O que está sendo evitado ao não ousar supervisionar o trabalho
Em maio do ano passado, assumi a rega dos recém-convertidos. Antes, eu tinha pensado que era um trabalho um tanto fácil — tudo que devia fazer era comungar visões com eles e garantir que participassem regularmente das reuniões. Mas quando comecei, percebi que regar recém-convertidos é muito trabalhoso. Além de comungar a verdade para ajudá-los a estabelecer um fundamento sólido no caminho verdadeiro, eu também devia cultivar líderes, obreiros e todos os tipos de talentos, para que pudessem trabalhar independentemente. Minha líder me urgiu a supervisionar e acompanhar o trabalho dos nossos regadores, pois, assim que procrastinássemos ou tivéssemos problemas, isso impactaria diretamente o progresso geral do trabalho. Entendi a importância da supervisão e comecei a verificar regularmente o progresso dos meus irmãos.
Quando comecei a marcar reuniões com eles para discutir o trabalho, muito tempo passava sem que ninguém respondesse às minhas mensagens, e quando respondiam, eles ficavam adiando. Uma vez marquei um encontro com uma irmã para discutir um projeto. Primeiro ela remarcou da manhã para a tarde e então adiou para aquela noite. Após dois dias ainda não tínhamos nos reunido. Pensei: Eles estão me evitando intencionalmente porque me menosprezam e acham que não consigo resolver seus problemas? Por mais ocupados que estejam, será que realmente não têm tempo para discutir comigo? Se isso continuar, como poderei fazer meu trabalho? Mais tarde, finalmente organizei algumas reuniões com eles, mas quando perguntei sobre detalhes ou seu progresso, alguns deram respostas um tanto rudes e resistiram um pouco. Pensei: Se eu verificar o seu trabalho o tempo todo, eles pensarão que estou dificultando sua vida e deixando de levar em conta o que eles enfrentam? Se eu investigar seu progresso assim que distribuir o trabalho, os irmãos pensarão que eu os trato como máquinas e que careço de um toque humano? Pensando nisso, deixei de investigar. Outra vez vi que a maioria dos recém-convertidos que uma irmã estava regando não participava das reuniões. Perguntei se ela tinha comungado a verdade e resolvido seus problemas. A irmã respondeu: “Todos os recém-convertidos disseram que estavam ocupados, não posso forçá-los a participar das reuniões”. Eu temia que a irmã pensaria que eu não considerava seus problemas reais, por isso, não ousei insistir no problema. Além disso, alguns deles até ficaram negativos depois de discutirmos seu trabalho, sentindo que, embora trabalhassem muitas horas, ainda havia tantos problemas e que eles não tinham progredido e não eram aptos para o trabalho. Na época, quis apontar este problema: se eles estavam negativos e se esquivavam de seu dever diante de problemas, era porque eles não estavam enfrentando os problemas e eram incapazes de aceitar a verdade. Mas também temia que eles diriam que eu só os repreendia. Assim eu me contive quando estava prestes a abrir a boca. Depois disso, fiquei ainda mais hesitante e não quis supervisionar nem verificar o trabalho. Pensei: “Eles acreditam há muitos anos, eles tomarão a iniciativa para completar seus deveres. Alguns irmãos estão tão ocupados que nem têm tempo para os devocionais, certamente não serão negligentes. Só devo comungar os princípios do trabalho e delegar as tarefas. Não devo ficar no pé deles o dia todo, caso contrário, se sentirão constrangidos”. Depois disso, parei de supervisionar e verificar a fundo o trabalho dos outros e me contentei com uma ideia geral do seu progresso no final de cada mês. Mas, mais tarde, percebi que, embora todos parecessem atolados em trabalho, quando eu investigava os detalhes, a maioria das pessoas não conseguia me dar uma resposta clara, e muitas pessoas erravam nos detalhes. Assim, falei com todos sobre os problemas e desvios que tinha percebido, mas ninguém me respondeu. Eu temia que, se continuasse discutindo isso, eles poderiam se tornar resistentes e negativos, assim resumi casualmente os problemas e pedi que fizessem mudanças em tempo oportuno, antes de mencionar algumas passagens das palavras de Deus e comungar o meu entendimento.
Não demorou, e problemas começaram a aparecer no trabalho. Alguém relatou que alguns regadores não estavam assumindo responsabilidade pelos recém-convertidos. Não estavam acompanhando os recém-convertidos que faltavam às reuniões. Quando alguém mencionou isso, os regadores se ofenderem e não aceitaram a crítica. Como resultados, alguns recém-convertidos não foram acompanhados e deixaram a igreja. Uma vez, durante uma reunião, um líder superior perguntou sobre o status da rega mensal dos recém-convertidos, querendo saber quantos dos recém-convertidos não estavam participando das reuniões e por quê. Algumas das irmãs disseram que não sabiam. Então, o líder lidou conosco, dizendo: “Vocês têm sido muito irresponsáveis com os recém-convertidos! Vocês não os regaram bem, por isso eles deixaram a igreja. Isso equivale a desistir da alma deles. Vocês não estão levando a sério a comissão de Deus!”. As palavras do líder foram direto ao ponto. Ele estava certo. Os irmãos trabalhavam arduamente para trazer esses recém-convertidos. Quando eles não participavam das reuniões, os regadores não conheciam sua situação, muito menos davam tudo de si para regá-los e apoiá-los, e assim eles deixavam a igreja. Isso é um caso sério de negligência. Também percebi que esses problemas expunham meus próprios problemas. Eu não tinha acompanhado o trabalho dos irmãos, não entendia os problemas práticos que eles tinham, nem supervisionava de perto o seu trabalho. Como resultado, eles não resumiam seus problemas e desvios. As coisas estavam assim por causa da minha falta de responsabilidade. Então orei a Deus, pedindo que Ele me ajudasse a refletir e a conhecer a mim mesma.
Durante meus devocionais, deparei-me com uma passagem das palavras de Deus que me ajudou a entender meu estado atual. As palavras de Deus dizem: “Visto que os falsos líderes não entendem o status do progresso do trabalho, eles são incapazes de identificar — e muito menos resolver — prontamente problemas que aparecem no trabalho, o que frequentemente causa atrasos repetidos. Em determinado trabalho, já que as pessoas não entendem os princípios e não há ninguém adequado para presidir sobre ele, aqueles que executam o trabalho permanecem frequentemente num estado de negatividade, passividade e espera, o que afeta severamente o progresso do trabalho. Se o líder tivesse cumprido suas responsabilidades — se tivesse assumido o controle, incentivado o trabalho, apressado as pessoas e encontrado alguém que entende o tipo de trabalho envolvido para lhes dar orientação, o trabalho teria avançado mais rapidamente, em vez de sofrer repetidos atrasos. Para os líderes, então, é vital que entendam e compreendam a situação real do trabalho. É, evidentemente, altamente necessário que os líderes entendam e compreendam como o trabalho está progredindo — pois o progresso está relacionado à eficácia do trabalho e aos resultados que esse trabalho pretende alcançar. Se um líder não tiver nem mesmo um entendimento de como o trabalho está progredindo e não verificar nem ficar de olho nele, então a maioria das pessoas que cumprem um dever terá uma atitude negativa e passiva, será severamente apática e não terá senso de fardo, será descuidada e superficial, e assim o trabalho estará fadado a progredir lentamente. Se não houver ninguém com um senso de fardo e que seja hábil no trabalho para prover orientação e supervisão — e para disciplinar e lidar com as pessoas — então a eficiência e eficácia do trabalho serão, naturalmente, muito baixas. Se líderes e obreiros não conseguem enxergar nem isso, eles são cegos e estúpidos. E assim, é de suma importância que líderes e obreiros sejam rápidos em descobrir mais sobre o progresso do trabalho, em verificar e se familiarizar com ele. As pessoas são indolentes, assim, sem orientação, encorajamento e acompanhamento por líderes e obreiros que possuem um entendimento atualizado do progresso do trabalho, as pessoas tendem a relaxar, a ser preguiçosas e superficiais — se for assim a atitude deles em relação ao trabalho, o progresso desse trabalho será impactado severamente, assim como sua eficiência. Dadas essas circunstâncias, os líderes e trabalhadores qualificados deveriam monitorar prontamente cada item de trabalho e manter-se informados sobre a situação da equipe e do trabalho; absolutamente, eles não deveriam ser como os falsos líderes. Os falsos líderes são descuidados e desleixados no seu trabalho; não têm nenhum sentido de responsabilidade, não solucionam problemas quando esses surgem e, não importando que trabalho seja, eles sempre ‘admiram as flores do alto de um cavalo em galope’; são descuidados e superficiais; tudo o que dizem é pomposo e vazio, declamam doutrina e agem sem se envolver. Em geral, é assim que os falsos líderes trabalham. Comparando-os com anticristos, embora não façam nada abertamente maligno e não sejam deliberadamente maléficos, sob a perspectiva da eficiência, é justo defini-los como descuidados e superficiais, como desprovidos de qualquer senso de fardo, de qualquer senso de responsabilidade ou lealdade em relação ao seu trabalho” (Identificando falsos líderes). As palavras de Deus expõem como falsos líderes fazem seu trabalho de modo superficial, só cospem slogans e doutrina, não supervisionam nem verificam o trabalho e não ganham um entendimento prático do progresso do trabalho. Muitos problemas surgem no trabalho que não são descobertos nem resolvidos a tempo, causando atrasos no progresso do trabalho. Aplicando as palavras de Deus ao meu estado, eu só confiava em minha crença de que os irmãos eram crentes de longa data e estavam tão ocupados que nem tinham tempo para seus devocionais, portanto, cumpririam corretamente os seus deveres. Assim, eu os deixava em paz e não supervisionava seu trabalho de perto, não identificava os desvios em seu trabalho e, se estivessem trabalhando de acordo com os princípios, não entendia por que alguns projetos não estavam dando resultados. Eu não tinha uma compreensão boa de nada disso. Mesmo que descobrisse alguns problemas, eu não os ajudava a resumir seus problemas e desvios e a buscar a verdade e uma solução, muito menos lidava com eles ou os guiava de forma oportuna. Eu só falava doutrina superficial e não resolve seus problemas práticos. Como resultado, alguns dos recém-convertidos não foram regados a tempo e deixaram a igreja. Eu estava cometendo o mal! Percebi que, além de executar os arranjos de trabalho, a tarefa mais importante de líderes e obreiros é supervisionar o progresso de todo trabalho, acompanhar a situação de trabalho de todos e comungar prontamente a verdade para resolver problemas. Mas eu não cumpria o papel de um líder, isso era um caso sério de negligência!
Por meio da reflexão, percebi que eu também tinha uma crença muito tola. Eu acreditava que os irmãos eram crentes de longa data que não precisavam ser supervisionados. Achava que, já que estavam todos ocupados, eles deviam estar trabalhando muito em seus deveres, por isso, eu os deixava fazer suas coisas e não os supervisionava nem me preocupava, achando que, ao agir assim, eu não os constrangeria. Na verdade, isso era um produto das minhas noções e imaginações. Mais tarde, deparei-me com uma passagem das palavras de Deus que me ajudaram a entender o significado da supervisão. Deus diz: “Embora, hoje, muitas pessoas cumpram um dever, só existem umas poucas que buscam a verdade. Raramente as pessoas buscam a verdade e entram na realidade da verdade quando cumprem seu dever; na maioria dos casos, ainda não há princípios na forma em que fazem as coisas, ainda não são pessoas que realmente obedecem a Deus; sua boca só diz que elas amam a verdade, que estão dispostas a buscar a verdade e que estão dispostas a lutar pela verdade, mas ainda não se sabe até quando sua determinação perdurará. As pessoas que não buscam a verdade são propensas a extravasar um caráter corrupto em qualquer lugar e a qualquer hora. As pessoas que não buscam a verdade carecem de qualquer senso de responsabilidade em relação ao seu dever, muitas vezes são desleixadas e superficiais, agem como querem e são até incapazes de aceitar poda e tratamento. Assim que se tornam fracas e negativas, as pessoas que não buscam a verdade são propensas a desistir — isso acontece com frequência, nada é mais comum do que isso; é assim que todos que não buscam a verdade se comportam. E assim, quando as pessoas ainda não ganharam a verdade, elas são suspeitas e não são dignas de confiança. O que significa dizer que não são dignas de confiança? Significa que, quando elas se deparam com dificuldades ou contratempos, estão propensas a cair e a se tornar negativas e fracas. Alguém que costuma ser negativo e fraco é alguém que é confiável? Com certeza não. Mas pessoas que entendem a verdade são diferentes. Pessoas que realmente entendem a verdade estão fadadas a ter um coração que teme a Deus e um coração que obedece a Deus, e só pessoas com um coração que teme a Deus são pessoas confiáveis; pessoas que não têm um coração que teme a Deus não são confiáveis. Como as pessoas sem um coração que teme a Deus deveriam ser abordadas? Elas deveriam, é claro, receber assistência e apoio amorosos. Deveriam ser verificadas com frequência maior quando cumprem seu dever e receber mais ajuda e orientação; só assim é possível garantir que elas cumpram seu dever com eficiência. E qual é o objetivo de fazer isso? O objetivo principal é defender o trabalho da casa de Deus. Em segundo lugar, isso serve para identificar problemas prontamente, prover para elas, apoiá-las e lidar com elas e podá-las prontamente, corrigindo seus desvios e compensando suas falhas e deficiências. Isso é benéfico para as pessoas; não há nada de malicioso nisso. Supervisionar pessoas, ficar de olho nelas, descobrir mais sobre o que elas fazem — tudo isso é para ajudá-las a entrar na trilha certa da fé em Deus, capacitá-las a cumprir seu dever como Deus exige e de acordo com os princípios, para que elas não causem nenhuma perturbação nem interrupção, para que não desperdicem tempo. O objetivo de fazer isso nasce inteiramente da responsabilidade para com elas e para com a obra da casa de Deus; não há malícia nisso” (Identificando falsos líderes). As palavras de Deus são muito claras. Todas as pessoas têm caracteres corruptos, e ninguém é confiável antes de ser aperfeiçoado. Podemos ter algum entusiasmo e estar disposto a cumprir nossos deveres, mas nossos caracteres corruptos não foram totalmente transformados e ainda somos inertes. Se ninguém supervisionar nosso trabalho e lidar conosco e nos podar, podemos sucumbir aos nossos caracteres corruptos a qualquer momento em nosso trabalho e perturbar e agir superficial e descuidadamente sem querer, causando danos ao trabalho da casa de Deus. O trabalho é supervisionado a fim de obter um senso do progresso do trabalho, identificar desvios no trabalho das pessoas e comungar para resolver seus problemas, para que o trabalho da casa de Deus não seja afetado. Supervisão não é criticar as pessoas intencionalmente, é ser responsável e devoto em seu dever, assumindo responsabilidade pela entrada na vida das pessoas e considerar a vontade de Deus e defender o trabalho da casa de Deus. Se os irmãos têm problemas em seu trabalho e fizermos vista grossa e não comungarmos para ajudá-los ou lidar com eles e podá-los, isso é negligência séria e mostra uma falta de responsabilidade. Mais tarde, pratiquei de acordo com as palavras de Deus. Minha irmã parceira e eu resumimos os problemas atuais no nosso trabalho e então, após categorizarmos os problemas, chamamos os nossos irmãos para comungar. Por meio da comunhão, eles perceberam que eles tinham a atitude errada em seu dever e entenderam a importância da supervisão. Depois disso, o estado e a atitude de todos melhoraram um pouco, e eu tentei ficar mais a par do status de seu trabalho, prover supervisão e acompanhar seu progresso. Também os ajudei com suas dificuldades e inadequações. Depois de um tempo, descobri que estávamos obtendo resultados melhores em nosso trabalho e que todos tinham progredido em seu dever.
Mais tarde, continuei a refletir: Por que não dou importância à supervisão? Quais caracteres corruptos adicionais isso sugere? Em minha busca, encontrei esta passagem das palavras de Deus: “Alguns líderes de igreja, ao verem seus irmãos ou irmãs cumprindo seus deveres de forma descuidada e superficial, não os repreendem, embora devessem. Quando eles veem algo que é claramente prejudicial aos interesses da casa de Deus, fazem vista grossa e não investigam para não causar a menor ofensa aos outros. Na verdade, não estão mostrando consideração pelas fraquezas das pessoas; em vez disso, sua intenção é conquistar as pessoas, e eles estão plenamente cientes disso: ‘Se eu continuar assim e não causar ofensa a ninguém, pensarão que sou um bom líder. Terão uma opinião boa e elevada de mim. Eles me darão reconhecimento e gostarão de mim’. Não importa quanto dano seja feito aos interesses da casa de Deus e não importa quão grandemente o povo escolhido de Deus seja impedido em sua entrada na vida ou quão grandemente a sua vida de igreja seja perturbada, tais líderes persistem em sua filosofia satânica e não causam ofensa a ninguém. Nunca há um senso de autocensura no coração deles. Quando veem alguém causando perturbação e interrupção, no máximo, eles podem fazer, de passagem, uma menção casual dessa questão, e colocar fim nisso. Eles não comunicam a verdade nem apontam a essência do problema para essa pessoa e muito menos dissecam o estado dela. Eles nunca comunicam qual é a vontade de Deus. Os líderes falsos nunca expõem nem dissecam que tipo de erros as pessoas cometem com frequência nem os caracteres corruptos que elas revelam repetidamente. Não resolvem nenhum problema real, em vez disso, sempre toleram a má conduta e as extravasões de corrupção das pessoas, e permanecem indiferentes, por mais negativas e fracas que as pessoas estejam, eles só pregam um pouco de teoria ou doutrina e fazem algumas exortações superficiais, tentando evitar conflitos. Como resultado, os escolhidos de Deus não refletem sobre si nem tentam conhecer a si mesmos, não ganham nenhuma resolução para as extravasões de vários tipos de corrupção e vivem em meio a palavras, frases, noções e imaginações sem qualquer entrada na vida. Até acreditam, em seu coração, que ‘Nosso líder tem até mais compreensão de nossas fraquezas do que Deus. Nossa estatura pode ser pequena demais para estar à altura das exigências de Deus, mas precisamos apenas satisfazer as exigências do nosso líder; ao seguir nosso líder, estamos seguindo a Deus. Se chegar um dia em que o alto substitua nosso líder, levantaremos a nossa voz; para manter nosso líder e impedir que ele seja substituído pelo alto, negociaremos com o alto e o forçaremos a concordar com as nossas exigências. É assim que defenderemos nosso líder’. Quando as pessoas têm tais pensamentos no coração, quando têm um relacionamento assim com o líder, e, em seu coração, sentem dependência, admiração, respeito e veneração em relação ao seu líder, então passam a ter uma fé cada vez maior nesse líder, são as palavras do líder que querem ouvir, e elas param de buscar a verdade nas palavras de Deus. Tal líder quase ocupou o lugar de Deus no coração das pessoas. Se um líder está disposto a manter tal relacionamento com o povo escolhido de Deus, se ele extrai um sentimento de prazer disso em seu coração e acredita que os escolhidos de Deus devem tratá-lo assim, então não há diferença alguma entre ele e Paulo, e ele já embarcou na senda dos anticristos. […] Os anticristos não fazem trabalho real, não comunicam a verdade nem resolvem problemas, não guiam as pessoas a comer e beber as palavras de Deus e a entrar na realidade da verdade. Eles trabalham apenas por status e renome, eles se preocupam apenas em se estabelecer, em proteger o lugar que ocupam no coração das pessoas, e em fazer com que todos os adorem, venerem e sigam; esses são os objetivos que desejam alcançar. É assim que os anticristos tentam conquistar as pessoas e controlar os escolhidos de Deus. Essa forma de trabalhar não é maligna? É abominável!” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles tentam conquistar as pessoas”). Os, anticristos têm caracteres malignos, eles só trabalham para ganhar status, e quando os irmãos têm problemas, eles não os expõem nem corrigem, em vez disso, sempre se acomodam e simpatizam com eles, a fim de ganhar seu favor e seduzi-los e fazer com que todos os adorem e venham para diante deles. Refletindo sobre as palavras de Deus à luz do meu comportamento recente, percebi que eu era igual àqueles que Deus expunha: a fim de manter meu status e imagem no coração das pessoas, sempre que eu supervisionava ou investigava o trabalho e os outros se queixavam ou resistiam, eu não ousava continuar, muito menos lidava com eles e os podava, temendo que eles pensariam que eu carecia de um toque humano, que só os pressionava e oprimia sem considerar os problemas que eles enfrentavam, por isso eu só mencionava seus problemas casualmente, sem analisar a substância de seus problemas. Às vezes, eu também percebia que, a despeito de todos estarem ocupados, não houvera nenhum progresso no trabalho, e que, portanto, devia haver algum tipo de problema. Mas sempre que os irmãos se calavam após eu os corrigir, eu me sentia constrangida e não ousava continuar a comungar. Como resultado, não houve progresso no trabalho por muito tempo, eles não tinham nenhuma consciência da essência de sua superficialidade e não faziam progresso na entrada na vida. Eu vivia segundo a filosofia satânica de “Nunca jogue os erros e as deficiências na cara das pessoas”, mantendo meus relacionamentos com as pessoas, levando-as a pensar que eu considerava seus problemas e que eu era uma líder compreensiva, para que eles tivessem espaço para mim no seu coração. Já que eu não praticava a verdade e sempre tolerava os irmãos, eles não percebiam como eram sérios os seus problemas, e isso prejudicou seriamente o trabalho da casa de Deus. Eu era tão egoísta e desprezível! A casa de Deus exige que todos os líderes e obreiros supervisionem e acompanhem o progresso do trabalho, protejam os interesses da casa de Deus, identifiquem e resolvem problemas no trabalho prontamente e façam trabalho prático. Quanto a mim, eu só mantinha meu status e reputação, ignorando os interesses da casa de Deus, permitindo que os irmãos vivessem segundo seus caracteres corruptos, assumindo uma atitude casual em relação ao meu dever e atrasando o trabalho. Eu realmente não cumpria as intenções de Deus. Após refletir e perceber isso, senti remorso e então orei a Deus, disposta a me arrepender e a melhorar minha atitude no meu dever.
Pouco tempo depois, quando um líder veio verificar nosso trabalho e viu que alguns projetos ainda estavam atrasados e não produziam resultados, ele pediu que acompanhássemos mais de perto o progresso de todos, que identificássemos e resolvêssemos rapidamente os problemas. Pensei: “Esse trabalho só foi atribuído recentemente. Se investigarmos seu progresso agora, os irmãos não pensarão que somos duros demais e não temos nenhum toque humano?” Percebi que eu estava novamente sendo constrangida por status e reputação e que não estava praticando a verdade. Lembrei-me das palavras de Deus que dizem: “Não faça as coisas sempre pelo seu próprio bem nem considere constantemente os interesses próprios; não considere os interesses do homem, nem pense em seu orgulho, reputação ou status. Primeiro, você precisa pensar nos interesses da casa de Deus e fazer deles a sua primeira prioridade. Você deve ser atencioso para com a vontade de Deus e começar por contemplar se você tem sido impuro ou não no cumprimento de seu dever, se você tem sido leal, cumpriu suas responsabilidades, e deu tudo de si, e também se você pensou de todo o coração ou não sobre seu dever e o trabalho da igreja. Você deve considerar essas coisas. Reflita sobre elas com frequência e as entenda, e será mais fácil para você cumprir bem o seu dever” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e liberação só podem ser ganhas livrando-se da corrupção”). Percebi que aqueles que realmente consideram a vontade de Deus deixam de lado os seus interesses e fazem dos interesses da casa de Deus sua mais alta prioridade. Consideram o melhor curso de ação para o trabalho da igreja e para a entrada na vida dos outros. Só cumprir o seu dever desse jeito está de acordo com a vontade de Deus. Ao perceber isso, investiguei o progresso do trabalho de todos no dia seguinte e descobri que havia todos os tipos de problemas, então comungamos os princípios, buscamos uma senda e fizemos planos para resolver os problemas. Duas semanas depois, já estávamos obtendo resultados melhores. Graças a Deus! Por meio das experiências nesses últimos meses, entendi a importância da supervisão. Estou disposta a aceitar o escrutínio de Deus e a cumprir bem o meu dever no futuro.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.