Espiritualmente ressecada, ela finalmente bebe do rio da vida (parte 1)
Nasci numa família de cristãos — sou a terceira geração de crentes. Tenho ido para a igreja para adorar ao Senhor com minha família desde pequena e, após crescer, ocupei posições de serviço na igreja como diácona, exortadora e contadora. Ao longo de toda a minha jornada de 70 anos, sempre tenho olhado para o Senhor.
Em 2013, percebi que a igreja estava ficando cada vez mais desolada. Os pastores e presbíteros estavam sempre falando banalidades em seus sermões; não havia luz nova, e ouvi-los não estava resolvendo nenhuma dificuldade prática para nós. Quando nos deparávamos com problemas, não conseguíamos encontrar uma senda para seguir. Frequentemente, eles falavam de suas experiências pessoais que os levaram para a obra do Senhor, sobre o quanto tinham sofrido e o tamanho do preço que tinham pago. Eu me cansei de ouvi isso. Além disso, outros irmãos e irmãs eram espiritualmente fracos, e sua fé havia se tornado morna. Apesar de os pastores e presbíteros tentarem algumas coisas para reavivar a igreja, como organizar excursões para os crentes e retiros de verão, isso era apenas um momento de diversão e, depois, a condição espiritual de todo mundo voltava para aquilo que tinha sido — negativa e fraca. Eu também percebi que, em cada culto, quando aqueles que serviam à igreja como presbíteros e exortadores ofereciam orações em nome de outros, eles sempre oravam de acordo com os textos padronizados que já tinham sido redigidos. Eu sentia que uma oração verdadeira deveria ser conversar com o Senhor a partir do coração, mesmo que fossem apenas poucas palavras. Pois o Senhor disse: “Deus é Espírito, e é necessário que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade” ((João 4:24). Suas orações, a mera recitação de orações já redigidas, não eram orações verdadeiras e certamente não podiam trazer alegria para o Senhor. Quando os líderes da igreja estavam preenchendo as posições de diáconos, eles não escolhiam pessoas cuja conduta era boa, que eram vigilantes, fiéis em todas as coisas e não gananciosas, como exigem as Escrituras (veja 1 Timóteo 3:1-11). Em vez disso, nomeavam pessoas que faziam as maiores contribuições para as ofertas e que demonstravam entusiasmo. O comportamento dos líderes da igreja era contrário aos ensinamentos do Senhor em cada aspecto; eles lideravam a congregação inteiramente de acordo com sua própria doutrina pessoal. Eu não via qualquer liderança do Senhor dentro desse tipo de igreja, não conseguia sentir a obra do Espírito Santo e não podia ganhar nenhum sustento verdadeiro em minha vida. Eu me sentia realmente desanimada e sentia que não havia nada a ser ganho adorando a Deus numa igreja desse tipo. Acabei me separando daquela igreja em maio de 2013.
Após sair da igreja, descobri que, já que minha vida tinha girado completamente em torno da igreja, eu tinha perdido meu fundamento para viver no mundo exterior. Eu não sabia para onde ir ou o que fazer — eu me sentia perdida e desamparada. Num esforço de encontrar um lugar que estivesse em linha com os ensinamentos do Senhor e que pudesse me dar sustento na vida, comecei a ir online e ouvir sermões de pastores famosos, tanto da Coreia do Sul quanto do exterior. Passei três meses dessa forma. Também entrei em contato com uma missionária da minha igreja anterior que tinha fundado sua própria igreja após se formar por uma escola de teologia, mas, após um tempo, aquela igreja tinha se tornado tão desolada que ela era seu único membro remanescente. Na época, eu estava ouvindo sermões online e me reunindo com ela, mas não importava se era aquela pastora que tinha se formado em teologia ou os pastores famosos do mundo inteiro, eu não conseguia encontrar prazer em seus sermões. Minha vida espiritual continuava desprovida de sustento, assim, continuei procurando uma igreja com a obra do Espírito Santo.
Três meses depois, entrei em contato com outra igreja. Todos os seus pastores estavam levando vidas retas de pobreza, e os membros da igreja pareciam ter fé. Senti que seus ensinamentos estavam em linha com a Bíblia, assim comecei a frequentar várias de suas atividades e assumi a posição de contadora para um de seus grupos pequenos. Mas, após algum tempo, descobri que, no início e no fim de cada culto, eles sempre oravam em línguas, e eles acreditavam que falar em línguas era a única evidência de terem a obra do Espírito Santo e de terem sido salvos. Mas eu não concordava nada com isso, pois a Bíblia diz em Gálatas 5:22-23: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei”. Meu entendimento das Escrituras era que compreender as palavras de Deus e produzir os nove frutos do Espírito Santo em sua vida era fé pura, e apenas isso era evidência de ter a obra do Espírito Santo. E nos cultos, os pastores sempre pregavam e repetiam as mesmas coisas velhas sem qualquer tipo de luz nova. A maioria das pessoas na congregação caía no sono durante o culto. Estavam apenas agindo sem se envolver. Eu não conseguia ver nada da alegria que as pessoas deveriam ter adorando ao Senhor, e a maioria das pessoas estava num estado negativo e deprimido. Quando vi esses cultos serem conduzidos de maneira tão desleixada, pensei comigo mesma: “Será que o Senhor se regozijaria se visse as pessoas apenas agindo sem se envolver? Ele ficaria feliz? Será que, no culto, o Senhor realmente ainda está conosco?” Isso me fez lembrar desta passagem do livro de Apocalipse: “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: […] Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3:14, 15-17). A condição daquela igreja não era exatamente igual à igreja em Laodiceia? Os pastores sempre pregavam sobre as mesmas coisas velhas, a presença e as bênçãos do Senhor estavam ausentes nas reuniões, mas eram cheias de rituais e regras. Os irmãos e irmãs não eram frias nem quentes, então não seriam cuspidas da boca do Senhor como água morna? Isso não significava que seríamos descartados pelo Senhor? Percebi que aquela igreja também não conseguiria satisfazer minhas necessidades espirituais; isso me deixou com um sentimento vazio e impotente. Em retrospectiva, vi que cada uma das igrejas pelas quais eu tinha passado tinha sido igual. Todos estavam mantendo as aparências, indo para os cultos, mas faltavam-lhes completamente a obra e a orientação do Espírito Santo. Eu estava realmente em dor. Minha única esperança na época era que o Senhor retornasse logo para que eu pudesse ganhar algum sustento de vida. Eu também orava frequentemente ao Senhor: “Ó Senhor, quando retornarás?”
Eu fiquei mais ansiosa depois disso, sempre procurando online. A cada oportunidade que tinha, eu fazia buscas por termos como “a voz de Deus” e “as pegadas de Deus”, que se referem à aparição de Deus. Eu esperava encontrar algo sobre o retorno do Senhor, uma igreja que me ajudasse a encontrar sustento em minha vida. Então, na manhã do dia 27 de janeiro de 2016, eu não sabia o que eu tinha procurado, mas quando reproduzi um vídeo, ouvi estas palavras surpreendentes: “Meu reino está se formando em todo o universo e Meu trono prevalece no coração de centenas de milhões de pessoas. Com a ajuda dos anjos, Minha grande realização será logo completada com sucesso. Todos os Meus filhos e o Meu povo esperam ansiosamente o Meu retorno, desejando Meu reencontro com eles, para nunca mais sermos separados. Como poderia a multidão da população de Meu reino não correr um para o outro em alegre celebração pelo fato de Eu estar com eles? Poderia ser essa uma reunião pela qual não se tem de pagar nada? Eu sou honrado aos olhos de todos, sou proclamado nas palavras de todos. Além disso, quando Eu voltar, conquistarei todas as forças inimigas” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “palavras de Deus para todo o universo, Capítulo 27”). Apesar de não conseguir entender tudo, a passagem dizia que o reino de Deus tomaria forma em todo o universo, que o povo de Deus retornaria para diante Dele e que as forças de Satanás seriam conquistadas por Deus. Eu realmente senti que tudo isso continha a autoridade e o poder do Próprio Deus e que essas eram palavras que nenhum humano conseguiria professar. Eu fiquei alerta e ouvi com atenção. Estava frio, então, no início, eu fiquei deitada com uma coberta em cima de mim, mas na medida em que continuei ouvindo, eu me levantei automaticamente e me ajoelhei para ouvir o restante. Então ouvi isto no vídeo: “A hora chegou! Vou colocar Minha obra em ação, reinarei como Rei entre os homens! Estou prestes a voltar! E estou quase partindo! Isso é o que todos esperam, o que todos desejam. Permitirei que toda a humanidade veja a chegada do Meu dia, e todos receberão com alegria a sua chegada!” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “palavras de Deus para todo o universo, Capítulo 27”). Quanto mais ouvia, mais sentia como essas palavras eram autoritárias, e me perguntei com urgência: “De onde é que vieram essas palavras?” No fim do vídeo, vi este texto: “de ‘A Palavra manifesta em carne’”. Liguei imediatamente para duas livrarias cristãs para ver se elas tinham esse livro, mas ambas disseram que não. Quando eu já estava ficando decepcionada, vi um número de contato na parte inferior do vídeo, que eu disquei imediatamente. Uma irmã atendeu, e, através da nossa conversa, fiquei sabendo que não se trata de um livro que pode ser comprado com dinheiro. Eu sentia que as palavras que eu tinha acabado de ouvir eram incrivelmente valiosas, assim eu lhe disse que queria muito um exemplar do livro. Então combinamos um horário para nos encontrarmos.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.