Não existe classificação ou distinção entre os deveres

24 de Dezembro de 2024

Por Li Min, China

Em fevereiro de 2019, fui dispensada de meu dever de liderança porque busquei reputação e status em vez de fazer um trabalho real. No dia seguinte à minha dispensa, o marido da irmã da minha família anfitriã sofreu um acidente e ela precisou voltar para casa para cuidar dele. A supervisora arranjou para que eu assumisse temporariamente os deveres de hospedagem dela. Pensei comigo mesma: “Se os irmãos descobrirem que, depois de minha dispensa, agora estou apenas desempenhando deveres de hospedagem, cozinhando, resolvendo coisas e entregando mensagens, o que vão pensar de mim? Com certeza vão me desprezar. Como posso salvar minha reputação?”. Mas, como eu considerava esse dever apenas temporário, concordei em desempenhá-lo por ora. Porém, quando, depois de várias semanas, nenhuma pessoa adequada foi encontrada para me substituir, a supervisora comunicou-se comigo e pediu que eu continuasse desempenhando deveres de hospedagem. Quando ouvi isso, meu coração se agitou, pois pensei: “Por que arranjar as coisas dessa maneira? Se os irmãos que me conhecem souberem que vou desempenhar deveres de hospedagem por muito tempo, com certeza vão me menosprezar. Será que não dirão que não sou alguém que busca a verdade e que não sirvo para nada além de trabalhos manuais e deveres de hospedagem? Como poderei salvar minha reputação? Além disso, antes de ser dispensada, eu cooperava com algumas irmãs para desempenhar nossos deveres. E agora, aqui estou eu, apenas cozinhando. Que diferença! É totalmente humilhante!”. Pensando nisso, fiquei relutante em desempenhar meus deveres de hospedagem. A supervisora viu que eu estava em um estado ruim e comunicou sua própria experiência de ter sido dispensada. Percebi que todo dever decorre da soberania e dos arranjos de Deus, então me submeti. Mas, naquela noite, fiquei me revirando na cama, sem conseguir dormir. Pensava comigo mesma: “Desde que encontrei a Deus, a maioria de meus deveres tem sido como líder ou obreira. Nunca achei que acabaria fazendo apenas pequenos trabalhos e cozinhando. O que os irmãos que me conhecem pensarão de mim se descobrirem? Isso seria totalmente humilhante!”. Vi as irmãs discutindo sobre o trabalho juntas e lembrei que, quando eu era líder, costumava trabalhar com elas nessas discussões. Mas agora, aqui estava eu, passando meus dias lavando pratos, cozinhando e até limpando. Que diferença! Eu estava vivendo em um estado errado e, quanto mais pensava nisso, mais doloroso ficava. Depois disso, sempre que fazia esses trabalhos sujos, eu tinha medo de que as irmãs me menosprezassem, então eu me apressava em fazê-los quando elas não estavam por perto. Eu achava que fazer esse trabalho sujo era humilhante. Meu coração estava cheio de dor e sofrimento, e lágrimas escorriam involuntariamente pelo meu rosto.

Um dia, a supervisora me pediu para levar o lixo para fora quando eu saísse. Quando ouvi isso, eu me senti muito resistente, pensando: “Você acha que eu sou o que? Nós costumávamos cooperar juntas, mas agora você está me dando ordens desse jeito”. Quanto mais pensava nisso, pior eu me sentia. Eu estava muito chateada por dentro. Vim para diante de Deus e orei, pedindo-lhe que me esclarecesse e me guiasse para que eu me conhecesse e entendesse Suas intenções. Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Qual é a atitude que você deve ter em relação ao seu dever, que pode ser dita correta e alinhada às intenções de Deus? Primeiro, você não pode analisar por quem ele foi arranjado, que nível de liderança o atribuiu — você deve aceitá-lo de Deus. Você não pode analisá-lo, você deve aceitá-lo de Deus. Essa é uma condição. Além do mais, seja qual for o seu dever, não discrimine entre alto e baixo. Suponha que você diga: ‘Embora essa tarefa seja uma comissão de Deus e a obra da casa de Deus, se eu a fizer, as pessoas podem me olhar com desprezo. Os outros recebem um trabalho que lhes permite destacar-se. Foi-me dada essa tarefa que não deixa eu me destacar e só me faz me exaurir nos bastidores, isso é injusto! Não desempenharei esse dever. Meu dever tem de ser aquele que me põe em destaque na frente dos outros e me permite ganhar renome para mim — e mesmo se eu não ganhar renome para mim nem me destacar, ainda tenho de me beneficiar disso e me sentir fisicamente em paz’. Essa é uma atitude aceitável? Ser seletivo é não aceitar de Deus as coisas; é fazer escolhas de acordo com as suas preferências. Isso é não aceitar o seu dever; é recusar o seu dever, uma manifestação da sua rebeldia para com Deus. Essa seletividade é adulterada por seus desejos e preferências individuais. Quando você leva em consideração seu benefício próprio, sua reputação e assim por diante, a sua atitude para com o dever não é submissa. Qual atitude você deve ter para com o seu dever? Primeiro, você não deve analisá-lo, tentando descobrir quem o designou a você; ao contrário, deve aceitá-lo de Deus, como um dever confiado a você por Deus, e deve obedecer aos arranjos e orquestrações de Deus, e aceitar seu dever de Deus. Segundo, não discrimine entre alto e baixo, e não se preocupe com a natureza dele, se lhe deixa se destacar ou não, se é feito em público ou nos bastidores. Não considere essas coisas. Existe também outra atitude: submissão e cooperação ativa(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O que é o desempenho adequado do dever?”). “Ser capaz de suportar as dificuldades ao desempenhar o dever não é uma tarefa fácil. Também não é fácil realizar bem um tipo específico de trabalho. É certo que as verdades das palavras de Deus estão operando nas pessoas que conseguem fazer essas coisas. Não é que elas tenham nascido sem medo das dificuldades e da fadiga. Onde tal pessoa poderia ser encontrada? Todas essas pessoas têm alguma motivação e têm como alicerce parte da verdade das palavras de Deus. Quando assumem seus deveres, seus pontos de vista e opiniões mudam — desempenhar seus deveres fica mais fácil e suportar algumas dificuldades e fadiga carnais começa a parecer insignificante para elas. Aqueles que não entendem a verdade e cujas opiniões sobre as coisas não mudaram vivem de acordo com ideias, noções, desejos egoístas humanos e preferências pessoais, por isso relutam e não querem desempenhar seus deveres. Por exemplo, quando se trata de fazer um trabalho sujo e cansativo, algumas pessoas dizem: ‘Eu obedecerei aos arranjos da casa de Deus. Desempenharei qualquer dever que a igreja arranjar para mim, não importa se for sujo ou cansativo, se for impressionante ou trivial. Não tenho exigências e aceitarei isso como meu dever. Essa é a comissão que Deus confiou a mim, e um pouco de sujeira e cansaço são as dificuldades que devo suportar’. Como resultado, quando estão engajadas em seu trabalho, elas não sentem que estão enfrentando dificuldades. Enquanto outros podem achar o trabalho sujo e cansativo, elas o acham fácil, porque seu coração está calmo e imperturbável. Elas estão fazendo isso para Deus, portanto, não sentem que é difícil. Algumas pessoas consideram que fazer um trabalho sujo, cansativo ou trivial é um insulto para seu status e índole. Elas interpretam isso como se os outros não as respeitassem, as intimidassem ou as desprezassem. Como resultado, mesmo quando se deparam com as mesmas tarefas e a mesma carga de trabalho, elas acham isso extenuante. Seja qual for a atividade que realizem, elas carregam um sentimento de ressentimento no coração e sentem que as coisas não são como gostariam que fossem ou que são insatisfatórias. Por dentro, estão cheias de negatividade e resistência. Por que elas são negativas e resistentes? Qual é a raiz disso? Na maioria das vezes, é porque desempenhar seus deveres não lhes rende um salário; parece que estão trabalhando de graça. Se houvesse recompensas, isso poderia ser aceitável para elas, mas elas não sabem se as receberão ou não. Portanto, as pessoas acham que desempenhar deveres não vale a pena, o que equivale a trabalhar de graça, e por isso muitas vezes se tornam negativas e resistentes na hora de desempenhar deveres. Não é esse o caso? Falando francamente, essas pessoas não estão dispostas a desempenhar deveres(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Deus expõe que, quando algumas pessoas recebem certos deveres, elas não conseguem aceitá-los Dele e, em vez disso, escolhem seus deveres com base nas próprias preferências. Elas aceitam deveres que lhes permitem se destacar, mas resistem e rejeitam aqueles que não lhes trazem reconhecimento. Não têm uma atitude de submissão em seus deveres. O que Deus expôs foi exatamente o meu estado. Eu acreditava que ser líder me dava o direito de falar e que, aonde quer que eu fosse, seria admirada por meus irmãos, portanto, estava disposta a cooperar nesse dever. No entanto, eu achava que o dever de hospedagem estava entre os mais baixos e que consistia apenas em trabalhos manuais, por isso não conseguia me submeter a ele. Achava que esse dever me humilhava e me sentia injustiçada. Quando a supervisora pediu que eu limpasse o quintal e levasse o lixo para fora, achei difícil aceitar. Senti que ela estava me desrespeitando ao me dar ordens aqui e ali, e isso me aborreceu. Eu usava os níveis de status como uma medida da dignidade de uma pessoa. Achava que desempenhar o dever de líder era como ser chefe ou gerente de uma empresa, que isso vinha com status e posição e que essas pessoas eram admiradas aonde quer que fossem, e eu invejava essas pessoas. Quando ouvia falar de deveres de hospedagem, parecia-me que era apenas fazer tarefas domésticas e cozinhar, semelhante a um trabalho servil, e eu achava que as pessoas que desempenhavam esse dever eram humildes e desprezadas aonde quer que fossem. Achava esse dever humilhante. Eu cria em Deus havia tantos anos, mas ainda tinha as mesmas opiniões que os não crentes. Essas minhas opiniões eram realmente absurdas! Na casa de Deus, todos são iguais em seus deveres. Não há distinção de deveres em termos de alto ou baixo, nobre ou servil, grande ou pequeno. Quer seja o dever de liderança ou de hospedagem, todos eles vêm de Deus. Eles apenas cumprem funções diferentes e, como seres criados, devemos aceitá-los e nos submeter a eles. Mas em meus deveres, eu só considerava meus interesses e meu orgulho. De forma alguma eu tratava meus deveres como uma comissão de Deus. Como o dever de hospedagem não permitia que eu me destacasse, eu resistia a ele. Não tinha senso de responsabilidade em relação aos meus deveres e apenas fazia as coisas de forma perfunctória. Vi que eu era realmente egoísta e desprezível, e que não tinha consciência nem razão!

Mais tarde, li mais das palavras de Deus: “Nascido numa terra tão imunda, o homem vem sendo infectado pela sociedade em medida extrema, influenciado pela ética feudal e instruído nos ‘institutos da mais elevada aprendizagem’. O pensamento retrógrado, a moralidade corrupta, a visão mesquinha da vida, a filosofia desprezível para os tratos mundanos, uma existência absolutamente sem valor, estilo de vida e costumes depravados, todas essas coisas invadiram severamente o coração do homem e atacaram e comprometeram gravemente a sua consciência. Como consequência, o homem está cada vez mais distante de Deus e cada vez mais se opõe a Ele. O caráter do homem se torna mais perverso a cada dia que passa e não há uma única pessoa que, de boa vontade, abra mão de alguma coisa por Deus; não há uma só pessoa que, de boa vontade, se submeta a Deus, nem, sobretudo, nenhuma só pessoa que, de boa vontade, busque a aparição de Deus. Em vez disso, sob o poder de Satanás, o homem não faz outra coisa senão buscar o prazer, entregando-se à corrupção da carne na terra da lama. Mesmo quando ouvem a verdade, os que vivem nas trevas não dedicam nem um só pensamento a colocá-la em prática, nem procuram buscar Deus, mesmo que tenham visto a Sua aparição. Como uma humanidade tão depravada pode ter alguma chance de salvação? Como uma humanidade tão decadente pode viver na luz?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Ter um caráter inalterado é estar em inimizade contra Deus”). As palavras de Deus expuseram a raiz do motivo pelo qual eu não conseguia me submeter a Ele. Desde criança, fui influenciada por venenos satânicos como “As pessoas precisam de seu orgulho assim como uma árvore precisa de sua casca” e “O homem luta para subir; a água flui para baixo” e eles se tornaram os critérios pelos quais eu me comportava e agia. Eu acreditava que as pessoas precisavam viver por seu orgulho e que o fato de poderem ser admiradas em qualquer lugar era a forma de alguém viver com dignidade. Também queria fazer um trabalho que me permitisse me destacar e ser admirada pelos outros; achava que era assim que se vivia com dignidade e valor. Mas, para mim, fazer um trabalho sujo ou não reconhecido parecia inferior e depreciativo, por isso eu não queria aceitá-lo. Antes de encontrar Deus, eu vivia de acordo com esses pontos de vista, sempre querendo viver melhor do que os outros. Menosprezava os agricultores e trabalhadores que ganhavam dinheiro com trabalho árduo e achava que administrar um negócio de roupas era mais respeitável do que fazer trabalho braçal e poderia me permitir manter a cabeça erguida diante dos outros e até fazer com que meus amigos e parentes passassem a me ver sob uma nova perspectiva. Depois de encontrar Deus, eu ainda vivia com esses venenos satânicos enquanto desempenhava meus deveres na igreja. Desempenhar o dever de liderança satisfazia minha vaidade e meu orgulho, e me permitia ser admirada pelos irmãos, o que me deixava feliz. Eu até estava disposta a suportar algumas dificuldades e exaustão por isso. Mas depois de desempenhar o dever de liderança, continuei buscando a admiração dos outros, sempre tentando proteger meu orgulho e meu status. Não fiz nenhum trabalho real e, por isso, fui dispensada. Quando recebi um dever novamente, não soube como valorizá-lo. Não só não refleti sobre as razões de meu fracasso, como continuei pensando em meu orgulho e em meu status. Achava que desempenhar deveres de hospedagem era vergonhoso e, mesmo quando aceitei com relutância, o fiz de forma resistente e perfunctória. Eu não tinha nenhuma consciência nem razão. Coloquei meu orgulho e meu status acima de tudo e, mesmo quando sabia que ninguém mais poderia aceitar deveres de hospedagem, eu ainda queria recusá-los e me esquivar deles. Não considerei os interesses da igreja de forma alguma nem pensei em desempenhar meus deveres e minhas responsabilidades. Eu era totalmente egoísta! Se não me arrependesse, eu acabaria sendo detestada e eliminada por Deus. Percebi as consequências prejudiciais de buscar o orgulho e o status e me dispus a me arrepender perante Deus, a abandonar meu orgulho e meu status e a me submeter à soberania e aos arranjos Dele, desempenhando bem meus deveres de hospedagem.

Depois disso, não me senti mais tão resistente ao desempenhar deveres de hospedagem. Às vezes, até conseguia me abrir e me comunicar com as irmãs e me sentia muito mais livre e liberada. Vi que as irmãs não me menosprezavam por eu estar desempenhando deveres de hospedagem e realmente percebi que, na casa de Deus, não existe distinção entre deveres altos e baixos. As funções são simplesmente diferentes. Mais tarde, li mais das palavras de Deus: “Na casa de Deus, sempre que algo é arranjado para que você o faça, seja uma adversidade ou um trabalho cansativo, e você goste disso ou não, é seu dever. Se você consegue considerar isso uma comissão e responsabilidade que Deus lhe deu, então você é relevante para Sua obra de salvar o homem. E se o que você faz e o dever que você desempenha forem relevantes para a obra de Deus de salvar o homem e se você conseguir aceitar a comissão que Deus lhe deu com sinceridade e seriedade, como Ele verá você? Ele o verá como um membro de Sua família. Isso é uma bênção ou uma maldição? (Uma bênção.) É uma grande bênção(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O que é o desempenho adequado do dever?”). “Qual é sua função como seres criados? Isso tem a ver com a prática e o dever de uma pessoa. Você é um ser criado, e se Deus lhe deu o dom de cantar, e a casa de Deus arranja para que você cante, então você deve cantar bem. Se você tem o dom de evangelismo, e a casa de Deus arranja para que você espalhe o evangelho, então você deveria espalhar o evangelho bem. Quando o povo escolhido de Deus o elege como líder, você deve assumir a comissão de liderar e então conduzir o povo escolhido de Deus a comer e beber as palavras de Deus, comunicar a verdade e entrar na realidade. Agindo assim, você terá realizado bem seu dever. A comissão que Deus confere ao homem é de extrema importância e significado! Então, como você deveria assumir essa comissão e cumprir sua função? Essa é uma das maiores questões que você enfrenta, e você tem de fazer uma escolha. Pode-se dizer que esse é um momento crucial que decide se você pode ganhar a verdade e ser aperfeiçoado por Deus(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só entendendo a verdade pode-se conhecer os feitos de Deus”). Com base nas palavras de Deus, encontrei uma senda de prática e entendi a posição que os seres criados devem assumir diante de Deus, juntamente com a razão adequada que devemos possuir. Não importa qual dever a igreja arranje, seja o de hospedagem ou qualquer outro, devemos nos submeter a Deus incondicionalmente. Essa é a razão adequada que devemos ter. Não importa o tamanho do dever, se pudermos nos submeter e tratá-lo como uma responsabilidade dada por Deus, confiar Nele e fazer o melhor que pudermos para cooperar, obteremos ganhos. Por exemplo, alguns irmãos podem desempenhar deveres menos visíveis, mas não procuram se destacar. Eles se concentram em buscar a verdade e desempenhar seus deveres de acordo com os princípios, e ainda assim fazem progressos. Se alguém não busca a verdade nem se submete ao desempenhar seu dever, então, por mais impressionante que seu dever possa parecer, se não ganhar a verdade nem experimentar uma mudança em seu caráter, ele ainda estará se opondo a Deus e, por fim, será eliminado por Ele. Todo dever na casa de Deus é importante e indispensável. É como uma máquina, que não pode funcionar se faltar um único parafuso. Os deveres de hospedagem podem parecer insignificantes, mas sem alguém que os desempenhe, os irmãos não teriam um ambiente tranquilo para se reunir e desempenhar seus deveres. Quando percebi isso, comecei a valorizar meu dever de hospedagem do fundo do coração e me dispus a cooperar adequadamente.

A partir de então, sempre que eu tinha intenções incorretas em meu dever, orava conscientemente a Deus para me rebelar contra mim mesma. Depois de terminar meu dever todos os dias, eu me aquietava, lia as palavras de Deus e escrevia notas de devocionais espirituais. Eu tinha mais tempo para estar perto de Deus. Aos poucos, meu estado melhorou e passei a sentir que esse dever era muito bom. Eu realmente experimentei as intenções meticulosas de Deus, pois toda orquestração e todo arranjo que Ele faz são para nos limpar e nos transformar. Deus não mostra favoritismo e não importa qual dever uma pessoa desempenhe, desde que o aceite de Deus e esteja disposta a se submeter e a buscar a verdade, ela obterá ganhos.

Ao refletir sobre essa experiência, agradeci silenciosamente a Deus em meu coração. Ele arranjou esse ambiente para que eu desempenhasse deveres de hospedagem, podou meu desejo de orgulho e status e corrigiu meus pontos de vista falaciosos sobre como desempenhar meu dever. Isso era algo de que minha vida precisava e era o amor de Deus. Também passei a entender que os deveres não são classificados em termos de importância ou valor e que, independentemente do tipo de dever que desempenhamos, eles são a função que os seres criados devem realizar. Não devemos desempenhar nossos deveres com base em preferências pessoais, nem ser seletivos. Devemos nos submeter à soberania e aos arranjos de Deus, pois isso é o que significa ter humanidade e razão. O entendimento e a transformação que ganhei com isso vieram como resultado da orientação das palavras de Deus.

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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