Lições aprendidas de denunciar um falso líder
Em setembro de 2019, comecei a servir como líder e estava encarregada do trabalho em algumas igrejas locais com minha parceira Wang Ran. Como eu era relativamente nova no dever, ainda não estava familiarizada com certos aspectos do trabalho e sempre procurava Wang Ran para conversar. Mais tarde, porém, descobri que Wang Ran não assumia um fardo em seu dever. Quando propus ir com ela a uma igreja para nos comunicarmos com dois líderes que competiam por fama e ganho e não formavam uma parceria harmoniosa, ela não levou o assunto a sério e o ficou adiando. Como resultado, por demorarmos muito para resolver a questão, o trabalho da igreja foi influenciado negativamente. Além disso, ela também ficou enrolando quando eu quis discutir como poderíamos ajudar a resolver alguns dos problemas e dificuldades que nossos irmãos estavam enfrentando ao espalhar o evangelho. Consequentemente, esses problemas não foram resolvidos em tempo hábil e o trabalho evangelístico foi afetado negativamente. Percebi que Wang Ran não tinha um senso de responsabilidade em seu dever e pensei em apontar isso para ela, mas eu era nova nesse dever de liderança e ainda não estava familiarizada com certos aspectos do trabalho, por isso temia que, se eu a ofendesse e nossa relação de trabalho fosse afetada, ela não me ajudasse quando eu encontrasse problemas em meu dever. Por isso, acabei não apontando minha observação para ela. Passado um tempo, notei que Wang Ran costumava dar veredictos sobre as pessoas com base no caráter arrogante dela ao ajustar o pessoal. Ela dizia: “Essa pessoa não serve” e “Aquela não presta” e inventava todo tipo de desculpas para não cultivá-las. Como resultado, alguns projetos da igreja progrediram lentamente por não designar as pessoas adequadas para gerenciá-los. Quando nosso líder soube disso, pediu-nos que encontrássemos candidatos adequados o mais rápido possível, mas quando Wang Ran viu os candidatos que eu sugeri, ela imediatamente disse que não serviam. Pensei comigo mesmo: “Precisamos de mais irmãos que participem do trabalho da igreja, no entanto, ela não só deixou de cultivar pessoas, como sempre obstruiu o cultivo. Ela está interrompendo e perturbando o trabalho da igreja”. Eu queria discutir a gravidade dessa questão com ela, mas tinha medo de que, se falasse com muita franqueza, ela usaria isso contra mim, então mencionei casualmente: “Não devemos dar veredictos sobre as pessoas”. No entanto, Wang Ran não aceitou minha sugestão. Em outra ocasião, quando fui a uma igreja com ela para organizar a eleição de um líder, um irmão não tinha certeza sobre certos princípios relativos à eleição e fez algumas perguntas, mas Wang Ran não só não comunicou a verdade e não o ajudou a resolver as dúvidas, ela até se ressentiu do que considerava ser o jeito encrenqueiro dele e o criticou como tal. Isso gerou uma atmosfera muito estranha durante a reunião e influenciou a eleição. Vi que, como líder, Wang Ran não tratou os irmãos com amor, que os constrangiu a partir de sua posição de status e perturbou a eleição. Eu quis dizer algo a ela, mas quando estava prestes a fazer isso, pensei em como, quando falei sobre suas deficiências antes, ela não só não aceitou minha opinião, como também se mostrou resistente e ressentida. Se ela não aceitasse minha sugestão novamente, eu passaria vergonha na frente de tantos irmãos. “Esqueça”, pensei, “quanto menos problemas, melhor; não devo criar problemas para mim mesma”. Alguns dias depois, o diácono evangelístico me disse que Wang Ran não estava resolvendo os problemas e dificuldades reais dos irmãos durante as reuniões, que seu desempenho no trabalho era ruim e que, quando a procuravam para buscar sendas de solução, ela simplesmente os ignorava, não levava seus pedidos a sério e até se irritava e os repreendia. Apesar de apontar esses problemas para ela em várias ocasiões, ela não aceitava suas sugestões e, assim, o diácono propôs que escrevêssemos juntos um relatório sobre os problemas de Wang Ran. Achei que tudo o que o diácono evangelístico disse era verdade e que, de acordo com os princípios, deveríamos denunciá-la, mas então pensei, “Se escrevermos o relatório e nosso líder vier investigar, será que Wang Ran não admitirá o erro e achará que eu fui influenciada por uma opinião preconceituosa e tentava excluí-la? Se eu prejudicar nosso relacionamento, como desempenharemos nossos deveres juntas no futuro? É melhor eu não dizer nada”. Depois de decidir, eu disse ao diácono que eu esperaria até esclarecer tudo com uma investigação antes de tomar uma decisão. Depois disso, comecei a notar que Wang Ran estava tendo cada vez mais problemas. Certa vez, ao examinar nossa conta, notei que ela não estava usando o dinheiro da igreja de acordo com os princípios. Ela havia comprado coisas para a igreja sem discutir isso com ninguém e sem considerar se eram compras práticas. As coisas que ela comprou acabaram sendo inadequadas para os propósitos da igreja e não puderam ser usadas, o que significava que ela havia desperdiçado o dinheiro da igreja. Senti-me bastante culpada depois de ver essa situação se desdobrar e pensei comigo mesma: “Devo proteger os interesses da igreja desta vez. Preciso apontar os problemas dela e ter uma boa e longa conversa com ela”. Mas quando apontei seus problemas, ela não só não aceitou minhas sugestões, como também tentou discutir comigo e se defender. Eu quis expor a ela a natureza e as consequências de suas ações, mas então pensei: “Se eu for muito dura em minha exposição, ela não só vai usar isso contra mim, como também será hostil comigo todos os dias. Isso tornará a vida muito mais difícil para mim”. Então, com muito tato, lembrei a ela que, quando nos deparamos com problemas como líderes, devemos buscar mais e ter um coração temente a Deus. Depois disso, Wang Ran passou a ter um preconceito contra mim e me ignorava ao discutir o trabalho e mandava que eu resolvesse o problema sozinha. Eu sentia que ela nunca era responsável em seu dever, agia de forma imprudente e arbitrária, não aceitava poda, não aceitava a verdade e não era adequada para continuar em seu dever. Eu queria escrever uma carta para o líder sobre a situação dela, mas temia que, se ela fosse dispensada, ela pudesse achar que eu a havia dedurado pelas costas e usasse isso contra mim. Então, seria estranho para mim se voltássemos a nos ver. Fiquei pensando nisso por um tempo, mas acabei abandonando a ideia de escrever uma carta para o líder. Senti-me incrivelmente culpada por, apesar de entender a verdade, eu ainda não conseguir praticá-la por ser constrangida por meu caráter corrupto. Nos dias seguintes, não tive vontade de fazer nada e me deparava com obstáculos em tudo o que tentava fazer, e me sentia terrivelmente sombria por dentro. Orava com frequência, falava com Deus sobre minha situação e pedia que Ele me orientasse para que eu me entendesse.
Um dia, durante os devocionais, vi esta passagem das palavras de Deus: “Quando vocês veem um problema e não fazem nada para impedi-lo, não o comunicam, nem tentam limitá-lo e, além do mais, não o relatam a seus superiores, mas exercem o papel de bajuladores, isso é um sinal de deslealdade? Os bajuladores são leais a Deus? Nem um pouco. Tal pessoa não é apenas desleal a Deus — ela está agindo como cúmplice de Satanás, como sua assistente e seguidora. Ela é desleal no dever e em sua responsabilidade, mas a Satanás, ela é bastante leal. Aqui está a essência do problema. Quanto à inadequação profissional, é possível aprender e juntar suas experiências constantemente enquanto desempenha seu dever. Tais problemas podem ser resolvidos facilmente. A coisa mais difícil de resolver é o caráter corrupto do homem. Se vocês não buscarem a verdade nem resolverem seu caráter corrupto, mas sempre fizerem o papel de bajuladores, e não podar aqueles que vocês viram violando os princípios nem os ajudarem, nem os expuserem nem os revelarem, mas sempre recuarem, não assumindo responsabilidade, então, um desempenho do dever como o de vocês só comprometerá e atrasará o trabalho da igreja. Tratar o desempenho do dever como algo trivial sem assumir um pingo de responsabilidade não só afeta a eficácia do trabalho, mas também leva a repetidos atrasos na obra da igreja. Ao desempenhar seu dever dessa maneira, você não está simplesmente sendo perfunctório e sendo enganoso para com Deus? Isso mostra alguma lealdade a Deus? Se você sempre é perfunctório ao desempenhar seu dever e é obstinadamente irredutível, então, inevitavelmente, você será eliminado” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O cumprimento adequado dos deveres exige cooperação harmoniosa”). As palavras de Deus me ajudaram a entender como os bajuladores têm medo de ofender os outros, deixam de considerar os interesses da casa de Deus por estar sempre preocupados em preservar seus relacionamentos e não hesitam em sacrificar os interesses da casa de Deus a fim de proteger seus próprios interesses. Em essência, eles apenas agem como lacaios de Satanás para interromper e perturbar o trabalho da casa de Deus. Eles não têm a menor lealdade ao dever e são particularmente egoístas e desprezíveis. Ao refletir sobre meu tempo de parceria com Wang Ran, discerni claramente que ela havia sido revelada como uma falsa líder e que ela deveria ser exposta e denunciada de acordo com as verdades princípios, mas eu temia que ela usasse isso contra mim, o que dificultaria a interação com ela no futuro. Como resultado, para preservar nosso relacionamento, agi como uma bajuladora, fingindo-me de cega enquanto ela causava interrupções e perturbações na igreja e prejudicava o trabalho da igreja. Quanto a mim, eu era detestada e rejeitada por Deus, caí nas trevas e sofri muito. As palavras de Deus descreviam bem meu comportamento: “Ela está agindo como cúmplice de Satanás, como sua assistente e seguidora. Ela é desleal no dever e em sua responsabilidade, mas a Satanás, ela é bastante leal”. Deus me agraciou com a oportunidade de desempenhar meu dever como líder, esperando que eu considerasse Suas intenções e protegesse o trabalho da igreja, mas no momento mais crucial, não cumpri essa expectativa. Na verdade, eu até ajudei o inimigo enquanto vivia à custa da igreja, protegendo uma falsa líder e agindo como cúmplice de Satanás. Como Deus deve ter desprezado e abominado minhas ações! Pensei: “Eu sabia que deveria denunciar a falsa líder por interromper e perturbar o trabalho da igreja e me senti culpada por não ter feito isso. Eu queria praticar a verdade, por que não consegui fazê-lo? O que estava me controlando?”.
Mais tarde, deparei-me com esta passagem das palavras de Deus: “Até que as pessoas tenham experimentado a obra de Deus e compreendido a verdade, é a natureza de Satanás que assume o controle e as domina por dentro. O que, especificamente, essa natureza acarreta? Por exemplo, por que você é egoísta? Por que protege a própria posição? Por que você tem sentimentos tão fortes? Por que aprecia aquelas coisas injustas? Por que gosta daqueles males? Qual é a base para sua afeição por tais coisas? De onde vêm essas coisas? Por que você fica tão feliz em aceitá-las? A esta altura, vocês todos vieram a entender que a razão principal por trás de todas essas coisas é que o veneno de Satanás está dentro do homem. Então, qual é o veneno de Satanás? Como isso pode ser expresso? Por exemplo, se você pergunta: ‘Como as pessoas deveriam viver? Para que deveriam viver?’, as pessoas responderão: ‘Cada um por si e o demônio pega quem fica por último’. Esse simples provérbio expressa a raiz exata do problema. A filosofia e a lógica de Satanás se tornaram a vida das pessoas. Não importa o que as pessoas busquem, elas o fazem para si mesmas — e assim só vivem para si mesmas. ‘Cada um por si e o demônio pega quem fica por último’ — essa é a filosofia de vida do homem e representa também a natureza humana. […] A natureza satânica do homem contém muito das filosofias e dos venenos satânicos. Às vezes, você mesmo nem está ciente deles ou não os entende; mesmo assim, cada momento da sua vida está baseado nessas coisas. Além do mais, você acha que essas coisas são bastante corretas e razoáveis e nem um pouco equivocadas. Isso basta para mostrar que as filosofias de Satanás se tornaram a natureza das pessoas e que elas estão vivendo em completa concordância com isso, achando que esse modo de viver é bom e, sem qualquer senso de arrependimento. Por isso, elas estão revelando constantemente sua natureza satânica e estão constantemente vivendo segundo as filosofias de Satanás. A natureza de Satanás é a vida da humanidade e é a natureza essência da humanidade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Como trilhar a senda de Pedro”). Por meio das palavras de Deus, aprendi que a causa do meu comportamento de bajuladora era o fato de eu viver de acordo com os venenos de Satanás como “cada um por si e o demônio pega quem fica por último”, “calar diante das falhas de bons amigos ajuda a criar uma amizade boa e duradoura”, “se você bater nos outros, não lhes bata na cara; se você chamar a atenção dos outros, não aponte suas deficiências”, etc. Esses venenos já haviam se enraizado em meu coração e eu vivia de acordo com eles, sempre buscando preservar meus relacionamentos. Fiquei cada vez mais egoísta, enganosa e sem semelhança humana a fim de não passar vergonha. Esses venenos se tornaram minha natureza, e todas as minhas ações eram controladas por eles. Eu conhecia claramente a verdade, mas simplesmente não conseguia praticá-la. Antes de começar a acreditar em Deus, não importava com quem eu estivesse interagindo, eu sempre preferia sofrer uma perda em minha fala e ações, desde que pudesse preservar meu relacionamento com aquela pessoa e causar uma boa impressão nela. Depois de crer em Deus, continuei a viver de acordo com esses venenos satânicos. Para manter meu relacionamento com Wang Ran, não mencionei seus problemas quando os percebi e não a expus nem a denunciei, nem mesmo quando vi claramente que ela havia se revelado uma falsa líder, causando danos ao trabalho da igreja. Percebi que eu era uma pessoa enganosa, insinuante e bajuladora. Concentrada em meus esforços de preservar o relacionamento com os outros, não dei a mínima importância ao trabalho da casa de Deus nem à entrada dos meus irmãos na vida. Eu não estava desempenhando meu dever de forma alguma; estava cometendo o mal! Eu preferia ofender a Deus a ofender meus semelhantes. Em minha busca para proteger meus próprios interesses, deixei de praticar a verdade, não agi de acordo com os princípios e servi como lacaio de Satanás, permitindo que uma falsa líder prejudicasse o trabalho da igreja como bem entendesse. Como isso era detestável! Foi só então que percebi que os bajuladores têm um coração mau e que Deus os detesta! Se eu não me arrependesse, certamente seria desprezada, rejeitada e eliminada por Deus.
Mais tarde, vi outra passagem das palavras de Deus que dizia: “Se você tiver as motivações e a perspectiva de um bajulador, então, em todos os assuntos, você será incapaz de praticar a verdade e de obedecer aos princípios, e você sempre falhará e cairá. Se você não despertar e nunca buscar a verdade, então você será um descrente e jamais ganhará a verdade e vida. O que, então, você deveria fazer? Quando confrontado com tais coisas, você precisa orar a Deus e clamar por Ele, implorando pela salvação e pedindo que Ele lhe dê mais fé e força, e o capacite a seguir os princípios, a fazer o que você deveria fazer, a lidar com as coisas de acordo com os princípios, a permanecer firme na posição em que deve, proteger os interesses da casa de Deus e impedir que qualquer dano aconteça ao trabalho da casa de Deus. Se você for capaz de rebelar-se contra seus interesses pessoais, seu orgulho e sua postura de bajulador, e se você fizer o que deveria fazer com um coração honesto e íntegro, então você terá derrotado Satanás e ganhado esse aspecto da verdade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). “Todos vocês dizem que têm consideração pelo fardo de Deus e que defenderão o testemunho da igreja, mas quem dentre vocês realmente foi atencioso com o fardo de Deus? Perguntem a si mesmos: Você é alguém que demonstrou consideração pelo fardo de Deus? Você pode praticar a justiça para Deus? Você pode se levantar e falar por Mim? Você pode colocar a verdade em prática firmemente? Você tem coragem suficiente para lutar contra todos os atos de Satanás? Você seria capaz de colocar seus sentimentos de lado e expor Satanás em prol da Minha verdade? Você pode permitir que Minhas intenções sejam satisfeitas em você? Você ofereceu seu coração nos momentos mais cruciais? Você é alguém que segue a Minha vontade? Faça a si mesmo essas perguntas e pense sobre elas com frequência” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 13”). Por meio das palavras de Deus, percebi que denunciar e expor falsos líderes é o dever e a responsabilidade de cada um do povo escolhido de Deus e é algo positivo. Fazer isso impede que o trabalho da igreja seja obstruído, permite que os irmãos tenham uma boa vida de igreja, e ajuda os falsos líderes a realmente entender suas ações e a se arrepender diante de Deus em tempo hábil. Quanto a mim, eu acreditava falaciosamente que denunciar um falso líder ofenderia essa pessoa, por isso, apesar de ver claramente que Wang Ran não fazia trabalho real, deixei de denunciá-la e expô-la, fazendo com que cada um dos projetos da igreja fosse obstruído. Isso era uma negligência muito séria. Eu tinha de parar de viver segundo a filosofia satânica na manutenção de meus relacionamentos com os outros. Tinha de ficar do lado de Deus, lidar com os assuntos de acordo com os princípios, proteger o trabalho da igreja e agir com senso de justiça. Somente assim eu estaria de acordo com a intenção de Deus. Então orei a Deus, dizendo: “Oh Deus! Vez após vez, Tu me deste oportunidades de praticar a verdade, mas eu continuei vivendo em um caráter corrupto, protegendo a mim mesma e deixando de satisfazer-Te. Desta vez, não estou mais disposta a viver de acordo com a filosofia dos bajuladores para os tratos mundanos e escreverei uma carta para expor Wang Ran”. Quando estava me preparando para escrever meu relatório, meu líder me convidou para uma reunião e eu o informei sobre todos os problemas que Wang Ran estava tendo. Também falei sobre como eu havia sido uma bajuladora durante aquele tempo, que não tinha praticado a verdade e tinha causado danos aos interesses da igreja.
Depois de examinar o assunto e investigar, Wang Ran foi considerada uma falsa líder que não conseguia fazer trabalho real e devia ser dispensada. No dia em que Wang Ran foi dispensada, quando o líder terminou de expor o comportamento dela, ele pediu que eu fizesse meus comentários. Fiquei um pouco preocupada: “se eu a expuser, ela certamente usará isso contra mim e achará que só foi dispensada porque eu relatei seus problemas. Isso não dificultará a interação com ela no futuro?”. Percebi que, mais uma vez, estava tentando preservar um relacionamento pessoal e agindo como uma bajuladora, então orei a Deus em silêncio. Em seguida, lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus: “Deus concedeu tanta verdade às pessoas, guiou você por tanto tempo e providenciou tanto para você, com o propósito de que você desse testemunho e protegesse o trabalho da igreja. Acontece que, quando pessoas malignas e anticristos praticam atos malignos e perturbam o trabalho da igreja, você fica tímido e se afasta, fugindo com os braços sobre a cabeça — você é um inútil. Você não consegue vencer satanases, não deu testemunho, e Deus o detesta. Nesse momento crítico, você precisa se levantar e travar uma guerra contra satanases, expor os atos malignos dos anticristos, condená-los e amaldiçoá-los, não lhes dando lugar para se esconderem e limpando-os da igreja. Somente isso pode ser considerado uma vitória sobre satanases e o fim de sua sina” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). As palavras de Deus me deram o poder de praticar a verdade. Pensei em como, no passado, eu havia perdido tantas oportunidades de praticar a verdade porque queria me proteger e tentava ler as expressões e inclinações das pessoas e agir de acordo com elas. Dessa vez, eu devia confiar em Deus para praticar a verdade, expor todos os problemas de Wang Ran e ajudá-la a refletir e conhecer a si mesma. Quando percebi isso, comecei a apontar todos os problemas de Wang Ran, um por um, e me senti muito à vontade no processo.
Por meio dessa experiência, percebi que ser uma bajuladora é prejudicial para mim e para os outros e que Deus detesta e rejeita especialmente essas pessoas. Deus não aperfeiçoa os bajuladores. Deus gosta de pessoas honestas com convicções claras sobre o que gostam e o que não gostam, que têm senso de justiça e são capazes de proteger os interesses da casa de Deus. Somente essas pessoas desempenham seus deveres de acordo com as intenções de Deus e podem alcançar a salvação.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.