Lições aprendidas após atacar outros
No ano passado, a irmã Liu e eu éramos responsáveis pela produção de vídeos da igreja. Ela tinha mais experiência e habilidades técnicas do que eu, e eu pedia ajuda a ela sempre que enfrentava um problema. Nós nos dávamos bem. Uma vez, cometi um erro bem básico num vídeo, e ela veio me ajudar assim que pôde. Enquanto trabalhava, ela me perguntou: “Você vem fazendo isso há algum tempo, como pôde cometer um erro tão simples?”. Senti alguma resistência interna e achei que ela me disse isso como se eu não tivesse nenhuma habilidade. Ela devia me desprezar. Arrumei o problema mais tarde, mas com uma atitude rebelde. Alguns dias depois, alguns irmãos tiveram problemas semelhantes, e ao resumi-los numa reunião, a irmã Liu usou meu erro como exemplo. Minha resistência aumentou. Pensei que eu era uma das supervisoras, o que todos pensariam de mim com ela falando sobre meu erra na frente de todo mundo? Ainda me respeitariam? Achei que ela queria denegrir minha imagem. Depois disso, comecei a ignorá-la e não quis mais perguntá-la quando enfrentava um problema. Assim que encerrávamos nossas discussões de trabalho, eu ia embora, não queria trocar uma palavra a mais com ela. Quando ela conversava comigo sobre o estado dela, eu me forçava a dizer algo, mas queria que ela terminasse logo.
Mais tarde, fui dispensada da minha posição porque eu buscava status em vez de fazer trabalho real e recebi outro dever na equipe. Depois de um tempo, a irmã Liu me perguntou como eu estava, e eu me abri sobre minhas reflexões pessoais desde minha dispensa. Achei que ela me confortaria e encorajaria, mas ela disse: “Você tem sido mais proativa em seu dever, mas seu entendimento é superficial. Você não refletiu sobre a raiz dos seus fracassos. Conversei com a irmã Wang sobre isso, e ela concorda…” Foi vergonhoso ouvi-la apontar meus problemas tão diretamente. Achei que ela não considerava meus sentimentos, e dizer isso na frente dos outros irmãos era prejudicar minha imagem deliberadamente. Não absorvi nada do que ela disse depois disso. Dei uma resposta sucinta, mas estava com muita raiva. Pensei que não compartilharia mais meus sentimentos com ela, que a faria provar o seu remédio assim que tivesse uma chance. A partir de então, fora as coisas que discutíamos sobre o trabalho, evitei ao máximo falar com ela. Eu nem quis mais ouvir a voz dela.
Certa tarde, uma irmã da nossa equipe me escreveu que precisava conversar comigo Eu estava trabalhando num vídeo e não vi a mensagem a tempo, o que atrasou nosso trabalho. A irmã Liu viu isso e ligou para perguntar por que eu não tinha respondido mais cedo e disse: “Vejo que você continua com o mesmo problema. Você não responde às mensagens logo e, às vezes, não consigo encontrá-la. Esse projeto que você administra é muito importante — ele não pode se atrasar”. Mas eu resisti e não quis aceitar o que ela disse. Achei que tinha sido irresponsável no passado por só me concentrar em meu trabalho, mas, depois de dispensada, eu tinha começado a mudar. Dizer isso para mim não era negar todo o meu trabalho recente? Ela me menosprezava e achava que eu não buscava a verdade? Depois disso, meu preconceito contra a irmã Liu só cresceu. Às vezes, quando eu via uma mensagem dela sobre o trabalho, eu nem queria responder. Não demorou, e a líder pediu que eu escrevesse uma avaliação sobre a irmã Liu. Pensei que minha chance tinha chegado. Ela estava sempre me expondo, mas, dessa vez, eu a exporia para sentir isso na própria pele. Então fiz uma lista de todos os problemas dela e me concentrei em como ela ignorava meus sentimentos em suas ações e palavras, e em como ela não fazia trabalho prático. Mais tarde, eu soube que a líder tinha lido isso e apontou os problemas para a irmã Liu, e ela fez um esforço consciente de mudar. Mas eu não consegui largar meu preconceito contra ela. Uma vez usei a chance de comungar as palavras de Deus numa reunião para dar vazão a tudo que eu tinha contra ela.
Pensei em como ela não considerava meus sentimentos, que devia repreendê-la para que todos vissem os muitos problemas que ela tinha, que ela não era melhor do que eu. Eu a expus sutilmente, dizendo: “Alguém pode ser supervisor e ter habilidades técnicas, mas é desrespeitoso em como fala e aponta os problemas dos outros. Às vezes, até assume um tom bem autoritário, dizendo que isso e aquilo está errado com a outra pessoa, o que pode restringi-la em seu dever. Isso é impedir as pessoas e interrompe indiretamente a vida de igreja. Devemos ter discernimento sobre esse tipo de pessoa”. Achei que tinha desabafado, mas houve silêncio por alguns minutos — mais ninguém compartilhou comunhão. Me senti incomodada na época. Não sabia se minha comunhão tinha sido apropriada, mas então pensei que tudo que tinha dito era verdade, que não havia nada de impróprio nisso. Não pensei mais nisso. Alguns dias depois, a líder me disse que eu tinha criticado a irmã Liu de modo indireto naquela reunião e que isso era atacar e condená-la. Que isso podia machucá-la e fazer com que alguns irmãos ficassem do meu lado, levando-os a ser preconceituosos com a irmã Liu e a não apoiar seu trabalho. Eu estava minando e perturbando. Eu fiquei nervosa e com medo quando ouvi a a análise da líder. Eu sabia que as palavras de Deus dizem que condenar alguém casualmente numa reunião interrompe a vida de igreja e que é cometer o mal. Sabia que a natureza de agir desse jeito era grave. Quando nossa conversa acabou, logo encontrei algumas palavras de Deus relevantes. Deus Todo-Poderoso diz: “Nas igrejas, por toda parte, o fenômeno de condenar, rotular e punir arbitrariamente as pessoas ocorre frequentemente. Algumas pessoas abrigam preconceitos contra outras e por isso as expõem e analisam sob o pretexto da comunhão sobre a verdade. Seus objetivos e intenções, ao fazer isso, são errados. Se o objetivo de comungar a verdade é realmente dar testemunho de Deus e também beneficiar os outros, você deve comungar as suas experiências, refletir e conhecer a si mesmo, e beneficiar os outros, analisando a si mesmo. Isso será mais eficaz, e o povo escolhido de Deus aprovará. Se for feito com o propósito de expor, atacar e menosprezar os outros para elevar a si mesmo, Deus não aprovará, e os seus irmãos e irmãs não se beneficiarão de forma alguma. Se a intenção de alguém é condenar e punir os outros, essa pessoa é um malfeitor que começou a praticar atos perversos. Os escolhidos de Deus devem ser capazes de discernir os perversos. Se alguém expõe e menospreza deliberadamente os outros por causa do seu caráter corrupto, ele deve receber ajuda amorosa; se não conseguir aceitar a verdade e persistir nessas ações a despeito das repetidas tentativas de lhe ensinar o contrário, então a questão é outra. Mas no que diz respeito àquelas pessoas malignas que frequentemente condenam, rotulam e punem as pessoas de forma arbitrária, elas devem ser expostas totalmente para que todos possam discerni-las, e depois devem ser restringidas. Isso é necessário, pois essas pessoas perturbam a vida e o trabalho da igreja e são suscetíveis a enganar as pessoas e trazer o caos para a igreja” (“Identificando falsos líderes (15)”). “Ataque e vingança são tipos de ação e revelação que provêm de uma natureza satânica maliciosa. São, também, tipos de caráter corrupto. As pessoas pensam assim: ‘Se você não for gentil comigo, então não serei justo com você! Se você não me trata com dignidade, por que eu o trataria com dignidade?’. Que tipo de pensamento é esse? Não é uma maneira vingativa de pensar? Nas visões de uma pessoa comum, esse tipo de perspectiva não é viável? Não é defensável? (Sim.) ‘Eu não atacarei a não ser que seja atacado; se for atacado, certamente contra-atacarei’, e: ‘Prove seu próprio remédio’ — os incrédulos dizem tais coisas com frequência; em seu meio, todas elas são lógicas convincentes e se adaptam completamente às noções humanas. No entanto, como aqueles que acreditam em Deus e buscam a verdade devem ver essas palavras? São corretas essas ideias? (Não.) Por que não são corretas? Como devem ser caracterizadas? De onde provêm essas coisas? (De Satanás.) Elas provêm de Satanás, disso não há dúvida. De que parte de Satanás elas provêm? Elas provêm da natureza maliciosa de Satanás; contêm veneno e contêm a face verdadeira de Satanás em toda a sua malignidade e fealdade. Elas contêm a própria essência dessa natureza. Qual é a natureza das perspectivas, dos pensamentos, expressões, fala e até das ações que contêm a essência dessa natureza? Eles não são de Satanás? São. Esses aspectos de Satanás estão alinhados com a humanidade? Estão alinhados com a verdade? Elas têm um fundamento nas palavras de Deus? (Não.) São as ações que os seguidores de Deus devem realizar e os pensamentos e pontos de vista que deveriam possuir? (Não.) Então, quando você faz as coisas ou pensa nas coisas dessa maneira, ou expressa essas coisas, isso está de acordo com a vontade de Deus? Uma vez que essas coisas vêm de Satanás, elas estão alinhadas com a humanidade, com consciência e razão? (Não estão.)” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente resolver o seu caráter corrupto pode libertar você de um estado negativo”). Quando comparei meu comportamento com as palavras de Deus, fiquei com muito medo. Em minhas interações com a irmã Liu, quando ela mencionou meus problemas em particular, sem impactar meu status ou imagem no meio dos outros, eu consegui aceitar, mas, mais tarde, quando ela analisou meus erros na frente de todos, eu me senti humilhada. Achando que os outros me menosprezariam, eu a odiei e não quis falar com ela. Eu a dispensei em nossas discussões sobre o trabalho. Quando ela viu meus problemas e foi tão direta e conversou com outra supervisora sobre mim daquele jeito, eu me enfureci. Achei que, num instante, ela arruinou minha boa imagem que eu tinha estabelecido com tanto esforço e senti uma resistência tão grande que nem quis ouvir a voz dela. Quando ela disse que eu não tinha respondido a mensagens a tempo e me alertou a não continuar trabalhando como antes, achei que ela estava me limitando, negando que eu tinha mudado e dificultando a vida para mim. Eu estava dando vazão à minha frustração no meu dever, não respondendo a ela de propósito. Meu preconceito contra a irmã Liu foi se aumentando, e eu me enchi de ressentimento contra ela. Usei minha avaliação para a líder para uma queixa pessoal, ressaltando as falhas dela para que a líder lidasse com ela ou até a dispensasse e eu recebesse algum alívio. Querendo me vingar dela, eu a julguei como tenho humanidade ruim numa comunhão na reunião e tentei levar os outros a discernir e isolá-la para dar vazão à minha ira. Eu estava revelando um caráter cruel, sem qualquer humanidade nem razão. Quando a irmã Liu mencionou essas coisas e me criticou, ela estava sendo responsável pelo trabalho da casa de Deus e me ajudando a conhecer a mim mesma, mas eu não aceitei nada disso. Eu fui insolente e usei meu dever para dar vazão à minha frustração, até usei as palavras de Deus para atacá-la. Tentei formar uma panelinha, perturbando a vida de igreja e sabotando o trabalho da casa de Deus. Algumas palavras da irmã Liu feriram meu senso de status, então ataquei, querendo vingança. Isso foi assustador. Nem um incrédulo sensato agiria desse jeito. As palavras de Deus dizem: “Se os crentes são tão casuais e irrestritos em sua fala e conduta como são os incrédulos, então eles são ainda mais malignos que os incrédulos; são demônios arquetípicos” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Um alerta para aqueles que não praticam a verdade”). Sou uma pessoa de fé. Eu tinha comido e bebido tanto das palavras de Deus, mas não conseguia nem aceitar algumas sugestões. Eu chegava a ser humana? Eu estava seguindo estas filosofias satânicas: “Se você não for gentil, eu não serei justo!”, “Não atacarei a menos que eu seja atacado; se eu for atacado, certamente contra-atacarei”. Eu estava dando vazão à minha insatisfação sem qualquer temor de Deus. Eu não estava vivendo nenhuma semelhança humana. Eu me senti muito culpada e transtornada, então, arrependida, orei a Deus para me livrar do meu preconceito contra a irmã Liu. Por alguns dias, quando tinha algum tempo livre, eu refleti sobre como tínhamos convivido vem no início, por que, então, eu tinha me tornado tão irritável com ela? Eu sabia que a crítica dela era justificada, e ela podia até ser dura e um tanto direta, mas não era nada de mais. Por que eu não consegui aceitar, mas a ataquei pelas costas?
Em minha busca, vi uma passagem de Deus. “Quando anticristos se deparam com poda e tratamento, muitas vezes, eles demonstram forte resistência, e depois começam a tentar de tudo para argumentar em defesa própria e usam sofismas e eloquência para enganar as pessoas. Isso é bem comum. A manifestação de anticristos que se recusam a aceitar a verdade expõe completamente a sua natureza satânica de odiar e desprezar a verdade. Eles pertencem totalmente à espécie de Satanás. Não importa o que os anticristos façam, seu caráter e sua essência são expostos. Principalmente na casa de Deus, tudo que eles fazem é condenado, é chamado de atos malignos, e todas essas coisas que eles fazem confirmam plenamente que os anticristos são Satanás e demônios. Portanto, eles definitivamente não estão felizes e certamente não se mostram dispostos quando se trata de aceitar poda e tratamento, mas, além de resistir e se opor, eles odeiam também poda e tratamento, odeiam aqueles que os podam e lidam com eles, e odeiam aqueles que expõem a natureza da sua essência e que expõem seus feitos malignos. Os anticristos acham que qualquer um que os expõe está simplesmente dificultando a vida deles, por isso dificultam a vida de quem quer que os exponha. Devido à sua natureza de anticristo, eles nunca serão bondosos para com qualquer um que os pode ou lide com eles, tampouco tolerarão ou suportarão qualquer pessoa que o faça, muito menos sentirão gratidão ou elogiarão essa pessoa. Ao contrário, se alguém os poda ou lida com eles e os faz perder dignidade e reputação, eles cultivarão ódio no coração contra essa pessoa e procurarão uma oportunidade para se vingar dela. Quanto ódio eles têm pelos outros? Isto é o que eles pensam e o que dizem abertamente na frente dos outros: ‘Hoje você me podou e lidou comigo; bem, agora a nossa rixa está escrita na pedra. Você segue o seu caminho, e eu seguirei o meu, mas juro que eu me vingarei! Se você confessar a sua culpa, se curvar a cabeça, se ajoelhar e implorar, eu o perdoarei, caso contrário, nunca deixarei isso passar!’. Não importa o que os anticristos digam ou façam, eles nunca veem alguém podar e lidar gentilmente com eles, ou a ajuda sincera de alguém, como a chegada do amor e da salvação de Deus. Em vez disso, veem isso como sinal de humilhação e como o seu momento de maior vergonha. Isso mostra que os anticristos não aceitam nem um pouco a verdade, e esse é o caráter dos anticristos” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 8)”). As palavras de Deus me mostraram que a atitude dos anticristos em relação à crítica é rejeitá-la, inventar desculpas, partir para o ataque e até ver o outro como seu inimigo e encontrar meios de atacar e se vingar. Eles odeiam a verdade por natureza e nunca a aceitarão. Eu sabia que o que a irmã Liu disse sobre meus problemas era verdade, então, não importava o tom da sua voz, ela queria me ajudar a conhecer a mim mesma, não queria me alvejar. Eu não estava levando meu dever a sério nem assumindo responsabilidade, o que resultou em problemas nos nossos vídeos. A irmã Liu estava analisando e dissecando esses problemas para que não repetíssemos os mesmos erros e mantivéssemos nosso progresso no trabalho. Ela também percebeu que meu autoconhecimento depois da minha dispensa era superficial, então ela apontou isso. Era para me ajudar a conhecer a mim mesma e a me arrepender. Apesar de ela me ajudar repetidas vezes, eu não só não agradeci, mas achei que ela queria me envergonhar e ferir minha dignidade. Fiquei muito ressentida e comecei a tratá-la como inimiga, aproveitando cada chance para atacá-la. Até quis que os outros a isolassem e rejeitassem. Eu era tão sinistra e venenosa como um anticristo. Anticristos absorvem qualquer bajulação e adoram todos que os elogiam. Mas eles atacam qualquer um que seja honesto. Qualquer um que os ofende ou prejudica seus interesses sofre as consequências, e eles não descansam antes de terem acabado com essa pessoa. Isso causa danos e prejuízos enormes ao trabalho da igreja e à entrada na vida dos outros. Acabam eliminados por Deus para sempre por cometerem tanto mal, por ofenderem o caráter de Deus. Algumas palavras da irmã Liu feriram meu senso de status e reputação, por isso eu quis me vingar. Eu só me daria por satisfeita se ela admitisse seus erros e parasse de me “provocar”. Eu era maligna, muito maliciosa. Eu odiava a verdade como os malfeitores e anticristos e estava na senda de um anticristo. Se eu não mudasse meu caráter de anticristo, quando recebesse uma posição, eu sabia que atacaria e cometeria males ainda maiores e acabaria condenada e punida por Deus. Vi que as consequências eram assustadoras. Orei a Deus, buscando uma senda de prática e entrada.
Mais tarde, li isto nas palavras de Deus: “Se o seu líder, a pessoa responsável ou os irmãos e irmãs ao seu redor frequentemente o supervisionam, o observam, querem conhecê-lo melhor e, ao mesmo tempo, querem ajudá-lo e apoiá-lo, que atitude você deve ter em relação a essa questão? Você deve opor-se a isso, ficar de guarda e resistir, ou deve aceitar humildemente? (Devemos aceitar humildemente.) O que significa aceitar humildemente? Significa que você deve receber tudo isso de Deus e nunca deve tratar isso com impetuosidade. Se alguém realmente descobrir o seu problema e puder apontá-lo para você, ajudá-lo a discernir e ajudá-lo a resolver, ele estará assumindo a responsabilidade por você e pelo trabalho que você tem em mãos. Não é de Satanás, não provém de malícia, mas de uma atitude responsável em relação ao trabalho da casa de Deus. Tem a sua origem no amor e vem de Deus. Você deve receber isso de Deus e nunca deve tratar com impetuosidade nem agir por impulso, e, além disso, não deve ter resistência, proteger-se contra isso nem fazer suposições no seu coração. Tudo isso é errado e não está de acordo com os princípios. Essa não é uma atitude de aceitação da verdade. A atitude mais correta é que você aceite de Deus qualquer prática, declaração, supervisão, observação, correção ou até mesmo poda e tratamento que lhe sejam úteis, e você não deve confiar na impetuosidade. A impetuosidade é algo que vem do maligno, de Satanás, não de Deus, e não é a atitude que uma pessoa deve ter em relação à verdade” (“Identificando falsos líderes (7)”). As palavras de Deus me mostraram que não há malícia quando irmãos apontam meus problemas. Não estão gozando de mim, mas estão sendo responsáveis pelo trabalho da casa de Deus e a minha entrada na vida. Por mais que não entendesse os problemas que mencionavam, eu deveria aceitar isso de Deus e me submeter, não ficar pensando em certo e errado nem ser temperamental e vingativa. Quando não conseguia entender as coisas, eu devia orar e continuar refletindo ou procurar irmãos experientes para buscar e comungar. Essa é a atitude para aceitar a verdade. Lembrei-me de ter criticado a irmã Liu secretamente numa reunião. Alguns irmãos que não conheciam a realidade poderiam ter sido enganados, o que poderia ter impactado sua cooperação em seus deveres. Então usei a chance de comungar as palavras de Deus numa reunião para me abrir para que os outros discernissem o que eu tinha feito. Mais tarde, a irmã Liu me procurou para falar sobre o trabalho, e eu lhe disse honestamente como, quando ela fez sugestões, eu revelei motivos malignos e um caráter de odiar a verdade. Ela não parecia me culpar nem odiar nem um pouco. Senti tanta vergonha. Depois disso, a irmã Liu e eu conseguimos conviver muito melhor. Quando ela mencionava meus problemas, e não me importava mais tanto com o tom de sua voz, mas sabia que, se era bom para o meu dever, eu devia aceitá-lo. Às vezes, eu carecia de consciência no momento, mas eu orava a Deus e renunciava a mim mesma, sem me importar com minha reputação e sem me defender, e refletia sobre isso depois. Ao trabalhar com ela desse jeito, consegui relaxar com o tempo.
Mais tarde, trabalhei num vídeo às pressas sem buscar o princípio. Por causa dos problemas resultantes, ele teve que ser refeito. Outra supervisora, a irmã Chen, me mandou uma mensagem particular, pedindo que eu o consertasse, e eu pensei que a coisa estava resolvida. Mas então me surpreendi ao ver que, numa reunião de trabalho, meus erros foram analisados mais uma vez. Achei que ela falar sobre mim na frente de todos daquele jeito era vergonhoso! Comecei a desenvolver um preconceito contra a irmã Chen, como se estivesse criando tempestade em copo d’água e não considerando a minha dignidade. Eu queria encontrar uma razão para me defender, para proteger minha reputação na frente de todos. Mas então percebi que o trabalho precisava ser repetido porque eu tinha sido tão estressada. A irmã estava comungando para me alertar, para que eu refletisse sobre minha atitude em meu dever e os irmãos pudessem usar isso como alerta e não cometessem o mesmo erro. Ela estava protegendo o trabalho da igreja. Se eu inventasse desculpas para salvar minha reputação e criasse um preconceito contra a irmã Chen, isso não seria odiar e se recusar a aceitar a verdade? Eu sabia que não devia agir a partir da corrupção, então me abri para todos sobre os detalhes dos erros que tinha cometido. Quando terminei, eles compartilharam abordagens úteis a esses problemas, e, a partir daí, segui suas sugestões e evitei cometer os mesmos erros. Experimentei de verdade que aceitar as sugestões dos irmãos pode evitar transtornos e aumentar a eficiência. Também pode me ajudar a conhecer a mim mesma e ser bom para a minha entrada na vida.
Por meio disso, experimentei que é importante ter uma atitude de submissão à crítica. Se o que os outros dizem está certo e alinhado com a verdade, devo deixar meu orgulho de lado e aceitá-lo incondicionalmente. Mas se eu só rejeitar e me opor à poda e ao tratamento e criar preconceitos ou até atacar os outros, isso é uma expressão de um anticristo, e serei condenada e eliminada por Deus se eu não me arrepender. No passado, ninguém lidou comigo de forma tão direta, e eu não conhecia a mim mesma. Eu achava que tinha boa humanidade e conseguia aceitar a verdade. Agora vejo que eu odeio a verdade e não tenho boa humanidade. O que ganhei e aprendi hoje se deve ao julgamento e castigo das palavras de Deus. Também estou pronta para experimentar mais disso e mudar meu caráter corrupto. Graças a Deus!
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.