O que estava por trás dos ataques de meus parentes
Por Lingmin, China Meu pai era diretor de uma escola e falava muito sobre materialismo na escola e em casa. Ele nos ensinou que a...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Por Chen Min, Espanha
Aceitei a obra de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias em 1999 e logo comecei a servir como uma líder. Fui presa pela primeira vez em dezembro de 2000. Era meio-dia, e eu estava em casa almoçando com meus dois filhos, quando cinco policiais invadiram a casa e vasculharam tudo, fazendo uma busca sem apresentar nenhum documento. As crianças, com medo, se agarraram às minhas roupas e senti como as mãos do meu filho tremiam. Ele só tinha seis anos de idade. Quando encontraram uma Bíblia e um diário de devocionais que eu tinha escrito, decidiram me levar. Enquanto me arrastavam dali, meus filhos choravam e gritavam: “Mamãe! Mamãe! Não vá!” Fecharam a porta justo quando olhei para trás para vê-los uma última vez. De repente, lágrimas escorreram pelo meu rosto, pois não sabia se poderia voltar e vê-los outra vez. Eles me levaram direto para a sala de interrogatório da Polícia, onde me algemaram a uma cadeira de metal. Havia várias pessoas ali que me olhavam agressivamente. Eu estava aterrorizada e logo comecei a orar a Deus sem parar, dizendo: “Ó Deus! Não sei como esses policiais vão me torturar, e sou de estatura baixa. Deus, por favor, dá-me fé para que eu possa dar testemunho de Ti”. Naquele momento, estas palavras de Deus me vieram à mente: Deus diz: “Agora é o tempo em que o testarei: você oferecerá sua lealdade a Mim? Você consegue Me seguir lealmente até o fim da estrada? Não tema; com Meu apoio, quem, alguma vez, poderia bloquear essa estrada?” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 10”). As palavras de Deus me deram fé, e, pensando em como Deus é meu sustento, meu medo diminuiu. Não importava quão cruéis os policiais fossem, tudo estava nas mãos de Deus, e não importava como me torturassem, eu estava determinada a não ser um judas. Jurei que daria testemunho de Deus!
Depois disso, um dos policiais iniciou o interrogatório. Disse: “Quem converteu você a crer em Deus Todo-Poderoso? Quem é seu líder? Onde guardam as ofertas da igreja?” Eu disse que não sabia de nada. Ele ficou andando para lá e para cá na minha frente e disse, olhando-me ferozmente: “Não vai falar, vai? Farei com que você abra sua boca!” Ao dizer isso, ele enrolou uma revista, e eu fechei os olhos, preparando-me para o golpe. Naquele instante, ouvi o diretor da Brigada de Segurança Nacional dizer: “Encontramos sua casa hoje porque já temos provas de sua fé. Podemos condená-la mesmo que não diga uma palavra. Mas se disser o que sabe, você poderá voltar para casa”. Disse também: “Seus filhos são tão novos — seria terrível se não tivessem sua mãe para cuidar deles. Se seus professores e colegas descobrirem que sua mãe está na prisão, eles serão assediados e menosprezados. Isso não seria terrivelmente prejudicial para sua psique?” Então me perguntou: “Você poderia se preparar para isso? Você não dispensaria seus filhos por sua religião, dispensaria?” Quando ele disse isso, lembrei-me imediatamente do olhar de terror no rosto das crianças e meus nervos ficaram à flor da pele. Pensei em tudo que tinha acontecido naquele dia e me perguntei que tipo de feridas isso causaria neles. Se eu fosse condenada, quem cuidaria deles? Especialmente meu filho, que sempre teve uma saúde frágil, o que ele faria sem uma mãe para cuidar dele? Como eles lidariam se fossem assediados e menosprezados por professores e colegas? Eu não conseguia parar de chorar e me apressei para orar a Deus: “Deus! Estou preocupada com meus filhos e me sinto um caco. Por favor, protege meu coração para que eu fique calma, dê testemunho e não Te traia”.
Então lembrei-me destas palavras de Deus. Deus diz: “Por que você não as confia às Minhas mãos? Você não tem fé suficiente em Mim? Ou é por ter medo de que farei arranjos impróprios para você? Por que você sempre se preocupa com a família da sua carne? Você sempre anseia por seus entes queridos! Eu tenho um lugar certo no seu coração?” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 59”). Imediatamente, as palavras de Deus iluminaram meu coração. Deus é o Criador, e Ele governa sobre o destino de todos. Deus estava no controle de tudo que aconteceria com aquelas crianças no futuro, e minha preocupação era inútil. Eu devia ter fé em Deus, olhar para Deus e entregá-los a Ele. Isso me deixou menos preocupada com eles. Depois disso, fiquei pensando que minha fé não viola nenhuma lei. Eu só lia as palavras de Deus, me reunia, compartilhava o evangelho. A polícia tinha me detido ilegalmente e tinha destruído minha vida familiar normal. Culpar minha fé por eu não cuidar dos meus filhos não era virar os fatos de ponta-cabeça? Quando pensei nisso, eu retruquei: “É por causa da minha religião ou é porque vocês me trancaram aqui dentro? Acreditar em Deus não é ilegal. Só lemos as palavras de Deus e tentamos ser pessoas boas. Por que, então, vocês estão prendendo crentes o tempo todo?” Quando eu disse isso, eles explodiram em risadas berrantes, e um dos policiais disse: “Que pergunta ingênua. Se todos acreditassem em Deus, quem obedeceria ao PCCh? O Partido seria líder de quem? É por isso que não podemos permitir que vocês acreditem e que crentes devem ser presos!” Fiquei enfurecida ao ouvi-lo explicar isso desse jeito. Isso me lembrou de algo que Deus disse: “Em uma sociedade obscura como esta, onde os demônios são impiedosos e desumanos, como o rei dos demônios, que mata pessoas sem piscar um olho, poderia tolerar a existência de um Deus que é amável, bondoso e também santo? Como poderia aplaudir e comemorar a chegada de Deus? Lacaios! Retribuem bondade com ódio, há muito desdenham de Deus, abusam de Deus, são selvagens ao extremo, não têm a menor consideração por Deus, saqueiam e pilham, perderam toda a consciência, contrariam toda consciência e tentam os inocentes à insensatez. Ancestrais dos antigos? Líderes adorados? Todos eles se opõem a Deus! Sua interferência deixou tudo que está debaixo do céu em estado de escuridão e caos! Liberdade religiosa? Direitos e interesses legítimos dos cidadãos? São todos truques para encobrir o pecado!” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Obra e entrada (8)”). Por meio das palavras de Deus, vi a essência do PCCh. São perversos e contrários ao Céu. Deus claramente criou todas as coisas, criou a humanidade, e é Deus quem nutre e sustenta toda a humanidade. Adorar a Deus é natural e correto, mas o Partido Comunista não permite que as pessoas acreditem e sigam a Deus, e ele promove o ateísmo e a evolução para enganar as pessoas. Até alega descaradamente que não existe Deus no mundo e que a felicidade das pessoas se deve totalmente ao Partido. Quer que as pessoas sejam profundamente gratas, que o ouçam e lhe obedeçam. O Partido é incrivelmente maligno e desprezível! Deus veio pessoalmente para a terra para salvar a humanidade, expressando milhões de palavras. O que o Partido mais teme é que as pessoas entendam a verdade e vejam o que o Partido é depois de lerem as palavras de Deus, que não possam mais ser controladas pelo Partido, mas que se voltem para Deus. É por isso que ele está desesperado para prender os cristãos, esperando em vão apagar a obra de Deus e controlar as pessoas para sempre. Depois de experienciar pessoalmente sua perseguição, vi sua essência demoníaca de odiar a verdade como inimigo de Deus e vim a odiar esse bando maligno de demônios contrários a Deus. Decidi seguir firmemente a Deus e dar testemunho, não importava o quanto eu sofresse.
Acabaram me acusando de minar a execução da lei e de perturbar a ordem social e me deixaram presa por 18 dias. Durante esse tempo, tentaram fazer com que as pessoas me identificassem como líder da igreja e levaram meu marido até o centro de detenção para me dizer que eu deveria desistir da fé. As palavras de Deus me guiaram para perceber os truques de Satanás, e não caí nessa. Mais tarde, meu marido me tirou sob fiança pagando alguém para conseguir isso. No dia da minha soltura, um tira disse: “Com base em sua atitude atual, com certeza você continuará acreditando. Estaremos observando você, e a traremos de volta para cá assim que descobrirmos que você está se reunindo ou compartilhando o evangelho!” Para que não fosse presa e pudesse praticar minha fé e cumprir meu dever normalmente, fiquei me mudando de casa em casa. Na época, meu marido era chefe adjunto do município e tinha perdido qualquer chance de ser promovido desde que fui presa por causa da minha fé. Então, em abril de 2007, certa noite, ele voltou para casa e disse… ele disse: “Em breve, alguns dirigentes da cidade serão promovidos, e dessa vez não vou desistir. Por causa da sua fé, não passei pelos testes de antepassados políticos nas vezes que tive uma chance. Eu disse ao meu líder que, dessa vez, eu queria concorrer, e ele disse que me recomendaria contanto que você desistisse de sua religião. Você só precisa parar de acreditar para que possamos ter uma vida boa e dar um lar estável aos nossos filhos. Se você insistir em ficar com sua fé, teremos de nos divorciar. Você não me arrastará mais para dentro disso. Pense a respeito!” Então ele foi para outro quarto. Ouvi-lo dizer tudo isso foi muito doloroso na época. Ele sempre foi tão bom para mim, e tínhamos dois filhos adoráveis e inteligentes. Ele tinha um emprego, eu trabalhava, e tínhamos uma vida muito feliz. Nossa família maravilhosa estava sendo destruída por causa da perseguição pelo governo chinês. Quanto ao divórcio, eu não sabia como sobreviveria nem o que fazer em relação aos filhos ou quanto isso os prejudicaria. Esses pensamentos me deixaram angustiada. Eu estava me sentindo dividida, impotente e em dor. Era como se meu coração estivesse sendo rasgado. Não consigo nem descrever. Corri para orar a Deus, dizendo: “Deus, não posso Te abandonar, mas não posso abrir mão do meu lar, do meu marido, dos meus filhos. Não sei o que fazer, que escolha fazer”. Fiquei orando sem parar: “Deus, o que devo fazer? Por favor, guia-me para que eu possa entender Tua vontade”.
Então me lembrei desta passagem: Deus diz: “Não há relação entre um marido crente e uma esposa incrédula, assim como não há relação entre filhos crentes e pais incrédulos; esses dois tipos de pessoas são completamente incompatíveis. Antes de entrar no descanso, a pessoa tem parentes físicos, mas, uma vez que tenha entrado no descanso, ela não terá mais nenhum parente físico” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Deus e o homem entrarão em descanso juntos”). Refleti sobre as palavras de Deus e percebi: pessoas de fé e pessoas sem fé são essencialmente tipos de pessoas diferentes. Sua perspectiva sobre a vida e valores é diferente. Eu estava na senda certa da fé, buscando a verdade, e meu marido estava na senda de subir na hierarquia e ganhar dinheiro. Para conseguir uma promoção, ele estava ignorando anos de casamento e os sentimentos dos nossos filhos, preferindo o divórcio. Pois, em seu coração, seu status e futuro tinham se tornado mais importantes do que eu e os filhos havia muito tempo. Embora alegasse querer dar um lar estável aos filhos e uma vida feliz, isso era apenas uma ilusão. Ele era bom pra mim porque eu não interferia em seus interesses pessoais, mas agora, minha fé e prisão estavam impactando sua carreira. Isso era um obstáculo para sua promoção e um salário maior, por isso queria o divórcio. Parecia muito frio, quando pensei sobre isso dessa forma. E vi que não há afeto nem amor real entre pessoas, só engano e exploração. Na verdade, meu marido sabia muito bem que o Partido Comunista é maligno e ditatorial, mas ficava do lado deles, mandando eu desistir da minha fé. Dessa vez, estava me pressionando com o divórcio. Tínhamos perspectivas diferentes e estávamos em sendas diferentes, e não seríamos felizes mesmo se ficássemos juntos. Quando percebi isso, eu sabia o que devia fazer. Na manhã seguinte, fomos até o cartório de registro civil para dar entrada no divórcio. A caminho, ele disse: “Sabe, não quero me divorciar, mas não tenho outra opção. Cuide bem de si mesma e das duas crianças”. Quando ele disse isso, meus olhos se encheram de lágrimas. Pensei em todas as adversidades, a zombaria e discriminação que eu teria de encarar depois do divórcio e fui tomada de dor. Rapidamente, fiz uma oração, pedindo que Deus protegesse meu coração para que não me afastasse Dele, para que desse testemunho. Depois disso, lembrei-me de algumas das Suas palavras: “Você deve sofrer dificuldades pela verdade, deve se entregar à verdade, deve suportar humilhação pela verdade e, para ganhar mais da verdade, você deve passar por mais sofrimento. É isso que você deve fazer. Você não deve jogar a verdade fora em favor de uma vida familiar pacífica nem deve perder a dignidade e integridade da sua vida por causa de um prazer momentâneo. Você deve buscar tudo que é belo e bom e buscar uma senda na vida que seja mais significativa. Se você levar uma vida tão vulgar e não buscar quaisquer objetivos, você não desperdiça a vida? O que você pode ganhar com uma vida assim? Você deve abandonar todos os prazeres da carne em favor da verdade e não deve jogar fora todas as verdades em favor de um pouco de prazer. Pessoas assim não têm integridade nem dignidade; sua existência não faz sentido!” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “As experiências de Pedro: seu conhecimento de castigo e julgamento”). As palavras de Deus me mostraram que, não importava a vida boa que alguém vivesse na carne, não importava quantos o invejassem e admirassem, nada disso significava qualquer coisa. Somente buscar a verdade e cumprir o dever de um ser criado pode ganhar a aprovação de Deus, somente isso é uma vida de integridade e dignidade, e somente isso é uma vida significativa e valiosa. Esse pensamento foi muito libertador, e eu lidei com o processo do divórcio sem apreensão. Graças à orientação das palavras de Deus, fui liberta das correntes dos meus afetos e pude fazer a escolha certa!
Em maio de 2011, durante uma reunião, fui presa novamente. Eram os mesmos oficiais de uma década atrás. Encontraram minha identidade e gritaram meu nome, dizendo: “Durante esses dez anos, fomos até a sua casa muitas vezes sem encontrá-la e agora acertamos em cheio. Dessa vez, você não escapará!” Enquanto falavam, eles me algemaram e me colocaram na viatura. No carro, lembrei-me de três irmãs que tinham sido presas antes e torturadas brutalmente pela polícia por um mês inteiro. Uma delas sofreu danos permanentes ao seu braço esquerdo porque a deixaram pendurada por muito tempo. Pensar nisso fez meu coração disparar. Eu temia ser espancada até a morte ou ficar deficiente. Clamei a Deus com urgência no meu coração, dizendo: “Deus! Tu permitiste que eu fosse presa de novo hoje, e estou disposta a me submeter às Tuas orquestrações, mas, Deus, minha estatura é baixa e minha carne é fraca. Por favor, protege-me e guia-me nesta experiência. Deus, estou disposta a entregar minha vida e nunca serei um judas nem Te trairei. Darei testemunho de Ti”. Depois da oração, lembrei-me das palavras de Deus. Deus diz: “Você sabe que todas as coisas no ambiente que o cerca existem por permissão Minha, tudo planejado por Mim. Veja claramente e satisfaça o Meu coração no ambiente que Eu dei a você. Não tema, o Deus Todo-Poderoso dos exércitos certamente estará com você. Ele está atrás de vocês e é o seu escudo” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 26”). Isso me mostrou que minha vida e morte estão inteiramente nas mãos de deus e que eles não podiam tirar minha vida sem que Deus o permitisse. Não importa quão selvagem Satanás seja, ele está sujeito às orquestrações de Deus e jamais pode ultrapassar a autoridade de Deus. Pensei em Jó e como ele passou por suas provações. Deus não deixou Satanás tirar a vida de Jó e Satanás não pôde violar o que Deus disse. Isso me deu alguma paz no coração e me deu a fé para encarar o que estava por vir. Jurei a Deus: “Não importa o quanto eu sofra ou o que aconteça, darei testemunho e Te seguirei para sempre!” Mais tarde, o chefe da Brigada de Segurança Nacional começou a me interrogar. Ele disse: “Esse é um caso importante e crítico para a nossa cidade neste momento. Você foi presa em 2001, e alguém denunciou que você estava espalhando o evangelho em 2009. Várias tentativas de prendê-la falharam. Dessa vez, nós a pegamos em flagrante numa reunião, então, mesmo que não diga nada, podemos prendê-la por sete a dez anos. Quando for condenada, seus filhos não entrarão na faculdade e nunca conseguirão empregos públicos. E eles serão injuriados por todos por terem uma mãe como você. A culpa será sua por arruinar o futuro deles. Eles odiarão você pelo resto da vida!” Então ele disse: “Mesmo que não pense em si mesma, pense no futuro dos seus filhos. Se cooperar conosco e nos disser o que sabe, nos disser quem é o líder acima de você e nos der o dinheiro da igreja, nós a soltaremos”. Ouvi-lo dizer isso me deixou incrivelmente enojada. O Parido Comunista fará de tudo para perseguir os cristãos, até impedir que seus filhos entrem na universidade. Eles usavam essa tática nojenta de privar meus filhos de uma educação para me obrigar a entregar a igreja e trair a Deus, e então alegavam que era a minha fé que arruinava suas perspectivas futuras. Isso estava totalmente errado! O Partido Comunista é incrivelmente maligno! Farão de tudo para destruir a obra de Deus e impedir que as pessoas se voltem para Deus. Suas palavras são mel, seus atos são veneno! Percebendo isso, eu sabia que não podia cair em sua armadilha, mas que devia dar testemunho de Deus. Eles me interrogaram até depois das duas da madrugada e, vendo que não falaria, me mandaram para o centro de detenção. Um policial disse: “Dessa vez, você será condenada e passará um tempo na prisão!”
No centro de detenção, eles me trancaram com assassinas, traficantes de pessoas, prostitutas e fraudadoras. Eu estava muito mal, muito deprimida. E lá dentro era escuro e abafado, um fedor terrível o tempo todo. Naquele ambiente, meu reumatismo e minha doença cardíaca reumática só pioraram, e cada junta doía. Eu ficava de vigia duas horas por noite, depois de ficar em pé por um tempo, meu coração palpitava e eu sentia um aperto no peito. Era terrível. Pensei no policial que disse que eu pegaria de sete a dez anos e comecei a calcular quantos dias havia em sete anos, em dez anos. Seriam milhares de dias e noites. Como eu sobreviveria nesse abismo de escuridão? Eu sobreviveria para sair daqui? Pensando nisso, não consegui impedir que as lágrimas escorressem por meu rosto e senti como a escuridão se apoderou do meu coração. Percebi que não estava no estado certo, então fiz uma oração rapidamente, pedindo que Deus me ajudasse a me aquietar diante Dele e a não me desviar Dele. Então me lembrei desta passagem das palavras de Deus: “Neste vasto mundo, quem foi pessoalmente examinado por Mim? Quem ouviu pessoalmente as palavras do Meu Espírito? Tantas pessoas tateiam e buscam no escuro; tantas oram em meio à adversidade; tantas, com fome e frio, observam com esperança; e tantas estão amarradas por Satanás; mas tantas não sabem para onde correr, assim, muitas Me traem em meio à sua felicidade, muitas são ingratas e tantas são leais aos esquemas ardilosos de Satanás. Quem dentre vocês é Jó? Quem é Pedro? Por que mencionei Jó repetidas vezes? Por que Me referi a Pedro tantas vezes? Já verificaram quais são as Minhas esperanças para vocês? Vocês deveriam passar mais tempo ponderando tais coisas” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Palavras de Deus para todo o universo, Capítulo 8”). Depois de ponderar sobre isso, entendi que Deus favorece pessoas como Jó e Pedro porque eles conseguiram dar testemunho de Deus em adversidades e provações. Veja Jó — quando ele passou por provações, sua riqueza e seus filhos foram tirados dele e todo seu corpo se cobriu de chagas, ele ainda foi capaz de louvar o nome de Deus, humilhando Satanás. E Pedro foi crucificado por Deus, obediente até a morte, sendo uma testemunha de Deus. Quanto a mim, eu tinha desfrutado de tanto sustento das palavras de Deus, mas eu queria fugir assim que enfrentei um pouquinho de sofrimento. Vi que não tinha fé nem obediência verdadeiras e não estava disposta a oferecer minha vida para dar testemunho. Eu estava muito longe daquilo que Deus exige. Eu me agarrava tanto à vida, como eu podia dar testemunho de Deus? Diante disso, eu me senti muito arrependida e culpada e orei a Deus: “Deus! Estou pronta para colocar minha vida e morte em Tuas mãos e me submeterei aos Teus arranjos. Não importa quantos anos eu pegue ou quanto eu sofra, Deus, desejo dar testemunho de Ti e humilhar Satanás”. Para a minha surpresa, após oferecer tudo e não ser mais restringida pela carne, eu fui solta no vigésimo-oitavo dia de detenção. Descobri mais tarde que meu ex-marido, temendo que minha prisão afetaria a admissão dos nossos filhos à universidade, subornou alguém para garantir minha soltura. Em silêncio, agradeci a Deus no meu coração.
Meu ex-marido foi até o centro de detenção para me encontrar no dia da minha soltura. Viu que, após um mês, eu tinha perdido tanto peso que tinha mudado muito, e ele me perguntou: “Você ficou tão magra em um único mês, você não teria sobrevivido a vários anos. Dessa vez, você desistirá, certo?” Quando não respondi, ele continuou me pressionando: “Ah, vai, você vai deixar de acreditar?” Percebi que isso era uma batalha do mundo espiritual e que estava na hora de eu dar testemunho de Deus. Eu lhe disse calmamente: “Devo continuar acreditando! Ter fé é correto e natural, e acreditarei enquanto viver”. Ao ouvir isso, ele socou o volante de raiva, suspirou e balançou a cabeça, então explodiu, dizendo: “Preciso conceder isso a seu Deus! O Partido tenta de tudo para conquistar o coração das pessoas, mas nunca consegue, enquanto vocês crentes insistem em acreditar sem nenhum ganho material, mesmo após múltiplas prisões. Seu Deus realmente é uma figura!” Ouvi-lo dizer isso realmente me comoveu e agradeci a Deus por me guiar a dar testemunho, a envergonhar e derrotar Satanás. Graças a Deus!
Alguns dias depois da minha soltura, meu filho voltou da escola, e eu tinha preparado sua refeição favorita de cogumelos e frango. Depois de comer, ele se dirigiu a mim solenemente. Ele disse: “Mamãe, hoje você deve fazer uma escolha. Se você quiser que eu continue sendo seu filho, terá de desistir de sua fé. Se permanecer em sua religião, sairei de casa e você nunca mais me verá”. Fiquei chocada. Ele sempre tinha sido muito próximo de mim e nunca tinha se oposto à minha fé. Não sei o que o levou a dizer aquilo naquele dia, e de repente ele me pareceu um estranho. Por um momento, não consegui falar. Foi muito doloroso na época e senti que essa senda de fé era repleta de adversidades, altos e baixos. Havia uma escolha a ser feita a cada passo. Naquele momento, senti que era uma decisão difícil demais, então orei a Deus, dizendo: “Ó Deus, não posso abandonar-Te, mas não quero perder meu filho. Deus, por favor, guia-me a entender a Tua vontade”. Lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus depois da oração. Deus diz: “Em cada passo da obra que Deus faz no interior das pessoas, externamente ela parece consistir em interações entre pessoas, como se nascida de arranjos humanos ou de interferência humana. Mas nos bastidores, cada passo da obra e tudo o que acontece é uma aposta feita por Satanás diante de Deus e requer que as pessoas permaneçam firmes em seu testemunho a Deus. Veja quando Jó foi provado, por exemplo: nos bastidores, Satanás estava fazendo uma aposta com Deus, e o que aconteceu a Jó foram os feitos dos homens e a interferência dos homens. Por trás de cada passo da obra que Deus faz em vocês está a aposta de Satanás com Deus — por trás disso tudo há uma batalha” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Apenas amando a Deus é que verdadeiramente se crê em Deus”). As palavras de Deus me ajudaram a ver claramente que eu estava enfrentando outra batalha espiritual. Parecia que meu filho estava pedindo que eu escolhesse, mas por trás disso, Satanás estava me tentando e atacando. Também senti que, dessa vez, Deus estava aguardando minha decisão. Deus queria ver se eu escolheria meu filho por afeto carnal ou se O escolheria. Eu não queria decepcionar Deus e sabia que devia dar testemunho para envergonhar Satanás. Então eu disso ao meu filho: “Não posso me separar de Deus. Escolher abandonar a Deus seria como você decidir me abandonar hoje. Seria irracional e decepcionaria a Deus. Sempre seguirei a Deus. Essa é a minha escolha!” Ao ouvir isso, ele foi embora em lágrimas. Também fiquei muito aborrecida, mas sabia que tinha feito a escolha certa.
Uns trinta minutos depois, ele voltou e me disse: “Mamãe, eu estava errado. Eu não devia ter exigido que você fizesse essa escolha. Meu pai me contou que a polícia o instruiu a ficar de olho em você e garantir que você desistisse de sua religião. Como você já foi presa duas vezes, se isso acontecer de novo, você nunca mais sairá de lá e eu não terei mais uma mãe. Eu quis usar aquela tática para fazer com que você desistisse de sua fé”. Essa sua explicação me encheu de nojo daqueles demônios do Partido Comunista inimigos de Deus. Ao longo dos meus anos de fé, eu tinha sido detida e presa ilegalmente várias vezes, separando minha família e envolvendo meu marido e filhos nisso. Tudo isso era culpa do Partido. Resolvi firmemente renunciar a ele e seguir a Deus com uma vontade férrea!
Em todas essas tentações, as palavras de Deus me guiaram a enxergar através dos truques de Satanás, fortaleceram minha fé em Deus e minha determinação de segui-Lo. Pude ver o poder e a autoridade das Suas palavras e vi que a sabedoria de Deus é exercida com base nos truques de Satanás. Não importa quão maligna e selvagem seja o Partido, ele não consegue impedir a obra de Deus. Deus permite sua opressão, usando-a para formar um grupo de vencedores. Vi como Deus é sábio e onipotente! Graças a Deus Todo-Poderoso!
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