O dever só pode ser cumprido corretamente após remediar a superficialidade
Normalmente, durante uma reunião ou ao fazer minhas devoções espirituais, apesar de ler com frequências as palavras de Deus relacionadas à exposição da superficialidade das pessoas, eu não prestava muita atenção em minha própria entrada; eu meu coração, eu não acreditava que isso era uma questão séria dentro de mim, e, assim, eu raramente buscava a verdade para remediar o problema de cumprir o meu dever superficialmente. Até a minha própria superficialidade causar maiores problemas em meu trabalho. Quando essa superficialidade trouxe danos ao trabalho do evangelho da igreja, foi apenas através do julgamento e castigo das palavras de Deus que eu ganhei algum conhecimento das manifestações e origens da minha própria superficialidade no cumprimento do meu dever. Eu vi que, se ele permanecesse irresolvido, meu problema da superficialidade provocaria a ira e o desdém de Deus e que, mais cedo ou mais tarde, Ele me exporia e eliminaria. Depois disso, comecei a me concentrar em buscar a verdade para resolver o problema da superficialidade para que eu pudesse cumprir o meu dever adequadamente.
Certo dia, enquanto ouvia alguns irmãos e irmãs de outras igrejas falarem sobre algumas boas sendas de prática para espalhar o evangelho, percebi que eu tinha ouvido algo semelhante no ano passado. Na época, eu também tinha sentido que praticar dessa maneira era muito melhor do que a nossa abordagem atual — mas, mais tarde, quando tentei fazer com que várias pessoas responsáveis pelos grupos de evangelização implementassem essas práticas, elas disseram que, por uma miríade de razões, tais práticas não eram viáveis para nós. Apesar de ficar um pouco decepcionado ao ouvi-las dizer isso, eu não insisti no assunto; era assim que as coisas eram. Quando ouvi uma fala semelhante, me senti confirmado; pensei que essa senda de espalhar o evangelho era realmente boa, e eu estava ansioso para comunicar às pessoas responsáveis como aproveitar as qualidades de outros. E assim, durante a reunião, eu compartilhei minhas próprias opiniões e sugestões com as pessoas responsáveis. Depois, observei que algumas não pareciam muito interessadas, enquanto outras citavam razões pelas quais esse método de espalhar o evangelho não seria praticável aqui. Eu podia ver que elas tinham muitas maneiras antiquadas de pensar e pontos de vista dos quais não queriam abrir mão e que minha comunicação não tinha tido nenhum efeito. Mas então pensei em quão experientes essas pessoas responsáveis eram na propagação do evangelho: apesar de ser responsável por seu trabalho, eu não tinha muita experiência em espalhar o evangelho. Se eu era incapaz de comunicar uma senda prática, seria muito difícil mudar seu modo de pensar com algumas palavras simples. Em meu coração, pensei: “Não será fácil levá-las a aceitar essas novas sendas de prática! Se eu quiser explicar uma base viável para esses métodos e comunicá-las claramente, preciso encontrar outros irmãos e irmãs mais experientes que me ajudem e tentar entender isso. É bem possível que eu tenha que discutir isso em detalhe com muitas pessoas e falar muito a fim de ser eficaz. Ah! Não há irmãos e irmãs desse tipo em minha volta e também não conheço ninguém em outros países. Resolver esse problema será muito difícil para mim. Exigirá tempo e esforço, e eu terei que pagar um preço alto. Requer esforço demais. Também tenho outro trabalho a fazer. Não posso dedicar todos os meus esforços para resolver esse problema! Eu disse o que devia dizer; o quanto as outras pessoas aceitam cabe a elas. É melhor esquecer isso, e eu não deveria levar isso tão a sério. Eu fiz o bastante chegando a esse ponto”. E, assim, já que esse problema não foi resolvido a tempo, não houve avanço no trabalho do evangelho.
Ao longo dos próximos dias, eu me senti incomodado sempre que pensava nisso. Percebendo que meu estado era errado, vim para diante de Deus para orar e buscar. Mais tarde, li as palavras de Deus: “Ao fazer coisas e cumprir os seus deveres, vocês costumam refletir sobre seu comportamento e suas intenções? Se vocês fizerem isso apenas raramente, então vocês são muito suscetíveis a cometer erros, o que significa que ainda há um problema com sua estatura. Se vocês nunca fizerem isso, não há diferença entre vocês e os descrentes; no entanto, se houver momentos em que vocês refletem, então vocês têm um pouco da aparência de um crente. Vocês devem passar mais tempo refletindo. Vocês deveriam refletir sobre tudo: reflitam sobre seu próprio estado para ver se vocês vivem diante de Deus, se as intenções por trás de suas ações são corretas, se as motivações e a fonte de suas ações passariam pela inspeção de Deus e se vocês aceitaram o escrutínio de Deus. Às vezes, vocês pensarão: ‘Fazer isso desse jeito está em ordem; é bom o bastante, não é?’ No entanto, a suposição inerente a esse pensamento revela determinado tipo de atitude que as pessoas têm quando tratam de questões e também como elas veem seus deveres. Essa mentalidade é um tipo de estado. Tal estado não é uma atitude na qual falta responsabilidade à pessoa e ela apenas age sem se envolver quando olha o seu dever? Talvez vocês ainda tenham que refletir sobre isso, e talvez vocês sintam que se trata de uma expressão natural, que nada mais é do que uma manifestação normal da humanidade e que não significa nada, mas se você estiver em tal estado, em tal condição com frequência, então há por trás disso um caráter que domina você. Isso merece uma análise e merece ser levado a sério; se você não fizer isso, nenhuma mudança ocorrerá em você” (de ‘Como resolver o problema de ser descuidado e superficial no cumprimento do seu dever’ em “Registros das falas de Cristo”). “Se você não coloca seu coração em seu dever e é descuidado, fazendo as coisas apenas da maneira mais fácil que puder, que tipo de mentalidade é essa? É uma mentalidade de apenas fazer as coisas de maneira superficial, sem lealdade em relação ao seu dever, sem senso de responsabilidade e sem senso de missão. Sempre que cumpre seu dever, você usa apenas metade de sua força; você o cumpre sem convicção, não coloca seu coração nele e apenas tenta acabar com ele sem o mínimo de consciência. Você o faz de forma tão relaxada como se estivesse apenas se divertindo. Isso não causará problemas? No fim, as pessoas dirão que você é alguém que cumpre seu dever de modo descuidado e que age sem se envolver. E o que Deus dirá sobre isso? Ele dirá que você não é confiável. Se um trabalho lhe foi confiado e, seja ele um trabalho de responsabilidade primordial ou de responsabilidade comum, se você não colocar seu coração nele ou não agir à altura de sua responsabilidade, e se você não o vir como uma missão que Deus lhe deu ou como um assunto que Deus lhe confiou, nem o assumir como seu dever e obrigação próprios, então isso vai ser um problema. ‘Não confiável’ — essas duas palavras definirão como você aborda seu dever, e Deus dirá que seu caráter não está à altura do dever. Se uma questão é confiada a você, mas essa for a atitude que você assumir em relação a ela e for assim que a trata, então você será comissionado com quaisquer outros deveres no futuro? Pode-se confiar qualquer coisa importante a você? Talvez poderia, mas isso dependeria de como você se comportasse. Lá no fundo, porém, Deus sempre abrigará alguma desconfiança em relação a você, bem como certa insatisfação. Isso seria um problema, não seria?” (‘A senda vem de ponderar com frequência sobre a verdade’ em “Registros das falas de Cristo”). Confrontado com a revelação das palavras de Deus, eu senti uma grande repreensão e acusação no meu coração. Eu vi que minha atitude em relação ao meu dever era superficial e que eu gostava de enrolar. Lembrei-me de quando eu tinha ouvido pela primeira vez das boas sendas para espalhar o evangelho. Eu tinha concordado e aprovado essas sendas e sentia que deveríamos aceitá-las e praticá-las. Mas quando realmente tentei comungar sobre a introdução desses métodos com os irmãos e irmãs — e falhei — eu estava ciente de que eu deveria comunicar a verdade com eles para inverter seus velhos modos de pensar e seus pontos de vista. Mas quando pensei no preço que teria que pagar para resolver esse problema, no tempo e esforço que isso envolveria — isso era um “projeto grande” e não algo que podia ser corrigido de imediato — eu pensei que era trabalho demais, eu tive medo das dificuldades da carne e, assim, fui superficial, eu simplesmente cumpri as formalidades, agi sem me envolver, acreditando que “eu tinha tentado”, “investido algum esforço”, “que isso bastava” e que “ninguém consegue se dedicar a tudo”. Eu usei isso para me safar, para superar esse problema com um olho aberto e o outro fechado; tampouco me importava se eu tinha sido eficaz, acreditando que bastava simplesmente acabar com isso. Tais eram os padrões segundo os quais eu sempre agia. Minha comunicação com as pessoas responsáveis jamais passava da superfície. Eu não tinha sofrido de verdade e pago um preço para resolver seus problemas; em vez disso, eu acreditava que eu já tinha feito o bastante. Na verdade, eu tinha usado métodos de curto prazo para enrolar as pessoas, de modo que, mais tarde, quando alguém levantava esse problema, eu tinha uma resposta para ele; além disso, a responsabilidade pelo desempenho fraco na propagação do evangelho não era minha — era o resultado de eles não aceitarem as boas sendas de prática. Eu até tentei enganar a Deus: “Ó Deus, isso é tudo que posso fazer”. Só agora percebi que eu não tentava realmente entender a vontade de Deus, que eu não me esforçava para praticar e satisfazer a Deus de acordo com aquilo que Ele exige sempre que me deparava com uma dificuldade. Em vez disso, muitas vezes, eu era superficial e tentava enganar a Deus. Como eu era escorregadio e astuto! Eu estava plenamente ciente de que as dificuldades dos irmãos e irmãs na propagação do evangelho não tinham sido resolvidas e que eu não tinha cumprido a minha responsabilidade. Mas, a fim de evitar as dificuldades da carne, eu não dava ouvidos nem mesmo quando via que o trabalho do evangelho estava sendo obstruído. Eu não estava transformando a obra de Deus numa piada? Eu vi que não tinha um pingo de consciência ou racionalidade, que eles não podiam contar comigo! Mais uma vez, li as palavras de Deus: “Antes de criar vocês, Eu já sabia da injustiça que existia no fundo do coração humano e conhecia toda a fraude e desonestidade do coração humano. Portanto, embora não haja vestígios de modo algum quando as pessoas fazem coisas injustas, Eu ainda sei que a injustiça abrigada em seu coração supera a riqueza de todas as coisas que criei” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Quando as folhas que caem retornarem às suas raízes, você lamentará todo o mal que fez”). Naquele momento, tornou-se claro para mim que o julgamento e castigo de Deus tinham descido sobre mim. Deus tinha visto o meu íntimo, e apesar de nenhum ser humano conhecer meus pensamentos desonestos, para Deus, eles eram perfeitamente claros. Eu não tinha assumido a responsabilidade pela comissão que Deus tinha confiado a mim. Eu tinha sido desonesto, e isso tinha obstruído o trabalho do evangelho. Tudo levava a crer que eu estava cumprindo meu dever — mas, na verdade, eu estava sendo superficial e tentando enganar a Deus. Eu não tinha temor de Deus. Diante das palavras de Deus, eu me senti envergonhado.
Mais tarde, li as palavras de Deus: “Se, quando você fizer coisas, você investir um pouco mais de dedicação a elas, também um pouco mais de bondade, responsabilidade e consideração, então você será capaz de produzir um esforço maior. Quando você conseguir fazer isso, os resultados dos deveres que você cumpre melhorarão. Seus resultados serão melhores, e isso satisfará tanto às outras pessoas como a Deus” (‘A entrada na vida deve iniciar com a experiência de cumprir o dever da pessoa’ em “Registros das falas de Cristo”). Uma comunicação diz: “O que significa ser superficial? Em termos simples, significa agir sem se envolver para que os outros vejam e pensem: ‘Ele ou ela o fez’. Tal abordagem pode alcançar resultados? (Não.) É assim que aqueles sem fardo fazem as coisas; é assim que cumprem seu dever. Na verdade, eles não assumem o fardo desse trabalho, mas eles não conseguem se safar sem fazê-lo. Se eles não o fizerem, as pessoas verão que existe um problema com esse líder, e assim eles precisam agir sem se envolver pelo bem das aparências. Deus disse: ‘Isso é prestar serviço. Eles não estão cumprindo seu dever’. Assim, qual é a diferença entre prestar serviço e cumprir seu dever? As pessoas que realmente cumprem seu dever têm um senso de responsabilidade — que resulta de realmente querer remediar o problema, realmente querer fazer esse trabalho corretamente, querer satisfazer a Deus e querer retribuir o amor de Deus. Então, qual é sua determinação quando fazem essas coisas? Que elas devem ser feitas e que devem ser bem-feitas. O problema precisa ser resolvido. Elas não descansarão até que esteja feito, não pararão até que esteja consertado. Tal é o fardo com que executam seu trabalho, e assim elas não têm dificuldades de serem eficazes. É isso o que significa cumprir seu dever. Apenas quando seu trabalho e o cumprimento de seu dever forem eficazes é que você está cumprindo seu dever; se não houver efeito, então você está sendo superficial, você está apenas dando um jeito. É isso que chamamos de prestar serviço; um desempenho ineficaz no dever é prestar serviço — não há dúvida disso, não há nada de errado nisso!” (“Sermões e comunhão sobre a entrada na vida”). Nas palavras de Deus e nessa comunicação, encontrei uma senda para praticar: cumprir-se um dever exige seriedade e sinceridade, exige-se tratar tudo com seriedade e responsabilidade; somente isso satisfará a vontade de Deus. Tentar evitar resolver problemas reais, ser superficial e agir sem se envolver é enganar a Deus e brincar com Ele, e definitivamente não terá nenhum efeito. Deus não queria me ver sendo superficial e me opondo a Ele no cumprimento do meu dever. Ele esperava que eu pudesse abordar Sua comissão com honestidade, corrigir minha atitude em relação ao cumprimento do meu dever, encarar todas as dificuldades de maneira prática e gastar mais tempo refletindo sobre como resolver problemas, como ser eficaz; apenas esse tipo de prática é segundo o coração de Deus. Naquele momento, eu percebi que os problemas com os grupos de evangelização não podiam ser deixados de lado por mais tempo. Mesmo que comunicar e inverter as perspectivas antiquadas dos grupos de evangelização não fosse fácil, eu não queria evitar isso por mais tempo. Em seguida, busquei a oportunidade de discutir os problemas de espalhar o evangelho em detalhe com as pessoas responsáveis, os irmãos Zhang e Zhao — sobre como adotar de maneira flexível os métodos de espalhar o evangelho em outros lugares e incorporar suas vantagens. Após a comunhão, os irmãos Zhang e Zhao disseram que ficariam felizes em aceitar e explorar como praticar isso. Depois, os irmãos e irmãs passaram a ser mais ágeis na propagação do evangelho, e sua eficácia também aumentou.
Tendo experimentado essa questão, eu fui capaz de ter um pouco de discernimento quando se tratava de meu próprio estado superficial no cumprimento do meu dever. Comecei a abandonar deliberadamente a minha carne e a me concentrar na prática da verdade e no cumprimento fiel do meu dever. Mas eu ainda não tinha muito conhecimento da substância, raiz e severidade das consequências da minha superficialidade. Mais tarde, Deus criou um ambiente que me permitiu continuar a aprender minha lição, a resolver o problema da superficialidade.
Algum tempo depois, descobri certos problemas com os grupos de evangelização. Como pessoa responsável pelo trabalho, o irmão Zhang era bastante arrogante. Ele era prepotente em suas palavras e conduta e hesitava em aceitar as sugestões de outros irmãos e irmãs. Ele também exercia uma influência controladora sobre o irmão Zhao, que trabalhava com ele. Juntos, os dois eram incapazes de discutir e buscar a solução para dificuldades reais no trabalho do evangelho. O irmão Zhao era também muito conservador e obedecia a muita doutrina em sua propagação do evangelho. Essas duas razões impediam progresso no trabalho do evangelho. Eu tive comunhões especiais com eles para tratar de seus problemas, mas não houve qualquer mudança maior. Depois, parei de tentar convencê-los a cooperarem harmoniosamente; bastava manter as coisas do jeito que estavam. No que diz respeito à indisposição do irmão Zhang de aceitar sugestões de outros, houve momentos em que decidi ceder e momentos em que simplesmente ficava de olho nas coisas. Mas eu não buscava a verdade para resolver esse problema. Vários meses antes, a aderência rígida do irmão Zhao à doutrina tinha interrompido o trabalho; eu comuniquei isso a ele, e ele aceitou, mas, depois, descobri que, em determinadas áreas, ele continuava se apegando à doutrina e sendo inflexível. Às vezes, eu apontava essas coisas para ele, mas ele era bom em se defender. Em meu coração, pensei: “Terei que fazer um esforço grande para reverter seus pontos de vista. Preciso encontrar alguns princípios, falar com ele à luz daquilo que realmente está manifesto nele. Talvez tenha que encontrar outros irmãos e irmãs com experiência em espalhar o evangelho para juntos comungarmos com ele a fim de obtermos um efeito”. Pensando nas dificuldades que a resolução desse problema envolveria, decidi deixar as coisas seguirem seu curso. Mesmo sabendo que os problemas com os irmãos Zhang e Zhao afetariam o trabalho do evangelho, senti que, por ora, não havia pessoas melhores nos grupos de evangelização que pudessem assumir essa comissão. E não era que o desempenho de seu dever era totalmente ineficaz — era apenas aceitável. Tudo estaria bem enquanto a liderança de nível superior não tivesse nada a dizer para mim em relação a isso. Sempre haveria coisas que me incomodariam e problemas que jamais poderiam ser resolvidos. Assim, quando se tratava dos problemas com esses dois irmãos, eu não gastei mais tempo buscando saber como abordar isso, tampouco ponderei se os benefícios do desempenho de seu dever pesavam mais do que as desvantagens.
Logo depois, a igreja realizou uma pesquisa de opinião pública. Os resultados me deixaram alarmado. Muitos irmãos e irmãs relataram que o irmão Zhang nunca aceitava as sugestões de outras pessoas, que, muitas vezes, ele agia arbitrariamente, que ele sempre tinha que ter a última palavra e muitas vezes dava sermões e tratava as outras pessoas de modo condescendente. Alguns irmãos e irmãs tinham medo de encontrá-lo. Eles não tinham escolha senão relutantemente seguir seus arranjos, sentindo-se restritos e vivendo em meio a negatividade. Os fatos mostraram que o irmão Zhang estava seguindo a senda do anticristo. No que dizia respeito ao irmão Zhao, os irmãos e irmãs relataram que ele era intransigente e aderia rigidamente à doutrina. Ele raramente guiava os irmãos e irmãs para a entrada no princípio. Durante o processo de espalhar o evangelho, ele pedia que outros irmãos e irmãs fizessem muito trabalho que não servia a nenhum propósito. Tudo isso mostrava que ele não entendia o espírito e não entendia o princípio. Suas ações causavam uma obstrução e interrupção considerável no trabalho do evangelho. Eles traziam também muitas restrições e dor aos irmãos e irmãs. De acordo com o princípio, os irmãos Zhang e Zhao precisavam ser removidos.
Minha superficialidade e o fato de eu não fazer um trabalho real tinham causado danos ao trabalho do evangelho. Também tinha causado muitas dificuldades para os irmãos e irmãs. Pensando nisso, senti muita condenação em meu coração. Sentindo que eu não podia fugir dessa responsabilidade, eu orei a Deus: “Ó Deus! Eu ter trazido tanto dano ao trabalho da igreja hoje é o resultado de eu ser negligente em meus deveres, de ser superficial, de desfrutar das bençãos do meu status e de não fazer um trabalho real. Estou em dívidas para Contigo, e me sinto mal por meus irmãos e irmãs. Ó Deus! Eu aceito Teu julgamento e castigo nesta questão, para que eu possa conhecer a mim mesmo mais a fundo e realmente me arrepender diante de Ti”.
Mais tarde, li nas comunicações que: “Se você for alguém que cumpre seu dever de forma desordeira e tenta ser desonesto, isso mostra que você é uma pessoa desonesta e corrupta que pertence a Satanás” (da comunhão do alto). “Todos têm o mesmo problema no cumprimento de seu dever, e esse problema é agir superficialmente. É como se ninguém merecesse sua consciência — se alguém faz algo para uma pessoa e leva isso muito á sério, então deve ser grandemente respeitado, trata-se de alguém que pode ajudar muito aquela pessoa ou de alguém para quem a pessoa tem uma grande dívida de gratidão, caso contrário não a levaria a sério. A palavra “lucro” está amplamente incorporada na natureza da humanidade. As pessoas somente levam algo a sério se recebem algum lucro em troca, e se não lhes for lucrativo, adotarão uma atitude superficial. Essa é a natureza dos seres humanos e também uma característica da humanidade corrupta. Todas as pessoas são egocêntricas, logo, todas agem superficialmente e ficam felizes apenas em sobreviver. Poderia ser um pouco melhor se a humanidade pudesse verdadeiramente ver a realização de seu dever como algo que é para Deus e que deve ser levado a sério por causa Dele. Se a humanidade realmente tivesse um coração que temesse a Deus, então seria improvável que as pessoas agiriam de modo superficial ao cumprirem seu dever” (da comunhão do alto). Quando me comparei com essas comunicações e refleti sobre minhas próprias ações, senti grande vergonha. Vi que minha própria natureza era especialmente egoísta e astuta, que tudo que eu fazia servia para proteger meus próprios interesses. Meu mantra era aquela lei de sobrevivência, que diz: “Jamais se levante cedo sem haver um benefício associado”. As coisas com benefícios devem ser feitas, as coisas sem benefício, não. O cumprimento do dever não era para retribuir o amor de Deus, mas para fazer um acordo com Deus. Eu sempre tinha tentado obter mais bênçãos pagando um preço menor, e assim eu era suscetível a ser superficial e tentar enganar a Deus. Lembrei-me de como, ao abordar os problemas com os irmãos Zhang e Zhao, eu estivera claramente ciente de que aquilo que estava manifesto neles impediria o trabalho do evangelho — mas visto que, pelo que tudo indicava, eles estavam cumprindo seu dever e não haver pessoas melhores para substituí-los, eu apenas me comuniquei com eles algumas vezes, indisposto a pagar qualquer preço maior para resolver isso. Quando cumpria meu dever, eu me contentava em fazer com que os outros acreditassem que eu estava fazendo um bom trabalho ou quando a liderança de nível superior não era capaz de encontrar quaisquer problemas maiores; eu não me importava nem um pouco com o que Deus pensava ou como Ele via isso. Eu sabia muito bem que eu não tinha resolvido completamente o problema, nem tentava descobrir quais eram a fonte e a substância de seus problemas, de modo que tinha levado todo esse tempo para substituí-los — o que representava uma obstrução significativa do trabalho do evangelho. Deus tinha me elevado quando me deu um dever tão importante, esperando que eu estaria atento à Sua vontade — mas eu nem pensei em retribuir o amor de Deus e, em vez disso, exerci o papel do lacaio de Satanás, tentando enganar a Deus e trazendo destruição para a obra de Deus. Faltava-me a menor humanidade. Eu era verdadeiramente desprezível e odiável, eu era genuinamente incapaz de viver diante de Deus! O caráter justo de Deus não pode ser ofendido pelo homem; como minhas ações podiam não ser desprezadas por Deus?
Depois, li as palavras de Deus: “Deus perscruta e enxerga o que as pessoas guardam em seu coração ao cumprir seus deveres e quanta energia despendem. É crucial que as pessoas coloquem todo o seu coração e força no que fazem. A cooperação também é um componente crucial. Se as pessoas se esforçarem para não se arrepender dos deveres que cumpriram e das coisas que fizeram, e para não ficar em dívida com Deus, somente assim estarão agindo com todo o seu coração e força. Se, hoje, você não der todo o seu coração e força, quando algo der errado mais tarde, e houver consequências, não será tarde para o arrependimento? Você ficará para sempre em dívida; isso ficará marcado em você! Uma mancha no desempenho do dever é uma transgressão. Você deve, portanto, se esforçar para realizar adequadamente a parcela de coisas que precisa e deve fazer, com todo o seu coração e força. Essas coisas não devem ser feitas descuidada ou superficialmente; você não deve se arrepender de nada. Desta forma, os deveres que você desempenhar neste momento serão lembrados por Deus. Essas coisas lembradas por Deus são boas ações. Então quais são as coisas que não são lembradas? São as transgressões. Talvez as pessoas não aceitariam que são más ações se assim fossem descritas agora, mas, se chegar o dia em que houver sérias consequências para essas coisas e elas se tornarem uma influência negativa, você perceberá que essas coisas não são meras transgressões comportamentais, porém más ações. Quando perceber isso, você ficará arrependido e pensará consigo: eu deveria ter escolhido um pouco de prevenção! Com um pouco mais de reflexão e esforço, eu não teria esse problema. Nada limpará essa mancha eterna de seu coração, e ela lhe causaria problemas se o deixasse em dívida permanente” (‘Como resolver o problema de ser descuidado e superficial no cumprimento do seu dever’ em “Registros das falas de Cristo”). Quando ponderei as palavras de Deus, eu me comovi profundamente. Pensei em como eu tinha sido orientado por minha própria natureza astuta e egoísta, em como eu sempre tentava, de modo insincero, evitar pagar um preço ao cumprir o meu dever, em como eu não tinha identificado imediatamente e reposicionado aquelas pessoas responsáveis que não eram aptas, de modo que o trabalho do evangelho foi impedido e os irmãos e irmãs viviam em meio às trevas e restrições. Eu tinha transgredido diante de Deus. Se o julgamento e castigo oportunos de Deus não tivessem controlado meus passos maus, quem sabe que grande mal eu teria cometido no futuro? Naquele momento, quanto mais eu refletia sobre isso, maior ficava meu medo. Ser superficial no cumprimento do dever era perigoso — isso podia interromper o trabalho da igreja a qualquer momento! Foi apenas após reconhecer as consequências graves de ser superficial que percebi que, se eu não me concentrasse em aceitar o julgamento e castigo de Deus e em praticar as palavras de Deus, se eu fosse negligente no cumprimento do meu dever, então eu jamais seria capaz de alcançar fidelidade a Deus e muito menos a libertação do meu caráter corrupto e a salvação de Deus. Naquele momento, eu tive algum desejo e resolução para buscar a verdade e alcançar fidelidade no cumprimento do meu dever.
Depois disso, usamos o princípio para encontrar pessoas mais apropriadas para substituir os irmãos Zhang e Zhao. No entanto, os problemas nos grupos de evangelização permaneceram, e assim orei a Deus: “Ó Deus! Ainda há muitos problemas nos grupos de evangelização que não foram resolvidos. Alguns bons métodos de prática não foram completamente implementados. Visto que, anteriormente, eu tinha sido negligente na busca da verdade, alguns problemas continuam até hoje. Desta vez, devo buscar corretamente para ver como resolver esses problemas. Ó Deus! Que Tu me guies”. Depois, encontrei alguns irmãos e irmãs de desempenho melhor nos grupos de evangelização para discutir a senda de pregar o evangelho em detalhe. Aprendi muito. Em seguida, eu organizei uma reunião com todos para comunicar os problemas no cumprimento do nosso dever. Naquela noite, refleti sobre as coisas enquanto estudava o material, tentando descobrir como me preparar de modo eficaz. Eu resumi os problemas em várias áreas e estudei as palavras relevantes de Deus em busca de uma resposta. Quando tinha chegado à metade, percebi que ainda havia muitos detalhes que precisavam ser analisados — e, vendo que já era tarde, aqueles pensamentos de desistir e ser superficial emergiram mais uma vez sem serem chamados: “Levará muito tempo e esforço para encontrar referências para esses problemas. Ah, está tão tarde — talvez eu não deva entrar em tantos detalhes; em todo caso, eu já tenho a direção geral, e os irmãos e irmãs conseguirão entender. Isso bastará”. Mas quando pensei em parar para descansar, eu me senti inquieto em meu coração. Naquele momento, lembrei-me das palavras de Deus: “Sempre que você quiser ser desleixado e simplesmente agir sem se envolver, sempre que quiser ser preguiçoso e sempre que permitir que você seja distraído e desejar apenas se divertir, você deve refletir bem sobre isso: quando me comporto dessa maneira, estou sendo inconfiável? É isso que significa colocar meu coração no cumprimento do meu dever? Estou sendo desleal ao fazer isso? Quando faço isso, estou falhando em estar à altura da confiança que Deus depositou em mim? É assim que você deveria refletir sobre si mesmo. Deveria pensar: ‘Eu não tenho levado essa questão a sério. Na época, eu sentia que havia um problema, mas eu não o tratei como algo sério; eu simplesmente o encobri descuidadamente. Agora esse problema continua sem resolução. Que tipo de pessoa sou eu?’ Você terá identificado o problema e vindo a conhecer a si mesmo um pouco. Você deve parar quando tiver um pouco de conhecimento? Você terminou após confessar seus pecados? Você deve se arrepender e dar meia-volta!” (‘A senda vem de ponderar com frequência sobre a verdade’ em “Registros das falas de Cristo”). O julgamento e castigo das palavras de Deus me levaram a perceber que eu estava, mais uma vez, sendo superficial; que, mais uma vez, eu estava seguindo a carne e tentando tomar atalhos. Ao mesmo tempo, ficou claro em meu coração que, se eu não identificasse os problemas críticos e não realizasse uma comunicação direcionada, isso certamente teria um impacto sobre sua eficácia. A fim de alcançar o melhor efeito possível, eu precisava abandonar a carne. Como resultado, refleti muito e fiz uma lista com todos os problemas que precisavam ser resolvidos com a maior urgência. Apesar de trabalhar até tarde, eu me senti firme em meu coração. No dia seguinte, nós nos reunimos para comunicar os problemas existentes. Os irmãos e irmãs aprovaram fortemente a nova senda e as medidas. Vendo que os problemas que nos tinham confundido por tanto tempo tinham sido resolvidos e que todos tinham sido libertados, senti um grande conforto em meu coração. Depois disso, começamos a praticar de acordo com a nova senda e métodos. O trabalho do evangelho ficou gradativamente mais eficaz, e eu só pude dar graças a Deus no meu coração.
Depois de experimentar isso, tive um senso genuíno de quão profundamente eu tinha sido corrompido por Satanás. Eu tinha perdido minha consciência e racionalidade; mesmo que, por fora, eu fosse capaz de desistir de coisas e de me despender — e fosse até capaz de pagar um preço em certas questões — visto que eu não tinha ganho a verdade e a vida, meu caráter corrupto ainda detinha poder dentro de mim. Minha natureza astuta e enganosa, uma natureza que era cega a tudo senão meus próprios interesses, me dirigia a cada momento. Tudo que fazia era para o meu próprio benefício. Quando cumpria meu dever, eu era sempre insincero e tentava enganar a Deus; eu não tinha a menor percepção de que um ser criado devia retribuir o amor de Deus e estar atento à Sua vontade. Graças à revelação de Deus, eu vi como eu era baixo e ignóbil, que eu não tinha a menor aparência de humanidade. Especialmente quando pensava no dano que eu tinha causado ao trabalho da casa de Deus por causa da minha superficialidade, eu me sentia tão indigno e tão nocivo a Deus. Eu também sentia um ódio maior de mim mesmo e tinha um desejo ainda maior de me livrar do meu caráter corrupto e de ser salvo por Deus. Que Deus crie mais ambientes para me julgar e castigar, para que eu possa ser segundo o Seu coração quando cumprir o meu dever assim que possível.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.