A amargura de ser um bajulador

01 de Agosto de 2022

Por Frankie, Grécia

No ano passado, o irmão Gabriel, com quem eu viajava pregando o evangelho, foi dispensado. Quando lhe perguntei, ele me contou que não tinha feito um bom trabalho no dever nos últimos anos; ele fazia as coisas do jeito dele e era voluntarioso, o que interrompia seriamente o trabalho da igreja, e por isso ele foi dispensado. Eu me senti mal por ele ter chegado a esse ponto e ao vê-lo com tanto arrependimento e sentindo-se péssimo. Pensando no nosso trabalho, eu tinha percebido que ele só enrolava no trabalho e fazia as coisas do jeito dele. Eu quis apontar isso para ele, para ajudá-lo a refletir e ganhar autopercepção, mas quando estava prestes a abrir a boca, eu hesitei. Pensei: “O líder certamente já o expôs e lidou com ele o bastante quando o dispensou, então ele já deve estar péssimo. Se eu também disser algo, isso não será apenas enfiar o dedo na ferida? Ele não acharia que eu careço de empatia? Além disso, o líder já deve ter mencionado os problemas que eu percebia, então só vou confortá-lo”. Então eu lhe disse: “Tenho certeza de que você ganhou muita experiência em todos esses anos na estrada compartilhando o evangelho, ou pelo menos que tem muita percepção. Muitos irmãos na igreja, aqui, são novos crentes que entraram nos últimos anos; eles não têm muita experiência espalhando o evangelho. Você poderá ajudar todos quando voltar para casa”. Para a minha surpresa, a resposta dele foi: “Irmão, ouvi-lo dizer isso me deixa chateado. Achei que você apontaria os meus problemas e me ajudaria para que eu pudesse refletir sobre mim mesmo e ter mais autopercepção; isso teria sido benéfico para a minha vida. Em vez disso, você me elogia, embora eu tenha afundado até esse nível, o que me faz pensar que a minha dispensa não é algo tão sério e que sou mais capaz do que os outros. Você está sendo um bajulador, está agindo como servo de Satanás, empurrando-me para o inferno! Essas palavras gentis não edificam as pessoas, então não as diga mais. Isso não é amor, é, na verdade, prejudicial e destrutivo”. Fiquei muito envergonhado quando ouvi o irmão dizer isso, e só quis me esconder num buraco. Eu estava bem ciente de que não houve muita mudança no caráter corrupto do Gabriel apesar de anos de fé, e que ele nunca tivera nenhum resultado óbvio em seu dever, e que esse era um estado perigoso. Não somente eu não estava apontando os problemas dele e ajudando-o, como eu só dizia coisas agradáveis. Eu estava sendo insincero, polido e elogioso de um jeito secular. Isso não era apenas brincar com ele e ser enganoso? A dispensa do Gabriel era uma boa chance para ele refletir e conhecer melhor a si mesmo. Se ele pudesse buscar a verdade, refletir sobre si mesmo e ganhar verdadeiro arrependimento, esse fracasso poderia ser um ponto de virada na fé dele. Mas eu fui uma pedra de tropeço, jorrei uma bobeira insincera para brincar com ele, perturbá-lo e confundi-lo. Eu estava sendo servo de Satanás. Deus faz de tudo para salvar as pessoas, enquanto Satanás planeja e maquina para interromper e obstruir as pessoas de Deus, e arrastá-las ao inferno. Essa asneira minha só estava prejudicando o meu irmão. Senti um medo intenso ao pensar nisso, então procurei algumas palavras de Deus para ler, e nas palavras de Deus eu comecei a refletir sobre e a conhecer esse meu problema.

Eu vi que a palavra de Deus diz: “Se você tem um bom relacionamento com um irmão ou uma irmã, e eles pedem que você aponte o que está errado com eles, como você deve apontar? Isso tem a ver com como você aborda a questão. Sua abordagem se baseia nas verdades princípios ou você usa filosofias para lidar com o mundo? Se você consegue ver claramente que eles têm um problema, mas não lhes diz isso diretamente, a fim de evitar prejudicar seu relacionamento com eles, e até se desculpa, dizendo: ‘Minha estatura é pequena, agora, e eu não entendo seus problemas completamente. Quando entender, eu lhe direi’, qual é o problema? Isso envolve uma filosofia para lidar com o mundo. Isso não é tentar enganar os outros? Você deve falar de tudo que consegue enxergar claramente; e se algo não é evidente para você, diga isso. Isso é dizer o que está em seu coração. Se você tem certos pensamentos, e certas coisas são evidentes para você, mas você tem medo de ofendê-los, fica aterrorizado de magoá-los e então decide não dizer nada, isso é viver segundo uma filosofia para lidar com o mundo. Se você descobre que alguém tem um problema ou se desviou, mesmo que você não consiga ajudá-lo com amor, no mínimo você deve apontar o problema para que ele possa refletir sobre ele. Se você o ignorar, isso não é causar-lhe danos?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente buscando a verdade pode-se resolver as noções e os equívocos sobre Deus”). E havia essa passagem sobre pessoas astutas: “Elas não têm amor pelas coisas positivas, não anseiam pela luz e não amam o caminho de Deus nem a verdade. Elas gostam de seguir as tendências mundanas, estão apaixonadas pelo prestígio, pelo lucro e pelo status, adoram destacar-se da multidão, adoram o prestígio, o lucro e o status e veneram os grandes e famosos, mas na verdade veneram demônios e Satanás. O que elas buscam no coração não é a verdade nem as coisas positivas; em vez disso, veneram o conhecimento. […] Elas usam as filosofias de Satanás, sua lógica, usam todo seu estratagema, toda falcatrua em todo cenário para fraudar a confiança pessoal das pessoas, para fazer com que elas as adorem e sigam. Essa não é a senda que deve ser trilhada por pessoas que acreditam em Deus; tais pessoas não só não serão salvas, mas também receberão a punição de Deus — disso não pode haver a menor dúvida(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Não se pode ser salvo acreditando na religião ou se empenhando em cerimônia religiosa”). As palavras de Deus expuseram a verdade da minha intenção e corrupção inteiramente. Eu fui claro sobre os problemas do Gabriel, ele tinha sido desleixado em seu dever e não investiu seu coração nele. Ele não era tenaz e não respeitava os princípios no trabalho. Ele fazia o que bem queria, e tinha perturbado o trabalho da igreja. Eu já tinha sido um bajulador, e temia ofendê-lo, por isso nunca apontava essas coisas. Agora que ele tinha sido dispensado e estava se abrindo para mim em comunhão sobre seus fracassos, eu deveria ter conversado sobre seus problemas e comungado a vontade de Deus para ajudá-lo a conhecer a si mesmo e se arrepender diante de Deus. Isso teria sido realmente amoroso, benéfico e edificante para ele. Mas eu era um bajulador que dizia um monte de lixo falso. Eu não estava tentando enganá-lo para que ele gostasse de mim? Queria que ele achasse que, quando experimentou fracasso, foi o líder que lidou com ele e o expôs, mas que fui eu quem lhe aqueceu o coração e o confortou. Então ele seria grato e teria uma boa impressão de mim. Eu estava usando as filosofias seculares dos incrédulos ao interagir com o meu irmão, como “se você bater nos outros, não lhes bata na cara; se você chamar a atenção dos outros, não aponte suas deficiências”, “use palavras boas, em harmonia com o sentimento e a razão do outros, já que ser franco aborrece”, “calar diante das falhas de bons amigos ajuda a criar uma amizade boa e duradoura”, e assim por diante. Todas elas são malignas, palavras mundanas pelas quais viver, e são filosofias totalmente satânicas. As interações dos incrédulos sempre sustentam o jeito do mundo de Satanás, e suas palavras são sempre insinuantes e hipócritas. Eles fingem, sondam os outros, usam trapaças em tudo que dizem, e não dizem uma palavra verdadeira ou genuína sequer. Eu era um crente de longa data que tinha comido e bebido tanto da palavra de Deus, mas eu ainda não conseguia falar uma única coisa que fosse verdadeira. Em vez disso, eu usava filosofias satânicas como um incrédulo e era um recipiente para Satanás, tornando-me cada vez mais escorregadio e desonesto. Eu era mesmo patético! Isso me lembrou das palavras de Deus: “Se os crentes são tão casuais e irrestritos em sua fala e conduta como são os incrédulos, então eles são ainda mais malignos que os incrédulos; são demônios arquetípicos(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Um alerta para aqueles que não praticam a verdade”). “Quanto mais estiver na presença de Deus, mais experiências você terá. Se ainda viver no mundo como uma besta — com sua boca professando a crença em Deus enquanto seu coração está em outro lugar — e se você ainda estudar as filosofias mundanas para viver, então todas as suas labutas anteriores não terão sido por nada?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sobre experiência”). Pensando nos meus anos de fé, eu não tinha ganho a verdade nem me tornado uma pessoa simples e honesta, mas ainda me agarrava aos modos seculares de viver. Eu não era uma pessoa que ama ou aceita a verdade. Vim para diante de Deus e orei: “Deus, sou tão desonesto! Quero me arrepender e parar de viver segundo filosofias mundanas e satânicas”.

Depois dessa experiência e dessa lição, fui capaz de ser mais vigilante ao interagir com os outros, e praticava uma fala que beneficiava as pessoas, em vez de me esquivar de problemas para ser apenas um bajulador. Mas porque eu estava tão profundamente corrompido por Satanás, quando algo envolvia os meus interesses pessoais, eu não conseguia deixar de ser um bajulador.

Eu estava trabalhando com o irmão Hudson na produção de vídeos, na época. Ele tinha opiniões bem fortes e era bem melhor no trabalho do que eu. Achei que eu devia ser modesto, para que ele não tivesse a impressão de que eu era um ignorante arrogante. Assim, no decurso dos nossos deveres, sempre que as nossas opiniões divergiam, eu tentava seguir o lema “a harmonia é um tesouro; a tolerância é o brilho” para evitar danificar a nossa relação e me dar bem com ele. Às vezes, eu via alguns erros nos vídeos dele e sugeria consertá-los, mas ele não achava que as coisas que eu mencionava eram problemas. Ele só dava alguma desculpa ou opinião pessoal. Embora eu não concordasse totalmente com ele, eu temia que uma discussão nos deixaria num impasse ou começaria uma discussão, e que todos me chamariam de arrogante, hipócrita e teimoso, então eu deixava para lá. Trabalhamos juntos desse jeito por alguns meses, mas quando os nossos vídeos saíam, sempre havia problemas aqui e ali, e muitos dos problemas eram aqueles que eu tinha apontado no início. Como resultado, tivemos que refazer os vídeos. Hudson acabou sendo dispensado por ser arrogante, hipócrita e teimoso. Embora os vídeos fossem concluídos no fim, eu não me senti em paz em relação a isso. Na verdade, fiquei inquieto e me senti culpado. Eu era sempre um bajulador de pessoas em meu dever, mantinha uma harmonia superficial, com medo de ofender os outros, e não defendia os princípios. Eu não tinha realmente cumprido a minha função de parceiro e estava obstruindo o trabalho de vídeos. Eu me senti péssimo. Então a líder veio falar comigo e me expôs, dizendo: “Você não defendeu as verdades princípios no seu trabalho com os irmãos. Você sabia muito bem que as opiniões do Hudson durante a produção estavam erradas, mas você as seguiu cegamente para evitar conflito e manter sua imagem. Com isso, os vídeos tiveram que ser refeitos, e isso atrasou o nosso progresso”. E então ela disse: “Você tende a se adaptar à opinião pública. Você precisa buscar a verdade e resolver isso imediatamente”. Foi difícil ouvir isso. Ao longo dos dias seguintes, orei e refleti sobre isso e li a palavra de Deus.

Eu vi que a palavra de Deus diz: “Por fora, as palavras dos anticristos parecem ser especialmente bondosas, cultas e distintas. Qualquer um que viola os princípios, que interrompe e perturba o trabalho da igreja, não é exposto, nem criticado, não importa quem seja; o anticristo se finge de cego, fazendo com que as pessoas pensem que ele é magnânimo em todas as questões. Cada corrupção e má ação das pessoas são respondidas com beneficência e tolerância. Ele não se irrita nem fica furioso, ele não se zanga nem culpa as pessoas quando elas cometem um erro e prejudicam os interesses da casa de Deus. Não importa quem cometa o mal e perturbe o trabalho da igreja, ele não dá atenção, como se nada tivesse a ver com ele, e ele nunca ofende as pessoas por causa disso. Com que os anticristos mais se preocupam? Quantas pessoas o admiram e quantas pessoas o veem quando ele sofre e o admiram por isso. Os anticristos acreditam que sofrer nunca deve ser em vão; não importa que adversidade suportem, que preço paguem, que boas ações façam, quão afetuosos, atenciosos e amorosos sejam em relação aos outros, tudo isso deve ser feito na frente dos outros, mais pessoas devem ver. E qual é seu objetivo ao agir assim? Conquistar as pessoas, fazer com que mais pessoas sintam admiração por e aprovem suas ações, seu comportamento, seu caráter. Existem até anticristos que tentam estabelecer uma imagem sua como pessoa boa por meio desse comportamento externamente bom, para que mais pessoas venham até eles à procura de ajuda. […] Suas ações não inspiram simplesmente veneração no coração das pessoas — elas também lhes dão um lugar nele. Os anticristos desejam tomar o lugar de Deus. É isso que eles pretendem quando fazem essas coisas. Evidentemente, suas ações já produziram resultados precoces: no coração dessas pessoas que carecem de discernimento, os anticristos têm, agora, um lugar, e agora há pessoas que os veneram e admiram, e é exatamente esse o objetivo dos anticristos(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 10”). Deus mostra que os anticristos são particularmente malignos e desprezíveis. São bons em bancar os bonzinhos e dizer coisas agradáveis para se disfarçar e ganhar o coração dos outros, para que as pessoas pensem que só eles são tolerantes e compreensivos, para que os outros os busquem para ser consolados. Isso afasta as pessoas mais e mais de Deus, e os anticristos ocupam o lugar de Deus no seu coração. Eu era bem assim. Os irmãos devem apontar as coisas e ajudar uns aos outros, em seus deveres, mas eu evitava fazer qualquer coisa ofensiva só para proteger a minha reputação. Eu vi problemas nos vídeos do Hudson, mas não defendi as verdades princípios; só segui o fluxo. Fui um bajulador e não pratiquei a verdade. Não queria que todos achassem que eu era arrogante, mas que era tolerante, compreensivo e que ligava para os sentimentos dos outros. Queria fazer felizes todos com que interagia para que gostassem de mim e tivessem uma impressão boa. A fim de alcançar meu objetivo vil, eu nem poupei o trabalho da igreja na minha tentativa de manter uma imagem positiva. Eu era tão egoísta! O julgamento e a revelação de Deus me mostraram que, ao ser um bajulador, eu estava na senda de um anticristo. Eu me senti tão culpado quando percebi isso. Depois disso, continuei refletindo sobre mim mesmo. Pensando no meu tempo como crente, eu sempre mostrei um rosto simpático às pessoas. Sempre que via alguém que parecia benevolente, educado e refinado na fala e nas atitudes, eu tentava imitá-lo e copiá-lo. Queria parecer mais tranquilo e acessível para proteger minha imagem na mente dos irmãos. Raramente me manifestava quando via os problemas dos outros ou quando eles revelavam seu caráter corrupto, com receio de envergonhá-los ao expô-los. Lembro-me de que, quando era diácono evangelístico, eu sempre me esforçava para não aparecer e para falar com humildade. Quando via os outros sendo desleixados em seu dever e sem princípios, eu temia que todos pensariam que eu não era simpático se o mencionasse, e que isso acabaria com a minha imagem de “cara legal”. Então, em nome de um suposto amor, quando tentava ajudar os outros, eu era cuidadoso com as palavras, e gentil e indireto. Nunca expunha ninguém nem ajudava a ver a severidade daquilo que ele tinha feito. Eu só dava uma dica indireta. Quando tinha que dispensar alguém, eu achava que isso ofenderia a pessoa, e não sabia o que dizer. Eu fazia tudo que podia para que os outros comungassem em meu lugar, evitava isso sempre que podia. Desse jeito, eu fazia de tudo para gerir e proteger meu status e minha imagem, e os irmãos diziam que eu nunca me achava, e que era fácil conviver comigo. Até me recomendaram para uma posição de liderança, porque eu “tinha humanidade boa” e não oprimiria os outros. Eu fiquei tão satisfeito comigo mesmo. Os anticristos usam comportamento bom superficial para enganar e atrair as pessoas. Eu não tinha as mesmas intenções e metas no coração? Eu nunca refletia sobre a minha intenção, a minha natureza corrupta desprezível, e achava que não havia nada de errado em ser um bajulador. Eu conseguia ganhar a aprovação e o apoio dos outros e fazer os outros pensarem bem de mim. Achava que era um ótimo jeito de viver. Mas agora eu via que eu estava me estabelecendo do jeito mais secreto, para enganar os outros e atrai-los. Eu estava trilhando a senda dos anticristos!

Um dia, em meus devocionais, eu li uma passagem das palavras de Deus que mexeram muito comigo: “Qual é a consequência quando as pessoas sempre pensam em seus interesses pessoais, quando estão sempre tentando proteger seu orgulho e sua vaidade, quando revelam um caráter corrupto, mas não buscam a verdade para consertá-lo? É que elas não têm entrada na vida, é que elas carecem de testemunho experiencial verdadeiro. E isso é perigoso, não é? Se você nunca pratica a verdade, se você não tem nenhum testemunho experiencial, então, no tempo devido, você será exposto e expulso. Que utilidade têm pessoas sem testemunho experiencial na casa de Deus? Elas estão fadadas a cumprir mal qualquer dever e são incapazes de fazer algo corretamente. Elas não são apenas lixo? Se as pessoas nunca praticam a verdade após anos de crer em Deus, elas são incrédulas; elas são malignas. Se você nunca pratica a verdade e se o número de suas transgressões só aumenta, então seu fim está decidido. É evidente que todas as suas transgressões, a senda equivocada que você trilha e sua recusa de se arrepender — tudo se soma numa multidão de atos malignos; e assim seu fim é que você irá ao inferno — você será punido. Vocês acham que isso é um assunto banal? Se você não foi punido, você não terá nenhum senso de quão aterrorizante isso é. Quando chegar o dia em que você realmente enfrentar calamidade, e for confrontado com a morte, será tarde demais para arrependimentos. Se, em sua fé em Deus, você não aceita a verdade e se você acredita em Deus há anos, mas não houve nenhuma mudança em você, a consequência última é que você será expulso e abandonado(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Eu era sempre um cara legal e não praticava a verdade. Quando eu cooperava com os outros, era sempre às custas dos interesses da igreja que eu alcançava a meta maligna de ludibriar e conquistar o coração dos outros. Tudo que eu fazia era maligno. Se eu continuasse desse jeito, eu acabaria sendo expulso e punido por Deus! Nas palavras de Deus, pude sentir Seu caráter justo e como Ele se enoja com aqueles que não praticam a verdade. Eu quis me arrepender imediatamente, buscar uma senda de prática e resolver meu caráter de bajulador.

Eu li que a palavra de Deus diz: “Quando seu relacionamento com Ele tiver se tornado normal, então você também terá relacionamentos normais com as pessoas. A fim de construir uma relação normal com Deus, tudo deve ser construído sobre o fundamento das palavras de Deus, você deve ser capaz de cumprir o seu dever de acordo com as palavras de Deus e do que Deus exige, deve corrigir os seus pontos de vista e deve buscar a verdade em todas as coisas. Deve praticar a verdade quando a entende e, independentemente do que lhe aconteça, deve orar a Deus e buscar com um coração que obedece a Deus. Ao praticar assim, você será capaz de manter uma relação normal com Deus. Ao mesmo tempo em que deve cumprir corretamente o seu dever, deve também garantir que não faça nada que não beneficie a entrada na vida dos escolhidos de Deus e não diga nada que não seja útil para os irmãos e irmãs. No mínimo, você não deve fazer nada que vá contra a sua consciência e de forma alguma deve fazer algo vergonhoso. De forma alguma deve fazer qualquer coisa que se revolte contra Deus ou resista a Ele, e não deve fazer nada que perturbe o trabalho ou a vida da igreja. Seja justo e honroso em tudo o que fizer e certifique-se de que todas as suas ações são apresentáveis diante de Deus. Embora a carne possa às vezes ser fraca, você deve ser capaz de colocar os interesses da família de Deus em primeiro lugar, sem cobiça por lucro pessoal, sem fazer nada egoísta ou desprezível, deve refletir frequentemente sobre si mesmo. Dessa forma, você será capaz de viver diante de Deus com frequência, e seu relacionamento com Deus se tornará completamente normal(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como está seu relacionamento com Deus?”). “Para todos que cumprem um dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de praticar entrar na verdade realidade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções, motivos, orgulho e status pessoais. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer. Se uma pessoa que cumpre um dever não consegue fazer nem mesmo isso, como se pode dizer que ela está cumprindo seu dever? Isso não é cumprir o dever. Você deveria primeiro pensar nos interesses da casa de Deus, considerar a vontade de Deus e considerar o trabalho da igreja. Coloque essas coisas acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o consideram. Vocês não acham que isso fica um pouco mais fácil quando vocês o dividem em dois passos e fazem algumas concessões? Se praticar assim por algum tempo, você vai achar que satisfazer a Deus não é algo tão difícil. Além disso, você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, cumprir seu dever e suas obrigações, e deixar de lado seus desejos, motivos e intenções egoístas; você deveria ter consideração pela vontade de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses da casa de Deus, o trabalho da igreja e o dever que é para você cumprir. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de se comportar. É viver franca e honestamente, e não ser uma pessoa baixa, vil; é viver justa e honradamente, em vez de ser desprezível, baixo e inútil. Você achará que é assim que uma pessoa deveria agir e a imagem que ela deveria viver(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Ao ler a palavra de Deus, eu entendi que somente aqueles que buscam a verdade em tudo e ficam do lado de Deus, que renunciam aos seus desejos pessoais e defendem o trabalho da igreja vivem uma semelhança humana e podem ter relacionamentos normais com os outros. Depois disso, comecei a praticar dar, primeiro, consideração, em qualquer situação, a proteger os interesses da igreja, e tentei satisfazer a vontade de Deus através da minha fala, das minhas ações. Depois de fazer isso por um tempo, vi que eu tinha muitas chances de praticar a verdade no dia a dia e no meu dever. Por exemplo, nas reuniões, eu via algumas pessoas falando palavras e doutrinas ou mudando de assunto. Ou havia alguém que divagava durante a comunhão, prolongando a duração da nossa reunião. Isso prejudicava a nossa vida de igreja, mas o líder de equipe não apontou isso nem corrigiu. No início, eu não quis dizer nada, mas me senti um pouco culpado — por que eu queria ser um bajulador de novo? Fiz uma oração a Deus na mesma hora, renunciando à minha intenção equivocada. Lá pelo fim da reunião, mencionei os problemas que tinha visto e sugeri soluções. Percebi como renunciar a mim mesmo e defender o trabalho da igreja desse jeito me trouxe muita paz. Um irmão que eu conhecia bem foi dispensado. Ele me disse que foi porque ele andava ansiando por conforto, era astuto e escorregadio, e ineficiente em seu dever. No início, quis confortá-lo e fazê-lo pensar bem de mim, mas então percebi que eu tinha que praticar a verdade, dessa vez. Então, acalmei meu coração e considerei o que devia dizer para ajudar a edificar esse irmão. Refleti sobre nossas interações anteriores. Seu anseio por conforto tinha sido bem óbvio em seu dever. Sem poupar palavras, eu apontei os problemas de atitude que ele tinha demonstrado durante o dever e lhe enviei umas palavras de Deus relevantes. Ele me agradeceu e disse que eu lhe dizer tudo aquilo tinha ajudado. Depois disso, me senti muito calmo, e muito em paz.

Através do julgamento e da revelação das palavras de Deus, eu vi que, se eu continuasse vivendo segundo as filosofias mundanas de Satanás, eu só me tornaria mais escorregadio e desonesto; eu perderia o mais básico do que significa ser humano, e acabaria prejudicando os outros e a mim mesmo. Aprendi também que viver segundo as palavras de Deus e me conduzir de acordo com as verdades princípios é o único jeito de ter humanidade e de ser uma pessoa realmente boa.

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