Ganhei muito ao vivenciar uma doença

19 de Outubro de 2024

Por Violet, Grécia

Em sua crença em Deus, o que as pessoas buscam é obter bênçãos para o futuro; esse é seu objetivo em sua fé. Todas as pessoas têm essa intenção e essa esperança, mas a corrupção em sua natureza deve ser resolvida por meio de provações e refinamento. Quaisquer aspectos nos quais você não está purificado e revela corrupção, esses são os aspectos nos quais você deve ser refinado — esse é o arranjo de Deus. Deus cria um ambiente para você, forçando-o a ser refinado ali para que você possa conhecer sua corrupção. No fim, você chega a um ponto no qual preferiria morrer a fim de desistir de seus esquemas e desejos e se submeter à soberania e ao arranjo de Deus. Portanto, se não tiverem vários anos de refinamento, se não suportarem certa quantidade de sofrimento, as pessoas não serão capazes de se livrar dos constrangimentos da corrupção da carne em seus pensamentos e em seu coração. Quaisquer aspectos nos quais as pessoas ainda estão sujeitas aos constrangimentos de sua natureza satânica, e quaisquer aspectos nos quais elas ainda têm seus desejos e exigências, esses são os aspectos nos quais elas devem sofrer. Somente por meio do sofrimento as lições podem ser aprendidas, lições essas que significam ser capaz de ganhar a verdade e entender as intenções de Deus. Na verdade, muitas verdades são entendidas por meio de vivenciar provações dolorosas. Ninguém pode entender as intenções de Deus, reconhecer a onipotência e a sabedoria de Deus nem apreciar o caráter justo de Deus quando está num ambiente confortável e tranquilo ou quando as circunstâncias são favoráveis. Isso seria impossível!(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Toda vez que leio essa passagem das palavras de Deus, ela me lembra da minha experiência com uma doença. Se não fosse a doença para me revelar, eu nunca teria reconhecido minha visão errônea de acreditar em Deus apenas para ganhar bênçãos, e não teria largado a ansiedade e a preocupação que sentia em relação a minhas perspectivas e destinação futuras. Graças a Deus por ter revelado as circunstâncias que me fizeram passar por essa doença e ter recompensas inesperadas.

Desde jovem, eu era propensa a adoecer. Quando tinha 21 anos, tive bronquite e febre baixa por três meses. Fui a muitos hospitais, grandes e pequenos, mas nenhum conseguiu curá-la. Além disso, o remédio que eu tomava no tratamento causou danos bem graves ao meu estômago e aos vasos sanguíneos, e tudo que pude fazer foi ir para casa para me recuperar. Quando cheguei em casa, não conseguia comer, e a minha saúde piorou cada vez mais. Parecia que eu estava apenas esperando para morrer. Vendo a dor que eu estava sentindo, minha mãe me falou do evangelho de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias. Com as palavras de Deus, passei a entender o fato de que a humanidade foi criada por Deus, a origem da corrupção da humanidade, por que a vida das pessoas é tão dolorosa e como elas podem se libertar dessa dor, o que se deve fazer para viver uma vida significativa etc. Nessa época, eu só gostava de ler as palavras de Deus todos os dias. Era como se isso me fizesse esquecer a doença. Mais tarde, minha saúde melhorou um pouco e comecei a viver a vida de igreja. Depois de meio ano, eu estava basicamente recuperada. Tendo desfrutado da graça de Deus, resolvi em meu coração oferecer toda a minha vida e me despender por Ele para retribuir Seu amor. Depois disso, dediquei-me proativamente ao meu dever. Tanto se estava chovendo ou ventando, frio ou derretendo, ou se enfrentávamos a ameaça da prisão e da perseguição do Partido Comunista, eu continuava cumprindo meu dever, fosse como fose.

Assim, nove anos se passaram num piscar de olhos, e a perseguição do Partido Comunista foi ficando cada vez mais grave. Tive a sorte de escapar da China e vir para um país livre e democrático, onde continuei acreditando em Deus. Durante esses anos, continuei sempre cumprindo meu dever. Por um período, estive num fuso horário diferente do dos novos crentes que eu estava regando, e todo dia eu tinha que ficar acordada até tarde cumprindo o dever. Embora às vezes ficasse bem cansada, pensando na grande destinação que Deus havia preparado para nós, eu sentia que suportar qualquer sofrimento valia a pena. Em 2021, eu sentia um aperto no peito e palpitações cardíacas frequentes, e minha frequência cardíaca oscilava com frequência. Além disso, todo o meu corpo estava exausto e eu costumava ficar sonolenta. No início, não dei importância a isso, achando que me recuperaria se descansasse um pouco. Além disso, os novo crentes tinham acabado de aceitar Deus Todo-Poderoso e ainda não tinham uma base estável; se eu não os regasse prontamente, sua vida sofreria perdas. No entanto, vários meses se passaram, e meus sintomas pioraram cada vez mais. Às vezes, eu sentia uma dor aguda e repentina no coração. Fiquei um pouco preocupada, temendo que estivesse com algum tipo de doença grave. Mas então pensei: “Embora eu tenha tido saúde bem ruim desde jovem, nunca tive uma doença grave. Talvez essas sejam apenas respostas físicas normais a ficar acordada até tarde nesse período. Provavelmente não é nada sério. Além disso, nestes anos, renunciei a tudo e me despendi por Deus, portanto Ele tem que me proteger e não deixar que eu tenha uma doença grave”.

Numa noite de fevereiro de 2022, eu estava no computador fazendo meu dever, como de costume, quando senti uma pontada leve de dor no coração. No começo, eu qui suportar e esperar que passasse, mas a dor foi piorando cada vez mais, parecendo uma cãibra. Comecei a sentir falta de ar, e, por fim, não consegui ficar de pé e caí no chão. Quando isso aconteceu, fiquei muito assustada e não consegui conter as lágrimas. A outra irmã da casa me encontrou e me pôs na cama, e pouco depois adormeci. Quando acordei, já passava das nove da noite, e fiquei olhando para o teto, lembrando o que tinha acabado de acontecer e pensando: “Será que desmaiei de dor no coração? Será que é mesmo uma doença cardíaca? As doenças cardíacas são fatais; será que eu vou morrer? Renunciei a tudo e desempenhei o dever, então por que Deus não me protegeu?”. Eu não conseguia entender qual era a intenção de Deus ao me fazer enfrentar essa doença. Tive que acalmar a mente e ler as palavras de Deus, então peguei meu celular e vi estas palavras de Deus: “Enquanto passam por provações, é normal que as pessoas estejam fracas ou tenham negatividade dentro delas, que lhes falte clareza quanto às intenções de Deus ou à senda para a prática. Mas, em todo caso, você deve ter fé na obra de Deus e não negar Deus, assim como Jó. Embora Jó fosse fraco e amaldiçoasse o dia em que nasceu, ele não negou que todas as coisas da vida humana foram concedidas por Jeová, nem que Jeová também é Aquele que tira todas elas. Não importa a que provações foi submetido, ele manteve essa fé. Na sua experiência, não importa que tipo de refinamento você passe por meio das palavras de Deus, o que Ele exige da humanidade, em resumo, é sua fé e seu coração que ama a Deus. O que Ele aperfeiçoa ao operar assim é a fé, o amor e as aspirações das pessoas. Deus faz a obra da perfeição nas pessoas, e elas não podem vê-la, não podem senti-la; em tais circunstâncias, sua fé é exigida. A fé das pessoas é exigida quando algo não pode ser visto a olho nu, e sua fé é exigida quando você não consegue abrir mão de suas próprias noções. Quando você não tem clareza a respeito da obra de Deus, o que é exigido de você é ter fé e assumir uma posição firme e ficar forte em seu testemunho. Quando Jó chegou a esse ponto, Deus lhe apareceu e falou com ele. Quer dizer, é somente de dentro de sua fé que você será capaz de ver Deus e, quando você tiver fé, Deus o aperfeiçoará. Sem fé, Ele não pode fazer isso. Deus lhe concederá o que for que você espera ganhar. Se você não tem fé, não pode ser aperfeiçoado e será incapaz de ver as ações de Deus e menos ainda Sua onipotência. Quando você tem fé de que verá Suas ações em sua experiência prática, então Deus aparecerá a você e o iluminará e guiará a partir de seu interior. Sem essa fé, Deus será incapaz de fazer isso. Se você perdeu a esperança em Deus, como será capaz de experimentar Sua obra? Portanto, somente quando você tiver fé e não abrigar dúvidas a respeito de Deus, somente quando você tiver verdadeira fé Nele, não importa o que Ele faça, Deus o esclarecerá e iluminará por meio de suas experiências, e somente então você será capaz de ver Suas ações. Todas essas coisas são alcançadas através da fé. A fé vem somente por meio do refinamento e na ausência de refinamento, a fé não pode se desenvolver(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Aqueles que hão de ser aperfeiçoados devem passar pelo refinamento”). As palavras de Deus me ajudaram a me acalmar um pouco. Percebi que estava enfrentando uma das provações de Deus, e que a intenção de Deus era que eu tivesse essa doença; eu só não a entendia ainda. Quando enfrentou provações, Jó não entendeu a intenção de Deus, mas mesmo assim não pecou com os lábios. Em vez disso, orou e buscou orientação, dando um belo testemunho de Deus. No final, Deus Se revelou a Jó; que grande bênção foi essa. Agora, eu havia desmaiado devido a um problema cardíaco, e embora ainda não entendesse qual era a intenção de Deus, eu devia aprender com Jó e não pecar com os lábios. Além disso, Deus também estava vendo se eu tinha fé verdadeira. No passado, quando tinha saúde, eu era capaz de me despender por Ele, sofrer e pagar um preço em meu dever sem reclamar. Agora que estava enfrentando essa doença, eu não podia reclamar de Deus. Eu precisava buscar a intenção de Deus; não podia perder minha fé Nele.

Depois disso, minha saúde se deteriorou. Eu tinha palpitações cardíacas frequentes e aperto no peito, e todo o meu corpo ficava fraco. Quando falava, muitas vezes eu tinha dificuldade de respirar e começava a ficar ofegante, e não conseguia nem mesmo fazer tarefas simples de casa. Ao ver minha condição, fiquei chateada, pensando: “Tenho apenas trinta anos de idade; será que terei mesmo que viver como uma pessoa semideficiente no futuro? Comecei a acreditar em Deus aos 21 anos, gastei minha juventude e renunciei a tudo. Mesmo assim, não me encolhi quando enfrentei a perseguição do Partido Comunista. Por que Deus não me protegeu? Agora, todos estão desempenhando ativamente seus deveres, mas eu tenho essa doença. Neste momento crucial, não consigo cumprir meu dever nem preparar boas ações. Será que ainda terei um bom desfecho e uma boa destinação?”. Quanto mais pensava, mais chateada eu ficava, e me escondi na varanda para chorar sozinha. Quanto mais chorava, mais eu me sentia injustiçada, pensando que a minha situação estava péssima, realmente. Depois que chorei, minha mente se acalmou um pouco, ajoelhei-me e orei a Deus: “Deus, esta doença está me deixando muito chateada, e não sei qual é Tua intenção. Sei que não devo reclamar nem ficar sem razão e fazer exigências a Ti, mas meu coração está tão fraco e minha estatura é tão pequena. Por favor, guia-me para eu entender Tua intenção, para me conhecer e aprender lições em meio a estas circunstâncias”. Depois de orar, lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus: “Deus via os humanos como membros da família, contudo eles O tratavam como um estranho. Porém, após um período da obra de Deus, os humanos passaram a entender o que Deus estava tentando alcançar, e sabiam que Ele era o verdadeiro Deus; e passaram a saber também o que poderiam obter de Deus. Como as pessoas consideravam Deus nessa época? Elas o viam como uma corda salva-vidas, e esperavam obter graça, bênçãos e promessas. Nessa época, como Deus considerava o homem? Deus o via como o alvo de Sua conquista. Deus queria usar palavras para julgar o homem, testar o homem, dar provações ao homem. No entanto, no que diz respeito às pessoas, nessa época, Deus era apenas um objeto que elas podiam usar para alcançar os próprios objetivos. As pessoas viam que a verdade emitida por Deus podia conquistá-las e salvá-las, que elas tinham uma oportunidade de obter as coisas que queriam de Deus, bem como obter o destino que queriam. Por causa disso, um pouquinho de sinceridade se formou em seu coração, e elas se dispuseram a seguir esse Deus(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”). Ponderando as palavras de Deus, fiquei muito angustiada e chateada. Deus havia me trazido para Sua casa e me tratado como parente, me deu a chance de cumprir meu dever e permitiu que eu ganhasse várias verdades em meu dever para que eu pudesse, por fim, me livrar do meu caráter corrupto e alcançar a salvação de Deus. No entanto, eu havia tratado Deus como uma tábua de salvação, querendo apenas ganhar graça e bênçãos Dele. Quando me deparei com a doença, calculei quanto eu havia renunciado por Deus, pensando que, como havia me renunciado e despendido por Ele, eu não deveria ter adoecido, e Deus deveria ter me abençoado com saúde. Quando não consegui o que queria, fiquei desanimada e decepcionada. Acontece que eu não havia renunciado a tudo e me despendido por Deus para retribuir Seu amor. Em vez disso, eu estava fazendo uma transação com Ele; estava renunciando e me despendendo para ganhar graça e bênçãos. Vendo que eu ainda abrigava tantos motivos desprezíveis em minha fé em Deus, fiquei muito chateada e pensei que não era digna da salvação de Deus. Pensei que Deus devia estar chateado por ver que eu estava apenas desempenhando o dever para receber Suas bênçãos. Se um filho apenas cuidasse dos pais para poder herdar propriedades, os pais certamente ficariam magoados. Eu era exatamente igual a esse filho desnaturado, só mourejava e me despendia em prol de interesses próprios. Não era isso que Deus queria ver. Entendendo isso, orei a Deus, em arrependimento. Eu estava disposta a renunciar minha intenção de ganhar bênçãos e a desempenhar o dever para retribuir o amor de Deus. Depois disso, comecei a ajustar meu horário de sono. Em geral, eu me concentrava em descansar mais, regular a dieta e desempenhar o dever normalmente todos os dias. Para minha surpresa, uma semana depois, minha saúde começou a melhorar aos poucos. Não pude deixar de agradecer e louvar a Deus.

Em dezembro desse mesmo ano, fui designada para um dever novo. Como tinha que me familiarizar com o trabalho e também verificar o trabalho dos irmãos do grupo, houve vários dias em que fui dormir relativamente tarde. Um dia, um pouco depois das cinco da tarde, senti uma dor leve no coração. Ela continuou por um bom tempo, ficando cada vez mais dolorosa. Levantei para ir ao banheiro, e, quando saí, parecia que havia algo muito errado com meu coração, e estava difícil respirar. Eu não conseguia ficar em pé direito, então pus a mão na porta e depois caí devagarinho no chão. Fiquei deitada no chão por cerca de meia hora. Meu coração não estava nada bem, e meu corpo inteiro tremia sem parar. Uma das irmãs ficou apavorada ao me encontrar ali deitada e me ajudou a ir para a cama. Mais tarde, depois das dez, eu quis me sentar e pegar a mesa do notebook na cama, mas não tive força para nada. Nesse momento, meu coração ficou cheio de angústia, e pensei: “Se a minha saúde for sempre ruim daqui para a frente, o que eu vou fazer?”. No dia seguinte, fui ao hospital com uma irmã para ser examinada, mas os resultados mostraram que estava tudo normal. Eu não sabia se isso deveria me deixar feliz ou ansiosa. Era uma coisa boa eu não estar doente, mas realmente havia algo errado comigo, e se a doença não pudesse ser identificada, não haveria como curá-la. Mais tarde, considerando minha condição de saúde, a supervisora reduziu minha carga de trabalho. Ao ver que meus deveres ficavam sendo reduzidos toda hora, não pude evitar me preocupar, e pensei: “Meu dever está desaparecendo pouco a pouco, então isso não significa que terei cada vez menos oportunidades de preparar boas ações? Como posso preparar boas ações e alcançar a salvação no futuro?”. Ao pensar nisso, fiquei um pouco negativa. Depois disso, minha saúde se deteriorou ainda mais, e eu precisava até apoiar a mão na parede quando ia do quarto ao banheiro. Em geral, eu só podia ficar sentada na cama, e, quando não conseguia ficar de pé, eu me recostava na parede ou na escrivaninha. Eu pensava: “No passado, se descansava um pouco, eu podia me recuperar. Por que está ficando cada vez pior agora? Todos os outros estão ocupados, desempenhando deveres; se eu não puder desempenhar o dever por causa da doença, não terei perdido minha chance de alcançar a salvação? Depois disto, enquanto a saúde permitir, vou perseverar em meu dever. Agora só posso desempenhar deveres limitados, mas desde que me atenha a eles, talvez Deus veja que sou capaz de perseverar e me deixe melhorar mais rápido”. Depois disso, minha saúde continuou ruim, e minha dor no coração estava cada vez mais frequente. Eu sofria se ficava assustada com alguma coisa, e se ouvia um barulho alto, eu sentia desconforto no coração. Eu pensei: “Tenho feito tudo que posso para cumprir meu dever enquanto estou com essa doença, então por que a minha saúde está deteriorando assim? Por que Deus ainda não me curou? Essa doença já dura quase dois anos. Fui ao hospital, mas não conseguiram diagnosticá-la, e não há nada que posso fazer para curá-la. É até difícil para mim viver de forma autossuficiente agora, e não tenho energia suficiente para cumprir meu dever. Será que vou ser eliminada?”. Eu estava ficando cada vez mais fraca interiormente, então orei a Deus e busquei orientação.

Um dia, li uma passagem das palavras de Deus: “Quando adoecerem, as pessoas normais sempre sofrerão, ficarão abatidas e terão um limite para o que podem suportar. No entanto, há algo a notar: se as pessoas sempre pensassem em depender da própria força, quando estão doentes, para se livrar da doença e escapar dela, qual seria o resultado final? Além da doença, elas não sofreriam e se sentiriam ainda mais abatidas? É por isso que, quanto mais se veem envolvidas na doença, mais as pessoas deveriam buscar a verdade e mais deveriam buscar o caminho de prática para estar de acordo com as intenções de Deus. Quanto mais estão envolvidas na doença, mais as pessoas deveriam vir diante de Deus e conhecer sua corrupção e as exigências irracionais que fazem a Deus. Quanto mais envolvido na doença você está, mais sua verdadeira submissão é testada. Portanto, quando você está doente, sua capacidade de continuar a submeter-se às orquestrações de Deus e de se rebelar contra suas queixas e exigências irracionais mostra que você é alguém que busca verdadeiramente a verdade e verdadeiramente se submete a Deus, que você dá testemunho de que sua lealdade e submissão a Deus são reais e podem passar no teste, que sua lealdade e submissão a Deus não são apenas lemas e doutrina. Isso é o que as pessoas deveriam praticar quando adoecem. Quando você adoece, é para revelar todas as suas demandas irracionais, suas imaginações e noções irreais sobre Deus, e é também para testar sua fé em Deus e sua submissão a Ele. Se passar no teste com essas coisas, você terá um testemunho verdadeiro e uma prova real de sua fé em Deus, de sua lealdade a Deus e de sua submissão a Ele. Isso é o que Deus quer e é o que um ser criado deveria possuir e viver. Essas coisas não são todas positivas? (São.) Todas essas coisas são o que as pessoas deveriam buscar. Além disso, se permite que você adoeça, Deus não pode também tirar a doença de você a qualquer hora e em qualquer lugar? (Pode.) Deus pode tirar a doença de você a qualquer hora e em qualquer lugar, então Ele também não pode fazer com que sua doença persista e que nunca mais o deixe? (Pode.) E, se Deus faz com que essa mesma doença nunca o deixe, você ainda pode desempenhar seu dever? Você consegue manter sua fé em Deus? Isso não é um teste? (É.) Se você adoecer e depois se recuperar após vários meses, então sua fé em Deus, sua lealdade e submissão a Ele não são testadas, e você não tem testemunho. É fácil suportar por alguns meses, mas, se a doença persistir por dois ou três anos, e se sua fé e seu desejo de ser submisso e leal a Deus não mudarem, mas, antes, se tornarem mais reais, isso não mostra que você cresceu em vida? Você não colhe essa safra? (Sim.) Então, enquanto está doente, alguém que verdadeiramente busca a verdade passa por inúmeros benefícios trazidos pela doença e os experimenta pessoalmente. Ele não tenta ansiosamente escapar da doença, nem se preocupa com qual será o desfecho se a doença se arrastar, com os problemas que ela causará, se ficará pior, ou se ele morrerá — ele não se preocupa com tais coisas. Enquanto não se preocupa com tais coisas, ele é capaz de entrar positivamente e ter fé verdadeira em Deus e ser verdadeiramente submisso e leal a Ele. Ao praticar dessa maneira, ele passa a ter testemunho, o que também beneficia em grande medida sua entrada na vida e sua mudança de caráter, além de construir uma base sólida para alcançar a salvação. Que maravilhoso!(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (4)”). As palavras de Deus foram como uma luz em meio à escuridão, confortando-me e dando-me uma senda de prática. Deus sabia do que eu mais precisava naquele momento. Ele havia planejado essas circunstâncias para me ajudar a buscar a verdade nelas e entender meu caráter corrupto. Ao mesmo tempo, Deus queria testar minha fé e minha submissão. Teria sido fácil para Deus tirar aquela doença de mim, mas Ele não fez isso. Em vez disso, meus sintomas pioraram, e certamente havia Sua intenção nisso. Essas duas experiências com doenças revelaram muito da minha rebeldia. Toda vez que me deparava com essa doença, meu desejo subjetivo, no início, pode até ter sido o de me submeter e não reclamar, mas quando a doença se agravava, eu começava a reclamar e a argumentar com Deus. Nos últimos dois anos, eu sempre vivenciava essas circunstâncias, mas nunca me mantive firme no testemunho, sempre com a intenção de fazer transações. Deus havia continuamente estabelecido essas circunstâncias para que eu as vivenciasse, e isso era Deus mostrando responsabilidade em relação à minha vida e me salvando. Eu não podia simplesmente não ter consciência e reclamar de Deus. Ao enfrentar essas circunstâncias, em um aspecto, eu precisava ter submissão verdadeira e desempenhar o dever da melhor forma possível. Em outro aspecto, eu precisava, também, entender os caracteres corruptos que eu havia revelado e buscar as verdades nas quais eu deveria entrar.

Um dia, li estas palavras de Deus: “Acabamos de falar que os anticristos são avessos à verdade, gostam de coisas injustas e perversas, buscam interesses e bênçãos, nunca largam sua intenção e seu desejo de ganhar bênçãos, e sempre tentam fazer barganhas com Deus. Então, como essa questão deve ser discernida e classificada? Se disséssemos que ela significa colocar o lucro acima de tudo, seria muito pouco. É como quando Paulo reconheceu que tinha um espinho na carne e que deveria trabalhar para expiar seus pecados, mas, no fim, ainda queria ganhar uma coroa de justiça. Qual é a natureza disso? (Crueldade.) É um tipo de caráter cruel. Mas qual é a natureza disso? (Fazer barganhas com Deus.) A natureza disso é essa. Ele buscava lucro em tudo o que fazia, tratando tudo como uma transação. Há um ditado entre os não crentes: ‘Não existe almoço grátis’. Os anticristos também adotam essa lógica, pensando: ‘Se eu trabalhar para ti, o que me darás em troca? Que benefícios posso obter?’. Como essa natureza deve ser resumida? É ser movido pelo lucro, colocar o lucro em primeiro lugar, e ser egoísta e desprezível. Essa é a natureza essência dos anticristos. Eles creem em Deus apenas com o propósito de obter lucro e bênçãos. Mesmo que suportem algum sofrimento ou paguem algum preço, tudo isso é para fazer barganha com Deus. Sua intenção e seu desejo de obter bênçãos e recompensas são imensos, e eles se apegam com força a isso. Eles não aceitam nenhuma das muitas verdades que Deus expressou; eles sempre pensam, no coração, que crer em Deus tem tudo a ver com obter bênçãos e garantir uma boa destinação, que esse é o princípio mais elevado e que nada pode superá-lo. Eles acham que as pessoas não devem crer em Deus a menos que seja para obter bênçãos, e que, se não fosse pelas bênçãos, a crença em Deus não teria significado ou valor, ela perderia seu significado e valor. Essas ideias foram incutidas nos anticristos por outra pessoa? Elas vêm da educação ou da influência de outra pessoa? Não, elas são determinadas pela natureza essência inerente aos anticristos, que é algo que ninguém pode mudar. Apesar de Deus encarnado falar tantas palavras hoje, os anticristos não aceitam nenhuma delas, mas, pelo contrário, resistem a elas e as condenam. A natureza de ser avesso à verdade e odiá-la nunca pode mudar. Se eles não podem mudar, o que isso indica? Isso indica que sua natureza é perversa. Não se trata de uma questão de buscar ou não buscar a verdade; trata-se de um caráter perverso, de protestar descaradamente contra Deus e se opor a Deus. Essa é a natureza essência dos anticristos; é sua verdadeira face(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item sete: Eles são perversos, insidiosos e enganosos (parte 2)”). As palavras de Deus me puseram num estado de reflexão profunda. Deus expôs que os anticristos acreditam em Deus para ganhar bênçãos e fazer transações com Deus em seus deveres. Eles não acreditam em Deus para buscar a verdade e mudar sua vida caráter. Estar sempre doente nos últimos dois anos revelou minha verdadeira estatura. No início, eu pude vivenciar isso normalmente, mas, a longo prazo, quando minha condição piorava, minhas queixas e equívocos começavam a se manifestar, e eu começava a usar o renunciar e o me despender para argumentar com Deus. Todo mundo passa por doença e morte; essas coisas são normais. Renunciar tudo para acreditar em Deus e desempenhar o dever foi uma escolha minha, e algo que fiz de bom grado. Despender-me no dever e adoecer são coisas que não têm nada a ver uma com a outra. Porém, eu usei esse despender como capital para fazer exigências irrazoáveis a Deus. Eu achava que, como havia renunciado a tudo para seguir a Deus e desempenhar o dever, Deus deveria, portanto, me proteger, não permitir que eu tivesse essa doença ou sofresse tanto, e me dar uma destinação boa no futuro. Quando isso não aconteceu, eu reclamei, argumentei e clamei a Deus. Pensei em Paulo, que percorreu a maior parte da Europa divulgando o evangelho e realizando muitos trabalhos, fazendo tudo isso apenas para ganhar uma coroa e uma destinação boa no futuro. Paulo disse: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada” (2 Timóteo 4:7-8). Ao dizer essas palavras, Paulo estava obviamente fazendo uma transação com Deus. Desempenhar o dever como um ser criado é perfeitamente natural e, mais ainda, é Deus elevando o homem. Mas Paulo via a questão de se despender por Deus através de uma lente transacional, distorcendo totalmente o significado de desempenhar o dever. Se não conseguia obter recompensas de Deus, ele argumentava e clamava a Ele, o que expunha totalmente seu caráter cruel e perverso. Eu vi que a senda que tinha percorrido em minha fé em Deus era a mesma que a de Paulo. Se continuasse assim, certamente eu seria punida no final, como ele foi. Ao reconhecer isso, fiquei um pouco assustada, pensando: “Acontece que a natureza e as consequências de buscar bênçãos em nossa fé em Deus são muito graves. Não posso continuar seguindo essa visão equivocada em relação à busca”.

Embora meu estado tenha mudado um pouco de rumo, minha saúde não melhorou, e continuou a piorar constantemente. Achei que meus dias podiam estar contados, e, às vezes, me vinham uns pensamentos negativos, como: “Será que essa doença não é a maneira de Deus me revelar e punir? Caso contrário, por que continuaria piorando, em vez de melhorar?”. Ao pensar assim, senti meu coração sofrer, e estava difícil de lidar. Um dia, lembrei-me das palavras de Deus que diziam: “As pessoas devem sempre examinar qualquer coisa em seu coração que seja incompatível com Deus ou que seja um mal-entendido sobre Ele.” Então, encontrei a passagem completa das palavras de Deus e a li: “As pessoas devem sempre examinar qualquer coisa em seu coração que seja incompatível com Deus ou que seja um mal-entendido sobre Ele. Como surgem os mal-entendidos? Por que as pessoas entendem Deus erradamente? (Porque o interesse pessoal delas é afetado.) […] De que outras maneiras Deus ama as pessoas além de ser através da misericórdia, da salvação, do cuidado, da proteção e de ouvir suas orações? (Com repreensão, disciplina, poda, julgamento, castigo, provações e refinamento.) Correto. Deus demonstra Seu amor numa abundância de maneiras: golpeando, disciplinando, repreendendo, e com julgamento, castigo, provações, refinamento e assim por diante. Todos esses são aspectos do amor de Deus. Somente essa perspectiva está completa e alinhada com a verdade. Se você entende isso, quando se examina e percebe que tem mal-entendidos sobre Deus, você não é, então, capaz de reconhecer suas distorções e fazer um bom trabalho ao refletir sobre onde foi que errou? Isso não pode ajudá-lo a resolver seus mal-entendidos sobre Deus? (Pode, sim.) Para realizar isso, você deve buscar a verdade. Desde que busquem a verdade, as pessoas podem eliminar seus mal-entendidos sobre Deus e, uma vez que os tenham eliminado, elas podem se submeter a todos os arranjos de Deus. […] Deus pode conceder graça e bênçãos para as pessoas e dar-lhes seu pão diário, mas também pode tirar tudo isso. Essa é a autoridade, a essência, e o caráter de Deus(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só entendendo a verdade pode-se conhecer os feitos de Deus”). As palavras de Deus logo fizeram meu coração se alegrar muito. Acontece que eu sempre tive uma visão incorreta: eu acreditava que, se Deus amava alguém, Ele o abençoava sempre, fazendo com que tudo corresse bem para ele, mantendo-o são e salvo, enquanto, se Ele não o amava, Ele o fazia sofrer muitas coisas dolorosas na forma de altos e baixos, inconveniências, doenças etc. Portanto, quando minha saúde continuou a piorar, pensei que poderia ser a maneira de Deus me punir, e vivia em minhas noções e imaginações, negativa e sofrendo. Pensando em detalhes, embora esses dois anos de doença tivessem sido dolorosos, eu orei e busquei a orientação de Deus ainda mais durante todo esse processo, e senti que me aproximei mais Dele. Também passei a reconhecer que tinha uma intenção muito forte de buscar bênçãos. Tudo isso era a maneira de Deus me abençoar; era meu privilégio. É como as palavras de Deus expressam: o amor de Deus não é apenas misericórdia e benignidade, cuidado e proteção. O julgamento e o castigo, bem como as provações e o refinamento, também são o amor de Deus; são Sua bênção e Sua graça. Esse método de demonstrar amor pode não ter me agradado, mas era o que eu precisava. Sem essas circunstâncias, eu não teria chegado a me entender. Nesse ponto, eu havia experimentado em primeira mão a atenção de Deus ao salvar as pessoas. Deus estivera me salvando o tempo todo, e, ainda assim, teve que suportar meus equívocos e reclamações. Ao pensar nisso, eu me odiei, e, ao mesmo tempo, fiquei muito comovida com o amor de Deus.

Nessa época, pensei muitas vezes no que Pedro experimentou. Eu sabia que não estava à altura de sua humanidade ou sua determinação de buscar amar a Deus, mas eu queria saber como foi a experiência dele quando sofreu julgamento, castigo, provações e refinamento, e como ele superou seu período de extrema dor e fraqueza. Comecei a assistir a duas leituras em vídeo das palavras de Deus: “Como Pedro conheceu Jesus”, e “As experiências de Pedro: seu conhecimento de castigo e julgamento”. Li estas palavras de Deus: “Agora você deveria ser capaz de ver claramente a senda exata que Pedro tomou. Se você consegue ver claramente a senda de Pedro, então estará seguro sobre a obra que está sendo feita hoje, assim você não reclamará nem será negativo, tampouco ansiará por algo. Você deveria experimentar o estado de humor de Pedro daquela época: ele estava afligido por tristeza; ele não mais pedia por um futuro ou por quaisquer bênçãos. Não buscava o lucro, a felicidade, a fama ou a fortuna do mundo, mas somente viver a vida mais significativa possível, que era pagar de volta o amor de Deus e dedicar o que ele considerava mais completamente precioso para Deus. Então, ele estaria satisfeito em seu coração. Ele frequentemente orava a Jesus com estas palavras: ‘Senhor Jesus Cristo, eu Te amei uma vez, mas eu não Te amei de verdade. Apesar de eu ter dito que eu tinha fé em Ti, eu nunca Te amei com um coração verdadeiro. Eu somente Te admirava, Te adorava, sentia falta de Ti, mas nunca Te amei, nem tive uma fé verdadeira em Ti’. Ele sempre orava para fazer sua resolução, e era constantemente encorajado pelas palavras de Jesus e extraía motivação delas. Mais tarde, depois de um período de experiência, Jesus o testou, provocando-o para que ansiasse por Ele ainda mais. Ele disse: ‘Senhor Jesus Cristo! Como eu sinto saudades de Ti, e anseio olhar para Ti. Eu careço de muita coisa e não posso compensar o Teu amor. Eu imploro que Tu me leves embora em breve. Quando terás necessidade de mim? Quando me levarás embora? Quando irei, mais uma vez, olhar a Tua face? Eu não desejo viver mais neste corpo, continuar a me corromper, nem desejo me rebelar ainda mais. Estou pronto a dedicar tudo o que tenho a Ti assim que puder e não tenho desejo de entristecer-Te mais ainda’. Era assim que ele orava, mas ele não sabia, na época, o que Jesus aperfeiçoaria nele. Durante a agonia de sua prova, Jesus apareceu a ele novamente e disse: ‘Pedro, desejo te aperfeiçoar de modo que tu te tornes um pedaço de fruta, algo que seja a cristalização do Meu aperfeiçoamento de ti, e do qual Eu vou usufruir. Tu podes, de fato, testemunhar para Mim? Tu já fizeste o que Eu pedi que fizesses? Tu já viveste as palavras que Eu falei? Uma vez tu Me amaste, mas apesar de teres Me Amado, tu tens Me vivido? O que fizeste por Mim? Tu reconheces que és indigno do Meu amor, mas o que fizeste por Mim?’. Pedro viu que ele não tinha feito nada para Jesus e se lembrou de seu juramento anterior de dar sua vida para Deus. E, então, ele não mais reclamou, e suas orações daí em diante ficaram muito melhores. Ele orou, dizendo: ‘Senhor Jesus Cristo! Uma vez eu Te deixei, e Tu também uma vez me deixaste. Passamos um tempo separados e um tempo juntos na companhia um do outro. Contudo, Tu me amas mais que qualquer outra coisa. Eu me rebelei repetidamente contra Ti e repetidamente Te entristeci. Como posso me esquecer dessas coisas? Eu sempre tenho tido em mente e nunca me esqueço da obra que Tu tens feito em mim e o que me tens confiado. Eu tenho feito tudo que posso pela obra que Tu tens feito em mim. Tu sabes o que eu posso fazer, e Tu sabes mais ainda o papel que posso desempenhar. Desejo me colocar à mercê de Tuas orquestrações e dedicarei tudo que tenho a Ti. Só Tu sabes o que eu posso fazer para Ti. Apesar de Satanás ter me enganado tanto e de eu ter me rebelado contra Ti, creio que Tu não Te lembras de mim por causa daquelas transgressões, que Tu não me tratas com base nelas. Desejo dedicar minha vida inteira a Ti. Não peço nada nem tenho outras esperanças ou planos; eu somente desejo agir de acordo com a Tua intenção e seguir a Tua vontade. Beberei do Teu cálice amargo e estou ao Teu inteiro dispor’(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como Pedro conheceu Jesus”). “Vocês têm de ter clareza sobre a senda que estão trilhando; vocês têm de ter clareza sobre a senda que tomarão no futuro, o que é que Deus aperfeiçoará, e o que tem sido confiado a vocês. Um dia, talvez, vocês serão testados, e quando esse tempo chegar, se vocês forem capazes de extrair inspiração das experiências de Pedro, isso mostrará que vocês estão, de fato, trilhando a senda de Pedro(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como Pedro conheceu Jesus”). As palavras de Deus me comoveram muito, e também a determinação de Pedro de buscar amar a Deus. Depois de ler sobre a experiência de Pedro, senti-me humilhada e envergonhada. Em meio às provações, Pedro sempre buscava saber como deveria amar a Deus com mais pureza e odiava a si mesmo quando não conseguia satisfazer a Deus. Ele sempre buscava saber como deveria oferecer suas coisas mais preciosas a Deus. No entanto, enquanto estava doente, eu não revelei nada além de rebeldia e equívocos. Eu me preocupava com a destinação que teria no futuro se a doença piorasse ou temia que eu ia morrer. Eu achava que Deus havia planejado essas circunstâncias para me revelar e punir. Eu só considerava meus interesses e não fazia nada para satisfazer a Deus. Minha estatura era pequena, e eu não conseguia suportar nenhuma dificuldade. Embora agora minha carne estivesse bem fraca, e os deveres que eu podia cumprir fossem bem limitados, eu não podia perder a determinação de buscar a verdade. Apesar das circunstâncias em que me encontrava, eu era um ser criado, e buscar amar e conhecer a Deus era a meta que eu deveria buscar nesta vida. Se estava viva nesta terra, eu tinha que buscar a verdade e desempenhar bem o dever devido.

Um dia, logo pela manhã, senti uma fraqueza no corpo. Minha dor no coração estava mais frequente do que antes e também durava mais tempo. Passei quase o dia todo deitada na cama. Quando chegou a noite, a situação piorou, e estava difícil respirar. A irmã com quem eu morava chamou uma ambulância, e eu orei a Deus em meu coração: “Deus, acho que não posso continuar por muito mais tempo. Tu predeterminaste que eu não viverei além desta idade? Eu vou morrer?”. Nesse momento, uma frase das palavras de Deus me veio à mente com clareza: “Enquanto você ainda tiver um sopro de vida, Deus não o deixará morrer(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 6”). Como um raio de luz, as palavras de Deus iluminaram meu coração. Se eu poderia ou não continuar respirando estava nas mãos de Deus. Se Ele não me deixasse morrer, eu não morreria. Pensei nas experiências de Pedro, sobre as quais eu lia com frequência nessa época. Mesmo diante da morte, Pedro orava a Deus, dizendo que não conseguia amá-Lo o suficiente. A experiência de Pedro me inspirou, e, em silêncio, orei a Deus em meu coração: “Deus, tanto se morro ou não, confio que tudo está em Tuas mãos. Se Tu predeterminaste que eu viverei apenas até esta idade, não tenho do que reclamar. Mesmo que eu não esteja à altura de Pedro, estou disposta a aprender com ele e me submeter a todas as Tuas orquestrações e arranjos. É isso que deveria fazer como um ser criado. Deus, estou disposta a Te oferecer minha gratidão e louvor”. Mais tarde, quando a ambulância me levou ao hospital e o médico fez vários exames, eu me sentia muito calma. Com base nos exames, o médico ainda não tinha certeza do tipo de doença que eu tinha, e não havia como prosseguir com o tratamento. O médico só me mandou para casa, para eu me recuperar. Eu acreditava ainda mais firmemente que a minha vida estava nas mãos de Deus, e que um médico não poderia decidir se eu viveria ou morreria. Se eu estava destinada a morrer, não havia como um médico me salvar, e se eu não estava destinada a morrer, isso não aconteceria. Quando cheguei em casa, eu ainda estava muito fraca, e deitei para dormir. Ao acordar, inconscientemente fechei as mãos em punhos. Inesperadamente, minhas mãos pareciam mais fortes do que antes. Calcei meus chinelos e saí da cama, percebi que, de alguma forma, eu podia andar normalmente sem me apoiar em nada. Eu não podia acreditar; será que eu tinha mesmo melhorado do nada? Depois disso, passei uma semana sem apresentar nenhum sintoma de fraqueza e falta de força, e, mais tarde, comecei a desempenhar o dever normalmente. Agora, já se passou um ano. Meu corpo está se recuperando ao poucos, e sou capaz de desempenhar o dever normalmente.

Depois de passar por isso, eu aprendi em primeira mão que as provações e os refinamentos de Deus são para purificar e salvar o homem. Embora eu tenha sofrido um pouco enquanto estava doente, os ganhos que recebi superaram em muito a dor que senti. Isso é algo que eu não trocaria por nada. Trouxe riqueza para a minha vida.

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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