Testemunhando um milagre em meio ao desespero

21 de Março de 2019

Por Zhao Zhihan, China

Na jornada da vida, cada um de nós experimentará alguns eventos extraordinários que ficam gravados em nossa memória e nunca mais serão esquecidos. A experiência que me mais me marcou foi quando meu marido sofreu um acidente de carro e ninguém sabia se ele sobreviveria ou não, e os dias que se seguiram, quando me senti completamente perdida e atingi o limite de minhas forças. Mas a diferença para mim foi que, como Deus estava comigo e eu tinha Sua orientação, tive apoio e, orando a Deus e confiando Nele, testemunhei um milagre em meio ao meu desespero. Durante essa época desastrosa, o que eu mais ganhei foi compreensão da autoridade e soberania de Deus e uma verdadeira apreciação de Seu amor…

Na noite de 13 de agosto de 2014, já perto da meia-noite, eu estava voltando para casa depois de ter feito alguns afazeres na rua. Assim que cheguei ao portão do condomínio, fui inesperadamente parada por minha irmã mais velha, o marido dela e o marido de minha irmã do meio. Achei aquilo muito estranho: o que todos eles faziam ali tão tarde? Antes que eu pudesse pensar mais no assunto, minha irmã mais velha veio correndo para mim e disse, chorando: “Zhihan, por onde você andou? Estamos morrendo de preocupação. Seu marido sofreu um acidente de carro. Nosso irmão ligou, ele quer que você vá ao hospital imediatamente.” Quando ouvi essa má notícia repentina, simplesmente não pude acreditar em meus ouvidos e fiquei paralisada. Pensei comigo: “Meu marido sofreu um acidente de carro? Como pode ser? Ele estava falando ao telefone com nosso filho na hora do jantar…” Então, meus dois cunhados me contaram como ocorrera o acidente e o que os médicos haviam dito, que meu marido estava em estado grave e, mesmo que tivesse a sorte de sobreviver, havia 99% de chance de sofrer morte cerebral… Chorei inconsolavelmente ao ouvir isso e senti como se meu mundo estivesse desabando. Eu não tinha ideia de como enfrentar tudo aquilo.

Como era tarde da noite, demorou algum tempo até encontrarmos um táxi para nos levar ao hospital. Isso me deixou ainda mais desesperada, achando que eu não nunca mais veria meu marido vivo. Quando comecei a ficar devastada e em pânico, de repente me lembrei da história de Jó registrada na Bíblia. Quando ele foi assolado por provações, seus bens foram todos roubados, seus filhos sofreram destinos terríveis e ele próprio ficou coberto por chagas horríveis. Embora essa provação tivesse causado grande dor e angústia a Jó, ele tinha Deus em seu coração e preferiu amaldiçoar o dia em que nascera do que falar de maneira pecaminosa. Jó era totalmente obediente a Deus, quer Ele desse ou tirasse. Jó não disse uma única palavra de reclamação, mas exaltou o nome de Jeová e deu um testemunho retumbante de Deus. Assim, orei apressadamente a Deus: “Ó Deus! Quando eu soube do acidente de carro do meu marido, fiquei aturdida e me senti completamente desnorteada, e não sei como ele está nesse momento. Mas quando penso em como Jó Te reverenciava e obedecia, compreendo que devo tentar ser como ele e ter fé em Ti. Ó Deus! Todas as coisas estão em Tuas mãos, e havendo ou não alguma esperança de que meu marido se recupere, peço-Te que não permitas que meu coração Te culpe. Desejo me submeter às Tuas orquestrações e arranjos e confio meu marido às Tuas mãos”. Depois que orei, meu coração se acalmou aos poucos.

Meu cunhado então conseguiu um táxi, e nós corremos para o hospital. Àquelas alturas já passava de cinco horas da manhã, e meu marido estava internado em terapia intensiva. Logo encontrei um médico e perguntei sobre a condição do meu marido. O médico disse resignadamente: “Os ferimentos do paciente são extremamente graves. Se tiver a sorte de sobreviver, há 99% de chance de ele sofrer morte cerebral. Você deve se preparar para essa possibilidade e providenciar ao menos 200 mil yuans para as despesas médicas.” Ao ouvir isso, quase desmaiei. Fiquei muito preocupada: “É incerto que meu marido sobreviva, e as despesas médicas serão tão altas assim. Se acontecer de o tratamento dele não dar resultado, não só perderei meu marido, mas também gastarei todo esse dinheiro por nada. Sem um provedor na família, como meu filho e eu sobreviveremos? Se meu marido realmente sofrer uma morte cerebral, como poderei sustentar essa família?” Nesse momento, senti sobre mim a pressão de um enorme peso, uma pressão tão forte que não conseguia respirar. Eu me senti totalmente impotente, sem saber o que fazer. Minha vista escureceu completamente e me apoiei debilmente contra a parede.

Naquele estado de desamparo, só me restou desabafar a minha dor a Deus. E assim orei a Ele, dizendo: “Ó Deus! Minha estatura é tão pequena. Estou tão fraca, agora que isso me sucedeu, e não sei o que fazer. Ó Deus! Por favor, ilumina-me e me orienta.” Depois de orar, pensei nas palavras de Deus: “Como todas as coisas, o homem é silenciosa e inconscientemente nutrido pela doçura, pela chuva e pelo orvalho de Deus; como todas as coisas, o homem vive inconscientemente embaixo da orquestração da mão de Deus. O coração e o espírito do homem são guardados na mão de Deus, tudo de sua vida é observado pelos olhos de Deus. Não importa se você acredita nisso ou não, todas as coisas, vivas ou mortas, vão se transformar, mudar, se renovar e desaparecer de acordo com os pensamentos de Deus. Tal é a maneira pela qual Deus preside sobre todas as coisas(“Deus é a fonte da vida do homem”). Sim, Deus criou os céus, a terra e todas as coisas, e também nos deu vida. Deus provê tudo o que precisamos e Ele rege e arranja o destino de cada um de nós. Acima de tudo, a vida e a morte estão em Suas mãos, pois essa é a autoridade de Deus. Na condição de um ser criado, eu não tinha controle sobre meu futuro e meu destino, então deveria entregar tudo nas mãos de Deus e me submeter à Sua soberania e arranjos. Pensei então em quando Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito. Quando chegaram ao deserto e não tinham o que comer, Jeová fez com que o maná caísse do céu e lhes forneceu codornas para comer, e prometeu que lhes daria o suficiente para comer todos os dias. No entanto, alguns não tinham fé em Deus e temiam não ter o que comer no dia seguinte. Assim, guardaram parte do maná para comer no dia seguinte, mas quando o dia seguinte chegou, descobriram que o maná tinha estragado. A partir disso, passei a compreender que Deus é o Criador que supre e nutre a humanidade e, contanto que acreditemos sinceramente Nele e O obedeçamos, Sua provisão para nós nunca acabará. E, no entanto, as pessoas não têm fé em Deus e estão sempre preocupadas com seu futuro e conspirando para seus próprios interesses. Nesse momento, minha autorreflexão me fez perceber que eu não tinha fé verdadeira em Deus e estava sempre preocupada e ansiosa sobre o meu futuro. Isso não só não resolveria meus problemas, mas, ao contrário, aumentava a pressão e o fardo que eu sentia. Pensando nisso, eu orei a Deus, confiando o futuro de minha família às Suas mãos. Independentemente do que Deus fizesse, eu disse em minha oração, eu só queria ser capaz de me submeter à Sua soberania e arranjos. Nesse momento, a opressão e a tensão que eu sentia diminuíram um pouco.

Fui para a UTI e vi meu marido. Como ele tinha sofrido uma fratura craniana, havia sangramento em ambos os ouvidos. Além disso, ele tinha fraturado três costelas, o fêmur da perna direita estava quebrado, todos os dedos do pé esquerdo estavam quebrados, ambos os pulmões estavam lesionados, e a maior parte de seu corpo estava coberta de hematomas. Lembrei o quão feliz meu marido estava ontem de manhã e que ele havia ligado para nosso filho ontem à noite, e agora ele estava nesse estado… Quanto mais eu pensava nisso, mais a dor dilacerava meu coração.

No terceiro dia depois do acidente, o estado de saúde do meu marido piorou de repente. Ele respirava com muita dificuldade e seu rosto adquiriu um aspecto ceroso, como se estivesse prestes a morrer. Olhando para o meu marido, nossa família chorou e disse que ele talvez não sobrevivesse àquele dia. Achando que meu marido ia nos deixar, meu coração ficou dilacerado e senti uma dor profunda. Ao mesmo tempo, percebi o quão insignificante as pessoas são e como nós somos débeis e impotentes diante da doença. Eu não podia fazer nada além de orar silenciosamente a Deus, me olhar para Ele e confiar a Ele meu marido. Naquele momento pensei em um hino, “Os feitos de Deus não podem ser compreendidos,” que diz: “Abranges o céu e a terra, quem conhece o alcance dos Teus atos? Só vemos um grão de areia na praia, esperamos quietos à Tua disposição”. Cantarolei essa canção silenciosamente em meu coração e compreendi que Deus é o Criador, que Ele governa e administra todas as coisas, que Ele preordena a vida, a morte, a doença e a velhice, bem como as regras que regem mudanças em todas as coisas, e que nenhum ser humano pode mudá-las, muito menos violá-las. Quando o Senhor Jesus realizou Suas obras, Ele disse uma única palavra de repreensão ao vento e ao mar, e eles se acalmaram; com uma palavra o Senhor Jesus ordenou que Lázaro se levantasse da tumba, e ele ressuscitou depois de estar morto por quatro dias. Deus guarda as chaves do inferno e controla a vida e a morte da humanidade. Somente Deus pode trazer as pessoas de volta à vida, transformar nada em algo e algo em nada – a autoridade de Deus não pode ser medida! Ao contemplar os feitos de Deus, encontrei minha fé Nele e passei a acreditar que todas as coisas estão em Suas mãos. Se meu marido acordaria ou não e até que ponto seus ferimentos piorariam, isso dependia de Deus. Então orei a Deus, confiando meu marido a Ele, disposta a me submeter a todos os Seus arranjos.

Na manhã do quarto dia, meu filho e eu fomos à UTI e perguntamos a uma enfermeira sobre o estado de meu marido. Ela disse que não houve nenhum fato novo, mas que ele estava um pouco melhor do que antes. Eu chorei de gratidão e ofereci silenciosamente meu agradecimento e meu louvor a Deus.

Uma semana se passou e meu marido ainda não havia acordado. O médico me disse: “Como seu marido ainda não acordou, precisamos transferi-lo para outro hospital para fazer uma cirurgia. Você terá de providenciar mais algumas centenas de milhares de yuans para a operação.” Ao falar, ele apontou para outro paciente na UTI e disse: “Olhe para ele. Seus ferimentos não são tão graves como os do seu marido, mas ele já está em tratamento há mais de 10 dias, e seu inchaço não diminuiu e ele tampouco recuperou a consciência. Não temos outra escolha senão transferi-lo para outro hospital.” Ouvindo o médico falar, eu não sabia o que era a melhor coisa a fazer. Eu estava preocupada que meu marido tivesse morte cerebral e não sabia onde conseguir o dinheiro para pagar a cirurgia. À época, eu estava pagando as despesas de hospital do meu marido com o cartão de crédito, excedendo o limite. Se seu tratamento atrasasse por falta de dinheiro, o que eu faria então? Naquele momento, fui tomada ao mesmo tempo por preocupação, ansiedade, dor e desamparo. Tudo o que eu podia fazer era orar a Deus, me olhar para Ele, confiar tudo a Ele e pedir Sua ajuda e orientação.

No décimo dia, o médico responsável me disse: “Vou entrar em contato com o outro hospital para você. Se seu marido não recuperar a consciência nos próximos dois dias, ele terá de ser transferido. Isso é porque o fêmur dele precisa ser operado nos próximos quinze dias, caso contrário, ele ficará permanentemente inválido. Você deve providenciar rapidamente cerca de 400 mil yuans para pagar a cirurgia. Realmente não há como esperar mais…” Ao ouvir isso, fiquei tremendamente ansiosa e não fazia ideia de onde conseguir tal empréstimo. A família deu presentes à polícia de trânsito para que nos ajudassem a encontrar a pessoa que havia batido no carro de meu marido, mas sem sucesso. Nossos parentes e amigos viram nossa situação e sabiam que nunca conseguiríamos devolver o dinheiro, por isso só me deram palavras de conforto, e nenhuma pessoa estava disposta a nos emprestar dinheiro. A inconstância do mundo e dos sentimentos humanos me levaram ao desespero. Chorando, orei a Deus e disse: “Ó Deus! Todas as coisas estão em Tuas mãos. Embora meu marido esteja inconsciente há 10 dias, ele ainda vive, e nisso eu posso ver que Tu o proteges. Mas hoje o médico quer transferi-lo para outro hospital, e a cirurgia será tão cara. Eu realmente não sei o que fazer. Ó Deus! Peço que fortaleças minha fé e abras um caminho para mim. Não importa o que faças, eu desejo experimentá-lo com um coração obediente.” Depois de orar, me senti um pouco mais calma. Nos últimos dias, eu havia me aproximado de Deus por meio de oração e testemunhado Seus feitos maravilhosos com meus próprios olhos. Contrariando todas as probabilidades, meu marido ainda estava vivo, e isso tudo se devia ao cuidado e proteção de Deus. Eu acreditava que, contanto que continuasse orando a Deus e confiando Nele, Ele certamente me guiaria. Eu tinha de ter fé em Deus e não deveria desanimar e perder as esperanças por causa de um pequeno contratempo, pois se eu fizesse isso, como poderia experimentar a obra de Deus?

Mais tarde, voltei para casa para tentar levantar algum dinheiro. Inesperadamente, meu tio se dispôs a me emprestar algum dinheiro e, melhor ainda, a pessoa que causou o acidente foi encontrada. Nesse momento, meu filho me ligou e disse animadamente: “Mamãe, o papai acordou. O médico disse que ele não precisa mais ser transferido para outro hospital e está agendando a operação dele. Venha logo para o hospital…” Ao ouvir meu filho, fiquei tão emocionada que lágrimas jorraram de meus olhos e minha dor se misturou com alegria. Em meu coração, fiquei agradecendo a Deus e louvando Seus feitos maravilhosos.

Antes que meu marido operasse o fêmur, o médico me fez assinar um termo de garantia e uma notificação de doença grave e me disse: “Embora seu marido tenha recuperado a consciência, seu corpo está extremamente fraco devido à natureza grave de seus ferimentos. Ele agora tem de passar por uma longa cirurgia, e se ele não aguentar, começará a se mexer na mesa de operação. Portanto, temos de lhe dar uma anestesia geral. Mas com isso, corremos o risco de ele não recuperar a consciência após a operação. Já vimos isso acontecer nesse hospital. Como parente do paciente, você deve pensar cuidadosamente se quer correr esse risco ou simplesmente deixá-lo em seu estado atual.” Quando o médico terminou de falar, fiquei completamente indecisa. Fiquei perdida e momentaneamente sem saber como tomar essa decisão. Então pensei em como meu marido sobrevivera aos últimos 10 dias no hospital sem correr muito risco. Ele não só não precisou ser transferido para outro hospital, como ainda acordou antes da operação – não tinham sido esses os feitos maravilhosos de Deus? Enquanto isso, o paciente que não havia se ferido tão gravemente quanto meu marido ainda não recuperara a consciência, apesar de estar em tratamento há mais de 10 dias. No fim das contas, esse paciente teve de ser transferido para outro hospital, e havia dúvidas se ele sobreviveria ou não. Pensei em como meu marido fora protegido por Deus o tempo todo, então o que viesse a seguir também seria governado por Deus. A vida, a morte, a fortuna e a desgraça do homem estão todas nas mãos de Deus, e eu tinha de me submeter às Suas orquestrações e arranjos. Assim, não pensei mais sobre o assunto e, ao assinar os termos, orei silenciosamente a Deus: “Ó Deus! Acredito que a vida e a morte do meu marido estão em Tuas mãos, e não são os médicos quem têm a palavra final. Desejo confiar em Ti e me olhar para Ti ao experimentar esta situação. Não importa o que venha a acontecer com meu marido, acredito que tudo que Tu fazes é para o melhor, e um minúsculo ser criado como eu deve obedecer ao Criador”.

Eu não esperava que a operação do meu marido fosse tão bem-sucedida, e à medida que eu o observava se afastar aos poucos do perigo, o peso em meu coração finalmente cedeu. O médico me disse, admirado: “O fato de seu marido ter acordando superou todas as nossas expectativas. É realmente um milagre!” Eu sabia no fundo que tudo isso era proteção de Deus e agradeci Sua bondade de todo coração. Depois da operação, porém, meu marido perdeu totalmente a memória e nem me reconhecia. Ele perdia a paciência facilmente e tinha o QI de uma criança, e eu fiquei extremamente preocupada. Consultei o médico e perguntei se meu marido voltaria algum dia a ser como antes, mas o médico disse: “Ele está sofrendo de amnésia pós-operatória, e é difícil dizer quando irá se recuperar. Quando ele ficar curado dos ferimentos, poderá ir ao centro de reabilitação para se recuperar…” Ao ouvir isso, senti novamente a preocupação me consumindo: “Se meu marido permanecer assim, ficará igual a um simplório. O que eu posso fazer?” Eu não conseguia comer nem dormir com essa preocupação, e quando estava quase no meu limite, pensei nas palavras de Deus: “Isto é, para onde as pessoas vão depois que morrem e reencarnam, sejam elas homem ou mulher, qual será a sua missão, o que passarão na vida, quais serão os contratempos que terão que suportar, quais bênçãos desfrutarão, quem encontrarão e o que acontecerá com elas — ninguém pode prever essas coisas, evitá-las ou se esconder delas. Isso quer dizer que, uma vez que a sua vida é definida, independentemente daquilo que acontecer com você — por mais que você tente evitar e quaisquer que forem os meios — você não terá como violar o curso da vida que Deus estabeleceu para você no mundo espiritual(“O Próprio Deus, o Único X”). As palavras de Deus me fizeram compreender que, há muito tempo, Ele predeterminou todas as coisas que temos de experimentar em nossas vidas. Quer se trate de dificuldades ou de fortuna, o que acontece não depende de nós e não podemos prevê-lo. Mas cada etapa que experimentamos ao longo de nossa vida é meticulosamente arranjada por Deus, e Suas boas intenções estão por trás de todas elas. Deus espera que venhamos a ter verdadeira compreensão de Seu caráter e do que Ele tem e é ao experimentar esses ambientes, e Ele espera que eles permitam que nossas vidas cresçam. Relembrando minhas experiências nos últimos dias, justamente quando a vida de meu marido estava prestes a se extinguir por causa daquele acidente de carro e eu estava me sentindo impotente e sofrendo, foram a iluminação e a orientação oportunas das palavras de Deus que me fizeram compreender Sua soberania e autoridade. Só então me livrei da preocupação em meu coração e encontrei a fé para confiar em Deus; quando me defrontei com o enorme custo da operação e não sabia o que fazer, orei sinceramente a Deus, e Ele abriu um caminho para mim. Ele não só resolveu minha falta de dinheiro, como também fez com que meu marido recuperasse a consciência. Depois, experimentei verdadeiramente o amor e a orientação de Deus. Deus não me abandonou em momento algum, e toda vez que eu me sentia impotente e fraca, Ele estava lá para me orientar a superar os obstáculos com Suas palavras oportunas. Sem a orientação de Deus eu não saberia como superar aquela dor toda. Só agora eu compreendo que, se eu não tivesse experimentado essa situação, nunca teria sido capaz de realmente conhecer a Deus, minha compreensão de Sua autoridade teria permanecido sempre teórica e minha fé Nele não teria crescido. Essas situações é que mais trazem benefícios à minha vida, e não quero mais evitá-las; estou disposta a confiar em Deus para seguir a senda adiante e creio que Ele me guiará.

Meu marido ficou 21 dias no hospital antes de ser transferido. Depois disso, orei a Deus todos os dias, coloquei meu marido em Suas mãos e, pacientemente, o ensinei a falar e a reconhecer todos os tipos de coisas e as pessoas ao seu redor. Imperceptivelmente, ele parou de ficar impaciente e passou a reconhecer parentes. Fiquei extremamente feliz ao ver meu marido melhorar a cada dia, e todos os médicos me diziam, admirados: “É inconcebível. Quem poderia imaginar que ele pudesse se recuperar tão rapidamente. É realmente um milagre! O paciente ao lado dele sofreu um acidente de carro semelhante e ainda não recuperou a consciência seis meses após o acidente. Ainda não se sabe se ele sobreviverá ou não. Você realmente teve sorte!” Ouvindo isso, eu ficava agradecendo e louvando a Deus em meu coração, pois foi somente Sua proteção que permitiu que meu marido sobrevivesse.

Depois que meu marido recebeu alta do hospital, sua recuperação se acelerou. Não só conseguiu andar com muletas, como também recuperou a memória. Contei a ele tudo o que acontecera desde que ele foi internado no hospital, como eu havia confiado em Deus e como Ele havia me orientado durante aqueles dias de extrema dor e fraqueza. Seus olhos se encheram de lágrimas quando ele me disse: “Quando estiver melhor, darei testemunho de que Deus me salvou, para que mais pessoas conheçam Sua onipotência e feitos maravilhosos.” Ao ouvir meu marido dizer isso, senti verdadeira gratidão pela salvação de Deus.

Graças a essa experiência extraordinária, pude ver os feitos maravilhosos de Deus e compreender que Ele é o Regente de todas as coisas. Deus controla de fato a vida e a morte de cada pessoa, e nenhum ser criado jamais poderá superar Seu poder e autoridade. Como diz a palavra de Deus: “A vida do homem se origina de Deus, a existência do céu se deve a Deus, e a existência da terra provém do poder de vida de Deus. Nenhum objeto possuidor de vitalidade pode transcender a soberania de Deus, e coisa alguma com vigor pode fugir do campo de ação da autoridade de Deus. Desse modo, todos, sejam quem forem, devem se submeter ao domínio de Deus, todos devem viver sob o comando de Deus, e ninguém pode escapar de Suas mãos(“Só Cristo dos últimos dias pode dar ao homem o caminho de vida eterna”).

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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