O egoísmo é vil

01 de Agosto de 2022

Por Yang Shuo, China

No início deste ano, a irmã Yang e eu estávamos apoiando juntas uma igreja recém-estabelecida. A irmã era nova na fé e não tinha muita experiência de vida, mas o calibre dela era bom e ela buscava ativamente a verdade, por isso eu queria cultivá-la o quanto antes, pois isso garantiria que o trabalho da igreja transcorreria com mais facilidade. Intencionalmente, envolvi a irmã Zhang em todos os diferentes projetos de trabalho da igreja e a apoiava sempre que percebia alguma das deficiências dela. Depois de um período de treinamento, a irmã Zhang fez um ótimo progresso. Mas, vários meses depois, ela foi promovida e designada para outro dever. Relutei em deixá-la ir e achei que estava perdendo uma assistente muito capaz. Pensar em como eu teria que lidar com todo o trabalho da igreja sozinha seguindo em frente, ter que trabalhar mais era uma coisa, mas se o meu desempenho sofresse, o que as pessoas pensariam de mim? Então me ocorreu que, se ela assumisse uma carga maior, isso beneficiaria o trabalho da casa de Deus. Eu não devia ser tão egoísta — quando a irmã Zhang partisse, eu poderia simplesmente cultivar outra pessoa.

Pouco tempo depois, algumas igrejas próximas organizaram uma reunião para os regadores, para que resumissem e compartilhassem suas experiências. A líder pediu que eu escolhesse um obreiro de rega para participar. Na hora, pensei em recomendar a irmã Wang. Ela era uma regadora eficaz e muito meticulosa e responsável. Se eu a enviasse à reunião, ela poderia cultivar ainda mais irmãos e irmãs após retornar, e então o trabalho de rega da igreja seria ainda mais eficiente, o que melhoraria a minha imagem. Portanto enviei a irmã Wang à reunião. No entanto, alguns dias depois de a irmã Wang retornar da reunião, a líder passou a procurá-la o tempo todo. Eu me perguntei: “Será que a líder promoverá a irmã Wang? Ela é crucial para o trabalho de rega da nossa igreja. Se ela partir, nosso trabalho de rega não sofrerá? Então o que os irmãos e irmãs pensarão de mim? Se eu soubesse disso, eu jamais teria permitido que ela participasse da reunião”. Mais tarde, a irmã Wang me contou que havia outra igreja que precisava urgentemente de regadores, por isso a líder planejava realocá-la. Relutei em concordar com isso, mas eu temia que, se não concordasse, a líder diria que eu era egoísta e não considerava a vontade de Deus. Eu não tinha escolha senão permitir que a irmã Wang partisse. Quando ela partiu, fiquei bastante deprimida. Pensei: “Se os recém-convertidos deixarem a igreja porque não há obreiros capazes para regá-los, a líder lidará comigo e dirá que não cumpri a minha responsabilidade? Como eu poderia lidar com esse tipo de vergonha?”. Quanto mais pensava, mais eu resistia.

Um dia, quando voltei de uma reunião, duas irmãs que trabalhavam para regar os recém-convertidos me disseram: “Recebemos uma carta da líder pedindo que você encontre mais dois regadores e escreva uma avaliação sobre nós duas”. Quando ouvi isso, fiquei visivelmente infeliz. Pensei: “A líder está planejando realocá-las também? Eu acabei de treinar essas duas irmãs. Tenho sido capaz de delegar muito trabalho para elas e, agora, preciso me preocupar com muito menos. Se elas forem realocadas, minha carga de trabalho aumentará, e, além disso, meu desempenho certamente sofrerá. Se isso acontecer, a líder não dirá que eu não sou uma boa líder?”. Quando isso me ocorreu, eu respondi, infeliz: “Eu não tenho como saber o que a líder está pensando”. As duas irmãs viram que eu estava desanimada e, perplexas, me perguntaram: “Qual é o problema? A líder não está só pedindo que você encontre mais dois regadores?”. Quando ouvi a resposta delas, fiquei um pouco envergonhada. Depois de recuperar minha compostura, eu respondi superficialmente: “Tudo bem, então devemos escolher alguns candidatos qualificados”. Foi o que eu disse em voz alta, mas, na minha mente, eu estava contestando a decisão: “A líder está tratando a nossa igreja como um centro de treinamento para talentos? Primeiro ela quer esse talento, depois ela quer aquele. Finalmente a igreja começou a progredir no nosso trabalho, mas como devemos proceder se ela ficar realocando esses talentos?”. Quanto mais pensava nisso, pior eu me sentia, e eu comecei a sentir certa animosidade em relação à líder. Continuei cumprindo meus deveres, mas com menos entusiasmo do que antes. Pouco tempo depois, durante uma reunião, a líder disse que queria ouvir mais sobre o irmão Zhao, pois pretendia promovê-lo e cultivá-lo. Assim que ouvi isso, aquele ressentimento voltou. Pensei: “O irmão Zhao vem tendo um bom desempenho nos deveres dele, e eu quero designá-lo para assumir a responsabilidade pelo trabalho de rega. Se todas essas pessoas forem realocadas, como devo fazer todo esse trabalho sozinha? Poderei obter bons resultados assim?”. Quanto mais pensava nisso, mais irritada eu ficava: “Vá em frente, realoque-os! Jamais eu obstruiria o trabalho da casa de Deus”. Depois disso, não consegui me acalmar e me senti toda aflita durante a reunião. Depois da reunião, arrastei-me para casa e decidi escrever uma carta à líder, pedindo que ela não realocasse o irmão Zhao. Na hora, percebi que eu estava sendo irracional e desisti de escrever a carta. Mas continuei agitada e desanimada.

Mais tarde, a líder realizou uma reunião conosco, e eu comunguei meu estado e comportamento recentes. A líder me mostrou uma passagem da palavra de Deus. “A essência do egoísmo e da vileza dos anticristos é obviamente clara; esse aspecto é especialmente saliente. Quando você comunga com eles, qualquer coisa que não diz respeito ao status e à reputação deles não os interessa, eles não se importam, e é como se essas coisas não tivessem conexão alguma com eles. Eles jamais tentariam encontrar a verdade no interior e entender a vontade de Deus, muito menos contemplariam as coisas a partir de um contexto mais amplo e refletiriam sobre o trabalho da casa de Deus. Dentro do escopo do trabalho da casa de Deus, é necessário realocar certas pessoas de acordo com as exigências do trabalho. Por exemplo, um líder é responsável pelo trabalho de um grupo, e é necessário transferir um membro do grupo para outro grupo para cumprir seu dever, sendo isso exigido pelo trabalho da casa de Deus. Então, de acordo com o senso humano, como isso deveria ser tratado? De acordo com as circunstâncias, o líder deveria encontrar um substituto para preencher a vaga. Uma vez que uma pessoa adequada fosse encontrada, a pessoa original deveria ser dispensada e liberada para ir aonde fosse requisitada pelo trabalho da casa de Deus. Isso é assim porque as pessoas não são entidades isoladas, mas parte da casa de Deus. Elas deveriam ir para qualquer projeto da casa de Deus que necessite delas, a não ser que sejam transferidas ad libitum, em violação do princípio. Se for uma transferência normal que esteja de acordo com o princípio, nenhum líder terá o direito de impedi-la. Vocês diriam que existe algum trabalho que não é o trabalho da casa de Deus? Existe algum trabalho que não envolve a expansão do plano de gerenciamento de Deus? Tudo é o trabalho da casa de Deus, cada trabalho é equivalente, e não existe ‘seu’ e ‘meu’. No entanto, qual é a reação dos anticristos quando confrontados com esse tipo de situação? Eles sabem quem é mais apropriado, quem é melhor, mas não é essa a pessoa que eles providenciam; eles só oferecem duas pessoas comuns e depois encontram algum pretexto para exercer pressão sobre você, falando de como o trabalho é intenso ou que falta pessoal, que é difícil encontrar pessoas e que, se essas duas pessoas forem transferidas, o trabalho sofrerá. E eles lhe perguntam o que deveriam fazer e fazem com que você se sinta culpado. Não é assim que opera o diabo? É assim que os incrédulos fazem as coisas. Aqueles que agem dessa forma na casa de Deus são pessoas boas? São pessoas que agem de acordo com o princípio? (Não.) É isso que os incrédulos fazem, os não crentes. E isso não é egoísta e vil? O que vocês acham, a ausência de um único talento hábil deixa o líder ou o chefe de uma equipe totalmente enfraquecido? Eles não se preocupam com o retardo do seu trabalho, impactando seu status e seu controle sobre os inferiores? (Sim.) Por isso querem manter os profissionais. Se esses talentos forem transferidos para outro lugar, será como perder seu braço direito, o ritmo e a eficiência de seu trabalho serão afetados, o que impactará seu status. É nisso que estão pensando. E quando começam a pensar em seu status, eles não permitem que essas pessoas partam. Isso é egoísmo e vileza. A casa de Deus coordena seu pessoal de modo central e de acordo com o princípio. Isso nada tem a ver com algum líder, chefe de equipe ou indivíduo. Todos devem agir de acordo com o princípio; essa é a regra da casa de Deus. E assim, aqueles que não seguem os princípios da casa de Deus, que sempre tramam e conspiram em prol de seus interesses e status, eles não são egoístas e vis? Usam os irmãos e irmãs, se aproveitam dessas pessoas capazes para que trabalhem para eles, para que ajudem a manter a eficiência do trabalho, para que eles consolidem seu status. É isso que almejam. Olhando de fora, se você não olhar de perto, essa pessoa parece ser muito responsável. Os incrédulos a chamariam de elite, de figurão, e diriam que ela tem grande capacidade e alguns truques na manga quando se trata de reter talento. Isso é uma fonte de inveja entre os incrédulos, é algo a que as pessoas aspiram, é estimado — mas a casa de Deus é exatamente o oposto: na casa de Deus, isso é condenado. Não pensar no trabalho mais amplo da casa de Deus, pensar apenas no próprio status e garantir o próprio status — sem remorso algum pelo que isso custa aos interesses da casa de Deus e pelo dano causado ao trabalho da igreja: isso não é egoísta e vil?” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Quatro: Resumindo a qualidade da humanidade de anticristos e a essência de seu caráter (parte 1)”). As palavras de Deus expõem como os anticristos são profundamente egoístas e desprezíveis. A fim de preservar seu status e reputação, eles acumulam pessoas e não estão dispostos a compartilhá-las e não consideram nem minimamente o trabalho da casa de Deus. Eu vi como o meu comportamento era igual ao de um anticristo. Especialmente quando eu li estas linhas: “Aqueles que não seguem os princípios da casa de Deus, que sempre tramam e conspiram em prol de seus interesses e status, eles não são egoístas e vis? Usam os irmãos e irmãs, se aproveitam dessas pessoas capazes para que trabalhem para eles, para que ajudem a manter a eficiência do trabalho, para que eles consolidem seu status”, as palavras de Deus me angustiaram profundamente. Eu refleti sobre meu comportamento recente: quando soube que a irmã Wang poderia ser promovida, eu temi que o trabalho de rega sofreria e que a minha reputação seria prejudicada, por isso não quis que ela fosse embora, e até me arrependi de tê-la enviado para participar da reunião. Quando a líder pediu que eu encontrasse dois outros regadores e avaliasse as minhas irmãs, eu supus que a líder estava pensando em realocá-las e quis resistir e discutir. Até desenvolvi animosidade contra a líder. Quando a líder quis promover o irmão Zhao, mesmo sabendo que o irmão Zhao cumpria os princípios para promoção e treinamento, quando pensei em como, se ele partisse, isso impactaria o trabalho evangelístico e de rega da igreja, eu não quis que ele partisse. Eu tratei os irmãos e irmãs como meus braços direitos capazes, e quis ficar com eles só para mim para me ajudarem a solidificar meu status e reputação, e a satisfazer os meus desejos egoístas. Eu não pensei nos interesses da casa de Deus nem considerei como agir para satisfazer a Deus. Eu era tão egoísta e baixa. Os incrédulos do mundo secular fazem tudo que podem para manter os melhores talentos do lado deles para ajudá-los a expandir e desenvolver seus empreendimentos. Eu cumpria meu dever da mesma forma. Tratava meu dever como meu empreendimento pessoal, agia de acordo com princípios que serviam a mim mesma e só considerava meu status e reputação. Deus detestavam tais ações e se enojava com elas — eu estava trilhando a senda do anticristo de resistir a Deus.

Mais tarde, deparei-me com outra passagem das palavras de Deus: “Se alguém diz que ama a verdade e busca a verdade, mas, em essência, o objetivo que ele busca é, distinguir-se, exibir-se, fazer com que as pessoas o admirem, realizar os próprios interesses, e ele cumpre seu dever não para obedecer ou satisfazer a Deus, mas para alcançar prestígio e status, então sua busca é ilegítima. Assim sendo, quando se trata do trabalho da igreja, as suas ações são um obstáculo ou o ajudam a avançar? Elas são claramente um obstáculo; elas não o avançam. Todos que levantam a bandeira de fazer o trabalho da igreja, mas buscam seu prestígio e status pessoais, administram uma operação própria, criam seu grupinho, seu próprio reino pequeno — esse tipo de pessoa está cumprindo seu dever? Todo trabalho que eles fazem interrompe, perturba e prejudica o trabalho da igreja. Qual é a consequência da sua busca por status e prestígio? Em primeiro lugar, isso afeta como o povo escolhido de Deus come e bebe a palavra de Deus e como entende a verdade, isso impede sua entrada na vida, o impede de entrar na trilha certa da fé em Deus e o leva para a senda errada — o que prejudica os escolhidos e os leva à ruína. E o que isso acaba por fazer ao trabalho da igreja? É desmantelamento, interrupção e depreciação. Essa é a consequência produzida pela busca das pessoas por fama e status. Quando cumprem o seu dever dessa forma, isso não pode ser definido como trilhar a senda de um anticristo? Quando Deus pede que as pessoas deixem de lado status e prestígio, não é que Ele está privando as pessoas do direito de escolha; pelo contrário, é porque, enquanto buscam status e prestígio, as pessoas prejudicam o trabalho da igreja, interrompem a entrada na vida dos irmãos e irmãs, e até exercem uma influência sobre como os outros comem e bebem as palavras de Deus normalmente e compreendem a verdade, e assim alcançam a salvação de Deus. O que é ainda mais sério é que, quando as pessoas buscam seu prestígio e status, esse comportamento e essas ações podem ser caracterizados como cooperação com Satanás para prejudicar e obstruir, ao máximo, o progresso normal da obra de Deus e impedir que a vontade de Deus seja normalmente realizada entre Seu povo escolhido. Elas estão deliberadamente se opondo e discutindo com Deus. Essa é a natureza da busca das pessoas por status e prestígio. O problema com a busca das pessoas por seus interesses é que os objetivos que elas buscam são os objetivos de Satanás — são objetivos perversos e injustos. Quando as pessoas buscam interesses pessoais tais como prestígio e status, elas involuntariamente se tornam uma ferramenta de Satanás, se tornam um canal para Satanás e, além disso, se tornam uma personificação de Satanás. Elas exercem um papel negativo na igreja; no que diz respeito ao trabalho da igreja, à vida normal de igreja e à busca normal do povo escolhido de Deus, o efeito que elas têm é perturbar e prejudicar; elas têm um efeito negativo” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 1)”). Por meio das palavras de Deus, eu percebi que a natureza e as consequências de não praticar a verdade e de sempre proteger os próprios interesses são muito severas. Isso perturba e obstrui o trabalho da casa de Deus e é um serviço feito para Satanás. A casa de Deus cultiva e promove pessoas para permitir que elas recebam treinamento numa posição adequada e para permitir que elas aproveitem ao máximo as suas habilidades. Isso é benéfico para a entrada na vida dos nossos irmãos e irmãs e para o trabalho da casa de Deus e está de acordo com a vontade de Deus — é uma coisa positiva que eu, como líder, deveria preservar e apoiar. Em vez disso, quando via que irmãos e irmãs eram promovidos, eu não ficava feliz por eles, mas só considerava meu status, minha reputação. Achava que esses irmãos e irmãs eram eficientes, eram meus braços direitos, assistentes capazes. Se eles cumprissem seus deveres na igreja, eu teria que me preocupar com muito menos, poderíamos trabalhar com mais eficiência e meu status seria solidificado. Por isso, quando, um após o outro, eles foram promovidos e realocados, eu resisti, me ressenti e não quis permitir que eles partissem. Eu não pensei nem minimamente naquilo que seria melhor para o trabalho da casa de Deus nem considerei que tipo de ambiente forneceria o melhor treinamento para eles, permitindo que eles usassem suas habilidades. Eu chamava isso de cumprir o meu dever? Evidentemente, eu estava agindo como emissária de Satanás, obstruindo o trabalho da casa de Deus. Eu só estava cumprindo meu dever em prol de status e reputação, e não importava quanto eu fizesse, Deus não o reconheceria. Pensei nos pastores e presbíteros do mundo religioso, que estão plenamente cientes de que a Igreja de Deus Todo-Poderoso testificou que o Senhor retornou, e entretanto, por causa de status e renda, eles ainda fazem de tudo para impedir que os crentes investiguem o caminho verdadeiro e recebam o Senhor. Tratam seus crentes como bens privados e os mantêm firmemente sob seu domínio. Lutam com Deus pelos crentes e se tornaram anticristos e servos do mal, condenados e amaldiçoados por Deus. A forma com que eu agia era diferente desses pastores e presbíteros? A fim de proteger e solidificar meu status, eu não me importava em sacrificar a entrada na vida dos outros nem com sua chance de preparar boas ações e ser salvos. Eu era muito egoísta e carecia de humanidade! Se não me arrependesse, eu teria o mesmo destino dos fariseus do mundo religioso, ofenderia o caráter de Deus e suportaria Sua punição e maldições.

Na época, deparei-me com outra passagem das palavras de Deus: “Para todos que cumprem seu dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de prática para entrar na realidade da verdade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções individuais, motivos, reputação e status. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer. Se uma pessoa que cumpre seu dever não consegue fazer nem mesmo isso, então como se pode dizer que ela está cumprindo seu dever? Isso não é cumprir o dever da pessoa. Você deve considerar primeiro os interesses da casa de Deus, considerar a vontade de Deus e considerar o trabalho da igreja e colocar essas coisas acima de tudo; só depois disso você pode pensar sobre a estabilidade de seu status ou sobre como os outros o veem. Vocês não acham que isso fica um pouco mais fácil quando o dividem nesses passos e fazem algumas concessões? Se praticar assim por algum tempo, você vai achar que satisfazer a Deus não é difícil. Além disso, você deve ser capaz de cumprir suas responsabilidades, executar seus deveres e obrigações, deixar de lado seus desejos egoístas, deixar de lado seus próprios motivos e intenções, ter consideração pela vontade de Deus e colocar em primeiro lugar os interesses da casa de Deus, o trabalho da igreja e o dever que você deve cumprir. Após experimentar isso por algum tempo, você sentirá que essa é uma boa maneira de se comportar. É viver franca e honestamente, sem ser uma pessoa baixa ou inútil, é viver justa e honradamente em vez de ser desprezível ou mau. Você achará que é assim que uma pessoa deve viver e agir. Aos poucos, o desejo em seu coração de satisfazer seus próprios interesses diminuirá” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). Dou graças a Deus por apontar uma senda de prática. A chave para cumprir os nossos deveres é priorizar os interesses da casa de Deus e deixar de lado os nossos interesses pessoais para salvaguardar o trabalho da casa de Deus. Na verdade, pessoas com consciência, racionalidade e humanidade considerariam o que o trabalho exige e se submeteriam aos arranjos da casa de Deus se as pessoas fossem realocadas. Não considerariam seus interesses pessoais. O aspecto central do trabalho de líder é regar os irmãos e irmãs e cultivar talentos, permitindo que cada irmão e cada irmã usem seus talentos e cumpram os deveres mais apropriados para eles. Os escolhidos de Deus pertencem a Deus, não a uma pessoa. A igreja pode decidir realocar pessoas com base nas necessidades do trabalho e em quem é mais apropriado para algum dever. Eu não tinha nenhum direito de acumular pessoas para mim mesma. Quando entendi a vontade de Deus, eu me dispus a renunciar à minha carne e a não priorizar mais os meus interesses de forma egoísta e desprezível.

Um dia, recebi uma carta da líder, pedindo que eu escrevesse uma avaliação sobre o irmão Zhao. Ela queria avaliar se ele poderia ser promovido para liderar o trabalho de rega. Pensei: “Atualmente, o irmão Zhao preside sobre o nosso trabalho de evangelismo e rega. Se ele partir e o desempenho do nosso trabalho sofrer, a líder não dirá que sou incompetente?”. Nesse momento, percebi de repente que eu estava sendo egoísta e egocêntrica de novo. O irmão Zhao era um regador talentoso, e seria benéfico para o trabalho da casa de Deus se ele fosse responsável por uma porção maior do trabalho. Em troca, ele receberia mais treinamento, portanto eu deveria apoiar. O trabalho poderia sofrer em decorrência da partida dele, mas eu tinha certeza de que Deus prepararia um substituto adequado para nós. Nesse momento, lembrei-me das palavras de Deus, que dizem: “Deus é eternamente supremo e sempre honrável, enquanto o homem é eternamente baixo, eternamente desprezível. Isso porque Deus está eternamente fazendo sacrifícios e Se dedicando à humanidade; o homem, porém, para sempre toma e esforça-se apenas para si mesmo. Deus está eternamente fazendo esforços para a sobrevivência da humanidade, mas o homem jamais contribui com algo para o bem da luz ou para a justiça. Mesmo que o homem faça um esforço por um tempo, não consegue resistir a um único golpe, pois o esforço do homem é sempre para o próprio bem, e não pelos outros. O homem é sempre egoísta, enquanto Deus é eternamente altruísta. Deus é a fonte de tudo que é justo, bom e belo, enquanto o homem é aquele que sucede a todo mal e fealdade e os torna manifestos. Deus jamais alterará Sua essência de justiça e beleza, mas o homem é perfeitamente capaz de, a qualquer momento e em qualquer situação, trair a justiça e afastar-se para longe de Deus” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “É muito importante entender o caráter de Deus”). Deus é o Santíssimo! Deus é eternamente altruísta, e qualquer que seja a obra que Ele faça ou a situação que Ele crie para as pessoas, Ele sempre o faz considerando a vida das pessoas e a fim de purificar e transformar nossos caracteres corruptos, permitindo que sejamos salvos e vivamos uma humanidade normal. Refletindo sobre mim mesma, eu vi que, assim que a situação que Deus criava ameaçava os meus interesses, eu me queixava e resistia e era terrivelmente egoísta e desprezível. Pensando na santidade e no altruísmo de Deus, senti vergonha, remorso e arrependimento. Percebi que viver desse jeito era deplorável, baixo e sem valor. Eu tinha que parar de ser tão egoísta e desprezível, considerando apenas status e reputação. Eu devia fazer dos interesses da casa de Deus a minha mais alta prioridade. Então reuni todas as avaliações do irmão Zhao e as entreguei à líder, e, depois disso, o irmão Zhao foi promovido a supervisor. Depois de praticar desse jeito, eu me senti firme e em paz.

Algum tempo depois, percebi que a irmã Li tinha calibre bom, comungava a verdade de modo detalhado e em camadas, era amorosa e paciente com os irmãos e irmãs, tinha os talentos necessários para espalhar o evangelho e regar recém-convertidos e era apta a ser treinada. No meu coração, agradeci a Deus continuamente; Ele já tinha preparado uma substituta para mim. Quando o irmão Zhao partiu, nosso trabalho não só não sofreu, ele até melhorou um pouco. No passado, eu sempre achava que, quando essas pessoas partiam, o nosso trabalho sofreria. Agora percebo que eu estava totalmente errada. Essa era apenas a minha desculpa para confiar em recursos preexistentes e não fazer trabalho prático. Na verdade, é importante que seu coração esteja no lugar certo. Se você conseguir considerar a vontade de Deus, evitar agir de modo egocêntrico, treinar novos talentos assim que os outros são realocados e resolver problemas no seu trabalho de modo oportuno, você receberá as bênçãos de Deus. E seu trabalho melhorará continuamente. Graças a Deus!

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