Uma avaliação que me expôs
Em meados de maio de 2021, a irmã Chen, uma líder, me procurou e perguntou se eu conhecia bem a irmã Lu, se ela era imparcial ou julgava os outros. Ela estava tão séria que logo perguntei o que estava acontecendo com a irmã Lu. Ela disse que a irmã Lu era muito arrogante e tinha feito críticas a vários líderes, dizendo que eram falsos líderes. Ela disse também que a irmã Lu era eloquente, que, nas reuniões, conseguia falar sobre seu autoconhecimento, mas que, na verdade, não se conhecia nem um pouco. Disse também muitos irmãos não a viam claramente, que gostavam da comunhão dela. Na hora, pensei que alguns anticristos que tinham sido expulsos da igreja tinham feito a mesma coisa. Não era assim que os anticristos agiam? Dizer que um ou outro líder é falso é uma coisa, mas dizer que vários deles são falsos é arrogante. E eu me lembrei da eleição dos líderes no ano passado, quando a irmã Lu e outra irmã conversaram secretamente sobre uma das candidatas, dizendo que ela se importava com status e reputação, se exibia e não fazia trabalho real. Comecei a desenvolver preconceitos contra a irmã Lu, achando que ela era realmente crítica.
Então aquela líder me encorajou a avaliar a irmã Lu. Também me lembrei de uma interação recente com ela, quando alguns a repreenderam por algumas coisas e, no início, ela se defendeu, mas depois refletiu e apresentou alguma mudança e entrada. Ela aceitou a verdade. Em conversas com ela, eu via que ela se importava com reflexão e autoconhecimento, que ela orava, buscava os princípios da verdade e encontrava as palavras de Deus para sua entrada. Ela também tinha escrito vários testemunhos, e eu sentia que ela buscava a verdade. Mas quando pensei em como a líder tinha dito que ela era arrogante, persuasiva e enganadora e julgava os líderes casualmente, se eu dissesse que ela aceitava e buscava a verdade, a líder diria que eu carecia de discernimento, que eu era tola? Se eu deixasse uma impressão ruim nela, eu poderia perder minha chance de cumprir certos deveres. Com isso em mente, eu escrevi que a irmã Lu tinha dificuldade de aceitar a verdade e que ela tendia a se justificar quando confrontada com problemas. Também escrevi sobre alguma corrupção que ela revelava no dia a dia. Também descrevi como ela buscava claramente a verdade, mas acrescentei um comentário dizendo que eu não tinha certeza se ela realmente buscava a verdade. Eu me senti um pouco incomodada depois de escrever a avaliação. Minhas experiências com a irmã Lu nunca tinham sido como a líder tinha descrito. Ela tinha um caráter um pouco arrogante, às vezes, ela era direta e dizia coisas difíceis de engolir, mas, no fundo, não era má e ela defendia os interesses da casa de Deus. Ela era corajosa o bastante para se manifestar quando via outros violando os princípios da verdade. Por exemplo, quando ela viu uma irmã improvisando em seu dever e isso impactou o progresso do trabalho, ela conseguiu deixar seu relacionamento de lado e apontar aquilo sem demora e informar tudo ao líder. No que dizia respeito à conduta normal da irmã Lu, ela defendia os interesses da casa de Deus e era uma pessoa correta, mas não era o que a líder achava. Eu me perguntei se a líder era preconceituosa. Em vista das avaliações coletadas sobre a irmã Lu, eu me perguntei se ela seria demitida de seu dever ou removida da igreja. Quanto mais pensava sobre isso, mais incomodada me sentia, então perguntei à líder se ela tinha comungado com a irmã Lu sobre os problemas dela, se ela os entendia. Mas a líder se esquivou da pergunta, dizendo que a irmã Lu já tinha julgado líderes antes e que começara a fazê-lo de novo. Ela disse que um líder estava pensando em se demitir por causa dela, portanto, ela já tinha causado interrupções. Ao ouvir isso da líder, achei que ela tinha um entendimento melhor do problema, que eu carecia de discernimento e tinha sido enganada pelo comportamento exterior da irmã Lu. Eu não disse mais nada.
Alguns dias depois, um líder superior analisou a situação e disse que a irmã Lu não estava julgando líderes aleatoriamente, mas estava expondo falsos líderes corretamente. A irmã Chen tinha sido denunciada pela irmã Lu, por isso, estava atacando ela, condenando-a por julgar líderes aleatoriamente, e ela suspendeu o dever da irmã Lu unilateralmente. Os vários falsos líderes denunciados pela irmã Lu foram demitidos, e o dever foi devolvido a ela. Meu coração acelerou quando ouvi isso – estava chocada. Também fiquei bem agitada. Eu tinha compactuado com a líder ao condenar a irmã Lu por ser arrogante, por julgar líderes arbitrariamente e por não aceitar muito bem a verdade. Eu também tinha condenado a irmã Lu. Isso era um problema sério. Eu sabia que não era pouca coisa, que realmente devia refletir sobre mim mesma. Então orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse a entender a mim mesma. Mais tarde, li isto nas palavras de Deus: “Para trilhar a senda certa da vida humana, você deve, no mínimo, viver com dignidade e semelhança humana; você deve fazer com que os outros confiem em você, o tenham em alta estima, e você deve fazê-los sentir que seu caráter e integridade têm peso e que você é tão bom quanto a sua palavra. […] A personalidade daqueles que têm dignidade nem sempre é totalmente compatível com as outras pessoas, mas eles são honestos, e, no fim das contas, mesmo assim, as outras pessoas os valorizarão muito, porque eles são capazes de praticar a verdade, são honestos e dignos, têm integridade e caráter, nunca se aproveitam dos outros, ajudam as pessoas quando há certos problemas com elas, se dão bem com outros que têm consciência e razão, e nunca fazem julgamentos displicentes sobre os outros; eles falam com precisão ao avaliar os outros ou ao discutir sobre os outros, dizem o que sabem, e quando não sabem algo, não falam descuidadamente e não acrescentam nada factualmente impreciso. As coisas que eles dizem podem ser consideradas como tendo credibilidade e podem ser levadas em consideração. As palavras e os atos dos que têm caráter têm valor e são dignos da confiança das pessoas — isso se chama dignidade. Ninguém tem grande estima por pessoas sem caráter, ninguém presta atenção em seus atos e palavras, ninguém as leva a sério e ninguém confia nelas, porque elas contam mentiras demais e não falam suficientemente a verdade; são insinceras e carecem de integridade quando interagem com as pessoas e quando fazem coisas pelos outros, e ninguém gosta delas. Vocês já encontraram alguém que, na mente de vocês, é digno da sua confiança? Vocês se acham dignos da confiança de outras pessoas? Vocês são capazes de fazer com que os outros confiem em vocês? Digamos, por exemplo, que alguém lhe pergunte o que você pensa de outra pessoa, e você pensa: ‘Que bom que me perguntou. De jeito nenhum eu avaliarei alguém ou farei julgamentos arbitrários sobre alguém. Certamente lhe direi o que sei, mas certamente não falarei sobre coisas das quais nada sei. Direi a ele as coisas sobre as quais tenho certeza, mas quanto ao que suponho ou imagino, não acrescentarei absolutamente nada factualmente impreciso e não direi coisa alguma desse tipo. Se for o meu julgamento ou se eu tiver visto algo que me pareceu ser de certa maneira, certamente o introduzirei dizendo: “Com base no meu julgamento” ou “Com base nas minhas observações e descobertas”, para que ele possa perceber minha honestidade e minha atitude, e para que possa confiar em mim’. Vocês são capazes disso? (Não.) Então isso prova que vocês não são suficientemente honestos com os outros e que vocês não têm um coração honesto ou uma atitude honesta em sua conduta” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente sendo honesto é que se pode viver uma semelhança humana real”). As palavras de Deus me mostraram que pessoas idôneas e honestas avaliam os outros correta e objetivamente e não abrem a boca sem pensar. Só dizem o que sabem, e nada mais. São confiáveis. Mas pessoas que não são idôneas têm motivos pessoas por trás de suas avaliações, cospem tudo que imaginam, até distorcem fatos, viram coisas de cabeça para baixo para alcançar seus objetivos. Esse tipo de pessoa mente demais, fala pouca verdade e não é confiável. Carece de dignidade e integridade. Reconsiderei minha avaliação da irmã Lu. Quando ouvi como aquela líder a condenava como arrogante e crítica, eu não soube discernir se ela estava certa e não sabia se os líderes que a irmã Lu tinha denunciado eram líderes falsos. Eu simplesmente segui a líder cegamente. Embora percebesse que a opinião da líder não concordava com minha experiência e eu me sentisse incomodada, eu temia que ela diria que eu carecia de discernimento e teria uma impressão ruim de mim e que então eu não receberia mais deveres importantes. Por isso, escrevi uma avaliação negativa da irmã Lu. Eu contrariei os fatos e a incriminei. Isso era excluí-la e oprimi-la, o que revela um caráter realmente malicioso. A postura da irmã Lu de denunciar e expor falsos líderes sem ser constrangida pelo status deles é uma coisa justa. Eu não só não a apoiei, eu também a condenei, juntamente com a líder, denunciando algo bom como ruim. Isso realmente prejudicou a irmã Lu. Isso era cometer o mal, agir como ajudante de Satanás. Eu estava cheia de remorso e autoacusação. Sabia que tinha injustiçado a irmã Lu e que não conseguiria encará-la. Orei a Deus: “Deus, careço de humanidade. Segui uma falsa líder, oprimindo e condenando a irmã Lu. Cometi uma transgressão diante de Ti. Deus, eu estava errada, quero me arrepender….”
Li mais duas passagens das palavras de Deus que me ajudaram a me entender melhor. Deus Todo-Poderoso diz: “Os anticristos se envolvem com Cristo da mesma forma com que tratam as pessoas, reagindo aos sinais de Cristo em tudo o que dizem e fazem, ouvindo Seu tom e prestando atenção no significado de Suas palavras. Quando falam, nenhuma palavra é real ou sincera; só sabem dizer palavras vazias e doutrinas. Tentam enganar e trapacear essa pessoa que, aos seus olhos, é apenas uma pessoa comum. Falam como uma cobra rasteja, de modo sinuoso e indireto. O modo e a direção de suas palavras são como uma trepadeira que sobe uma estaca. Quando Tu dizes que alguém é de bom calibre e deveria ser promovido, eles falam imediatamente sobre como ele é bom e sobre o que se manifesta e revela nele; e se dizes que alguém é mau, eles se apressam em falar sobre como ele é mau e maligno, sobre como causa perturbações e interrupções na igreja. Quando desejas saber a verdade sobre algo, eles nada têm a dizer; tergiversam, esperando que Tu tomes uma decisão, prestando atenção no significado de Tuas palavras, tentando descobrir Tuas intenções. Tudo que dizem é bajulação, adulação e obsequiosidade; nenhuma palavra verdadeira sai de sua boca” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles odeiam a verdade, violam publicamente os princípios e ignoram os arranjos da casa de Deus (parte 2)”). “A humanidade dos anticristos é desonesta, o que significa que eles não são nem um pouco verdadeiros. Tudo o que eles dizem e fazem é adulterado por seus próprios objetivos e intenções, e escondidos em tudo isso estão seus truques, métodos, propósitos e conspirações não ditos e indizíveis. A maneira como falam é simplesmente tão adulterada que é impossível saber quais de suas palavras são verdadeiras e quais são falsas, quais são certas e quais são erradas. Por serem desonestos, sua mente é extremamente complicada, cheia de voltas e reviravoltas e repleta de truques. Nada do que dizem é direto. Eles não dizem que um é um, dois é dois, sim é sim, e não é não. Em vez disso, em todos os assuntos, eles fazem rodeios e processam as coisas várias vezes em sua mente, pensando em causas e consequências, pesando méritos e desvantagens de todos os lados. Então manipulam as coisas com sua linguagem de tal forma que tudo o que dizem parece bastante desajeitado. Pessoas honestas nunca compreendem o que dizem e são facilmente enganadas e trapaceadas por eles, e quem quer que fale com tais pessoas acha a experiência cansativa e laboriosa. Nunca dizem que um é um e dois é dois, nunca dizem o que estão pensando e nunca descrevem as coisas como são. Tudo o que dizem é insondável, e os objetivos e intenções de suas ações são muito complicados. E se, tendo falado, eles se expõem ou são descobertos, eles inventam apressadamente outra mentira para dissimular. […] O princípio e o método pelo qual essas pessoas interagem com os outros é enganar as pessoas com mentiras. Elas têm duas caras e falam para agradar ao seu público; eles desempenham qualquer papel que a situação exige. Elas são bajuladoras e escorregadias, sua boca está cheia de mentiras, e elas não são confiáveis. Quem quer que esteja em contato com elas por um tempo, é enganado ou fica perturbado e não pode receber provisão, ajuda nem edificação” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Quatro: Resumindo a qualidade da humanidade de anticristos e a essência de seu caráter (parte 1)”). As palavras de Deus revelam que anticristos sempre escondem truques em suas ações e palavras, falam de maneira indireta, enganam os outros e não têm nenhuma credibilidade. Mesmo quando estão em contato com Cristo, procuram pistas, olham para que lado sopra o vento, bajulam. Não há nada de genuíno neles. São escorregadios e malignos. Eu nunca estivera em contato direto com Cristo, mas eu ficava atenta a sinais, interpretava o ambiente e adivinhava o que os outros queriam. Eu estava revelando o caráter de um anticristo. Alguns meses antes, a líder tinha pedido minha avaliação da irmã Lu, e, na época, eu não achava que ela tinha uma opinião negativa dela, mas pensava que, provavelmente, ela pretendia promovê-la. Então eu disse que a irmã Lu conseguia buscar e aceitar a verdade diante de problemas, que ela tinha um senso de justiça e conseguia defender os interesses da igreja. Praticamente só escrevi sobre os pontos fortes dela e mal mencionei suas fraquezas. Mas quando aquela líder criticou a irmã Lu e estava reunindo informações sobre a conduta dela, eu sabia que eu tinha uma experiência da irmã Lu diferente da dela, mas temia que ela diria que eu carecia de discernimento, então compactuei com ela, dizendo que a irmã Lu era arrogante e crítica e achava difícil aceitar a verdade. Eu estava avaliando a mesma pessoa, mas acabei dizendo coisas diferentes sobre ela. Eu não estava sendo justa nem objetiva. Refleti sobre a instrução do Senhor Jesus: “O vosso falar: Sim, sim; não, não” (Mateus 5:37). Mas quando estava escrevendo sobre ela, querendo passar uma boa impressão para a líder, eu fiquei adivinhando o que ela queria, eu estava sendo indireta em minhas opiniões, sem uma visão simples das coisas. Tudo que eu fazia e dizia estava manchado com motivos pessoais, sem uma única palavra genuína e verdadeira. Eu era muito astuta e maligna. Vi que eu não tinha princípios em minhas ações e palavras, que eu não merecia confiança. Eu tinha perdido toda a minha dignidade. Senti um nojo cada vez maior de mim mesma. No passado, quando via como falsos cristos e anticristos assediavam os outros em prol de seu próprio status e nome, eu ficava indignada. Nunca imaginei que cometeria o mesmo tipo de mal. Eu distorci minhas palavras em prol de meus objetivos, a fim de proteger meus interesses. Eu retratei uma pessoa boa como uma pessoa má. Descrevi uma pessoa idônea que protegia os interesses da casa de Deus como uma pessoa crítica. Incriminei e maltratei uma pessoa boa. Fiquei do lado de uma líder falsa e condenei e oprimi a irmã Lu. Percebi que eu tinha malícia no meu coração.
Uma vez durante uma reunião, uma irmã disse que tinha ouvido que a líder queria reunir avaliações sobre a irmã Lu e que sentiu que a irmã Lu não era como a líder a tinha retratado. Ela não ouviu a líder cegamente, mas conseguiu discernir o que a líder dizia e fazia. Ela também informou os líderes superiores sobre isso e impediu que a irmã Lu fosse tratada assim. Deus estabeleceu o mesmo ambiente para nós. Aquela irmã conseguiu buscar a verdade, ela teve um coração de reverência por Deus e foi franca. Ela se manifestou em prol da irmã Lu e defendeu os interesses da casa de Deus, mas eu caí nas mentiras e nos truques da falsa líder, encorajei sua maldade desenfreada e agi como subordinada de Satanás. Eu realmente me odiei quando reconheci isso. Então me perguntei por que eu tinha cedido tão fácil quando a líder disse aquilo sobre a irmã Lu. Era porque eu não entendia as verdades sobre o que significa ser crítico. Na verdade, para reconhecer se alguém é crítico, é essencial saber quais são os seus motivos, se os problemas que ele denuncia são problemas reais. Se alguém descobre falsos líderes que violam os princípios e não fazem trabalho real e então comunga com outros que entendem a verdade para discerni-los e sua intenção é defender o trabalho da igreja, isso não é ser crítico, é ser honesto. Aqueles que realmente são críticos têm seus próprios motivos, eles distorcem os fatos, difamam e atacam as pessoas. Procuram coisas para acusar os outros ou causam um escândalo e criticam indiscriminadamente pessoas que revelam alguma corrupção. Tudo isso é oprimir e condenar. Isso é julgar. Eu não tinha um entendimento puro do que é ser crítico, eu acreditava equivocadamente que, se descobríssemos os problemas de um líder, deveríamos falar com eles diretamente ou informar um líder superior, mas que, se falássemos com irmãos em particular, isso seria julgar. Eu não estava vendo o contexto nem o que estava por trás daquilo. Quando soube que a irmã Lu conversava com outras irmãs em particular, dizendo que alguns líderes não estavam fazendo trabalho real, que eram líderes falsos, pensei que ela estava julgando, então a condenei arbitrariamente. Nem refleti sobre se aquilo que ela dizia refletia a realidade. Mas os fatos mostraram que ela estava relatando a verdade. Ela ousou dizer a verdade e proteger os interesses da casa de Deus. Isso era defender a justiça, não era julgar. Por fora, as coisas parecem ser iguais, mas quando você olha para os motivos, elas não poderiam ser mais diferentes. Quando seguimos os princípios da verdade, as palavras de Deus, e analisamos o contexto de uma situação, corremos menos perigo de difamar os outros.
Esse meu fracasso me ensinou algumas lições. Em avaliações futuras, devo manter um coração de reverência, não ouvir os outros cegamente. Devo seguir os fatos, discernir a essência das coisas de acordo com as palavras de Deus. Se não consigo ver as coisas claramente à luz da verdade, devo pelo menos ser honesta e não bajular alguém e distorcer as coisas. As palavras de Deus dizem: “Siga o caminho de Deus: a que se refere o ‘caminho de Deus’? A temer a Deus e evitar o mal. E o que é temer a Deus e evitar o mal? Quando você faz sua avaliação de alguém, por exemplo — isso está relacionado a temer a Deus e evitar o mal. Quando você diz exatamente o que pensa e exatamente o que viu, você está sendo honesto. E, acima de tudo, a prática de ser honesto significa seguir o caminho de Deus. Isso é o que Deus ensina às pessoas; esse é o caminho de Deus. Qual é o caminho de Deus? Temer a Deus e evitar o mal. Ser honesto faz parte de temer a Deus e evitar o mal? (Sim.) E é seguir o caminho de Deus? (Sim.) Se você não é honesto, o que você viu, o que você pensa não é igual ao que sai da sua boca. Alguém lhe pergunta: ‘Qual é sua opinião sobre essa pessoa? Ela assume responsabilidade pelo trabalho da casa de Deus?’. E você responde: ‘Ela é muito boa, ela assume mais responsabilidade do que eu, seu calibre é melhor do que o meu, e sua humanidade também é boa, é madura’. Mas o que você está pensando no seu coração? O que você está realmente pensando é que essa pessoa tem calibre, mas não é confiável, é um tanto astuta e muito calculista. Isso é o que você está realmente pensando em sua mente, mas quando chega a hora de falar, ocorre a você que ‘não posso dizer a verdade, não devo ofender ninguém’, então, rapidamente, você diz algo diferente, escolhe coisas legais para dizer sobre a pessoa, e nada daquilo que você diz é o que você realmente pensa, é tudo mentira e hipocrisia. Isso indica que você segue o caminho de Deus? (Não.) Você seguiu a senda de Satanás, a senda dos demônios. Qual é o caminho de Deus? (Ser honesto.) Embora você diga essas palavras a outra pessoa, Deus também está ouvindo, observando e escrutinizando o mais íntimo do seu coração. As pessoas são capazes de tal escrutínio? Na melhor das hipóteses, as pessoas podem ver que você não está dizendo a verdade. Elas conseguem ver o que está na superfície. Somente Deus pode ver as profundezas do seu coração, somente Deus pode ver o que você está pensando, o que está planejando, os pequenos esquemas que você tem dentro do seu coração, os modos traiçoeiros, os pensamentos desonestos. E vendo que você não está dizendo a verdade, qual é a opinião de Deus sobre você, qual é a avaliação que Ele faz de você? Que nisso você não seguiu o caminho de Deus, porque você não disse a verdade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “A parte mais importante de crer em Deus é colocar a verdade em prática”). As palavras de Deus me mostraram que tudo que acontece está relacionado a se conseguimos temer a Deus e evitar o mal. Deus vê o nosso coração e a nossa mente. Deus vê absolutamente tudo que pensamos e fazemos. Devemos manter um coração de reverência nas avaliações, não seguir emoções nem permitir que nossos motivos nos controlem, mas buscar a verdade com base nos fatos, só dizer o que sabemos e ser honestos de acordo com as exigências de Deus. Se não conseguimos ver a natureza do comportamento de alguém nem entender os princípios, devemos buscar e orar mais para não julgar ou rotulá-lo cegamente. E pensei no trabalho de limpar a igreja. Quando temos motivos pessoais, não seguimos os fatos nem avaliamos as pessoas objetivamente, podemos enganar os outros. Em casos sérios, alguém pode ser expulso por engano, prejudicando-o. Ou falar com base em emoções, proteger um incrédulo, um malfeitor, pode significar que alguém que deveria ser expulso é mantido na igreja para cometer danos maiores. O mesmo princípio se aplica a mudanças no dever. Se uma avaliação está errada, ela pode impedir que pessoas boas sejam promovidas e cultivadas, enquanto pessoas ruins permanecem em sua posição. Isso não só atrasa a entrada na vida dos outros, também prejudica o trabalho da casa de Deus. Também percebi que avaliações devem se basear em comportamento consistente. A fim de avaliar alguém justamente, não devemos nos fixar em suas fraquezas ou num momento de corrupção revelada, tacando um rótulo nele. Depois de entender isso, comecei a lembrar a mim mesma que eu devo manter um coração de reverência a Deus nas avaliações, que devo fazê-las com base nos fatos, de forma imparcial e objetiva.
Mais tarde, tive que escrever outra avaliação da irmã Lu por causa de necessidades no trabalho. Eu sabia que Deus estava estabelecendo isso para me testar, para ver se eu conseguia praticar a verdade e entrar nos princípios e avaliá-la imparcialmente. Então aquietei meu coração diante de Deus e fiz uma oração, pedindo que Deus sondasse meu coração e me ajudasse a ser honesta. Eu devia dar nome aos bois, não seguir as emoções nem meus motivos. Eu devia dizer o que sabia e admitir que não sabia o que não sabia. Me senti muito melhor quando coloquei isso em prática. Essa avaliação da irmã Lu me ajudou a reconhecer meu caráter corrupto dissimulado e traiçoeiro, que, se eu falar e agir com segundas intenções, eu cometerei o mal, prejudicando e julgando pessoas mesmo sem perceber. Vi também que viver só segundo as palavras de Deus, fazer as coisas do jeito que Deus nos ensina, ser uma pessoa honesta, é o único jeito de viver uma semelhança humana verdadeira, de ganhar a aprovação de Deus.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.