Depois que fui denunciada

08 de Março de 2022

Por Xinrui, Coreia do Sul

Foi num dia em 2016 quando, de repente, recebi uma carta que me denunciava. Ela foi escrita por duas irmãs que eu tinha demitido anteriormente. Elas relataram que eu agia arbitrariamente em meus deveres em sua igreja, que escolhi duas falsas líderes e que, Zhang, uma das falsas líderes, era malfeitora, cujas interrupções quase paralisaram o trabalho de toda a igreja. Também disseram que, se eu tivesse seguido o conselho delas na época ou perguntado mais aos outros irmãos, eu não teria escolhido duas falsas líderes nem causado tamanho dano ao trabalho da igreja. Na época, fiquei perplexa. Pensei: “Como isso é possível? Deve ser um erro”. Fiquei muito assustada, ainda assim não conseguia aceitar o fato. Tive pensamentos ruins sobre as duas irmãs que escreveram a carta e achei que estavam deliberadamente tentando se vingar de mim. Elas haviam sido líderes da igreja, mas tinham calibre pobre e não faziam trabalho real. Elas protegiam falsos líderes e condenavam aqueles que os denunciavam, por isso, acabei demitindo-as. Lembrei-me de como tinha buscado a opinião de outros quando escolhi Zhang. Tudo que disseram era que Zhang tinha uma humanidade pobre e não sabia cooperar com outros. Nunca disseram especificamente que ela era uma malfeitora. Mas agora que Zhang havia sido exposta, elas estavam me denunciando. Bem, em retrospectiva é evidente. Pensei que estavam infelizes por terem sido demitidas e queriam se vingar de mim. Além disso, na época, as prisões pelo Partido Comunista eram tão severas que era impossível organizar eleições, e não havia candidatos adequados. Zhang tinha um calibre um pouco melhor e mais discernimento do que os outros, então, naquela situação, quem mais eu poderia ter escolhido? Alguém tinha que ser escolhido como líder. Também perguntei a várias pessoas sobre Zhang, e ninguém disse que ela era uma malfeitora. Todos cometem erros em seu dever. Quem consegue discernir a essência de alguém à primeira vista? É normal que líderes não apropriados sejam escolhidos. Quem pode garantir que sempre a pessoa certa é escolhida? Parecia-me que essas duas só estavam implicando, tentando causar problemas. Na época, tentei me justificar. Resisti muito à carta de denúncia. Mas a carta de denúncia afirmava claramente que essas duas realmente haviam sido reveladas como falsas líderes e que Zhang era uma malfeitora, e que, como líderes elas causaram danos sérios ao trabalho da igreja e à entrada na vida dos escolhidos de Deus. Confrontada com os fatos, não consegui justificar isso. Relutante, admiti que eu não enxergara através delas, que eu era arrogante e usava as pessoas cegamente. Mas não refleti de verdade nem tentei entender meus próprios problemas, e, eventualmente, o assunto passou.

Mais tarde, quando meu líder soube disso, ele me expôs por usar uma malfeitora como líder, por não dar atenção a lembretes e por ser arrogante. Foi quando finalmente comecei a me conscientizar. Eu realmente tinha cometido um erro? Eu realmente era arrogante e presunçosa demais? Mas naquela situação, como eu poderia ter agido de outro jeito? Eu não entendia onde eu tinha errado. Mais tarde, lembrei-me de uma passagem da palavra de Deus: “Quanto mais você sente que em certas áreas fez o bem ou que fez a coisa certa, e quanto mais você acha que pode satisfazer a vontade de Deus ou que é capaz de se gabar em certas áreas, então mais vale a pena para você se conhecer naquelas áreas e mais vale a pena para você escavá-las a fundo para ver que impurezas existem em você, bem como que coisas não podem satisfazer a vontade de Deus. […] Isso é porque você certamente não desenterrou, não prestou atenção nem dissecou os aspectos de si mesmo nos quais você acredita ser bom a fim de ver se de fato eles contêm ou não algo que resiste a Deus(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só reconhecendo seus pontos de vista equivocados você pode se conhecer”). A palavra de Deus me despertou e me deu uma senda de prática. Mais tarde, quando tinha tempo, eu contemplava o assunto e, depois de um período de reflexão, eu percebi que eu realmente era arrogante demais. Desde que tinha recebido a carta, eu estivera na defensiva. Eu acreditava que a perseguição era séria, que não poderíamos realizar eleições normais e que não havia candidatos apropriados. Naquela situação, Zhang era a melhor candidata disponível, e sem fatos para provar que ela era uma malfeitora, achei que tinha feito a melhor escolha. Ninguém poderia ter previsto que, mais tarde, ela seria exposta como uma malfeitora. Certamente não nomeei intencionalmente uma malfeitora para interromper o trabalho da casa de Deus. Assim, quando vi a carta, achei que não tinha cometido nenhum erro e não refleti nem tentei conhecer a mim mesma e resisti e detestei as duas irmãs que a escreveram. Eu até as condenei por tentar se vingar e me criticar deliberadamente. Refletindo sobre isso agora, quando eu escolhi Zhang, essas duas irmãs apontaram que Zhang tinha uma humanidade ruim. Eu sabia que elas não queriam que a pessoa errada fosse escolhida como líder porque poderia prejudicar o trabalho da casa de Deus, mas elas não conseguiam ver claramente a essência de Zhang, por isso não ousaram condená-la como uma malfeitora. Mas, na época, eu era arrogante demais e as menosprezei. Achei que a maioria das pessoas que elas escolheram em seu tempo como líderes eram inadequadas e que elas não conseguiam discernir pessoas, portanto, não fazia sentido considerar seu conselho. Quando, depois de tanto esforço, eu finalmente encontrei alguém para assumir o trabalho, elas foram exigentes e não concordaram com isso. Por isso, não dei ouvidos a elas. Mais tarde, quando consegui renunciar a mim mesma e busquei a verdade, percebi que, de fato, havia problemas em como eu escolhia líderes. Mesmo sem uma eleição, eu deveria ter buscado o consentimento daqueles que entendiam a verdade antes de escolher Zhang. Na época, só discuti isso com minha parceira e perguntei a algumas outras pessoas como elas se sentiam em relação a Zhang. Dentre essas, as duas irmãs que escreveram a carta para me denunciar, discordaram da minha escolha, mas eu não fui adiante com a investigação. Simplesmente confiei em minhas ideias e suposições subjetivas, pensando que Zhang era uma líder apropriada. Nessa questão, de um lado, não perguntei àqueles que a conheciam para descobrir mais sobre o comportamento de Zhang, e, de outro, não busquei com aqueles que entendiam a verdade nem com o Alto. Sobretudo, quando confrontada com sugestões divergentes, eu neguei e ignorei a opinião de outros e arbitrariamente nomeei Zhang como líder com base em minhas próprias ideias. Eu estava agindo loucamente. Além disso, a casa de Deus tem ressaltado repetidas vezes que malfeitores e os enganosos não devem ser escolhidos como líderes. Quando minhas duas irmãs disseram que Zhang tinha humanidade pobre, se eu realmente tivesse tido temor de Deus em meu coração, eu teria entrevistado mais pessoas que a conheciam, teria descoberto os fatos sobre a humanidade de Zhang, e teria determinado se ela era ou não uma malfeitora. Se ainda não tivesse certeza depois de investigá-la e não houvesse outra pessoa apropriada e Zhang realmente parecesse ser a melhor candidata, eu poderia usá-la e observá-la e então demiti-la caso descobrisse que ela era má ou não estava na senda certa. Isso não causaria interrupção no trabalho da casa de Deus. Teria sido diferente daquilo que fiz, quando escolhi alguém, me contentei com isso e não dei mais nenhuma atenção. O que eu achava ser certo se baseava totalmente em minhas ideias, noções e imaginações. Eu tinha sido presunçosa e insisti teimosamente em minhas ideias, e o resultado foi que eu permiti que uma malfeitora servisse como líder por mais de um ano, O que quase paralisou todo o trabalho da igreja. Foi quando finalmente percebi que eu não tinha cometido apenas um erro pequeno ao escolher uma líder, eu tinha cometido o mal, algo que resistia seriamente a Deus. Para que os escolhidos de Deus sigam a Deus, busquem a verdade e sejam salvos, eles devem ter um bom líder, mas eu não tratei a escolha de um líder como um assunto importante. Eu não tinha nenhum temor de Deus em meu coração. Eu não só não escolhi um bom líder para meus irmãos, eu instalei uma malfeitora e prejudiquei os escolhidos de Deus. Eu não estava assumindo responsabilidade nem me importando com a vida dos meus irmãos. Com minha atitude em relação ao dever, como eu podia ser apta para ser uma líder? Ao escolher um líder, eu tinha sido tão precipitada, imprudente e descuidada, e tão arrogante e presunçosa que, quando os outros tentaram me lembrar, eu os ignorei. Eu era dominadora e arbitrária, e, como resultado, o trabalho da igreja e a entrada na vida dos meus irmãos foram seriamente prejudicados. Não havia como compensar o que eu tinha feito. Escolhi uma líder maligna para meus irmãos e cometi tanto mal, mas quando minhas duas irmãs me denunciaram e expuseram, eu não senti culpa nem remorso, em vez disso eu me defendi. Eu era tão teimosa e desprezível!

Depois disso, refleti sobre mim mesma: Por que eu era tão arrogante e dominadora que não conseguia aceitar conselhos nem buscar os princípios da verdade? Que tipo de caráter era esse? Como Deus via tudo isso? Um dia eu me deparei com uma passagem da palavra de Deus: “Algumas pessoas são sempre hipócritas e insistem em seu próprio jeito, dizendo: ‘Não vou dar ouvidos a ninguém. E mesmo que eu o faça, será para manter as aparências — eu não mudarei. Farei as coisas do meu jeito; sinto que estou certo e que sou completamente justificado’. Você pode realmente ser justificado e pode não haver nenhuma falta grava no que faz; você pode não ter cometido erro algum e pode ter um entendimento melhor do aspecto técnico de uma questão do que outros, porém, uma vez que os outros veem você se comportar e praticar dessa forma, eles dirão: ‘O caráter dessa pessoa não presta! Quando algo acontece com ela, ela ignora o que qualquer outra pessoa possa ter a dizer, seja certo ou errado, recusando-se a aceitá-lo, contradizendo-o totalmente. Tal pessoa não aceita a verdade’. E se todos os outros disserem que você não aceita a verdade, o que Deus pensaria? Deus é capaz de ver esse seu comportamento ou não? Deus pode vê-lo de forma mais do que clara. Deus não só vê o íntimo do coração do homem, mas também observa tudo o que você diz e faz a qualquer hora e em qualquer lugar. E, quando ver essas coisas, o que Ele dirá? Ele dirá: ‘Você está endurecido. Você insiste em suas convicções nos casos em que está certo e insiste em suas convicções nos casos em que sabe muito bem que está errado. O que quer que alguém sugira, você adota uma postura de resistência passiva. Você se recusa a aceitar um tiquinho que seja das sugestões dos outros. Todo o seu coração está cheio de contradição, fechamento e recusa. Você é realmente difícil!’. Em que consiste a dificuldade? O que é difícil em você é que seu comportamento não é um jeito errado de fazer as coisas nem um tipo errado de comportamento, mas que isso revela certo tipo de caráter. Que tipo de caráter isso revela? Você detesta a verdade e vê a verdade com hostilidade. Uma vez que foi determinado que você vê a verdade com hostilidade, aos olhos de Deus, você está encrencado. No que diz respeito às pessoas, o pior que pode acontecer é que elas digam: ‘O caráter dessa pessoa não é bom — ela é cabeça-dura e impetuosa! É difícil conviver com ela, ela não coloca a verdade em prática e não ama a verdade nem jamais a aceitará’. O pior que pode acontecer é que todos avaliem você dessa forma, mas será que essa avaliação seria capaz de decidir o seu destino? As pessoas não seriam capazes de decidir o seu destino fazendo uma avaliação sua, mas há algo que você não deve esquecer, que é: Deus vê o coração humano e, ao mesmo tempo, Ele também observa tudo o que um ser humano faz e diz. Se Deus determina isso sobre você e diz que você trata a verdade com hostilidade, em vez de só dizer que você tem um caráter um tanto corrupto e que você é um tanto desobediente — isso seria um problema grande ou pequeno? (Seria grande.) Nesse caso, há problemas reservados para você. Esse problema não tem a ver com a forma com que as pessoas veem você ou como elas o avaliam, mas com a forma com que Deus vê esse seu caráter corrupto que vê a verdade com hostilidade. Bem, então como Deus veria você? Ele diria: ‘Ele vê a verdade com hostilidade; ele não ama a verdade’? Seria assim que Deus o veria? De onde vem a verdade? Quem é que a verdade representa? (Ela representa Deus.) Pois bem, tente se aprofundar nisso; se alguém vê a verdade com hostilidade, como isso pareceria a Deus? (Que ele é inimigo de Deus.) Não seria um problema sério? Uma pessoa que olhasse a verdade com hostilidade olharia para Deus com hostilidade no coração. Por que digo que ela olha para Deus com hostilidade? Essa pessoa amaldiçoou Deus? Ela se rebelou contra Ele na frente Dele? Ela disse algo pelas costas Dele? Não, ela não fez isso. Alguns de vocês podem dizer: ‘Quando alguém revela esse tipo de caráter, isso significa que ele olha para Deus com hostilidade? Isso não é fazer tempestade em copo d’água?’. É, de fato, olhar para Deus com hostilidade, e tais situações resultam em consequências catastróficas. Ou seja, quando uma pessoa tem esse tipo de caráter, ela é capaz de revelar esse tipo de caráter a qualquer momento e em qualquer lugar, e se ela continuar vivendo em um estado de confiar nisso, ela vai se opor a Deus ou não? Quando se depara com um problema que envolve a verdade, que envolve as escolhas que faz, se ela não consegue aceitar a verdade, e continua vivendo em um estado de confiança em seu caráter corrupto, naturalmente ela se oporá a Deus e O trairá. Isso acontece porque esse tipo de caráter corrupto não é nada menos que um caráter que olha para Deus e para a verdade com hostilidade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Se não consegue viver sempre diante de Deus, você é um incrédulo”). A palavra de Deus apontou a essência e o ponto crucial do problema e atacou minhas noções, Especialmente esta parte da palavra de Deus: “Seu comportamento não é um jeito errado de fazer as coisas nem um tipo errado de comportamento, mas que isso revela certo tipo de caráter. Que tipo de caráter isso revela? Você detesta a verdade e vê a verdade com hostilidade”. Essa seção perfurou meu coração e me golpeou duramente. Eu não esperava que o caráter arrogante que eu tinha revelado era, para Deus, odiar, detestar e não aceitar a verdade. Isso é o caráter de um malfeitor e anticristo. Se Deus me definisse como alguém que odeia e detesta a verdade, então isso faria de mim um diabo, um satanás, e incapaz de ser salva. Naquele momento, finalmente, comecei a ter medo. Embora eu soubesse que eu tinha caracteres arrogantes e presunçosos, não queria aceitar o conselho de outros e cometia muitas transgressões por causa disso, eu só admitia isso. Às vezes, até achava que arrogância era um traço comum de humanos corruptos que é difícil de mudar, então eu me perdoava e não a tratava como um problema sério que eu devia resolver. Por causa disso, em meu dever, eu costumava revelar meu caráter arrogante, mas não dava muita importância. Eu só sentia remorso e transtorno quando era podada e tratada e, ainda assim, o revelava novamente mais tarde. Aqueles que me conheciam me avaliavam como arrogante e presunçosa, e, no trabalho que meu líder me deu, ele me lembrava e instruía frequentemente a não ser arrogante nem presunçosa e a ouvir as opiniões dos outros. Ele temia que minha arrogância prejudicaria o trabalho da casa de Deus. Por meio daquilo que a palavra de Deus revelava, eu finalmente vi que eu era arrogante e não aceitava a verdade, e assim, por mais correto ou benéfico para o trabalho da casa de Deus que fosse o conselho dos outros, eu me agarrava teimosamente às minhas ideias, e se alguém comungasse sobre os princípios da verdade ou sugerisse coisas contrárias às minhas noções, eu o detestava ou resistia a ele. Eu odiava e me recusava a tolerar qualquer um que me expusesse. Isso mostrava que eu tinha o caráter do anticristo de odiar e detestar a verdade. Lembrei-me de como as duas irmãs me alertaram sobre a pessoa que eu escolhi porque temiam que eu permitiria que uma malfeitora prejudicasse a igreja, mas eu não dei ouvidos ao seu conselho e insisti teimosamente em minha própria opinião. Agora que as duas irmãs não se sentiam mais constrangidas por minha posição, elas escreveram uma carta de denúncia para expor meus problemas, e elas fizeram isso para proteger o trabalho da igreja, mas isso também serviu como alerta para mim. Mas eu não refleti nem tentei conhecer a mim mesma, e, no meu coração, eu as detestei e as bani, e até as julguei e condenei por apontarem as minhas falhas. Minha atitude nada mais era do que ódio e despreza pela verdade. Mais tarde, li outra passagem da palavra de Deus: “Na opinião de vocês, que tipo de pessoa é aquela que detesta a verdade? É alguém que resiste e se opõe a Deus? Ele pode não resistir abertamente a Deus, mas sua natureza, sua essência é negar e resistir a Deus, o que equivale a dizer abertamente a Deus: ‘Eu não gosto de ouvir o que Tu dizes, eu não aceito isso, e visto que não aceito que Tuas palavras são a verdade, eu não acredito em Deus. Acredito em quem quer que seja lucrativo e benéfico para mim’. É essa a atitude dos incrédulos? (Sim.) Se essa é sua atitude em relação à verdade, você não está sendo abertamente hostil a Deus? E se você é abertamente hostil a Deus, Deus o salvará? (Não.) Essa é a razão da ira de Deus contra todos os que negam e resistem a Deus. A essência de pessoas desse tipo, que detestam a verdade, é a essência da hostilidade contra Deus. Deus não trata as pessoas que têm essa essência como pessoas. Como Ele as trata? Como inimigos e demônios. Ele jamais as salvaria; no final, elas serão lançadas em desastre e destruídas(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Entender a verdade é crucial para cumprir corretamente o seu dever”). Deus diz que nossa atitude em relação à verdade é a nossa atitude em relação a Ele, então, ao odiar e detestar a verdade, eu expressava ódio e hostilidade a Deus. Aqueles que odeiam a verdade são malfeitores, diabos e satanases, verdadeiros representantes de Satanás. Se o conselho das minhas irmãs vinha do Espírito Santo, concordava com a verdade e beneficiava o trabalho da casa de Deus, mas eu era arrogante e não aceitava nem buscava a verdade, então eu estava indo contra o esclarecimento do Espírito Santo e estava resistindo diretamente a Deus e ofendendo o Seu caráter. Quando entendi isso, eu me assustei ainda mais, pois sabia que meu problema era sério. Não era, como tinha pensado, tão simples quanto ser arrogante e não aceitar o conselho dos outros. Envolvia minha atitude em relação à obra do Espírito Santo e em relação a Deus e minha resistência a Deus.

Mais tarde, meu líder também me analisou nessa questão e disse: “Quando você escolheu a malfeitora, outros lembraram você de que essa pessoa tinha problemas sérios, mas você não ouviu e confiou em suas próprias opiniões. Se suas opiniões têm uma base na palavra de Deus, você pode confiar em si mesma. Caso contrário, se elas são suas próprias noções absurdas, sua confiança em si mesma é um problema com sua humanidade. Você não agiu de acordo com os princípios, você carece de humanidade íntegra. Você foi irracional e insensata”. A análise do meu líder realmente perfurou meu coração. Percebi que eu não só tinha um caráter arrogante, eu também tinha problemas com minha humanidade e não tratava as pessoas com justiça. Uma vez que tinha escolhido alguém e pensado em usá-lo, eu não aceitei a crítica dos outros sobre ele. As pessoas que faziam sugestões eram aquelas que eu menosprezava e que tinham sido demitidas, então empinei o nariz e não dei atenção ao seu conselho. Achava que aqueles que tinham sido demitidos por não cumprirem bem o seu dever não podiam dar conselhos bons. No meu coração, eu tinha rejeitado aquelas duas irmãs. Eu agia como um esnobe. Tratava e escolhia as pessoas com base em minhas emoções e ideias. Não conseguia tratar as pessoas com justiça de acordo com os princípios da verdade. Isso mostra que minha humanidade e meu caráter tinham problemas. Se eu continuasse como líder, eu seria uma falsa líder ou um anticristo, e isso prejudicaria o povo escolhido de Deus. Quanto mais refletia, mais percebia como era sério o meu problema. Por causa da minha arrogância, eu não ouvia o conselho dos meus irmãos sobre o trabalho da igreja e questões importantes, o que causou tantos danos ao trabalho da casa de Deus. Na história da minha crença em Deus, isso era uma mancha e um ato maligno. Eu me senti transtornada e culpada.

Comecei a me perguntar por que eu sempre era tão arrogante. Por que eu sempre cometia o mal e resistia a Deus involuntariamente? Qual era a causa principal? A palavra de Deus me deu a resposta: “Se, em seu coração, você realmente entender a verdade, você saberá como praticar a verdade e obedecer a Deus e naturalmente embarcará na senda de buscar a verdade. Se a senda que você trilha for a correta e estiver alinhada com a vontade de Deus, então a obra do Espírito Santo não o abandonará — caso em que haverá uma chance cada vez menor de você trair a Deus. Sem a verdade, é fácil praticar o mal, e você o praticará a despeito de si mesmo. Por exemplo, se você tem um caráter arrogante e presunçoso, então ser ordenado a abster-se de se opor a Deus não faz diferença nenhuma, você não pode impedir, está fora de seu controle. Não faria isso de propósito; você o faria sob o domínio de sua natureza arrogante e vaidosa. Sua arrogância e vaidade fariam com que você desprezasse a Deus e O visse como um ser sem importância; fariam você se exaltar, colocar-se constantemente na vitrine; levariam você a desprezar os outros, não deixariam ninguém em seu coração além de você mesmo; fariam você se achar superior a outras pessoas e a Deus e, no fim, levariam você a se sentar no lugar de Deus e a exigir que as pessoas se submetessem a você, venerando seus pensamentos, ideias e noções como a verdade. Veja quanto mal é feito pelas pessoas sob o domínio da natureza arrogante e vaidosa delas!(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente buscando a verdade pode-se alcançar uma mudança no caráter”). Correto. Eu era tão arrogante e loucamente insensata. Eu sempre confiava em mim mesma, como se minhas opiniões fossem a verdade, e não permitia que outros me questionassem, muito menos que fizessem sugestões diferentes. Na questão de escolher um líder, por exemplo, a casa de Deus estipula claramente que pessoas perversas e enganosas não podem ser escolhidas como líderes. Isso é proibido e um assunto muito sério. Quando as duas irmãs me lembraram da humanidade pobre de Zhang, eu só perguntei poucas pessoas para investigar isso, e, devido às minhas suposições subjetivas, neguei cegamente o conselho delas. Não busquei com aqueles que entendiam a verdade nem aprendi a diferença entre alguém com humanidade pobre e alguém com a essência de um malfeitor, nem tentei descobrir a razão específica pela qual Zhang não conseguia cooperar com outros, se era um problema de caráter ou de humanidade viciosa. Se fosse apenas um caso de caráter corrupto e ela conseguisse aceitar a verdade, então ela poderia mudar e não poderia ser definida como maligna. Se ela fosse alguém que era viciosa e detestava a verdade, ela seria uma malfeitora. Não importava como ela era tratada pelas coisas malignas que fazia, ela não o aceitava nem se arrependia sinceramente. Se eu tivesse buscado a verdade a tempo e avaliado o comportamento típico de Zhang segundo a essência dos malfeitores, eu teria tido algum discernimento dela, não teria insistido em usá-la e poderia ter evitado tantos danos ao trabalho da igreja. As consequências resultantes se deviam inteiramente à minha arrogância excessiva e ao fato de eu não buscar os princípios da verdade. Se eu tivesse um pingo de temor de Deus e obediência a Deus, eu não teria cometido um erro tão grande ou cometido tanto mal. Meus irmãos não teriam sofrido nem teriam visto sua vida prejudicada e eu não teria cometido tamanha transgressão irreparável. Senti que eu era rígida e teimosa demais. No fundo do meu coração, eu me detestei e amaldiçoei. Orei a Deus para dizer que eu desejava me arrepender de verdade.

Mais tarde, li outra passagem da palavra de Deus e encontrei uma senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Como você deveria refletir sobre si mesmo e tentar se conhecer quando você fez algo que viola os princípios da verdade e desagrada a Deus? Quando você estava prestes a fazer aquela coisa, você orou a Ele? Alguma vez se perguntou: ‘Como essa questão seria vista por Deus se fosse levada para diante Dele? Ele ficaria feliz ou Se irritaria se soubesse dela? Ele a detestaria?’. Você não buscou isso, buscou? Mesmo se outros o tivessem lembrado, mesmo assim você teria pensado que o assunto não era importante e que não contrariava nenhum princípio e não era um pecado. Como resultado, você ofendeu o caráter de Deus e provocou grande ira Nele, até a ponto de Ele desdenhar você. Se você tivesse buscado e examinado e visto a questão com clareza antes de agir, você não teria entendido isso melhor? Embora possa haver momentos em que o estado das pessoas não seja bom ou seja negativo, se elas solenemente levarem tudo que estão planejando fazer para diante de Deus em oração e então buscarem a verdade com base nas palavras de Deus, elas deixarão de cometer quaisquer erros sérios. Quando praticam a verdade, as pessoas têm dificuldades de evitar erros, mas se você sabe como fazer as coisas de acordo com a verdade quando você as faz, mas não as executa de acordo com a verdade, então o problema é que você não tem amor pela verdade. O caráter de uma pessoa sem amor pela verdade não será mudado. Se você não consegue compreender corretamente a vontade de Deus e não sabe como praticar, então você deveria se comunicar com outros e buscar a verdade. E se os outros também estão lutando, então vocês deveriam orar juntos e buscar de Deus, esperando o tempo de Deus, esperando que Ele abra uma saída. Você pode muito bem descobrir uma solução que lhe dê uma boa saída, e isso pode muito bem nascer da iluminação do Espírito Santo. Se, no fim, você descobre que, ao executá-la dessa forma, você cometeu um leve erro, você deveria corrigi-lo rapidamente, e então Deus não contará esse erro como um pecado. Já que você teve as intenções certas ao colocar essa questão em prática e esteve praticando de acordo com a verdade e simplesmente não conhecia os princípios claramente, e suas ações resultaram em alguns erros, isso era uma circunstância atenuante. No entanto, hoje em dia, muitas pessoas confiam meramente em suas próprias mãos para trabalhar e em sua própria mente para fazer isso e aquilo e raramente dão qualquer consideração a estas perguntas: essa maneira de praticar se conforma à vontade de Deus? Deus ficaria feliz se eu o fizesse dessa maneira? Deus confiaria em mim se eu o fizesse dessa maneira? Eu estaria colocando a verdade em prática se eu o fizesse dessa maneira? Se Deus soubesse dessa questão, Ele seria capaz de dizer: ‘Você fez isso de modo correto e adequado. Continue assim’? Você é capaz de examinar cuidadosamente tudo que faz? É provável que você use as palavras e as exigências de Deus como base para refletir sobre tudo o que você faz, ponderando se agir assim é amado ou desprezado por Deus e o que os escolhidos de Deus pensarão quando você fizer isso, como eles avaliarão você? Você deve continuar tentando entender isso. Se você sabe muito bem que esse assunto envolve seus próprios motivos, então você deve refletir sobre qual é seu objetivo ao fazê-lo, quais serão as consequências, se é para satisfazer a si mesmo ou a Deus, se fazer isso é benéfico para você ou para os escolhidos de Deus… Quando você passa mais tempo contemplando tais coisas, fazendo a si mesmo essas perguntas e buscando, seus erros diminuirão cada vez mais. Fazer as coisas dessa maneira provará que você é uma pessoa que busca a verdade genuinamente e que você é alguém que reverencia a Deus, pois está fazendo as coisas de acordo com a direção que Deux exige e de acordo com os princípios da verdade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Buscar a vontade de Deus é para o bem da prática da verdade”). A palavra de Deus me deu os princípios de prática: No futuro, não importava o que eu fizesse, eu devia ter um coração que teme a Deus e buscar a verdade e os princípios para fazer as coisas. Especialmente em questões que envolvem o trabalho e os interesses da casa de Deus, eu não devo agir cegamente com base em minhas próprias ideias. Caso contrário, uma vez que eu prejudicasse seriamente a casa de Deus ou interrompesse seu trabalho, eu teria cometido mal e pecado contra Deus. Além disso, não posso decidir sozinha como cumprir os meus deveres nem posso fazer as coisas do meu jeito e ser dominadora. Devo discutir as coisas com meus parceiros, buscar mais com meus irmãos que entendem a verdade e ouvir opiniões que são diferentes das minhas. Não importa se alguém tem status, dons especiais ou talentos, eu devo ouvir com humildade. Em assuntos que não entendo, eu devo buscar com meus líderes imediatamente, aprender os princípios envolvidos e aprender a agir de acordo com a verdade e sem ofender a Deus antes de agir. É assim que eu devo resolver o problema da minha arrogância e me proteger contra cometer o mal e ofender o caráter de Deus. Acima de tudo, devo aprender a negar a mim mesma. Quando mais achar que algo é certo, mais devo buscar se isso está de acordo com os princípios da verdade. No passado, eu não conhecia a mim mesma, não tinha autoconsciência e confiava demais em mim mesma. Só depois dessa lição dolorosa pude ver que, quando eu tinha certeza, quando não acreditava que poderia errar e mesmo quando tinha uma base firme para acreditar que estava certa, os fatos mostraram que eu não só estava equivocada, mas que estava terrível, absurda e odiosamente equivocada, e as consequências foram desastrosas. No passado, eu cometi tantas transgressões por causa da minha arrogância. Na época, eu realmente acreditava estar certa e, às vezes, até usava as palavras de Deus como base, mas, mais tarde, os fatos revelaram que eu estava errada porque eu não entendia a palavra de Deus nem os princípios e usava a palavra de Deus indiscriminadamente. Quando percebi isso, admiti de coração que eu carecia das realidades da verdade, não enxergava as pessoas nem os assuntos claramente e que algumas das minhas opiniões eram absurdas e ridículas. Além disso, meu calibre era baixo e eu não refletia sobre as coisas nem entendia a verdade. Eu só conhecia algumas doutrinas e seguia algumas regras. Naquele momento, eu me submeti totalmente. Eu me senti completamente inútil, que era pobre e patética e não quis mais insistir em minhas próprias opiniões.

Agora, quando outros fazem sugestões diferentes das minhas, sempre que quero insistir no meu jeito, eu me lembro dessa lição dolorosa. Eu me lembro de quantas opiniões que eu acreditava serem corretas estavam erradas sob todos os aspectos da verdade e eram condenadas por Deus. Eu não ouso mais insistir em minhas opiniões, então busco as opiniões e os conselhos dos outros. Às vezes, quando discutimos as coisas, sem querer eu tento negar a opinião dos outros, mas quando percebo que estou fazendo isso, eu logo pergunto o que a maioria pensa, pois temo não seguir o conselho certo, prejudicando assim o trabalho da casa de Deus. Em questões em que creio ter feito a coisa certa, não ouso mais decidir sozinha e consigo pedir o conselho dos meus parceiros no assunto ou buscar com meus líderes e obreiros. Fazer isso me deixa muito mais à vontade e também evita danos ao trabalho da casa de Deus causados por ações arbitrárias. Embora ainda manifeste um caráter arrogante de vez em quando, acredito que melhorei um pouco.

Sem o julgamento e as revelações da palavra de Deus, sem aquilo que meus irmãos e irmãs denunciaram e expuseram e sem ser exposta e tratada repetidas vezes por Deus, eu não conheceria a mim mesma, muito menos negaria a mim mesma. Hoje, a pequena mudança que alcancei, o fato de eu ter alguma humanidade e razão, é puramente o resultado da obra de Deus! Isso é também o efeito alcançado pelo julgamento da palavra de Deus. Agradeço a Deus do fundo do coração por me salvar.

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