52. Adeus, “boazinha”!

Por Li Fei, Espanha

Quanto aos que gostam de agradar às pessoas, eu os achava incríveis antes de acreditar em Deus. Eles tinham bom caráter, nunca ficavam bravos com ninguém. Todos gostavam deles, e eles nunca ofendiam ninguém. Eu queria ser esse tipo de gente. Porque, desde jovem, a minha formação e a sociedade me enchiam de coisas como: “A harmonia é um tesouro, a paciência é uma virtude”, “Quando você sabe que algo está errado, é melhor dizer menos”, “Pessoas sensatas sabem se proteger e evitam apenas cometer erros”, “Nunca leve nada muito a sério”, “Quando a ignorância é uma alegria, sofrer uma perda é uma bênção”, e “Calar diante das falhas de bons amigos ajuda a criar uma amizade boa e duradoura”. Eu levava essas ideias como minhas próprias regras para viver. Não importava se eram parentes, amigos ou só conhecidos. Eu não ofendia ninguém e sempre fazia o que os outros queriam. Todo mundo me elogiava por ser boazinha e fácil de lidar. Eu também achava que, para sobreviver nesta sociedade sombria e má, eu precisava forçar boas relações com quem estivesse à minha volta, porque era o único jeito de ter o meu lugar. Só após aceitar a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias, passar pelo julgamento e o castigo de Suas palavras e entender um pouco da verdade, finalmente vi que esses princípios de sobrevivência são filosofias e venenos satânicos, e não princípios que as pessoas devem seguir. Eu vi que, vivendo assim, me tornava cada vez mais desonesta, enganosa, egoísta e desprezível, que eu não tinha uma semelhança humana normal. Finalmente comecei a me odiar e me arrepender a Deus.

Em 2018, fui eleita líder do distrito. De início, eu não sabia muita coisa sobre a obra da igreja. A minha parceira, a irmã Liu, estava no cargo há mais de um ano, e entendia sobre as várias facetas da obra da igreja, então eu perguntava a ela sobre todos os problemas e dificuldades que eu tinha, e ela me ajudou muito. Mais tarde, ouvi a irmã Liu mencionar várias vezes que a líder de uma igreja por quem ela era responsável, a irmã Zhang, não estava levando seu trabalho a sério havia algum tempo, não realizava obras práticas, repetia banalidades e doutrinas nos encontros, era arrogante, hipócrita e se recusava a aceitar as sugestões ou a ajuda dos outros. Na época, pensei que tudo aquilo podia ser manifestações de uma falsa líder, que não realizava a obra prática. Como a irmã Liu sabia de tudo, eu me perguntava por que ela não agia e dispensava a irmã Zhang. Eu quis dizer algo a ela, mas pensei que eu tinha acabado de começar naquele cargo, e que eu não conhecia a irmã Zhang muito bem. Se eu falasse algo diretamente, a irmã Liu poderia me criticar por ser dura demais e não tratar o próximo com amor. Com isso em mente, eu disse o que pensava à irmã Liu indiretamente, mas ela não me deu muita atenção e me pediu para ajudar a irmã Zhang com bondade. Pensei: “A irmã Liu deve conhecer os princípios para a substituição de líderes, então, se eu voltar nesse assunto, será que ela não vai achar que estou dizendo que ela não faz uma obra prática? E ela com certeza vai achar que causo problemas demais e sou difícil de lidar. Se isso causar conflitos entre nós, como vamos realizar nossos deveres como parceiras no futuro?”. Naquele momento, decidi não dizer mais nada.

Comuniquei com a irmã Zhang várias vezes para expor e analisar as questões dela. Ela não só se recusou a aceitar, como brigou comigo. Logo depois, alguns irmãos e irmãs começaram a relatar que a irmã Zhang não estava realizando uma obra prática. Foi quando percebi que o problema da irmã Zhang era sério e, se a gente não resolvesse a tempo, atrasaria a obra da igreja e a entrada na vida dos nossos irmãos e irmãs. Então voltei a falar sobre dispensar a irmã Zhang com a irmã Liu. Mas a irmã Liu disse: “As denúncias foram entregues aos nossos superiores. Vamos esperar que eles resolvam antes de a dispensarmos”. Eu pensei: “Pelas denúncias e analisando a situação, podemos ver que a irmã Zhang não realizou obras práticas, não levou o trabalho a sério e andou falando apenas banalidades e doutrinas por um bom tempo. Já sabemos que ela é uma falsa líder, então, de acordo com os princípios, ela deveria ser dispensada o mais rápido possível. Somos líderes do distrito, e uma falsa líder apareceu na igreja, mas, em vez de lidar com isso corretamente, empurramos o problema para os nossos superiores. Isso não é enrolar e permitir que uma falsa líder continue prejudicando nossos irmãos e irmãs? É quase a mesma coisa que ficar do lado de Satanás contra Deus! Este é um problema muito sério!”. Eu quis falar sobre isso de novo com a irmã Liu, mas pensei: “Na última vez que eu mencionei, ela não quis substituir a irmã Zhang e me mandou tratá-la amorosamente. Parece que elas se dão muito bem, então, se eu levantar a questão de demitir a irmã Zhang de novo, a irmã Liu poderia dizer que eu sou muito arrogante. Ela não vai achar que estou apenas me exibindo, como diz o ditado ‘Quem é novo no emprego se mostra corajoso’? É melhor não falar mais nada. Pelo menos nossos superiores estão investigando e confirmando os fatos. Uns dias a mais não fariam diferença”. Então me segurei, guardei minhas palavras. Uns dias depois, nossos superiores investigaram o caso. Eles lidaram conosco severamente por não termos resolvido logo o caso de uma falsa líder, dizendo que atrapalhamos e prejudicamos a obra da igreja e atrasamos a entrada na vida dos nossos irmãos e irmãs. Disseram que os prejudicamos agindo como cúmplices de Satanás. Ouvindo aquilo, me senti péssima. Não pratiquei a verdade, que eu conhecia tão bem, e não defendi os princípios. Eu tinha mesmo protegido uma falsa líder. Dei cobertura a ela. Então não perdi tempo e a dispensei. Mas, depois, senti autocensura e desconforto e não usei aquela chance para refletir mais sobre mim mesma. Depois, soube que a irmã Liu sempre falava banalidades e doutrinas nos encontros e não conseguia resolver os problemas e dificuldades dos irmãos e irmãs. Apontei alguns problemas e deficiências dela, mas ela se recusou a aceitar e ainda discutiu comigo. A obra pela qual ela era responsável não alcançou nada. E quando os nossos superiores a podaram e lidaram com ela, ela se recusou a aceitar. Se tornou negativa e desleixada em seu trabalho, cheia de reclamações e mal-entendidos. Na hora, eu quis expor o estado dela, mas percebi que, como parceiras, eu também era responsável se não fizéssemos bem nosso trabalho. E ao analisar os problemas dela, ela diria que eu não era compreensiva, então não tive coragem. Em vez disso, só tentei consolá-la e encorajá-la a não ser negativa. Mas, depois daquilo, percebi que a irmã Liu não tinha mudado nada. Ela não tinha a mínima consciência! Se as coisas continuassem assim, só atrasaríamos a obra da igreja e prejudicaríamos nossos irmãos e irmãs. Percebi que precisava relatar aquelas coisas aos nossos superiores o quanto antes. Por acaso, a igreja estava fazendo uma pesquisa de opinião geral, e os superiores me pediram uma avaliação sobre a irmã Liu. Eu estava me preparando para escrever, mas lembrei que a maioria dos irmãos e irmãs não tinham esse discernimento sobre ela e a apoiavam muito. Se eu me impusesse e relatasse os problemas dela, será que eles diriam que eu estava armando, querendo que ela fosse removida, para que eu pudesse decidir tudo sozinha? Além disso, éramos parceiras nos nossos deveres, e ela tinha me ajudado muito. Se ela fosse mesmo dispensada, não iria me odiar? Pensei várias vezes e finalmente decidi que encobriria os detalhes sobre ela não realizar obras práticas nem aceitar a verdade. Mas, após enviar a avaliação, não pude aguentar a inquietude no meu coração. Eu sabia que estava escondendo os fatos e enganando a Deus, e senti ainda mais escuridão espiritual. Eu sempre concordava ao ouvir as palavras de Deus, mas não ganhei iluminação nem esclarecimento das comunhões nos encontros. Não conseguia descobrir nenhum problema que meus irmãos e irmãs tinham. Eu fui me arrastando pelos dias sem energia nenhuma e senti que Deus tinha me abandonado.

Nossos superiores investigaram depois, e a irmã Liu foi dispensada como uma falsa líder que não realizava a obra prática. Eu senti muita vergonha e autocensura na época, especialmente quando pensava nestas palavras de Deus: “Vocês encontrarão muitas pessoas boas na sociedade falando de uma maneira muito elevada e, embora externamente pareçam não ter feito algum grande mal, no fundo elas são enganosas e escorregadias. Em particular, são capazes de ver em que direção o vento sopra, e são serenas e mundanas em sua eloquência. Do Meu ponto de vista, tal ‘pessoa boa’ é uma falsa, uma hipócrita; tal pessoa só está fingindo ser boa. Todos aqueles que se apegam a um meio feliz são os mais sinistros. Tentam não ofender ninguém, agradam às pessoas, aceitam as coisas e ninguém consegue perceber quem são. Uma pessoa assim é um Satanás vivo!(Extraído de ‘Só ao colocar a verdade em prática é possível se livrar dos grilhões de um caráter corrupto’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). As palavras de Deus revelam que os que só querem agradar são os mais sinistros e enganosos, Satanases vivos. Percebi que eu era isso. Fazia tempo que eu sabia que a irmã Liu era uma falsa líder, mas, para proteger nosso relacionamento, preferi ofender a Deus e não pratiquei a verdade. Eu tinha acobertado uma falsa líder de novo, ofendido o caráter de Deus e cometido uma transgressão. Senti que era o fim para mim, que Deus não salvaria alguém como eu. Vivi em desgraça e na negatividade por alguns dias. Perdi todo o interesse em fazer as coisas. Mas, depois, me lembrei destas palavras de Deus: “Não importa que erros você tenha cometido, não importa o quanto você tenha se desviado ou quão seriamente tenha transgredido, não permita que esses se tornem fardos ou excesso de bagagem que você tenha que levar consigo em sua busca para entender Deus. Continue marchando adiante. Em todos os momentos, Deus mantém a salvação do homem em Seu coração; isso nunca muda. Essa é a parte mais preciosa da essência de Deus(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único VI”). Eu refleti muito sobre essas palavras de Deus e senti que cada palavra e verso trazia piedade e esperança para mim. Embora a minha maldade tenha ofendido o caráter de Deus, Ele ainda usou Suas palavras para me confortar, me encorajar e me dizer para continuar seguindo em frente. Eu me senti extremamente grata e disse a mim mesma que não seria mais negativa. Quando eu caísse, eu tinha que me levantar. Eu deveria refletir, entender meus problemas e buscar a verdade para resolvê-los.

Depois eu li outra passagem das palavras de Deus: “Todos vocês dizem que têm consideração pelo fardo de Deus e que defenderão o testemunho da igreja, mas quem dentre vocês realmente foi atencioso com o fardo de Deus? Perguntem a si mesmos: Você é alguém que demonstrou consideração pelo fardo de Deus? Você pode praticar a justiça para Deus? Você pode se levantar e falar por Mim? Você pode colocar a verdade em prática firmemente? Você tem coragem suficiente para lutar contra todos os atos de Satanás? Você seria capaz de colocar suas emoções de lado e expor Satanás em prol da Minha verdade? Você pode permitir que Minhas intenções sejam cumpridas em você? Você ofereceu seu coração nos momentos mais cruciais? Você é alguém que faz a Minha vontade? Faça a si mesmo essas perguntas e pense sobre elas com frequência(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Declarações de Cristo no princípio, Capítulo 13”). Depois de ler as palavras de Deus, senti uma agonia atravessando o meu coração. Vi que eu não passava de uma desonesta e ardilosa que só pensava em agradar aos outros. Diante de um problema, eu fazia de tudo para me proteger sem considerar os interesses da casa de Deus, não tinha senso de responsabilidade nem seriedade em meus deveres. Eu devia ter resolvido assim que as falsas líderes apareceram, mas, em vez disso, para me proteger e por medo de ofender a irmã Liu, fiquei apavorada demais para praticar a verdade, expô-la e denunciá-la. Escondi a verdade intencionalmente e a encobri para protegê-la. O resultado foi que todas as facetas da obra da igreja foram afetadas, e meus irmãos e irmãs perderam uma vida da igreja normal. A casa de Deus tinha me confiado um dever muito importante, mas, quando falsas líderes apareceram na igreja, eu traí os princípios da verdade para proteger meus próprios interesses, várias vezes ficando do lado de Satanás e as protegendo. Eu estava bem ciente de que a obra da igreja sofreria as consequências, mas não pratiquei a verdade nem defendi a justiça. Quando via que eu poderia ofender alguém, abandonava os princípios da verdade. Eu agia com egoísmo, por interesse próprio. Fazer as coisas assim não era atrapalhar e prejudicar a obra da casa de Deus e agir como cúmplice de Satanás? Não ousei praticar a verdade nem defender os princípios. Não fui nada justa. Como eu podia ser líder da igreja? Fui egoísta, desprezível, desonesta, enganosa e mesquinha! E doeu mais ainda quando considerei que as palavras de Deus dizem que Ele odeia e despreza quem só quer agradar, que Ele não os salva. E os sermões repetem várias vezes que a casa de Deus se recusa firmemente a aceitar tipos assim como líderes, porque eles têm corações malignos e só podem prejudicar a casa de Deus, seus irmãos e irmãs. Ao encobrir e proteger falsas líderes, eu já tinha ofendido a Deus e ofendido o caráter Dele. Então fiquei diante de Deus e orei: “Deus, muitas vezes, eu violei a Tua vontade. Eu sabia claramente da verdade, mas não a pratiquei e prejudiquei a obra da igreja nesse processo. Estou disposta a aceitar Tuas pragas e punições. Não importa como me trate no futuro, estou disposta a obedecer-Lhe e me arrepender”.

Comecei a pensar em por que eu tentava agradar as pessoas e não conseguia praticar a verdade quando as coisas aconteciam comigo. O que estava me controlando? Depois li uma passagem das palavras de Deus: “Satanás corrompe as pessoas por meio da educação e da influência de governos nacionais, dos famosos e grandes. Suas palavras diabólicas têm se tornado parte da vida-natureza do homem. ‘Cada um por si e o diabo pega quem fica por último’ é um ditado satânico popular que tem sido plantado em cada um e tem se tornado a vida do homem. Existem outros dizeres das filosofias para viver que também são semelhantes. Satanás usa a boa cultura tradicional de cada nação para educar as pessoas, fazendo com que a humanidade caia e afunde em um abismo de destruição sem limites, e no fim as pessoas são destruídas por Deus por servirem a Satanás e resistirem a Deus. […] Ainda restam muitos venenos satânicos na vida das pessoas, em sua conduta e comportamento; elas possuem quase nenhuma verdade. Por exemplo, suas filosofias para viver, suas maneiras de fazer as coisas e suas máximas estão todas repletas dos venenos do grande dragão vermelho, e todas elas vêm de Satanás. Assim, todas as coisas que fluem pelos ossos e sangue das pessoas são todas coisas de Satanás. Todas aquelas autoridades, aqueles que detêm o poder e aqueles que estão realizados têm suas sendas e seus segredos próprios para o sucesso. E tais segredos não são representantes perfeitos de sua natureza? Eles fizeram coisas tão grandes no mundo, e ninguém consegue enxergar os esquemas e as intrigas que estavam por trás deles. Isso mostra apenas como é insidiosa e venenosa a sua natureza. A humanidade foi profundamente corrompida por Satanás. O veneno de Satanás flui pelo sangue de cada pessoa, e pode-se ver que a natureza do homem é corrupta, maligna e reacionária, repleta das filosofias de Satanás e imersa nelas — é, em sua totalidade, uma natureza que trai a Deus. É por isso que as pessoas resistem a Deus e se opõem a Deus(Extraído de ‘Como conhecer a natureza do homem’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Depois de ler a palavra de Deus, descobri a raiz de por que eu agia como uma feito “boazinha”. Era porque, desde jovem, fui educada pelo Partido Comunista Chinês e inundada de filosofias, lógicas e regras mundanas, como: “Cada um por si e o diabo pega quem fica por último”, “Homens não são santos; como podem não ter falhas?”, “Quando você sabe que algo está errado, é melhor dizer menos”, e também “Pessoas sensatas sabem se proteger e evitam apenas cometer erros”, “Calar diante das falhas de bons amigos ajuda a criar uma amizade boa e duradoura”, e por aí vai. Essas coisas foram implantadas no fundo do meu coração, e vivi por elas. Eu me tornava mais arrogante, hipócrita, egoísta, desprezível, desonesta e ardilosa o tempo todo. Tornei essas coisas minhas filosofias de vida. Para me dar bem com todos, eu observava cuidadosamente cada palavra e expressão das pessoas e levava meus relacionamentos com todos muito cautelosamente. Eu bancava a “boazinha”, caminhava pela senda da mediocridade, não ofendia ninguém. Eu não ousava falar a verdade nem defender a justiça e vivia sem um pingo de dignidade. Quando as falsas líderes apareceram na igreja, com medo de ofender a irmã Liu, abandonei meus princípios, escolhi ser uma covarde e permiti que elas prejudicassem meus irmãos e irmãs, obstruindo a obra da casa de Deus. Como posso me considerar uma boa pessoa? Fui maliciosa, me fiz de “mocinha”, uma desprezível escrava de Satanás. Eu não tinha noção nenhuma de coragem ou de justiça. Se eu tivesse ajudado e analisado a irmã Liu antes, talvez ela não tivesse cometido tantas transgressões, a obra da casa de Deus e a entrada na vida dos irmãos e irmãs não teriam sido prejudicadas, e eu talvez não tivesse ofendido o caráter de Deus. Então, finalmente vi que viver sob essas filosofias satânicas mundanas e viver de agradar aos outros só prejudicaria ou arruinaria as pessoas, e a mim também. Depois do que os fatos revelaram, finalmente eu vi que essas filosofias, lógicas e regras mundanas e satânicas só enganam e corrompem as pessoas. São inimigas das palavras de Deus e da verdade. Quando vivemos sob essas filosofias satânicas, não importa o quanto pareçamos bons, gentis e agradáveis, ainda somos desonestos, enganadores, detestáveis e patéticos. Se não praticarmos a verdade, não nos arrependermos e não mudarmos, com certeza, seremos abandonados e eliminados por Deus.

Depois eu li mais das palavras de Deus: “Deus tem a essência da fidelidade, então Sua palavra é sempre digna de confiança; além disso, Suas ações são irrepreensíveis e inquestionáveis. É por isso que Deus gosta daqueles que são absolutamente honestos com Ele(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Três admoestações”). “O fato de Deus pedir para as pessoas serem honestas prova que Ele realmente abomina aquelas que são enganosas e que Ele não gosta de pessoas enganosas. O fato de Deus não gostar de pessoas enganosas significa que Ele não gosta de suas ações, de seu caráter e de suas motivações; isto é, Ele não gosta do jeito como as pessoas fazem as coisas. Portanto, se quisermos agradar a Deus, devemos primeiro mudar nossas ações e a maneira na qual existimos(Extraído de ‘A prática mais fundamental de ser uma pessoa honesta’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). “Uma vez que você tem fé, quando chega diante de Deus, mas ainda está vivendo da mesma maneira antiga, sua crença em Deus é significativa? É de valor? Os objetivos e princípios de sua vida e a maneira como você vive não mudaram e a única coisa que coloca você acima dos incrédulos é o seu reconhecimento de Deus. Você parece estar seguindo Deus, mas seu caráter de vida ainda não mudou nem um pouco. No final, você não será salvo. Sendo esse o caso, essa não é nada além de uma crença vazia e uma alegria vazia?(Extraído de ‘Só ao colocar a verdade em prática é possível se livrar dos grilhões de um caráter corrupto’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Depois de ler as palavras de Deus, eu vi que Deus é fiel na essência. Deus gosta de pessoas honestas e odeia enganadores. Quando eu vivia sob essas filosofias satânicas, a minha ideia das coisas e como eu me conduzia não mudaram. Eu era igual aos descrentes. Não importa por quantos anos eu acreditasse em Deus daquele jeito, nunca ganharia a verdade ou a salvação. Só aqueles que praticam a verdade, que são pessoas honestas, que não têm mentira no coração, que têm coragem de sustentar os princípios da verdade, que têm senso de justiça, que ficam do lado de Deus em todas as situações e que consideram a vontade de Deus são amados por Ele e serão salvos por Ele! Depois de entender o que Deus queria, orei a Ele e fiz um juramento de que iria me arrepender, praticar a verdade e ser uma pessoa honesta.

Alguns meses depois, descobri que meu novo parceiro, o irmão Li, sempre falava banalidades e doutrinas e ficava se gabando em encontros. Eu comuniquei com ele sobre isso várias vezes, mas não vi melhora nenhuma, então contei aos nossos supervisores. Mas aí, eles pediram que eu explicasse e expusesse os comportamentos dele, e comecei a me sentir tímida. Eu me sentia travada sobre esses assuntos, porque o irmão Li trabalhava lá havia mais tempo do que qualquer um. Ele era visto como um tipo de ancião e tinha me ajudado com o meu trabalho no passado. Se eu expusesse o estado dele, o que ele pensaria de mim? Ele ficaria ofendido? Então, li esta passagem das palavras de Deus: “Se você tiver as motivações e a perspectiva de uma ‘pessoa legal’, você sempre cairá e falhará em questões assim. Então, o que você deveria fazer nessas situações? Quando confrontado com tais coisas, você deve orar a Deus. Peça a Ele que lhe conceda força e que o capacite a seguir o princípio, a fazer o que você deve fazer, a lidar com as coisas de acordo com o princípio, a permanecer firme e a impedir que qualquer dano aconteça ao trabalho da casa de Deus. Se você for capaz de abandonar seus interesses pessoais, sua reputação e sua postura de uma ‘pessoa legal’, e se você fizer o que deve fazer com um coração honesto e indiviso, então você terá derrotado Satanás e terá ganho esse aspecto da verdade(Extraído de ‘Apenas conhecendo a si mesmo você pode buscar a verdade’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Ler essa passagem da palavra de Deus me deu uma clareza interna de que isso aconteceu comigo, porque Deus estava me testando e me dando uma chance de me arrepender. Deus queria ver como eu lidaria com esse assunto. Eu não podia me permitir proteger meu relacionamento com os outros como fiz antes. Eu deveria priorizar a obra da igreja, praticar a verdade e sustentar a justiça. Se o irmão Li fosse alguém que buscasse a verdade, ele poderia usar aquela comunhão para analisar, refletir e entender a si mesmo, o que o ajudaria na entrada na vida, evitando mais transgressões. Então, fui ver o irmão Li, expus e expliquei os estados e comportamentos dele, um por um, usando as palavras de Deus. O que me surpreendeu foi que ele não só não ficou chateado, como também disse arrependido: “Se você não me expusesse e dissecasse dessa forma, eu nunca saberia os meus problemas. Preciso muito refletir sobre mim mesmo”. Ouvir o irmão Li dizer aquelas palavras foi muito emocionante para mim. Eu tive medo de que ele ficasse chateado comigo se eu o expusesse, mas era tudo coisa da minha imaginação. Naquele momento, experimentei verdadeiramente que praticar a verdade e ser uma pessoa honesta traz calma e paz de espírito e nos aproxima cada vez mais de Deus. Também presenciei de verdade que a única forma de proteger a obra da casa de Deus é praticando a verdade e lidando com as coisas de acordo com os princípios. É a única maneira de realmente ajudar nossos irmãos e irmãs. Através do julgamento e do castigo de Deus, algumas das minhas visões erradas mudaram, e o meu caráter satânico desonesto e ardiloso mudou um pouco. Agora, quando vejo meus irmãos e irmãs demonstrando corrupção, ou quando as coisas são resolvidas de maneiras que traem os princípios da verdade, não as encubro mais, não as escondo nem tento proteger a minha relação com ninguém. Posso, conscientemente, praticar a verdade, comunicar, ajudar, apontar e expor as coisas. Embora às vezes eu ainda hesite e tenha medo de ofender alguém, ora a Deus, renuncio a mim mesma, pratico de acordo com os princípios da verdade e não vivo mais sob filosofias satânicas. Com este tipo de prática, me sinto muito mais calma e segura. É libertador. Alcançar essas mudanças e ganhar tudo isso foi totalmente o resultado do julgamento e do castigo das palavras de Deus.

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