3. Diferenciação entre o Cristo verdadeiro e os falsos
Palavras de Deus relevantes:
Deus tornado carne é chamado de Cristo, e assim o Cristo que pode dar a verdade às pessoas é chamado de Deus. Não há nada de excessivo nisso, pois Ele possui a substância de Deus e possui o caráter de Deus e sabedoria em Sua obra, que não podem ser alcançadas pelo homem. Aqueles que chamam a si mesmos de Cristo, mas não podem fazer a obra de Deus são fraudes. Cristo não é meramente a manifestação de Deus na terra, mas também a carne específica assumida por Deus enquanto Ele realiza e conclui Sua obra entre os homens. Essa carne não pode ser suplantada por qualquer homem, mas é uma carne capaz de suportar adequadamente a obra de Deus na terra, de expressar o caráter de Deus, de representar bem a Deus e de fornecer vida ao homem. Cedo ou tarde, todos aqueles que personificam Cristo cairão porque, embora aleguem ser Cristo, nada possuem da substância de Cristo. E assim Eu digo que a autenticidade de Cristo não pode ser definida pelo homem, mas é respondida e decidida pelo Próprio Deus.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Só Cristo dos últimos dias pode dar ao homem o caminho de vida eterna”
Aquele que é Deus encarnado há de possuir a essência de Deus e Aquele que é Deus encarnado há de possuir a expressão de Deus. Uma vez que Se torna carne, Deus há de levar adiante a obra que intenciona fazer, e, já que Deus Se torna carne, Ele há de expressar o que Ele é e de ser capaz de trazer a verdade ao homem, de conceder-lhe vida e de lhe indicar o caminho. A carne que não contém a essência de Deus decididamente não é o Deus encarnado; disso não há dúvida. Se o homem pretende inquirir se é a carne de Deus em pessoa, então deve corroborar isso a partir do caráter que Ele expressa e das palavras que Ele profere. O que quer dizer que, para corroborar se é ou não a carne de Deus em pessoa e se é ou não o verdadeiro caminho, é preciso discriminar com base em Sua essência. E assim, ao determinar se é a carne do Deus em pessoa, a chave está em Sua essência (Sua obra, Suas declarações, Seu caráter e muitos outros aspectos), em vez de na aparência exterior. Se o homem examina apenas a Sua aparência exterior e, como resultado, ignora a Sua essência, isso demonstra que o homem é inculto e ignorante.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Prefácio”
Embora Cristo na terra seja capaz de operar em nome do Próprio Deus, Ele não vem com a intenção de mostrar a todos os homens Sua imagem na carne. Ele não vem para que todos os homens O vejam; Ele vem para permitir que o homem seja conduzido por Sua mão, e assim o homem entra na nova era. A função da carne de Cristo é para a obra do Próprio Deus, isto é, para a obra de Deus na carne, e não para permitir que o homem compreenda plenamente a substância de Sua carne. Não importa como Ele opera, nada que Ele faz vai além daquilo que a carne é capaz de alcançar. Não importa como Ele opera, Ele o faz na carne com uma humanidade normal e não revela completamente ao homem o verdadeiro semblante de Deus. Além disso, Sua obra na carne nunca é tão sobrenatural ou inestimável como o homem concebe. Embora Cristo represente o Próprio Deus na carne e execute pessoalmente a obra que o Próprio Deus deve realizar, Ele não nega a existência de Deus no céu, nem proclama febrilmente as próprias obras. Em vez disso, Ele permanece humildemente oculto dentro de Sua carne. Exceto Cristo, aqueles que afirmam falsamente ser Cristo não possuem Suas qualidades. Quando justaposto contra o caráter arrogante, que exalta a si mesmo, daqueles falsos cristos, torna-se evidente que tipo de carne é verdadeiramente a de Cristo. Quanto mais falsos, mais esses falsos cristos se exibem, e mais capazes são de realizar sinais e maravilhas para enganar o homem. Os falsos cristos não têm as qualidades de Deus; Cristo não está contaminado por qualquer elemento pertencente aos falsos cristos. Deus Se torna carne apenas para completar a obra da carne, não apenas para permitir que todos os homens O vejam. Em vez disso, Ele deixa Sua obra afirmar Sua identidade e permite que o que Ele revela comprove Sua substância. Sua substância não é sem fundamento; Sua identidade não foi tomada pela mão Dele, ela é determinada por Sua obra e Sua substância.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”
Se, durante o dia de hoje, surgir uma pessoa que seja capaz de mostrar sinais e maravilhas, expulsar demônios, curar os doentes e realizar muitos milagres e, se essa pessoa afirmar que ela é Jesus que veio, então isso seria uma fraude produzida pelos espíritos malignos que imita Jesus. Lembre-se disso! Deus não repete a mesma obra. O estágio da obra de Jesus já foi concluída, e Deus nunca mais realizará aquele estágio da obra. A obra de Deus é irreconciliável com as noções do homem; por exemplo, o Antigo Testamento predisse a vinda de um Messias, e o resultado dessa profecia foi a vinda de Jesus. Isso já tendo acontecido, seria errado se outro Messias viesse novamente. Jesus já veio uma vez, e seria errado se Jesus viesse novamente desta vez. Existe um nome para cada era, e cada nome contém a caracterização daquela era. Nas noções do homem, Deus deve sempre mostrar sinais e maravilhas, deve sempre curar os doentes e expulsar demônios e deve ser sempre ser igual a Jesus. Mas desta vez, Deus não é nada assim. Se, durante os últimos dias, Deus ainda mostrasse sinais e maravilhas e ainda expulsasse demônios e curasse os doentes — se Ele fizesse exatamente o mesmo que Jesus — então Deus estaria repetindo a mesma obra, e a obra de Jesus não teria significado nem valor. Assim, Deus realiza um estágio de obra em cada era. Uma vez que cada estágio de Sua obra foi concluída, logo ele é imitado por espíritos malignos e, depois que Satanás começa a seguir os passos de Deus, Deus adota um método diferente. Uma vez que Deus completou um estágio de Sua obra, ele é imitado por espíritos malignos. Isso deve estar claro para vocês.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Conhecer a obra de Deus hoje”
Há alguns que estão possuídos por espíritos malignos e clamam vociferantemente: “Eu sou Deus!”. Mas, no fim, eles são revelados, porque estão errados no que representam. Eles representam Satanás e o Espírito Santo não lhes presta atenção. Por mais alto que você se exalte ou por mais forte que você grite, você ainda é um ser criado que pertence a Satanás. Eu nunca grito: “Eu sou Deus, Eu sou o amado Filho de Deus!”. Mas a obra que Eu realizo é a obra de Deus. Preciso gritar? Não há necessidade de exaltação. Deus faz a Sua obra Ele Mesmo e não necessita que o homem Lhe confira um status ou título honorífico: Sua obra representa Sua identidade e status. Antes de Seu batismo, Jesus não era o Próprio Deus? Não era a carne encarnada de Deus? Não é certo que não se pode dizer que Ele só Se tornou o único Filho de Deus depois que testificaram Dele? Já não havia um homem com o nome de Jesus muito antes que Ele começasse a Sua obra? Você não pode gerar novas sendas ou representar o Espírito. Você não pode expressar a obra do Espírito ou as palavras que Ele profere. Você é incapaz de fazer a obra do Próprio Deus, e a do Espírito, também não. A sabedoria, a maravilha e a insondabilidade de Deus e a plenitude do caráter pelo qual Deus castiga o homem — todas essas estão além de sua capacidade de expressar. Portanto, seria inútil tentar afirmar ser Deus; você teria apenas o nome, mas nada da substância. O Próprio Deus veio, mas ninguém O reconhece, mesmo assim Ele continua em Sua obra e a faz representando o Espírito. Se você O chama de homem, Deus, o Senhor ou Cristo, ou O chama de irmã, não importa. Mas a obra que Ele faz é a do Espírito e representa a obra do Próprio Deus. Ele não Se importa com o nome pelo qual o homem O chama. Pode o nome determinar Sua obra? Independentemente do que você O chame, no que se refere a Deus, Ele é a carne encarnada do Espírito de Deus; Ele representa o Espírito e é aprovado por Ele. Se você é incapaz de abrir caminho para uma nova era ou de fazer terminar a era antiga, ou de introduzir uma nova era ou de fazer uma nova obra, então você não pode ser chamado de Deus!
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O mistério da encarnação (1)”
Trechos de sermão e comunhão para referência:
Se alguém confunde o povo escolhido de Deus alegando ser Cristo, a carne de Deus encarnado, precisamos então examinar sua substância e expressão, sua obra e palavras, e seu caráter revelado a fim de averiguar se ele é Cristo ou não. Ao examinar sua substância à luz desses aspectos principais, podemos ter certeza se ele é Deus encarnado ou não. Primeiro, do ponto de vista da obra, devemos considerar que, se Sua obra for a obra de Deus, Ele será capaz de expressar a palavra de Deus, o que Ele tem e é e Seu caráter justo. Se for a obra do homem, ele só poderá falar de tudo que o homem tem e é, da experiência e compreensão do homem. Ele será incapaz de falar de tudo o que Deus tem e é, de Sua obra, exigências e caráter, e muito menos de Seu plano de gerenciamento e mistério. Segundo, do ponto de vista da palavra, há uma diferença substancial entre a palavra de Deus e a palavra humana. A palavra de Deus representa tudo o que Ele tem e é, e a palavra do homem representa tudo o que o homem tem e é. A palavra de Deus representa Seu caráter. A palavra do homem representa a humanidade do homem. A palavra de Deus é a verdade. A palavra do homem não é a verdade, não pertence à verdade. Terceiro, do ponto de vista do caráter, a obra de Deus pode expressar Seu caráter. A obra do homem não pode expressar o caráter de Deus, mas somente a personalidade do homem. O que a personalidade do homem tem? Tem alguma justiça, majestade, fúria ou a verdade? A personalidade do homem não tem nada do que Deus tem e é. Portanto, a obra do homem não envolve um traço sequer do caráter de Deus. A partir desses aspectos, é muito fácil julgar se é a palavra de Deus ou a palavra do homem, a obra de Deus ou a obra do homem. Se o homem não puder fazer a distinção a partir desses aspectos, será facilmente confundido por falsos cristos e anticristos. Se você puder fazer a distinção a partir desses três aspectos, será capaz de determinar quem é Deus encarnado e quem não é. A obra, as palavras e o caráter — é mais preciso fazer a distinção a partir desses três aspectos ao invés de julgar por aparências externas.
Sermões e comunhão sobre a entrada na vida