O que ganhei de uma eleição
Por Mu Tong, Japão Recentemente, a igreja realizou uma eleição especial para preencher um cargo de liderança. Quando soube que a liderança...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Em 2023, eu fazia trabalho de limpeza numa igreja. No início, vi que não havia muitas pessoas fazendo esse trabalho ali, e elas não entendiam os princípios. Então, eu as conduzi de forma prática a entrar nos princípios de discernimento. Ao mesmo tempo, também procurei pessoas que fossem adequadas para o trabalho de limpeza. Depois de um tempo, o pessoal foi selecionado, e eles também passaram a entender alguns princípios. Eles identificaram algumas pessoas que precisavam ser removidas e coletaram informações sobre o comportamento delas, e o trabalho de limpeza começou a dar alguns resultados. Em abril de 2024, os líderes me encarregaram de organizar os documentos de limpeza em tempo integral. Senti-me um pouco relutante, pensando: “Os documentos de limpeza de mais de uma dúzia de igrejas precisam ser todos transferidos para cá, para organizarmos, e também temos que responder às perguntas das igrejas sobre o trabalho de limpeza e resolver suas dificuldades. A carga de trabalho está muito maior do que antes. Mas como a minha escrita não é boa, o que mais me aflige é ter que participar de fato da organização dos materiais. Antes, eu apenas comunicava a todos os princípios de discernimento enquanto outros organizavam os materiais, mas agora que tenho que de fato organizar os documentos, com certeza será difícil. Terei que pagar um preço e ponderar com o coração. Eu realmente não quero ficar acordada até tarde todos os dias — isso seria sofrimento demais para a minha carne. Prefiro apenas continuar com o meu dever atual”. Então eu disse: “Meu calibre não é bom o suficiente. A irmã Zhenxin é perspicaz, trabalha rápido e tem experiência em organizar os documentos de limpeza — que tal promovê-la?”. Uma irmã disse: “Zhenxin está em risco de segurança, então não pode vir desempenhar esse dever por enquanto. Esse dever que nos foi confiado contém a intenção de Deus, e é uma chance para treinarmos. Nosso calibre é mediano, então precisamos cooperar para desempenhar bem nossos deveres”. Ouvir sua comunhão me tocou um pouco, e eu pensei: “Esse dever recair sobre mim é exaltação de Deus. Embora me falte muita coisa, posso ganhar muito ao cooperar com as minhas irmãs e aprender com elas!”. Então eu aceitei.
No começo, recebíamos muitas cartas das igrejas todos os dias. Algumas buscavam respostas para problemas, enquanto outras precisavam de ajuda para resolver os estados das pessoas. Alguns problemas não podiam ser resolvidos em apenas algumas frases, e era necessário encontrar princípios e se comunicar em detalhes com base nas palavras de Deus para esclarecer essas questões. Com o tempo, comecei a sentir resistência: “Há tantas cartas, e responder é complicado e problemático demais. Isso leva tanto tempo. Depois de responder, ainda tenho que revisar os documentos de limpeza que foram enviados. Todos os dias estão totalmente cheios. Depois que leio carta após carta, e documento após documento, meus olhos doem e ficam embaçados de exaustão. Estou fazendo todo esse esforço mental dia após dia, mas quando isso vai acabar?”. Não pude deixar de reclamar, no coração, que havia trabalho demais, e achei que o meu dever original era mais fácil. Nessa época, eu não precisava responder a tantas cartas por dia, e ainda tinha um pouco de tempo livre para relaxar a mente. E não precisava esgotar tanto o meu corpo. Depois disso, respondi a menos cartas. Até arranjei desculpas para as irmãs, dizendo: “Meu calibre é baixo demais, e não sou adequada para esse dever. São vocês que respondem à maioria dessas cartas — não estou contribuindo muito. Acho que sou mais adequada para fazer trabalho de limpeza numa igreja. Afinal, o escopo do trabalho lá é menor, e eu consigo dar conta. Se eu ficar aqui, só vou atrasar o andamento do trabalho”. As irmãs me disseram: “Quando organizamos os materiais juntas, você consegue entender os princípios. Na última vez que você compartilhou sua opinião sobre um documento de limpeza, foi muito bom. Como assim lhe falta calibre? Se houver algo que você não entende, fale, e podemos buscar juntas”. Depois de ouvir as irmãs dizerem isso, não pude mais tentar escapar desse dever. Embora eu não tenha parado de desempenhar meu dever depois disso, minhas respostas para as cartas ficaram superficiais e perfunctórias, e as irmãs precisavam revisá-las e complementá-las. Eu causei problemas desnecessários para os outros e provoquei alguns atrasos. Mais tarde, uma irmã me fez treinar a organização de alguns documentos de limpeza, e, antes disso, comunicou-me alguns princípios. Embora eu geralmente soubesse como discernir e caracterizar as coisas, a organização dos documentos de limpeza exigia concisão e estrutura clara, e isso era um pouco difícil para mim. Muitas vezes, eu não sabia quais palavras eram apropriadas para usar, e não pude deixar de pensar: “Organizar documentos de limpeza é mentalmente exaustivo demais! Deixe para lá, vou escrever assim mesmo. Em todo caso, a irmã com quem coopero vai revisar”. Depois de escrever, eu simplesmente entregava o documento para a irmã sem revisá-lo com cuidado. Mais tarde, ela apontou muitos problemas para eu revisar e me incentivou a treinar mais. Só que eu ainda não queria pagar o preço para ponderar. Pensei comigo: “Esse dever é difícil demais, e desgastante mentalmente. Meus deveres anteriores não exigiam tanto esforço mental, e seria melhor se eu pudesse simplesmente voltar ao meu dever original!”. Certa vez, minha parceira me pediu para organizar outro documento de limpeza. Eu estava um pouco relutante, então empurrei a tarefa para ela. Eu até disse: “Meu calibre é baixo, então não conseguirei organizá-lo bem, e, além disso, não sou adequada para esse dever”. A irmã disse: “Sua mentalidade não está correta. Quanto pior for sua escrita, mais você precisa treinar”. Eu sabia que ela estava certa, mas ainda não tinha uma mentalidade proativa ou cooperativa. Percebi que o meu estado não estava certo, então orei a Deus nessa noite: “Deus, sei, pela doutrina, que desempenhar esse dever é Tua exaltação para mim, mas sempre acho que o meu calibre é baixo e que eu não consigo desempenhar bem esse dever, e fico querendo desempenhar meu dever original. Deus, por favor, guia-me para que eu reconheça os meus problemas”.
Mais tarde, li as palavras de Deus: “Quando tal pessoa vê que uma tarefa é trabalhosa ou arriscada demais, ela a empurra para outra; ela mesma só faz trabalho sem pressa, e inventa desculpas, dizendo que ela é de calibre baixo, que carece da capacidade de trabalho e não pode assumir essa tarefa — quando, na verdade, é porque ela cobiça os confortos da carne. Ela não quer sofrer, independentemente do trabalho que faz ou do dever que desempenha. Se lhe for dito que, assim que terminar o trabalho, haverá porco braseado para comer, ela o fará com muita rapidez e eficiência, e você não precisará apressá-la, pressioná-las nem vigiá-la; mas se não houver porco braseado para comer e ela tiver que fazer horas extras para desempenhar seu dever, ela procrastinará e encontrará todos os tipos de razões e desculpas para adiá-lo e, depois de desempenhá-lo por um tempo, dirá: ‘Estou tonto, minha perna está dormente, estou exausto! Todas as partes do meu corpo estão doendo, posso descansar um pouco?’. Qual é o problema aqui? Ela cobiça os confortos da carne. Há também os casos em que as pessoas sempre se queixam de dificuldades no desempenho de seus deveres, quando não querem se esforçar, quando, assim que têm um pouco de tempo livre, descansam, conversam ociosamente ou participam de atividades de lazer e entretenimento. E quando o trabalho se intensifica e isso interrompe o ritmo e a rotina de suas vidas, elas ficam infelizes e insatisfeitas com isso. Elas resmungam e reclamam e se tornam perfunctórias no desempenho dos deveres. Isso é cobiçar os confortos da carne, ou não é?” (A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (2)”). Com as palavras de Deus, entendi que escolher tarefas fáceis e pouco exigentes no dever é se entregar ao conforto carnal, e que, ao encontrar problemas, não buscar as verdades princípios, mas resmungar e até reclamar, também é se entregar ao conforto carnal. Ao refletir sobre mim mesma, vi que, durante esse período em que desempenhei meu dever, considerei constantemente meus interesses carnais, e que eu não tinha vontade alguma de sofrer ou pagar um preço. Quando soube que seria reatribuída a um dever diferente, a primeira coisa que pensei foi que o escopo das minhas responsabilidades seria maior, que eu teria mais coisas a fazer e que teria que me esforçar mais mentalmente. Então, achei que seria mais fácil desempenhar meu dever original e procurei desculpas para me esquivar desse novo dever. Mais tarde, vi que alguns problemas exigiam a busca de princípios e tempo para se comunicar. Eu não só me ressenti da carga de trabalho, como também resmunguei e reclamei. Ao organizar os materiais de limpeza, eu já tinha muitas deficiências e precisava treinar mais, mas ficava considerando a minha carne e achava que esse dever era mentalmente exaustivo demais, e não estava disposta a treinar. Cheguei a afirmar que tinha calibre ruim e não era adequada para esse dever. Ao refletir sobre tudo isso, vi que eu era exatamente como Deus expôs: recuava quando via dificuldade. Quando meu dever entrava em conflito com o prazer carnal, eu só pensava nos meus interesses carnais e não queria sofrer. Eu vi que eu realmente não tinha humanidade, que só queria colher sem plantar e que não tinha o menor senso de responsabilidade. Quando meu dever exigia que eu dedicasse tempo ou pagasse um preço, ou eu reclamava que havia problemas demais, ou dizia que não conseguia captar os princípios, e vivia dizendo que o meu calibre era ruim, usando isso como desculpa para me entregar ao conforto carnal. Eu era realmente egoísta, desprezível, escorregadia e enganosa!
Então, li estas passagens das palavras de Deus: “Deus sabe se uma pessoa está desempenhando seu dever de acordo com as verdades princípios ou não — Deus escrutina os pensamentos e as ideias das pessoas. Se Deus escrutinar que o coração de uma pessoa é enganoso e perverso, que ela age por ganância em prol de seus interesses carnais, que ela não ama a verdade e é avessa à verdade, Ele desistirá dessa pessoa assim que escrutinar essas coisas. Então, essa pessoa será capaz de sentir tudo isso? (Não.) Por que ela não será capaz de sentir isso? (Porque, quando a natureza de uma pessoa controla suas ações, enquanto seus interesses carnais forem satisfeitos, ela não se examinará. Consequentemente, ela não sentirá que fazer as coisas dessa maneira não está alinhado com a verdade.) Com base em que, então, o homem sobrevive internamente? No caráter corrupto de Satanás. A essência do homem é a essência de Satanás, e o homem vive segundo seu caráter satânico, defendendo apenas sua vaidade, seu orgulho e seus interesses carnais. Esse tipo de pensamento egoísta e desprezível se tornou a natureza das pessoas, de modo que elas sentem que é muito desgastante e laborioso praticar a verdade, submeter-se a Deus, ouvir absolutamente as palavras de Deus e agir de acordo com as verdades princípios e os padrões de Deus” (A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Conhecer o caráter que se tem é o fundamento para mudá-lo”). “A filosofia e a lógica de Satanás se tornaram a vida das pessoas. Não importa o que as pessoas busquem, elas o fazem para si mesmas — e assim só vivem para si mesmas. ‘Cada um por si e o demônio pega quem fica por último’ — essa é a filosofia de vida do homem e representa também a natureza humana” (A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Como trilhar a senda de Pedro”). Com as palavras de Deus, vi que Deus escrutina se as pessoas se dedicam de coração a seus deveres e se os desempenham de acordo com os princípios. Quando elas sempre escolhem proteger seus interesses nos deveres, e não estão dispostas a ser atenciosas, a sofrer ou a pagar um preço, isso está relacionado ao egoísmo em sua natureza. Passei a entender que eu vivia segundo os venenos satânicos de “cada um por si e o demônio pega quem fica por último”, “trate-se bem enquanto está vivo” e “a vida é curta; desfrute enquanto pode”. Eu acreditava que as pessoas deveriam se tratar bem enquanto vivas, e não sofrer, e achava que, por mais ocupada que estivesse, não deveria me esgotar. Desde a infância, quase não sofri, mal fiz trabalho na fazenda, e meus pais cuidavam de todo o trabalho doméstico. Mais tarde, os empregos que procurei também não eram fisicamente exigentes, e eu não estava disposta a fazer trabalho pesado, mesmo que pagasse mais. Ao ver os outros fazendo hora extra e ficando acordados até tarde em vários empregos, eu pensava: “Por que se matar de trabalhar por dinheiro? A vida é curta — ela voa em apenas algumas décadas —, então devemos aproveitá-la”. Mesmo depois de encontrar Deus, eu ainda vivia segundo esses venenos satânicos. Deus havia me exaltado para desempenhar esse dever, mas eu não sabia o que era bom para mim e fiquei escolhendo me entregar ao conforto e considerar a minha carne. Eu não queria gastar nem um pouco mais de reflexão nem suportar um pouco mais de dificuldade no dever, e, diante de um trabalho complexo ou difícil, eu o passava para os outros. Eu só queria desempenhar deveres fáceis e valorizava demais a minha carne! Na verdade, quando pensei sobre isso, percebi que poder desempenhar esse dever nesse momento continha a boa intenção de Deus. Isso me permitia crescer em discernimento e aprender a ver as coisas com base nas verdades princípios, e era uma ótima oportunidade de ganhar a verdade. Embora houvesse mais trabalho, mais problemas e maiores dificuldades do que antes, por meio dessas dificuldades e problemas eu podia vir para diante de Deus com mais frequência para buscar a verdade, e, dessa forma, eu cresceria mais rápido na vida. Mas eu não soube valorizar isso. Minha parceira me fez treinar mais a organização de materiais de limpeza, mas temi o esforço mental e usei a desculpa de ter calibre ruim para tentar me esquivar disso. Ao encontrar dificuldades, não me esforcei mentalmente para ponderá-las com seriedade, e simplesmente fiz as coisas às pressas. Como resultado, minha parceira teve que gastar tempo extra checando as coisas, e isso impôs fardos desnecessários sobre ela. Eu vi que eu não tinha senso de responsabilidade para com meu dever. Eu nem sequer me dava ao trabalho de pensar nas coisas que podia fazer e só queria relaxar. Eu era verdadeiramente egoísta e desprezível, sem um pingo de humanidade! Ao pensar apenas nos meus interesses carnais dessa maneira, embora minha carne estivesse no conforto, eu não cresci na vida, e fui eu que sofri as perdas. Ao mesmo tempo, aumentei a pressão sobre a minha parceira e atrasei o progresso geral do trabalho. Tudo que deixei por onde passei foram transgressões. Como poderia o meu jeito de desempenhar o dever não provocar a aversão de Deus? Pensei que, quando Noé recebeu a comissão de Deus, ele não considerou primeiro seus interesses carnais, mas a intenção urgente de Deus — que ele deveria construir a arca rapidamente e cumprir sua comissão. Durante a construção da arca, Noé nunca considerou sua carne, nem parou de construir a arca por causa de fadiga, calor, doença ou qualquer motivo semelhante. Fosse no frio intenso ou no calor escaldante, mesmo diante de empreendimentos difíceis que exigiam retrabalho, Noé nunca desanimou, reclamou nem se ressentiu do trabalho. Por maior que fosse a dificuldade que enfrentava, ele abordava cada etapa da construção da arca com diligência, não era nem um pouco descuidado e persistiu por 120 anos. Comparada a isso, senti-me verdadeiramente envergonhada, percebendo que tinha que me apressar para me arrepender, aprender com Noé e cumprir meu dever. Eu não podia continuar com essa atitude de não buscar progresso.
Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Digam-Me, como as pessoas devem fazer ações justas e em que estado e condição devem fazê-las para que sejam consideradas uma preparação de boas ações? No mínimo, elas devem ter uma atitude positiva e proativa, ser leais ao desempenhar seu dever, ser capazes de agir de acordo com as verdades princípios e proteger os interesses da casa de Deus. Ser positivo e proativo é essencial; se você for sempre passivo, isso é problemático. É como se você não fosse um membro da casa de Deus e não estivesse desempenhando seu dever, como se, em vez disso, não tivesse outra escolha senão fazer isso para ganhar um salário sob a exigência de um empregador — não voluntariamente, mas de forma muito passiva. Se seus interesses não estivessem envolvidos, você não o faria de jeito nenhum. Ou, se ninguém pedisse a você que o fizesse, você jamais o faria. Fazer as coisas com essa abordagem, portanto, não é fazer boas ações. Então, as pessoas gostam disso são muito tolas; elas são passivas em tudo que fazem. Elas não fazem o que conseguem pensar em fazer, nem fazem o que conseguem realizar com tempo e esforço. Elas apenas esperam e observam. Isso é problemático e muito deplorável. Por que digo que isso é muito deplorável? Em primeiro lugar, não é que seu calibre seja inadequado; em segundo lugar, não é que sua experiência seja insuficiente; em terceiro lugar, não é que você não tenha os recursos para fazê-lo — você possui o calibre para fazer esse trabalho e, se investisse tempo e esforço, conseguiria fazê-lo, mas não o faz, você não prepara boas ações. Isso é muito lamentável. Por que digo que é lamentável? Se você olhar para trás depois de muitos anos, sentirá arrependimento e, mesmo que queira voltar àquele ano, àquele mês e àquele dia para fazer esse trabalho, as coisas terão mudado e aquele tempo já terá passado. Você não terá uma segunda chance igual àquela; quando essa oportunidade passa, ela passa, quando é perdida, ela está perdida. Se você perder prazeres carnais, como comer uma boa comida ou usar roupas bonitas, isso não importa muito, porque essas coisas são vazias e não têm nenhum impacto sobre sua entrada na vida, ou sua preparação de boas ações, ou sua destinação. No entanto, se algo estiver relacionado à atitude de Deus em relação a você e à avaliação que Ele faz de você, ou até mesmo à senda que você trilha e à sua destinação, então perder a oportunidade de fazê-lo é muito lamentável. Pois isso deixará uma mancha e arrependimentos em sua futura senda de existência, e em toda a sua vida você nunca terá outra chance de compensar isso. Isso não é lamentável? Se seu calibre for muito baixo e você não puder realizar esse trabalho, isso não é lamentável, a casa de Deus pode arranjar que outra pessoa o faça. Se você é capaz de fazer isso bem, mas não o faz, isso é extremamente lamentável. Essa é uma oportunidade que Deus lhe dá, mas você não a leva a sério, não a aproveita e permite que ela escape por entre seus dedos — isso é lamentável demais! Para você, é lamentável; para Deus, é decepcionante. Deus lhe deu calibre e muitas condições superiores, permitindo que você perceba bem essa questão e seja competente para esse trabalho. No entanto, você não tem a atitude correta, falta-lhe lealdade e sinceridade, e você não quer dar tudo de si para fazê-lo bem. Isso decepciona muito a Deus. … Suponha que sua atitude em relação à verdade e ao seu dever seja sempre perfunctória, que você faça promessas na superfície, mas não as coloque em prática nos bastidores, que você se atrase e careça de um senso de urgência e de uma atitude positiva de consideração pelas intenções de Deus. Mesmo que, por fora, você não interrompa nem perturbe, não cometa o mal, não aja com teimosia arbitrária nem cometa malfeitos imprudentes e pareça ser uma pessoa sem malícia e muito bem-comportada, você não é capaz de fazer de forma positiva e proativa o que Deus exige de você, mas, em vez disso, é escorregadio e desleixado e evita fazer trabalho real. Nesse caso, que senda você está realmente trilhando? Mesmo que não seja a senda de um anticristo, no mínimo, é a senda de um falso líder” (A Palavra, vol. 7: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (11)”). Depois de ler as palavras de Deus, passei a entender que, para desempenhar bem meu dever, satisfazer a Deus e preparar boas ações, preciso abrir mão dos meus interesses carnais e oferecer proativamente a minha lealdade. Por outro lado, se as pessoas não valorizam o dever que Deus lhes dá e, em vez disso, o evitam ou não são diligentes, elas não estão preparando boas ações, mas sim acumulando atos malignos, e isso provoca a aversão de Deus. À luz das palavras de Deus, vi que eu não havia valorizado nem um pouco a oportunidade que Deus me dera de preparar boas ações e ganhar a salvação. Quando meu dever me foi atribuído, eu dei várias desculpas para tentar me esquivar dele. Quando vi que a carga de trabalho era pesada e as tarefas, numerosas, sempre considerei minha carne e não quis me esforçar mais para ponderar os princípios. Em vez disso, usei a desculpa de ter calibre ruim para dizer que não era adequada para esse dever. Tratei meu dever como um fardo, um peso, e cheguei a querer desistir dele. Eu fui completamente ignorante sobre o que era bom para mim! Na verdade, as exigências de Deus para mim não eram altas, e, contanto que eu cooperasse proativamente quando surgissem problemas e me esforçasse mais para ponderá-los, eu poderia cumprir essas exigências. Mesmo que, no final, eu fosse dispensada por não conseguir assumir o trabalho devido ao meu calibre ruim, eu não teria arrependimentos, e a minha consciência não se sentiria reprovada. A essa altura, a igreja ainda tinha descrentes e pessoas malignas que estavam causando interrupções e perturbações e que não haviam sido expurgados, e eu deveria estar assumindo um fardo e entrando na verdade do discernimento com meus irmãos, para que essas pessoas que causavam interrupções e perturbações ou praticavam o mal pudessem ser expurgadas logo. Só assim posso consolar o coração de Deus. Tendo passado a entender a intenção de Deus, quando encontrei problemas ou dificuldades no meu dever novamente, não mais considerei minha carne nem passei as coisas para os outros. Em vez disso, eu me comuniquei com as minhas irmãs e busquei seriamente as verdades princípios. Praticando dessa forma, não me senti muito cansada, mesmo depois de um dia inteiro. Quando organizei os materiais de limpeza novamente, embora algumas partes não estivessem bem organizadas, com a comunhão e a ajuda da irmã, consegui entender e captar alguns princípios.
Mais tarde, nossa carga de trabalho aumentou; todos os dias, não só tínhamos que lidar com cartas de várias igrejas buscando respostas para problemas e organizar materiais de limpeza, mas também tínhamos que fazer coisas como verificar os estados dos irmãos, e supervisionar e acompanhar se havia desvios e problemas no trabalho de limpeza da igreja. Especialmente quando algumas igrejas eram lentas para organizar os materiais de limpeza, tínhamos que gastar tempo e energia para acompanhá-las, e mais uma vez comecei a sentir que havia muitos problemas, e que isso era desgastante e mentalmente exaustivo demais. Então só quis escolher as tarefas fáceis e passar as difíceis e mentalmente exigentes para a minha parceira. Nesse momento, percebi que eu estava novamente revelando um estado de cobiçar conforto. Eu li as palavras de Deus: “Já que você desempenha esse dever, você deveria assumir a responsabilidade por ele. Por que você não o leva a sério? Por que você é perfunctório? E você é negligente nas suas responsabilidades quando desempenha o seu dever assim? Não importa quem assuma a responsabilidade primária, todos os outros são responsáveis por ficar de olho nas coisas, todos devem ter esse fardo e esse senso de responsabilidade — mas nenhum de vocês presta atenção, vocês são realmente perfunctórios, não têm lealdade, são negligentes nos seus deveres! Não é que vocês não conseguem enxergar o problema, mas que não estão dispostos a assumir responsabilidade — e quando enxergam o problema, também não desejam dar atenção à questão, vocês se contentam com o ‘bom o bastante’. Ser perfunctório assim não é uma tentativa de enganar a Deus? Se, quando operasse e comunicasse a verdade com vocês, Eu achasse que o ‘bom o bastante’, como convém a cada um dos calibres e buscas de vocês, o que vocês poderiam ganhar com isso? Se Eu tivesse uma atitude igual à de vocês, vocês não poderiam ganhar nada. Por que Eu digo isso? Parte disso é que vocês não fazem nada com sinceridade, e parte é que vocês têm um calibre bastante baixo, bastante entorpecido. É porque Eu vejo todos vocês entorpecidos e sem amor pela verdade, e não buscando a verdade, junto com seu calibre baixo, que Eu preciso falar em detalhes. Preciso explicar tudo e esmiuçar e fragmentar em Minha fala e falar das coisas de todos os ângulos, de todas as maneiras. Somente assim vocês entendem um pouco. Se Eu fosse perfunctório com vocês e falasse um pouco sobre um tema qualquer sempre que sentisse vontade de fazê-lo, sem refletir sobre ele e sem Me esforçar, sem investir Meu coração, se Eu não falasse quando não estivesse a fim, o que vocês poderiam ganhar? Com um calibre igual ao de vocês, vocês não entenderiam a verdade. Vocês não ganhariam nada, muito menos alcançariam a salvação. Mas não posso fazer isso; antes, devo falar detalhadamente, entrar nos detalhes e dar exemplos acerca dos estados de cada tipo de pessoa, para as atitudes que as pessoas têm em relação à verdade e para cada tipo de caráter corrupto; só então vocês compreenderão o que estou dizendo e entenderão o que ouvem. Não importa que aspecto da verdade seja comungado, Eu falo por vários meios, com estilos de comunhão para adultos e crianças e também na forma de argumentos e histórias, usando teoria e prática e falando de experiências, para que as pessoas possam entender a verdade e entrar na realidade. Dessa forma, aqueles que têm calibre e possuem um coração terão uma oportunidade de entender e aceitar a verdade e ser salvos” (A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Para desempenhar bem o dever, deve-se, no mínimo, possuir consciência e razão”). Para que possamos entender os vários aspectos da verdade, Deus Se comunica incansavelmente conosco usando analogias e exemplos, e nunca é perfunctório conosco ao nos suprir a verdade. Ele explica as coisas repetidamente, esmiuçando-as por completo, temendo que talvez não entendamos. Deus pagou um preço tão grande para nos salvar. Sua essência é tão boa e bela! No entanto, quando vi que muitas tarefas exigiam esforço mental e pagar um preço, tive medo de me cansar e quis empurrá-las para os outros. Eu não tinha senso de responsabilidade no meu dever, nem sinceridade para com Deus. Eu realmente não tinha consciência! Eu não podia continuar a considerar a carne e recuar ao ver dificuldade, como costumava fazer. Se o fizesse, no final eu não aprenderia lições e não ganharia verdades. Pensando em tudo isso, comecei a trabalhar com as irmãs para acompanhar as várias tarefas da equipe e organizar os materiais da limpeza. Embora ainda houvesse alguns problemas no que organizei, ganhei algo ao ponderar cuidadosamente sobre os princípios durante o processo de organização. Quando os irmãos de algumas igrejas estavam em estados ruins, tomei a iniciativa de escrever cartas para me comunicar com eles. Quando ocorriam desvios no trabalho de algumas igrejas, eu escrevia cartas e me comunicava com eles junto com a minha parceira, e comunicávamos os problemas usando princípios relevantes e palavras de Deus. À medida que participava do trabalho com um senso de fardo e pensava mais sobre ele, com o tempo, senti que tinha ganhado mais entendimento de vários princípios. Foram as palavras de Deus que me guiaram até esse entendimento, essa transformação. Graças a Deus!
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.
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