A verdade por trás do descuido

13 de Junho de 2022

Por Victor, Coreia do Sul

Em outubro passado, terminamos a produção de um vídeo. Investimos muito trabalho, tempo e energia nele. Para nossa surpresa, o líder o examinou e mostrou problemas com detalhes. Disse que esse vídeo não estava bem-feito, que não era um avanço em relação aos vídeos anteriores e que devia ser refeito. Quando ouvi isso, fiquei perplexo. Nunca imaginei que haveria problemas tão sérios. Isso não significava que todo nosso esforço e recursos tinham sido em vão? Parecia um desperdício enorme.

Fiquei um tanto perdido. Eu não sabia como passar por essa situação nem que lição devia aprender. Lembrei que o vídeo tinha passado por várias revisões que o líder tinha acompanhado, sem jamais apontar tais problemas. Eu achava que carecia de calibre, e era normal que eu os deixasse passar. Mas fiquei pensando sobre isso, e algo me parecia estranho. Esses problemas sérios eram só resultado da minha falta de calibre? Eu não estava indo bem em meu dever; qual era a causa desse problema? Então me lembrei de algo que o líder tinha dito, que ele tinha verificado os conceitos e a continuidade do vídeo, mas isso não significava que não havia problemas. Ele nos instruiu a repensar e analisá-lo minuciosamente e consertar quaisquer problemas que encontrássemos. Mas não foi o que eu fiz. Achava que, já que o líder tinha visto o vídeo, ele deveria estar em ordem, então, durante a produção, eu não o revisei com cuidado nem dei muita atenção. Minha atitude era totalmente descuidada e superficial. Então, quando problemas apareceram, eu disse que o líder já o tinha analisado. Eu não estava recusando responsabilidade? Eu fui tão insensato! Então pensei que, com certeza, havia uma lição nisso para mim, e eu orei e busquei, pedindo que Deus me guiasse a conhecer a mim mesmo.

Alguns dias depois, a irmã com que eu trabalhava pediu que eu revisasse um vídeo pronto com ela. Eu mencionei alguns problemas que tinha percebido durante minha revisão, mas ela disse que o líder tinha assistido ao vídeo, tinha gostado do conceito e disse que o terminássemos logo. Eu tinha algumas sugestões para a revisão, mas não ousei mencioná-las após ouvir que o líder tinha assistido e gostado dele. Temia que minha avaliação fosse errada e nós fizéssemos algumas mudanças erradas. Então eu só estaria obstruindo o caminho. Vi que de fato havia problemas no vídeo, então pedi que outro irmão o visse, e ele concordou comigo. Achei que deveria mencioná-los mais uma vez. Mas então pensei: se o revisássemos e as edições sugeridas por mim fossem problemáticas, então, se o líder perguntasse quem as tinha feito, a responsabilidade não seria minha? Ele não lidaria comigo? Se fôssemos em frente e perguntássemos ao líder e ele dissesse que o vídeo estava bom, ele não precisaria de edição adicional. Isso nos pouparia trabalho, e não teríamos que ficar pensando nisso. Então sugeri à irmã, minha parceira, que perguntássemos ao líder, para que pudéssemos ficar tranquilos. Mas assim que as palavras saíram da minha boca, senti que algo não estava certo. Essa situação me era tão familiar, ou seja, eu sempre reagia da mesma forma quando ouvia uma opinião diferente: perguntar ao líder e deixar que ele decida. Se o líder aprovasse, nós não teríamos que nos preocupar e poderíamos ir adiante; senão, se ele dissesse que havia problemas, nós os editaríamos. Era o que fazíamos sempre. Na verdade, não era que não conhecíamos os princípios e exigências para os vídeos. Podíamos buscar a verdade e seguir os princípios para esses problemas, e o líder tinha sido claro que sua revisão era só uma análise mais geral do vídeo. Nós devíamos identificar e consertar problemas menores. Essa era a responsabilidade que eu devia cumprir e era meu trabalho. Por que, então, eu não estava investindo meu coração nisso? Diante de problemas ou opiniões diferentes, eu não buscava os princípios com os irmãos para chegar a um consenso e não estava sendo responsável, estava empurrando isso para o líder e não estava cumprindo meu dever. Então eu me lembrei de algumas das palavras de Deus: “Algumas pessoas são sempre muito passivas nos deveres, sempre ficam sentadas, e esperando, e dependendo dos outros. Que tipo de atitude é essa? É irresponsabilidade. […] Você só fala sobre palavras e doutrinas e só diz coisas agradáveis, mas não faz nenhum trabalho prático. Se não quiser cumprir seu dever, você deveria renunciar. Não ocupe sua posição sem fazer nada nela. Fazer isso não é causar danos ao povo escolhido de Deus e comprometer o trabalho da igreja? Pela forma com que fala, você parece entender todo tipo de doutrina, mas quando lhe pedem que cumpra um dever, você é descuidado e superficial e não é nem um pouco meticuloso. Isso é despender-se sinceramente por Deus? Você não é sincero quando se trata de Deus, mas finge sinceridade. Você é capaz de enganá-Lo? Pela forma com que você costuma falar, parece haver uma fé tão grande; você gostaria de ser uma coluna da igreja e a sua rocha. Mas quando cumpre um dever, você é mais inútil do que um palito de fósforo. Isso não é enganar a Deus de olhos bem abertos? Você sabe o que resultará de sua tentativa de enganar Deus? Ele o detestará, rejeitará e expulsará! Todas as pessoas são reveladas no desempenho dos seus deveres — basta colocar uma pessoa em um dever, e não demorará muito até que seja revelado se é uma pessoa honesta ou uma pessoa enganadora e se é ou não alguém que ama a verdade. Aqueles que amam a verdade conseguem desempenhar sinceramente os seus deveres e defender o trabalho da casa de Deus; aqueles que não amam a verdade não defendem nem um pouco o trabalho da casa de Deus e são irresponsáveis no desempenho dos seus deveres. Isso se torna imediatamente claro para aqueles que são perspicazes. Ninguém que cumpre mal o seu dever é alguém que ama a verdade ou uma pessoa honesta; todas essas pessoas serão reveladas e expulsas(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só uma pessoa honesta pode viver uma verdadeira semelhança humana”). Deus diz que devemos ter responsabilidade em nosso dever e fazer trabalho prático. É o único jeito de cumprir bem o nosso dever. Se não investirmos o coração no dever, sendo só superficiais, sem levar os problemas a sério nem ser responsáveis, empurrando para os outros e só fazendo trabalho superficial, não podemos cumprir bem o nosso dever, e Deus ficará insatisfeito. Aos olhos de Deus, tais pessoas são inúteis e não são dignas de cumprir um dever. Vi que eu era igual ao que Deus tinha exposto. Quando me deparava com problemas em meu dever, se eu investisse meu coração, orando, buscando e comungando sobre os princípios com os irmãos, nós chegaríamos a um consenso e encontraríamos uma solução. Mas eu achava isso um incômodo e não queria fazer o esforço. Por isso, queria ir direto ao líder, achando que seria mais fácil se ele simplesmente decidisse tudo. Isso nos pouparia tanta dor de cabeça. Caso contrário, ficaríamos tagarelando sem fim sem encontrar uma resposta. Assim, eu passava muito problemas para o líder. Como líder de equipe, eu não estava assumindo nenhuma responsabilidade nem pagando o preço que deveria. Além disso, em nossas discussões de trabalho, às vezes, eu via problemas ou recebia algum esclarecimento do Espírito Santo, mas quando eu os explicava e um irmão expressava uma opinião diferente, eu simplesmente me calava. Eu temia que os outros diriam que eu era arrogante, e o que me assustava ainda mais era que, se houvesse problemas, eu teria que assumir responsabilidade. Achava que, por ter expressado minha opinião, cabia a eles considerá-la, e, se não chegássemos a um consenso, poderíamos perguntar o líder. Assim, se um problema aparecesse, pelo menos aquilo não recairia sobre mim. Eu não buscava como agir de acordo com as verdades princípios, muito menos pensava naquilo que beneficiaria a igreja. Eu não queria pagar preço nenhum e era irresponsável. Por fora, eu identificava e mencionava problemas, mas não os resolvia. Estava sempre deixando que outros tivessem a última palavra e não tomava decisões. Eu não estava trapaceando, sendo egoísta e desprezível? Eu não defendia os interesses da igreja. Antes, sempre que encontrávamos um problema, eu perguntava ao líder, achando que era sensato perguntar quando eu não entendia em vez de confiar cegamente em mim mesmo. Com a revelação das palavras de Deus, pude ver que eu era irresponsável, descuidado em meu dever e não era dedicado. Agora que tinha percebido isso, vi que eu tinha sido muito obtuso e entorpecido. Diante dessas situações, eu nunca busquei a verdade nem aprendi uma lição. Eu estava sempre me esquivando no dever, sem responsabilidade. Era um jeito tão perigoso de cumprir o meu dever. Agora, eu tinha encontrado problemas e minha parceira tinha ideias diferentes. Se eu não buscasse as verdades princípios com ela para chegar a um acordo nem buscasse uma solução, mas só perguntasse ao líder, eu seria claramente superficial. Percebi que eu devia mudar meu estado, que, se continuasse buscando o meio-termo e sendo irresponsável, eu estaria conscientemente cometendo um erro. Então sugeri à minha parceira que criássemos outra versão e comparássemos as duas, e então pedíssemos que o líder revisasse aquela que consideraríamos melhor. Ela concordou com esse arranjo. Depois de praticar isso, me senti bastante à vontade.

Mais tarde, li esta passagem das palavras de Deus: “Alguém que teme assumir responsabilidade ao cumprir seu dever é covarde, ou existe algum problema com o seu caráter? Você deve ser capaz de saber a diferença. Fato é que não se trata de uma questão de covardia. Se essa pessoa estivesse correndo atrás de riqueza, ou se estivesse fazendo algo em interesse próprio, como poderia ser tão corajosa? Ela assumiria qualquer risco. Mas quando faz coisas para a igreja, para a casa de Deus, ela não assume risco algum. Tais pessoas são egoístas e vis, as mais traiçoeiras de todas. Qualquer um que não assume responsabilidade ao cumprir seu dever não é nem um pouco sincero para com Deus, sem falar da sua lealdade. Que tipo de pessoa se atreve a assumir responsabilidade? Que tipo de pessoa tem a coragem de suportar um fardo pesado? Alguém que assume a liderança e avança corajosamente no momento mais crucial no trabalho da casa de Deus, que não tem medo de suportar uma responsabilidade pesada e suportar grandes dificuldades quando vê o trabalho que é mais importante e crucial. É alguém leal a Deus, um bom soldado de Cristo. Será que todos os que temem assumir responsabilidades no dever agem assim por não entender a verdade? Não; trata-se de um problema na sua humanidade. Eles não têm senso nem de justiça nem de responsabilidade, eles são egoístas e vis, não são crentes verdadeiras em Deus, e não aceitam nem um pouco a verdade. Por essa razão, não podem ser salvos. Os crentes em Deus devem pagar um grande preço para ganhar a verdade, e vão encontrar muitos obstáculos para praticá-la. Eles devem renunciar algumas coisas e abandonar seus interesses carnais, e devem suportar algum sofrimento. Só então, eles serão capazes de colocar a verdade em prática. Então, alguém que teme assumir responsabilidades pode praticar a verdade? Certamente, não consegue praticar a verdade, muito menos ganhar a verdade. Ele tem medo de praticar a verdade, de sofrer uma perda em seus interesses; ele tem medo de ser humilhado, de ser depreciado e de ser julgado, e ele não se atreve a praticar a verdade. Consequentemente, ele não pode ganhá-la, e ainda que acredite em Deus por muitos anos, não pode alcançar a salvação Dele. Aqueles que conseguem cumprir um dever na casa de Deus devem ser pessoas cujo fardo é o trabalho da igreja, que assumem responsabilidade, que defendem as verdades princípios, e que conseguem sofrer e pagar o preço. Se alguém é deficiente nessas áreas, ele não está apto para cumprir um dever e não possui as condições para o desempenho de um dever. Há muitas pessoas que têm medo de assumir responsabilidade no cumprimento de um dever. Seu medo se manifesta de três formas principalmente. A primeira é que elas escolhem deveres que não exigem que assumam responsabilidade. Se um líder de igreja arranja para que cumpram um dever, elas perguntam primeiro se terão que assumir responsabilidade por ele: caso positivo, não o aceitam. Se o dever não exigir que elas assumam a responsabilidade e que sejam responsáveis por ele, aceitam-no com relutância, mas ainda assim precisam ver se o trabalho é cansativo ou incômodo, e, mesmo que aceitem o dever com relutância, elas não estão motivadas a desempenhá-lo bem, preferindo ainda ser descuidadas e superficiais. Lazer, sem trabalho, e nenhuma dificuldade física — esse é o seu princípio. A segunda é que, quando lhes sobrevém uma dificuldade ou elas se deparam com um problema, seu primeiro recurso é denunciá-lo a um líder e pedir que o líder trate disso e o resolva, na esperança de que possam preservar seu conforto. Elas não se importam com como o líder lida com o problema e não se interessam por isso — contanto que elas mesmas não sejam responsáveis, está tudo bem para elas. Tal cumprimento do dever é leal a Deus? Isso se chama passar a bola, abandonar o dever, aplicar truques. É tudo conversa; elas não estão fazendo nada real. Elas dizem a si mesmas: ‘Se cabe a mim resolver essa coisa, o que acontece se eu cometo um erro? Quando investigarem quem é o culpado, não lidarão comigo? A responsabilidade por isso não recairá primeiro sobre mim?’. É com isso que elas se preocupam. Mas você acredita que Deus escrutiniza tudo? Todos cometem erros. Se uma pessoa cuja intenção é correta carece de experiência e não lidou com certo tipo de assunto antes, mas deu o seu melhor, isso é visível para Deus. Você deve acreditar que Deus escrutiniza todas as coisas e o coração do homem. Se alguém sequer acredita nisso, ele não é um descrente? Que significância poderia haver numa pessoa como essa ao desempenhar um dever? […] Existe mais uma forma em que o medo de uma pessoa de assumir responsabilidades se manifesta. Quando cumprem seu dever, algumas pessoas só fazem um pouco de trabalho superficial e simples, trabalho que não implica assumir responsabilidade. O trabalho que implica dificuldades e exige que se assuma responsabilidade, elas o empurram para os outros, e se algo dá errado, elas jogam a culpa nessas pessoas e se mantêm afastadas de problemas. […] Se elas não têm senso de responsabilidade no cumprimento do dever, como podem desempenhá-lo bem? Aqueles que não se despendem verdadeiramente por Deus não podem desempenhar bem nenhum dever, e aqueles que temem assumir responsabilidade só atrasarão as coisas quando desempenharem seus deveres. Tais pessoas não são dignas de confiança nem confiáveis; apenas cumprem seu dever para encher a boca de comida(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). As palavras de Deus realmente me tocaram, e senti que Deus estava descrevendo meu estado na época. Quando fazia o trabalho que a igreja tinha confiado a mim, eu não estava trabalhando nas verdades princípios nem confiando em Deus para dar o meu melhor. Em vez disso, fugia de problemas e da responsabilidade, empurrando tudo pra cima do líder para que ele lidasse com isso. Fazia tudo que o líder dizia, achando que, se, no fim, o resultado não fosse bom, eu não seria o responsável e não lidariam comigo. Isso não era trapacear? Até achava que era um jeito esperto de fazer as coisas. Mas, nas palavras de Deus, vi que eu me esquivava da responsabilidade, negligenciava o dever e era astuto. Estava sendo desonesto e enganoso com Deus em meu dever. Sempre deixava uma saída para evitar responsabilidade. Não estava sendo genuíno nem estava pagando um preço real nem estava tentando fazer o máximo que podia. Eu me esquivava, sendo desonesto e, mesmo que servisse, eu não era dedicado. Eu não era digno de um dever. Percebi que, sempre que terminávamos de produzir um vídeo, contanto que o líder dissesse na revisão preliminar que estava OK, eu não o revisava nem o reavaliava com seriedade. Mesmo quando outros faziam sugestões durante o processo de produção, eu não lhes dava muita atenção. Eu dava uma olhada rápida e dizia que estava bom. Eu era muito irresponsável. Como resultado, alguns dos vídeos prontos apresentaram problemas e tiveram que voltar para serem editados. Às vezes, a equipe não chegava a um acordo em relação a um vídeo, eu via o problema, mas não decidia nada, em vez disso, pedia que o líder decidisse. Às vezes, não entendíamos os princípios de um problema, não conseguíamos garantir que estava à altura do padrão e precisávamos da orientação do líder para corrigir os erros. Mas alguns problemas estavam dentro do nosso alcance, mas eu procurava uma brecha para não fazer o que era capaz de fazer. Eu não pagava o preço nem dava a atenção que devia, em vez disso, optava pela saída mais fácil. Eu não buscava as verdades princípios nem contemplava os problemas que via. Tampouco tentava resumir nem aprender lições com os desvios e fracassos. Acostumei-me a fazer as coisas desse jeito. Até pensava que todos cometiam erros em seu dever, então, se não percebesse algum problema, era porque eu carecia de calibre. Deixando de lado se eu conseguia ver os problemas ou não, eu nem tinha o senso de responsabilidade que deveria ter. A fim de me proteger, eu estava sendo descuidado e irresponsável no cumprimento do meu dever e até joguei a responsabilidade no líder quando problemas apareciam. Eu distorcia a verdade, transformando tudo em problema dos outros. Agora, vi que não era uma questão de calibre, mas um problema com a minha humanidade.

Então li outra passagem das palavras de Deus: “Se você se protege sempre que algo lhe sucede e mantém uma rota de fuga, uma porta dos fundos, você está pondo a verdade em prática? Isso não é praticar a verdade — é ser sorrateiro. Você está cumprindo seu dever na casa de Deus, agora. Qual é o primeiro princípio do desempenho de um dever? É que primeiro você deve desempenhar esse dever com todo o coração, sem poupar nenhum esforço, para que você possa proteger os interesses da casa de Deus. Essa é uma verdade princípio, algo que você deveria colocar em prática. Proteger-se reservando-se uma rota de fuga, uma porta dos fundos, é o princípio de prática seguido pelos incrédulos, e é sua mais elevada filosofia. Pensar primeiro em si mesmo, em todas as coisas, e colocar os próprios interesses acima de tudo, não pensar nos outros, não ter conexão alguma com os interesses da casa de Deus e com os interesses dos outros, pensar primeiro nos interesses próprios e depois pensar em uma rota de fuga — não é isso que é um incrédulo? É exatamente o que um incrédulo é. Esse tipo de pessoa não está apto a desempenhar um dever(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)”). As palavras de Deus foram muito pungentes. Eu nunca teria imaginado que a perspectiva com que eu cumpria meu dever era a de um incrédulo. Quando confrontado com problemas, eu sempre considerava primeiro meus interesses, temendo que quaisquer problemas recaíssem sobre mim. Eu parecia estar fazendo o meu dever, mas, na verdade, eu nunca dava tudo que tinha, nem buscava a verdade, nem agia de acordo com os princípios, nem considerava os interesses da igreja. Além disso, me contentava em fazer algum trabalho no meu dever, agindo sem me envolver todos os dias. Eu não era igual a um incrédulo que trabalha para seu chefe? Quando minha parceira e eu não concordávamos, por que eu queria que o líder decidisse? Era uma questão de não querer assumir responsabilidade. Então, embora identificasse alguns problemas reais, eu queria que o líder os resolvesse e até achava que não havia nada de errado com isso. Vi que não assumir responsabilidade tinha se tornado uma revelação natural da minha natureza. Eu era muito astuto e egoísta e nem um pouco confiável. Estava fazendo jogos, sendo astuto, e não era nem um pouco genuíno. Pessoas assim não são dignas de cumprir um dever. As palavras de Deus dizem: “Algumas pessoas não assumem nenhuma responsabilidade quando cumprem o seu dever, são sempre descuidadas e superficiais. Embora consigam enxergar o problema, não estão dispostas a buscar uma resolução e têm receio de ofender as pessoas, e, por isso, simplesmente fazem as coisas com pressa, com o resultado de que o trabalho precisa ser refeito. Já que você desempenha esse dever, você deveria assumir a responsabilidade por ele. Por que você não o leva a sério? Por que você é superficial e descuidado? E você é negligente nas suas responsabilidades quando cumpre o seu dever assim? Não importa quem assuma a responsabilidade primária, todos os outros são responsáveis por ficar de olho nas coisas, todos devem ter esse fardo e esse senso de responsabilidade — mas nenhum de vocês presta atenção, vocês são realmente superficiais, não têm lealdade, são negligentes nos seus deveres! Não é que vocês não conseguem enxergar o problema, mas que não estão dispostos a assumir responsabilidade — e quando enxergam o problema, também não desejam dar atenção à questão, vocês se contentam com o ‘suficientemente bom’. Ser negligente e superficial assim não é uma tentativa de enganar a Deus? Se, quando operasse e comunicasse a verdade com vocês, Eu achasse que o suficiente basta, como convém a cada um dos calibres e buscas de vocês, o que vocês poderiam ganhar com isso? Se Eu tivesse uma atitude igual à de vocês, vocês não poderiam ganhar nada. Por que Eu digo isso? Parte disso é que vocês não fazem nada com sinceridade, e parte é que vocês têm um calibre bastante baixo, bastante entorpecido. É porque Eu vejo todos vocês entorpecidos e sem amor pela verdade, e não buscando a verdade, junto com seu calibre baixo, que eu preciso falar em detalhes. Preciso explicar tudo e esmiuçar e fragmentar em Minha fala e falar das coisas de todos os ângulos, de todas as maneiras. Somente assim vocês entendem um pouco. Se eu fosse superficial com vocês e falasse um pouco sobre um tema qualquer sempre que sentisse vontade de fazê-lo, sem refletir sobre ele e sem me esforçar, sem investir Meu coração, se eu não falasse quando não estivesse a fim, o que vocês poderiam ganhar? Com um calibre igual ao de vocês, vocês não entenderiam a verdade. Vocês não ganhariam nada, muito menos alcançariam a salvação. Mas não posso fazer isso; antes, devo falar detalhadamente, entrar nos detalhes e dar exemplos acerca dos estados de cada tipo de pessoa, para as atitudes que as pessoas têm em relação à verdade e para cada tipo de caráter corrupto; só então vocês compreenderão o que estou dizendo e entenderão o que ouvem. Não importa que aspecto da verdade seja comungado, Eu falo por vários meios, com estilos de comunhão para adultos e crianças e também na forma de argumentos e histórias, usando teoria e prática e falando de experiências, para que as pessoas possam entender a verdade e entrar na realidade. Dessa forma, aqueles que têm calibre e possuem um coração terão uma oportunidade de entender e aceitar a verdade e ser salvos. Mas a atitude de vocês em relação ao seu dever tem sempre sido uma atitude de descuido e superficialidade, de enrolar, e vocês não se preocupam com o atraso que causam. Vocês não refletem sobre como buscar a verdade para resolver problemas, não pensam em como cumprir corretamente o seu dever a fim de poder testificar de Deus. Isso é negligenciar o seu dever. Assim, sua vida cresce muito lentamente, mas vocês não se aborrecem com quanto tempo perderam. Na verdade, se vocês cumprissem o seu dever conscienciosa e responsavelmente, não levaria nem cinco ou seis anos para vocês serem capazes de falar das suas experiências e dar testemunho de Deus, e os vários trabalhos seriam realizados com grande efeito — mas vocês não estão dispostos a estar atentos à vontade de Deus nem se esforçam para alcançar a verdade. Há algumas coisas que não sabem fazer, então Eu lhes dou instruções exatas. Vocês não precisam pensar, precisam apenas ouvir e dedicar-se ao trabalho. Esse é o único tiquinho de responsabilidade que devem assumir — mas até isso está fora do seu alcance. Onde está a sua lealdade? Ela não está em parte alguma! Tudo o que vocês fazem é dizer coisas agradáveis. Em seu coração, vocês sabem o que deveriam fazer, mas simplesmente não praticam a verdade. Isso é rebelião contra Deus e, na raiz, é uma falta de amor pela verdade. Vocês sabem muito bem em seu coração como agir de acordo com a verdade — vocês simplesmente não a põem em prática. Esse é um problema sério; vocês olham para a verdade sem a colocar em prática. Não são nem um pouco pessoas que obedecem a Deus. A fim de cumprir um dever na casa de Deus, o mínimo que vocês devem fazer é buscar e praticar a verdade e agir de acordo com os princípios. Se vocês não conseguem praticar a verdade no cumprimento do seu dever, então onde poderão praticá-la? E se não praticam nada da verdade, vocês são incrédulos. Qual é realmente o seu propósito, se vocês não aceitam a verdade — muito menos praticam a verdade — e simplesmente são superficiais na casa de Deus? Vocês querem transformar a casa de Deus em sua casa de repouso ou num asilo? Se assim for, vocês estão enganados — a casa de Deus não cuida de aproveitadores, de vadios. Qualquer pessoa de humanidade pobre, que não cumpra com prazer o seu dever, que seja incapaz de cumprir um dever, deve ser removida; todos os incrédulos que não aceitam nem um pouco a verdade devem ser expulsos. Algumas pessoas entendem a verdade, mas não conseguem colocá-la em prática ao cumprir seus deveres. Quando veem um problema, elas não o resolvem, e, mesmo sabendo que isso é responsabilidade sua, elas não dão tudo de si. Se você nem executar as responsabilidades que é capaz de executar, que valor ou efeito o desempenho do seu dever poderia ter? É significativo crer em Deus dessa forma? Alguém que entende a verdade, mas não consegue praticá-la, que não consegue suportar as adversidades que deveria suportar — tal pessoa não é apta a cumprir um dever(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Para realizar bem o dever, deve-se, no mínimo, possuir uma consciência e razão”). Senti tanta vergonha depois de ler as palavras de Deus. Deus é totalmente genuíno em como Ele trata as pessoas. A fim de nos salvar, Ele comunga conosco de todos os jeitos, comunicando detalhadamente os vários aspectos da verdade, e Ele é muito paciente ao fazê-lo. Ele nos dá muito exemplos para nos orientar caso não entendamos e sempre comunga verdades para nos regar e prover para nós, e Ele pagou o preço mais alto possível. Refleti sobre minha atitude no cumprimento do meu dever e percebi que a igreja estava me confiando um dever tão importante, mas eu não estava assumindo responsabilidade. Eu o abordava sem cuidado, era desleixado sempre que podia e trapaceava e era astuto. Onde estava minha humanidade? Deus era genuíno conosco, mas tudo que eu retribuía a Ele era enganação. No passado, eu tinha lido nas palavras de Deus sobre pessoas com humanidade pobre, mas não via a conexão disso comigo mesmo. Então vi que eu realmente tinha humanidade pobre e nenhuma consciência. Parecia que eu cumpria meu dever todos os dias e pagava um preço e fazia as tarefas minimamente. Mas meu coração não estava voltado para Deus. Eu não tentava fazer tudo que podia no meu dever, não investia tudo que tinha, nem era atencioso nem meticuloso. Eu vez disso, era superficial e só agia sem me envolver. Eu não estava cumprindo um dever — nem estava à altura de prestar serviço. Eu sabia que não podia compensar as perdas causadas ao trabalho por causa da minha irresponsabilidade. Orei a Deus e pedi que Ele me desse uma chance de me arrepender, e a partir de então decidi mudar minha atitude em meu dever. Eu não podia continuar sendo tão descuidado.

Então li uma passagem das palavras de Deus: “Já que as pessoas têm caracteres corruptos, muitas vezes elas são superficiais e descuidadas quando cumprem seus deveres. Esse é um dos problemas mais sérios de todos. Para que as pessoas possam cumprir seus deveres adequadamente, elas devem primeiro tratar desse problema de superficialidade e descuido. Enquanto tiverem uma atitude superficial e descuidada demais, elas não serão capazes de desempenhar seus deveres adequadamente, o que significa que resolver o problema da superficialidade e do descuido é extremamente importante. Como, então, elas devem praticar? Primeiramente, devem resolver o problema de seu estado mental; devem abordar seus deveres corretamente e fazer as coisas com seriedade e com senso de responsabilidade. Não deveriam ter a intenção de serem enganosas nem superficiais. O dever de uma pessoa é cumprido para Deus, não para uma pessoa qualquer; se as pessoas forem capazes de aceitar o escrutínio de Deus, elas terão o estado mental correto. Além disso, depois de fazerem algo, as pessoas devem examiná-lo e refletir sobre ele, e se elas se sentirem um pouco desconfortáveis no coração e se, após uma inspeção detalhada, descobrirem que realmente existe um problema, então devem fazer mudanças; uma vez que essas mudanças tenham sido feitas, elas se sentirão à vontade no coração. Quando as pessoas se sentem desconfortáveis, isso prova que existe um problema, e elas devem examinar diligentemente o que fizeram, especialmente em fases-chave. Essa é uma atitude responsável em relação ao cumprimento do seu dever. Quando se pode ser sério, assumir responsabilidade, e dar todo o seu coração e a sua força, o trabalho será feito adequadamente. Às vezes, você está no estado mental errado e não consegue encontrar ou descobrir um erro que seja claro como o dia. Se você estivesse no estado mental correto, então, com o esclarecimento e a orientação do Espírito Santo, você seria capaz de identificar o problema. Se o Espírito Santo o guiasse e lhe desse percepção, permitindo-lhe sentir clareza no coração e saber onde está o erro, você seria, então, capaz de corrigir o desvio e se esforçar pelas verdades princípios. Se você estivesse no estado mental errado, e fosse distraído e descuidado, você seria capaz de perceber o erro? Não seria. O que isso mostra? Isso mostra que, para cumprir bem seus deveres, é muito importante que as pessoas cooperem; seu estado mental é muito importante, e para onde direcionam seus pensamentos e ideias é muito importante. Deus perscruta e enxerga o estado mental em que as pessoas estão e quanta energia despendem ao cumprir seus deveres. É crucial que as pessoas coloquem todo o seu coração e força no que fazem. Sua cooperação é um componente crucial. Se as pessoas se esforçarem para não se arrepender dos deveres que cumpriram e das coisas que fizeram, e para não ficar em dívida com Deus, somente assim estarão agindo com todo o seu coração e força. Se você deixa constantemente de investir todo o seu coração e toda a sua força no cumprimento do seu dever, se é perenemente descuidado e superficial, e causa tremendos danos ao trabalho, e fica muito aquém dos efeitos exigidos por Deus, então só uma coisa pode lhe acontecer: você será expulso. Haverá, então, tempo para arrependimentos? Não haverá. Essas ações se tornarão um lamento eterno, uma mancha! Ser perenemente descuidado e superficial é uma mancha, é uma transgressão séria — sim ou não? (Sim.) Você deve se esforçar para cumprir as suas obrigações e tudo que deve fazer, com todo o seu coração e toda a sua força, não deve ser descuidado e superficial nem deixar arrependimentos. Se você conseguir fazer isso, o dever que você cumpre será comemorado por Deus. Essas coisas comemoradas por Deus são boas obras. Quais, então, são as coisas que não são comemoradas por Deus? (As transgressões e os atos malignos.) Talvez você não aceitaria que são más ações se assim fossem descritas agora, mas, se chegar o dia em que houver sérias consequências para essas coisas e elas gerarem uma influência negativa, você perceberá que essas coisas não são meras transgressões comportamentais, porém más ações. Quando perceber isso, você ficará arrependido e pensará consigo: ‘Eu deveria ter escolhido um pouco de prevenção! Com um pouco mais de reflexão e esforço no início, essa consequência poderia ter sido evitada’. Nada limpará essa mancha eterna de seu coração, e se ela o deixasse em dívida permanente, você estaria encrencado. Por isso, hoje, vocês devem se esforçar para investir todo o seu coração e toda a sua força na comissão que lhes foi dada por Deus, para cumprir cada dever com a consciência tranquila, sem arrependimentos e de uma forma que seja comemorada por Deus. Não importa o que façam, não sejam descuidados nem superficiais. Se cometerem um erro num impulso, e for uma transgressão grave, isso se tornará uma mancha eterna. Uma vez que tiver arrependimentos, você não será capaz de compensá-los, e eles serão arrependimentos permanentes. Essas duas sendas devem ser vistas com clareza. Qual é a senda que você deve escolher a fim de receber o elogio de Deus? Cumprir seu dever com todo o seu coração e força, preparando e acumulando boas ações, sem arrependimentos. Não importa o que você faça, não cometa um mal que perturbe o cumprimento dos deveres dos outros, não faça nada que contrarie a verdade e resista a Deus, e não cause arrependimentos vitalícios. O que acontece quando uma pessoa comete transgressões demais? Ela está acumulando a ira de Deus contra si em Sua presença! Se você transgredir cada vez mais, e a ira de Deus contra você crescer cada vez mais, no fim das contas, você será punido(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Antes disso, eu tinha admitido que eu era superficial em meu dever, mas nunca percebi as consequências que isso poderia ter para mim nem como Deus veria e definiria alguém assim. Agora a palavra de Deus me mostrou que, por fora, tais pessoas parecem não causar grandes males, mas sua atitude em relação ao seu dever é odiada por Deus, e que, se elas não se arrependerem, no fim, elas perderão sua chance de serem salvas. Ao ser exposto nessa situação vi como era sério ser superficial no meu dever e ser irresponsável. Foi por causa da minha irresponsabilidade que o vídeo teve que ser editado novamente, resultando no atraso de todo nosso trabalho. Isso era uma transgressão. Se eu não corrigisse meu estado imediatamente, e continuasse sendo descuidado e irresponsável, eu poderia ofender o caráter de Deus e ser expulso a qualquer momento, e então seria tarde demais para me arrepender. As palavras de Deus nos mostraram uma senda de prática para resolver nosso desleixo no dever. Primeiro, devemos ter a atitude correta, assumir responsabilidade e aceitar o escrutínio de Deus. Depois, devemos rever as coisas com cuidado e não encobrir os problemas que encontramos.

Mais tarde, colocamos as palavras de Deus em prática. Revimos as razões dos nossos fracassos e, diligentemente, analisamos os vídeos com base nos princípios, não deixando passar um único detalhe. Buscamos juntos as verdades princípios e decidimos como realizar as edições. Essa comunhão e discussão com os irmãos nos ajudou a entender melhor os princípios e percebemos que, embora tivéssemos analisado alguns vídeos muitas vezes, agora que estávamos mais cientes, descobríamos mais problemas envolvendo detalhes. Isso mostrou ainda mais como era sério o nosso problema de nos esquivarmos no dever tinha sido. Então analisamos como deveríamos editar esses vídeos com base naqueles princípios, completar todas as edições que conseguíssemos fazer, e então entregá-los ao líder quando não conseguíssemos achar mais nenhum problema. Todos ficaram muito mais à vontade depois de praticarmos isso. Depois de editarmos aqueles vídeos, os repassamos para que o líder os analisasse. Ele disse: “Eles são muito bons e não vejo nenhum problema. Trabalharam bem dessa vez”. Quando o líder disse isso, tive que agradecer a Deus do fundo do coração. Eu sabia que não era que tínhamos feito um bom trabalho. Em vez disso, Deus nos guiou e esclareceu quando estávamos dispostos a dar meia-volta e nos arrepender e deixamos de ser tão descuidados. Essa experiência me mostrou que, só se você investir seu coração num dever, ele será significativo e você se sentirá em paz. Graças a Deus!

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