Lições aprendidas com a subdivisão de igrejas

26 de Março de 2022

Por Yixin, Estados Unidos

No início do ano passado, já que nossas igrejas de recém-convertidos estavam crescendo tanto, a líder decidiu redefinir as responsabilidades minhas e do meu colega. No início, não dei muita importância, mas quando soube o que isso envolvia, vi que aquelas pelas quais eu seria responsável eram mais problemáticas. A maioria dos membros ainda não tinham se firmado em sua fé, e nem todos os líderes e diáconos haviam sido escolhidos. Mas as igrejas assumidas pela irmã Liu estavam indo bem melhor do que as minhas. Aqueles recém-convertidos tinham um fundamento e calibre bom, e todos os seus líderes e obreiros eram muito responsáveis. Comecei a invejá-la. Perguntei-me por que ela tinha recebido as igrejas melhores, enquanto as minhas tinham tantos problemas. Isso exigiria um grande esforço meu! Se eu não conseguisse resolver tudo, o que a líder pensaria de mim? Ela diria que eu era incompetente e que não conseguia resolver nada? Ela poderia me menosprezar. Ver as coisas desse jeito não era nada gratificante. Quando ia às reuniões daquelas igrejas depois disso, sempre havia vários problemas a serem tratados que exigiam muito tempo. Todas as igrejas estavam tendo esses problemas. Eu não estava dormindo muito e estava realmente lutando. Ficava pensando que algo que a irmã Liu resolvia em uma hora me custava duas ou três horas. Meu calibre e minhas habilidades eram limitados, mas as igrejas tinham tantos problemas. Eu não fazia nenhum progresso perceptível a despeito de todo tempo e esforço, então, quando a líder compararia meus resultados com os da irmã Liu, ela acharia que eu era medíocre, que eu não estava indo bem e que não estava à altura da irmã Liu. Naquele tempo, eu estava num estado ruim e, sempre que me deparava com um problema, eu me sentia injustiçada. Eu estava cansada física e emocionalmente. Então vim para diante de Deus para orar e buscar, dizendo: “Deus, sei que Tu permitiste essa distribuição de trabalho e que devo me submeter aos Teus arranjos, mas ainda assim reluto. Por favor, esclarece-me para que eu entenda a Tua vontade e a minha corrupção”.

Então li algumas passagens das palavras de Deus, e uma delas acertou em cheio o meu estado na época. Deus diz: “Aumentar seu fardo não é tornar as coisas difíceis para você, mas exatamente o que é necessário: esse é o seu dever, então não tente escolher, nem dizer não, nem sair dele. Por que você acha difícil? Na verdade, se você se esforçasse um pouco mais, você seria totalmente capaz de realizar isso. O fato de você achar difícil e que está sendo tratado injustamente, como se estivessem deliberadamente dificultando a sua vida, é a efusão de um caráter corrupto, isso é recusar-se a cumprir o seu dever e não receber de Deus; é não praticar a verdade. Quando escolhe seu dever, cumprindo aquele que é confortável e fácil, aquele que o faz parecer bom, isso é o caráter corrupto de Satanás. Se você é incapaz de aceitação e submissão, isso prova que você ainda é rebelde em relação a Deus, que você está retaliando, rejeitando, evitando — o que é um caráter corrupto. Então, o que você deve fazer quando sabe que isso é um caráter corrupto? Quando acha que a tarefa atribuída a outra pessoa só levará algumas noites para ser completada, enquanto a tarefa que foi atribuída a você poderá levar três dias e três noites e exigirá muita reflexão e esforço e você terá que pesquisar muito, isso o torna infeliz. É correto sentir-se infeliz? (Não.) Definitivamente não. Então, o que você deve fazer quando sente que isso está errado? Se você resiste em seu coração e pensa: ‘Isso é porque eu sou legal, e é fácil aproveitar-se de mim. As tarefas fáceis, aquelas que fazem as pessoas parecerem boas, são sempre dadas a outras pessoas. Eu sou o único que recebe as que são difíceis, cansativas e sujas. Não posso recusá-las? Não é a vez de outra pessoa? Isso não é justo! Deus não é justo? Por que Ele não é justo em tais assuntos? Por que sou sempre eu o escolhido? Isso não é implicar com pessoas legais?’. Se é isso que você pensa, então você não tem intenção alguma de cumprir esse dever, está tentando sair dele, e então não encontrará inspiração para como cumpri-lo e será incapaz de fazê-lo. Onde está o problema? Em primeiro lugar, a sua atitude está errada. A que se refere essa atitude errada? Refere-se a você ter a atitude errada em relação ao seu dever; essa não é a atitude que você deve ter em relação ao seu dever. Em relação a que você está sendo exigente? Você deve obedecer e aceitar as coisas que deve fazer, sem reclamação nem escolha(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Como vivenciar as palavras de Deus nos deveres de alguém”). Quando li isso, refleti sobre o que eu tinha manifestado ao longo dos últimos dias. Quando vi que os membros das minhas igrejas não estavam firmes e que só poucos podiam assumir um dever, eu realmente relutei. Nem todos os líderes e diáconos tinham sido escolhidos, e era difícil gerenciar os vários projetos, portanto, eu não só precisava de tempo e energia para lidar com tudo, além disso, as coisas poderiam dar errado, e isso afetaria minha imagem. Eu só queria gerenciar igrejas que já estavam indo bem, para que não precisasse me preocupar com nada e pudesse obter resultados de forma mais fácil e os outros tivessem uma imagem melhor de mim. Fiquei pensando que dividir o trabalho daquele jeito não era justo, que a irmã Liu tinha recebido o trabalho fácil que lhe permitia causar uma impressão boa e que eu tinha ficado com o trabalho difícil. Eu não teria como me destacar. Por isso eu resisti muito e não queria aceitar aquilo. Mas por meio das palavras de Deus, vi que meu modo de pensar sobre isso era rejeitar esse dever, que eu estava sendo exigente e não queria fazer nada que não me trouxesse glória. Eu não era nem um pouco obediente. Eu sempre me via como muito escrupulosa e responsável em meu dever e nunca esperava ser exposta desse jeito. Vi que meus motivos e perspectivas em meu dever estavam errados. Em vez de tentar satisfazer a Deus, eu queria ganhar a admiração e os elogios dos outros. Como eu poderia ganhar a aprovação de Deus se cultivasse essas intenções em meu dever?

Encontrei uma passagem de Deus. As palavras de Deus dizem: “Se deseja ser devotado em tudo que faz para atender a vontade de Deus, você não pode simplesmente desempenhar um dever; você precisa aceitar qualquer comissão que Deus lhe conceda. Se corresponde ou não a seus gostos e inclui-se ou não em seus interesses, ou se é algo de que você não goste ou que nunca fez, ou é algo difícil, você ainda deveria aceitá-la e submeter-se. Não só precisa aceitá-la, mas precisa cooperar de maneira proativa, aprender sobre ela e alcançar entrada. Mesmo se você sofrer e for humilhado e nunca se destacar, você ainda deverá empenhar a sua devoção. Deve considerá-la como o seu dever a cumprir; não como um assunto pessoal, mas como o seu dever. Como as pessoas deveriam entender seus deveres? Quando o Criador — Deus — dá uma tarefa para alguém fazer, e nesse ponto, é que começa o dever dessa pessoa. As tarefas que Deus dá a você, as comissões que Deus dá a você — esses são os seus deveres. Quando as busca como suas metas e realmente tem um coração que ama a Deus, mesmo assim você consegue recusar? (Não.) Isso não é uma questão de você poder ou não — você não deveria recusá-las. Deveria aceitá-las. Essa é a senda da prática. O que é a senda da prática? (Ser totalmente devotado em todas as coisas.) Seja devotado em todas as coisas para atender a vontade de Deus. Onde está o ponto de foco aqui? Está ‘em todas as coisas’. ‘Todas as coisas’ não significa necessariamente as coisas de que você gosta ou nas quais é bom, muito menos as que lhes são familiares. Às vezes, você não é bom em algo, às vezes, você precisa aprender, às vezes, encontrará dificuldades e, às vezes, precisa sofrer. No entanto, seja a tarefa que for, contanto que seja comissionada por Deus, você precisa aceitá-la Dele, considerá-la como seu dever, ser devotado a cumpri-la e atender a vontade de Deus: essa é a senda da prática. Não importa o que aconteça com você, você deve sempre buscar a verdade e, uma vez que tiver certeza da senda que está alinhada com a vontade de Deus, você deve praticá-la. Só agir dessa maneira é praticar a verdade, e só então você pode entrar na realidade da verdade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Apenas sendo uma pessoa honesta pode-se ser verdadeiramente feliz”). Quando li isso, eu sabia que era verdade. Um dever vem de Deus, é a comissão Dele para nós e é nossa responsabilidade. Não importa quão difícil seja nem quão pouca glória haja nele, é a nossa obrigação que devemos aceitar. Essa é a atitude que devemos ter, e é a razão que um ser criado deve ter diante de Deus. Aquelas igrejas que eu administrava não eram o que eu queria, e elas não satisfaziam meu desejo por status, mas eram a comissão de Deus para mim. Eu devia aceitá-la e parar de abordar meu dever com a perspectiva errada. Vim para diante de Deus para orar, querendo me submeter aos arranjos Dele, fazer tudo que podia em meu dever, regar corretamente os recém-convertidos e ajudá-los a se estabelecer logo no caminho verdadeiro. Depois da oração, minha atitude melhorou um pouco e me senti menos transtornada.

Depois de um tempo, mais e mais igrejas foram estabelecidas, e a líder dividiu nossas responsabilidades mais uma vez. Das minhas igrejas, a única que estava um pouco melhor e a única irmã com dever de rega que estava indo bem foram atribuídas a outras pessoas. Isso me deixou muito transtornada e infeliz. Era como se eles entendessem bem a minha situação, que eu tinha assumido as igrejas mais problemáticas e que eu já estava trabalhando tanto. Não foi fácil encontrar aquela irmã de rega que estava indo bem, e ela estava sendo retirada, como, então, eu poderia alcançar qualquer coisa em meu trabalho? Se eu continuasse lutando para obter bons resultados, o que os outros pensariam de mim? Achariam que eu não era apta e não conseguia realizar nada. Isso seria tão vergonhoso! Como poderia me mostrar nas reuniões dos obreiros depois disso? Fiquei remoendo isso e comecei a chorar. Também percebi que tinha me tornado insatisfeita e desobediente de novo. Eu me ajoelhei para orar e comecei a refletir sobre mim mesma. Então li uma passagem das palavras de Deus. “Não importa o trabalho que faça, o tipo de pessoa que é um anticristo nunca pensa nos interesses da casa de Deus. Só considera se os seus interesses serão afetados, só pensa nas tarefas que estão diretamente na frente do seu nariz. O trabalho da casa de Deus e da igreja é apenas algo que ele faz em seu tempo livre, e ele precisa ser incitado a fazer tudo. A proteção de seus interesses é sua vocação verdadeira, as coisas que ele gosta de fazer são o que realmente importa. Aos seus olhos, tudo que é arranjado pela casa de Deus ou que está relacionado à entrada na vida dos escolhidos de Deus não tem importância. […] Não importa que dever estão cumprindo, eles só pensam se isso vai melhorar seu perfil; contanto que eleve sua reputação, eles quebram a cabeça para encontrar um jeito de aprender a fazê-lo, a executá-lo; eles só se importam se isso os destacará. Não importa o que façam ou pensem, eles só pensam em si mesmos. Num grupo, não importa o dever que estão cumprindo, eles só competem para ver quem é mais alto ou mais baixo, quem vence e quem perde, que tem a reputação maior. Eles só se importam com o número de pessoas que os admiram e com o número de seguidores que eles têm. Eles nunca comunicam a verdade nem resolvem problemas reais, nunca falam sobre como fazer as coisas de acordo com os princípios no cumprimento do dever, se eles foram fiéis, se cumpriram suas responsabilidades, se eles se desviaram. Não dão a menor atenção ao que a casa de Deus exige e a qual é a vontade de Deus. Eles só se esforçam e fazem coisas para o bem de status e prestígio, para satisfazer seus próprios desejos e ambições. Essa é a manifestação do egoísmo e da vileza, não é? Isso expõe totalmente como seu coração transborda de suas ambições, desejos e exigências absurdas; tudo que fazem é governado pelos desejos e ambições em seu coração. Não importa o que façam, a motivação e o ponto de partida são seus desejos, ambições e exigências absurdas. Essa é a manifestação arquetípica de egoísmo e vileza(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Quatro: Resumindo a qualidade da humanidade de anticristos e a essência de seu caráter (parte 1)”). As palavras de Deus falam sobre como os anticristos são vis e egoístas, que eles têm seus próprios desejos e ambições em seu dever e sempre protegem seus interesses em sua abordagem às coisas. Não importa o dever que cumpram, eles nunca pensam na vontade de Deus, em como cumprir bem o seu dever nem em garantir que o trabalho da casa de Deus não sofra. Só pensam em nome e status, sem considerar a igreja. Quanto ao meu comportamento, quando vi que as igrejas sob meus cuidados tinham muitos problemas, a primeira coisa em que pensei não foi como confiar em Deus para fazer o que podia para apoiá-las, mas foi meu medo de não me sair bem e ser menosprezada pelos outros, o que seria uma vergonha. Eu resistia e estava infeliz com a distribuição do trabalho e até passei a ser negligente meu dever. Quando soube que uma irmã um tanto capaz que trabalhava para mim seria transferida, minha primeira reação foi que eu estava perdendo uma boa obreira, por isso meu desempenho no trabalho pioraria. Então a líder acharia que eu não era apta e não conseguia dar conta do trabalho da igreja. Percebi que eu só pensava em meus interesses e reputação no meu dever, em como podia me virar sem muito esforço e ainda assim causar uma boa impressão e ganhar a admiração dos outros. Eu não estava vendo o quadro geral do trabalho da igreja. Eu era tão egoísta, e isso era o caráter de um anticristo. Quando refleti sobre isso, vi que colocar-me como responsável pelas igrejas mais difíceis era a vontade de Deus. Essas igrejas com mais recém-convertidos que ainda não tinham se estabelecido exigiam que eu confiasse em Deus e buscasse mais a verdade para resolver todas essas dificuldades. Também devia pagar um preço mais alto para apoiá-los, para que eles aprendessem a verdade sobre a obra de Deus e se fundamentassem no caminho verdadeiro. Era um bom treinamento para mim. Quanto mais difícil ficasse, mais eu seria obrigada a vir para diante de Deus para buscar a verdade e encontrar soluções, de modo que assim eu acabaria aprendendo muitas verdades. Era bom para a minha entrada na vida. Então percebi que ninguém estava tentando dificultar minha vida com esse dever, mas que era o amor e a bênção de Deus. Eu devia aceitá-lo e me submeter e investir meu coração nele. Essa percepção me ajudou a mudar minha atitude, e me senti um pouco melhor.

Depois li outra passagem das palavras de Deus que me ajudou a entender melhor o meu problema. Deus Todo-Poderoso diz: “Se alguém diz que ama a verdade e busca a verdade, mas, em essência, o objetivo que ele busca é, distinguir-se, exibir-se, fazer com que as pessoas o admirem, realizar os próprios interesses, e ele cumpre seu dever não para obedecer ou satisfazer a Deus, mas para alcançar reputação, ganhos e status, então sua busca é ilegítima. Assim sendo, quando se trata da obra de Deus, do trabalho da igreja e do trabalho da casa de Deus, ele é um obstáculo ou ajuda a avançar essas coisas? Ele é claramente um obstáculo; ele não avança essas coisas. Todos que levantam a bandeira de fazer o trabalho da igreja, mas buscam seu prestígio, fortuna e status pessoais, administram uma operação própria, criam seu grupinho, seu próprio reino pequeno — esse tipo de líder ou obreiro está cumprindo seu dever? Todo trabalho que eles fazem interrompe, perturba e prejudica o trabalho da casa de Deus. E qual é, então, a consequência da busca de status e prestígio das pessoas, a julgar pela sua essência? Em primeiro lugar, isso afeta a entrada na vida dos escolhidos, afeta como os escolhidos comem e bebem as palavras de Deus, como eles entendem a verdade e se livram de seus caracteres corruptos, os impede de entrar na trilha certa da fé em Deus e os leva para a senda errada — o que prejudica os escolhidos e os leva à ruína. E o que isso acaba por fazer ao trabalho da casa de Deus? É desmantelamento, interrupção e depreciação. Quando cumprem o seu dever dessa forma, isso não pode ser definido como trilhar a senda de um anticristo? Quando Deus pede que as pessoas deixem de lado status e prestígio, não é que Ele está privando as pessoas do direito de escolha; pelo contrário, é porque, enquanto buscam status e prestígio, as pessoas prejudicam o trabalho da casa de Deus, interrompem a entrada na vida dos irmãos e irmãs, e até exercem uma influência sobre como os outros comem e bebem as palavras de Deus normalmente e compreendem a verdade, e assim alcançam a salvação de Deus. O que é ainda mais sério é que, quando as pessoas buscam seu prestígio e status, esse comportamento e essas ações podem ser caracterizados como cooperação com Satanás para prejudicar e obstruir, ao máximo, o progresso normal da obra de Deus e impedir que a vontade de Deus seja normalmente realizada entre as pessoas. Elas estão deliberadamente se opondo e discutindo com Deus. Essa é a natureza da busca de status e prestígio de líderes e obreiros. O problema com a busca das pessoas por seus interesses é que os objetivos que elas buscam são os objetivos de Satanás — são objetivos perversos e injustos. Quando as pessoas buscam esses interesses, elas involuntariamente se tornam uma ferramenta de Satanás, se tornam um canal para Satanás e, além disso, se tornam uma personificação de Satanás. Na casa de Deus e na igreja, elas exercem um papel negativo; no que diz respeito ao trabalho da casa de Deus, à vida normal de igreja e à busca normal dos irmãos e irmãs na igreja, o efeito que elas têm é perturbar e prejudicar; elas têm um efeito negativo. Quando alguém busca a verdade, ele é capaz de considerar a vontade de Deus e está atento ao fardo de Deus. Quando cumpre o seu dever, ele defende o trabalho da casa de Deus em todos os aspectos. É capaz de exaltar a Deus e testificar de Deus, traz benefícios aos irmãos e irmãs, os apoia e provê para eles, e Deus ganha glória e testemunho, o que traz vergonha para Satanás. Como resultado de sua busca, Deus ganha uma criatura que é verdadeiramente capaz de temer a Deus e de evitar o mal, que é capaz de adorar a Deus. Como resultado de sua busca, também, o caminho para a vontade de Deus é realizado, e a obra de Deus é capaz de progredir. Aos olhos de Deus, essa busca é positiva, é reta e é do maior benefício para o trabalho da casa de Deus e para o povo escolhido de Deus na igreja(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 1)”). Isso me deu um entendimento melhor da minha busca de interesses próprios. Percebi que, quando as pessoas fazem isso, elas agem em nome de Satanás, tornando-se uma ferramenta dele para perturbar o trabalho da casa de Deus. Antes, eu achava que só fazer coisas obviamente malignas, obstruir claramente o trabalho da casa de Deus e a vida da igreja era agir como subordinado de Satanás. Mas então eu vi que, se só perseguirmos interesses egoístas em nosso dever e ignorarmos os interesses da casa de Deus, teremos um impacto igualmente negativo sobre o trabalho da igreja e causaremos desordem. Refleti sobre o que eu tinha revelado em meu dever. Embora parecesse nunca estar à toa, dar conta de trabalho difícil, conseguir virar a noite e nunca fazer nada claramente desordeiro, eu não tinha os motivos certos em meu dever. Não era para satisfazer a Deus, era um esforço para me destacar e ganhar a admiração dos outros. Quando não gostei de como o trabalho havia sido dividido, fiquei insatisfeita e não quis fazê-lo. Eu não conseguia me submeter e pensar em como cumprir bem aquele dever nem sobre como oferecer apoio imediato aos irmãos. Sem perceber, eu tinha impedido nosso trabalho de rega. A verdade era que eu era mais experiente do que os outros obreiros. Algumas das outras irmãs eram novas no trabalho e não estavam familiarizadas com o trabalho da igreja, por isso, atribuir igrejas e regadores melhores para elas era bom para o nosso trabalho geral. Mas eu era egoísta, queria ficar com as igrejas e os regadores melhores sob meu comando. Mas se as coisas tivessem ido do jeito que eu queria e os obreiros mais novos tivessem assumido as igrejas mais problemáticas, o trabalho teria sofrido e não teria sido eficiente, o que não teria sido bom para a casa de Deus. Minhas igrejas enfrentavam mais problemas, mas isso era bom para me treinar. Eu podia fazer um esforço um pouco maior e resolver algumas dessas coisas, então nossa eficiência geral teria melhorado. Esse não era o melhor arranjo? Então percebi como esse dever trouxe à luz meu pensamento egoísta, terrível e insensato. Também vi que, se eu tivesse interesses egoístas em meu dever, isso só poderia prejudicar o trabalho da casa de Deus. No passado, eu só tinha buscado nome e status e interesses pessoais em meu dever e tinha cometido transgressões. Se eu não mudasse dessa vez, mas continuasse protegendo meus interesses com teimosa, eu sabia que eu prejudicaria o trabalho da casa de Deus de novo, ofenderia o caráter de Deus e seria expulsa. Esse pensamento me assustou. Vim para diante de Deus para orar e me arrepender. Eu disse: “Deus, tenho feito nada além de proteger meus interesses em meu dever sem pensar no trabalho da igreja nem em Tua vontade. Com esta humanidade, não sou digna de assumir um dever. Deus, quero me arrepender de verdade”.

Depois disso, li uma passagem das palavras de Deus que me deu uma senda para entrar. “Para todos que cumprem seu dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de prática para entrar na realidade da verdade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções individuais, motivos, reputação e status. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer. Se uma pessoa que cumpre seu dever não consegue fazer nem mesmo isso, então como se pode dizer que ela está cumprindo seu dever? Isso não é cumprir o dever da pessoa. Você deve considerar primeiro os interesses da casa de Deus, os próprios interesses de Deus e a Sua obra e colocar essas considerações acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o veem. Vocês não acham que isso fica um pouco mais fácil quando o dividem nesses passos e fazem algumas concessões? Se fizer isso por algum tempo, você vai achar que satisfazer a Deus não é difícil. Além disso, você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, executar seus deveres e obrigações, deixar de lado seus desejos egoístas, deixar de lado seus próprios motivos e intenções, ter consideração pela vontade de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses de Deus e de Sua casa. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de viver. É viver franca e honestamente, sem ser uma pessoa baixa ou inútil, é viver justa e honradamente em vez de ser mesquinho ou mau. Você achará que é assim que uma pessoa deve viver e agir. Aos poucos, o desejo em seu coração de satisfazer seus próprios interesses diminuirá(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade”). A leitura das palavras de Deus me ensinou que a casa de Deus, e não meu benefício pessoal, deve vir em primeiro lugar em tudo que acontece. Status e reputação são temporários, e buscar essas coisas é fútil. Não viver em corrupção, praticar a verdade e fazer a vontade de Deus é o único jeito de receber a aprovação de Deus. Entender isso foi esclarecedor para mim. Não importa como o trabalho fosse dividido, eu não devia proteger meus interesses pessoais, meu status e reputação, mas devia cooperar e cumprir bem o meu dever. Mesmo que não obtivesse resultados ótimos, eu devia me concentrar em viver diante de Deus e aceitar Seu escrutínio. Não importa o que os outros pensassem de mim, investir meu coração no meu dever e ser responsável era o único jeito de fazer a vontade de Deus.

Nos dias seguintes, eu me dediquei ao meu dever e não pensei em meus próprios interesses. Ao fazer isso, senti que eu não estava sendo tão controlada por minha corrupção. Ao discutir o trabalho com uma irmã alguns dias depois, ela disse que ela não falava inglês muito bem e que precisava de um intérprete quando foi verificar uma igreja de recém-convertidos. Ela estava tendo dificuldades e não estava alcançando muito em seu dever. Quando ela disse isso, pensei que meu inglês era bom, que talvez poderia trocar com ela e acompanhar o trabalho daquela igreja. Mas então me lembrei de que aquela igreja tinha muitos problemas e assumir isso exigiria um esforço enorme e o progresso poderia ser lento. Temia que isso impactaria a opinião que os outros tinham de mim, então não quis trocar com ela. Quando pensei isso, percebi que, de novo, eu só estava pensando em meu próprio benefício, protegendo meu status e reputação, então vim para diante de Deus em oração, pedindo que Ele me guiasse a renunciar a mim mesma. Depois de orar, percebi que essa situação era Deus me testando e me dando uma chance de praticar a verdade. Eu não podia continuar vivendo em corrupção, protegendo meus interesses como antes. Se essa mudança beneficiava o trabalho da casa de Deus, eu devia fazê-la. Refleti sobre as responsabilidades dos nossos outros obreiros e senti que era melhor eu trocar com aquela irmã. Compartilhei meus pensamentos com a líder, e ela e os outros obreiros concordaram. Me senti à vontade depois de fazermos as mudanças e nem consigo descrever como eu apreciei isso. Era como se finalmente eu estivesse praticando a verdade e sendo uma pessoa real. É como Deus diz: “Você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, executar seus deveres e obrigações, deixar de lado seus desejos egoístas, deixar de lado seus próprios motivos e intenções, ter consideração pela vontade de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses de Deus e de Sua casa. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de viver. É viver franca e honestamente, sem ser uma pessoa baixa ou inútil, é viver justa e honradamente em vez de ser mesquinho ou mau. Você achará que é assim que uma pessoa deve viver e agir. Aos poucos, o desejo em seu coração de satisfazer seus próprios interesses diminuirá(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade”).

Depois disso, parei de ser negativa em relação às igrejas sob minha responsabilidade, e fiz o que pude para cuidar do trabalho de cada igreja. Quando alguns na equipe de rega se queixaram das lutas em seu trabalho, eu comuniquei sobre as palavras de Deus para corrigir sua perspectiva errada e confiei em Deus e busquei a verdade com eles para resolver aqueles problemas. Quando vi que alguns recém-convertidos tinham muitos problemas e estavam faltando às reuniões, eu parei de culpá-los por serem difíceis e tive conversas reais com os irmãos para chegar a um entendimento de suas lutas e comuniquei com eles sobre as palavras de Deus. Quanto a não ter líderes e diáconos suficientes, eu trabalhei mais treinando talentos. Eu comuniquei com os irmãos com calibre melhor, que eram mais aptos para essas funções, sobre o significado e os princípios de cumprir um dever e passei tempo trabalhando lado a lado com eles. Quando percebia que havia algum trabalho complicado nas igrejas e que ninguém estava verificando isso, eu fazia o esforço de assumir isso. No início, eu não sabia se conseguiria fazê-lo bem, mas eu não tinha dúvidas de que não devia continuar me afastando dessas questões, que não devia considerar somente a minha pequena esfera de trabalho, mas que devia considerar a vontade de Deus e defender o trabalho geral da igreja. Depois de um tempo, houve progresso no meu trabalho, todos os líderes e diáconos foram escolhidos nas igrejas que eu gerenciava. Em algumas das igrejas, havia o dobro de pessoas assumindo um dever, e alguns dos recém-convertidos conseguiam fazer um trabalho por conta própria. Nas igrejas que não tinham ido bem antes, cada parte de seu trabalho estava melhorando. Pude ver os feitos de Deus em tudo isso. Também experimentei que o que Deus quer é o coração e a obediência das pessoas, assim, se conseguimos considerar a vontade Dele e pensar só no trabalho da casa de Deus e não nossos interesses pessoais, podemos ganhar a orientação e as bênçãos de Deus. Esse entendimento fortaleceu minha fé em Deus. Graças a Deus!

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