Meu pouco conhecimento dos caracteres anticristos

27 de Outubro de 2022

Por Vladhia, França

Eu fui eleita como uma líder de igreja em 2021. Por um tempo, eu estava tendo problemas no nosso trabalho de rega. Alguns regadores não vinham às reuniões regularmente, e quando vinham, eles mal comungavam. Eu não sabia como abordar o problema, então, falei com a irmã Lucy, uma líder, sobre essa dificuldade. Um dia, ela acrescentou um pregador, o irmão Matthew, ao nosso grupo de reuniões. Eu sabia que ele entendia a verdade melhor do que eu, e ele já tinha me ajudado no trabalho no passado. Mas não fiquei muito feliz quando ele se juntou ao nosso grupo, e meu primeiro pensamento foi me perguntar se ele estava vindo para supervisionar meu trabalho. Eu temia que, se ele descobrisse problemas e me expusesse, eu perderia fama e os outros deixariam de me estimar como líder, por isso eu não queria que ele supervisionasse meu trabalho. Mais tarde, percebi que a irmã Lucy acrescentou o irmão Matthew a vários outros grupos importantes na igreja, e todos os irmãos enviaram mensagens dando as boas-vindas a ele. Isso me aborreceu ainda mais. Achei que ele estava vindo para assumir meu lugar.

Naquela noite, o irmão Matthew participou de uma reunião para recém-convertidos. Eles ouviram com atenção a comunhão dele e interagiram muito com ele, mas pareceram indiferentes à minha comunhão. Fiquei com inveja de Matthew e não quis dizer mais nada. Achei que, com a presença dele, ninguém precisaria mais de mim. Todos estavam felizes após ouvirem a comunhão de Matthew e agradeceram a Deus. Alguns até disseram que nunca tinham se sentido tão esclarecidos em uma reunião e que tinham recebido tanto de sua comunhão. Fiquei muito irritada quando os irmãos disseram isso e achei que não se importavam com minha presença, como se eu não tivesse compartilhado nenhuma comunhão com eles. Me senti humilhada e até me ressenti dos irmãos, achando que eles tinham se esquecido de tudo que eu tinha comungado. Ao encerrar a reunião, Matthew resumiu algumas coisas para nós. Eu não quis me manifestar e não quis ouvir como todos o elogiavam. Quis encerrar a reunião o quanto antes e me afastar de tudo isso. Naquele momento, Matthew me perguntou o que eu achava da reunião. Eu não quis participar da discussão, por isso só disse algumas coisas superficiais. Então Matthew falou sobre alguns problemas que descobrira. Ele disse que minha comunhão era ampla e confusa, que os outros não tinham entendido e que ninguém tinha reagido a ela, e que esse tipo de reunião não era produtivo. Assumi uma postura de defesa quando ele disse isso. Por que ele teve que trazer meus problemas à luz? Ele devia ter vindo só para me alvejar. Se fosse me dispensar, ele deveria dizer isso diretamente! Desenvolvi um preconceito contra Matthew.

Mais tarde, o irmão Matthew sugeriu que procurássemos passagens das palavras de Deus relevantes para os problemas dos recém-convertidos. Poderíamos ser mais flexíveis na comunhão e usar alguns exemplos ou compartilhar anedotas para ajudá-los a entender as palavras de Deus. Achei que comungar assim era detalhado demais e, no fundo, discordei, mas todos gostaram das suas sugestões. À noite, lideramos juntos outra reunião, e eu temia que Matthew me criticasse novamente. Pensei que poderia anotar os problemas com a comunhão dele e apontá-los no fim da reunião. Mas, para a minha surpresa, os recém-convertidos gostaram desse tipo de reunião, e citar exemplos na comunhão os ajudou a entender melhor as palavras de Deus. Foi uma reunião frutífera. Não consegui encontrar falhas. Mas quando Matthew fez perguntas aos participantes, alguns não responderam, o que resultou num momento desagradável. Fiquei muito satisfeita e pensei que finalmente tinha encontrado um problema dele. Anotei essa falha dele para que eu também pudesse criticá-lo. Quando chegou a hora da minha comunhão, eu quis dar o melhor de mim para compartilhar os pontos-chave daquilo que eu entendia, fazer o possível para superar o irmão Matthew e fazer com que os outros me admirassem. Mas sem que me desse conta, eu estava comungando um tema diferente. Achei que também era algo muito importante e algo que eles deviam entender, por isso continuei. Depois de encerrar a reunião, o irmão Matthew expôs meus problemas de novo, dizendo que eu tinha divagado na minha comunhão, o que dificultara para todos entender o tema principal da reunião daquele dia. Ele também me lembrou de refletir seriamente sobre o tema da nossa reunião. Uma irmã também disse que minha comunhão era longa demais e que ela não conseguiu entender o ponto principal. Tudo isso me lançou em miséria, e eu comecei a chorar. Pensei: “Por que ele continua falando sobre meus erros? O que os outros pensarão de mim depois disso? Ainda me respeitarão?”. Eu estava com muita raiva do irmão Matthew naquela hora e achei que ele estava dificultando as coisas para mim de propósito, que ele queria que todos vissem minhas falhas. Eu queria que ele fosse embora, que não participasse mais das nossas reuniões. Mas eu estava ciente de que eu não deveria pensar desse jeito. Orei a Deus: “Deus Todo-Poderoso, sei que devo aprender uma lição com isso, mas estou com muita raiva do irmão Matthew. É tão difícil aceitar as sugestões dele. Como devo entender essa situação? Deus, ajuda-me a permanecer calma e guia-me a conhecer a mim mesma, a não fazer nada que Te ofenda”.

No dia seguinte, procurei palavras de Deus que tratassem do meu problema. Li algumas passagens. “Há alguns que sempre têm medo de que os outros sejam melhores e mais altos do que eles, que os outros serão estimados, enquanto eles são negligenciados. Isso os leva a atacar e excluir os outros. Não é esse um caso de ter inveja de pessoas mais capazes do que eles mesmos? Tal comportamento não é egoísta e desprezível? Que tipo de caráter é esse? É malicioso! Pensar apenas em seus próprios interesses, satisfazer apenas seus próprios desejos, não demonstrar consideração pelos outros nem pelos interesses da casa de Deus — pessoas desse tipo têm um caráter ruim, e Deus não tem amor por elas(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). “Em tudo o que envolve reputação, status ou que os pode expor — quando as pessoas ouvem que a casa de Deus planeja nutrir vários tipos de talentos, por exemplo — o coração de todos salta em expectativa, e cada um de vocês sempre quer criar um nome para si mesmo e ser reconhecido. Todos querem lutar por status e reputação, e têm vergonha disso, mas se sentem mal quando não o fazem. Eles sentem inveja e ódio quando veem alguém se destacar, ficam ressentidos e acham que isso é injusto, pensando: ‘Por que eu não posso me destacar? Por que são sempre as outras pessoas que ganham glória? Por que nunca é a minha vez?’. E depois de sentir ressentimento, tentam reprimi-lo, mas não conseguem. Eles oram a Deus e se sentem melhor por algum tempo, mas quando se deparam com esse tipo de situação novamente, eles não conseguem vencê-la. Isso não demonstra uma estatura imatura? Quando as pessoas são lançadas em tais estados, elas não caíram na armadilha de Satanás? Esses são os grilhões da natureza corrupta de Satanás que prendem os humanos. Se descartou esses caracteres corruptos, a pessoa não está então livre e aliviada? Reflita sobre isto: para não cair em estados de competir por proeminência e lucro — para livrar-se desses estados corruptos, para libertar-se dos estresses e dos grilhões de status e reputação — quais verdades você deve entender? Quais realidades da verdade você deve possuir para ganhar liberdade e emancipação? Primeiro você deve ver que Satanás usa status e reputação para corromper as pessoas, para enganá-las, para degradá-las e lançá-las em pecado; além disso, as pessoas só podem abdicar do status e da reputação e deixá-los de lado se aceitarem a verdade. […] Você deve aprender a abrir mão e deixar de lado essas coisas, a recomendar outros e a permitir que eles se destaquem. Não lute nem corra para tirar vantagem no momento em que encontrar uma oportunidade para se destacar ou obter glória. Você deve ser capaz de deixar de lado essas coisas, mas não deve adiar o cumprimento de seu dever. Seja uma pessoa que trabalha em quieta obscuridade e que não se exibe aos outros enquanto cumpre lealmente o seu dever. Quanto mais abrir mão de seu prestígio e status, e quanto mais abrir mão de seus interesses, mais tranquilo você se tornará, mais luz haverá em seu coração e mais seu estado se aprimorará. Quanto mais você lutar e competir, mais sombrio será o seu estado. Se você não acredita, tente e veja! Se você quiser reverter esse tipo de estado corrupto e não quiser ser controlado por essas coisas, você deve buscar a verdade e entender claramente a essência dessas coisas e, então, deixá-las de lado e renunciar a elas. Caso contrário, quanto mais você lutar, mais trevas o cercarão, e mais inveja e ódio você sentirá, e seu desejo de obter apenas aumentará. Quanto mais forte seu desejo de obter, menor será sua capacidade de consegui-lo, e como não pode obter, seu ódio aumentará. À medida que seu ódio aumentar, você ficará mais sombrio por dentro. Quanto mais sombrio você for por dentro, pior será o cumprimento do seu dever; quanto pior for o cumprimento do seu dever, menos útil para a casa de Deus você será. Isso é um ciclo vicioso interconectado. Se você nunca consegue cumprir bem o seu dever, aos poucos você será expulso(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). As palavras de Deus descrevem claramente comportamentos de inveja e ciúme. As pessoas são invejosas, rejeitam e competem com qualquer um que seja melhor do que elas. Isso é um caráter satânico. Eu era exatamente assim — invejosa demais. Quando vi os outros aprovando a comunhão e as sugestões do irmão Matthew, eu quis competir com ele. Isso me colocou num estado ruim, deixando-me miserável e me jogando nas trevas. Antes do irmão Matthew aparecer, eu sempre conduzia as reuniões. Os regadores me consultavam quando se deparavam com problemas, e todos me admiravam. Pediam minha opinião sobre o que deviam comungar nas reuniões e ansiavam pela minha comunhão nas reuniões para ajudá-los a resolver problemas. Mas, mais tarde, minha comunhão já não resolvia mais seus problemas, por isso não puderam melhorar sua rega dos recém-convertidos. Eles ficaram negativos e não quiseram falar nas reuniões. Quando o irmão Matthew veio e os orientou em sua rega e lhes mostrou uma senda de prática, eles receberam ajuda real e se beneficiaram com isso. Todos queriam ouvir a comunhão dele. Eu devia me alegrar com isso. Eu poderia ter usado isso para refletir sobre meus problemas e deficiências. Em vez disso, eu não só não refleti sobre mim mesma, eu continuei lutando por nome e status. Eu carecia de muitas coisas e não conseguia fazer trabalho prático, mas não queria a rega nem o apoio de mais ninguém. Eu queria ser a única líder na igreja para que todos me admirassem e só ouvissem a mim. Eu só me concentrava em meu nome e status, mas não considerava o trabalho da igreja. Essa situação expôs completamente meu desejo por status e minha corrupção. Eu fiz uma oração, pedindo que Deus me esclarecesse para que eu refletisse sobre mim mesma.

Fiquei surpresa quando algo semelhante aconteceu comigo três meses depois. Numa reunião de trabalho, o irmão Matthew me perguntou como os novos membros da igreja estavam indo. Fiquei um pouco irritada. Achei que, como pregador, ele deveria conhecer a situação de cada igreja; por que, então, ele estava me perguntando? E ao pedir que eu me manifestasse na frente de tantas pessoas, ele não estava me humilhando, para que eu admitisse que não conseguia fazer bem o trabalho de rega? Dei uma resposta rápida e impetuosa sem compartilhar detalhes e mencionei algumas dificuldades e perguntei a ele como devia lidar com elas. Mas eu me arrependi no momento em que terminei. Eu estava tentando dificultar as coisas intencionalmente para o irmão Matthew, e isso era uma coisa vergonhosa. Eu me perguntei por que eu não conseguia me controlar quando ele expunha minhas deficiências na frente dos outros, mas me ressentia dele e até queria anotar seus problemas na comunhão para expô-lo na frente de todo mundo para me vingar. Eu sabia que eu estava num estado perigoso, mas não sabia por que eu estava tão furiosa com ele. Uma noite, li um artigo testemunhal chamado “Exposta pelo que sou”. Ele citava algumas das palavras de Deus e me deu um entendimento melhor disso. Deus Todo-Poderoso diz: “Qual é o objetivo principal de um anticristo quando ele ataca e exclui um dissidente? Ele procura criar uma situação na igreja em que não haja vozes contrárias à dele, na qual seu poder, seu status de liderança e as suas palavras sejam absolutos. Todos devem ouvi-lo, e mesmo que tenham uma opinião diferente, eles não devem expressá-la, mas deixá-la apodrecer em seu coração. Qualquer pessoa que ousa discordar abertamente dele se torna inimigo do anticristo, e ele pensará em todos os jeitos de dificultar as coisas para ela e não consegue esperar para fazê-la desaparecer. Essa é uma das maneiras em que os anticristos atacam e excluem um dissidente a fim de fortalecer seu status e proteger seu poder. Eles pensam: ‘Tudo bem que você tenha opiniões diferentes, mas você não deve sair por aí falando sobre elas como lhe agradar, muito menos deve comprometer meu poder e meu status. Se tiver algo a dizer, pode me dizer em privado. Se você o disser na frente de todos e me fizer perder reputação, você estará pedindo para ser repreendido, e terei que cuidar de você’. Que tipo de caráter é esse? Os anticristos não permitem que os outros falem livremente. Se esses têm uma opinião — seja sobre o anticristo ou qualquer outra coisa —, eles devem guardá-la para si; devem considerar a reputação do anticristo. Caso contrário, o anticristo os marcará como inimigos e os atacará e excluirá. Que tipo de natureza é essa? É a natureza de um anticristo. E por que eles fazem isso? Eles não permitem que a igreja tenha qualquer voz alternativa, não permitem quaisquer dissidentes na igreja, não permitem que os escolhidos de Deus comunguem abertamente a verdade e identifiquem pessoas. O que mais temem é ser expostos e identificados pelas pessoas; estão constantemente tentando consolidar seu poder e o status que têm no coração das pessoas, que acreditam que jamais deva ser abalado. Eles jamais poderiam tolerar qualquer coisa que ameace ou afete seu orgulho, reputação, status e valor enquanto líderes. Essa não é uma manifestação da natureza cruel dos anticristos? Não satisfeitos com o poder que já possuem, eles o consolidam e asseguram e procuram dominação eterna. Não só querem controlar o comportamento dos outros, mas também o coração deles. O modus operandi dos anticristos serve exclusivamente para proteger seu status e poder, é totalmente o resultado de seu desejo de se agarrar ao poder(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Dois: Eles atacam e excluem dissidentes”). Meu estado era exatamente como o que Deus expunha. Quando Matthew revelou minhas falhas e deficiências, eu quis refutá-lo e me vingar. Esses são comportamentos dos anticristos. Eu já tinha admitido que eu amava status e era arrogante, mas eu não tinha nenhum autoconhecimento real. No fundo do meu coração, eu achava que ser uma líder de igreja significava que eu era capaz e tinha calibre, e embora houvesse falhas no meu dever, eu ainda era capaz de fazer o trabalho da igreja, e não seria dispensada. Quando o irmão Matthew se juntou a um grupo de reuniões após o outro, achei que minha posição estava ameaçada, como se um rival tivesse aparecido para me substituir. Eu o odiava e rejeitava. Nem de longe eu me importava com o que os irmãos precisavam e não considerava o trabalho da igreja. Eu só lutava secretamente contra o irmão Matthew para garantir minha posição. Isso era um caráter maligno. Ele apontou meus problemas; eu não consegui aceitar isso e me coloquei contra ele. Até quis me vingar dele para passar uma impressão negativa dele. Eu me senti humilhada quando ele voltou a chamar atenção para os meus erros e me enfureci com ele, até querendo me livrar dele. Na verdade, porém, ele estava colocando a verdade em prática. Realmente havia lapsos no meu trabalho e muitos princípios que eu não entendia. Era por isso que ele estava me ensinando um jeito melhor de trabalhar. Mas em vez de acolhê-lo, tentei encontrar os problemas dele para criticá-lo na frente de todo mundo. Eu não compartilhei nenhum detalhe quando ele me perguntou sobre o trabalho, mas fiz perguntas para prejudicar a imagem dele. Antes, eu achava que só tinha inveja dele. Mas, por meio da revelação das palavras de Deus, percebi que eu estava manifestando o caráter de um anticristo. Eu quis atacá-lo e me vingar dele para proteger meu nome e status. Provavelmente, eu teria feito algo ainda pior se eu tivesse tido a chance. Quando vi meu caráter de anticristo, fiquei chocada e assustada. Eu sabia que, se eu continuasse assim, Deus certamente me excluiria, pois Deus não salva anticristos. Arrependida, orei a Deus: “Deus Todo-Poderoso, não fiz bem o trabalho de uma líder. Lutei com todo o coração por meu nome e status e até fui capaz de cometer o mal, de atacar e me vingar. Com meu comportamento, assumi o papel de Satanás. Deus, quero me arrepender”.

Depois disso, li uma passagem das palavras de Deus que me ajudou a ver meu caráter corrupto com mais clareza. “O apreço que os anticristos têm por seu status e prestígio vai além do das pessoas normais e é algo de dentro de seu caráter e essência; não é um interesse temporário nem o efeito transitório de seu ambiente — é algo de dentro de sua vida, de seus ossos, e é, portanto, sua essência. Isso quer dizer que, em tudo que um anticristo faz, sua primeira preocupação é seu status, seu prestígio, nada mais. Para um anticristo, status e prestígio são sua vida e seu objetivo vitalício. Em tudo que faz, sua primeira consideração é: ‘O que acontecerá com meu status? E com meu prestígio? Fazer isso me dará prestígio? Elevará meu status na mente das pessoas?’. Essa é a primeira coisa em que ele pensa, e é prova suficiente de que ele tem o caráter e a essência de um anticristo; se não fosse assim, ele não consideraria esses problemas. Pode-se dizer que, para um anticristo, status e prestígio não são uma exigência adicional, muito menos algo extrínseco do qual ele pudesse abrir mão. São parte da natureza dos anticristos, estão em seus ossos, em seu sangue, são inatos para eles. Os anticristos não são indiferentes a se possuem status e privilégio; essa não é sua atitude. Qual, então, é sua atitude? Status e privilégio estão intimamente conectados ao seu dia a dia, ao seu estado diário, ao que aspiram diariamente. E assim, para os anticristos, status e prestígio são sua vida. Não importa como vivam, não importa o ambiente em que vivam, não importa o trabalho que façam, não importa ao que aspirem, quais sejam seus objetivos, qual seja a direção de sua vida, tudo gira em torno de ter uma boa reputação e uma posição alta. E esse objetivo não muda; eles nunca conseguem deixá-lo de lado. Essa é a face verdadeira dos anticristos e sua essência(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 3)”). Essa passagem das palavras de Deus revelava minha natureza e essência e o que eu vinha buscando. O que mais importava para mim eram meu nome e status. Em minhas interações com os outros e em tudo que fazia, eu sempre pensava em causar uma boa impressão, em ganhar o respeito dos outros. Era assim que eu tinha sido criada desde pequena, e eu sempre busquei ser a melhor. No ensino médio, eu sempre competia com os outros em meu esforço de ser a aluna mais bem-sucedida, que mais se destacava na minha turma para que os outros me admirassem. Depois de entrar na igreja, eu ainda só me concentrava em status e reputação, sempre querendo a admiração dos outros. Eu achava que a igreja tinha me atribuído um dever porque eu tinha habilidades especiais e conseguia resolver as coisas bem e rapidamente. Quando me tornei líder mais tarde, eu fiquei ainda mais arrogante e egocêntrica. Eu sempre queria exigir minhas habilidades por meio da comunhão, mas não me concentrava em descobrir e compensar as falhas no meu dever. Quando o irmão Matthew apontou minhas deficiências, achei que tinha perdido minha honra e a admiração dos irmãos. Eu não consegui aceitar isso, por isso quis atacar e me vingar dele. Ao comer e beber as palavras de Deus, vi que tudo que eu tinha feito tinha sido para proteger meu nome e status, o que repugnava Deus. Pedi que Deus me salvasse desse caráter corrupto.

Depois disso, os irmãos me enviaram algumas das palavras de Deus. “A arrogância é a raiz do caráter corrupto do homem. Quanto mais arrogantes, mais irracionais as pessoas são, e quanto mais irracionais, mais sujeitas as pessoas ficam a resistir a Deus. Quanto esse problema é sério? As pessoas com caráter arrogante não só consideram todas as outras inferiores a elas, como também, o pior de tudo, são até condescendentes para com Deus, e elas não têm temor de Deus dentro do coração. Embora as pessoas pareçam acreditar em Deus e segui-Lo, elas não O tratam como Deus de modo algum. Sempre sentem que possuem a verdade e pensam que elas são tudo no mundo. Essa é a essência e a raiz do caráter arrogante, e ele vem de Satanás. Portanto, o problema da arrogância precisa ser resolvido. Sentir que um é melhor que os outros — esse é um caso trivial. A questão crítica é que o caráter arrogante de uma pessoa a impede de se submeter a Deus, Seu governo e Seus arranjos; tal pessoa se sente sempre inclinada a competir com Deus pelo poder sobre os outros. Esse tipo de pessoa não reverencia a Deus nem um pouco, sem falar de amar a Deus ou submeter-se a Ele(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). “Que ninguém se considere perfeito, ou distinto e nobre, ou distinto dos outros; tudo isso é causado pelo caráter arrogante e pela ignorância do homem. Sempre considerar-se distinto — isso é causado por um caráter arrogante; nunca ser capaz de aceitar seus defeitos e nunca ser capaz de enfrentar seus erros e falhas — isso é causado por um caráter arrogante; nunca permitir que outros sejam superiores a você ou que sejam melhores do que você — isso é causado por um caráter arrogante; nunca permitir que os outros sejam superiores ou mais fortes do que você — isso é causado por um caráter arrogante; nunca permitir que os outros tenham pensamentos, sugestões e pontos de vista melhores do que você, e, quando eles têm, tornar-se negativo, não desejar falar, sentir-se angustiado e desanimado e ficar chateado — tudo isso é causado por um caráter arrogante. Um caráter arrogante pode fazer você proteger a sua reputação, incapaz de aceitar a orientação dos outros, incapaz de enfrentar os próprios defeitos e incapaz de aceitar as próprias falhas e erros. Mais do que isso, quando alguém é melhor do que você, isso pode causar ódio e ciúme em seu coração, e você pode se sentir constrangido, a ponto de não desejar cumprir seu dever e se tornar um desleixado na execução. Um caráter arrogante pode fazer com que esses comportamentos e práticas surjam em você. Se vocês forem capazes, aos poucos, de se aprofundar em todos esses detalhes, alcançar avanços neles e ganhar entendimento deles; e se vocês forem capazes de gradativamente abandonar esses pensamentos, e abandonar essas noções e pontos de vista equivocadas, e até mesmo comportamentos equivocados, e não forem limitados por eles; e se, no cumprimento de seu dever, vocês forem capazes de encontrar o local certo para vocês, e agirem de acordo com princípios e cumprirem o dever que vocês podem e deveriam executar; então, com o tempo, vocês serão capazes de desempenhar melhor suas tarefas. Isso é entrada na realidade da verdade. Se você puder entrar na realidade da verdade, parecerá aos outros que você tem uma semelhança humana, e as pessoas dirão: ‘Essa pessoa se conduz de acordo com sua estação, e ela está cumprindo seu dever de maneira fundamentada. Ela não confia na naturalidade, em cabeça quente, ou em seu caráter satânico e corrupto para cumprir seu dever. Ela age com restrição, tem um coração que reverencia a Deus, tem amor pela verdade, e seu comportamento e expressões revelam que ela abandonou a própria carne e suas preferências’. Como é maravilhoso se comportar assim! Nas ocasiões em que outras pessoas mencionam suas deficiências, você não somente é capaz de aceitá-las, mas também é otimista, e enfrenta suas deficiências e falhas com equilíbrio. Seu estado de espírito é bastante normal, livre de extremos, livre do sangue quente. Não é isso que é ter uma semelhança humana? Somente tais pessoas têm bom senso(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Os princípios que devem guiar a conduta da pessoa”). As palavras de Deus expõem a causa principal do problema. Grande parte da nossa corrupção provém de uma natureza arrogante. Meu caráter arrogante era a razão pela qual eu invejava e resistia ao irmão Matthew e não aceitava suas sugestões. Eu vivia em arrogância e não via meus erros. Embora suas sugestões me beneficiassem, eu não as aceitava. Eu me recusava a aceitar sua ajuda e orientação num esforço de proteger meu status e nome. Eu não refletia sobre o que eu devia fazer a fim de cumprir bem o meu dever. Havia algumas dificuldades evidentes no trabalho, e eu não estava indo bem nele, mas eu era arrogante e desafiante. Eu não tinha nenhuma autoconsciência. O irmão Matthew apontou vários problemas práticos, que eram falhas no meu dever. Eu não quis aceitar isso nem refletir sobre mim mesma, em vez disso o critiquei. Na verdade, a comunhão dele era muito prática e útil para os recém-convertidos entenderem a verdade, era mais útil e benéfica para eles do que as reuniões que eu tinha conduzido antes. Confrontada com os fatos, eu não consegui admitir que o irmão Matthew era mais hábil do que eu, mas eu me ressenti disso e fiquei com inveja. Eu era muito arrogante, egocêntrica e insensata. Eu me estimava demais. Eu sempre queria ser a melhor e ser adulada por todos. Esse é o caráter do arcanjo e se opõe a Deus. Fiz uma oração no meu coração, pronta para buscar a verdade e mudar meu caráter corrupto, para ser uma pessoa sensata.

Mais tarde, em meus devocionais, li isto nas palavras de Deus: “Este é o tipo de atmosfera que você deve ter dentro da igreja: todos se concentrando na verdade e se esforçando para alcançá-la. Não importa quão velhos ou jovens as pessoas sejam, nem se são ou não crentes veteranos. Tampouco importa se eles têm calibre alto ou baixo. Essas coisas não importam. Diante da verdade, todos são iguais. As coisas que você deve observar são quem fala corretamente e em conformidade com a verdade, quem pensa nos interesses da casa de Deus, quem suporta o maior fardo no trabalho da casa de Deus, quem entende a verdade com maior clareza, quem compartilha um senso de justiça, e quem está disposto a pagar o preço. Tais pessoas devem ser apoiadas e aplaudidas por seus irmãos e irmãs. Essa atmosfera de retidão que vem da busca da verdade deve prevalecer dentro da igreja; dessa forma, você terá a obra do Espírito Santo, e Deus concederá bênçãos e orientação. Se a atmosfera que prevalece dentro da igreja é de contar histórias, fazer alarde uns sobre os outros, guardar rancores uns dos outros, ter ciúmes uns dos outros e discutir uns com os outros, então o Espírito Santo certamente não operará em vocês. Pelejar uns contra os outros e secretamente brigar, enganar, ludibriar e conspirar uns contra os outros: essa é uma atmosfera do mal! Se tal atmosfera prevalecer dentro da igreja, o Espírito Santo certamente não fará Sua obra(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só quem cumpre seu dever com todo o coração, mente e alma é amado por Deus”). “Hoje, todos aqueles que não podem aceitar o escrutínio de Deus não podem receber Sua aprovação, e aqueles que não conhecem o Deus encarnado não podem ser aperfeiçoados. Olhe tudo que você faz e veja se pode ser trazido para diante de Deus. Se você não pode trazer tudo que faz para diante de Deus, isso mostra que você é um malfeitor. Os malfeitores podem ser aperfeiçoados? Tudo que você faz, cada ação, cada intenção e cada reação devem ser trazidos para diante de Deus. Até sua vida espiritual diária — suas orações, sua proximidade com Deus, como você come e bebe das palavras de Deus, a comunhão com seus irmãos e irmãs e sua vida dentro da igreja — e seu serviço em parceria podem ser trazidos diante de Deus para Seu escrutínio. É tal prática que ajudará você a alcançar crescimento na vida(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Deus aperfeiçoa aqueles que são segundo o Seu coração”). As palavras de Deus me deram conforto e uma senda de prática. Deus exige que não invejemos nem sejamos competitivos na igreja, mas nos concentremos em buscar a verdade. Devemos ouvir todos cujas palavras estão alinhadas com a verdade. O irmão Matthew expôs minhas deficiências para me ajudar a fazer bem o trabalho de regar os recém-convertidos. Ele não estava protegendo relações interpessoais. Ele compartilhava comunhão quando via um problema, orientando as pessoas a conhecerem a si mesmas. Quando ele mostrava corrupção, ele era franco sobre isso, não tentava fazer com que as pessoas o admirassem. Ele buscava a verdade e defendia o trabalho da igreja, e eu devia aprender com ele para compensar minhas falhas, não ser invejosa e desafiante, nem tentar criticá-lo por vingança. Vi também que receber dicas e ser criticada é a proteção e salvação de Deus, ajudando-me a conhecer minha corrupção e corrigir meus erros. Deus está nos observando, esperando que façamos as coisas de acordo com os princípios. Eu me senti disposta a aceitar o escrutínio de Deus, a examinar minha corrupção e fazer uma mudança e agir de acordo com os princípios.

Eu não tenho mais inveja do irmão Matthew. Sou capaz de aceitar suas dicas e comunhão. Nas reuniões, quando faço perguntas aos outros, eu organizo o que quero dizer de forma mais clara para os irmãos. Quando ficam em silêncio e não se envolvem na comunhão, eu me concentro mais em comunicação interativa. Para tornar as reuniões mais eficientes, eu me comunico com os outros de antemão para descobrir quais são seus problemas práticos, para abordá-los por meio da comunhão das palavras de Deus. Em geral, também tento ler mais as palavras de Deus e me equipar com a verdade, ajudar mais na resolução de suas dificuldades. Essa pequena mudança que fiz é a salvação de Deus. Graças a Deus Todo-Poderoso!

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