Aprendendo com as críticas

20 de Janeiro de 2022

Por Song Yu, Holanda

Em maio deste ano, uma irmã me informou que a irmã Lu lhe contou que pelo menos três líderes de igreja eram falsos líderes que não faziam trabalho prático e os irmãos não sabiam discernir esses falsos líderes. Depois de ouvir seu relato, pensei que a irmã Lu era arrogante demais. Se esses três líderes de igreja realmente fossem um problema tão grande, eles não teriam sido substituídos muito tempo atrás? Por trás de suas costas, a irmã Lu alegava que todos esses três líderes eram falsos líderes. Ela não estava julgando os líderes ao fazer isso? Comecei a ter certa opinião sobre a irmã Lu. Pensei que ela poderia não ter boa humanidade. Depois disso, fui investigar a conduta normal e a humanidade da irmã Lu e se ela gostava de apontar problemas nos líderes e obreiros por trás de suas costas. Quando comecei a investigar, descobri que, entre os irmãos e irmãs, a irmã Lu tinha dito que um líder específico carecia de discernimento e não fazia trabalho prático. Isso me levou a suspeitar ainda mais que as intenções da irmã Lu eram más e que ela mesma queria ser uma líder, por isso ela sempre criticava os líderes na frente dos irmãos, e ela estava espalhando preconceitos sobre os líderes para perturbar a ordem da igreja e impedir o trabalho dos líderes e obreiros. Se a irmã Lu realmente quisesse proteger o trabalho da igreja, quando visse que havia líderes falsos na igreja, ela deveria denunciá-los aos seus superiores. Depois disso, seus superiores investigariam e verificariam a situação e perguntariam aos outros crentes o que eles pensavam, e, caso descobrissem que realmente havia um falso líder, eles seriam capazes de lidar com isso adequadamente. Mas a irmã Lu não informou a situação aos seus líderes superiores. Em vez disso, só falava com os irmãos sobre os problemas daqueles líderes. O que ela estava fazendo era julgar líderes. Então procurei a irmã Lu para comungar com ela. Eu lhe disse: “Se você descobriu que líderes e obreiros têm problemas, você deve informar os superiores, não falar descuidadamente na frente dos irmãos. O que você está fazendo criará preconceitos neles contra os líderes, e eles se recusarão a cooperar com o trabalho dos líderes. Esse comportamento destrói o trabalho da igreja, e você falou sobre os problemas de vários líderes por trás de suas costas, e isso é julgar os líderes”. Eu a instruí a refletir sobre suas intenções e objetivos ao dizer essas coisas e, no fim, a alertei: “Se você continuar julgando os líderes por trás de suas costas, perturbando e interrompendo o trabalho da igreja, você poderá perder sua chance de cumprir seus deveres”. Depois de lidar com a irmã Lu, senti que eu tinha cumprido minhas responsabilidades como líder e que estava protegendo o trabalho da igreja.

Inesperadamente, numa reunião, um líder superior me perguntou: “Por que você demitiu a irmã Lu de seus deveres? O que ela fez de errado?”. Essa pergunta repentina me deixou um pouco confusa. Pensei: “Eu nunca demiti a irmã Lu. Se ela foi substituída, eu não fiquei sabendo disso”. Então meu líder me disse que os problemas que a irmã Lu tinha relatado eram reais e que os líderes que ela denunciou eram, de fato, líderes falsos que precisavam ser substituídos. Meu líder lidou comigo por ser arbitrária demais em como eu tratei a questão com a irmã Lu. Ele disse que, só porque ela relatara problemas com vários líderes, eu tinha determinado que ela estava julgando líderes e que ela tinha humanidade ruim. Minhas ações eram equivalentes a oprimir e condenar os escolhidos de Deus. Não era diferente daquilo que o Partido Comunista faz, criando uma atmosfera de “terror branco”, em que qualquer um que fala a verdade é oprimido e punido. Quando meu líder lidou comigo, tive dificuldades de aceitar. Eu não acreditava que estava criando uma atmosfera de medo nem pretendia punir a irmã Lu. Além disso, foram os líderes da igreja da irmã Lu que a substituíram. Eu não estava envolvida nisso. Como isso me tornava igual ao Partido Comunista?

Depois disso, fiquei me perguntando por que meu líder tinha lidado comigo daquele jeito. Onde, exatamente, estava meu problema? Pensei naquilo que meu líder disse, que eu caracterizara as ações da irmã Lu como “julgar os líderes”, e imediatamente depois disso ela foi oprimida e demitida. Se eu não a tivesse caracterizado daquele jeito, ela teria sido demitida tão facilmente? Contemplei isso enquanto refletia. Pensei: Embora eu não tenha sido a pessoa que demitiu a irmã Lu e embora eu não a tenha punido ou oprimido deliberadamente, por eu ser uma líder, depois de eu ter caracterizado seu problema como “julgar líderes arbitrariamente”, isso não deve ter deixado uma boa impressão nos irmãos, então, quando alguns problemas apareceram em seu dever, seus líderes de igreja devem ter pensado que ela gostava de julgar os outros, tinha uma humanidade ruim e não cumpria bem o seu dever, e então a demitiram. O que desencadeou essa série de eventos que levaram à sua demissão foi minha definição dela. Mas qual era minha base para determinar que ela era culpada de “julgar os líderes”? Ela realmente julgava as pessoas? Enquanto refletia sobre essas perguntas, descobri que eu tinha alguns pontos de vista equivocados. Eu achava que denunciar líderes devia ser feito de acordo com um processo. Você ou aconselhava diretamente a pessoa em questão ou tratava do problema com seus líderes superiores para que eles investigassem e lidassem com isso. Caso contrário, eu achava que você estava julgando os líderes por trás de suas costas. A irmã Lu disse que havia problemas com quatro líderes diferentes, mas ela não tinha dito isso aos próprios líderes nem denunciado os problemas aos seus superiores. Em vez disso, ela tinha conversado várias vezes sobre esses líderes com os irmãos, dizendo que eles não faziam trabalho prático, só falavam doutrinas e eram falsos líderes. Eu achava que seu comportamento constituía julgar líderes, então a condenei com base nesse comportamento sem investigar se os problemas com esses líderes mencionados pela irmã Lu eram reais. Se o que a irmã Lu dizia era verdade, essas quatro pessoas eram falsos líderes, e ela estava fazendo isso para expor falsos líderes. Ela estava defendendo os princípios da verdade e agindo com justiça, o que significa que ela estava assumindo responsabilidade e protegendo o trabalho da casa de Deus. Alguém que é capaz de relatar problemas e ousa dizer a verdade sem temer o status e o poder de falsos líderes é uma boa pessoa na casa de Deus, uma pessoa que devemos cultivar. Se os problemas que ela relatar não concordarem com os fatos ou se ela acusar líderes e obreiros falsamente, isso é calúnia e armação, é julgar pessoas arbitrariamente e é perturbar o trabalho da igreja e tal pessoa é um malfeitor com humanidade ruim que deve ser tratada de acordo com os princípios. Agora, os fatos provavam que os líderes denunciados pela irmã Lu eram, de fato, falsos líderes que não faziam trabalho prático. Tudo que ela relatou estava alinhado com os fatos. Ela não estava julgando os líderes nem um pouco. Estava dizendo a verdade e expondo falsos líderes. Uma pessoa assim, com um senso de justiça, merece ser apoiada, não acusada e condenada sem cuidado. Na época, eu não entendia o que significava expor falsos líderes e julgar pessoas. Quando coisas aconteciam comigo, eu não buscava os princípios nem tinha temor de Deus em meu coração, mas condenava arbitrariamente uma pessoa boa. Se meu líder não tivesse descoberto que a demissão da irmã Lu violava os princípios e não a tivesse impedido a tempo, eu teria feito algo perverso. Ao refletir sobre isso, tive um senso profundo de autoacusação quando percebi que tinha errado, então vim para diante de Deus e orei para expressar minha disposição de aceitar Sua poda e Seu tratamento e pedi Sua orientação para ganhar conhecimento da minha própria corrupção.

Durante meus devocionais, vi uma passagem das palavras de Deus, o segundo parágrafo de “O serviço religioso precisa ser purgado”. “Servir a Deus não é tarefa fácil. Aqueles cujo caráter corrupto permanece inalterado jamais podem servir a Deus. Se o seu caráter não tiver sido julgado e castigado pelas palavras de Deus, seu caráter ainda representa Satanás, o que prova que seu serviço a Deus serve apenas para mostrar boas intenções, que seu serviço é baseado em sua natureza satânica. Você serve a Deus com seu caráter natural e de acordo com suas preferências pessoais. Além disso, você sempre acha que as coisas que você está disposto a fazer são as que dão alegria para Deus, e que as coisas que você não deseja fazer são as que Ele odeia; você trabalha inteiramente de acordo com preferências próprias. Isso pode ser chamado de servir a Deus? Por fim, seu caráter de vida não mudará nem um pingo; antes, seu serviço o tornará ainda mais obstinado, arraigando profundamente, assim, seu caráter corrupto, e, dessa forma, você desenvolverá interiormente regras sobre o serviço a Deus que estão baseadas principalmente em sua índole e nas experiências obtidas por servir conforme seu caráter. Essas são as experiências e lições do homem. É a filosofia do homem de viver no mundo. Pessoas assim podem ser classificadas como fariseus e autoridades religiosas. Se nunca acordarem e se arrependerem, elas certamente se tornarão os falsos cristos e anticristos que enganarão as pessoas nos últimos dias. Os falsos cristos e anticristos que foram mencionados surgirão de tais pessoas. Se aqueles que servem a Deus seguem a índole própria e agem conforme a própria vontade, eles correm o risco de ser expulsos a qualquer momento. Aqueles que aplicam seus muitos anos de experiência adquirida para servir a Deus a fim de ganhar o coração de outros, de repreendê-los e restringi-los, e de ficarem altivos — e que nunca se arrependem, nunca confessam seus pecados, nunca renunciam aos benefícios da posição — são pessoas que tombarão diante de Deus. São pessoas do mesmo tipo que Paulo, confiando em sua senioridade e se vangloriando de suas qualificações. Deus não aperfeiçoará pessoas assim. Esse tipo de serviço interfere na obra de Deus. As pessoas sempre se agarram ao antigo. Apegam-se às noções do passado, a todas as coisas dos tempos passados. Isso é um grande obstáculo para seu serviço. Se você não conseguir se livrar dessas coisas, elas sufocarão toda a sua vida. Deus não o elogiará de modo algum, nem mesmo se você quebrar as pernas na correria, ou as costas no trabalho, nem mesmo se for martirizado em seu serviço a Deus. Muito pelo contrário, Ele dirá que você é um malfeitor(“A Palavra manifesta em carne”). A palavra de Deus revelou com precisão o meu estado. Eu era líder havia muito tempo e sentia que tinha muita experiência, entendia alguns princípios e tinha aprendido com minhas experiências, e eu pensava que sabia como ver pessoas e coisas e como lidar com problemas. Aos poucos, tornei-me cada vez mais arrogante, Deus não tinha lugar no meu coração, e quando as coisas aconteciam, eu pensava que sabia o que estava acontecendo, por isso sempre tinha minhas próprias ideias, sempre acreditava que estava certa e que as coisas deviam ser feitas de certo jeito. Eu não orava para buscar princípios, eu só praticava do jeito que eu achava ser correto. Quando fui informada dos problemas da irmã Lu, eu não orei a Deus, não busquei como praticar a verdade ou agir de acordo com os princípios nessa questão. Minha primeira reação foi que isso era um problema de ela julgar outros e de sua humanidade, então saí para descobrir se a humanidade dela era ruim e se ela costumava falar sobre problemas com os líderes e obreiros em suas interações com outros. Quando soube que a irmã Lu estava falando sobre problemas com outro líder, eu a defini arbitrariamente como “julgando pessoas” e “destruindo o trabalho da igreja”. De acordo com os princípios, eu deveria ter procurado as pessoas envolvidas e investigado o que ela dizia sobre esses líderes, eu deveria ter descoberto se eles faziam trabalho prático e se eram falsos líderes. A fim de determinar a questão corretamente, eu deveria ter confirmado se aquilo que a irmã Lu dizia era verdade. Mas por causa da minha arrogância, hipocrisia e conduta apressada, eu não busquei o princípio nessa questão. Eu não tinha temor de Deus em meu coração e a caracterizei cega e arbitrariamente, o que a levou a ser substituída, oprimida e excluída. Eu quase arruinei uma pessoa boa. A casa de Deus ressaltou repetidas vezes que devemos apoiar os escolhidos de Deus na denúncia de problemas com líderes e obreiros, proteger aqueles que expressam opiniões aos líderes e obreiros, investigar a fundo quando os escolhidos de Deus expõem ou denunciam líderes e obreiros e lidar com as coisas de modo justo e de acordo com os princípios. A despeito disso, por ser controlada por minha natureza arrogante, eu rotulei alguém arbitrariamente, não agi de acordo com os princípios, oprimi uma pessoa boa, protegi e tolerei líderes falsos e violei os arranjos de trabalho da casa de Deus. Os falsos líderes não faziam trabalho prático e prejudicavam o trabalho da igreja, mas em vez de lidar com eles, eu condenei a pessoa que relatou o problema. Isso não fazia de mim um escudo para esses falsos líderes? Eu participei da perversão desses falsos líderes. Tornei-me cúmplice de Satanás. Quando refleti sobre essas coisas, percebi que eu estava cumprindo meu dever com base em meu caráter arrogante, e isso era cometer o mal e resistir a Deus. Se isso continuasse, Deus me desprezaria e me rejeitaria.

Enquanto refletia, lembrei-me de que meu líder disse que eu estava criando uma atmosfera de “terror branco” como o Partido Comunista, e quanto mais contemplava isso, mais parecia correto. Depois de acusar a irmã Lu de julgar pessoas, eu mandei que não falasse sobre sua insatisfação com os líderes e obreiros e então a alertei de que ela poderia não ser capaz de ficar com seu dever se continuasse com isso. Como minha abordagem era diferente da do grande dragão vermelho? Não existe liberdade de expressão na China, as pessoas não podem falar sobre funcionários do governo. Quando fazem isso, são contrários ao Partido e serão presas e submetidas a todos os tipos de métodos e torturas para que se submetam e não ousem mais se manifestar. Qualquer um que ouse expor o Partido é condenado por “subversão do poder estatal” e sentenciado a prisão. Qualquer desastre no país do grande dragão vermelho ou qualquer notícia desfavorável para o Partido Comunista não pode ser relatado, e qualquer um que o relate está “vazando segredos do Estado” e será preso e sentenciado. Se os oficiais forem negligentes em seus deveres, as pessoas não podem expô-los nem fazer comentários. Se alguém postar comentários on-line, em casos leves, a polícia o alerta e ameaça, e em casos mais graves, ele é acusado de um crime, punido ou sentenciado. Tudo isso é feito para calar as pessoas e fazer com que tenham medo de falar a verdade. Se estiver com raiva, terá que engoli-la. As pessoas vivem em medo e timidez e perdem sua liberdade de expressão. Refletindo sobre o que eu fiz, vi que eu estava criando a atmosfera de “terror branco” do Partido Comunista. Se alguém dissesse algo ruim sobre os líderes, eu o acusaria de julgar os líderes para silenciá-lo e criar uma atmosfera de medo, assim os escolhidos de Deus viviam em medo e timidez e não ousavam mais expor e denunciar falsos líderes porque temiam que os líderes dificultariam sua vida. A irmã Lu tinha exposto e denunciado falsos líderes, mas eu a oprimi e condenei. Se um dia houvesse problemas ou desvios em meus próprios deveres e, em vez de me denunciar aos meus superiores, os irmãos discutissem e me expusessem entre si e eu ficasse sabendo, eu determinaria que eles estavam me julgando e os puniria ou até os afastaria e expulsaria? Dada a minha natureza, eu certamente seria capaz disso. Se eu não me arrependesse e continuasse a trilhar essa mesma senda, eu me tornaria um anticristo, ofenderia o caráter de Deus e seria eliminada por Ele. Depois de refletir sobre essas coisas, fiquei com medo por causa daquilo que tinha feito. Eu tinha servido como uma líder por mais de dois anos. Eu nunca quis oprimir nem punir os escolhidos de Deus, mas eu ainda era capaz de condenar arbitrariamente os meus irmãos. Na verdade, eu já tinha oprimido alguém. Eu já tinha feito algo perverso. Senti um remorso profundo, então vim para diante de Deus e orei para dizer que eu estava disposta a me arrepender e que, quando as coisas acontecessem no futuro, eu desejaria ter temor de Deus em meu coração, buscar mais a verdade e agir de acordo com os princípios.

Por meio dessa poda e tratamento, percebi também que eu cultivava opiniões equivocadas. Eu achava que, quando alguém é escolhido como líder, ele é melhor do que os irmãos comuns na igreja e tem o direito de falar, e já que ele faz trabalho de igreja, os escolhidos de Deus são obrigados a apoiá-lo. Mesmo se descobrir um problema, você não deve discuti-lo com outros irmãos. Mais tarde, li uma passagem da palavra de Deus que mudou minha opinião e me ensinou o papel e propósito dos líderes e obreiros na igreja. Deus diz: “Quando alguém é escolhido para ser um líder pelos irmãos e irmãs ou é promovido pela casa de Deus para fazer determinado trabalho ou cumprir certo dever, isso não significa que ele tem um status ou identidade especial nem que as verdades que ele entende são mais profundas e mais numerosas do que as de outras pessoas — muito menos significa que essa pessoa é capaz de se submeter a Deus e que não O trairá. Tampouco significa que ela conhece Deus e que é alguém que teme a Deus. Na verdade, ele não alcançou nada disso; a promoção e a cultivação são meramente promoção e cultivação no sentido mais direto. Sua promoção, sua cultivação significa simplesmente que ele foi promovido e aguarda cultivação. E o desfecho último dessa cultivação depende da senda que a pessoa trilha e daquilo que busca. Assim, quando alguém na igreja é promovido e cultivado para ser um líder, ele é meramente promovido e cultivado no sentido mais direto; não significa que já é um líder qualificado ou competente, que já é capaz de realizar o trabalho de um líder e que já pode fazer trabalho verdadeiro — este não é o caso. Quando alguém é promovido e cultivado para ser líder, ele possui a verdade-realidade? Ele entende as verdades-princípio? Essa pessoa é capaz de fazer com que os arranjos de trabalho da casa de Deus rendam frutos? Ela tem um senso de responsabilidade? Ela possui dedicação? Ela é capaz de se submeter a Deus? Quando depara com um problema, ela é capaz de buscar a verdade? Tudo isso é incógnito. Essa pessoa tem um coração que teme a Deus? E quão grande, exatamente, é seu temor de Deus? Ela é propensa a seguir a própria vontade quando faz as coisas? Ela é capaz de buscar a Deus? Durante o tempo em que realiza o trabalho de líder, ela vem para diante de Deus regular e frequentemente para buscar a vontade de Deus? Ela é capaz de guiar as pessoas na entrada na verdade-realidade? Tudo isso e muito mais aguarda cultivação e descoberta; tudo permanece incógnito. Promover e cultivar alguém não significa que ele já entende a verdade, nem significa dizer que ele já é capaz de cumprir seu dever satisfatoriamente. Qual, então, é o objetivo, o significado de promover e cultivar alguém? É que essa pessoa, enquanto indivíduo, é promovida a fim de ser treinada, de ser especialmente regada e instruída, capacitando-a a entender as verdades-princípio, e os princípios de fazer diferentes coisas, e os princípios, meios e métodos para resolver vários problemas, e também, quando encontrar vários tipos de ambientes e pessoas, a lidar e resolver com elas de acordo com a vontade de Deus e de um modo que proteja os interesses da casa de Deus. Isso indica que o talento promovido e cultivado pela casa de Deus é adequadamente capaz de realizar seu trabalho e de cumprir seu dever durante o período de promoção e cultivação ou antes da promoção e cultivação? É claro que não. Assim, é inevitável que, durante o período de cultivação, essas pessoas experimentarão tratamento, poda, julgamento e castigo, exposição e até mesmo substituição; isso é normal, estão sendo treinadas e cultivadas(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros). A palavra de Deus me mostrou que, quando a casa de Deus promove e treina alguém como líder, é porque essa pessoa tem certo calibre, consegue aceitar a verdade, é responsável em seus deveres ou possui habilidades em seu trabalho. Isso lhe dá a chance de treinar a si mesmo, mas não significa que ele se livrou da corrupção ou entendeu a verdade. Não significa que alguém é um líder qualificado, nem que essa pessoa é um indivíduo extraordinário e tem uma identidade ou um status especial na casa de Deus. O dever de ser um líder é uma comissão e uma responsabilidade. Não é nenhum status. Quando você é um líder, isso não significa que você passa a ter status e o direito de falar na casa de Deus, nem que você será respeitado pelas pessoas, que seus irmãos o admirarão, nem que ninguém pode falar sobre os erros que você comete. Essas são opiniões equivocadas. Para ser um líder, devemos aceitar a supervisão e as sugestões de nossos irmãos, pois somente isso nos permite entender os problemas em nosso trabalho e nos permite mudar coisas a tempo. Além disso, se nossos irmãos acharem que os líderes não fazem trabalho prático, eles deverão praticar a verdade denunciando e expondo tais pessoas e proteger o trabalho da igreja. Essa é a atitude que se deve ter em relação aos líderes. A palavra de Deus mudou minhas ideias e noções equivocadas e me mostrou como tratar corretamente o dever de liderança e a supervisão dos escolhidos de Deus. Eu também queria dar outro rumo às coisas, então, a partir daí, quando eu cumpria meus deveres, não importava quem denunciasse problemas com líderes e obreiros, eu lidaria com isso com cuidado. Ao mesmo tempo, aprendi a aceitar mais supervisão dos meus irmãos.

Mais tarde, numa reunião, nosso líder comungou: “Algumas pessoas veem outros denunciando ou expondo líderes, então elas atacam ou condenam aqueles que fazem a denúncia. Mesmo que tais pessoas sejam normalmente muito sérias em seus deveres, elas não são as pessoas que estão sendo obedientes a Deus”. Quando ouvi essa comunhão do meu líder, senti uma pontada no coração. Senti que, a despeito dos meus anos de crença em Deus, eu não tinha mudado nem um pouco. Eu não era alguém que obedecia a Deus, e certamente Deus não estava satisfeito comigo. Quando ouvi a comunhão do meu líder, eu sabia que era para me podar e lidar comigo e não consegui parar de chorar. Enquanto chorava, eu orava a Deus: “Deus, eu sei que Tu tens boas intenções ao lidar comigo e me expor dessa forma. Caso contrário, ainda acharia que meu caráter tinha mudado um pouco e que sou um tanto obediente a Ti. Só agora percebo que estou longe de satisfazer o padrão de obediência verdadeira a Ti. Mas estou disposta a tentar e buscar ser alguém que obedece a Ti”. Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus que me ajudou muito e me permitiu entender a vontade de Deus. As palavras de Deus dizem: “As pessoas não podem mudar o próprio caráter; elas devem submeter-se ao julgamento e castigo, e ao sofrimento e refinamento das palavras de Deus, ou o tratamento, a disciplina e a poda pelas Suas palavras. Só então elas podem alcançar a obediência e a fidelidade a Deus, e não mais ser superficiais para com Ele. É sob o refinamento das palavras de Deus que o caráter das pessoas muda. Só por meio da exposição, julgamento, disciplina e do tratamento de Suas palavras elas não ousarão mais agir precipitadamente, mas, em vez disso, se tornarão firmes e controladas. O ponto mais importante é que elas são capazes de se submeter às palavras atuais e à obra de Deus e, ainda que ela não esteja em concordância com as noções humanas, elas conseguem deixar essas noções de lado e se submeter voluntariamente(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “As pessoas cujo caráter mudou são as que entraram na realidade das palavras de Deus”). A palavra de Deus me mostrou que pessoas obedientes a Deus só podem sê-lo depois de experimentar o julgamento, a poda, o tratamento, as provações e o refinamento de Deus e alcançar mudança de caráter e aprender a agir de acordo com os princípios. Em sua crença em Deus e no cumprimento de seus deveres, tais pessoas conseguem buscar a verdade e fazer as coisas de acordo com os princípios quando encontram certas coisas fundamentais ou cruciais ou quando se deparam com escolhas que envolvem sua senda na vida; elas são capazes de fazer a escolha certa com base na palavra de Deus e na verdade. Se você só obedece a Deus em questões banais ou comportamentos externos, mas age de acordo com sua vontade própria ou personalidade natural em questões de princípio ou problemas-chave, você ainda é alguém que se rebela contra Deus. No passado, sempre achava que conseguia renunciar à minha família e carreira para me despender por Deus, que, qualquer que fosse o dever que a casa de Deus arranjasse para mim, eu conseguiria aceitar e obedecer, que, quando encontrasse dificuldades, eu conseguiria ler a palavra de Deus e orar a Ele, e sempre pensava em jeitos de cumprir melhor os meus deveres, achando que essa atitude em relação aos meus deveres significava que eu era obediente a Deus. Mas na questão da irmã Lu, vi que eu ainda era capaz de lidar cegamente com as coisas de acordo com minha própria vontade e condenar e oprimi-la arbitrariamente, provando que meu coração ainda era governado por meus caracteres satânicos. Embora eu costumasse ser séria e meticulosa em meus deveres, quando se tratava de princípios e questões-chave, eu ainda me rebelava contra Deus e era hostil a Ele. Vi que eu não entendia a verdade, que meus caracteres não tinham mudado e que eu ainda era alguém que não era obediente a Deus. Sem a poda e o tratamento do meu líder e sem o julgamento e a revelação da palavra de Deus, eu não teria sido capaz de conhecer a mim mesma.

Agora, em algumas questões-chave que envolvem os princípios da verdade, consigo buscar a verdade e como fazer as coisas de acordo com os princípios e já não ajo mais cegamente com base em meu caráter arrogante. Eu também oro muito a Deus: Eu ainda tenho muitos caracteres corruptos e opiniões equivocadas, por isso preciso sempre experimentar o julgamento, castigo, poda, tratamento e disciplina de Deus para alcançar uma mudança. Oro que o julgamento e castigo de Deus nunca me abandonem para que eu possa entender melhor minha rebeldia e corrupção e, aos poucos, alcançar obediência verdadeira a Deus.

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