35. O que está por trás de ser leniente com os outros

Por Toby, Coreia do Sul

Alguns meses atrás, um líder designou o irmão Connor e eu para assumirmos o trabalho de rega. Depois de um tempo, percebi que ele não assumia um fardo grande no seu trabalho. Ele não se comunicava nem ajudava os irmãos com os problemas deles rapidamente, nem se empenhava muito nas discussões de trabalho. Ao saber da situação, o líder me disse que Connor estava sendo perfunctório e irresponsável e que eu devia me comunicar com ele. Eu pensei que talvez ele só estivesse ocupado, e um pouco do trabalho estava atrasado. Esqueça, não é que ele não estava fazendo nada. Eu não devia pedir demais dele, e vou cuidar dos problemas que ele não resolveu ainda por comunhão. Por isso, não investiguei a situação do trabalho dele. Depois de um tempo, antes de uma reunião para alguns irmãos, eu lembrei Connor de que ele deveria descobrir os problemas e dificuldades deles de antemão para procurar as palavras de Deus apropriadas para a comunhão para resolvê-los, e tornar a reunião mais eficaz. Mais tarde, perguntei a alguns dos irmãos e irmãs se Connor tinha perguntado sobre seus estados e dificuldades, e todos disseram que não. Achei que ele estava sendo muito irresponsável. Os outros tinham muitas falhas e dificuldades em seus deveres. Eles precisavam de mais reuniões para ter ajuda e comunhão, mas ele não estava levando isso a sério. Isso foi muito perfunctório da parte dele! Achei que, dessa vez, eu deveria mencionar o problema. Mas então pensei que, se ele não aceitasse, se dissesse que eu tinha sido duro demais com ele e desenvolvesse um preconceito contra mim, eu não pareceria rígido demais e insensível em relação aos outros? Além disso, Connor era jovem, por isso, inevitavelmente, ele ia considerar sua carne. Às vezes, eu também era perfunctório e me concentrava no conforto, portanto eu não deveria ser exigente demais. Eu daria conta de tudo sozinho. Não tem um ditado que diz “seja duro consigo mesmo e pegue leve com os outros”? Tudo bem eu ficar mais ocupado; tudo que eu precisava fazer era descansar um pouco menos. Assim, não fui comunicar com Connor nem apontei esse seu problema. Eu agia dessa forma também em outros trabalhos. Quando via que alguém não estava fazendo bem seu trabalho, eu não investigava o que estava causando aquilo nem pensava em como lidar com isso, eu só era sempre tolerante e paciente. Às vezes, o comportamento de alguém me enojava e irritava bastante, mas eu simplesmente guardava para mim. Eu pensava: “Esqueça, que ele faça tanto quanto consegue fazer, e eu cuidarei do resto”. Com o tempo, os irmãos quiseram minha ajuda para resolver seus problemas. Eu não mais me senti injustiçado nem me irritei quando vi que todos eles me estimavam muito. Então, desde sempre, eu achava que ser duro comigo mesmo e tolerante com os outros em nossas colaborações e interações era ser uma pessoa com humanidade boa, diferente de algumas pessoas que sempre se preocupam com detalhes insignificantes e não conseguem trabalhar com ninguém.

Então, um dia, li algo nas palavras de Deus sobre “ser duro consigo mesmo e leniente com os outros” e me vi de maneira diferente. Deus Todo-Poderoso diz: “Vamos comunicar agora o próximo ditado acerca da conduta moral — ‘seja duro consigo mesmo e leniente com os outros’ — o que significa esse ditado? Significa que você deveria fazer exigências duras a si mesmo e ser leniente com as outras pessoas, para que elas possam ver quão generoso e magnânimo você é. Por que, então, as pessoas deveriam fazer isso? O que isso pretende alcançar? É praticável? É realmente uma expressão natural da humanidade das pessoas? Você precisa ceder muito para assumir isso! Você precisa estar livre de desejos e exigências, exigir que você sinta menos alegria, sofra um pouco mais, pague um preço mais alto e trabalhe mais para que os outros não precisem se esgotar. E se os outros se queixam, reclamam ou têm um desempenho ruim, você não deve exigir demais deles — mais ou menos é bom o bastante. As pessoas acreditam que isso é um sinal de morais nobres — mas por que isso Me parece falso? Não é falso? (É, sim.) Sob circunstâncias normais, a expressão natural da humanidade de uma pessoa comum é ser tolerante consigo mesma e dura com os outros. Isso é um fato. As pessoas conseguem perceber os problemas de todos os outros — ‘Essa pessoa é arrogante! Aquela pessoa é má! Essa aqui é egoísta! Aquela lá é perfuntória no desempenho do dever! Essa pessoa é tão preguiçosa!’ — enquanto dizem a si mesmas: ‘Se eu for um pouco preguiçosa, tudo bem. Meu calibre é bom. Embora seja preguiçosa, faço um trabalho melhor do que os outros!’. Elas identificam falhas nos outros e gostam de criticar, mas em relação a si mesmas, são tolerantes e obsequiosas sempre que possível. Isso não é uma expressão natural de sua humanidade? (É, sim.) Se espera-se que as pessoas vivam à altura da ideia de ser ‘duro consigo mesmas e lenientes com os outros’, a que agonia elas têm de se submeter? Elas realmente conseguiriam suportar isso? Quantas pessoas conseguiriam fazer isso? (Nenhuma.) E por que nenhuma? (As pessoas são egoístas por natureza. Elas agem de acordo com o princípio de que é ‘cada um por si e o demônio pega quem fica por último’.) De fato, o homem nasce egoísta, o homem é uma criatura egoísta e está profundamente comprometido com essa filosofia satânica: ‘cada um por si e o demônio pega quem fica por último’. As pessoas acham que seria catastrófico para elas, e não natural, não ser egoístas e não cuidar de si mesmas quando as coisas lhes sucedem. Isso é o que as pessoas acreditam, e é assim que elas agem. Se espera-se que as pessoas não sejam egoístas, exijam muito de si mesmas e, de boa vontade, saiam perdendo em vez de tirar vantagem dos outros, e se espera-se que elas digam alegremente, quando alguém tirar vantagem delas: ‘Você está tirando vantagem, mas não vou criar escândalo por causa disso. Sou uma pessoa tolerante, não vou falar mal de você nem tentar me vingar de você, e se você ainda não tirou vantagem o bastante, sinta-se à vontade para continuar’ — essa é uma expectativa realista? Quantas pessoas conseguiriam fazer isso? É assim que a humanidade corrupta se comporta normalmente? Obviamente, é anômalo que isso aconteça. Por quê? Porque pessoas com caracteres corruptos, especialmente pessoas egoístas e malvadas, lutam por seus interesses e pensar nos outros absolutamente não fará com que se sintam satisfeitas. Assim, esse fenômeno, quando realmente ocorre, é uma anomalia. ‘Seja duro consigo mesmo e leniente com os outros’ — essa declaração sobre a conduta moral claramente é só uma exigência que não bate nem com os fatos, nem com a humanidade. Ela é imposta ao homem por moralistas sociais que não entendem a humanidade. É como dizer a um rato que ele não tem permissão para fazer buracos ou a um gato que é proibido caçar ratos. É correto fazer tal exigência? (Não. Ela desafia as leis da humanidade.) É uma exigência muito vazia e claramente não se enquadra na realidade(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “O que significa buscar a verdade (6)”). Quando li essas palavras de Deus pela primeira vez, eu não as entendi completamente, porque eu sempre achei que “seja duro consigo mesmo e leniente com os outros” era uma coisa positiva. Eu sempre admirava pessoas assim e aspirava a ser igual. Mas ao refletir sobre as palavras de Deus, senti que eram verdadeiras. Elas me convenceram totalmente. Eu fiquei perplexo quando li isto: “As pessoas com caracteres corruptos, especialmente pessoas egoístas e malvadas, lutam por seus interesses e pensar nos outros absolutamente não fará com que se sintam satisfeitas. Assim, esse fenômeno, quando realmente ocorre, é uma anomalia. ‘Seja duro consigo mesmo e leniente com os outros’ — essa declaração sobre a conduta moral claramente é só uma exigência que não bate nem com os fatos, nem com a humanidade. Ela é imposta ao homem por moralistas sociais que não entendem a humanidade. É como dizer a um rato que ele não tem permissão para fazer buracos ou a um gato que é proibido caçar ratos”. Acabou que a ideia de “ser duro consigo mesmo e leniente com os outros”, que eu vinha defendendo, não era prática, contrariava a humanidade e era algo que as pessoas não podem alcançar. Isso não pode ser um critério pelo qual as pessoas se comportam e agem. Lembrando-me do meu comportamento, vi que era exatamente como Deus tinha revelado. Quando eu era duro comigo mesmo e leniente com os outros, eu me sentia injustiçado e irritado, e, mesmo quando eu alcançava esse padrão, na verdade, eu não queria, eu não ficava feliz fazendo isso. Como no caso de Connor: eu estava ciente de que ele agia superficialmente em seu dever, que era preguiçoso, evasivo e irresponsável. Eu me irritava e queria expor os problemas dele, para que ele pudesse reverter as coisas o quanto antes. Mas eu pensava que eu não devia ser rígido demais, que eu devia ser duro comigo mesmo e tolerante com os outros, então eu desistia da ideia de conversar com ele sobre seus problemas. Achava que eu poderia sofrer um pouco mais, pagar um preço um pouco mais alto e não exigir demais dele para que eu não parecesse insensível e crítico demais. Eu era responsável pelo trabalho de alguns grupos, portanto minha carga de trabalho já era pesada. Também ter que ajudá-lo a tratar dos problemas no seu trabalho, eu me sentia injustiçado e tinha muitas queixas, mas, para o bem de ser duro comigo mesmo e leniente com os outros, para que eles me estimassem, eu ficava calado e tolerava isso. Esse era o meu estado real e o que eu realmente pensava. É como Deus diz: “O homem nasce egoísta, o homem é uma criatura egoísta e está profundamente comprometido com essa filosofia satânica: ‘cada um por si e o demônio pega quem fica por último’. As pessoas acham que seria catastrófico para elas, e não natural, não ser egoístas e não cuidar de si mesmas quando as coisas lhes sucedem. Isso é o que as pessoas acreditam, e é assim que elas agem”. O homem é egoísta por natureza. Não sou nenhuma exceção. Quando faço mais, fico ressentido com o trabalho e o cansaço, e me sinto injustiçado, fico irritado e infeliz com isso. Mas por que ainda assim eu contrario meu coração, sendo duro comigo mesmo e leniente com os outros? Que caráter corrupto realmente se esconde por trás dessa ideia de ser “duro consigo mesmo e leniente com os outros”? Quais são as consequências de ser assim? Com essas perguntas, vim para diante de Deus para orar e buscar.

Um dia, li uma passagem das palavras de Deus: “‘Seja duro consigo mesmo e leniente com os outros’, como os ditados como ‘não guarde para si o dinheiro que achou no chão’ e ‘tenha prazer em ajudar os outros’, é uma dessas exigências que a cultura tradicional faz a respeito da conduta moral das pessoas. Do mesmo modo, independentemente de alguém conseguir alcançar ou praticar essa conduta moral, ainda assim ela não é o padrão nem a norma para avaliar sua humanidade. É possível que você realmente seja capaz de ser duro consigo mesmo e leniente com os outros, e que você tenha padrões especialmente altos para si mesmo. Você pode estar totalmente livre de qualquer mancha e você pode sempre pensar nos outros e ter consideração por eles, sem ser egoísta nem buscar seus interesses pessoais. Você pode parecer especialmente magnânimo e altruísta, e ter um forte senso de responsabilidade social e morais sociais. Sua personalidade e qualidades nobres podem ser visíveis àqueles que estão próximos de você e àqueles que você encontra e com os quais interage. Seu comportamento pode nunca dar nenhum motivo aos outros para culpá-lo ou criticá-lo, provocando, em vez disso, elogio profuso e até admiração. As pessoas podem vê-lo como alguém que é realmente duro consigo mesmo e leniente com os outros. No entanto, tudo isso nada mais é do que comportamento externo. Os pensamentos e desejos no fundo de seu coração são consistentes com esses comportamentos externos, com esses atos que você vive externamente? A resposta é não, eles não são. A razão pela qual você consegue agir desse jeito é que existe um motivo por trás disso. Que motivo é esse, exatamente? Você aguentaria ver esse motivo ser exposto? Certamente não. Isso prova que o motivo é algo que não se pode mencionar, algo sombrio e maligno. […] Pode-se dizer com certeza que a maioria das pessoas que exigem de si mesmas que cumpram a moral de ser ‘duro consigo mesmo e leniente com os outros’ é obcecada por status. Impulsionadas por seus caracteres corruptos, essas pessoas não conseguem deixar de buscar prestígio entre os homens, proeminência social e status aos olhos dos outros. Todas essas coisas estão relacionadas a seu desejo de status e são buscadas sob o disfarce de sua boa conduta moral. E como essas suas buscas acontecem? Elas vêm inteiramente de seus caracteres corruptos e são impulsionadas por eles. Assim, não importa o que aconteça, se alguém cumpre ou não a moral de ser ‘duro consigo mesmo e leniente com os outros’, se ele o faz com perfeição ou não, isso não pode mudar sua humanidade essência de modo algum. Por implicação, isso significa que isso não pode, de forma alguma, mudar sua visão da vida nem seu sistema de valores, nem guiar suas atitudes e perspectivas em relação a todos os tipos de pessoas, eventos e coisas. Não é esse o caso? (É, sim.) Quanto mais alguém é capaz de ser duro consigo mesmo e leniente com os outros, melhor ele é em fazer uma encenação, em disfarçar-se e em desorientar os outros com comportamento bom e palavras agradáveis, e mais enganoso e perverso ele é por natureza. Quanto mais ele é esse tipo de pessoa, mais profundos se tornam seu amor e sua busca por status e poder. Não importa quão grande, gloriosa e correta sua conduta moral externa pareça ser, e quão agradável seja para as pessoas a contemplarem, a busca inconfessa que está no fundo de seu coração, assim como sua natureza essência, e até mesmo suas ambições, podem jorrar dele a qualquer momento. Portanto, por melhor que seja sua conduta moral, ela não pode esconder sua humanidade essência intrínseca, nem seus desejos e ambições. Ela não pode esconder sua natureza essência abominável que não ama as coisas positivas e está avessa à verdade e a odeia. Como mostram esses fatos, o ditado ‘seja duro consigo mesmo e leniente com os outros’ é mais do que só absurdo — ele expõe esses tipos ambiciosos que tentam usar tais ditados e comportamentos para encobrir seus desejos e ambições indizíveis(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “O que significa buscar a verdade (6)”). A exposição das palavras de Deus me mostrou que “ser duro consigo mesmo e leniente com os outros” nos faz parecer que somos compreensivos e tolerantes com os outros, que somos mente aberta e nobres, mas, no fundo, um motivo indizível, sombrio e maligno está à espreita. Exibimo-nos por meio de um comportamento superficialmente bom só para ganhar admiração dos outros e ser adorado por eles, e ter um status e uma reputação maior entre os outros. Esse tipo de pessoa parece ser elogiável por fora, mas, na verdade, é um hipócrita que finge ser uma pessoa boa. Eu refleti sobre como eu tinha agido e o que eu tinha revelado na parceria com Connor. Por mais perfunctório e irresponsável que ele fosse no trabalho, eu não só não apontava, não comunicava, nem o podava, eu só continuei sendo compreensivo, acomodado e indulgente. Não importava quanto eu estava ocupado, se eu tinha pouco tempo, eu ia fazer o que Connor não tinha feito. Mesmo se fosse difícil ou cansativo, eu insistiria. Na verdade, eu não estava sendo magnânimo. Eu tinha segundas intenções. Eu tinha medo de ferir o orgulho dele e de ofendê-lo se apontasse os problemas diretamente, preocupado com o que ele pensaria de mim. Embora eu não estivesse disposto a ajudá-lo a fazer o que ele não tinha feito, eu só me obrigava a fazer isso todas as vezes para dar uma boa impressão, para mostrar a todos que eu era generoso, e para ganhar a admiração deles. Como resultado, eu me tornei cada vez mais evasivo e enganoso. Eu parecia ser uma pessoa compreensiva, mas, por trás disso, estavam minhas motivações erradas. O jeito como eu agia estava passando uma impressão falsa para as pessoas, e as tapeando. Àquela altura, eu ganhei algum discernimento da essência de ser “duro consigo mesmo e leniente com os outros”. Percebi que os motivos desprezíveis escondidos no meu coração eram repugnantes. Também agradeci muito a Deus. Se Ele não tivesse exposto a essência dessa parte da cultura tradicional, eu teria permanecido iludido, achando que ser duro consigo mesmo e leniente com os outros era ser uma pessoa com humanidade boa. Finalmente percebi que isso é uma falácia que Satanás usa para enganar e corromper as pessoas. Não é a verdade nem um pouco, nem é um padrão ou um critério para avaliar a humanidade de uma pessoa.

Mais tarde, li duas passagens das palavras de Deus: “Não importa quão padronizados sejam as assim chamadas exigências e ditados da humanidade para o caráter moral das pessoas, nem quanto agradem aos gostos, perspectivas, desejos e até mesmo aos interesses das massas, eles não são a verdade. Isso é algo que você deve entender. E já que não são a verdade, você deveria se apressar a negá-los e abandoná-los. Você também deve dissecar sua essência, assim como as consequências que advêm de as pessoas viverem segundo eles. Eles podem realmente gerar arrependimento verdadeiro em você? Eles realmente podem ajudá-lo a conhecer a si mesmo? Eles realmente podem fazê-lo viver uma semelhança humana? Eles não podem fazer nada disso. Eles só o tornarão hipócrita e presunçoso. Tornarão você mais astuto e perverso. Há alguns que dizem: ‘No passado, quando defendíamos esses aspectos da cultura tradicional, nós achávamos que éramos pessoas boas. Quando as outras pessoas viam como nós nos comportávamos, elas também achavam que éramos pessoas boas. Mas, na verdade, sabemos em nosso coração que tipo de maldade somos capazes de cometer. Fazer um pouco de coisas boas só disfarça isso. Mas se abandonarmos os bons comportamentos que a cultura tradicional exige de nós, o que deveríamos fazer em vez disso? Que comportamentos e manifestações trarão glória a Deus?’. O que vocês acham dessa pergunta? Essas pessoas ainda não sabem que verdades os crentes em Deus deveriam praticar? Deus expressou tantas verdades, e há tantas verdades que as pessoas deveriam estar praticando. Por que, então, você se recusa a praticar a verdade e insiste em ser uma pessoa boa e hipócrita? Por que você está fingindo?(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “O que significa buscar a verdade (5)”). “Em suma, embora tenhamos citado esses ditados sobre conduta moral da cultura tradicional, o objetivo disso não é meramente informar vocês de que eles são as noções e as imaginações das pessoas e que eles vêm de Satanás e nada mais. É para levá-los a entender claramente que a essência dessas coisas é falsa, disfarçada e enganosa. Mesmo que as pessoas possuam esses comportamentos, isso não significa, de forma alguma, que elas estão vivendo uma humanidade normal. Ao contrário, elas estão usando esses comportamentos falsos para encobrir suas intenções e seus objetivos, e para ocultar seus caracteres corruptos e sua natureza essência. Como resultado, as pessoas estão ficando cada vez melhores em fingir e em enganar os outros, o que, por sua vez, faz com que se tornem ainda mais corruptas e malignas. Os padrões morais da cultura tradicional aos quais a humanidade se agarra são incompatíveis com as verdades que Deus expressa, nem são consistentes com nenhuma das palavras que Deus ensina às pessoas, não têm conexão alguma. Se você ainda se agarra a aspectos da cultura tradicional, você foi completamente enganado e envenenado. Se há qualquer assunto no qual você se agarre à cultura tradicional e obedeça a seus princípios e opiniões, então você está se rebelando contra Deus e violando a verdade, e indo contra Deus nesse assunto. Se você se agarra a qualquer dessas afirmações sobre a conduta moral e se compromete com elas, e as trata como um critério ou base para como você vê as pessoas ou as coisas, então foi aí que você errou, e se você julga ou prejudica as pessoas em certa medida, você cometeu um pecado. Se você sempre insiste em avaliar a todos segundo os padrões morais da cultura tradicional, então o número de pessoas que você condenou e tratou de forma injusta continuará a se multiplicar e você certamente condenará e resistirá a Deus, e então você será um arquipecador(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “O que significa buscar a verdade (5)”). Ponderar as palavras de Deus me trouxe mais clareza. Quando percebemos que alguém está sendo superficial, astuto ou irresponsável no trabalho, devemos apontar isso para ele ou podá-lo para que ele possa ver a natureza e as consequências de ser perfunctório e reverter a tempo. É isso que uma pessoa com humanidade boa deveria fazer. Mas a fim de preservar meu status e imagem, eu era indulgente e acomodado e me calava sobre os problemas que via. Como resultado, Connor não estava ciente de seu caráter corrupto e continuou sendo perfunctório e irresponsável em seu dever. Isso prejudica a entrada dos irmãos na vida — é uma transgressão. Nem de longe eu estava considerando e o entendendo, eu o estava prejudicando. Eu vi que eu não era uma pessoa realmente boa. Eu não só estava prejudicando os irmãos e irmãs, estava também atrasando e afetando o trabalho da igreja. Nesse momento, eu realmente percebi que “ser duro consigo mesmo e leniente com os outros” não é a verdade, que não é o critério pelo qual as pessoas deveriam se comportar, mas uma heresia e uma falácia que Satanás usa para desorientar, desencaminhar e corromper as pessoas. Eu não podia permitir que Satanás continuasse me fazendo de tolo, eu devia fazer o que Deus exige, usando as palavras de Deus como minha base e a verdade como meu critério para minhas opiniões sobre as pessoas e as coisas, bem como para meu comportamento e ação. Depois disso, quando eu percebia problemas em Connor, eu não mais o tolerava nem passava a mão na cabeça dele. Eu os apontava para que ele pudesse notá-los e mudar.

Não demorou, e eu assumi a responsabilidade de outro item de trabalho, que era cuidar dos assuntos gerais. Ao verificá-lo, percebi que um irmão não estava sendo sério em seu dever e era desleixado em tudo que fazia. Eu quis apenas avaliar seus erros e resolver todos para não ter que apontá-los para ele e o envergonhar. Então, lembrei que eu estava revelando essas ideias para proteger meus interesses, e passar uma boa imagem para os outros. Eu não queria apontar seu problema, porque temia ofendê-lo. Isso é um motivo desprezível! Lembrei-me de algo que Deus dizia: “Ao mesmo tempo em que desempenha adequadamente seu dever, você deve também garantir que você não faça nada que não beneficie a entrada dos escolhidos de Deus na vida e não diga nada que não seja útil para os irmãos e irmãs. No mínimo, você não deve fazer nada que vá contra sua consciência e de forma alguma deve fazer algo vergonhoso. De forma alguma deve fazer qualquer coisa que se rebele contra Deus ou resista a Ele e, especialmente, não deve fazer nada que perturbe o trabalho ou a vida da igreja. Seja justo e honrável em tudo o que fizer e certifique-se de que todas as suas ações são apresentáveis diante de Deus(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como está seu relacionamento com Deus?”). As palavras de Deus me mostraram com clareza o princípio segundo o qual fazer as coisas. Não importa o que eu faça, tudo deve beneficiar a entrada na vida dos irmãos e irmãs e ser edificante. Eu também devo aceitar o escrutínio de Deus. Quando vi que esse irmão estava sendo perfunctório em seu dever, eu deveria apontar isso para que ele pudesse ver seu problema e mudar rapidamente. Isso seria benéfico para a sua entrada na vida e para o trabalho da igreja. Se eu não dissesse nada, só o ajudasse a fazer suas coisas, ele não veria seus problemas e não progrediria em seu dever. Então eu falei sobre os problemas que eu via em seu trabalho. Depois de me ouvir, ele quis mudar. Senti-me à vontade e em paz após colocar isso em prática. Graças a Deus Todo-Poderoso!

Anterior: 34. Os bastidores do colapso de uma família

Próximo: 36. Reflexões sobre resistir à supervisão

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

Conteúdo relacionado

73. A salvação de Deus

Por Yichen, ChinaDeus Todo-Poderoso diz: “Cada passo da obra de Deus — sejam palavras severas ou julgamento ou castigo — aperfeiçoa o homem...

Configurações

  • Texto
  • Temas

Cores sólidas

Temas

Fonte

Tamanho da fonte

Espaçamento entre linhas

Espaçamento entre linhas

Largura da página

Sumário

Busca

  • Pesquise neste texto
  • Pesquise neste livro

Por favor, digite um termo de pesquisa na caixa de pesquisa acima.

Conecte-se conosco no Messenger
Sumário
Configurações
Livros
Busca
Vídeos