O amor de Deus me conduziu na provação da doença
Eu me alegro por estar reunida novamente ao Senhor
Este ano eu completo 78 anos de idade e sempre sofri de dores de cabeça e diabetes. Depois que comecei a acreditar no Senhor em 2005, as doenças que me atormentaram durante anos regrediram; eu percebi o amor de Deus e agradeci ao Senhor do fundo do meu coração. Dois anos depois, um parente pregou a obra de Deus dos últimos dias para mim e disse que o Senhor Jesus havia retornado como Deus Todo-Poderoso encarnado. Ele disse que Deus Todo-Poderoso estava agora realizando uma etapa mais nova e elevada de Sua obra em cima da fundação da obra de redenção do Senhor Jesus, e que Deus Todo-Poderoso estava usando a verdade para julgar e castigar o homem, para purificar nossa corrupção, e que Ele conduziria ao Seu reino aqueles que, no fim das contas, alcançassem a salvação. Fiquei emocionada ao ouvir essa notícia e pensei comigo mesma: “Nunca imaginei ter a oportunidade de dar as boas-vindas ao Senhor em minha vida. Se no futuro eu puder ser conduzida por Deus ao Seu reino, isso seria realmente maravilhoso!” Pensando nisso, meu coração se encheu de uma alegria que eu mal pude expressar, e agradeci o amor e a salvação de Deus. Depois de um período de busca e investigação, tive certeza ao ler as palavras de Deus que Deus Todo-Poderoso era de fato o Senhor Jesus retornado, e logo depois eu já estava vivendo a vida da igreja e fazendo todo o possível para cumprir meu dever dentro da igreja.
A doença ataca e meus motivos deploráveis são expostos
No décimo segundo mês do calendário lunar, eu estava fazendo meus afazeres domésticos quando de repente senti uma pressão no coração e dificuldade para respirar, e tive a sensação de que não conseguia recuperar o fôlego e estava prestes a sufocar. Meu marido viu que eu sofrendo e chamou rapidamente nossa filha e o marido dela, e eles me levaram para o hospital municipal.
Depois de um check-up completo, o médico de plantão me disse com uma expressão dramática: “Você tem uma doença muito séria. É um problema com o seu coração que pode causar sua morte a qualquer momento. Você precisa ser imediatamente internada para tratamento.” As palavras do médico foram um choque inesperado e eu imediatamente comecei a entrar em pânico. Pensei: “Por que contraí uma doença tão séria de repente? E posso morrer a qualquer momento? Desde que comecei a crer em Deus, sempre cumpri fielmente meu dever. Como Deus poderia deixar de me proteger? Se eu morrer, não poderei ver o evento espetacular da manifestação do belo reino, e não poderei viver com minhas filhas e meu marido novamente. Não poderei compartilhar a eterna felicidade do reino celestial?” Quanto mais eu pensava, mais angustiada ficava, e uma sensação de desolação invadiu meu coração. Na dor, eu só conseguia continuar orando a Deus em meu coração: “Ó Deus! Uma doença tão grave me acometeu agora e me sinto impotente e fraca. Não sei o que fazer e não compreendo Tua vontade. Mas eu acredito que tudo isso está acontecendo com Tua permissão e peço que Tu me conduzas e me guies.” Depois de orar, estas palavras de Deus me vieram à mente: “Hoje, todos vocês sabem que a crença do homem em Deus não é somente para a salvação da alma e o bem-estar da carne, nem é para enriquecer sua vida através do amor a Deus e assim por diante. Nas circunstâncias atuais, se você ama a Deus por causa do bem-estar da carne ou do prazer momentâneo, então, mesmo que, no final, o seu amor por Deus alcance o auge e você não peça mais nada, esse amor que você busca é ainda um amor impuro e não O agrada. […] Esse tipo de amor consegue apenas manter o status quo; ele não pode alcançar a imutabilidade, nem criar raízes no homem. Esse tipo de amor é apenas como uma flor que brota e murcha sem dar frutos. Em outras palavras, depois que você amou a Deus uma vez desse modo, se não houver ninguém para guiá-lo na senda adiante, você cairá. […] Aqueles que são ganhos por Deus são aqueles que renunciam a Satanás e fogem de seu império. Eles estão oficialmente contados dentre o povo do reino. É assim que surgem as pessoas do reino. Você está disposto a ser esse tipo de pessoa? Está disposto a ser ganho por Deus?” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Qual ponto de vista os crentes devem manter”).
As revelações das palavras de Deus me envergonharam, pois só então percebi que, na verdade, minhas noções sobre minha crença em Deus é que estavam erradas. Recordei que eu só começara a crer no Senhor Jesus para que minhas doenças pudessem ser curadas, e depois soube que uma pessoa poderia entrar no reino celestial e desfrutar a felicidade eterna se aceitasse a obra de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias, e, portanto, para obter essa bênção, aceitei o evangelho dos últimos dias e cumpri assiduamente meu dever, acreditando que, quanto mais trabalhasse para Deus, maiores seriam as minhas bênçãos no futuro. Mas agora uma doença fatal havia me acometido e minhas esperanças de ser abençoada estavam prestes a ser destruídas. Então comecei a culpar e interpretar mal a Deus e a argumentar com Ele, acreditando que eu havia abandonado tudo, me despendido, sofrido e pagado um preço por Ele, e que, portanto, Ele deveria me abençoar e não permitir que eu contraísse uma doença tão grave. Só então percebi que minha crença em Deus e o cumprimento de meus deveres não haviam sido sinceros, e que menos ainda eu estava cumprindo o dever de um ser criado para retribuir o amor de Deus. Em vez disso, eu havia seguido meus motivos pessoais e meu objetivo era obter bênçãos de Deus e desfrutar Sua graça e bênçãos. Além disso, eu havia me despendido para negociar com Deus e obter a felicidade do reino celestial em troca. Com uma crença em Deus tão maculada, independentemente de quão fiel eu aparentasse ser por fora, os fatos falavam mais alto; bastou uma leve tempestade para que eu desabasse facilmente, como uma linda flor que é brevemente tenra e bela, mas que não dá frutos. Refleti que tudo que eu tinha viera de Deus e que eu deveria cumprir bem meu dever para retribuir o amor de Deus, e que essa era uma lei celestial. No entanto, eu havia usado meu dever para negociar com Deus em benefício de meus desejos extravagantes — eu não estava me rebelando contra Deus e tentando enganá-Lo ao cumprir meu dever dessa maneira? Eu não tinha a mínima consciência nem razão! Nesse momento eu compreendi a vontade de Deus. Ele estava usando essa doença para me testar e permitir que eu visse claramente os motivos errados por trás de minha crença Nele. Ele estava usando esse refinamento para me purificar e mudar, para me fazer abandonar as exigências desmedidas que eu estava fazendo a Deus, para me fazer recuperar a consciência e a razão e adorar o Criador, assumindo firmemente o papel de um ser criado. Pensando nisso, tudo de repente fez sentido e eu agradeci a Deus por Sua salvação. Não fosse a salvação de Deus, eu ainda estaria seguindo a senda errada sem nenhuma recompensa no final, e só me restaria ser abandonada e eliminada por Deus. Por meio dessa doença, também vim a compreender que, se uma pessoa não conhecer a obra de Deus nem souber como Ele purifica e salva o homem, será incapaz de reverenciar e obedecer a Deus, e quando lhe acontecerem coisas desagradáveis, ela ficará abatida e até mesmo interpretará Deus erroneamente e O culpará; minha estatura era de fato lamentavelmente pequena. Pensando nessas coisas, meu coração foi tomado por autocensura e um sentimento de dívida para com Deus.
Depois de ter sido internada no hospital, mantive Deus em meus pensamentos o tempo todo e senti que meu coração havia se aproximado Dele ainda mais. Pensei em Suas palavras que dizem: “Deus Todo-Poderoso é um médico onipotente! Permanecer em enfermidade é estar doente, mas permanecer no espírito é estar bem. Enquanto você ainda tiver um sopro de vida, Deus não o deixará morrer” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 6”). Nessas palavras de Deus eu vi Sua autoridade e amor e orei a Ele em meu coração: “Ó Deus! Embora eu me sinta um pouco temerosa depois que essa doença me acometeu, ainda assim creio que Tu és o Regente de todas as coisas e minha doença também está em Tuas mãos. Desejo confiar-me a Ti e acredito que Tu és o meu pilar. Peço que Tu me dês fé e permitas que eu me submeta às Tuas orquestrações e arranjos”.
A morte se aproxima e as palavras de Deus fortalecem minha fé
Mais de dez dias depois, eu ainda não tivera nenhuma melhora. Certo dia entrei repentinamente em choque e tive de ser ressuscitada. Meu genro, vendo minha condição piorar, conseguiu minha transferência para o hospital provincial. O especialista do hospital provincial examinou minha documentação de transferência, providenciou minha internação na unidade de terapia intensiva e me deu oxigênio. Ouvi outro paciente dizer que todos os pacientes internados na unidade de terapia intensiva iriam morrer em breve. Fiquei aterrorizada ao ouvir isso e pensei comigo mesma: “O médico me internou aqui porque vou morrer em breve?” Ao pensar isso, senti a morte se aproximando e uma sensação inexplicável de pânico e inquietação em meu coração. Naquela tarde, trouxeram um homem para a UTI e uma hora depois ele estava morto. Naquele instante, ao observá-lo sendo retirado, senti a morte me envolvendo e que eu seria a próxima a morrer. Quanto mais eu pensava nisso, mais eu temia: “Será que vou realmente morrer? Mas eu não quero morrer, eu quero…” Eu estava completamente indefesa e aterrorizada, e só meu restava clamar a Deus silenciosamente, pedindo a Ele que protegesse meu coração. Nesse momento, essas palavras de Deus me vieram à mente: “Quando Jó perdeu seu rebanho que cobria as montanhas e suas riquezas incalculáveis, quando seu corpo ficou coberto de furúnculos dolorosos, foi por causa de sua fé. Quando ele pôde ouvir a Minha voz, de Jeová, e ver a Minha glória, de Jeová, foi por causa de sua fé. O fato de que Pedro pôde seguir Jesus Cristo deveu-se à sua fé. Que ele pôde ser pregado na cruz por Minha causa e dar um testemunho glorioso também se deveu à sua fé. Quando João viu a imagem gloriosa do Filho do homem, foi por causa de sua fé. Quando teve a visão dos últimos dias, foi ainda mais por causa de sua fé. A razão pela qual as multidões das assim chamadas nações gentias obtiveram a Minha revelação, e vieram a saber que Eu voltei na carne para realizar a Minha obra entre os homens, também foi por causa de sua fé. Todos os que são golpeados pelas Minhas palavras duras e ainda assim são levados ao consolo por elas e são salvos — eles não o fizeram por causa de sua fé? As pessoas têm recebido muito por causa de sua fé, e isso nem sempre é uma bênção. […] Por exemplo, Jó foi abençoado por Jeová por causa de sua fé, mas também sofreu um desastre. Quer você seja abençoado ou sofra um desastre, ambos são eventos abençoados” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A verdade interna da obra de conquista (1)”).
As palavras de Deus acenderam minhas esperanças e me deram fé. Pensei em todos os santos através dos tempos, como Jó e Pedro. Quando eles estavam passando por todo tipo de provações, embora estivessem sofrendo profundamente e sentindo extrema dor naquele momento, e não conseguiam compreender a vontade de Deus, ainda assim tiveram fé verdadeira em Deus. Independentemente do que Deus fizesse, eles não reclamaram, mas, em vez disso, obedeceram ao Criador assumindo firmemente seu papel de seres criados, e no final obtiveram as bênçãos de Deus e testemunharam Seu grande poder e soberania. Por exemplo, quando os ataques e tentações de Satanás sobrevieram a Jó, seus bens foram todos tomados, seus filhos tiveram destinos terríveis, seu corpo ficou inteiramente coberto de feridas e ele sofreu uma dor tão intensa. Mesmo assim ele tinha um lugar para Deus em seu coração e preferia amaldiçoar o dia em que nascera a falar pecaminosamente, e no final ele disse estas palavras: “Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?” (Jó 2:10). Ele se apegou à verdadeira fé e reverência por Deus. Estava disposto a obedecer, quer Deus desse ou tirasse, e no final Deus se manifestou a ele e o amor e a fé de Jó por Deus se intensificaram. Embora não houvesse comparação entre os santos de todas as eras e eu, foi também por permissão de Deus que essa doença havia me acometido e mais ainda por Seu amor. Deus queria me conceder verdadeira fé e compaixão, permitir que eu experimentasse Sua autoridade e fazer com que Seu verdadeiro conhecimento surgisse em mim. Minha vida e morte estavam nas mãos de Deus e Ele teria a palavra final. Todas as minhas preocupações eram desnecessárias e resultavam de não crer na soberania de Deus e sempre querer governar e orquestrar as coisas confiando em minha própria força. Pensando nisso, meu coração se acalmou sobremaneira.
Eu confio minha vida e morte a Deus e testemunho Suas ações
Alguns dias depois, minha família pediu ao especialista do hospital e a um professor que me examinassem cuidadosamente. Depois de discutirem o caso, o especialista e o professor disseram que minha doença era uma oclusão coronária causada pelo meu diabetes, que três artérias estavam agora bloqueadas e que eu tinha de ser operada imediatamente, caso contrário, segundo eles, eu poderia morrer a qualquer minuto. Mas disseram que, mesmo que eu fizesse a cirurgia, não poderiam garantir que eu seria curada.
Minha família então me transferiu para um hospital especializado em cardiologia. Depois de me examinar, o médico disse que eu precisava ser operada imediatamente, mas que os riscos eram grandes. Em cirurgias de problemas cardíacos causados por diabetes, as incisões não cicatrizam bem, disse o médico, e se a incisão não cicatrizasse, o resultado poderia ser ainda pior do que não fazer a cirurgia. Como a cirurgia envolvia a retirada de parte da veia safena da minha perna para criar uma ponte para o coração por cima das artérias coronárias bloqueadas, se a operação fracassasse, eu poderia ficar paralisada pelo resto da vida. Além disso, poderia haver complicações a qualquer momento durante a cirurgia e havia a possibilidade de que eu morresse na mesa de operações. O médico disse que era difícil prever se eu recobraria a consciência após a operação, e ele pediu à minha família para considerar cuidadosamente se realmente queriam que eu fosse operada. Depois de ouvir o médico, minha filha e meu genro hesitaram, temendo gastar muito dinheiro sem ter certeza de que eu iria melhorar. Nesse caso, não só não teriam mais dinheiro, como eu não estaria curada. Meu marido também era crente em Deus e sabia que nossa vida e morte estão nas mãos de Deus e que não são os seres humanos que têm a palavra final. E assim ele disse ao médico, sem qualquer hesitação: “Concentre-se somente em realizar a cirurgia; se minha esposa vai ou não sobreviver não tem nada a ver com esse hospital. Haja o que houver, sou capaz de suportar.” Meu marido então assinou os termos de consentimento e o médico começou a se preparar para cirurgia.
Quando tudo estava pronto, fui levada para o centro cirúrgico. Deitada na mesa de operações, pensei no que o médico havia dito e meu coração se encheu novamente de tristeza e angústia. Eu pensei: “Se eu realmente ficar paralisada, isso não será o mesmo que estar morta? Com meu marido já em idade avançada, não serei um fardo para ele? Embora eu tenha várias filhas, todas já têm suas próprias vidas e famílias, então quem poderia cuidar de mim o tempo todo? Se isso realmente acontecer, então terei que pensar em uma maneira de acabar com tudo!” Mas então pensei que eu poderia morrer sozinha na mesa de operações e meu coração ficou ainda mais aflito. Nesse momento, percebi que aquele era um estado de espírito errado e pedi apressadamente a Deus que protegesse meu coração e me tornasse capaz de me submeter às Suas orquestrações e arranjos. Naquele momento, uma passagem das palavras de Deus me veio à mente: “Quem dentre toda a humanidade não é cuidado aos olhos do Todo-Poderoso? Quem não vive em meio à predestinação do Todo-Poderoso? A vida e a morte do homem acontecem por escolha própria? O homem controla o seu próprio destino? Muitas pessoas clamam pela morte, mas ela está longe delas; muitas pessoas querem ser aquelas que são fortes na vida e temem a morte, ainda assim, sem o conhecimento delas, o dia de sua morte se aproxima, afundando-as no abismo da morte; muitas pessoas olham para os céus e suspiram profundamente; muitas pessoas choram com grandes soluços lamuriosos; muitas pessoas caem em meio às provações; e muitas pessoas tornam-se prisioneiras da tentação” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Palavras de Deus para todo o universo, Capítulo 11”). Sim! O Deus em quem eu acredito controla todas as coisas e o destino de cada ser humano está em Suas mãos. O momento em que cada pessoa nasce e morre é predestinado por Deus, portanto, meu destino também não estava orquestrado por Deus? Refleti que embora eu estivesse decidida a dar testemunho de Deus, ao me deparar com uma provação real, comecei a me preocupar com minha própria vida, morte e futuro; eu tinha medo de morrer e, ao mesmo tempo, estava preocupada em ficar paralisada e me tornar um fardo para os outros, e estava pensando em acabar com minha própria vida. Ao fazer isso, não estava querendo orquestrar meu próprio destino? De que maneira isso era se submeter à soberania e arranjos de Deus? Isso não mostrava que eu não tinha fé em Deus? Deus me dera a minha vida e se eu iria viver ou morrer estava em Suas mãos. Eu sabia que não deveria ser tímida, ter medo nem viver em meio aos enganos de Satanás, mas, em vez disso, deveria ter fé em Deus, recorrer a Ele e confiar a Ele minha vida, minha morte e meu futuro. Pensando nisso, orei a Deus em meu coração: “Ó Deus! Estou prestes a passar por uma cirurgia. Embora eu ainda esteja preocupada, acredito que o sucesso ou o fracasso dessa operação está em Tuas mãos. Quer eu viva ou morra, desejo me submeter às Tuas orquestrações e arranjos.” Depois de orar, eu me senti muito mais calma. O médico me anestesiou e logo depois perdi a consciência.
Depois da operação, fui levada à UTI para ficar em observação. Quando acordei, já haviam-se passado dois dias e minha família me disse com alegria que a operação tinha sido muito bem-sucedida e que agora eu só tinha de me recuperar. Ao ouvir isso, fiquei muito comovida e continuei agradecendo a Deus por Seu amor! Eu sabia que o fato de eu ter sobrevivido à cirurgia e ela ter sido tão bem-sucedida devia-se à maravilhosa proteção de Deus! E me convenci do fundo do coração que nossa vida e morte são controladas e orquestradas por Deus e que isso é uma manifestação de Sua autoridade.
Durante minha recuperação, ouvi os gritos de dor de alguns pacientes na mesma ala e alguns deles gemiam constantemente, mas eu não senti dor alguma. Eu sabia claramente em meu coração que a ausência de dor das minhas incisões devia-se inteiramente à ação maravilhosa de Deus. Eu senti o amor de Deus e meu coração se inundou de graças e louvor a Ele. À tarde, o médico encarregado do meu caso veio me ver e perguntou: “Suas incisões estão doloridas, senhora? A senhora sente algum desconforto?” E eu respondi: “Agradeço sua preocupação, mas não sinto nenhum desconforto.” Três dias depois, o médico viu que eu estava me recuperando muito bem e me transferiu para uma ala normal. Vi que pacientes sem diabetes precisavam de quatro ou cinco dias para se recuperar de uma cirurgia antes de sair da UTI, e mesmo assim, apesar da minha idade avançada e do diabetes — o que normalmente dificultaria a cicatrização das incisões — três dias após a cirurgia eu já conseguia comer alimentos sólidos. Além disso, estava me recuperando mais rapidamente do que outras pessoas e isso era de fato o grande poder de Deus e Seu grande amor por mim.
Nos dias seguintes, meu marido leu para mim várias vezes as palavras de Deus e eu refleti sobre elas, contemplando o trabalho de salvação que Deus estava realizando em mim, e senti de fato o quanto o amor de Deus era real. Apesar de ter sido atormentada por doenças que haviam me deixado entre a vida e a morte, Deus sempre esteve comigo e nunca me abandonou: toda vez que eu ficava negativa e fraca e perdia minha fé, as palavras de Deus me conduziam e guiavam, dando-me fé e força. Com Deus me apoiando incondicionalmente, eu perdi meu receio e medo; quando confiei sinceramente em Deus e me dispus a me entregar inteiramente a Ele e me submeter às Suas orquestrações e arranjos, Deus não só permitiu que eu sobrevivesse, mas aliviou minha dor corporal. Isso me permitiu ver as ações maravilhosas de Deus e sentir o Seu amor. Foi somente por meio dessa experiência que eu percebi que, embora essa encarnação de Deus não exiba sinais e maravilhas em Sua obra, o poder das palavras de Deus excede em muito o poder de mostrar sinais e maravilhas; as palavras de Deus são de fato a verdade, elas podem se tornar a vida das pessoas e são tanto os princípios quanto a direção para nossas ações.
Depois de algum tempo, minhas incisões cicatrizaram muito bem, e enquanto outros pacientes que haviam passado pela mesma cirurgia que eu ainda não conseguiam se mexer, fui capaz de andar apoiada em meu marido. Os médicos e os outros pacientes ficaram surpresos ao ver isso. Eu sabia claramente em meu coração que o fato de meu corpo ser capaz de se recuperar tão rapidamente era a ação, a bênção e o amor de Deus, pois somente Ele poderia fazer com que tal milagre acontecesse!
Duas semanas depois, quando recebi alta do hospital, o médico me disse: “Há outras sete pessoas neste hospital com a mesma doença que você e apenas a sua foi causada por diabetes. Sua condição era mais séria do que a deles e, no entanto, você é a primeira a se recuperar. Isso é realmente espantoso! Porém, ainda há um caroço no pericárdio que representa perigo. Você deve voltar ao hospital daqui a um mês para fazer um check-up. Se esse caroço ainda estiver aumentando, você terá que fazer outra cirurgia.” Ao ouvir o médico dizer isso, não senti mais medo nem preocupação, e pensei comigo mesma: “Passei por uma doença tão grave e Deus não permitiu que eu morresse. Eu vi Sua autoridade e agora tenho fé ainda maior para confiar Nele. Eu entregarei minha doença nas mãos de Deus e deixarei que Ele assuma o controle”. Depois disso, o médico me receitou um remédio e voltei para casa. Depois de chegar em casa, passei todos os dias lendo as palavras de Deus e louvando a Ele com irmãos e irmãs, desfrutando Seu amor. Eu me senti tão liberada e livre e esqueci completamente minha doença.
Quando voltei ao hospital um mês depois para o check-up, todos os exames estavam normais e o caroço no meu pericárdio havia desaparecido. Mais uma vez, isso me permitiu ver as ações maravilhosas de Deus e Seu amor por mim.
Depois de passar por esse batismo, enfrentei o futuro mais fortalecida
No carro a caminho de casa, observei os álamos altos e brancos passando dos dois lados e pensei: “Eles estão todos sob a soberania de Deus. Aceitam o batismo de vento, geada, neve e chuva o ano inteiro e sua vida interior se torna ainda mais forte e indomável. Essa doença grave que tive foi como passar por um batismo de vida; não só purificou meu amor por Deus, mas aumentou minha fé Nele.” Pensei então nas palavras de Deus que dizem: “A força de vida de Deus pode prevalecer sobre qualquer poder; além do mais, ela ultrapassa qualquer poder. Sua vida é eterna, Seu poder, extraordinário, e Sua força de vida não pode ser vencida por nenhum ser criado ou força inimiga. A força de vida de Deus existe e fulgura em seu brilhante esplendor, independentemente de tempo ou lugar. O céu e a terra podem sofrer grandes mudanças, mas a vida de Deus é a mesma para sempre. Todas as coisas podem passar, mas a vida de Deus ainda permanecerá, porque Deus é a fonte e a raiz da existência de todas as coisas. A vida do homem se origina de Deus, a existência do céu se deve a Deus, e a existência da terra provém do poder de vida de Deus. Nenhum objeto possuidor de vitalidade pode transcender a soberania de Deus, e coisa alguma com vigor pode fugir do campo de ação da autoridade de Deus” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Só Cristo dos últimos dias pode dar ao homem o caminho de vida eterna”). Não pude deixar de suspirar emocionada: a autoridade e o poder das palavras de Deus são realmente tão grandes! No princípio, Deus criou os céus e a terra e tudo neles com palavras, e devido às Suas palavras, todas as coisas vivem e se multiplicam dentro das regras predestinadas por Deus, uma geração após outra. Nos últimos dias, Deus expressa toda a verdade que purifica e salva o homem, e mais ainda Sua verdade é a raiz de nossa sobrevivência e a direção que devemos seguir. Quando eu estava entre a vida e a morte, as palavras de Deus me deram fé e coragem. Elas me permitiram aprender a confiar em Deus e recorrer a Ele durante a minha doença, elas me mostraram como conquistar meu medo da morte e superar as restrições da morte. Eu realmente ganhei muito com essa experiência.
Eu desejo apenas acreditar em Deus e cumprir meu dever sinceramente pelo resto da minha vida, e retribuir o amor e a salvação de Deus. Obrigado, Deus!
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.