Eu acredito em Deus: por que adorar pessoas?
Por Youxin, Coreia do Sul Quando eu era responsável pelo trabalho evangelístico da igreja, nossa equipe não estava indo bem, e eu estava...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Por Xu Lu, China
Em abril de 2021, eu trabalhava com a irmã Chen compartilhando o evangelho. Eu já tinha alguma experiência nisso E logo comecei a obter resultados melhores do que ela. Eu fazia um show na frente dela de como eu resolvia as coisas, de como eu respondia às perguntas de possíveis convertidos. Eu era bem específica. A irmã Chen estava maravilhada. Uma vez, alguns irmãos não vieram a uma reunião. Então comunguei com eles, e eles voltaram a frequentá-las. Eu sabia que Deus estava os guiando, tocando seu coração, mas eu meio que me dava tapinhas nas costas, achando que eu tinha contribuído minha parte. E eu me exibi na frente da irmã Chen, dizendo: “Eu confiei em Deus, comunguei algumas palavras, e então eles quiseram voltar às reuniões”. Impressionada, ela disse: “Graças a Deus! Você é tão boa em resolver coisas por meio da comunhão”. Eu adorava ouvir isso da boca dela. E uma vez, quando ela não conseguiu responder às perguntas de uma pessoa a quem estava pregando, ela ficou muito abatida. Perguntei o que ela tinha dito a ela, e ela me deu um resumo. Então pensei que ela carecia de experiência. As perguntas eram fáceis, e eu teria dado conta delas num piscar de olhos. Eu devia instrui-la, mostrar-lhe como eu compartilhava o evangelho. Eu lhe ensinei a comungar de modo mais eficaz. A irmã Chen gostou do que lhe disse, dizendo que lhe faltava muito, e pediu que eu lhe ajudasse mais. Eu dizia que devíamos confiar mais em Deus, mas, no coração, eu estava satisfeita comigo mesma. Achava que estava fazendo um ótimo trabalho.
Numa reunião, uma líder perguntou o que tínhamos aprendido em nosso dever. A irmã Chen disse que tinha percebido o quanto lhe faltava, que existiam tantas perguntas que ela não sabia responder. Ela disse que eu encontrava as palavras de Deus rapidamente para comungar. A líder sorriu e acenou para mim com a cabeça. Eu sabia que eu tivera alguns sucessos no trabalho recente e queria mostrar para a líder o quanto eu sabia, que eu sabia responder às perguntas das pessoas. Eu a interrompi intencionalmente e disse: “É muito difícil responder às perguntas deles”. A líder perguntou: “Que perguntas?”. Tentei pensar em algo rapidamente, encontrar as perguntas que demonstrassem minhas habilidades. Escolhi as mais complicadas para que a líder achasse que eu era capaz de responder às mais difíceis e eu parecesse muito inteligente. Assim, fui continuando e gesticulando, radiante de alegria, contando como eu tinha respondido às perguntas das pessoas e como eu as tinha convencido no fim. Eu exagerei, retratei as coisas como mais difíceis do que eram, como se os outros nunca conseguissem resolver essas questões e eu fosse a única capaz. Eu queria que a líder pensasse que eu tinha alguma realidade da verdade, que eu era a melhor de todos que compartilhavam o evangelho. A líder e todos os outros irmãos me elogiaram, e eu me deleitei com aquilo. Depois das perguntas sobre o trabalho de compartilhar o evangelho, a líder comungou sobre os princípios. Depois de algumas palavras dela, pensei que eu tinha algumas experiências relevantes que deveria compartilhar. Assim que ela mudasse de tema, eu não teria outra chance para falar disso. Eu queria roubar os holofotes, então eu disse: “E isso não é tudo”. Então resumi minha experiência e compartilhei como eu tinha conseguido converter alguns. Todos estavam concordando com a cabeça, e eu fui ficando cada vez mais animada. Os irmãos contribuíam com suas próprias opiniões, mas eu não absorvia nada disso. Para mim, era como se eles não tivessem percepções nem pensamentos valiosos. Continuei compartilhando minhas opiniões, não permitindo que os outros falassem. Eu só queria compartilhar todas as minhas experiências para que a líder visse que eu era talentosa, que eu sabia buscar princípios no meu dever, que eu tinha talentos. Enquanto falava, passou pela minha cabeça que eu poderia estar me exibindo. Então tentei me acalmar, controlar minha voz e falar um pouco sobre meus erros e minha corrupção. Mas também achava que esses métodos práticos deveriam ser comungados para o bem maior, era tudo experiência prática. Eu não podia não comungar só por medo de me exibir. Assim, continuei falando e falando. Então vi que a líder parecia estar concordando e que os outros pareciam aprovar. Eu realmente me deleitei com aquilo. Então, naquela reunião, todos só ficaram me ouvindo falar. Além disso, nas reuniões, eu raramente falava sobre meus estados negativos ou exemplos de meus fracassos. Achava que isso arruinaria minha imagem, por isso, sempre escolhia meus sucessos. Depois de algumas reuniões, todos achavam que eu era ótima em compartilhar o evangelho, e algumas pessoas naquele dever começaram a confiar em mim. Pediam que eu falasse diretamente com as pessoas presas em suas noções. Eu amei isso ainda mais e gostei da sensação de ser admirada.
Quando estava muito satisfeita comigo mesma, a disciplina de Deus me sobreveio. Comecei a me deparar com muitos obstáculos e não estava conseguindo fazer nada. Pensei que eu tendia a me gabar e me exibir na comunhão com outros e que agora não conseguia sair do lugar. Deus estava enojado comigo e Se escondendo de mim? Eu me abri para a irmã Chen sobre o estado em que me encontrava, e ela disse: “Eu conheço você há algum tempo e percebi que você tende a se gabar. Você falou o tempo todo quando a líder participou de uma reunião. Você a interrompeu, e ela nem conseguiu terminar de falar, e eu nem pude fazer uma pergunta. Eu me senti tão inferior a você quando vi toda a sua experiência em compartilhar o evangelho”. Eu me senti péssima ao ouvir isso. Eu nunca imaginei que eu me exibir a deixaria constrangida. Isso não era cometer o mal? Vim para diante de Deus para refletir sobre mim mesma e me lembrei destas palavras de Deus: “Todos aqueles que vão ladeira abaixo exaltam a si mesmos e dão testemunho de si mesmos. Saem por aí se gabando e se engrandecendo e nem têm levado Deus a sério de modo algum. Vocês têm alguma experiência a respeito do que estou falando? Muitas pessoas estão constantemente dando testemunho de si mesmas: ‘Sofri desse e daquele jeito; fiz esse e aquele trabalho; Deus me tratou dessa e daquela maneira; Ele me pediu para fazer tal e tal; Ele me tem em alta conta; agora sou assim e assado’. Elas falam deliberadamente em certo tom e adotam certas posturas. Por fim, algumas acabam pensando que essas pessoas são Deus. Uma vez que chegaram a esse ponto, o Espírito Santo já as terá abandonado há muito tempo. Embora sejam ignoradas nesse entrementes, e não expulsas, sua sina está definida e tudo que elas podem fazer é esperar sua punição” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “As pessoas fazem muitas demandas de Deus”). As palavras de Deus me comoveram muito. Eu vinha encontrando muitas pedras de tropeço e não conseguia sentir a orientação de Deus. Deus estava enojado com minha gabação. O caráter justo de Deus não tolera as ofensas do homem. Eu fiquei com medo. Eu sabia que, se continuasse daquele jeito, Deus me abandonaria com nojo. Eu devia buscar a verdade para resolver esse problema.
Li uma passagem das palavras de Deus que expõem os anticristos. “Exaltar-se, testificar de si mesma, exibir-se, tentar fazer com que as pessoas a estimem — a humanidade corrupta é capaz dessas coisas. É assim que as pessoas reagem instintivamente quando são governadas por sua natureza satânica, e é algo comum a toda a humanidade corrupta. Como as pessoas costumam exaltar e testificar de si mesmas? Como alcançam esse objetivo? Uma maneira é testificar o quanto sofreram, quanto trabalho fizeram e o quanto se despenderam. Elas falam sobre essas coisas como uma forma de capital pessoal. Isto é, elas usam essas coisas como capital para se exaltar, o que lhes garante um lugar mais elevado, mais firme e mais seguro na mente das pessoas, para que mais pessoas as estimem, admirem, respeitem e até mesmo venerem, idolatrem e sigam. Esse é o efeito principal. As coisas que fazem para alcançar esse objetivo — toda sua exaltação própria e os testemunhos de si mesmas — são sensatas? Não são. Estão além do alcance da racionalidade. Essas pessoas não têm vergonha: elas testificam descaradamente daquilo que fizeram por Deus e quanto sofreram por Ele. Até exibem seus dons, talentos, experiências e habilidades especiais ou suas técnicas espertas de comportar-se e os meios que usam para brincar com as pessoas. Seu método de se exaltar e testificar de si mesmas é exibir-se e depreciar os outros. Elas também dissimulam e se camuflam, escondendo suas fraquezas, deficiências e falhas das pessoas para que estas só vejam sua excelência. Nem ousam contar a outras pessoas quando se sentem negativas; carecem da coragem de se abrir e comungar com elas, e quando cometem algum erro, fazem de tudo para escondê-lo e encobri-lo. Jamais mencionam os danos que causaram à casa de Deus durante o cumprimento de seu dever. Quando, porém, fazem alguma contribuição insignificante ou alcançam algum sucesso menor, elas são rápidas em exibi-lo. Não conseguem esperar para contar ao mundo inteiro como são capazes, como é alto o seu calibre, quão excepcionais são e quão melhores são do que as pessoas normais. Isso não é uma maneira de se exaltar e testificar de se mesmo?” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles se exaltam e dão testemunho de si mesmos”). Eu não me exibia e me exaltava exatamente como Deus descrevia? Eu não estava dando testemunho de Deus, estava só me exibindo para que as pessoas me admirassem. Estava usando minha experiência evangelística como capital pessoal, achando-me esperta e eloquente, só para dar um show. Quando tinha algum sucesso, eu me gabava da minha capacidade de resolver problemas na frente da irmã com que trabalhava, e quando ela enfrentava alguns fracassos, eu falava sobre minha experiência. Eu estava sempre me exibindo na frente dela, ostentando minhas habilidades. Eu agia sob o pretexto de ajudá-la, mas, na verdade, era só para me exibir. Eu queria que ela pensasse que eu era melhor do que ela, e, como resultado, ela acabou delimitando a si mesma e se sentindo negativa. Ela confiava em mim em seu dever, não em Deus. Quando a líder veio para a nossa reunião, eu fiquei chamando atenção o tempo todo, me gabando dos problemas difíceis que tinha resolvido para ostentar minhas habilidades para que a líder me admirasse, achasse que eu tinha habilidades e conseguia resolver problemas. Quando a líder comungou sobre os princípios, eu nem esperei até ela terminar de falar e a interrompi, falando sobre como eu tinha compartilhado o evangelho de acordo com os princípios, ostentando minhas habilidades para ganhar a estima dos outros. Vi que eu era desprezível e astuta. Já que eu sempre interrompia as pessoas e me exibia nas reuniões, não permitindo que os outros comungassem, eu fazia delas meu espetáculo pessoal, privando os outros de sua chance de resolver suas perguntas. E eu não conseguia aquietar meu coração para ponderar as palavras de Deus e ouvir as experiências dos outros, mas só pensava em como comungar para conquistar a admiração dos outros. Eu não estava aprendendo muito nas reuniões. Eu sabia que eu tinha muitas falhas e deficiências, mas eu temia danificar a imagem que os outros tinham de mim, por isso eu encobria essas deficiências e só falava sobre meus sucessos. Assim os outros da equipe de evangelização me admiravam e confiavam em mim. Eu estava trazendo-os para diante de mim, e isso não só não me assustava, eu me deleitava com isso. Minha conduta me mostrou que eu não tentava satisfazer a Deus em meu dever, que eu estava enganando e seduzindo as pessoas.
Li esta passagem das palavras de Deus que me ajudou a entender minha natureza e essência. “Algumas pessoas particularmente idolatram Paulo. Elas gostam de sair, dar palestras e trabalhar, gostam de participar de reuniões e pregar e gostam quando as pessoas as ouvem, as veneram e giram em torno delas. Elas gostam de ter status na mente dos outros e apreciam quando os outros valorizam a imagem que apresentam. Vamos analisar sua natureza a partir desses comportamentos: qual é natureza delas? Se elas realmente se comportam assim, então é o suficiente para mostrar que são arrogantes e convencidas. Elas não adoram a Deus nem um pouco; elas buscam um status mais elevado e desejam ter autoridade sobre os outros, possuí-los e ter status na mente deles. Essa é a imagem clássica de Satanás. Os aspectos de sua natureza que se sobressaem são a arrogância e a presunção, uma relutância em adorar a Deus e um desejo de ser adorado pelos outros. Tais comportamentos podem lhe dar uma visão muito clara da natureza delas” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Como conhecer a natureza do homem”). Isso me fez perceber que se gabar o tempo todo é ser controlado por uma natureza arrogante. Desde pequena, eu amava a sensação de ser admirada e apoiada, era algo que eu sempre tinha buscado na vida. Continuei fazendo isso até após ganhar a fé, me gabando e exibindo sempre que podia. Eu me deleitava com aquilo, ficava feliz sempre que via a expressão de admiração em alguém. Espalhar o evangelho era minha responsabilidade, meu dever, e quaisquer sucessos se deviam à orientação de Deus. Mas eu era controlada pela arrogância, usava dons ou experiência como capital pessoal. Eu acreditava que eu era um talento indispensável e desdenhava todos os outros. Eu também aproveitava cada oportunidade de me gabar na frente dos irmãos do meu sucesso ao compartilhar o evangelho, sem jamais mencionar minhas falhas ou deficiências. Assim, os irmãos começaram a confiar em mim em vez de olhar para Deus, e Deus não tinha um lugar no coração deles. Deus devia ocupar o lugar sagrado no coração das pessoas, mas eu estava trazendo os outros para diante de mim, portanto, só havia espaço para mim em seu coração. Eu não estava competindo por status com Deus? Lembrei-me de Paulo, que era tão arrogante na Era da Graça. Ele nunca exaltou o Senhor Jesus Cristo em suas epístolas e não deu testemunho daquilo que a obra do Senhor Jesus fez pela humanidade. Ele só engrandecia a si mesmo, seus dons e calibre, seduzindo os outros para que eles o admirassem e seguissem. Ele testificou que não era inferior a nenhum dos outros apóstolos e, no fim, disse que vivia como Cristo, o que ofendeu seriamente o caráter de Deus. Paulo exaltava a si mesmo o tempo todo, e isso fez com que as pessoas o adulassem, e, há dois mil anos, os crentes vêm tratando suas palavras como as próprias palavras de Deus, como fundamento de sua fé e como princípios a serem praticados. Para eles, as palavras dele ultrapassam as palavras de Deus, transformando Deus numa figura de proa. Paulo acabou se tornando o anticristo primário e foi punido por Deus. Eu percebi que eu era igual a Paulo. Eu não estava exaltando Deus em meu dever, só estava me exibindo e seduzindo o coração das pessoas. Como isso era cumprir um dever? Eu estava administrando meu próprio negócio, resistindo a Deus e lutando com Ele por um lugar. Isso ofende seriamente a Deus. Àquela altura, senti muito medo e vi como isso era perigoso. Vim para diante de Deus e orei: “Deus, não quero viver contra Ti, no meu caráter corrupto. Por favor, disciplina-me se eu me exibir de novo. Deus, por favor, guia-me para que eu ganhe um entendimento mais profundo de mim mesma”.
Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus que me deixaram muito envergonhada de mim mesma. “Não pense que você entende tudo. Eu digo a você que tudo o que você tem visto e experimentado é insuficiente para que você entenda até mesmo uma milésima parte do Meu plano de gerenciamento. Por que, então, você age com tanta soberba? Esse pouquinho de talento e pouquinho de conhecimento que você tem são insuficientes para que Jesus os utilize até mesmo num único segundo da Sua obra! Quanta experiência você realmente possui? O que você tem visto e tudo o que você tem ouvido na sua vida e o que você tem imaginado são menos do que a obra que Eu faço em um único momento! Seria melhor você não procurar defeito e encontrar falha. Você pode ser tão arrogante quanto quiser, mas você nada mais é do que uma criatura que nem chega a ser igual a uma formiga! Tudo o que você tem na sua barriga é menos do que está na barriga de uma formiga! Não pense que, só porque você ganhou alguma experiência e senioridade, isso lhe dá o direito de gesticular desenfreadamente e se gabar. A sua experiência e a sua senioridade não são produtos das palavras que Eu tenho professado? Você crê que foram em troca de sua própria labuta e esforço? Hoje, você vê que Eu Me tornei carne, e só por causa disso, existe em você um excesso de conceitos e não há fim às noções a partir deles. Se não fosse pela Minha encarnação, mesmo se possuísse talentos extraordinários, você não teria tantos conceitos; e não é deles que surgem as suas noções?” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “As duas encarnações completam o significado da encarnação”). Eu não tinha a realidade da verdade, só conhecia alguma doutrina. Ganhei alguma experiência e fiz um pouco de trabalho, então desprezei todos os outros e até Deus. Eu estava roubando a glória de Deus. Eu era loucamente arrogante. Quando compartilhava o evangelho, eu estava totalmente ciente de que era Deus defendendo Sua própria obra. Às vezes, quando alguém fazia uma pergunta que eu não sabia responder, eu orava a Deus. Então o Espírito Santo me iluminava, e eu sabia como respondê-la. Às vezes, eu nem dizia muito, só lia algumas palavras de Deus, e as pessoas reconheciam imediatamente a voz de Deus e se dispunham a buscar Sua obra dos últimos dias. Eu via que tudo isso era alcançado pela orientação das palavras de Deus, que ele estava tocando o coração das pessoas. Uma vez, compartilhei o evangelho com o irmão de uma irmã na igreja. Muitos já tinham comungado com ele antes, mas suas noções o constrangiam, e ele não investigou. Eu não estava muito confiante, mas me preparei um pouco com base em minha experiência anterior. Quando conversei com ele sobre o que eu já tinha preparado, ele não só permaneceu indiferente, ele também citou outras noções que tinha. Eu não soube como comungar, então orei e confiei em Deus, pedindo que Deus o guiasse. Então ele assistiu a um vídeo de um testemunho, a comunhão o comoveu bastante, e ele quis investigar a nova obra de Deus. Isso me surpreendeu: ele tinha dado meia-volta em pouco mais de meia hora. Eu sabia que não era porque eu tinha comungado tão bem, mas porque Deus o tinha tocado. Quando meus motivos eram errados em meu dever, não importava quão bem eu falasse, ninguém queria aceitar o evangelho. Minha experiência me mostrou que, num dever, nossos talentos e calibre só exercem um papel secundário e que não são o fator determinante. As ovelhas de Deus ouvem Sua voz. Aqueles que Deus pré-selecionou ouvem Sua voz em Suas palavras e querem investigar o caminho verdadeiro. Se não for alguém que Deus escolheu, você poderá falar o quanto quiser, mas não funcionará. Mesmo sem quaisquer dons, se o coração de uma pessoa estiver no lugar certo e ela confiar em Deus, ela pode ganhar Sua orientação e ser igualmente bem-sucedida. Quaisquer conquistas em nossos deveres provêm do esclarecimento do Espírito Santo e da orientação das palavras de Deus. Caso contrário, não importa o quanto digamos por conta própria, jamais comoveremos um crente em potencial. Fazemos a menor das contribuições e andamos por aí nos gabando, roubando a glória de Deus. É insensato. Vi que eu tinha sido totalmente cega. Eu estava dando a mim mesma toda a glória pela menor conquista e usava isso como desculpa para me gabar. Eu era descarada. Lembrando-me de como eu tinha me exibido, eu me senti tão vil. Eu era uma palhaça cega, que fingia ser um espetáculo. Se Deus não tivesse estabelecido situações difíceis para mim e não tivesse levado a irmã a me criticar, eu teria continuado entorpecida, sem qualquer autoconhecimento. Quando percebi isso, vim para diante de Deus e orei, disposta a me arrepender, a parar de me exaltar e de me exibir.
Mais tarde, busquei como eu devia exaltar e dar testemunho de Deus. Li uma passagem das palavras de Deus. “Ao dar testemunho de Deus, deveriam sobretudo falar mais de como Deus julga e castiga as pessoas, que provações Ele usa para refinar as pessoas e mudar o caráter delas. Deveriam falar também de quanta corrupção foi revelada em sua experiência, quanto suportaram e como foram finalmente conquistados por Deus; falar sobre quanto conhecimento real da obra de Deus vocês têm e de como deveriam dar testemunho de Deus e retribuir-Lhe por Seu amor. Vocês deveriam pôr substância nesse tipo de linguagem, colocando-a de uma maneira simples. Não falem sobre teorias vazias. Falem de forma mais realista; falem a partir do coração. É assim que vocês deveriam experimentar. Não se equipem com teorias vazias que pareçam profundas em um esforço para se mostrar; fazer isso faz com que pareçam bastante arrogantes e insensatos. Vocês deveriam falar mais de coisas reais a partir de sua experiência atual que são genuínas e a partir do coração; isso é mais benéfico para os outros e mais apropriado para eles verem” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente buscando a verdade pode-se alcançar uma mudança no caráter”). As palavras de Deus me mostraram que exaltar e dar testemunho de Deus é testificar da Sua obra, do Seu caráter, é falar sobre nossa própria corrupção e rebeldia e como aprendemos sobre nós mesmos por meio do julgamento das Suas palavras. Então outros podem ganhar discernimento e ver a justiça de Deus e também o Seu amor por nós. Mas eu só falava sobre meus sucessos no compartilhamento do evangelho, raramente falava sobre a corrupção que eu exibia ou como eu resistia a Deus. Eu não estava dando testemunho de Deus e devia mostrar meu eu verdadeiro, revelar como eu tinha me engrandecido, me exibido, devia desnudar minhas lutas e deficiências ao pregar o evangelho e compartilhar como o Espírito me guiava. Eu devia comungar sobre tudo isso para que os outros me vissem claramente e vissem também como Deus opera. Então eles teriam a fé para confiar em Deus em seu dever, para ganhar a orientação de Deus. Quando me abri dessa forma, todos perceberam que não tinham Deus em seu coração. Eles quiseram mudar, confiar em Deus em seu dever.
Depois disso, vi um vídeo das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Qual é o seu entendimento do caráter de Deus, daquilo que Ele tem e é? Qual é o seu entendimento de Sua autoridade e de Sua onipotência e sabedoria? Alguém sabe há quantos anos Deus tem operado entre toda a humanidade e todas as coisas? Ninguém conhece o número exato de anos até agora pelos quais Deus tem operado e gerenciado toda a humanidade; Ele não informa tais coisas à humanidade. Mas se Satanás fosse fazer isso por um tempo, ele o anunciaria? Ele certamente o anunciaria. Satanás quer se exibir, para que ele possa enganar mais pessoas e fazer com que mais pessoas lhe deem crédito. Por que Deus não informa esse empreendimento? Existe um aspecto na essência de Deus que é humilde e oculto. Quais coisas estão em oposição à humildade e ocultabilidade? Arrogância, impudência e ambição. […] Os anticristos são iguais a Satanás: eles se gabam de cada coisinha que fazem na frente de todos. Ouvindo-os, parece que estão testificando de Deus — mas se ouvir com atenção, você descobrirá que eles não estão testificando de Deus, mas se exibindo, aumentando a si mesmos. A motivação e a essência por trás daquilo que eles dizem é competir com Deus pelos escolhidos e por status. Deus é humilde e oculto, e Satanás se exibe. Existe uma diferença? Satanás poderia ser descrito como humilde? (Não.) A julgar por sua natureza e essência perversas, ele é um pedaço de lixo sem nenhum valor; seria extraordinário se Satanás não se exibisse. Como Satanás poderia ser chamado de ‘humilde’? ‘Humildade’ é algo que se diz sobre Deus. A identidade, a essência e o caráter de Deus são elevados e honráveis, mas Ele nunca se exibe. Deus é humilde e oculto, Ele não permite que as pessoas vejam o que Ele fez, mas enquanto Ele opera em tal obscuridade, a humanidade é incessantemente sustentada, nutrida e orientada — e tudo isso é arranjado por Deus. É ocultação e humildade o fato de que Deus nunca divulga essas coisas, nunca as menciona? Deus é humilde exatamente porque Ele é capaz de fazer essas coisas, mas nunca as menciona nem divulga, não as discute com as pessoas. Que direito você tem de falar de humildade quando é incapaz de fazer essas coisas? Você não fez nenhuma dessas coisas, mas insiste em ficar com o mérito por elas — isso se chama ser descarado. Orientando a humanidade, Deus executa uma obra tão grande, e Ele preside sobre todo o universo. Seu poder e autoridade são tão vastos, mas Ele nunca disse: ‘Minha habilidade é extraordinária’. Ele permanece oculto entre todas as coisas, presidindo sobre tudo, nutrindo e provendo para a humanidade, permitindo que toda a humanidade continue geração após geração. Veja, por exemplo, o ar e o brilho do sol ou todas as coisas materiais visíveis necessárias para a existência humana — todas elas jorram sem cessar. Não há dúvida de que Deus provê para o homem. Então, se Satanás fizesse algo bom, ele permaneceria em silêncio e seria um herói anônimo? Jamais. É como o fato de que existem alguns anticristos na igreja que, no passado, fizeram trabalho perigoso ou realizaram trabalho que prejudicou seus interesses, que podem até ter ido para a prisão; há também aqueles que, no passado, contribuíram para um aspecto do trabalho da casa de Deus. Eles nunca se esquecem dessas coisas, acham que merecem crédito vitalício por elas, acreditam que são o capital de sua vida — o que mostra como as pessoas são pequenas! As pessoas são pequenas, e Satanás é descarado” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles são malignos, insidiosos e enganosos (parte 2)”). O fato de Deus ser tão humilde e oculto me deixou muito envergonhada. Deus é tão supremo, mesmo assim Ele se tornou carne e veio para a Terra, expressando verdades para salvar a humanidade. Não importa quão grande seja a Sua obra nem quantas verdades Ele expresse, Ele nunca se gaba. Ele só cuida da humanidade em silêncio. A essência de Deus é incrivelmente benevolente. Mas eu sou um grão de pó, um nada, e eu ansiava por admiração, lutava com Deus por um lugar. Eu me gabava de qualquer coisinha que fazia, temia que os outros não veriam. É evidente que Deus faz todo o trabalho e que eu só coopero um pouco. Eu estava descaradamente roubando a glória de Deus, exibindo meus dons e calibre o tempo todo. Eu queria enganar as pessoas, roubando-as de Deus. Quanto mais refletia sobre isso, mais envergonhada ficava — era tão repugnante para Deus. Eu não queria mais ser esse tipo de pessoa.
Nas reuniões depois disso, parei de falar sobre meus sucessos como tinha feito antes, mas passei a exaltar a Deus e a dar testemunho Dele, a falar mais sobre minha corrupção e rebeldia que tinham levado aos meus fracassos e sobre a disciplina e orientação de Deus para que eu pudesse aprender princípios e uma senda de prática. Também dissequei e me abri sobre meus motivos, para que os outros vissem a justiça de Deus, que eu era uma pessoa corrupta e para que eles pudessem aprender uma lição com meus fracassos. Às vezes, ainda quero me exibir um pouco, mas assim que percebo isso, eu oro e renuncio a mim mesma imediatamente. Eu me senti muito melhor depois de colocar isso em prática. Eu realmente experimentei como o julgamento e castigo de Deus são mais benéficos para a minha vida do que consigo expressar. Também provei do amor e da salvação de Deus para mim. Graças a Deus!
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