para mim, estava bom desempenhar apenas o papel de ouvinte. Ao escrever cartas sobre a retificação de desvios, eu apenas organizava os pontos principais que Qin Lan tinha discutido, o que me poupava de um bocado de problemas. Quando os resultados do trabalho eram prejudicados, todas as irmãs ficavam muito preocupadas, faziam uma autorreflexão e resumiam os desvios em seu trabalho, mas eu não me preocupava, achando que os resultados do trabalho não tinham nada a ver comigo. Eu achava que era novata no dever, que não entendia ou não sabia fazer as coisas e que encarava os problemas de maneira superficial, então me acostumei a ser uma típica lacaia. Todos os dias, eu só verificava o trabalho de forma rotineira, sem querer pensar muito nisso. Às vezes, eu começava a ficar com sono antes mesmo das 9 horas da noite.

No início de março, senti uma dor forte nos joelhos e no peito por vários dias seguidos. Uma irmã me deu um lembrete, dizendo: “Você não tem demonstrado muito senso de fardo no seu dever ultimamente. Agora que ficou doente, pode fazer um autoexame”. Ela também usou a experiência de outra irmã para se comunicar comigo, dizendo que essa irmã sempre ouviu e confiou nos outros em seu dever, não tinha sua própria opinião sobre as coisas e, mais tarde, foi dispensada por não ser eficaz em seu dever. Só depois de ser dispensada, ela se arrependeu e percebeu a importância de seu dever. Eu me senti muito mal depois de ouvir a comunhão dessa irmã, pensando: “Meu estado também não tem sido esse recentemente? Não quis me preocupar com nada e agi exatamente como uma lacaia”. Eu me lembrei de uma passagem das palavras de Deus que tinha lido poucos dias antes: “Algumas pessoas parecem ser submissas no desempenho de seus deveres, fazendo tudo o que o alto arranja para elas. Mas quando lhes perguntam: ‘Você desempenha seu dever perfunctoriamente? Você o desempenha de acordo com os princípios?’, elas não conseguem dar respostas definitivas e dizem apenas: ‘Eu faço o que o alto me instrui a fazer e não ouso cometer más ações de forma imprudente’. Quando lhes perguntam se cumpriram sua responsabilidade, dizem: ‘De qualquer forma, estou fazendo o que devo fazer’. Está vendo? Elas sempre têm esse tipo de atitude quando desempenham seu dever — não têm pressa, fazem as coisas devagar e não têm nenhum senso de urgência. Você não consegue realmente encontrar falhas nelas, mas se você comparar o desempenho do dever delas com as verdades princípios, ele é ineficiente e inadequado. Embora seja inadequado, elas ainda podem fazer algo — mas, ainda assim, não tomam a iniciativa de fazê-lo. Elas não são descaradamente teimosas? Elas sempre mantêm essa atitude: ‘Mesmo que você me bata ou me repreenda, continuarei sendo assim. Vou permanecer bem aqui — vamos ver o que você pode fazer comigo. Essa é minha atitude!’. Elas não têm muitos atos malignos, mas também não têm muitas boas ações. Que senda você diria que estão trilhando? A atitude delas em relação à crença em Deus e ao dever é boa? (Não.) Na Bíblia, Deus diz o seguinte: ‘Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da Minha boca’ (Apocalipse 3:16). Ser morno, nem quente nem frio — essa atitude é boa? (Não.) Algumas pessoas pensam: ‘Se eu cometer o mal e causar interrupções, serei rapidamente condenado; isso não é sustentável. Mas se fizer as coisas de forma positiva e proativa, eu me cansarei e, se cometer um erro ao fazer algo, posso ser podado ou até mesmo dispensado, o que seria muito constrangedor! Portanto, permaneço morno, nem quente nem frio. O que quer que você me peça para fazer, eu farei um pouco. Mas se você não me mandar fazer algo, não intervirei. Dessa forma, não me cansarei e, além disso, as pessoas não poderão me criticar. Essa abordagem é ótima!’. Essa maneira de se comportar é boa? (Não.)” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade II, “Como buscar a verdade (11)”). As palavras de Deus tiveram um impacto profundo em mim. Ele expôs minha própria condição em meu dever. Por fora, eu fazia tudo o que o supervisor me mandava fazer; eu verificava o trabalho e selecionava os sermões, fazendo todas essas coisas, e não fazia o mal nem causava perturbações. No entanto, eu tinha uma atitude passiva em meu dever. Eu estava fazendo o trabalho de texto havia mais de um mês e passava todos os dias com a mente confusa e sem senso de urgência. Eu simplesmente agia como uma lacaia em meu dever, concordando com os pontos de vista de Qin Lan em minhas respostas às cartas, e não me envolvia na revisão do trabalho. Quando não havia progresso no trabalho, eu não ficava preocupada ou ansiosa e apenas usava as desculpas de “não consigo fazer isso” ou “não entendo isso”. Eu tinha uma atitude negligente em relação a tudo e não tinha nem mesmo o menor senso de fardo em meu dever. Aqueles que carregam um fardo em seu dever são capazes de considerar as intenções de Deus e pensar em como realizar rápido o trabalho, e são capazes de buscar a verdade para resolver os problemas do trabalho, pensar em questões adequadas e ter uma atitude proativa. Quanto a mim, eu só pensava em como evitar que minha carne sofresse. Eu confiava na irmã que era minha parceira em todo o meu trabalho e não cumpria uma única responsabilidade. Foi então que percebi que o lembrete dessa irmã continha a intenção de Deus. Se eu continuasse com essa mesma atitude, seria muito perigoso e eu acabaria comigo. Tendo entendido isso, senti que estava numa crise e orei a Deus, arrependida: “Ó, Deus, sou muito dependente dos outros e só quero ser uma lacaia. Nunca estou disposta a me preocupar com as coisas ou a sofrer e não tenho o menor senso de fardo no meu dever. Ó, Deus, não quero permanecer nesse estado ‘nem frio nem quente’ e ser eliminada por Ti. Quero mudar — por favor, guia-me”. Depois disso, conscientemente reverti minha atitude no dever, mantendo questões sérias em minha mente e não mais cochilando à noite.

Mas, por não ter cuidado adequadamente do trabalho nem levado um fardo no dever antes, logo enfrentei as consequências disso. O trabalho que supervisionei não produziu nenhum resultado, e alguns irmãos ficaram negativos e passivos nos deveres. Como dizem, “um pelotão só é tão bom quanto seu comandante”. Poucos dias depois, como ninguém tinha feito progresso no estudo de habilidades profissionais do grupo que eu gerenciava, o supervisor encarregou Qin Lan dessa tarefa. Eu me senti muito mal ao ouvir isso e percebi que não tinha arranjado horários para estudar e que tinha apenas esperado passivamente que Qin Lan fizesse os arranjos todas as vezes. Claro, Qin Lan tinha habilidades profissionais, mas eu não tinha nem mesmo cumprido minha responsabilidade de supervisão básica e de dar lembretes ao grupo. Se tivesse sido um pouco mais atenta, carregado um pouco mais de fardo e supervisionado os estudos no tempo certo, eu não teria sido transferida. Deus estava me revelando por meio dessa questão, e eu fiquei chateada e me repreendi, pensando: “Como eu pude ter desempenhado o dever dessa maneira? Não estou sendo indigna de confiança? Onde estão minha integridade e dignidade?”. Mais tarde, vi estas duas passagens das palavras de Deus: “Como as pessoas devem agir ou a partir de que estado e condição elas devem praticar ações retas para serem consideradas como preparação de boas ações? No mínimo, elas devem ter uma atitude positiva e proativa, ser leais ao desempenhar seu dever, ser capazes de agir de acordo com as verdades princípios e proteger os interesses da casa de Deus. Ser positivo e proativo é essencial; se você for sempre passivo, isso é problemático. É como se você não fosse um membro da casa de Deus e não estivesse desempenhando seu dever, como se, em vez disso, não tivesse outra escolha senão fazer isso para ganhar um salário sob a exigência de um empregador — não voluntariamente, mas de forma muito passiva. Se seus interesses não estivessem envolvidos, você não o faria de jeito nenhum. Ou, se ninguém pedisse a você que o fizesse, você jamais o faria. Fazer as coisas com essa abordagem, portanto, não é fazer boas ações. Então, as pessoas que adotam essa abordagem são muito tolas; elas são passivas em tudo que fazem. Elas não fazem o que conseguem pensar em fazer, nem fazem o que conseguem realizar com tempo e esforço. Elas apenas esperam e observam. Isso é problemático e muito lamentável. [...] Deus lhe deu calibre e muitas condições superiores, permitindo que você enxergue essa questão e seja competente para esse trabalho. No entanto, você não tem a atitude correta, falta-lhe lealdade e sinceridade, e você não quer dar tudo de si para fazê-lo bem. Isso decepciona muito a Deus! Portanto, ao se deparar com muitas situações, se você for preguiçoso e sempre se sentir incomodado e sem vontade de fazer as coisas, e se resmungar interiormente: ‘Por que me pedem para fazer isso e não outra pessoa?’, então esse é um pensamento tolo. Quando um dever recai sobre você, isso não é um evento infeliz; é uma honra, e você deve aceitá-lo de bom grado. Esse trabalho não o cansará nem o deixará exausto a ponto de morrer. Pelo contrário, se você lidar com esse trabalho corretamente e der tudo de si para fazê-lo bem, você terá paz e estabilidade no coração. Você não terá decepcionado a Deus e, quando estiver diante Dele, poderá ter confiança e se manter firme. Mas se você não fizer essa tarefa ou não a fizer bem, preferindo conservar sua energia e força, então, mesmo que outros consigam fazer essa tarefa e o fato de você não a fazer não cause nenhuma perda, para você pessoalmente será um arrependimento eterno! Isso se transformará em um buraco negro, fazendo com que você sinta dor e mal-estar por toda a vida. Sempre que for mencionado que se deve ser leal e sincero no desempenho de seu dever e que se deve dar tudo de si, seu coração parecerá estar sendo apunhalado por agulhas. Você não se sentirá feliz, orgulhoso nem honrado em relação a esse assunto. Pelo contrário, essa agonia o acompanhará por toda a sua vida. Se uma pessoa tiver um senso de consciência, ela sentirá esse tipo de tristeza. E quanto à perspectiva de Deus? Deus usa as verdades princípios para definir essa questão, cuja natureza é muito mais séria do que o que você sente. Presumo que você entenda. Portanto, Deus considerará de forma abrangente seu comportamento diário, sua atitude em relação à verdade e sua atitude em relação ao seu dever para avaliar a senda que você está trilhando. Suponha que a sua atitude em relação à verdade e ao seu dever seja sempre perfunctória e evasiva, que você concorde em fazer as coisas na superfície, mas seja preguiçoso demais para fazê-las nos bastidores, que você se atrase e careça de um senso de urgência e de uma atitude positiva de consideração pelas intenções de Deus. Mesmo que você não interrompa nem perturbe, não cometa o mal, não aja com teimosia arbitrária, não cometa más ações imprudentes e pareça ser uma pessoa sem malícia e bem-comportada, você não é capaz de fazer de forma positiva e proativa o que Deus exige de você, mas, em vez disso, se esquiva enganosamente da responsabilidade e evita fazer trabalho real. Nesse caso, que senda você está realmente trilhando? Mesmo que não seja a senda dos anticristos, no mínimo é a senda de um falso líder(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade II, “Como buscar a verdade (11)”). “Ninguém quer perecer e ser mandado para o inferno, mas muitas pessoas se encontram repetidamente trilhando a senda que leva à destruição, embora não o desejem. Algumas pessoas ignoram repetidamente as oportunidades de desempenhar o dever dado pela casa de Deus, ignoram o toque e a repreensão do Espírito Santo e ignoram as expectativas de Deus. Elas insistem em ser perfunctórias, em cometer más ações imprudentes, em agir com teimosia arbitrária, em interromper e perturbar, em ser escorregadias e astutas e em cometer o mal. Ninguém as força a fazer essas coisas, nem é a expectativa de Deus em relação a elas, ou muito menos é Sua exigência a elas. É claro que se trata de uma escolha pessoal delas; é o que estão dispostas a fazer, o que gostam de fazer e o que fazem com entusiasmo. Quando se diz que a senda que estão trilhando leva ao inferno e à destruição, elas se sentem magoadas e negativas. O que há para se sentir negativo? Isso não é culpa delas? Não é autoinfligido? Não é merecido? Algumas pessoas dizem: ‘Quando cometo o mal, é porque não consigo me conter. Quero me sair bem em todas as oportunidades, mas depois que faço algo, percebo que o que fiz não foi muito bom’. Você cometeu o mal e causou interrupções e perturbações, levando a perdas no trabalho da igreja. Você pode não ser responsabilizado por suas transgressões, mas elas criam riscos ocultos, e você pode acabar repetindo-as no futuro; isso é muito perigoso. É como alguém que caminha por uma senda — cada passo deixa uma pegada. Você reconhece as transgressões que cometeu? Você se arrepende delas? Você se sente endividado e triste? Você chora amargamente por causa delas? Você corrigiu seu rumo? Você realmente odeia seus atos malignos? Você abandonou seu mal e se arrependeu genuinamente diante de Deus? [...] Se você não consegue se arrepender genuinamente e continua a enganar a Deus com seus votos, então a senda que está trilhando é uma senda que leva à destruição. Cada um de seus atos malignos é uma batida no portão do inferno; é difícil dizer qual batida finalmente o abrirá, mas quando ele se abrir, seu fim terá chegado. Pode-se dizer que algumas pessoas, desde o momento em que começaram a crer em Deus até agora, constantemente têm acumulado atos malignos e batido no portão do inferno com todas as suas ações e comportamentos, ao mesmo tempo em que também acumulam a ira de Deus; estão esperando que a punição de Deus recaia sobre elas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade II, “Como buscar a verdade (11)”). Depois de ler as palavras de Deus, fiquei muito inquieta. Deus disse que aqueles que são passivos no dever, falham em fazer o que são capazes de fazer e agem de forma perfunctória e irresponsável no dever são pessoas que não fazem um trabalho real, trilham a senda dos anticristos e são condenadas por Deus. Refleti sobre isso, pensando: apesar de estar desempenhando um dever, eu não me considerava um membro da casa de Deus. Eu não só era desleal no meu dever, mas não cumpria nem mesmo as responsabilidades mais básicas. A irmã com quem eu fazia parceria resumia o trabalho para corrigir os desvios e desempenhar melhor nossos deveres, mas, quanto a mim, eu não participava nem me informava. Eu não respondia às cartas diligentemente e apenas escrevia com base no que a irmã dizia como um estúpido robô. Também não levei a sério o estudo de habilidades profissionais de todos e atrasei seu progresso. Tudo isso por causa de meu medo de me concentrar no dever e por não levar um fardo. Desempenhar meu dever dessa maneira era algo que Deus detestava e que causava repulsa nas pessoas, e eu, sem dúvida, não era digna de sua confiança. Eu só considerava minha própria carne em tudo o que fazia, não queria dar atenção ao meu dever nem pagar um preço, só queria ser uma lacaia e ter tudo arranjado para mim, não considerava nem um pouco o trabalho da igreja e não me importava com a intenção de Deus. Essa atitude que eu tinha em relação ao meu dever deixou Deus muito desapontado. Eu confiava na irmã com quem tinha parceria em todas as coisas. Embora minha carne pudesse ter se sentido tranquila, perdi a chance que Deus me deu de preparar boas ações e nunca mais a recuperaria. Eu me senti em dívida e arrependida! A linha das palavras de Deus que diziam: “Cada um de seus atos malignos é uma batida no portão do inferno” era especialmente comovente para mim. Eu costumava pensar que apenas Judas e os outros que faziam o mal poderiam arrombar a porta do inferno, mas acontece que Deus estava registrando todas as vezes que eu cobiçava o conforto, deixava de carregar um fardo no meu dever e me recusava a me arrepender, e cada anotação que Ele fazia abria um pouco mais a porta do inferno. A porta do inferno é arrombada quando deixamos de praticar a verdade repetidamente. Essa consequência é realmente horrível! Refletindo sobre isso, finalmente percebi que eu estava, de fato, em perigo e senti um pouco de remorso, pensando: “Deus ainda me deu uma chance de me arrepender. Tenho de valorizar a oportunidade de desempenhar meu dever e compensar minhas transgressões”. Eu orei a Deus: “Ó Deus, não tenho o mínimo de humanidade ou razão. Só me preocupo em cobiçar os confortos da carne e não desempenhei bem um único dever daqueles que deveria desempenhar. Eu Te entristeci muito! Ó, Deus, sei que desempenhar meu dever dessa maneira me arruinará e prejudicará o trabalho da igreja. Estou disposta a me arrepender e aceitar Teu escrutínio. Por favor, disciplina-me e permite que eu entenda a mim mesma e me livre de meu caráter corrupto”.

Mais tarde, pensei: “Por que sempre temo dar atenção às coisas e exercitar a mente? Qual é a raiz desse problema?”. Li duas passagens das palavras de Deus: “As pessoas preguiçosas não podem fazer nada. Numa palavra, elas são lixo, ficaram inválidas pelo ócio. Por melhor que seja o calibre das pessoas preguiçosas, não é nada mais do que enfeite de vitrine; seu bom calibre não tem a menor utilidade. Isso ocorre porque são preguiçosas demais; elas sabem o que devem fazer, mas não fazem; mesmo que saibam que algo é um problema, não buscam a verdade para resolvê-lo; sabem quais adversidades devem sofrer para que o trabalho seja eficaz, mas não estão dispostas a suportar um sofrimento tão valioso. Como resultado, não ganham verdade alguma e não fazem nenhum trabalho real. Não desejam suportar as adversidades que as pessoas devem suportar; conhecem apenas a ganância por conforto, o prazer dos momentos de alegria e lazer e o prazer de uma vida livre e relaxada. Elas não são inúteis? As pessoas que não conseguem suportar adversidade não estão aptas a viver. Qualquer um que sempre deseje viver como parasita é alguém sem consciência e razão; é um animal de um tipo inapto até para prestar serviço. Visto que não consegue suportar adversidade, o serviço que ele presta é ruim, e se ele deseja ganhar a verdade, a esperança de isso acontecer é ainda menor. Uma pessoa que não consegue sofrer e não ama a verdade é uma vadia, não é qualificada nem para prestar serviço. É um animal sem um pingo de humanidade. Nada, a não ser expulsar tais pessoas, está de acordo com a vontade de Deus(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (8)”). “Que tipo de pessoa é inútil? Pessoas confusas, pessoas passam seus dias em ociosidade. Pessoas desse tipo não são responsáveis em nada que fazem, nem levam nada a sério; elas bagunçam tudo. Não prestam atenção em suas palavras, não importa como você comunique a verdade. Elas pensam: ‘Ajo superficialmente desse jeito se eu quiser. Você pode dizer o que quiser! Em qualquer caso, neste momento estou desempenhando meu dever e tenho o que comer, isso basta. Pelo menos não tenho que ser um mendigo. Se eu não tiver o que comer um dia, eu me preocuparei com isso nesse dia. O Céu sempre deixará uma saída para o homem. Você diz que não tenho razão nem consciência e que sou confuso — e daí? Eu não infringi a lei. No pior dos casos, sou apenas um pouco desprovido de índole, mas, para mim, isso não é uma perda. Contanto que eu tenha o que comer, está tudo bem’. O que você acha dessa perspectiva? Eu lhe digo, todas as pessoas confusas desse tipo que passam seus dias sem fazer nada estão destinadas a ser eliminadas, e é impossível que possam alcançar salvação(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (8)”). As palavras severas de Deus tocaram meu coração entorpecido e expuseram a essência das pessoas preguiçosas. As pessoas preguiçosas não estão dispostas a sofrer e a pagar um preço e sempre desejam viver um estilo de vida despreocupado. Essas pessoas não são capazes de alcançar nada, por isso, alcançar a verdade e a salvação seria ainda mais impossível para elas. Deus diz que os preguiçosos são inúteis, são animais, e deveriam ser eliminados, e eu estava agindo exatamente como essa pessoa inútil. Eu não queria dar atenção ao meu dever e pagar um preço, e estava vivendo como uma parasita, dependia dos outros para tudo e me deixava levar. Quando comecei a desempenhar meu dever de texto, não tinha ninguém com quem contar e pude confiar em Deus, estudar diligentemente e obter alguns ganhos. Quando comecei a trabalhar em parceria com minha irmã, não fui tão diligente, fiquei morna no dever e não quis dar atenção ao trabalho nem pagar um preço, apenas buscava passar meus dias em relaxamento e lazer. Como não carregava um fardo no dever, eu não assumia nenhum dos trabalhos que me eram designados. As outras irmãs se preocupavam comigo e tinham que assumir meu trabalho. Mesmo assim, eu não tinha consciência. Eu era naturalmente dependente da minha irmã. Mesmo depois de desempenhar o dever de texto por mais de um mês, eu ainda estava dando a desculpa de que tinha acabado de chegar e não sabia ou não era capaz de fazer certas coisas, e não acompanhava o trabalho. Como fui sem-vergonha! Eu vivia de acordo com a filosofia satânica de “aproveite o dia de prazer, pois a vida é curta” e “hoje, beba o vinho de hoje e, amanhã, preocupe-se com o amanhã”. Essas ideias e visões decadentes e depravadas me transformaram numa degenerada. Eu só pensava em como evitar que minha carne sofresse e se preocupasse, e não pensei nem um pouco em como desempenhar bem o meu dever. Causei atrasos num trabalho extremamente importante. Eu estava, basicamente, interrompendo o trabalho da igreja e agindo como lacaio de Satanás! Deus diz que aqueles que não levam a sério seus deveres são ainda mais patéticos que Judas e Ele os detesta e odeia. A natureza de tal transgressão é muito grave. Senti muito medo quando pensei nas consequências de tudo isso. Uma pessoa como eu não era digna de confiança e, se continuasse a me atrapalhar assim, eu acabaria comigo mesma. Pensei em como os porcos, todos os dias, esperam no chiqueiro para serem alimentados pelo dono, dormindo profundamente depois de comer, sem a menor preocupação, para depois serem abatidos pelo dono. Se continuasse a viver assim, desfrutando dos confortos da carne, eu não seria diferente de um porco e minha eliminação por Deus seria apenas uma questão de tempo! Eu não queria continuar sendo preguiçosa e inútil, então orei a Deus: “Ó, Deus, não quero continuar nessa confusão. Essa é uma maneira depravada de viver e não tem nenhum valor. Por favor, guia-me para que eu me torne mais diligente e desempenhe corretamente meu dever”.

Mais tarde, encontrei uma senda de prática por meio das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Desempenhar seu dever sem cometer o mal é algo que você deve alcançar como uma pessoa normal. Mas preparar boas ações significa que você deve praticar a verdade de forma proativa e positiva e cumprir seu dever de acordo com as exigências de Deus e as verdades princípios. Você deve ter lealdade, estar disposto a suportar adversidade e pagar um preço, estar disposto a assumir responsabilidade e ser capaz de agir de forma positiva e proativa. Todas as ações realizadas de acordo com esses princípios são basicamente boas ações. Independentemente de serem questões grandes ou pequenas, de serem dignas de comemoração ou não, de serem estimadas pelas pessoas ou consideradas insignificantes, ou de as pessoas acharem que são notáveis, aos olhos de Deus, todas elas são boas ações. Se você preparar boas ações, elas acabarão lhe trazendo bênçãos, não calamidades. Digamos que você não prepare nenhuma boa ação e se contente com a seguinte atitude: ‘Faço tudo que me mandam fazer e vou aonde me mandam ir. Nunca falo ou ajo de forma precipitada, e nunca causo problemas ou interrupções e perturbações de forma maliciosa. Sou obediente e bem-comportado’. Se você sempre tiver essa atitude sem buscar proativamente a verdade e defender princípios ao desempenhar seu dever, sem corrigir ou mudar prontamente seus desvios e erros quando os descobrir e nunca buscar a verdade de forma positiva e proativa para resolver os problemas de sua rebeldia ou de seu caráter corrupto quando perceber que está revelando essas coisas, mas, em vez disso, apenas fizer o que quiser, então, mesmo que você não tenha causado nenhuma perda aos interesses da casa de Deus nem tenha afetado o trabalho da igreja, o que você está fazendo é, no máximo, apenas labutar. Labutar, por natureza, não se qualifica como boas ações. Então, como as boas ações são definidas em última instância? É quando o que você faz é, no mínimo, útil para a sua própria entrada na vida e a dos irmãos e é benéfico para o trabalho da casa de Deus. Se suas ações forem benéficas para si mesmo, para os outros e para a casa de Deus, então seu desempenho perante Deus é eficaz e aprovado por Ele. Deus lhe dará uma pontuação. Portanto, avalie quantas boas ações você preparou ao longo dos anos. Essas boas ações podem compensar suas transgressões? Depois de compensá-las, quantas boas ações ainda restam? Você precisa se avaliar e ter certeza disso no coração; não deve ficar confuso em relação a essa questão(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade II, “Como buscar a verdade (11)”). As palavras de Deus contêm Sua intenção e Suas exigências e Ele também nos indica a senda de prática. É crucial cumprir o dever como um ser criado. Desempenhar o dever de acordo com o princípio, ser diligente, pagar um preço e carregar um fardo — apenas ao desempenhar proativamente o dever dessa forma é que se pode preparar boas ações e concordar com a intenção de Deus. Se você simplesmente agir sem se envolver em seu dever e fizer só o que lhe for pedido, isso pode não parecer uma interrupção ou disrupção, mas você deixa de colocar seu coração no seu dever, então Deus não o elogia. Refleti sobre como eu não tinha sido nem fria nem quente em meu dever, deixando de fazer o trabalho que me foi designado e interrompendo e perturbando meu dever. Além de não ter preparado boas ações, eu também tinha cometido transgressões. Meu dever era selecionar bons sermões do evangelho, ajudar a espalhar o evangelho, dar testemunho de Deus e trazer ainda mais pessoas diante Dele para que alcancem a salvação. Essa era uma responsabilidade muito importante e até mesmo qualquer sinal de desleixo era inaceitável. Eu tinha acabado de começar a praticar e ainda tinha muitas deficiências. Eu precisava dedicar tempo e esforço ao estudo e à reflexão, e desempenhar meu dever de acordo com as exigências de Deus e os princípios. Também precisava aprender a me preocupar com o trabalho e fazer perguntas, tratar meu dever com responsabilidade e diligência e assumir o fardo do meu trabalho. Somente isso estaria de acordo com as intenções de Deus!

Depois disso, eu orava a Deus com frequência, rebelei-me contra a carne, parei de agir de forma tão complacente e impensada e fui capaz de assumir minhas responsabilidades de forma proativa. Também percebi que a igreja não tinha me colocado em parceria com minha irmã para que eu pudesse desfrutar dos confortos da carne, mas sim para que pudéssemos complementar as fraquezas uma da outra e juntar nossas ideias úteis. Desempenhar nosso dever dessa forma reduziria nossos desvios, seria benéfico para nosso dever e também seria útil para nossa entrada na vida. Também comecei a participar conscientemente do trabalho do nosso grupo, dava atenção à revisão do nosso trabalho e expressava certas ideias, e minhas irmãs compensavam as deficiências que eu tinha. Colaborando juntas dessa forma, nossa comunhão se tornou mais refinada e direcionada e eu também ganhei coisas com o processo. Eu deixei de ser tão descuidada e aprendi a dar atenção ao meu dever e a colocar o que eu sei em ação. Eu me sinto mais à vontade agora. Depois de algum tempo, não me senti tão confusa como antes, obtive ganhos na verdade e nas habilidades profissionais e pude sentir o esclarecimento e a orientação de Deus. Graças a Deus!

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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