Não me esquivo mais do meu dever
Nos meados de agosto do ano passado, uma líder me disse que queria que eu assumisse o trabalho de várias igrejas e perguntou se eu queria tentar. Meu coração palpitou quando ouvi isso. Assumir o trabalho de igrejas significa não só resolver os vários problemas e dificuldades dos irmãos na entrada na vida, mas também guiá-los e ajudá-los com tarefas de trabalho. É uma responsabilidade grande. Se esse dever fosse malfeito e o trabalho atrasasse, ou isso causasse interrupções e prejudicasse o trabalho da igreja, eu não só seria tratada, eu poderia até ser dispensada e expulsa. Eu perderia meu desfecho e destino. Lembrei-me de como as duas últimas pessoas nesse cargo tinham sido dispensadas. Eu não conhecia o trabalho, e meu calibre não estava à altura do delas, então achei que haveria muitos problemas se eu o assumisse. Eu preferia cumprir um único dever para não assumir uma responsabilidade tão grande. Eu quis recusá-lo, mas também achei que isso era uma elevação de Deus e que eu devia me submeter, por isso aceitei, com relutância. Fiquei me revirando naquela noite, sem conseguir dormir. Eu estava muito estressada. Não parava de pensar que, sendo responsável pelo trabalho de igrejas, eu teria mais ajuda e orientação, aprenderia mais verdades e entraria mais rápido na vida. Mas esse dever era uma responsabilidade tão grande. Se não fosse bem, eu seria exposta e expulsa mais rápido, também. Achei que não assumir seria mais seguro. Tomei uma decisão e liguei para a líder no dia seguinte e disse: “Minha estatura é baixa; não estou à altura da tarefa. Temo atrasar o trabalho; acho que devem procurar outra pessoa”. A líder me instruiu a buscar mais e a refletir sobre meus motivos de me esquivar desse dever. Depois de desligar, ajoelhei-me e orei: “Deus, tenho medo de assumir o trabalho de várias igrejas. Tenho medo de ser expulsa se não me sair bem, por isso estou num estado de defesa e equívoco. Deus, por favor, guia-me para entender a Tua vontade”. Então li algumas das palavras de Deus. “Quando cumprem seu dever, alguns estão num frequente estado de negatividade e passividade ou de resistência e equívoco. Sempre têm medo de que serão expostos e excluídos e são constrangidos por seu futuro e destino. Essa não é a expressão de uma estatura infantil? (Sim.) Algumas pessoas sempre dizem que têm medo de não cumprir bem o seu dever e, sem analisar os detalhes, pode-se achar que elas são bastante leais. O que elas realmente temem em seu coração? Temem que, se não cumprirem bem o seu dever, elas serão excluídas e não terão um destino. Algumas pessoas dizem que temem tornar-se servidoras. Quando outras pessoas ouvem isso, acham que aquelas pessoas não querem se tornar servidoras e só querem cumprir bem o seu dever como membros do povo de Deus. As pessoas acham que elas têm determinação. Na verdade, em seu coração, essas pessoas que temem tornar-se servidoras pensam: ‘Se eu me tornar um servidor, no fim, ainda assim eu perecerei e não terei destino, nem terei uma parte no reino dos céus’. Essa é a implicação de suas palavras; elas ainda se preocupam com seu desfecho e destino. Se Deus diz que elas são servidoras, elas se esforçam um pouco menos no cumprimento do seu dever. Se Deus diz que elas fazem parte de Seu povo e se foram elogiadas por Deus, elas dedicam um pouco mais de esforço ao cumprimento do seu dever. Qual é o problema aqui? O problema é que, quando cumprem seu dever na casa de Deus, elas não agem de acordo com os princípios da verdade. Elas sempre consideram seu próprio destino e perspectivas e são sempre constrangidas pela designação ‘servidoras’. Como resultado, não conseguem cumprir bem o seu dever e não têm força para praticar a verdade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente praticando a verdade e obedecendo a Deus pode-se alcançar uma mudança no caráter”). “Todos os humanos corruptos vivem para si mesmos. Cada um por si e o diabo pega quem fica por último — esse é o resumo da natureza do homem. As pessoas creem em Deus por causa de si mesmas; quando renunciam a coisas e se despendem para Deus, eles fazem isso a fim de serem abençoados, e quando são fiéis a Ele, fazem isso a fim de serem recompensados. Em suma, tudo é feito para o propósito de ser abençoado, recompensado e entrar no reino dos céus. Na sociedade, as pessoas trabalham por seu próprio benefício, e na casa de Deus, eles cumprem um dever a fim de ser abençoados. É para ganhar bênçãos que as pessoas se desfazem de tudo e conseguem suportar muito sofrimento: não há melhor evidência da natureza satânica do homem” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Cada palavra de Deus era pungente — expunha exatamente o meu estado. Confrontada com um dever, eu disse que a minha estatura era baixa e que eu temia atrasar o trabalho; na verdade, eu estava considerando meus interesses. Quando vi que outros tinham sido dispensados e expulsos depois de cumprir esse dever, achei que era arriscado assumi-lo. Se não trabalhasse bem, se interrompesse e atrasasse o trabalho da igreja, isso não só seria uma transgressão e eu seria dispensada, eu seria expulsa se fosse algo sério. Então eu não teria mais desfecho nem destino. Eu inventei uma desculpa para recusar o dever para proteger meu futuro e destino, dizendo de modo pretensioso que eu temia atrasar o trabalho da igreja. Eu só queria um dever com uma responsabilidade menor, que me permitiria não só cumprir um dever, mas que, no fim, me daria um bom destino. Eu estava totalmente sujeita aos venenos de Satanás “Cada um por si e o demônio pega quem fica por último” e “Procure evitar erros, não procure grande mérito” quando vivia nesse estado. Meu ponto de partida em tudo era interesse próprio, eu mesma. Eu só cumpriria um dever que me beneficiasse; queria pagar um preço baixo para receber as bênçãos de Deus. Isso é ser transacional com Deus, algo muito egoísta e desprezível.
Mais tarde, li mais das palavras de Deus. “Tenho prazer nos que não suspeitam dos outros, e também gosto muito de quem prontamente aceita a verdade; demonstro grande zelo por esses dois tipos de pessoas, porque, a Meu ver, são pessoas honestas. Se for muito enganador, você terá um coração defensivo e pensamentos de suspeita em relação a todos os assuntos e a todas as pessoas, e por isso sua fé em Mim será edificada sobre um fundamento de suspeição. Eu jamais poderia reconhecer tal fé. Sem ter fé genuína, vocês se distanciarão ainda mais do amor real. E, se está propenso a duvidar de Deus e especular sobre Ele a bel-prazer, você, sem dúvida, é a mais enganadora de todas as pessoas. Você especula se Deus pode ser como um ser humano: imperdoavelmente pecaminoso, de caráter mesquinho, desprovido de equidade e razão, carente de um senso de justiça, dado a táticas viciosas, traiçoeiro e astuto, que se agrada com o mal e com a escuridão, e assim por diante. A razão de o homem ter tais pensamentos não é por não ter o menor conhecimento de Deus? Esse tipo de fé nada é senão pecado! Aliás, há até alguns que creem que aqueles que Me agradam não passam de aduladores e bajuladores e que quem carece dessas habilidades não será bem-vindo e perderá seu lugar na casa de Deus. Esse é todo o conhecimento que vocês juntaram nesses anos todos? Foi isso que vocês ganharam? E o conhecimento que vocês têm sobre Mim não se limita a esses mal-entendidos; ainda pior é a sua blasfêmia contra o Espírito de Deus e o seu aviltamento do Céu. Essa é a razão de Eu dizer que tal tipo de fé como a de vocês apenas os levará a afastar-se ainda mais de Mim e a intensificar sua oposição a Mim” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como conhecer o Deus na terra”). Ao ponderar as palavras de Deus e refletir sobre mim mesma, eu vi que eu era astuta e maligna por natureza. Achava que o risco seria maior com um dever importante com muita responsabilidade, que eu seria exposta e expulsa rapidamente se vacilasse. Eu via a casa de Deus igual ao mundo e Deus igual a um rei mundano. Achava que cumprir um dever era igual a pisar em ovos, que eu cairia diante do menor descuido. Era como se Deus brincasse arbitrariamente com as pessoas, e colocar-me num dever importante era para me expor e expulsar, empurrar-me para dentro de uma cova de chamas. Eu não acreditava na justiça de Deus, e me protegia contra ele e O entendia errado. Isso era blasfêmia contra Deus! Na verdade, a casa de Deus trata as pessoas segundo princípios. Eu conhecia uma líder de igreja, a irmã Cheng, que tinha sido crente por anos e, embora carecesse um pouco de calibre, era responsável no seu dever. Quando foi podada e tratada, ela conseguiu aceitar e se submeter e buscar mudança. A igreja lhe deu responsabilidade por um trabalho importante. Uma vez, ela promoveu alguém a líder de equipe, depois descobriu que essa pessoa era muito astuta e não fazia trabalho prático, e isso realmente interrompia o trabalho da igreja. Quando soube disso, sua líder lidou com ela por nomear aquela pessoa sem seguir os princípios e não supervisionar o trabalho dela. É isso que um falso líder faz. Mas a líder não a dispensou por isso. Em vez disso, comungou com ela usando os princípios relevantes da verdade e a ajudou a ver seus erros e falhas. E havia uma líder recém-eleita, a irmã Wang, que não tinha muita experiência, mas tinha calibre bom e um entendimento puro, e ela conseguia realizar algumas coisas no dever. Mas ela não conhecia os princípios e não sabia discernir os outros enquanto era líder, então ela quase expulsou uma pessoa, como anticristo, que só era muito arrogante. Quando sua líder descobriu, ela não a dispensou, mas a expôs e lidou com ela, fez com que ela percebesse a gravidade do problema, comungou os princípios da verdade relevantes e ajudou a irmã Wang a aprender discernimento. Eu vi que essas líderes, na igreja, não foram dispensadas nem expulsas quando revelaram corrupção ou cometeram erros no trabalho. Em vez disso, receberam ajuda e comunhão ou tratamento, para que entendessem a verdade e compreendessem os princípios. Contanto que alguém possua calibre, consiga aceitar a verdade e tenha um fardo no dever, mesmo que haja falhas e transgressões. A igreja lhe dá uma chance de se arrepender e não o descarta por causa de uma única coisa. Ele continua a ser cultivado para que possa ser treinado no dever. Algumas pessoas não são competentes para um trabalho porque carecem de calibre, mas a igreja não as expulsa. Elas são transferidas para um dever apropriado com base em seu calibre e estatura. Mas quanto aos que são ardilosos no dever, que não buscam a verdade, mesmo que não tenham um dever importante, eles são expostos e expulsos. E algumas pessoas não se arrependem quando são dispensadas, mas se queixam e julgam, espalhando noções e interrompendo a igreja. Esse tipo de pessoa é expurgado e expulso. Eu pude ver que o caráter de Deus é justo e que a casa de Deus tem princípios para tratar as pessoas. O amor e a salvação de Deus estão em tudo isso. Eu acreditava em Deus sem conhecê-Lo e estava especulando sobre Ele. Achava que permitir que eu fosse supervisor era para me expor e expulsar. Meu entendimento era tão absurdo e era uma distorção total da vontade de Deus. Isso é uma concepção errada de Deus e é negar a Sua justiça. Sem o julgamento das palavras de Deus, eu não teria visto como esse problema era sério; teria continuado vivendo num estado contra Deus.
Então, um dia, li outra passagem das palavras de Deus. “Não há correlação entre o dever do homem e se ele é abençoado ou amaldiçoado. O dever é o que o homem deve cumprir; é sua vocação providencial, e não deveria depender de recompensa, condições ou razões. Só então ele está fazendo o seu dever. Ser abençoado é quando alguém é aperfeiçoado e desfruta das bênçãos de Deus após experimentar julgamento. Ser amaldiçoado é quando o caráter de alguém não muda depois de ter experimentado castigo e julgamento, é quando não experimenta ser aperfeiçoado, mas, sim, punido. Mas, independentemente de ser abençoados ou amaldiçoados, os seres criados devem cumprir seu dever, fazer o que devem fazer e fazer o que são capazes de fazer; isso é o mínimo que uma pessoa, uma pessoa que busca a Deus, deveria fazer. Você não deve fazer o seu dever apenas para ser abençoado e não deve se recusar a agir por medo de ser amaldiçoado. Deixe-Me dizer-lhes uma coisa só: o desempenho do homem de seu dever é o que ele deve fazer e, se ele é incapaz de desempenhar seu dever, então isso é a sua rebeldia” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A diferença entre o ministério de Deus encarnado e o dever do homem”). Ao ponderar as palavras de Deus, eu vi que ser abençoado ou sofrer desastre nada tem a ver com o dever que alguém cumpre. Um dever é a comissão de Deus, e é correto e natural que as pessoas o cumpram. Quando alguém é dispensado e expulso, é porque ele não estava buscando a verdade em sua fé nem se submetendo a Deus, mas sendo desenfreado no dever, cometendo o mal e resistindo a Deus. As duas pessoas do cargo, que foram dispensadas antes, eram exatamente assim. Uma delas foi dispensada por não ter humanidade boa e não aceitar a verdade. E ela gerou conflito, formou facções e dificultou a vida dos outros; interrompeu o trabalho da igreja. A igreja lidou com isso com base na natureza e na essência dessa pessoa e nos fatos dos malfeitos dela. A outra tinha um caráter muito arrogante e sempre se elevava e exibia. E ela gostava dos benefícios do status e não fazia trabalho prático. Isso atrasou seriamente o trabalho da igreja, por isso ela foi dispensada. Elas chegaram a esse ponto não porque o dever as prejudicou. Foi só porque elas não faziam trabalho prático e estavam na senda errada. Eu não analisei as razões e os contextos das dispensas delas nem entendi os fatos, só imaginei que foram expostas e expulsas porque seus deveres eram tão difíceis e até pensei equivocadamente que, já que o meu calibre era mais baixo que o delas, eu certamente seria expulsa ainda mais rapidamente se assumisse esse dever importante. Que perspectiva absurda!
Depois disso, li mais das palavras de Deus. “Vocês devem cumprir seu dever o melhor que puderem, de coração aberto e honesto, e estar dispostos a pagar o preço que for preciso. Como vocês disseram, quando o dia chegar, Deus não será remisso com alguém que sofreu ou pagou um preço por Ele. Essa é uma convicção do tipo que vale a pena manter, e vocês não deveriam esquecê-la jamais. Somente assim posso acalmar-Me quanto a vocês. Caso contrário, nunca conseguirei acalmar-Me com relação a vocês, e sempre serão objeto da Minha aversão. Se todos vocês puderem seguir sua consciência e dar tudo de si por Mim, se não pouparem esforços pela Minha obra e devotarem uma vida inteira de esforço à Minha obra do evangelho, então Meu coração não pulará de alegria por vocês com frequência? Desse jeito, conseguirei acalmar-Me por completo a respeito de vocês, não é mesmo? É uma vergonha vocês serem capazes de fazer apenas uma parte lamentável e ínfima do que Eu espero; sendo assim, como podem ter o descaramento de procurar obter de Mim o que esperam?” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sobre o destino”). As palavras de Deus me mostraram que Ele aperfeiçoa pessoas por meio do dever. Tanto faz se é importante ou não, se exige assumir riscos e responsabilidade, nós devemos nos submeter e dar tudo de nós para cumpri-lo. Quanto mais problemas são expostos por meio de um dever, mais benéfico ele é para nós, para refletir sobre nós mesmos e ver nossas falhas e corrupção. Então podemos usar isso para buscar a verdade, aprender princípios e, aos poucos, entrar na realidade da verdade. Tudo isso é alcançado por meio de um dever. Se não cumprirmos ou rejeitarmos um dever, temendo assumir responsabilidade, nossas falhas e nosso caráter corrupto não virão à luz. Não conseguiremos ganhar muito entendimento das nossas perspectivas equivocadas nem da nossa natureza satânica, muito menos poderemos resolvê-los buscando a verdade. Então talvez creiamos até o fim, mas nunca ganharemos a verdade nem alcançaremos mudança de caráter, sobretudo não seremos salvos nem aperfeiçoados. Um dever tão importante de ser responsável pelo trabalho de várias igrejas era uma chance de treinar. Mesmo que cometesse erros no meu dever ou fosse podada e tratada, essa era uma boa chance de conhecer a mim mesma e de entrar na realidade da verdade. Perceber isso foi um alívio para mim; então eu disse à líder que estava disposta a assumir o dever. Depois disso, a líder vinha verificar meu trabalho com frequência, e, por meio de sua ajuda e orientação, aprendi alguns princípios e algumas verdades e ganhei mais clareza sobre as minhas deficiências. Uma vez, quando estava executando uma tarefa, eu não comunguei nem a supervisionei corretamente, causei problemas no trabalho, o que gerou perdas. Eu temia que seria tratada ou que a líder me responsabilizasse se eu lhe contasse, mas eu tinha certeza de que não podia esconder os fatos. Eu devia relatar corretamente o problema, com honestidade, e aceitar como a igreja lidasse comigo. Quando a líder ouviu o que eu tinha a dizer, ela não lidou comigo, mas comungou alguns princípios da verdade para que eu reconhecesse onde eu tinha errado e entendesse alguns princípios e detalhes de como cumprir bem esse dever. Embora houvesse alguns erros e problemas no meu trabalho depois disso, e, às vezes, eu recebesse poda e tratamento sério da liderança, eu não fui dispensada nem expulsa por cometer alguns erros, como eu tinha imaginado. Eu experimentei que cumprir esse dever me ajudou a compensar minhas falhas e que isso era o amor de Deus!
Não demorou, e fui confrontada com um teste novo. Um dia, a líder me deu uma tarefa que tinha a ver com a maneira com que as ofertas eram usadas. Fiquei muito estressada quando soube disso e pensei que, se algo desse errado, que causasse perdas sérias às ofertas de Deus, isso seria igual a passar pelos portões do inferno, e eu estaria acabada! Não, achei que devia dizer à líder que não podia assumi-la. Mas eu era a pessoa mais apta para essa tarefa, então, se me esquivasse, isso atrasaria o trabalho da igreja. Eu não sabia o que fazer. Eu estava num dilema. Queria inventar uma desculpa para não fazer, mas me senti culpada. Percebi que estava considerando novamente meu futuro e destino, então corri fazer uma oração: “Deus, de novo temo assumir responsabilidade e quero me esquivar desse dever. Ó Deus, não posso ser egoísta e só considerar meus interesses. Por favor, guia-me para eu me submeter”. Depois disso, li uma passagem das palavras de Deus. “O que vocês devem realizar hoje não são exigências adicionais, mas o dever do homem e aquilo que deve ser feito por todas as pessoas. Se vocês são incapazes de fazer o seu dever ou de fazê-lo corretamente, não estão criando problemas para si mesmos? Não estão cortejando a morte? Como podem ainda esperar ter um futuro e perspectivas? A obra de Deus é para o bem da humanidade e a colaboração do homem é dada para o bem do gerenciamento de Deus. Quando Deus tiver realizado tudo o que Ele deve realizar, requer-se que o homem não poupe esforços na sua prática e colabore com Deus. Na obra de Deus o homem não deve poupar esforços, deve oferecer sua lealdade e não se entregar a múltiplas noções, nem sentar-se passivamente esperando a morte. Deus pode se sacrificar pelo homem, por que o homem não pode oferecer a sua lealdade a Deus? Deus é uno de coração e mente para com o homem, então, por que o homem não pode oferecer um pouco de colaboração? Deus realiza Sua obra para a humanidade, então por que o homem não pode realizar parte de seu dever para ajudar o gerenciamento de Deus? A obra de Deus alcançou o estágio atual e mesmo assim vocês veem, mas não agem, vocês ouvem, mas não se movem. Pessoas assim não são objetos de perdição? Deus já Se dedicou inteiramente ao homem, então por que, hoje, o homem é incapaz de realizar o seu dever com seriedade? Para Deus, Sua obra é Sua primeira prioridade, e a obra de Seu gerenciamento é da maior importância. Para o homem, colocar as palavras de Deus em prática e cumprir as exigências de Deus são sua primeira prioridade. Vocês todos devem compreender isso” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A obra de Deus e a prática do homem”). Depois de ler isso, eu entendi que esse dever era uma exigência de Deus para mim e uma responsabilidade que eu devia cumprir. Era meu dever obrigatório completá-lo. Se me esquivasse e recusasse esse dever para proteger meu futuro e destino, eu perderia o valor da vida como um ser criado, e esse tipo de fé não pode ganhar a aprovação de Deus. Podíamos cumprir nossos deveres na igreja, o que era a elevação de Deus. mas eu não considerava a vontade de Deus e queria recusar o dever, contra a minha consciência. Isso era inescrupuloso, e eu não merecia viver diante de Deus. Me senti muito culpada quando pensei nisso dessa forma e me dispus a renunciar aos meus interesses e a assumi-lo. Foi bastante difícil quando comecei a trabalhar nisso. Ninguém tinha encontrado uma abordagem boa, e o trabalho estava se arrastando sem progresso. E eu não tinha uma solução boa e estava bastante angustiada, então orei a Deus e comunguei e busquei com os irmãos. Por meio da cooperação harmoniosa de todos, e sob a orientação de Deus, encontramos uma senda rapidamente e progredimos na tarefa. Quando vi isso, agradeci a Deus sem parar.
Essa experiência fortaleceu a minha fé em Deus; e eu vi que qualquer dever que eu cumpra é uma responsabilidade, uma obrigação que eu devo assumir. Eu não devia recusar por medo de assumir responsabilidade. Isso é falta de humanidade. Também experimentei que era a bênção de Deus podermos cumprir nossos deveres, e, contanto que nossos motivos sejam corretos, que assumamos um fardo e nos concentremos em buscar a verdade e seguir os princípios, nós ganharemos mais da obra do Espírito Santo e cumpriremos nosso dever de modo cada vez melhor.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.