Conhecendo Deus I
Palavras diárias de Deus Trecho 1
Cada um deveria examinar novamente como acreditou em Deus durante a sua vida, de modo que possa ver se, no processo de seguir a Deus, você realmente entendeu, compreendeu e chegou a conhecer Deus, se você realmente sabe que atitude Deus tem para com os vários tipos de seres humanos e se você realmente entende a obra que Deus está adotando em você e como Ele define cada ato seu. Esse Deus que está ao seu lado, guiando a direção de seu progresso, ordenando seu destino e suprindo suas necessidades — em última análise, quanto você entende e quanto você realmente sabe sobre esse Deus? O quanto você realmente sabe sobre esse Deus? Você sabe que obra Ele adota em você a cada dia? Você conhece os princípios e propósitos nos quais Ele baseia cada uma de Suas ações? Você sabe como Ele guia você? Você conhece o meio pelo qual Ele provê para você? Conhece os métodos pelos quais Ele guia você? Sabe o que Ele deseja obter de você e o que Ele deseja alcançar em você? Você sabe que atitude Ele toma em relação às diversas formas como você se comporta? Sabe se você é uma pessoa amada por Ele? Conhece a origem de Sua alegria, ira, tristeza e prazer, os pensamentos e ideias por trás deles e Sua essência? Sabe, afinal, que tipo de Deus é esse no qual você acredita? Essas e outras questões desse tipo são algo que você nunca entendeu ou sobre as quais você nunca pensou? Ao buscar sua crença em Deus, através da apreciação e experiência real das palavras de Deus, você esclareceu seus mal-entendidos sobre Ele? Depois de receber a disciplina e o castigo de Deus, você alcançou uma verdadeira obediência e cuidado? No meio do castigo e julgamento de Deus, você chegou a conhecer a natureza rebelde e satânica do homem e ganhou um módico entendimento da santidade de Deus? Sob a orientação e o esclarecimento das palavras de Deus, você começou a ter uma nova perspectiva de vida? No meio das provações enviadas por Deus, você sentiu Sua intolerância em relação às ofensas do homem, assim como o que Ele requer de você e como Ele está salvando você? Se você não sabe o que é entender Deus de forma errada ou como esclarecer esse mal-entendido, então pode-se dizer que você nunca entrou em verdadeira comunhão com Deus e nunca entendeu Deus ou, pelo menos, pode-se dizer que você nunca desejou entendê-Lo. Se você não sabe o que são a disciplina e o castigo de Deus, então certamente não sabe o que são obediência e cuidado ou, pelo menos, você nunca realmente obedeceu a Deus nem se importou com Deus. Se você nunca experimentou o castigo e o julgamento de Deus, então certamente não saberá o que é a Sua santidade, e você entenderá menos ainda o que é a rebelião do homem. Se você nunca teve realmente uma perspectiva correta da vida ou uma meta correta na vida, mas ainda está num estado de perplexidade e indecisão sobre a sua futura senda na vida, até o ponto de estar hesitante em avançar, então é certo que você nunca recebeu o esclarecimento e a orientação de Deus; pode-se também dizer que você nunca foi realmente suprido ou reabastecido pelas palavras de Deus. Se você ainda não passou pelas provações de Deus, é desnecessário dizer que você certamente não saberá o que é a intolerância de Deus em relação às ofensas do homem, nem compreenderia o que Deus requer de você e, menos ainda, o que são Sua obra de gerenciamento e salvação do homem. Não importa há quantos anos uma pessoa tenha crido em Deus, se ela nunca experimentou ou nunca percebeu nada nas palavras de Deus, então com certeza ela não está trilhando a senda para a salvação, sua fé em Deus certamente não tem conteúdo real, seu conhecimento de Deus com certeza também é zero e não é necessário dizer que ela não tem a menor ideia do que é reverenciar Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”
Palavras diárias de Deus Trecho 2
O ser e as posses de Deus, a essência de Deus, o caráter de Deus — tudo se deu a conhecer em Suas palavras para a humanidade. Quando experimentar as palavras de Deus, o homem entenderá, no processo de colocá-las em prática, o propósito por trás das palavras que Deus profere, compreenderá a fonte e o contexto das palavras de Deus e entenderá e apreciará o efeito pretendido das palavras de Deus. Para a humanidade, todas essas são coisas que o homem deve experimentar, entender e alcançar para obter a verdade e a vida, entender as intenções de Deus, ser transformado em seu caráter e tornar-se capaz de obedecer à soberania e aos arranjos de Deus. Ao mesmo tempo em que o homem experimentar, entender e alcançar essas coisas, ele terá gradualmente obtido um entendimento de Deus e, nesse momento, ele também terá ganho graus diferentes de conhecimento sobre Ele. Esse entendimento e conhecimento não vêm de algo que o homem imaginou ou compôs, mas do que ele aprecia, experimenta, sente e confirma dentro de si. Só após apreciar, experimentar, sentir e confirmar essas coisas é que o conhecimento que o homem tem de Deus adquire conteúdo; só o conhecimento que ele obtém nesse momento é real, verdadeiro e exato, e esse processo — de alcançar um entendimento e um conhecimento genuínos de Deus por meio de apreciar e experimentar, sentir e confirmar Suas palavras — não é outra coisa senão a verdadeira comunhão entre Deus e o homem. No meio desse tipo de comunhão, o homem vem verdadeiramente a entender e compreender as intenções de Deus, vem verdadeiramente a entender e conhecer o ser e as posses de Deus, vem verdadeiramente a entender e conhecer a essência de Deus, vem gradualmente a entender e conhecer o caráter de Deus, chega à verdadeira certeza e correta definição do fato do domínio de Deus sobre toda a criação e ganha um rumo essencial e conhecimento da identidade e posição de Deus. No meio desse tipo de comunhão, o homem muda, passo a passo, suas ideias sobre Deus, não mais imaginando-O a partir do nada nem dando rédeas a suas próprias suspeitas sobre Ele, ou entendendo-O mal, condenando-O, ou julgando-O, ou duvidando Dele. Em consequência, o homem terá menos debates com Deus, terá menos conflitos com Deus e haverá menos ocasiões para que se rebele contra Deus. Em contrapartida, o cuidado por Deus e a obediência do homem a Deus crescerão e sua reverência a Deus se tornará mais real assim e mais profunda. No meio de tal comunhão, o homem não somente alcançará a provisão da verdade e o batismo da vida, ao mesmo tempo, alcançará também verdadeiro conhecimento de Deus. No meio de tal comunhão, o homem não somente será transformado em seu caráter e receberá a salvação, ao mesmo tempo, também adquirirá a verdadeira reverência e adoração de um ser criado para com Deus. Tendo tido esse tipo de comunhão, a fé do homem em Deus não mais será uma página em branco, ou uma promessa feita da boca para fora, ou uma forma de busca cega e idolatria; somente com esse tipo de comunhão, a vida do homem crescerá em maturidade dia após dia e só então seu caráter será transformado gradualmente, sua fé em Deus passará, passo a passo, de uma fé incerta e vaga para uma obediência e cuidado genuínos, para uma reverência gradualmente, e o homem também progredirá gradualmente, no processo de seguir a Deus, de uma posição passiva para uma ativa, do negativo para o positivo; somente com esse tipo de comunhão o homem chegará ao verdadeiro entendimento e compreensão de Deus, ao verdadeiro conhecimento de Deus. Porque a maioria das pessoas nunca entraram em verdadeira comunhão com Deus, seu conhecimento de Deus para no nível da teoria, no nível das letras e doutrinas. Isso significa que a maioria das pessoas, não importa quantos anos tenha crido em Deus, ainda está, no que diz respeito a conhecer Deus, no mesmo lugar por onde começou, presa no fundamento das formas tradicionais de culto com seus adornos de cores lendárias e toques românticos. O fato do conhecimento de Deus pelo homem estar paralisado no ponto de partida significa que ele é praticamente inexistente. A não ser pelo fato de o homem afirmar a posição e a identidade de Deus, a fé do homem em Deus ainda está num estado de vaga incerteza. Sendo assim, quanta reverência verdadeira por Deus o homem pode ter?
Não importa quão firmemente você creia na existência de Deus, isso não pode substituir seu conhecimento de Deus nem sua reverência a Deus. Não importa quanto você tenha desfrutado de Suas bênçãos e de Sua graça, isso não pode substituir seu conhecimento de Deus. Não importa quão disposto você esteja de consagrar e despender tudo de si em nome Dele, isso não pode substituir o seu conhecimento de Deus. Talvez você tenha se acostumado tanto com as palavras que Deus proferiu ou até mesmo as tenha memorizado e possa recitá-las de trás para a frente, mas isso não pode substituir seu conhecimento de Deus. Por maior que seja a intenção que o homem possa ter de seguir a Deus, se ele nunca teve uma genuína comunhão com Deus ou uma genuína experiência das palavras de Deus, seu conhecimento de Deus nada mais é do que um remendo em branco ou um devaneio interminável; por mais que você tenha sociabilizado com Deus ou O encontrado face a face, seu conhecimento de Deus ainda é zero e sua reverência a Deus não é mais do que uma frase de efeito vazia ou um conceito idealizado.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”
Palavras diárias de Deus Trecho 3
Muitas pessoas pegam as palavras de Deus para lê-las dia após dia, até o ponto de cuidadosamente memorizar todas as suas passagens clássicas e guardá-las como seu tesouro mais precioso e, além disso, pregam as palavras de Deus em todo lugar, provendo e ajudando os outros por meio de Suas palavras. Elas pensam que fazer isso é dar testemunho de Deus, dar testemunho de Suas palavras, que fazer isso é seguir o caminho de Deus; pensam que fazer isso é viver segundo as palavras de Deus, que isso é aplicar as Suas palavras às próprias vidas, que fazer isso lhes permitirá receber os elogios de Deus e ser salvas e aperfeiçoadas. Mas, mesmo quando pregam as palavras de Deus, nunca cumprem com as palavras de Deus na prática ou tentam comparar a si mesmos com o que está revelado nas palavras de Deus. Antes, elas usam as palavras de Deus para ganhar a adoração e confiança dos outros por meio da trapaça para entrar no gerenciamento por conta própria e defraudar e roubar a glória de Deus. Elas esperam, em vão, explorar a oportunidade dada para divulgar as palavras de Deus para que recebam a obra de Deus e Seu elogio. Quantos anos se passaram, mas essas pessoas não somente não conseguiram merecer os elogios de Deus no processo de pregar as palavras de Deus, não somente foram incapazes de descobrir o caminho que deveriam seguir no processo de dar testemunho das palavras de Deus, não ajudaram nem proveram para si mesmas no processo de ajudar e prover para os outros com as palavras de Deus, não só foram incapazes de conhecer Deus nem de despertar em si mesmas uma reverência genuína a Deus no processo de fazer todas essas coisas, mas, ao contrário, seus mal-entendidos sobre Deus aumentam cada vez mais, sua desconfiança Dele se torna cada vez mais grave; e suas imaginações sobre Ele, cada vez mais hiperbólicas. Supridas e guiadas por suas teorias sobre as palavras de Deus, elas aparentam estar completamente em seu elemento, como se estivessem exercendo suas habilidades com toda a facilidade, como se tivessem encontrado seu propósito na vida, sua missão, como se tivessem ganhado nova vida e fossem salvas, como se, com as palavras de Deus fluindo cristalinas de suas bocas em recital, elas tivessem ganho à verdade, entendido as intenções de Deus e descoberto a senda para conhecer Deus, como se, no processo de pregar as palavras de Deus, elas ficassem frequentemente face a face com Deus. Ademais, elas são frequentemente “tocadas” ao ponto de ter ataques de choro e, frequentemente guiadas pelo “Deus” nas palavras de Deus, elas aparentam estar incessantemente entendendo Sua sincera solicitude e gentil intenção e, ao mesmo tempo, ter compreendido a salvação do homem por Deus e Seu gerenciamento, ter chegado a conhecer a Sua essência e a ter compreendido Seu justo caráter. Com base nesse fundamento, elas parecem crer ainda mais firmemente na existência de Deus, ser mais cientes de Seu estado exaltado e sentir ainda mais profundamente Sua grandeza e transcendência. Embebidas nesse conhecimento superficial das palavras de Deus, pareceria que sua fé cresceu, que sua resolução para suportar o sofrimento foi fortalecida e que seu conhecimento de Deus foi aprofundado. Pouco sabem elas que, até realmente experimentarem as palavras de Deus, todo o seu conhecimento de Deus e suas ideias sobre Ele advêm de sua imaginação fértil e de conjectura. Sua fé não resistiria a qualquer tipo de teste de Deus, aquilo que chamam de espiritualidade e estatura simplesmente não resistiria à provação ou inspeção de Deus, sua resolução não passa de um castelo construído sobre a areia, e o suposto conhecimento de Deus também não é mais que uma invenção de sua imaginação. Na verdade, essas pessoas que, por assim dizer, investiram muito nas palavras de Deus, nunca perceberam o que é fé verdadeira, o que é obediência verdadeira, o que é cuidado verdadeiro por Deus nem o que é conhecimento real de Deus. Elas tomam a teoria, a imaginação, o conhecimento, o dom, a tradição, a superstição e até mesmo os valores morais da humanidade e os transformam em “capital” e “armas” para acreditar em Deus e segui-Lo, tornando-os até em alicerces da sua crença em Deus e de segui-Lo. Ao mesmo tempo, elas também pegam esse capital e armas e os transformam em um talismã mágico para conhecer a Deus, para enfrentar e lidar com as inspeções, provações, castigo e julgamento de Deus. No final, o que elas acumulam consiste em nada mais do que nas conclusões sobre Deus que estão imersas em conotação religiosa, superstição feudal e em tudo que é romântico, grotesco e enigmático. Seu modo de conhecer e definir a Deus está gravado no mesmo molde que o das pessoas que creem apenas no Céu Acima ou no Bom Velhinho no Céu, enquanto a realidade de Deus, Sua essência, Seu caráter, Suas posses e Seu ser — tudo que se refere ao Próprio Deus real — são coisas que o conhecimento delas não conseguiu captar, das quais seu conhecimento se separou completamente, ao ponto de ficarem tão distantes quanto o polo sul e o polo norte. Dessa forma, embora essas pessoas vivam sob a provisão e nutrição das palavras de Deus, elas são incapazes de trilhar verdadeiramente a senda de temer a Deus e evitar o mal. A verdadeira razão para isso é que elas nunca se familiarizaram com Deus, nem jamais tiveram contato ou comunhão genuína com Ele, e assim é impossível que elas cheguem a um entendimento mútuo com Deus, ou que despertem em si mesmas uma crença genuína em Deus, um seguimento ou uma adoração a Deus. Que elas considerem as palavras de Deus assim, que elas considerem Deus dessa forma — essa perspectiva e atitude as condenaram a retornar de mãos vazias dos seus empreendimentos, as condenaram a nunca, em toda a eternidade, ser capazes de trilhar a senda de temer a Deus e evitar o mal. O alvo para o qual elas estão mirando e a direção na qual elas estão indo significam que elas são inimigas de Deus por toda a eternidade e que, por toda a eternidade, elas nunca serão capazes de receber a salvação.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”
Palavras diárias de Deus Trecho 4
Se, no caso de uma pessoa que seguiu a Deus por muitos anos e desfrutou da provisão de Suas palavras por muitos anos, sua definição de Deus for essencialmente a mesma de alguém que se prostra em culto diante de ídolos, então isso significa que essa pessoa não alcançou a realidade das palavras de Deus. Isso é porque ela simplesmente não entrou na realidade das palavras de Deus e, por essa razão, a realidade, a verdade, as intenções e as exigências à humanidade, todas as quais são inerentes às palavras de Deus, têm nada a ver com essa pessoa. Quer dizer, não importa quão arduamente tal pessoa possa trabalhar no significado superficial das palavras de Deus, tudo é fútil: visto que o que ela busca são meras palavras, o que ela obtém também é necessariamente meras palavras. Quer as palavras proferidas por Deus sejam simples ou profundas na aparência exterior, todas elas são verdades indispensáveis ao homem quando ele entra na vida; elas são a fonte de águas vivas que permite ao homem sobreviver tanto em espírito como em carne. Elas fornecem o que o homem precisa para se manter vivo; os princípios e o credo para conduzir sua vida diária; a senda que ele deve trilhar para a salvação como também sua meta e direção; toda verdade que ele deve possuir como ser criado diante de Deus; e toda verdade sobre como o homem obedece e adora a Deus. Elas são a garantia que asseguram a sobrevivência do homem, elas são o pão diário do homem e, também, são o firme suporte que permite que o homem seja forte e se levante. Elas são ricas na realidade da verdade com a qual a humanidade criada vive uma humanidade normal, ricas na verdade pela qual a humanidade se liberta da corrupção e se esquiva das armadilhas de Satanás, ricas no incansável ensino, exortação, encorajamento e consolo que o Criador dá à humanidade criada. Elas são o farol que guia e ilumina os homens para entenderem tudo o que é positivo, a garantia que assegura que os homens viverão e se apossarão de tudo que é justo e bom, o critério pelo qual as pessoas, eventos e objetos são medidos e também o marcador de navegação que leva os homens para a salvação e a senda da luz. Somente na experiência prática das palavras de Deus, o homem pode ser suprido com a verdade e a vida; somente aqui o homem pode vir a entender o que é a humanidade normal, o que é uma vida significativa, o que é um ser criado genuíno, o que é a verdadeira obediência a Deus; somente aqui o homem pode vir a compreender como ele deve se importar com Deus, como deve cumprir o dever de um ser criado e como possuir a semelhança de um homem real; somente aqui o homem pode compreender o que se entende por fé genuína e adoração genuína; somente aqui o homem pode vir a entender quem é o Governante dos céus e da terra e de todas as coisas; somente aqui o homem pode vir a entender os meios pelos quais Aquele que é o Mestre de toda a criação governa, conduz e provê para a criação; e somente aqui ele pode vir a entender e compreender os meios pelos quais Aquele que é o Mestre de toda a criação existe, Se manifesta e opera. Separado da experiência real das palavras de Deus, o homem não tem conhecimento nem percepção real das palavras e da verdade de Deus. Tal homem é um evidente cadáver vivo, uma concha consumada, e todo conhecimento relativo ao Criador não tem nada a ver com ele. Aos olhos de Deus, tal homem nunca acreditou Nele nem nunca O seguiu, e assim Deus não o reconhece nem como crente Seu nem como seguidor Seu, menos ainda como um ser criado genuíno.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”
Palavras diárias de Deus Trecho 5
Um ser criado genuíno deve saber quem é o Criador, para que serve a criação do homem, como cumprir as responsabilidades de um ser criado e como adorar o Senhor de toda a criação, deve compreender, captar, conhecer e se importar com as intenções, desejos e demandas do Criador e deve agir de acordo com o caminho do Criador — temer a Deus e evitar o mal.
O que é temer a Deus? E como alguém pode evitar o mal?
“Temer a Deus” não significa medo e horror indescritíveis, nem evadir, nem se afastar, nem é idolatria ou superstição. Antes, é admiração, estima, confiança, compreensão, cuidado, obediência, consagração, amor, bem como adoração, retribuição e submissão incondicionais e sem queixas. Sem o conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá admiração genuína, confiança genuína, entendimento genuíno, cuidado ou obediência genuínos, mas apenas terror e desconforto, apenas dúvida, equívoco, evasão e fuga; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá consagração e retribuição genuínas; sem conhecimento real de Deus, a humanidade não terá adoração e submissão genuínas, apenas idolatria e superstição cegas; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não pode agir de acordo com o caminho de Deus, nem temer a Deus, nem evitar o mal. Em contrapartida, toda atividade e conduta em que o homem se envolver serão repletos de rebeldia e desafio, com imputações caluniosas e julgamentos difamadores sobre Ele e com conduta maligna contrária à verdade e ao verdadeiro significado das palavras de Deus.
Quando a humanidade tiver genuína confiança em Deus, ela será genuína em segui-Lo e em depender Dele; somente com verdadeira confiança e dependência de Deus, a humanidade pode ter uma genuína compreensão e entendimento; juntamente com a real compreensão de Deus vem o cuidado real por Ele; somente com o cuidado genuíno por Deus, a humanidade pode ter uma obediência genuína; somente com obediência genuína a Deus, a humanidade pode ter consagração genuína; somente com a consagração genuína a Deus, a humanidade pode ter uma retribuição que seja incondicional e sem queixas; somente com confiança e dependência genuínas, compreensão e cuidado genuínos, obediência genuína, consagração e retribuição genuínas, a humanidade pode verdadeiramente vir a conhecer o caráter e a essência de Deus e conhecer a identidade do Criador; somente quando ela vier a conhecer verdadeiramente o Criador, a humanidade poderá despertar em si mesma a adoração e submissão genuínas; somente quando tiver adoração e submissão verdadeiras ao Criador, a humanidade realmente será capaz de deixar seus maus caminhos, isto é, de evitar o mal.
Isso constitui todo o processo de “temer a Deus e evitar o mal” e é também o conteúdo em sua totalidade de temer a Deus e evitar o mal, bem como o caminho que deve ser percorrido para chegar a temer a Deus e a evitar o mal.
“Temer a Deus e evitar o mal” e conhecer a Deus estão indivisivelmente conectados por uma miríade de fios, e a conexão entre eles é evidente. Se alguém deseja alcançar a evitação do mal, ele deve primeiro ter verdadeiro temor a Deus; se alguém deseja alcançar o temor verdadeiro a Deus, ele deve primeiro ter conhecimento real de Deus; se alguém deseja alcançar o conhecimento de Deus, ele deve primeiro experimentar as palavras de Deus, entrar na realidade das palavras de Deus, experimentar a repreensão e a disciplina de Deus, Seu castigo e julgamento; se alguém deseja experimentar as palavras de Deus, ele deve primeiro ficar face a face com as palavras de Deus, ficar face a face com Deus e pedir a Deus que Ele forneça oportunidades para experimentar as palavras Dele na forma de ambientes diversos envolvendo pessoas, eventos e objetos; se alguém deseja ficar face a face com Deus e com as palavras de Deus, ele deve primeiro possuir um coração simples e honesto, prontidão para aceitar a verdade, vontade para suportar o sofrimento, a resolução e a coragem para evitar o mal e a aspiração de se tornar um ser criado genuíno… Deste modo, avançando passo a passo, você se aproximará cada vez mais de Deus, seu coração se tornará cada vez mais puro, e sua vida e o valor de estar vivo se tornarão, em decorrência de seu vir a conhecer a Deus, cada vez mais significativos e brilharão cada vez mais radiantemente. Até que, um dia, você sentirá que o Criador não é mais um enigma, que o Criador nunca esteve oculto de você, que o Criador nunca escondeu Seu rosto de você, que o Criador não está, de modo algum, longe de você, que o Criador não é mais Aquele pelo qual você constantemente anseia em seus pensamentos, mas que você não pode alcançar com seus sentimentos, que Ele está real e verdadeiramente de guarda à sua esquerda e direita, suprindo sua vida e controlando seu destino. Ele não está no horizonte remoto, nem Se ocultou no alto das nuvens. Ele está ao seu lado, presidindo sobre tudo o que é o seu, Ele é tudo o que você tem, e Ele é a única coisa que você tem. Tal Deus permite que você O ame de coração, se apegue a Ele, O abrace, O admire, tema perdê-Lo e não esteja mais disposto a renunciar a Ele, nem a desobedecê-Lo, nem a evitá-Lo, nem a mantê-Lo à distância. Tudo o que você quer é se importar com Ele, obedecer a Ele, retribuir tudo o que Ele lhe dá e submeter-se ao Seu domínio. Você não se recusa mais a ser guiado, suprido, vigiado e mantido por Ele, não se recusa mais ao que Ele determina e ordena para você. Tudo que você quer é segui-Lo, estar perto Dele em Sua companhia; tudo o que você quer é aceitá-Lo como sua única vida, aceitá-Lo como seu único Senhor, seu único Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”
Palavras diárias de Deus Trecho 6
As crenças das pessoas não podem tomar o lugar da verdade
Algumas pessoas conseguem suportar as dificuldades, conseguem pagar o preço, seu comportamento exterior é muito bom, elas são bastante respeitadas e têm a admiração dos outros. Vocês acham que esse tipo de comportamento exterior pode ser considerado como colocar a verdade em prática? Poder-se-ia determinar que essas pessoas estão satisfazendo a vontade de Deus? Por que, repetidas vezes, as pessoas veem esses indivíduos e acham que eles estão satisfazendo a Deus, percorrem a senda de colocar a verdade em prática e se mantêm no caminho de Deus? Por que algumas pessoas pensam dessa forma? Há apenas uma explicação para isso. E qual é essa explicação? É que, para muitas, muitas pessoas, certas questões — como o que é colocar a verdade em prática, o que é satisfazer a Deus, o que é realmente ter a realidade da verdade — não estão muito claras. Então, há algumas pessoas que são enganadas com frequência por aquelas que, exteriormente, parecem espirituais, nobres, superiores e grandiosas. Quanto a essas pessoas que podem falar com eloquência sobre letras e doutrinas, e cujo discurso e ações parecem dignos de admiração, os que são enganados por elas nunca olharam para a essência de suas ações, os princípios por trás de seus feitos, quais são seus objetivos. Ademais, eles nunca investigaram se essas pessoas obedecem a Deus verdadeiramente, nem se são ou não pessoas que genuinamente temem a Deus e evitam o mal. Eles nunca discerniram a substância da humanidade dessas pessoas. Pelo contrário, desde o primeiro passo para a familiarização, pouco a pouco, passaram a admirar e venerar essas pessoas, e, no fim, essas pessoas se tornam seus ídolos. Além disso, na mente de algumas pessoas, os ídolos a quem elas adoram — e que elas acreditam que podem abandonar suas famílias e empregos, e que parecem, superficialmente, ser capazes de pagar o preço — são aqueles que estão realmente satisfazendo a Deus e que podem realmente receber um bom desfecho e um bom destino. Na mente delas, esses ídolos são as pessoas a quem Deus louva. O que faz com que as pessoas tenham esse tipo de convicção? Qual é a essência desse problema? A quais consequências isso pode levar? Em primeiro lugar, vamos discutir a questão de sua essência.
Essencialmente, esses problemas com relação ao ponto de vista das pessoas, seus métodos de prática, quais princípios de prática elas escolhem adotar e em que cada uma tende a se concentrar não têm nada a ver com as demandas de Deus para a humanidade. Se as pessoas se concentram em questões superficiais ou profundas, letras e doutrinas ou realidade, elas não aderem àquilo que mais deveriam aderir, e não sabem aquilo que mais deveriam saber. A razão para isso é que as pessoas não gostam da verdade de forma alguma; portanto, não estão dispostas a colocar tempo e esforço em buscar e pôr em prática os princípios encontrados nas declarações de Deus. Em vez disso, preferem utilizar atalhos, resumindo o que entendem e o que sabem ser boa prática e bom comportamento; esse resumo, então, se torna seu objetivo a buscar, que elas tomam por verdade a ser praticada. A consequência direta disso é que as pessoas usam o bom comportamento humano como substituto para colocar a verdade em prática, o que também satisfaz o desejo de cair na graça de Deus. Isso lhes dá meios com os quais lutar contra a verdade, o que elas também usam para argumentar e competir com Deus. Ao mesmo tempo, as pessoas também, de modo inescrupuloso, colocam Deus de lado e colocam o ídolo que admiram na posição Dele. Existe somente uma causa original que faz as pessoas terem essas ações e pontos de vista ignorantes, ou opiniões e práticas unilaterais — e, hoje, Eu lhes contarei a respeito disso: a razão é que, apesar de que as pessoas seguem a Deus, oram a Ele todos os dias e leem a palavra de Deus todos os dias, na verdade, elas não entendem a vontade de Deus. Essa é a raiz do problema. Se uma pessoa entende o coração de Deus, entende do que Ele gosta, do que Ele odeia, do que Ele quer, do que Ele rejeita, de que tipo de pessoa Ele ama, de que tipo de pessoa Ele não gosta, de que tipo de padrão Ele aplica às Suas demandas ao homem, de que tipo de abordagem Ele usa para aperfeiçoar o homem, essa pessoa ainda pode ter ideias próprias? Pessoas como essa podem simplesmente adorar outra pessoa? Uma pessoa comum pode se tornar ídolo dela? Pessoas que entendem a vontade de Deus possuem um ponto de vista um pouco mais racional do que isso. Ela não idolatrará, de forma arbitrária, uma pessoa corrupta, tampouco acreditará, enquanto percorre a senda de colocar a verdade em prática, que aderir arbitrariamente a algumas regras simples ou princípios é equivalente a colocar a verdade em prática.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 7
Há muitas opiniões com relação ao padrão pelo qual Deus determina o desfecho das pessoas
Posto que cada pessoa está preocupada com seu desfecho, vocês sabem como Deus determina esse desfecho? De que maneira Deus estabelece o desfecho de uma pessoa? Ademais, que tipo de padrão Ele emprega para estabelecê-lo? Quando o desfecho de uma pessoa ainda tem de ser estabelecido, o que Deus faz para revelá-lo? Alguém sabe? Como acabei de dizer, existem aqueles que já pesquisaram, por muito tempo, a palavra de Deus no intuito de buscar indícios sobre o desfecho das pessoas, sobre as categorias em que esse desfecho está dividido, e sobre os diferentes desfechos que aguardam diferentes tipos de pessoas. Eles também querem saber como a palavra de Deus estabelece o desfecho das pessoas, o tipo de padrão que Deus usa e como exatamente Ele estabelece o desfecho de alguém. Contudo, no fim, essas pessoas nunca conseguem encontrar resposta alguma. Na realidade, há muito pouco falado sobre o assunto nas declarações de Deus. Por que isso? Uma vez que o desfecho das pessoas ainda tem que ser revelado, Deus não quer contar a ninguém o que acontecerá no fim, tampouco quer informar alguém sobre seu destino antes da hora — por que fazer isso não seria de benefício algum para a humanidade. Neste exato momento, quero apenas lhes contar sobre a maneira com que Deus estabelece o desfecho das pessoas, sobre os princípios que Ele emprega em Sua obra para estabelecer e manifestar esse desfecho, bem como o padrão que Ele utiliza para estabelecer se uma pessoa consegue ou não sobreviver. Não é com essas questões que vocês estão mais preocupados? Então, como as pessoas imaginam a maneira pela qual Deus estabelece o desfecho das pessoas? Vocês falaram um pouco sobre esse assunto agora mesmo: alguns de vocês disseram que tem a ver com cumprir seu dever com fidelidade e se despender por Deus; alguns disseram que é se submeter a Deus e satisfazer a Ele; alguns disseram que é estar à mercê de Deus; e alguns disseram que é levar uma vida discreta… Quando vocês colocam essas verdades em prática, quando praticam de acordo com os princípios que acreditam estar corretos, vocês sabem o que Deus pensa? Já levaram em consideração se seguir ou não dessa forma está satisfazendo as intenções de Deus? Se atende o padrão de Deus? Se atende as demandas de Deus? Acredito que a maioria das pessoas não pensa muito nessas questões. Elas apenas aplicam, de forma mecânica, uma parte da palavra de Deus, ou uma parte dos sermões, ou os padrões de determinados homens espirituais a quem adoram, forçando-se a fazer isso, ou fazer aquilo. Elas acreditam que essa é a maneira correta, então continuam aderindo a ela, executando-a, não importa o que aconteça no fim. Algumas pessoas pensam: “Eu acreditei por muitos anos; sempre pratiquei dessa forma. Sinto que realmente satisfiz a Deus, e sinto que também ganhei muito com isso. É assim porque passei a entender muitas verdades durante esse período e muitas coisas que não entendia antes. Em particular, muitas das minhas ideias e visões mudaram, meus valores de vida mudaram muito e eu tenho um entendimento muito bom deste mundo”. Tais pessoas acreditam que isso é uma colheita e é o resultado final da obra de Deus para o homem. Em sua opinião, com esses padrões e todas as suas práticas tomadas em conjunto, vocês estão satisfazendo a vontade de Deus? Alguns de vocês dirão com toda certeza: “Claro! Nós estamos praticando de acordo com a palavra de Deus; estamos praticando de acordo com o que o alto pregou e comunicou. Nós estamos sempre cumprindo nosso dever, sempre seguindo a Deus, e nunca O abandonamos. Portanto, podemos dizer, com plena confiança, que estamos satisfazendo a Deus. Não importa quanto entendemos sobre as intenções de Deus, não importa quanto entendemos sobre a palavra de Deus, sempre estivemos na senda buscando ser compatíveis com Deus. Se agirmos corretamente e praticarmos corretamente, então estamos certos de alcançar o resultado correto”. O que vocês acham sobre essa perspectiva? Está correta? Talvez haja algumas pessoas que digam: “Nunca pensei nessas coisas antes. Só penso que, se continuar a cumprir o dever e continuar agindo de acordo com as exigências das declarações de Deus, então posso sobreviver. Nunca considerei a questão se consigo ou não satisfazer o coração de Deus e nunca considerei se estou ou não alcançando o padrão exigido por Ele. Posto que Deus nunca me disse, nem proveu nenhuma instrução clara para mim, acredito que, contanto que eu continue assim, Deus Se satisfará e não terá quaisquer demandas adicionais para mim”. Essas convicções estão corretas? Até onde Me diz respeito, essa maneira de praticar, essa maneira de pensar e esses pontos de vista todos trazem consigo fantasias e um pouco de cegueira. Quando Eu digo isso, talvez haja alguns de vocês que se sintam um pouco desanimados, pensando: “Cegueira? Se isso for cegueira, então nossa esperança da salvação, nossa esperança de sobreviver é muito pequena e muito incerta, não é? Colocar nesses termos não é como derramar água fria sobre nós?”. Não importa em que vocês acreditam, as coisas que Eu digo e faço não pretendem fazer vocês sentirem como se água fria fosse derramada sobre vocês. Pelo contrário, a intenção é melhorar o entendimento de vocês quanto às intenções de Deus e melhorar a compreensão de vocês quanto ao que Deus está pensando, o que Deus quer realizar, de que tipo de pessoas Deus gosta, o que Deus abomina, o que Deus despreza, que tipo de pessoa Deus quer ganhar e que tipo de pessoa Deus rejeita. A intenção é dar esclarecimento à mente de vocês, ajudá-los a saber, com clareza, quão longe as ações e os pensamentos de todos vocês se desviaram do padrão exigido por Deus. É muito necessário discutir esses tópicos? Porque Eu sei que vocês tiveram fé por tanto tempo e ouviram muitas pregações, porém, essas são exatamente as coisas das quais vocês mais carecem. Embora tenham registrado cada verdade em seus cadernos e tenham decorado e inscrito no coração algumas das coisas que pessoalmente acreditam ser importantes, e embora vocês planejem usar essas coisas para satisfazer a Deus durante sua prática, usá-las quando tiverem alguma necessidade, usá-las para atravessar tempos difíceis que se encontram adiante, ou simplesmente deixar que essas coisas os acompanhem enquanto viverem sua vida, quanto a Mim, independentemente de como vocês as façam, se estão apenas fazendo, isso não é tão importante. O que, então, é muito importante? É que, enquanto você está praticando, deve saber lá no fundo, com certeza absoluta, se tudo o que você está fazendo — cada ato — está de acordo com aquilo que Deus quer e se todas as suas ações, todos os seus pensamentos e os resultados e as metas que você deseja alcançar realmente satisfazem a vontade de Deus e atendem às Suas exigências e também se Ele os aprova ou não. É isso que é muito importante.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 8
Ande no caminho de Deus: tema a Deus e evite o mal
Há um ditado que vocês devem anotar. Eu acredito que esse ditado é muito importante, pois, para Mim, ele vem à mente incontáveis vezes todos os dias. Por que isso? Porque todas as vezes em que Eu Me deparo com alguém, todas as vezes em que Eu ouço a história de alguém, todas as vezes em que Eu ouço a experiência de alguém ou seu testemunho sobre acreditar em Deus, Eu sempre uso esse ditado para pesar se esse indivíduo é ou não o tipo de pessoa que Deus quer, o tipo de pessoa de que Deus gosta. Então, que ditado é esse? Agora, todos vocês estão esperando ansiosamente. Quando Eu revelar o ditado, talvez vocês se sintam decepcionados porque há aqueles que o têm dito da boca para fora há muitos anos. Eu, contudo, nunca o disse da boca para fora. Esse ditado reside em Meu coração. Então, qual é o ditado? É este: “Ande no caminho de Deus: tema a Deus e evite o mal”. Não é um ditado excessivamente simples? Contudo, embora possa ser simples, as pessoas que têm genuinamente um entendimento profundo dessas palavras achará que são de grande peso; que o ditado tem muito valor para a prática; que é uma frase da linguagem da vida que contém a realidade da verdade, que representa um objetivo vitalício para aqueles que buscam satisfazer a Deus; e que é um caminho vitalício a ser seguido por qualquer um que tenha consideração para com as intenções de Deus. Então, o que vocês acham: esse dito não é a verdade? Ele tem ou não esse tipo de significância? Ademais, talvez alguns de vocês estejam pensando nesse ditado, tentando desvendá-lo, e talvez alguns de vocês até suspeitem dele: esse ditado é muito importante? Ele é muito importante? Ele é tão necessário e digno de ênfase? Talvez haja algumas pessoas que não gostem muito desse ditado porque acham que tomar o caminho de Deus e destilá-lo nessa única frase seja simplificar demais. Pegar tudo o que Deus disse e resumir a uma frase — isso não é fazer com que Deus seja um pouco insignificante demais? É assim mesmo? Pode ser que a maioria de vocês não compreenda plenamente o profundo significado por trás dessas palavras. Embora tenham tomado nota dela, não têm a intenção de colocar esse ditado no coração; vocês apenas o anotaram em seu caderno para voltar a lê-lo e meditar sobre ele em seu tempo livre. Alguns de vocês nem sequer se preocuparão em memorizar a frase, quanto mais tentarão utilizá-la bem. No entanto, por que Eu quis mencionar essa frase? Apesar de sua perspectiva, ou daquilo que pensam, Eu tive que mencioná-la porque ela é extremamente relevante para a forma com que Deus estabelece o desfecho das pessoas. Não importa qual é seu entendimento atual com relação a esse ditado, ou como vocês o tratam, Eu ainda lhes direi isto: se as pessoas puderem colocar as palavras desse dito em prática e experimentá-las e alcançar o padrão de temer a Deus e evitar o mal, então elas certamente serão sobreviventes e certamente terão um bom desfecho. Se, contudo, vocês não conseguem atender o padrão apresentado por esse ditado, então seria possível dizer que seu desfecho é desconhecido. Portanto, Eu falo a vocês sobre essa frase para sua preparação mental, e para que vocês saibam que tipo de padrão Deus utiliza para mensurá-los.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 9
Deus faz uso de várias provações para testar se as pessoas temem a Deus e evitam o mal
Em cada era da obra de Deus, Ele concede algumas palavras às pessoas e lhes fala de algumas verdades. Essas verdades servem como o caminho a ser aderido pelo homem, o caminho que deveria ser percorrido pelo homem, o caminho que o capacita a temer a Deus e evitar o mal, e o caminho que as pessoas deveriam colocar em prática e seguir na vida e no curso de sua jornada de vida. É por essas razões que Deus expressa essas declarações ao homem. Essas palavras que vêm de Deus deveriam ser aderidas pelas pessoas, e aderir a elas é receber vida. Se uma pessoa não adere a elas, não as coloca em prática e não vive as palavras de Deus em sua vida, então ela não está colocando a verdade em prática. Ademais, se não está colocando a verdade em prática, então ela não está temendo a Deus e evitando o mal, e não consegue satisfazer a Deus. As pessoas que são incapazes de satisfazer a Deus não conseguem receber Seu elogio, e tais pessoas não têm desfecho algum. Então, como, no curso de Sua obra, Ele estabelece o desfecho de uma pessoa? Que métodos Deus utiliza para estabelecer o desfecho de uma pessoa? Talvez vocês ainda estejam um pouco confusos com relação a isso, neste momento, porém, quando Eu lhes contar sobre o processo, ele se tornará bem claro, porque muitos de vocês já o experimentaram por si mesmos.
No decorrer do curso de Sua obra, desde o início, Deus definiu provações para cada pessoa — ou, pode-se dizer, para cada pessoa que O segue — e essas provações vêm em diferentes tamanhos. Há aqueles que experimentaram a provação de serem rejeitados por sua família, aqueles que vivenciaram a provação de ambientes adversos, aqueles que experimentaram a provação de ser presos e torturados, aqueles que vivenciaram a provação de se deparar com escolhas, e aqueles que se depararam com as provações relacionadas ao dinheiro e ao status. Falando em geral, cada um de vocês se deparou com todos os tipos de provações. Por que Deus opera dessa forma? Por que Deus trata todo mundo dessa forma? Que tipo de resultado Ele busca? Esse é o ponto que quero comunicar a vocês: Deus quer ver se essa pessoa é ou não do tipo que teme a Deus e evita o mal. O que isso significa é que, quando Deus está lhe dando uma provação, fazendo-o enfrentar certa circunstância, a intenção Dele é testar se você é ou não uma pessoa que teme a Deus e evita o mal. Se alguém se depara com o dever de guardar uma oferta, e esse dever o leva a entrar em contato com a oferta de Deus, você diria que isso é algo que Deus arranjou? Sem dúvida! Tudo que você encontra é algo que Deus arranjou. Quando você for confrontado com essa questão, Deus o observará em segredo, vendo quais escolhas você faz, como você pratica, e quais pensamentos lhe ocorrem. Deus está mais preocupado com o resultado final, posto que é esse resultado que O ajudará a medir se você alcançou ou não Seu padrão nessa provação em particular. Todavia, sempre que encontram um problema, as pessoas em geral não pensam em por que estão se deparando com isso, qual padrão Deus espera que elas alcancem, o que Ele quer ver nelas ou o que Ele deseja obter delas. Quando confrontadas com o problema, essas pessoas pensam somente: “Isso é algo que estou enfrentando; devo ser cauteloso, não descuidado! Seja o que for, é uma oferta de Deus, e eu não posso tocá-la”. Munidas de pensamentos assim tão simplistas, as pessoas acreditam que cumpriram suas responsabilidades. O resultado dessa provação traria satisfação a Deus ou não? Continuem e falem sobre isso. (Se as pessoas temem a Deus no coração, então, ao se depararem com o dever que lhes permite entrar em contato com a oferta de Deus, elas considerarão quão fácil seria ofender o caráter de Deus, e isso fará com que se certifiquem de proceder com cautela.) Sua resposta está na trilha certa, porém ainda não chegou lá. Andar no caminho de Deus não se trata de observar regras superficialmente; pelo contrário, significa que, ao se deparar com um problema, antes de tudo, você o vê como uma circunstância que foi arranjada por Deus, uma responsabilidade conferida a você por Ele, ou uma tarefa que Ele lhe confiou. Quando estiver enfrentando esse problema, você deveria vê-lo como uma provação que Deus lhe apresentou. Quando encontra esse problema, você deve ter um padrão no coração, e deve pensar que esse problema veio de Deus. Deve pensar em como lidar com ele de modo que consiga cumprir sua responsabilidade permanecendo fiel a Deus, e também em como fazer isso sem enfurecer a Deus ou ofender Seu caráter. Um minuto atrás, falávamos sobre guardar ofertas. Essa questão envolve ofertas, e também toca seu dever e sua responsabilidade. Você tem obrigação para com essa responsabilidade. Contudo, quando se depara com esse problema, existe alguma tentação? Existe. De onde vem essa tentação? Essa tentação vem de Satanás, e vem também do caráter maligno e corrupto do homem. Posto que há tentação, isso envolve manter o testemunho que as pessoas devem manter, que é também sua responsabilidade e seu dever. Algumas pessoas dizem: “Essa é uma questão tão pequena; é mesmo necessário dar tanta importância a ela?”. Não podia ser mais necessário! Pois, a fim de andarmos no caminho de Deus, não podemos deixar de lado nada que acontece conosco ou ao nosso redor, nem mesmo as pequenas coisas; se achamos que deveríamos ou não prestar atenção nela, uma vez que alguma questão esteja nos confrontando, não podemos deixá-la de lado. Todas as coisas que acontecem deveriam ser vistas como um teste de Deus para nós. O que você acha desse tipo de atitude? Se você tem esse tipo de atitude, isso confirma um fato: lá no fundo, você teme a Deus e está disposto a evitar o mal. Se você tem esse desejo de satisfazer a Deus, então o que você coloca em prática não estará longe de alcançar o padrão de temer a Deus e evitar o mal.
Há, muitas vezes, aqueles que acreditam que as questões às quais as pessoas não prestam muita atenção e geralmente não mencionam são ninharias que não têm nada a ver com colocar a verdade em prática. Quando se deparam com esse tipo de questão, essas pessoas não dão muita atenção e deixam passar. Mas, na realidade, essa questão é uma lição que você deveria estudar — uma lição sobre como temer a Deus e como evitar o mal. Ademais, aquilo com que você deveria se preocupar ainda mais é saber o que Deus está fazendo quando essa questão surge para confrontá-lo. Deus está bem a seu lado, observando cada uma de suas palavras e ações, e observando tudo que você faz e que mudanças ocorrem em seus pensamentos — essa é a obra de Deus. Algumas pessoas perguntam: “Se isso é verdade, por que eu não senti?”. Você não sentiu porque não aderiu ao caminho de temer a Deus e evitar o mal como seu caminho principal; portanto, você não consegue sentir a obra sutil de Deus no homem, a qual se manifesta de acordo com os diferentes pensamentos e ações das pessoas. Você é um desmiolado! O que é uma questão maior? O que é uma questão menor? As questões que envolvem percorrer o caminho de Deus não são divididas em maiores ou menores, elas são todas importantes — vocês conseguem aceitar isso? (Nós conseguimos aceitar isso.) Em termos de questões cotidianas, há algumas que as pessoas veem como muito grandes e significativas, e outras que são vistas como insignificantes. As pessoas frequentemente veem essas grandes questões como sendo de muita importância, e consideram que foram enviadas por Deus. Todavia, conforme essas grandes questões evoluem, por causa da estatura imatura das pessoas, e por causa do seu pequeno calibre, muitas vezes elas não estão à altura de cumprir a vontade de Deus, não conseguem obter nenhuma revelação, e não conseguem adquirir nenhum conhecimento de valor. No que diz respeito às questões pequenas, elas são simplesmente ignoradas pelas pessoas, que as deixam escapar pouco a pouco. Por isso, as pessoas perderam muitas oportunidades de ser examinadas perante Deus e de ser testadas por Ele. Se você sempre ignorar as pessoas, os eventos, as coisas e situações que Deus arranja para você, o que isso significa? Significa que, todo dia, e até em todos os momentos, você está sempre renunciando a que Deus aperfeiçoe você e à liderança de Deus. Sempre que Deus arranja uma circunstância para você, Ele está observando em segredo, olhando para seu coração, observando seus pensamentos e considerações, observando como você pensa, esperando para ver como você vai agir. Se você for uma pessoa descuidada — uma pessoa que nunca foi séria com relação ao caminho de Deus, às palavras de Deus ou à verdade — então, você não se preocupará e não prestará atenção àquilo que Deus quer completar e às exigências que Ele esperava que você alcançasse quando arranjou certo ambiente para você. E você não saberá como as pessoas, os eventos e as coisas que você encontra se relacionam com a verdade ou a vontade de Deus. Depois que você se deparar com repetidas circunstâncias e repetidas provações como essa, sem que Deus veja quaisquer resultados em você, como Ele procederá? Depois de ter se deparado repetidamente com provações, você não magnificou a Deus em seu coração, e não tratou as circunstâncias que Deus arranjou para você pelo que são: provações e testes de Deus. Pelo contrário, uma após a outra, você rejeitou as oportunidades que Deus lhe concedeu, deixando-as escapar de novo e de novo. Isso não é uma desobediência extrema que as pessoas exibem? (É.) Deus sofrerá por causa disso? (Ele sofrerá.) Errado, Deus não sofrerá! Ouvir Eu falar dessa forma chocou vocês mais uma vez. Vocês devem estar pensando: “Não foi dito antes que Deus sempre sofre? Deus não sofrerá, então? Quando Deus sofre, então?”. Resumindo, Deus não sofrerá nessa situação. Então, qual é a atitude de Deus para com o tipo de comportamento descrito acima? Quando as pessoas rejeitam as provações e os testes que Deus envia para elas, e quando se esquivam deles, há somente uma atitude que Deus tem para com essas pessoas. Que atitude é essa? Deus rejeita esse tipo de pessoa do fundo do coração. Há dois níveis de significado para a palavra “rejeitar”. Como Eu deveria explicar, do meu ponto de vista? No fundo, a palavra “rejeitar” carrega conotações de abominação, de ódio. E quanto ao outro nível de significado? Essa é a parte que implica desistir de alguma coisa. Todos vocês sabem o que “desistir” significa, correto? Em suma, “rejeitar” é uma palavra que representa a reação e a atitude finais de Deus para com aquelas pessoas que estão se comportando de tal maneira; é ódio extremo para com elas, e repugnância, e, portanto, isso resulta na decisão de abandoná-las. Essa é a decisão final de Deus para uma pessoa que nunca andou no caminho de Deus, que nunca temeu a Deus e evitou o mal. Todos vocês, agora, conseguem ver a importância dessa frase que Eu falei?
Agora vocês entendem o método que Deus usa para estabelecer o desfecho do homem? (Ele arranja circunstâncias diferentes todo dia.) Ele arranja circunstâncias diferentes — isso é alguma coisa que as pessoas podem sentir e tocar. Então, qual é o motivo de Deus para fazer isso? Sua intenção é dar a toda pessoa diversos tipos de provações, em diferentes momentos e em diferentes lugares. Quais aspectos do homem são testados em uma provação? Uma provação determina se você é ou não o tipo de pessoa que teme a Deus e evita o mal em todas as questões que enfrenta, ouve, vê e experimenta pessoalmente. Todo mundo enfrentará esse tipo de provação, pois Deus é justo para com todas as pessoas. Alguns de vocês dizem: “Eu acreditei em Deus por muitos anos, então como nunca enfrentei uma provação?”. Você acha que não enfrentou uma provação ainda porque sempre que Deus arranjou circunstâncias para você, você não as levou a sério e não quis andar no caminho de Deus. Por isso, você simplesmente não percebe as provações de Deus de modo algum. Algumas pessoas dizem: “Eu enfrentei algumas provações, porém, não sei como praticar adequadamente. Até quando pratiquei, ainda não sei se permaneci firme durante as provações de Deus”. As pessoas nesse tipo de estado definidamente não são a minoria. Qual é, então, o padrão pelo qual Deus mensura as pessoas? É exatamente como Eu disse momentos atrás: é se você teme a Deus e evita o mal em todas as coisas que faz, pensa e expressa. Essa é a maneira de determinar se você é ou não uma pessoa que teme a Deus e evita o mal. Esse conceito é simples ou não? É fácil o bastante de dizer, mas é fácil de colocar em prática? (Não é tão fácil.) Por que não é tão fácil? (Porque as pessoas não conhecem a Deus, não sabem como Deus aperfeiçoa o homem e, por isso, quando se deparam com as questões, elas não sabem como buscar a verdade para resolver seus problemas. Elas têm de passar por várias provações, refinamentos, castigos e julgamentos antes de poderem ter a realidade de temer a Deus.) Vocês colocam dessa maneira, mas, no que diz respeito a vocês, temer a Deus e evitar o mal parece facilmente praticável neste exato momento. Por que Eu digo isso? Porque vocês ouviram muitos sermões e receberam uma boa quantia de rega da realidade da verdade; isso lhes permitiu entender, teórica e intelectualmente, como temer a Deus e evitar o mal. Com relação à sua prática de temer a Deus e evitar o mal, esse conhecimento foi útil e fez vocês acharem que tal coisa é facilmente alcançável. Então, por que as pessoas nunca conseguem alcançá-la, de fato? Isso se dá porque a natureza e essência do homem não teme a Deus, e gosta do mal. Essa é a razão verdadeira.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 10
Não temer a Deus e evitar o mal é se opor a Deus
Vamos começar abordando de onde veio essa frase: “temer a Deus e evitar o mal”. (O Livro de Jó.) Agora que vocês mencionaram Jó, vamos discuti-lo. Na época de Jó, Deus estava operando para a conquista e a salvação da humanidade? Não. Não foi assim? E, no que diz respeito a Jó, quanto conhecimento de Deus ele tinha na época? (Não muito.) Jó tinha conhecimento de Deus maior ou menor do que o que vocês têm agora? Por que vocês não ousam responder? Essa é uma pergunta muito fácil de responder. Menos! Isso é certo! Vocês, agora, estão face a face com Deus e face a face com a palavra de Deus; seu conhecimento de Deus é muito maior do que o de Jó. Por que Eu menciono isso? Qual é meu propósito em dizer essas coisas? Eu gostaria de explicar um fato a vocês, mas antes disso, quero lhes fazer uma pergunta: Jó sabia muito pouco de Deus, contudo era capaz de temer a Deus e evitar o mal; por que é que as pessoas hoje em dia não conseguem fazer isso? (Elas são profundamente corruptas.) O fato de serem profundamente corruptas é o fenômeno superficial que causa o problema, mas Eu nunca o veria dessa forma. Vocês costumam tomar doutrinas e termos frequentemente usados, como “corrupção profunda”, “rebeldia contra Deus”, “deslealdade para com Deus”, “desobediência”, “não gostar da verdade”, e assim por diante, e usam essas frases para explicar a essência de cada questão. Essa é uma maneira falha de praticar. Usar a mesma resposta para explicar questões de naturezas diferentes inevitavelmente levanta suspeitas blasfemas sobre a verdade e Deus; não gosto de ouvir esse tipo de resposta. Pensem bem e bastante nisso! Nenhum de vocês pensou sobre essa questão, mas todos os dias Eu posso vê-la, e todos os dias Eu posso senti-la. Assim, enquanto vocês agem, Eu observo. Quando estão fazendo algo, vocês não conseguem sentir a essência disso, mas quando observo, Eu consigo ver a essência, e consigo sentir a essência, também. Que essência é essa, então? Por que as pessoas, nos dias de hoje, não conseguem temer a Deus e evitar o mal? As respostas de vocês estão longe de poder explicar a essência dessa questão, e não conseguem resolvê-la. Isso acontece porque existe uma fonte aqui que vocês não percebem. Qual é essa fonte? Eu sei que vocês querem ouvir a respeito dela, então Eu lhes contarei sobre a fonte desse problema.
Desde que Deus começou a fazer a obra, como Ele considerou os seres humanos? Deus os resgatou; considerou os humanos como membros de Sua família, como objeto de Sua obra, como aqueles que Ele queria conquistar e salvar, e como aqueles que Ele queria aperfeiçoar. Essa era a atitude de Deus para com a humanidade no início de Sua obra. No entanto, qual era a atitude da humanidade para com Deus naquele tempo? Os humanos não estavam familiarizados com Deus e eles consideravam Deus um estranho. Seria possível dizer que sua atitude para com Deus não colheu os resultados corretos, e que eles não tinham uma compreensão clara de como deveriam tratar a Deus. Sendo assim, eles O trataram da maneira como quiseram, e fizeram o que quiseram. Tinham eles alguma opinião sobre Deus? No começo, não tinham; suas tais opiniões compreendiam apenas certas noções e pressuposições sobre Ele. Aceitavam aquilo que se conformava às suas noções, e quando algo não se conformava a suas noções, eles obedeciam superficialmente, mas, no fundo, sentiam-se em grande conflito e se opunham. Este era o relacionamento entre Deus e os humanos no início: Deus os via como membros da família, contudo eles O tratavam como um estranho. Porém, após um período da obra de Deus, os humanos passaram a entender o que Deus estava tentando alcançar, e sabiam que Ele era o verdadeiro Deus; e passaram a saber também o que poderiam obter de Deus. Como as pessoas consideravam Deus nessa época? Elas o viam como uma corda salva-vidas, e esperavam obter graça, bênçãos e promessas. Nessa época, como Deus considerava o homem? Deus o via como o alvo de Sua conquista. Deus queria usar palavras para julgar o homem, testar o homem, dar provações ao homem. No entanto, no que diz respeito às pessoas, nessa época, Deus era apenas um objeto que elas podiam usar para alcançar os próprios objetivos. As pessoas viam que a verdade emitida por Deus podia conquistá-las e salvá-las, que elas tinham uma oportunidade de obter as coisas que queriam de Deus, bem como obter o destino que queriam. Por causa disso, um pouquinho de sinceridade se formou em seu coração, e elas se dispuseram a seguir esse Deus. Algum tempo se passou, e porque as pessoas ganharam algum conhecimento superficial e doutrinal de Deus, pode-se até dizer que estavam ficando mais e mais “familiarizadas” com Deus e com as palavras que Ele dizia, Sua pregação, as verdades que Ele emitia e Sua obra. As pessoas, então, erroneamente achavam que Deus não era mais um estranho, e que elas já estavam percorrendo a senda de tornar-se compatível com Deus. Até agora, as pessoas já ouviram muitos sermões sobre a verdade e experimentaram muito da obra de Deus. No entanto, sob as interferências e obstruções de muitos fatores e circunstâncias diferentes, a maioria das pessoas não consegue colocar a verdade em prática e não consegue satisfazer a Deus. As pessoas estão cada vez mais descuidadas e cada vez carecem mais de confiança. Acham, cada vez mais, que seu desfecho é desconhecido. Elas não ousam ter quaisquer ideias extravagantes e não buscam fazer progresso algum; apenas seguem com relutância, seguindo adiante passo a passo. Com relação à presente condição do homem, qual é a atitude de Deus para com ele? O único desejo de Deus é dar essas verdades ao homem e imbuir Seu caminho no homem e, então, arranjar várias circunstâncias a fim de provar o homem de diferentes maneiras. Seu objetivo é pegar essas palavras, essas verdades e Sua obra e criar um desfecho em que o homem possa temer a Deus e evitar o mal. A maioria das pessoas que Eu vi apenas pega a palavra de Deus e a considera como doutrina, meras letras no papel, regulamentos a ser observados. Em suas ações e em seu discurso, ou quando enfrentam provações, elas não consideram o caminho de Deus como o caminho que deveriam observar. Isso é verdade principalmente quando as pessoas se deparam com grandes provações; não vi nenhuma dessas pessoas praticando na direção de temer a Deus e evitar o mal. Por isso, a atitude de Deus para com o homem está repleta de abominação e aversão extremas! Apesar de Deus lhe dar provações repetidas vezes, até mesmo centenas de vezes, ele ainda não tem uma postura clara com a qual demonstrar sua determinação: “Quero temer a Deus e evitar o mal!”. Uma vez que as pessoas não têm essa determinação e não fazem esse tipo de exibição, a presente atitude de Deus para com elas não é mais a mesma como no passado, quando Ele lhes estendia misericórdia, tolerância, longanimidade e paciência. Em vez disso, Ele está extremamente decepcionado com a humanidade. Quem causou essa decepção? O tipo de atitude que Deus tem para com o homem depende de quem? Depende de cada pessoa que segue a Deus. Durante o curso de Seus muitos anos de obra, Deus fez muitas exigências ao homem e arranjou muitas circunstâncias para ele. No entanto, não importa o desempenho do homem, não importa qual é a atitude do homem para com Deus, o homem não consegue praticar em claro acordo com o objetivo de temer a Deus e evitar o mal. Portanto, Eu resumirei isso em uma frase e usarei essa frase para explicar tudo que nós acabamos de falar sobre por que as pessoas não conseguem andar no caminho de Deus de temer a Deus e evitar o mal. Que frase é essa? É a seguinte: Deus considera o homem como o objeto de Sua salvação e o objeto de Sua obra; o homem considera Deus como seu inimigo e sua antítese. Você entende com clareza essa questão agora? Está muito clara qual é a atitude da humanidade, qual é a atitude de Deus, e qual é o relacionamento entre o homem e Deus. Não importa quantas pregações vocês ouviram, aquelas coisas sobre as quais vocês tiraram suas conclusões, como ser fiel a Deus, submeter-se a Deus, buscar o caminho da compatibilidade com Deus, querer despender a vida por Deus, e querer viver para Deus — para Mim, essas coisas não são exemplos de andar conscientemente no caminho de Deus, que é temer a Deus e evitar o mal; em vez disso, elas são canais através dos quais vocês conseguem alcançar certos objetivos. Para os alcançar, vocês relutantemente observam alguns regulamentos, e são precisamente esses regulamentos que levam as pessoas ainda para mais longe do caminho de temer a Deus e evitar o mal e colocam Deus em oposição ao homem mais uma vez.
A questão que estamos discutindo hoje é um pouco pesada, mas, seja o que for, Eu ainda espero que, quando passarem por experiências vindouras, e momentos vindouros, vocês possam fazer o que Eu acabei de lhes dizer. Não pensem em Deus como apenas um punhado de ar — como se Ele existisse quando é útil para vocês, e não existisse quando vocês não têm uso para Ele. Quando pensa assim em seu subconsciente, você já enfureceu a Deus. Talvez haja pessoas que digam: “Não penso em Deus como apenas um pouco de ar. Sempre oro a Ele e sempre tento satisfazê-Lo, e tudo que eu faço está dentro do escopo, do padrão e dos princípios que Deus exige. Definitivamente não estou procedendo de acordo com as minhas ideias”. Sim, essa maneira como você está praticando está correta. Porém, o que você pensa quando fica face a face com um problema? Como você pratica quando está face a face com um problema? Algumas pessoas sentem que Deus existe quando oram a Ele e rogam a Ele, mas então, sempre que são confrontadas com um problema, elas apresentam ideias próprias e querem persistir nelas. Isso significa que pensam em Deus como um punhado de ar, e uma situação dessas torna Deus inexistente na mente delas. As pessoas acham que Deus deveria existir quando elas necessitam Dele, mas não quando não necessitam. As pessoas acham que praticar com base em ideias próprias é suficiente. Acreditam que podem fazer tudo que quiserem; simplesmente não acham que precisam buscar o caminho de Deus. Quanto às pessoas que estão hoje nesse tipo de situação e presas nesse tipo de estado, não estão elas à beira do perigo? Algumas pessoas dizem: “Se estou à beira do perigo ou não, tenho fé há muitos anos e acredito que Deus não me abandonará, porque Ele não suportaria”. Outros dizem: “Eu acredito no Senhor desde a época em que estava no ventre de minha mãe. Faz quarenta ou cinquenta anos, então, em termos de tempo, estou muito qualificado para ser salvo por Deus e estou muito qualificado para sobreviver. Ao longo dessas quatro ou cinco décadas, abandonei minha família e o meu trabalho e desisti de tudo que eu tinha — coisas como dinheiro, status, prazer e tempo com a família. Não comi muitas comidas deliciosas, não desfrutei de muitas coisas divertidas, não visitei muitos lugares interessantes, e até mesmo experimentei sofrimento que pessoas comuns não conseguiriam suportar. Se Deus não puder me salvar considerando tudo isso, então estou sendo tratado com injustiça, e não posso acreditar num Deus desse tipo”. Há muitas pessoas com essa visão? (Há muitas.) Então, hoje, Eu ajudarei vocês a entenderem um fato: as pessoas que possuem esse tipo de visão estão dando um tiro no pé. Isso porque estão cobrindo os olhos com sua imaginação. É precisamente a imaginação, bem como essas conclusões próprias, que tomam o lugar do padrão que Deus exige das pessoas, impedindo-as de aceitar as verdadeiras intenções de Deus. Isso faz com que elas não sintam a verdadeira existência de Deus e as faz perder a oportunidade de ser aperfeiçoadas por Deus, abrindo mão de qualquer parte ou porção da promessa de Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 11
Como Deus determina os desfechos das pessoas e os padrões pelos quais Ele o faz
Antes de optar por qualquer ponto de vista ou conclusão, você deveria primeiro entender qual é a atitude de Deus para com você, e o que Ele está pensando, e então poderá decidir se seu raciocínio está correto ou não. Deus nunca usou o tempo como unidade de medida para determinar o desfecho de uma pessoa, e nunca baseou essa determinação em quanto uma pessoa já sofreu. Então o que Deus usa como padrão para estabelecer o desfecho de uma pessoa? Estabelecê-lo com base no tempo seria o que mais se conforma às noções das pessoas. Ademais, existem aquelas pessoas que vocês veem com frequência que, em certo ponto, dedicaram-se muito, despenderam muito, pagaram um preço alto, sofreram muito. Esses são aqueles que, no ponto de vista de vocês, podem ser salvos por Deus. Tudo que essas pessoas demonstram e vivem está precisamente alinhado com as noções das pessoas dos padrões de Deus para estabelecer o desfecho de uma pessoa. Apesar daquilo em que vocês acreditam, não listarei esses exemplos um por um. Em suma, tudo que não é padrão do próprio pensamento de Deus vem, em vez disso, da imaginação do homem e é tudo noção do homem. Se você insistir cegamente em suas noções e fantasias, qual será o resultado? É bastante óbvio que a consequência só pode ser Deus rejeitar você. Isso se dá porque você sempre ostenta suas qualificações diante de Deus, compete com Deus e discute com Ele, e não tenta verdadeiramente compreender a maneira de Deus pensar, não tenta compreender sua vontade ou Sua atitude para com a humanidade. Proceder dessa maneira é honrar a si mesmo sobre todas as coisas; isso não exalta a Deus. Você acredita em si mesmo; não acredita em Deus. Deus não quer esse tipo de pessoa e não lhe trará a salvação. Se você conseguir se livrar desse tipo de ponto de vista e, mais tarde, retificar esses pontos de vista incorretos do passado, se puder proceder de acordo com as exigências de Deus, se puder praticar o caminho de temer a Deus e evitar o mal desse ponto em diante, se conseguir honrar a Deus como grande em todas as coisas e não usar suas fantasias, seus pontos de vista ou crenças pessoais para definir a si mesmo e a Deus, e, em vez disso, você buscar as intenções de Deus em todos os aspectos, alcançar percepção e entendimento da atitude de Deus para com a humanidade e satisfazê-Lo alcançando Seu padrão, será maravilhoso! Isso significará que você está prestes a embarcar no caminho de temer a Deus e evitar o mal.
Se Deus não usa os pensamentos, as ideias e os pontos de vista diversos das pessoas como padrões pelos quais determinar seu desfecho, que tipo de padrão Ele usa para determinar o desfecho das pessoas? Ele usa as provações para determinar seu desfecho. Há dois padrões no uso que Deus faz das provações para estabelecer o desfecho das pessoas: o primeiro é o número de provações pelas quais as pessoas passam, e o segundo é o resultado que essas provações causam nas pessoas. São esses dois indicadores que estabelecem o desfecho de alguém. Agora, expliquemos melhor esses dois padrões.
Em primeiro lugar, quando você for confrontado com uma provação de Deus (essa provação pode ser pequena para você e não ser digna de menção), Deus lhe deixará claramente ciente de que essa é a mão de Deus sobre você, e que foi Deus quem arranjou essa circunstância para você. Enquanto sua estatura ainda for imatura, Deus arranjará provações a fim de testar você, e essas provações corresponderão a sua estatura, àquilo que você é capaz de entender e àquilo que você é capaz de suportar. Que parte de você será testada? Sua atitude para com Deus. Essa atitude é muito importante? Claro que é importante! É especialmente importante! Como essa atitude do homem é o resultado que Deus quer, é a coisa mais importante no que diz respeito a Deus. Do contrário, Deus não despenderia Seus esforços nas pessoas empenhando-Se nesse tipo de obra. Por meio dessas provações, Deus quer ver sua atitude para com Ele; quer ver se você está ou não na senda certa. Ele quer também ver se você teme a Deus e evita o mal. Portanto, se entende muito ou pouco da verdade em qualquer momento em particular, mesmo assim você será confrontado com a provação de Deus, e, depois de qualquer aumento na quantidade da verdade que você entender, Deus continuará a arranjar provações relevantes para você. Quando você, mais uma vez, for confrontado com uma provação, Deus vai querer ver se seu ponto de vista, suas ideias e sua atitude para com Ele tiveram ou não algum crescimento nesse meio tempo. Algumas pessoas dizem: “Por que Deus sempre quer ver as atitudes das pessoas? Ele já não viu como elas colocam a verdade em prática? Por que ainda quer ver as atitudes das pessoas?”. Isso é uma verborreia sem sentido! Já que Deus procede dessa forma, então Sua vontade deve estar nisso. Deus sempre observa as pessoas ao lado delas, observando cada palavra e feito delas, cada ação e movimento delas, até mesmo cada pensamento e ideia delas. Deus toma nota de todas as coisas que acontecem com as pessoas — seus bons feitos, suas faltas, suas transgressões e até mesmo suas rebeldias e traições — como evidência para estabelecer o desfecho delas. À medida que a obra de Deus se desenvolve, passo a passo, você ouve mais verdades, aceita mais coisas positivas, informações positivas, e ganha mais realidade da verdade. Ao longo desse processo, as exigências que Deus faz de você também aumentarão, e, ao mesmo tempo, Deus arranjará provações mais sérias para você. Seu objetivo é examinar se sua atitude para com Ele amadureceu ou não nesse meio tempo. Claro que, quando isso acontecer, o ponto de vista que Deus exige de você se conformará a seu entendimento da realidade da verdade.
À medida que sua estatura se desenvolve gradualmente, também o padrão que Deus exige de você se desenvolverá. Enquanto você ainda for imaturo, Deus lhe dará um padrão bem baixo; quando sua estatura estiver um pouco maior, Ele elevará um pouco seu padrão. Mas o que Deus fará depois que você ganhar entendimento de toda a verdade? Ele o fará enfrentar provações ainda maiores. No meio dessas provações, o que Deus quer obter de você, o que Ele quer ver de você, é um conhecimento mais profundo Dele, uma verdadeira reverência a Ele. Nesse momento, as exigências que Deus faz de você serão maiores e “mais severas” do que quando sua estatura era mais imatura (pode ser que as pessoas as vejam como severas, mas Deus, na verdade, as vê como razoáveis). Quando está dando provações às pessoas, que tipo de realidade Deus quer criar? Ele está constantemente pedindo que as pessoas Lhe deem o coração. Algumas pessoas dirão: “Como posso dar isso? Eu cumpri meu dever, abandonei o lar e meu sustento, e me despendi por Deus. Estes não são todos exemplos de dar o coração a Deus? De que outra maneira eu poderia dar o coração a Deus? Será que isso tudo não eram de fato maneiras de dar o coração a Ele? Qual é a exigência específica de Deus?”. Essa exigência é muito simples. Na realidade, há algumas pessoas que já deram o coração a Deus em diferentes graus em vários estágios de suas provações, mas a grande maioria das pessoas nunca dá o coração a Deus. Quando dá uma provação a você, Deus vê se seu coração está com Ele, com a carne ou com Satanás. Quando lhe dá uma provação, Deus vê se você está ou não em oposição a Ele, ou se você está ou não em uma posição que é compatível com Ele, e Ele vê se seu coração está ou não do mesmo lado que Ele. Quando você é imaturo e enfrenta provações, sua confiança é muito baixa, e você não consegue saber exatamente o que é que precisa fazer a fim de satisfazer as intenções de Deus, pois seu entendimento da verdade é limitado. Contudo, se você ainda consegue orar a Deus de forma genuína e sincera, e está disposto a dar o coração a Ele, a fazer Dele seu soberano, e está disposto a oferecer a Ele aquelas coisas que você acredita que sejam as mais preciosas, então você já terá dado o coração a Deus. À medida que você ouvir mais pregações e entender mais da verdade, sua estatura também amadurecerá gradualmente. Nesse momento, o padrão que Deus exige de você não é o mesmo de quando você era imaturo; Ele exigirá um padrão mais elevado de você. Conforme as pessoas dão o coração a Deus, este vai se aproximando Dele aos poucos; conforme as pessoas conseguem genuinamente se aproximar de Deus, seu coração O reverenciará ainda mais. Deus quer esse tipo de coração.
Quando quiser obter o coração de alguém, Deus lhe dará numerosas provações. Durante essas provações, se Deus não obtiver o coração dessa pessoa, nem vir que essa pessoa tem alguma atitude — isso quer dizer que Ele não vê essa pessoa praticar ou se comportar de uma maneira que demonstra reverência a Ele, e se Ele não vê nessa pessoa uma atitude e uma resolução que evitem o mal — então, após numerosas provações, a paciência de Deus para com esse indivíduo será retirada, e Ele não tolerará mais essa pessoa. Ele não lhe dará mais provações e não operará mais nela. Então o que isso implica para o desfecho dessa pessoa? Significa que ela não terá desfecho. É possível que ela não tenha feito mal: é possível que não tenha feito nada para interromper ou perturbar. É possível que não tenha resistido abertamente a Deus. Todavia, o coração dessa pessoa permanece oculto a Deus; Ela nunca teve uma atitude e um ponto de vista claros para com Deus, e Deus não consegue ver com nitidez que o coração dela foi dado a Ele, ou que essa pessoa está buscando temer a Deus e evitar o mal. Deus não tem mais paciência com essas pessoas, e não pagará mais preço algum, não estenderá mais misericórdia e não operará mais nelas. A vida da crença dessa pessoa em Deus já está acabada. Isso se dá porque, em todas as provações que lhe deu, Deus não obteve o resultado que deseja. Por isso, há várias pessoas nas quais Eu nunca vi o esclarecimento e a iluminação do Espírito Santo. Como isso pode ser visto? Essas pessoas podem ter acreditado em Deus por muitos anos e, superficialmente, podem ter se comportado com vigor; leram muito livros, trataram de muitos assuntos, encheram uns doze cadernos e dominaram muitas palavras e doutrinas. Todavia, nunca há qualquer crescimento visível nelas, seus pontos de vista com relação a Deus permanecem invisíveis, e suas atitudes continuam obscuras. Em outras palavras, não dá para ver o coração dessas pessoas; está sempre fechado e selado — está selado para Deus. Como resultado, Ele não viu seu verdadeiro coração, não viu reverência verdadeira a Deus, e ademais, não viu como essas pessoas andam no caminho de Deus. Se até agora não ganhou esse tipo de pessoa, Deus a pode ganhar no futuro? Não pode! Deus continuará se esforçando por coisas que não podem ser obtidas? Não continuará! Qual é a atitude atual de Deus para com essas pessoas, então? (Ele as rejeita e as ignora.) Ele as ignora! Deus não presta atenção a esse tipo de pessoa; Ele as rejeita. Vocês memorizaram essas palavras de modo muito rápido e preciso. Parece que entenderam o que ouviram!
Há algumas pessoas que, quando começam a seguir a Deus, são imaturas e ignorantes; não compreendem a vontade de Deus, e não sabem o que é acreditar Nele. Adotam uma maneira humana e equivocada de acreditar em Deus e segui-Lo. Quando se depara com uma provação, esse tipo de pessoa não está consciente disso; permanece insensível à orientação e à iluminação de Deus. Não sabe o que é dar o coração a Deus e o que é permanecer firme durante uma provação. Deus dará a essa pessoa uma quantidade limitada de tempo e, durante esse tempo, lhe permitirá entender a natureza de Suas provações e quais são Suas intenções. Mais tarde, essa pessoa precisa expor seu ponto de vista. Por quem está nesse estágio, Deus ainda está esperando. Quanto aos que têm algumas visões, mas ainda oscilam, que querem dar o coração a Deus, mas ainda não estão conformados em fazer isso, e que, embora tenham colocado em prática algumas verdades básicas, quando confrontados com uma grande provação, tentam se esconder e desistir — qual é a atitude de Deus para com essas pessoas? Deus ainda espera um pouco delas, e o resultado depende de suas atitudes e seu desempenho. Se as pessoas não estão ativas no progresso, o que Deus faz? Ele desiste delas. Isso se dá porque, antes de Deus desistir de você, você já desistiu de si mesmo. Portanto, você não pode culpar Deus por fazê-lo. É errado vocês ficarem ressentidos contra Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 12
Quando seguem a Deus, as pessoas raramente prestam atenção à vontade Dele, e raramente prestam atenção em Seus pensamentos e Suas atitudes para com os humanos. As pessoas não entendem os pensamentos de Deus, então quando lhes fazem perguntas sobre as intenções de Deus e Seu caráter, vocês ficam confusos; caem em profunda incerteza, e então adivinham ou apostam. Que mentalidade é essa? Ela prova este fato: que a maioria das pessoas que acreditam em Deus O considera como um punhado de ar e como algo que parece existir num minuto e no outro não. Por que coloco isso dessa forma? Porque sempre que se deparam com um problema, vocês não sabem qual é a vontade de Deus. Por que não sabem qual é a vontade de Deus? Não só agora, mas do começo ao fim, vocês não sabem qual é a atitude de Deus em relação a esse problema. Não podem supor e não sabem qual é a atitude de Deus, mas já ponderaram bastante a respeito? Buscaram saber? Comunicaram-se sobre isso? Não! Isso confirma um fato: o Deus de sua crença não tem conexão com o Deus da realidade. Em sua crença em Deus, você pondera somente sobre suas intenções e as de seus líderes; apenas pensa no significado superficial e doutrinal das palavras de Deus, mas não tenta realmente conhecer ou buscar a vontade de Deus. Não é assim? A essência dessa questão é terrível! Ao longo de muitos anos, Eu vi muitas pessoas que acreditam em Deus. Em que Deus foi transformado, por essa crença, na mente delas? Algumas pessoas acreditam em Deus como se fosse apenas um punhado de ar. Essas pessoas não têm resposta para questões sobre a existência de Deus porque não podem sentir nem captar a presença ou a ausência Dele, muito menos ver com clareza ou entendê-la. Subconscientemente, essas pessoas acham que Deus não existe. Outras acreditam em Deus como se Ele fosse um homem. Essas pessoas acreditam que Deus é incapaz de fazer todas as coisas que elas, também, são incapazes de fazer, e que Ele deve pensar da maneira como elas pensam. A definição de Deus dessas pessoas é “uma pessoa invisível e intocável”. Há também um grupo de pessoas que acreditam em Deus como se Ele fosse uma marionete; essas pessoas acreditam que Deus não tem emoções. Acreditam que Deus é uma estátua de argila e que, quando confrontado com um problema, Deus não tem atitude, ponto de vista ou ideias; acreditam que Ele está à mercê da humanidade. As pessoas só acreditam no que querem acreditar. Se elas O fazem grande, Ele é grande; se O fazem pequeno, Ele é pequeno. Quando pecam e necessitam da misericórdia, da tolerância e do amor de Deus, as pessoas supõem que Deus deve estender Sua misericórdia. Essas pessoas criam um “Deus” em sua mente e fazem esse “Deus” cumprir suas exigências e satisfazer todos os seus desejos. Não importa quando ou onde, e não importa o que essas pessoas façam, elas adotarão essa fantasia em seu tratamento com Deus e em sua fé. Há até mesmo aqueles que, tendo provocado o caráter de Deus, ainda assim acreditam que Ele pode salvá-los, porque supõem que o amor de Deus é ilimitado e que Seu caráter é justo, e que, não importa quanto as pessoas ofendam a Deus, Ele não se lembrará de nada disso. Acham que, uma vez que as faltas do homem, as transgressões do homem e a desobediência do homem são expressões momentâneas do caráter de uma pessoa, Deus dará chances para as pessoas e será tolerante e paciente com elas; acreditam que Deus continuará a amá-las, como antes. Portanto, possuem grande esperança de obter salvação. Na realidade, não importa quanto uma pessoa acredita em Deus, se não estiver buscando a verdade, Ele terá uma atitude negativa para com ela. Isso se dá porque, ao longo do curso de sua fé em Deus, embora você tenha tomado o livro das palavras de Deus e o visto como um tesouro, e o estude e leia todo dia, você pôs de lado o verdadeiro Deus. Você pensa que Ele é apenas ar, ou apenas uma pessoa — e alguns de vocês pensam que Ele não passa de uma marionete. Por que coloco isso dessa maneira? Faço isso porque, do modo que vejo, se vocês se deparam com um problema ou enfrentam alguma circunstância, essas coisas que existem em seu subconsciente, essas coisas que vocês fazem surgir no interior — nenhuma delas jamais teve qualquer ligação com as palavras de Deus nem com a busca da verdade. Você sabe apenas o que você mesmo está pensando, quais são seus pontos de vista, e depois você força suas ideias e opiniões sobre Deus. Em sua mente, eles se tornam os pontos de vista de Deus, e você faz desses pontos de vista padrões que você defende sem vacilar. Com o tempo, proceder dessa forma o leva cada vez mais para longe de Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 13
Entenda a atitude de Deus e ponha de lado todas as concepções errôneas sobre Deus
Que Deus é esse em que vocês acreditam atualmente? Já pensaram nisso alguma vez? Quando vê uma pessoa má fazendo coisas más, Ele a despreza? (Sim, despreza.) Qual é a atitude Dele quando vê pessoas ignorantes cometendo erros? (Ele fica triste.) Quando vê pessoas roubando Suas ofertas, qual é a atitude Dele? (Ele as despreza.) Tudo isso está bem claro. Quando Deus vê uma pessoa sendo confusa na crença Nele, que não busca a verdade de forma alguma, qual é a atitude de Deus? Vocês não têm certeza, não é? A “confusão”, enquanto atitude, não é pecado, nem ofende a Deus, e as pessoas acham que não é um erro grave. Então me diga — qual é a atitude de Deus nesse caso? (Ele não Se dispõe a reconhecê-las.) “Não Se dispõe a reconhecê-las” — que tipo de atitude é essa? É que Deus menospreza essas pessoas, desdenha essas pessoas! O jeito de Deus lidar com essas pessoas é ignorando-as. Sua tática é colocá-las de lado, não Se envolver em obra alguma com elas, e isso inclui esclarecimento, iluminação, castigo e disciplina. Essas pessoas simplesmente não contam na obra de Deus. Qual é a atitude de Deus para com as pessoas que provocam Seu caráter e violam Seus decretos administrativos? Abominação extrema! Deus fica extremamente enfurecido com pessoas que não se arrependem de provocar Seu caráter! “Enfurecido” é apenas um sentimento, um estado de humor; não corresponde a uma atitude clara. No entanto, esse sentimento — esse estado de humor — trará um desfecho para essa pessoa: ele encherá Deus de abominação extrema! Qual é a consequência dessa abominação extrema? É que Deus colocará essa pessoa de lado e não lhe responderá por enquanto. Ele, então, aguardará para lidar com ela “depois do outono”. O que isso implica? Essa pessoa ainda tem um desfecho? Deus nunca pretendeu dar a esse tipo de pessoa um desfecho! Portanto, não é perfeitamente normal que Deus não responda, agora, a tais pessoas? (Sim, é normal.) O que essas pessoas deveriam estar preparadas a fazer? Deveriam se preparar para aceitar as consequências negativas de seu comportamento e dos atos malignos que cometeram. Essa é a resposta de Deus para tais pessoas. Então, agora, digo claramente a essas pessoas: não se agarrem mais a suas ilusões, e não sustentem mais vã esperança. Deus não será tolerante com as pessoas indefinidamente; não suportará suas transgressões ou sua desobediência para sempre. Algumas pessoas dirão: “Eu também vi algumas pessoas assim, e, quando oram, elas são tocadas por Deus de modo especial e choram amargamente. Em geral, ficam também muito felizes; parecem ter a presença de Deus e a orientação de Deus consigo”. Não diga esse absurdo! Chorar amargamente não significa necessariamente ser tocado por Deus nem ter a presença de Deus, quanto mais a orientação de Deus. Se as pessoas enfurecerem a Deus, Ele ainda as guiará? Em suma, quando Deus determinou eliminar alguém, abandoná-lo, o desfecho dessas pessoas já se foi. Não importa quão complacente se sintam sobre si mesmas quando oram e quanta confiança tenham em Deus em seu coração; isso já não faz diferença. O importante é que Deus não precisa desse tipo de fé; Ele já rejeitou essas pessoas. Como lidar com elas, depois, também não é importante. O que é importante é que, no momento em que essas pessoas enfurecem a Deus, seu desfecho já é estabelecido. Se Deus determinou não salvar essas pessoas, então elas serão deixadas para trás para serem punidas. Essa é a atitude de Deus.
Embora a essência de Deus contenha um elemento de amor, e Ele seja misericordioso com todos, as pessoas negligenciaram e se esqueceram do fato de que Sua essência também é dignidade. O fato de Ele ter amor não significa que as pessoas podem ofendê-Lo livremente, sem causar Nele sentimentos nem reações. O fato de Ele ter misericórdia não significa que Ele não tem princípios no modo como trata as pessoas. Deus está vivo; Ele realmente existe. Não é uma marionete imaginária nem nenhum outro objeto. Posto que Ele existe, nós deveríamos ouvir cuidadosamente a voz de Seu coração todas as vezes, prestar atenção a Sua atitude e entender Seus sentimentos. Não devemos usar a imaginação das pessoas para definir a Deus e não devemos impor os pensamentos e desejos das pessoas Nele, fazendo Deus tratar a humanidade com base na imaginação do homem. Se fizer isso, você vai enfurecer a Deus, vai tentar Sua ira e desafiar Sua dignidade! Portanto, depois de compreender a severidade dessa questão, Eu insto cada um de vocês a serem cuidadosos e prudentes em suas ações. Sejam cuidadosos e prudentes em seu falar, também — com relação a como vocês tratam a Deus, quanto mais cuidadosos e prudentes forem, melhor! Quando não entender qual é a atitude de Deus, evite falar de modo descuidado, não seja descuidado em suas ações e não empregue rótulos de maneira descuidada. Mais importante ainda, não chegue a conclusões de forma arbitrária. Em vez disso, você deveria esperar e buscar; essas ações também são uma manifestação do temer a Deus e evitar o mal. Acima de tudo, se você puder alcançar isso e, acima de tudo, se possuir essa atitude, então Deus não o culpará por sua estupidez, sua ignorância e falta de entendimento das razões por trás das coisas. Em vez disso, devido à sua atitude de medo de ofender a Deus, seu respeito pelas intenções Dele e sua disposição para obedecê-Lo, Deus Se lembrará de você, o guiará e esclarecerá, ou tolerará sua imaturidade e ignorância. Contrariamente, se sua atitude para com Ele for irreverente — julgando a Deus como quiser, ou arbitrariamente adivinhando e definindo as ideias Dele — Deus o condenará, disciplinará e até punirá; ou fará comentários sobre você. Talvez esse comentário envolva seu desfecho. Portanto, quero enfatizar mais uma vez: cada um de vocês deveria ser cuidadoso e prudente para com todas as coisas que vêm de Deus. Não falem de maneira descuidada e não sejam descuidados em suas ações. Antes de dizer alguma coisa, você deveria parar e pensar: fazer isso enfureceria a Deus? Ao fazer isso, estou reverenciando a Deus? Mesmo em assuntos simples, você deveria tentar responder a essas perguntas, e passar mais tempo considerando-as. Se você puder praticar verdadeiramente de acordo com esses princípios em todos os aspectos, em todas as coisas e em todo o tempo, e adotar tal atitude especialmente quando não entender alguma coisa, Deus sempre o guiará e sempre lhe dará uma senda a seguir. Não importa que tipo de espetáculo as pessoas encenam, Deus vê tudo com clareza, com nitidez, e proverá uma avaliação precisa e adequada dessas demonstrações. Após você ter experimentado a provação final, Deus pegará todo seu comportamento e o somará para estabelecer seu desfecho. Esse resultado convencerá a todos, sem sombra de dúvida. O que Eu gostaria de dizer a vocês, aqui, é isto: cada feito seu, cada ação sua e cada pensamento seu decidirá seu destino.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 14
Quem determina os desfechos das pessoas?
Há outra questão da maior importância para discutir, e é essa sua atitude para com Deus. Essa atitude é extremamente importante! Ela determina se, por fim, vocês caminharão em direção à destruição ou para um lindo destino que Deus preparou para vocês. Na Era do Reino, Deus já trabalhou por mais de vinte anos, e talvez, ao longo desses vinte anos, em seu interior vocês tenham ficado um pouco inseguros com relação a seu desempenho. Todavia, no coração, Deus fez um registro real e verdadeiro de cada um de vocês. Desde quando cada pessoa começa a segui-Lo e a ouvir Seus sermões, compreendendo mais e mais a verdade, até quando cada pessoa começa a cumprir seu dever, Deus tem um registro de todo tipo de conduta atribuído a cada pessoa. Quando uma pessoa cumpre seu dever e se depara com todo tipo de ambiente e provação, qual é a atitude dessa pessoa? Como é seu desempenho? Como se sente em relação a Deus no coração?… Deus tem um relato de tudo isso; tem um registro de tudo isso. Talvez, do ponto de vista de vocês, essas questões sejam confusas. Todavia, da parte de Deus, elas são todas cristalinas, e não há sequer o menor sinal de descuido. Essa é uma questão que envolve o desfecho de cada pessoa, e toca seu destino e perspectiva futura também, e, mais que isso, é aí que Deus despende todos os Seus esforços minuciosos; logo, Deus não ousaria negligenciá-la nem um pouco, e não tolera descuido algum. Deus está registrando esse relato da humanidade, tomando nota de todo o curso do homem ao seguir a Deus, do início até o fim. Sua atitude para com Deus nesse tempo determinará seu destino. Não é verdade? Vocês acreditam que Deus é justo? Suas ações são apropriadas? Vocês ainda têm alguma outra imagem de Deus na cabeça? (Não.) Então, vocês diriam que cabe a Deus determinar o desfecho das pessoas ou que cabe às pessoas determiná-lo por si mesmas? (Cabe a Deus determinar.) Quem é que o determina? (Deus.) Vocês não têm certeza, têm? Irmãos e irmãs de Hong Kong, falem — quem o determina? (As próprias pessoas o determinam.) As próprias pessoas o determinam? Isso não significa, então, que o desfecho das pessoas não tem nada a ver com Deus? Irmãos e irmãs da Coreia do Sul, falem. (Deus estabelece o desfecho do homem com base em todas as suas ações e feitos e com base na senda que ele percorre.) Essa é uma resposta muito objetiva. Há um fato aqui que Eu preciso informar a todos vocês: no curso da obra da salvação de Deus, Ele define um padrão para o homem. Esse padrão é para que o homem possa obedecer à palavra de Deus e andar no caminho de Deus. É esse padrão que é utilizado para pesar o desfecho do homem. Se você pratica de acordo com o padrão de Deus, então pode obter um bom desfecho; se não o faz, não pode obter um bom desfecho. Portanto, quem você diria que define esse desfecho? Não é somente Deus que o define, mas sim Deus e o homem juntos. Isso está correto? (Sim.) Por quê? Porque é Deus que quer ativamente envolver-Se na obra da salvação da humanidade e preparar um lindo destino para o homem; o homem é o objeto da obra de Deus, e esse desfecho, esse destino, é o que Deus prepara para o homem. Se não houvesse objetos para Sua obra, Deus não precisaria realizar essa obra; se Deus não realizasse essa obra, o homem não teria uma oportunidade de salvação. O homem é o quem será salvo e, embora ser salvo seja o lado passivo desse processo, é a atitude dos que desempenham essa parte que determina se Deus será ou não bem-sucedido em Sua obra de salvar a humanidade. Não fosse a orientação que Deus lhe dá, você não conheceria Seu padrão e não teria objetivo. Se você tiver esse padrão, esse objetivo, mas não cooperar, não o colocar em prática, não pagar o preço, você não obterá esse desfecho. Por essa razão, Eu digo que o desfecho de alguém não pode ser separado de Deus e não pode ser separado da pessoa. Agora vocês sabem quem determina o desfecho das pessoas.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 15
As pessoas tendem a definir Deus com base na experiência (Passagem selecionada)
Ao comunicar o tópico sobre conhecer a Deus, vocês notaram alguma coisa? Vocês notaram que a atitude atual de Deus passou por uma mudança? A atitude de Deus para com a humanidade é imutável? Deus sempre aguentará dessa forma, estendendo todo Seu amor e misericórdia para o homem indefinidamente? Essa questão também envolve a essência de Deus. […] Quando as pessoas sabem que Deus ama a humanidade, elas O definem como um símbolo do amor: não importa o que as pessoas façam, não importa como se comportem, não importa como tratem a Deus e não importa quão desobedientes sejam, nada disso importa, porque Deus tem amor, e o amor de Deus é ilimitado e imensurável. Deus tem amor, por isso pode ser tolerante com as pessoas; Deus tem amor, por isso pode ser misericordioso para com as pessoas, misericordioso para com a imaturidade delas, misericordioso para com a ignorância delas, e misericordioso para com a desobediência delas. É assim que é realmente? Para algumas pessoas, quando tiverem experimentado a paciência de Deus uma vez, ou algumas vezes, elas a tratarão como capital em seu entendimento de Deus, acreditando que Deus será paciente e misericordioso para com elas para sempre, e, ao longo do curso de sua vida, elas tomarão a paciência de Deus e a considerarão como o padrão de como Deus as trata. Há também aquelas pessoas que, quando tiverem experimentado a tolerância de Deus uma vez, definirão Deus para sempre como tolerante — e, em sua mente, essa tolerância é infinita, incondicional e até totalmente sem princípios. Essas crenças estão corretas? Todas as vezes em que questões sobre a essência e o caráter de Deus são discutidas, vocês parecem perplexos. Ver vocês assim Me deixa muito ansioso. Vocês escutaram muitas verdades concernentes à essência de Deus; também ouviram muitas discussões concernentes ao caráter de Deus. Todavia, em sua mente, essas questões, e a verdade desses aspectos, são apenas memórias com base em teoria e palavras escritas; em seu dia a dia, nenhum de vocês é sequer capaz de experimentar ou ver o caráter de Deus pelo que realmente é. Portanto, todos vocês estão confusos em suas crenças; todos vocês acreditam cegamente a ponto de terem uma atitude irreverente para com Deus, a ponto de ignorá-Lo. A que esse tipo de atitude para com Deus está levando vocês? Ela os leva sempre a tirarem conclusões sobre Deus. Quando adquirem um pouco de conhecimento, vocês se sentem muito satisfeitos, como se tivessem obtido Deus em Sua totalidade. Depois, concluem que Deus é assim mesmo, e não O deixam Se mover livremente. Ademais, sempre que Deus faz alguma coisa nova, vocês simplesmente não admitem que Ele é Deus. Um dia, quando Deus disser: “Eu não amo mais o homem; não estendo mais misericórdia ao homem; não tenho mais tolerância ou paciência alguma para com o homem; estou cheio de aversão e antipatia extremas para com o homem”, as pessoas colidirão com esse tipo de afirmação do fundo do coração. Algumas delas ainda dirão: “Tu não és mais meu Deus; Tu não és mais o Deus que eu quero seguir. Se isso é o que Tu dizes, então Tu não és mais qualificado para ser meu Deus, e não preciso continuar Te seguindo. Se Tu não me deres misericórdia, não me deres amor, não me deres tolerância, então não Te seguirei mais. Somente se Tu fores infinitamente tolerante comigo, fores sempre paciente comigo e me deixares ver que Tu és amor, que Tu és paciência, que Tu és tolerância, somente então poderei Te seguir e somente então terei confiança em seguir até o fim. Já que tenho a Tua paciência e misericórdia, minha desobediência e minhas transgressões podem ser perdoadas e relevadas indefinidamente, e posso pecar a qualquer hora e em qualquer lugar, confessar e ser perdoado a qualquer hora e em qualquer lugar, e enfurecer-Te a qualquer hora e em qualquer lugar. Tu não deverias ter ideia ou conclusão alguma concernentes a mim”. Embora talvez nenhum de vocês pense nesse tipo de questão de maneira tão subjetiva e consciente, sempre que você considera Deus como uma ferramenta para ter seus pecados perdoados e como um objeto para ser usado para obter um lindo destino, você já colocou, sutilmente, o Deus vivo em oposição a você, como seu inimigo. Isso é o que Eu vejo. Você talvez continue dizendo coisas como: “Eu acredito em Deus”; “Eu busco a verdade”; “Quero mudar meu caráter”; “Quero me libertar da influência das trevas”; “Quero satisfazer a Deus”; “Quero obedecer a Deus”; “Quero ser fiel para com Deus e cumprir bem o meu dever”, e assim por diante. Todavia, não importa quão apropriado soe o que você diz, não importa quanta teoria você conheça, não importa quão imponente seja essa teoria, quão digna ela seja, o fato da questão é que, agora, há muitos de vocês que já aprenderam como usar a regra, a doutrina, a teoria que vocês dominaram para tirar conclusões sobre Deus e colocá-Lo em oposição a vocês mesmos de uma maneira totalmente natural. Embora tenha dominado as letras e as doutrinas, você não entrou, de fato, na realidade da verdade, então é muito difícil para você se aproximar de Deus, conhecer a Deus, entender a Deus. Isso é tão lamentável!
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 16
A atitude de Deus para com aqueles que fogem durante Sua obra
Há pessoas como estas em todos os lugares: depois de ter certeza sobre o caminho de Deus, por várias razões, elas partem em silêncio e sem uma palavra de despedida para fazer tudo que seu coração desejar. Por enquanto, não entraremos nos motivos pelos quais essas pessoas vão embora; primeiro daremos uma olhada em qual é a atitude de Deus para com esse tipo de pessoa. Está muito claro. A partir do momento em que essas pessoas vão embora, aos olhos de Deus, o período de sua crença acaba. Não é a pessoa individual que o encerra, mas Deus. O fato de essa pessoa ter deixado a Deus significa que ela já O rejeitou, que já não O quer mais, e não mais aceita a salvação de Deus. Uma vez que pessoas assim não querem a Deus, Ele ainda as pode querer? Além do mais, quando têm essa atitude, essa visão, e estão determinadas a deixar Deus, elas já provocaram o caráter de Deus. Mesmo que não tenham perdido o controle e amaldiçoado Deus, mesmo que não tenham se envolvido em nenhum comportamento vil ou excessivo, e mesmo que essas pessoas estejam pensando: “Se chegar o dia em que eu tiver me enchido de prazer lá fora ou ainda necessite de Deus para alguma coisa, eu voltarei. Ou, se Deus me chamar, eu voltarei”, ou elas dizem: “Quando eu estiver ferida por fora, quando vir que o mundo exterior é escuro demais e perverso demais, e eu não quiser mais deixar a vida me levar, eu voltarei para Deus”. Mesmo que essas pessoas tenham calculado na mente quando, exatamente, elas voltarão, mesmo que tenham tentado deixar a porta aberta para seu retorno, elas não percebem que, não importa como pensam ou como planejam, tudo isso é apenas fantasia. Seu maior erro é não ter certeza de como Deus Se sente quando elas querem partir. Desde o momento em que elas decidiram deixar Deus, Ele as abandonou por completo; Deus já estabeleceu o desfecho de uma pessoa assim em Seu coração. Que desfecho é esse? Essa pessoa será considerada apenas mais um rato, e perecerá junto com eles. Portanto, as pessoas frequentemente veem esse tipo de situação: alguém abandona a Deus, mas não recebe punição. Deus opera de acordo com princípios Próprios; algumas coisas podem ser vistas, enquanto outras só são concluídas no coração de Deus, então as pessoas não podem ver o resultado. A parte que é visível às pessoas não é necessariamente o lado verdadeiro das coisas, mas esse outro lado — o lado que você não vê — contém, de fato, os verdadeiros e sinceros pensamentos e conclusões de Deus.
As pessoas que fogem durante a obra de Deus são aquelas que abandonam o verdadeiro caminho
Por que Deus dá às pessoas que fogem durante Sua obra uma punição tão séria? Por que fica tão enfurecido com elas? Em primeiro lugar, sabemos que o caráter de Deus é majestade e ira. Ele não é uma ovelha para ser abatido por alguém, muito menos uma marionete para ser controlado pelas pessoas da maneira que quiserem. Também não é um punhado de ar para receber ordens. Se realmente acredita que Deus existe, você deveria ter um coração que teme a Deus e deveria saber que a essência de Deus não deve ser irritada. Essa ira pode ser causada por uma palavra, ou talvez por um pensamento, ou talvez por algum tipo de comportamento vil, ou talvez até por uma forma de comportamento moderado ou que é admissível aos olhos e à ética do homem; ou, talvez, seja causada por uma doutrina ou uma teoria. Todavia, uma vez que você enfureceu a Deus, sua oportunidade está perdida, e seus últimos dias chegaram. Isso é algo terrível! Se você não entende que Deus não pode ser ofendido, talvez você não tema a Deus e talvez O ofenda o tempo todo. Se você não sabe como temer a Deus, então você é incapaz de temer a Deus, e não saberá como colocar-se na senda de andar no caminho de Deus — temendo a Deus e evitando o mal. Quando se tornar consciente e atentar para o fato de que Deus não deve ser ofendido, você saberá o que é temer a Deus e evitar o mal.
Percorrer o caminho de temer a Deus e evitar o mal não tem necessariamente a ver com quanta verdade você conhece, quantas provações experimentou ou quanto você foi disciplinado. Pelo contrário, depende do tipo de atitude que você tem em relação a Deus em seu coração e qual essência você expressa. A essência das pessoas e suas atitudes subjetivas — estas são muito importantes, muito cruciais. Com relação às pessoas que renunciaram e deixaram a Deus, sua atitude desprezível para com Ele e seu coração que rejeita a verdade já provocaram Seu caráter, portanto, no que diz respeito a Ele, elas nunca serão perdoadas. Elas souberam da existência de Deus, foram informadas da notícia de que Ele já chegou, até experimentaram a nova obra de Deus. Sua partida não ocorreu por terem sido enganadas nem por estarem confusas, muito menos por serem forçadas a partir. Pelo contrário, elas escolheram conscientemente, e com clareza de ideias, deixar Deus. Sua partida não ocorreu por terem se perdido no caminho, e elas não foram descartadas. Portanto, aos olhos de Deus, elas não são ovelhas que se desgarraram do rebanho, muito menos o filho pródigo que perdeu o caminho. Elas partiram com impunidade — e tal condição, tal situação, provoca o caráter de Deus, e é por essa provocação que Ele lhes dá um desfecho sem esperança. Esse tipo de desfecho não é assustador? Então, se não conhecem a Deus, as pessoas podem ofendê-Lo. Isso não é pouca coisa! Se uma pessoa não leva a sério a atitude de Deus e ainda acredita que Ele aguarda ansiosamente seu retorno por ela ser uma das Suas ovelhas perdidas, e que Ele ainda está esperando que ela tenha uma mudança de coração, então essa pessoa não está tão longe do dia de sua punição. Deus não somente se recusará a aceitá-la — dado que essa é a segunda vez que ela provoca Seu caráter, a situação é ainda mais terrível! A atitude irreverente dessa pessoa já violou os decretos administrativos de Deus. Mesmo assim, Deus a aceitará? Em Seu coração, os princípios de Deus com relação a essa questão são que a pessoa obteve certeza sobre qual é o verdadeiro caminho, mas, mesmo assim, é capaz de, conscientemente e com a mente clara, rejeitar a Deus e afastar-se de Deus, então Ele bloqueará a estrada para sua salvação, e, para esse indivíduo, o portão do reino estará, daí por diante, fechado. Quando essa pessoa vier bater à porta mais uma vez, Deus não abrirá a porta; essa pessoa será excluída para sempre. Talvez alguns de vocês tenham lido a história de Moisés na Bíblia. Depois que Moisés foi ungido por Deus, os 250 líderes expressaram sua desobediência a ele por causa de suas ações e por várias outras razões. A quem eles recusaram-se a se submeter? Não foi a Moisés. Eles se recusaram a se submeter aos arranjos de Deus; recusaram-se a se submeter à obra de Deus sobre esse assunto. Eles disseram o seguinte: “Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e Jeová está no meio deles”. Aos olhos do homem, essas palavras são muito sérias? Elas não são sérias. Pelo menos, o sentido literal das palavras não é sério. Em um sentido legal, elas não violam nenhuma lei porque, muito superficialmente, não é uma linguagem ou vocabulário hostil, muito menos possui alguma conotação blasfema. São apenas sentenças comuns, nada mais. Contudo, por que é que essas palavras podem incitar tamanho furor de Deus? É porque não são faladas para as pessoas, mas para Deus. A atitude e o caráter expressados por elas são precisamente o que provoca o caráter de Deus, e elas ofendem o caráter de Deus, que não deve ser ofendido. Todos nós sabemos qual foi o desfecho daqueles líderes, no final. Com relação àqueles que abandonaram a Deus, qual é o ponto de vista deles? Qual é a atitude deles? E por que o ponto de vista e a atitude deles levam Deus a lidar com eles dessa maneira? A razão é que eles sabem, com clareza, que Ele é Deus, e, ainda assim, escolhem traí-Lo. Essa é a razão por que eles são totalmente despojados de sua chance de salvação. Assim como a Bíblia diz: “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26). Vocês entendem com clareza, agora, essa questão?
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 17
O destino das pessoas é decidido por sua atitude para com Deus
Deus é um Deus vivo, e, assim como as pessoas se comportam de maneiras diferentes em diferentes situações, Sua atitude para com esses comportamentos difere porque Ele não é nem uma marionete nem é um punhado de ar. Conhecer a atitude de Deus é uma busca digna para a humanidade. As pessoas deveriam aprender como, conhecendo a atitude de Deus, elas podem conhecer o caráter de Deus e entender Seu coração pouco a pouco. Quando for aos poucos entendendo o coração de Deus, você não achará que temer a Deus e evitar o mal é algo difícil de realizar. Além disso, quando você entender Deus, será menos provável que tire conclusões a respeito Dele. Quando parar de tirar conclusões a respeito de Deus, você ficará menos propenso a ofendê-Lo, e, sem perceber, Deus o levará a ganhar conhecimento Dele, e, assim, você temerá a Deus no coração. Você vai parar de definir Deus usando as doutrinas, letras e teorias que dominou. Pelo contrário, ao buscar sempre as intenções de Deus em todas as coisas, você, de forma inconsciente, se tornará uma pessoa que é segundo o coração de Deus.
A obra de Deus é invisível e intocável para a humanidade, mas, no que diz respeito a Deus, as ações de cada pessoa — junto com sua atitude para com Ele — não são perceptíveis apenas para Deus, mas também visíveis para Ele. Isso é algo que todos devem reconhecer e estar certos a respeito. Talvez você sempre se pergunte: “Deus sabe o que estou fazendo aqui? Sabe em que estou pensando neste momento? Talvez Ele saiba, talvez não”. Se você adotar esse tipo de ponto de vista, seguindo e acreditando em Deus, mas duvidando de Sua obra e de Sua existência, então, mais cedo ou mais tarde, chegará o dia em que você O enfurecerá, pois você já está vacilando à beira de um perigoso precipício. Eu vi pessoas que acreditam em Deus há muitos anos, mas ainda não ganharam a realidade da verdade, nem sequer entendem a vontade de Deus. Essas pessoas não fazem progresso algum em sua vida e estatura, aderindo apenas às doutrinas mais superficiais. Isso se dá porque elas nunca aceitaram a palavra de Deus como a vida em si, e nunca encararam e aceitaram Sua existência. Você acha que, ao ver tais pessoas, Deus Se enche de alegria? Elas O confortam? Portando, é como as pessoas creem em Deus que decide seu destino. A respeito de como as pessoas buscam e abordam Deus, sua atitude é de importância primordial. Não negligencie Deus como se Ele fosse um punhado de ar flutuando por aí sem que você perceba; sempre pense no Deus em que você crê como um Deus vivo, um Deus real. Ele não está lá no terceiro céu sem nada para fazer. Pelo contrário, está constantemente olhando para o coração de todas as pessoas, observando o que você tem feito, vendo cada pequena palavra e cada pequeno feito, vendo como você se comporta e qual é sua atitude para com Ele. Esteja você disposto ou não a se entregar para Deus, todo seu comportamento e seus pensamentos e ideias mais íntimos estão expostos diante Dele e sendo observados por Ele. É de acordo com seu comportamento, de acordo com os seus feitos e de acordo com sua atitude para com Ele que a opinião Dele sobre você e a atitude Dele para com você estão constantemente mudando. Gostaria de oferecer alguns conselhos para algumas pessoas: não se coloquem como crianças nas mãos de Deus, como se Ele devesse ficar doido de amor por vocês, como se nunca pudesse deixá-los e como se a atitude Dele para com vocês fosse fixa e não pudesse jamais mudar, e aconselho-os a parar de sonhar! Deus é justo em Seu tratamento de cada pessoa. Ele aborda a obra da conquista e da salvação da humanidade com sinceridade. Esse é Seu gerenciamento. Ele trata cada pessoa com seriedade, não como um animal de estimação para brincar. O amor de Deus pelo homem não é do tipo de mimar ou acostumar mal, e Sua misericórdia e tolerância para com a humanidade não são indulgentes ou descuidadas. Pelo contrário, o amor de Deus pela humanidade envolve cuidar, ter pena e respeitar a vida; Sua misericórdia e tolerância transmitem Suas expectativas em relação ao homem e são aquilo de que a humanidade precisa para sobreviver. Deus está vivo e existe de verdade; Sua atitude para com a humanidade é baseada em princípios, não é, nem um pouco, um conjunto de regras dogmáticas, e ela pode mudar. Suas intenções para a humanidade estão mudando de forma gradual e se transformando com o tempo, a depender das circunstâncias que surgem, e com a atitude de cada pessoa. Portanto, você deveria saber no coração, com absoluta clareza, que a essência de Deus é imutável, e que Seu caráter aparecerá em diferentes momentos e em diferentes contextos. Você pode não achar que esse é um assunto sério, e talvez você use suas concepções pessoais para imaginar como Deus deveria fazer as coisas. Contudo, há vezes em que o oposto total de seu ponto de vista é verdadeiro, e, ao usar as próprias concepções para tentar avaliar Deus, você já O enfureceu. Isso se dá porque Deus não opera como você acha que Ele opera, e não tratará essa questão como você diz que Ele fará. Por isso, Eu o lembro de ser cuidadoso e prudente em sua abordagem de tudo a seu redor, e aprender a seguir o princípio de andar no caminho de Deus em todas as coisas, que é temendo a Deus e evitando o mal. Você deve desenvolver um entendimento firme quanto a questões relacionadas à vontade e à atitude de Deus; deve encontrar pessoas esclarecidas para comunicar esses assuntos a você, e deve buscar com sinceridade. Não veja o Deus de sua crença como uma marionete — julgando de forma arbitrária, chegando a conclusões arbitrárias, não O tratando com o respeito que Ele merece. Enquanto lhe traz salvação e determina seu desfecho, Deus pode lhe conceder misericórdia, ou tolerância, ou julgamento e castigo, porém, em todo caso, a atitude Dele para com você não é fixa. Ela depende de sua atitude para com Ele e de seu entendimento Dele. Não deixe um aspecto passageiro de seu conhecimento ou entendimento de Deus defini-Lo eternamente. Não acredite em um Deus morto; acredite no Deus vivo. Lembre-se disso! Embora tenha discutido algumas verdades aqui — verdades que vocês precisavam ouvir — em vista da condição presente e da estatura presente de vocês, Eu não farei nenhuma exigência maior a vocês agora, para não diminuir seu entusiasmo. Fazer isso poderia encher o coração de vocês de excessiva desolação e fazê-los se sentirem extremamente decepcionados com Deus. Em vez disso, espero que possam usar o amor por Deus que têm no coração e empregar uma atitude de respeito para com Deus quando percorrerem a senda que jaz adiante. Não se confunda nessa questão de como acreditar em Deus; trate-a como uma das maiores questões que existem. Coloque-a em seu coração, coloque-a em prática, conecte-a com a vida real; não somente fale dela da boca para fora — porquanto essa é uma questão de vida e morte, e aquela que determinará seu destino. Não a trate como piada ou brincadeira de criança! Depois de compartilhar essas palavras com vocês hoje, Eu me pergunto quanto entendimento sua mente colheu. Há alguma pergunta que vocês desejam fazer sobre o que Eu disse aqui hoje?
Embora esses tópicos sejam um pouco novos e um pouco distantes dos seus pontos de vista e daquilo que vocês geralmente buscam e a que prestam atenção, acho que, depois de terem sido comunicados por um período de tempo, vocês desenvolverão um entendimento comum de todas as coisas que Eu disse aqui. Como esses são tópicos novos, e algo que vocês nunca consideraram antes, espero que eles não aumentem seu fardo. Eu digo essas palavras hoje não para assustá-los, tampouco para tentar lidar com vocês; pelo contrário, Meu objetivo é ajudá-los a entender fatos sobre a verdade. Porque há um abismo entre a humanidade e Deus, embora o homem acredite em Deus, ele nunca O entendeu nem conheceu Sua atitude. O homem também nunca foi entusiasmado em sua preocupação com a atitude de Deus. Pelo contrário, acreditou e procedeu cegamente, e foi descuidado em seu conhecimento e entendimento de Deus. Então Me sinto compelido a esclarecer essas questões para vocês e ajudá-los a entender exatamente que tipo de Deus é esse em quem vocês acreditam, bem como em que Ele está pensando, qual é Sua atitude em Seu tratamento dos diferentes tipos de pessoas, quão longe vocês estão de cumprir Suas exigências, e a disparidade entre suas ações e o padrão que Ele exige. O objetivo ao informá-los disso é dar-lhes um padrão para que possam se medir, e para que saibam a que tipo de colheita a estrada em que vocês estão os levou, o que vocês não obtiveram nessa estrada e em quais áreas vocês simplesmente não se envolveram. Quando se comunicam entre si, vocês geralmente falam sobre alguns tópicos comumente discutidos que são muito estreitos em escopo e rasos em conteúdo. Há uma distância, um vão, entre aquilo que vocês discutem e as intenções de Deus, bem como entre suas discussões e o escopo e o padrão das demandas de Deus. Proceder assim ao longo do tempo os fará desviar cada vez mais do caminho de Deus. Vocês estão apenas pegando as declarações atuais de Deus e transformando-as em objetos de adoração, e vendo-as como ritual e regulamento. Só estão fazendo isso! Na realidade, Deus simplesmente não tem lugar no coração de vocês, e nunca realmente obteve o coração de vocês. Algumas pessoas acham que conhecer a Deus é muito difícil, e é verdade. É difícil. Se se fizer com que as pessoas cumpram o dever e façam as coisas exteriormente, e trabalhem duro, elas acharão que acreditar em Deus é muito fácil, porque tudo isso cai dentro do escopo das habilidades do homem. Contudo, no momento em que o tópico passa para as intenções de Deus e a atitude Dele para com o homem, então, no ponto de vista de todos, as coisas ficam muito mais difíceis. É assim porque isso envolve o entendimento das pessoas sobre a verdade e a entrada delas na realidade; é claro que haverá um grau de dificuldade! Entretanto, depois que você passa pela primeira porta, depois que começa a obter entrada, as coisas ficam cada vez mais fáceis.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 18
O ponto inicial para temer a Deus é tratá-Lo como Deus
Uma pessoa acabou de levantar uma questão: como é que conhecemos mais de Deus do que Jó conheceu, mas ainda assim não conseguimos reverenciá-Lo? Nós tocamos um pouco nesse assunto anteriormente. A essência dessa questão também foi discutida antes, que é o fato de que, embora Jó não conhecesse Deus na época, mesmo assim ele O tratava como Deus e O considerava como o Mestre do céu e da terra e de todas as coisas. Jó não considerava Deus um inimigo. Pelo contrário, ele O adorava como o Criador de todas as coisas. Por que é que as pessoas hoje em dia resistem tanto a Deus? Por que não conseguem reverenciar a Deus? Uma razão é que elas foram profundamente corrompidas por Satanás e, com essa natureza satânica arraigada profundamente, se tornaram inimigas de Deus. Portanto, mesmo que acreditem em Deus e reconheçam a Deus, elas ainda são capazes de resistir a Deus e se colocar em oposição a Ele. Isso é determinado pela natureza humana. A outra razão é que, embora acreditem em Deus, as pessoas simplesmente não O tratam como Deus. Pelo contrário, elas O consideram como oposto à humanidade, consideram-No como seu inimigo, e acham que são irreconciliáveis com Deus. É simples assim. Essa questão não foi abordada durante a sessão anterior? Pensem nisto: não é essa a razão? Você pode possuir um pouco de conhecimento de Deus, mas o que implica esse conhecimento? Não é disso que todos estão falando? Não foi isso que Deus lhe disse? Você só conhece os aspectos teóricos e doutrinários — mas já apreciou o verdadeiro rosto de Deus? Você tem conhecimento subjetivo? Tem conhecimento prático e experiência? Se Deus não lhe contasse, você saberia? Seu conhecimento da teoria não representa o conhecimento real. Em suma, não importa quanto você sabe nem como passou a saber, enquanto não alcançar um entendimento real de Deus, Ele será seu inimigo, e enquanto não começar a tratar Deus como tal, Ele fará oposição a você, pois você é uma personificação de Satanás.
Quando estiver junto de Cristo, talvez você possa servir-Lhe três refeições ao dia, talvez Lhe sirva chá, cuide das necessidades de Sua vida, aparentemente tratando Cristo como Deus. Sempre que alguma coisa acontece, o ponto de vista das pessoas é sempre contrário ao de Deus. Elas nunca conseguem entender e aceitar o ponto de vista de Deus. Embora possam se dar bem com Deus por fora, isso não significa que são compatíveis com Ele. Assim que alguma coisa acontece, a verdade da desobediência da humanidade emerge, confirmando assim a hostilidade que existe entre o homem e Deus. Essa hostilidade não é Deus se opondo ao homem, não é Deus querendo ser hostil com o homem, e não é Deus colocando o homem em oposição e tratando-o de tal forma. Pelo contrário, é o caso dessa essência opositora para com Deus à espreita na vontade subjetiva do homem e em sua mente subconsciente. Uma vez que o homem considera tudo aquilo que vem de Deus como objeto de sua pesquisa, sua resposta em relação àquilo que vem de Deus e que envolve Deus é, acima de tudo, adivinhar e duvidar e, então, adotar rapidamente uma atitude que conflita com Deus e opõe-se a Deus. Depois disso, o homem pegará esses humores passivos e disputará ou contestará a Deus, até a ponto de duvidar se vale a pena seguir esse Deus. Apesar do fato de a racionalidade do homem lhe dizer que ele não deve proceder assim, mesmo assim escolherá fazê-lo, de modo que procederá sem hesitação até o fim. Por exemplo, qual é a primeira reação de algumas pessoas quando ouvem algum rumor ou difamação sobre Deus? A primeira reação é questionar se esse rumor é verdade ou não, se existe ou não, e depois adotar uma atitude de esperar para ver. Depois, elas começam a ponderar: “Não há como verificar isso. Isso aconteceu mesmo? Esse rumor é verdade ou não?”. Embora essa pessoa não o esteja demonstrando por fora, seu coração já começou a duvidar, já começou a negar a Deus. Qual é a essência desse tipo de atitude, desse tipo de ponto de vista? Não é traição? Até que ela se depara com essa questão, você não consegue ver qual é o ponto de vista dessa pessoa; parece que ela não conflita com Deus, que não considera Deus como inimigo. Todavia, assim que se depara com um problema, imediatamente ela fica ao lado de Satanás e se opõe a Deus. O que isso sugere? Sugere que o homem e Deus são opostos! Não é que Deus considera a humanidade como um inimigo, mas que a essência da humanidade é hostil para com Deus. Não importa quanto tempo faz que a pessoa segue Deus ou que preço pagou, e não importa como louva a Deus, como se impede de resistir a Deus, até como se estimula ardorosamente a amar a Deus, ela nunca consegue tratar Deus como Deus. Isso não é determinado pela essência do homem? Se O trata como Deus e acredita verdadeiramente que Ele é Deus, como você consegue ter alguma dúvida em relação a Ele? Ainda é possível haver alguns pontos de interrogação concernentes a Ele? Não pode mais, certo? As tendências deste mundo são tão malignas, e essa raça humana também é; como é que você pode não ter quaisquer noções a respeito delas? Você mesmo é tão ímpio; como é que você não tem uma noção a respeito disso? E, no entanto, apenas alguns rumores, algumas difamações podem produzir noções tão grandes sobre Deus, e levá-lo a imaginar tanta coisa, o que mostra exatamente quão imatura é sua estatura! Apenas o “zumbido” de uns mosquitos, umas moscas repulsivas — isso é tudo de que se necessita para enganar você? Que tipo de pessoa é essa? Você sabe o que Deus pensa sobre esse tipo de pessoa? A atitude de Deus é, na verdade, muito clara com relação a como Ele trata essas pessoas. É apenas que o tratamento de Deus para essas pessoas é ignorá-las — Sua atitude é não prestar atenção a elas e não levar essas pessoas ignorantes a sério. Por que isso? Porque, no coração, Ele nunca planejou obter essas pessoas que se empenharam em ser hostis para com Ele até o fim e que nunca planejaram buscar o caminho de ser compatíveis com Ele. Talvez essas palavras que Eu falei magoem algumas pessoas. Bem, vocês estão dispostos a sempre Me deixar magoá-los dessa forma? Não importa se vocês estão ou não dispostos; tudo que Eu disse é a verdade! Se Eu sempre magoar vocês assim, sempre expuser suas cicatrizes, isso afetará a imagem grandiosa de Deus no coração? (Não afetará.) Eu concordo que não afetará. Porque simplesmente não há Deus em seu coração. O Deus grandioso que habita seu coração — aquele que vocês defendem com força e protegem — simplesmente não é Deus. Pelo contrário, é uma invenção da imaginação do homem; ele simplesmente não existe. Então, é muito melhor que Eu exponha a resposta a esse enigma. Isso não expõe toda a verdade? O Deus real não é o que as pessoas imaginam que seja. Espero que todos vocês possam encarar essa realidade, e isso os ajudará em seu conhecimento de Deus.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 19
Aquelas pessoas que não são reconhecidas por Deus
Há algumas pessoas cuja crença nunca foi reconhecida no coração de Deus. Em outras palavras, Deus não reconhece que essas pessoas são Seus seguidores, pois não louva sua crença. Para essas pessoas, não importa por quantos anos elas seguiram a Deus, suas ideias e pontos de vista nunca mudaram. Elas são como os incrédulos, aderindo a princípios e maneiras de fazer as coisas dos incrédulos, aderindo às suas leis de sobrevivência e crença. Elas nunca aceitaram a palavra de Deus como sua vida, nunca acreditaram que a palavra de Deus é verdade, nunca pretenderam aceitar a salvação de Deus e nunca reconheceram Deus como seu Deus. Elas consideram acreditar em Deus como algum tipo de divertimento amador, tratando Deus meramente como sustento espiritual; logo, elas não acham que vale a pena tentar entender o caráter ou a essência de Deus. Você poderia dizer que tudo que corresponde ao verdadeiro Deus não tem nada a ver com essas pessoas. Elas não estão interessadas e não se dão ao trabalho de prestar atenção. Isso se dá porque, no fundo do coração, há uma voz intensa que está sempre lhes dizendo: “Deus é invisível e intocável, e não existe”. Elas acreditam que tentar entender esse tipo de Deus não valeria seus esforços, e que, ao fazer isso, estariam enganando a si mesmas. Elas creem, por meramente reconhecerem Deus em palavras, sem tomar nenhuma posição real ou se investir em quaisquer ações reais, que são muito espertas. Como Deus olha para essas pessoas? Ele as vê como incrédulas. Algumas pessoas perguntam: “Os incrédulos podem ler a palavra de Deus? Podem cumprir seu dever? Podem dizer estas palavras: ‘Eu viverei por Deus’?”. O que o homem vê com frequência são as demonstrações superficiais das pessoas, não sua essência. Contudo, Deus não olha para essas demonstrações superficiais; Ele só vê a essência interior. Portanto, Deus tem esse tipo de atitude, esse tipo de definição, para com essas pessoas. Elas dizem: “Por que Deus faz isso? Por que Deus faz aquilo? Não entendendo isso; não entendo aquilo; isso não se conforma às noções do homem; Você precisa explicar isso para mim…”. Em resposta, eu pergunto: é necessário mesmo explicar essas questões a você? Essas questões têm algo a ver com você? Quem você pensa que é? De onde veio? Você está qualificado para dar indicações a Deus? Você acredita Nele? Ele reconhece sua crença? Uma vez que sua crença não tem nada a ver com Deus, que interesse você tem em Seus feitos? Você não sabe onde está no coração de Deus, então como poderia estar qualificado para engajar em diálogo com Ele?
Palavras de admoestação
Vocês não se sentem desconfortáveis depois de ouvir esses comentários? Embora possam não estar dispostos a ouvir essas palavras, ou a aceitá-las, todas elas são fatos. Porque esse estágio da obra é para Deus realizar, se você não estiver preocupado com as intenções Dele, não estiver preocupado com atitude Dele e não entender a essência e o caráter Dele, então, no fim, você é quem perderá. Não culpe as Minhas palavras por serem duras de ouvir e não as culpe por diminuírem seu entusiasmo. Eu falo a verdade; não é minha intenção desencorajá-los. Não importa o que Eu peço a vocês, e não importa como se exige que o façam, espero que vocês percorram a senda correta e sigam o caminho de Deus, e que nunca se desviem dessa senda. Se você não procede de acordo com a palavra de Deus e não segue Seu caminho, então não há dúvida de que você está se rebelando contra Deus e se desviou da senda correta. Portanto, Eu sinto que há algumas questões que devo esclarecer a vocês e fazê-los acreditar sem equívocos, claramente, sem sombra de dúvida, e ajudá-los a conhecer, de forma explícita, a atitude de Deus, as intenções de Deus, como Deus aperfeiçoa o homem e de que maneira Ele define o desfecho do homem. Se chegar o dia em que você for incapaz de embarcar nessa senda, não serei Eu o responsável, pois essas palavras já lhe foram ditas de maneira muito clara. Com relação a como você trata o próprio desfecho, é algo que cabe inteiramente a você. No que diz respeito ao desfecho de vários tipos de pessoas, Deus tem atitudes diferentes, tem Suas maneiras de pesá-lo e também Seu padrão de exigência para ele. O padrão que usa para pesar o desfecho das pessoas é justo para todos — disso não há dúvida! Então os temores de algumas pessoas são desnecessários. Vocês estão aliviados, agora?
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”
Palavras diárias de Deus Trecho 20
Na verdade, o caráter de Deus está aberto a todos e não está oculto, porque Deus nunca evitou conscientemente qualquer pessoa e nunca tentou esconder-Se conscientemente de modo que as pessoas não O pudessem conhecer ou entender. O caráter de Deus sempre foi o de estar aberto e de estar voltado para cada pessoa de maneira franca. No gerenciamento de Deus, Ele faz Sua obra, voltado a todos; e Sua obra é realizada em cada pessoa. Ao fazer essa obra, Ele está continuamente revelando Seu caráter, continuamente usando Sua essência e o que Ele tem e o que ele é, para guiar e prover para cada pessoa. Em todas as eras e em todas as etapas, independentemente de as circunstâncias serem boas ou ruins, o caráter de Deus sempre está aberto a cada indivíduo, e Suas posses e ser estão sempre abertos a cada indivíduo, da mesma forma que Sua vida está constante e incessantemente provendo para a humanidade e apoiando a humanidade. Apesar de tudo isso, o caráter de Deus permanece oculto para alguns. Por quê? Porque, embora essas pessoas vivam dentro da obra de Deus e sigam a Deus, elas nunca buscaram compreender a Deus nem quiseram conhecer a Deus, e muito menos se aproximar de Deus. Para essas pessoas, compreender o caráter de Deus significa que o fim delas está próximo; significa que estão prestes a serem julgadas e condenadas pelo caráter de Deus. Portanto, essas pessoas nunca desejaram compreender Deus ou Seu caráter, e nunca desejaram uma compreensão ou um conhecimento mais profundo da vontade de Deus. Elas não pretendem compreender a vontade de Deus por meio da cooperação consciente — elas apenas sempre apreciam e nunca se cansam de fazer as coisas que desejam fazer; elas creem no Deus em quem querem crer; creem no Deus que existe apenas em sua imaginação, o Deus que existe somente em suas noções; e creem num Deus que não pode ser separado delas em sua vida diária. No que diz respeito ao Próprio Deus verdadeiro, são completamente indiferentes, sem desejo de compreendê-Lo, de dar ouvidos a Ele, e têm ainda menos intenção de se aproximar mais Dele. Só estão usando as palavras que Deus expressa para se adornar, para se disfarçar. Para elas, isso já faz delas crentes bem sucedidas e pessoas com fé em Deus dentro de seu coração. No coração, são guiadas por suas imaginações, suas noções e até mesmo por suas definições pessoais de Deus. O Próprio Deus verdadeiro, por outro lado, não tem absolutamente nada a ver com elas. Porque, se entendessem o Próprio Deus verdadeiro, se compreendessem o verdadeiro caráter de Deus e entendessem o que Deus tem e é, isso significaria que suas ações, fé e buscas seriam condenadas. É por isso que não estão dispostas a compreender a essência de Deus e estão relutantes e indispostas a procurar ativamente ou orar para compreender melhor a Deus, conhecer melhor a vontade de Deus e compreender melhor o caráter de Deus. Prefeririam que Deus fosse algo inventado, algo oco e vago. Prefeririam que Deus fosse alguém exatamente como imaginaram, alguém que possa estar à inteira disposição, com suprimento inesgotável e sempre disponível. Quando querem desfrutar da graça de Deus, pedem a Deus que seja essa graça. Quando precisam da bênção de Deus, pedem a Deus que seja essa bênção. Quando enfrentam adversidade, pedem a Deus que as encoraje, que seja o escudo à sua retaguarda. O conhecimento que essas pessoas têm sobre Deus está cerceado ao âmbito da graça e da bênção. A compreensão que possuem da obra de Deus, do caráter de Deus e do Próprio Deus também está meramente restrita à sua imaginação, e a letras e doutrinas. Mas há algumas pessoas que estão ansiosas para compreender o caráter de Deus, querem genuinamente ver o Próprio Deus e verdadeiramente compreender o caráter de Deus e o que Ele tem e é. Essas pessoas estão em busca da realidade da verdade e da salvação de Deus, e buscam ser conquistadas, salvas e aperfeiçoadas por Deus. Elas usam o coração para ler a palavra de Deus, usam o coração para apreciar cada situação e cada pessoa, acontecimento ou coisa que Deus tenha arranjado para elas, e oram e buscam com sinceridade. O que mais querem é conhecer a vontade de Deus e compreender o verdadeiro caráter e a essência de Deus, para que não mais ofendam a Deus e, através de suas experiências, possam ver mais da amabilidade de Deus e de Sua verdadeira face. É também para que exista um Deus genuinamente real em seu coração e para que Deus tenha um lugar no coração, de modo que já não vivam entre imaginações, noções ou ilusões. Para essas pessoas, a razão pela qual elas têm um desejo premente de compreender o caráter de Deus e Sua essência é que o caráter e a essência de Deus são coisas de que a humanidade pode precisar a qualquer momento em suas experiências, coisas que supram vida por toda a sua vida. Quando compreenderem o caráter de Deus, elas poderão reverenciar melhor a Deus, cooperar melhor com a obra de Deus e ser mais atenciosas com relação à vontade de Deus e cumprir seu dever da melhor forma possível. Essas são as atitudes em relação ao caráter de Deus mantidas por dois tipos de pessoas. O primeiro não quer compreender o caráter de Deus. Mesmo que diga que quer compreender o caráter de Deus, conhecer o Próprio Deus, ver o que Deus tem e é, e genuinamente apreciar a vontade de Deus, no fundo preferiria que Deus não existisse. É porque esse tipo de pessoa sistematicamente desobedece e resiste a Deus; luta contra Deus por posição no coração e muitas vezes suspeita ou até nega a existência de Deus. Ele não quer deixar o caráter de Deus ou o Próprio Deus verdadeiro ocupar o coração. Só quer satisfazer os próprios desejos, imaginações e ambições. Então, essas pessoas podem crer em Deus, seguir a Deus, e também podem renunciar a família e empregos por causa Dele, mas não desistem de seus maus caminhos. Algumas até mesmo roubam ou esbanjam as ofertas, ou amaldiçoam a Deus secretamente, enquanto outras podem usar sua posição para repetidamente testificar de si mesmas, se engrandecer e competir com Deus por pessoas e status. Elas usam vários métodos e medidas para fazer as pessoas adorá-las, constantemente tentando conquistá-las e controlá-las. Algumas até intencionalmente induzem os outros a pensar que elas são Deus, para que possam ser tratadas como Deus. Elas nunca diriam aos outros que foram corrompidas, que também são corruptas e arrogantes, e que não as adorem, e que não importa quão bem se saiam nas coisas, tudo isso se deve à exaltação de Deus, e que, enfim, estão apenas fazendo o que deveriam fazer. Por que não dizem essas coisas? Porque elas têm muito medo de perder o lugar no coração das pessoas. É por isso que tais pessoas nunca exaltam a Deus e nunca dão testemunho de Deus, pois nunca tentaram compreender a Deus. Elas podem conhecer a Deus sem O compreender? Impossível! Assim, embora as palavras do tema “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus” sejam simples, seu significado é diferente para cada pessoa. Para alguém que frequentemente desobedece a Deus, resiste a Deus e é hostil para com Deus, as palavras pressagiam condenação; já alguém que busca a realidade da verdade, e muitas vezes se apresenta diante de Deus para buscar Sua vontade, aceitará tais palavras como um peixe aceita a água. Assim, entre vocês há aqueles que, quando ouvem falar do caráter de Deus e da obra de Deus, começam a ter dor de cabeça, o coração se enche de resistência e ficam extremamente desconfortáveis. Mas há outros entre vocês que acham que esse tema é exatamente aquilo de que necessitam, porque lhes é muito benéfico. É uma parte que não pode faltar em sua experiência de vida; é o cerne do cerne, o fundamento da fé em Deus e algo que a humanidade não pode abandonar. Para todos vocês, esse tema pode parecer próximo e distante, desconhecido e, no entanto, familiar. De qualquer modo, esse é um tema que todos devem ouvir, devem conhecer e devem compreender. Não importa como você lida com isso, não importa como você o considera ou como você o entende, a importância desse tema não pode ser ignorada.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 21
Deus tem feito Sua obra desde a criação da humanidade. No início, era uma obra muito simples, mas, apesar de sua simplicidade, continha expressões da essência e do caráter de Deus. Embora a obra de Deus agora tenha sido elevada, e essa obra feita em cada pessoa tenha se tornado prodigiosa e concreta, com grande expressão de Sua palavra, desde o início até agora, a pessoa de Deus tem se ocultado da humanidade. Embora tenha encarnado duas vezes, desde o tempo dos relatos bíblicos até os dias modernos, quem já viu a pessoa real de Deus? Com base em seu entendimento, alguém já viu a pessoa real de Deus? Não. Ninguém viu a pessoa real de Deus, o que significa dizer que ninguém jamais viu o verdadeiro eu de Deus. Isso é algo em que todos estão de acordo. Ou seja, a pessoa real de Deus — ou o Espírito de Deus — está oculta de toda a humanidade, incluindo Adão e Eva, a quem Ele criou, e incluindo o justo Jó, a quem Ele aceitou. Mesmo eles não viram a pessoa real de Deus. Mas por que Deus, conscientemente, mascara Sua pessoa real? Algumas pessoas dizem: “Deus tem medo de assustar as pessoas”. Outros dizem: “Deus esconde Sua pessoa real porque o homem é muito pequeno e Deus é grande demais; os humanos não O podem ver, senão morrerão”. Há também aqueles que dizem: “Deus está ocupado gerenciando Sua obra todos os dias. Ele pode não ter tempo de aparecer para permitir que as pessoas O vejam”. Não importa o que creiam, Eu tenho uma conclusão aqui. Qual é essa conclusão? É que Deus simplesmente não quer que as pessoas vejam Sua pessoa real. Estar oculto da humanidade é algo que Deus faz deliberadamente. Em outras palavras, é intenção de Deus que as pessoas não vejam Sua pessoa real. Isso já deveria estar claro para todos. Se Deus nunca mostrou Sua pessoa a ninguém, então vocês acham que a pessoa de Deus existe? (Ele existe.) Claro que sim. A existência da pessoa de Deus é indiscutível. Mas quanto a quão grande é a pessoa de Deus ou como é Sua aparência, essas questões deveriam ser investigadas pela humanidade? Não. A resposta é negativa. Se a pessoa de Deus não é um tema que deveríamos estar explorando, então qual é o tema que deveríamos investigar? (O caráter de Deus.) (A obra de Deus.) Antes de começarmos a comunicar o tema oficial, vamos voltar ao que estávamos discutindo minutos atrás: por que Deus nunca mostrou Sua pessoa para a humanidade? Por que Deus intencionalmente esconde Sua pessoa da humanidade? Há apenas uma razão, qual seja: embora o homem, a quem Deus criou, tenha passado por milhares de anos da obra de Deus, não há uma única pessoa que conheça a obra de Deus, o caráter de Deus e a essência de Deus. Tais pessoas, aos olhos de Deus, estão em oposição a Ele, e Deus não Se mostrará a pessoas que são hostis a Ele. Essa é a única razão pela qual Deus nunca mostrou Sua pessoa ao homem e por que Ele deliberadamente esconde Sua pessoa da humanidade. Vocês agora têm clareza quanto à importância de conhecer o caráter de Deus?
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 22
Desde a existência do gerenciamento de Deus, Ele sempre foi totalmente dedicado a realizar a Sua obra. Apesar de haver ocultado Sua pessoa do homem, Ele sempre esteve ao seu lado, fazendo a obra nele, expressando Seu caráter, guiando toda a humanidade com Sua essência e fazendo Sua obra em cada pessoa através de Seu poder, Sua sabedoria e Sua autoridade, e assim trazendo à existência a Era da Lei, a Era da Graça e, agora, a Era do Reino. Embora Deus oculte Sua pessoa do homem, Seu caráter, Seu ser, Suas posses e Sua vontade para com a humanidade são revelados ao homem incondicionalmente para que o homem veja e vivencie. Em outras palavras, embora os seres humanos não possam ver ou tocar Deus, o caráter e a essência de Deus com os quais a humanidade tem contato são absolutamente expressões do Próprio Deus. Não é verdade? Não importa com qual método ou de que ângulo Deus faz Sua obra, Ele sempre trata as pessoas com Sua verdadeira identidade, fazendo o que deve fazer e dizendo o que deve dizer. Não importa de que posição Deus fala — poderia estar no terceiro céu, ou na carne, ou mesmo como uma pessoa comum — Ele sempre fala ao homem com todo o coração e toda a mente, sem qualquer engano ou ocultação. Quando realiza Sua obra, Deus expressa Sua palavra e Seu caráter, e expressa o que tem e é, sem qualquer reserva. Ele guia a humanidade com Sua vida, Seu ser e Suas posses. Foi assim que o homem viveu a Era da Lei — a era do berço da humanidade — sob a orientação do Deus “invisível e intocável”.
Deus Se fez carne pela primeira vez depois da Era da Lei — uma encarnação que durou trinta e três anos e meio. Para um ser humano, trinta e três anos e meio são muito tempo? (Não muito.) Já que a vida de um ser humano é geralmente muito superior a trinta e poucos anos, isso não é um período muito longo para o homem. Mas para Deus encarnado, esses trinta e três anos e meio são muito longos. Ele Se tornou uma pessoa — uma pessoa comum que portava a obra e a comissão de Deus. Isso significa que Ele teve que assumir uma obra que uma pessoa comum não pode suportar, enquanto também suportava o sofrimento que as pessoas comuns não podem suportar. A quantidade de sofrimento suportado pelo Senhor Jesus durante a Era da Graça, desde o início de Sua obra até quando foi pregado na cruz, talvez não seja algo que as pessoas de hoje poderiam testemunhar pessoalmente, mas vocês conseguem pelo menos ter uma ideia disso por meio das histórias da Bíblia? Independentemente de quantos detalhes existam nesses fatos registrados, de modo geral, a obra de Deus durante esse período foi cheia de dificuldade e sofrimento. Para um humano corrompido, trinta e três anos e meio não são muito tempo; um pouco de sofrimento não é grande coisa. Mas para o Deus santo e imaculado, que teve que suportar todos os pecados da humanidade, e comer, dormir e viver com os pecadores, essa dor era grande demais. Ele é o Criador, o Mestre de todas as coisas e o Governante de tudo, mas quando veio ao mundo teve que suportar a opressão e a crueldade dos homens corruptos. A fim de completar Sua obra e resgatar a humanidade desse mar de miséria, Ele teve que ser condenado pelo homem e levar os pecados de toda a humanidade. A extensão do sofrimento por que passou não pode ser compreendida ou apreciada por pessoas comuns. O que esse sofrimento representa? Representa a devoção de Deus à humanidade. Representa a humilhação que Ele sofreu e o preço que pagou pela salvação do homem, para redimir seus pecados e para completar esse estágio de Sua obra. Também significa que o homem seria redimido da cruz por Deus. Esse é um preço pago em sangue, em vida, um preço que os seres criados não podem pagar. É por ter a essência de Deus e estar equipado com o que Deus tem e é que Ele consegue suportar esse tipo de sofrimento e fazer esse tipo de obra. Isso é algo que nenhum ser criado por Ele poderia ter feito em Seu lugar. Essa é a obra de Deus durante a Era da Graça e uma revelação de Seu caráter. Isso revela algo sobre o que Deus tem e é? É algo que vale a pena a humanidade conhecer? Naquela época, embora não visse a pessoa de Deus, o homem recebeu a oferta de Deus pelo pecado e foi redimido da cruz por Deus. A humanidade pode estar familiarizada com a obra que Deus fez durante a Era da Graça, mas existe alguém familiarizado com o caráter e a vontade expressados por Deus durante esse período? O homem apenas sabe sobre detalhes da obra de Deus durante diferentes eras através de vários canais, ou conhece histórias relacionadas a Deus que ocorreram ao mesmo tempo que Deus realizava Sua obra. Esses detalhes e essas histórias são, no máximo, apenas algumas informações ou lendas sobre Deus, e não têm nada a ver com o caráter e a essência de Deus. Portanto, não importa quantas histórias de Deus as pessoas conhecem, isso não significa que elas têm compreensão e conhecimento profundos do caráter de Deus ou de Sua essência. Como foi na Era da Lei, embora as pessoas da Era da Graça tivessem experimentado um contato próximo e íntimo com Deus em carne, seu conhecimento com respeito ao caráter de Deus e à essência de Deus era praticamente inexistente.
Na Era do Reino, Deus tornou-Se carne novamente, da mesma maneira que na primeira vez. Durante esse período de obra, Deus ainda expressa Sua palavra incondicionalmente, faz a obra que tem que fazer e expressa o que tem e é. Ao mesmo tempo, continua a suportar e tolerar a desobediência e a ignorância do homem. Deus não revela continuamente Seu caráter e expressa Sua vontade durante esse período de obra também? Portanto, desde a criação do homem até agora, o caráter de Deus, Seu ser, Suas posses e vontade sempre estiveram abertos a qualquer pessoa. Deus nunca deliberadamente ocultou Sua essência, Seu caráter ou Sua vontade. É só que a humanidade não se importa com o que Deus está fazendo, qual é Sua vontade — é por isso que o entendimento do homem sobre Deus é tão lastimável. Em outras palavras, enquanto oculta Sua pessoa, Deus também está acompanhando a humanidade a todo momento, abertamente projetando Sua vontade, caráter e essência em todos os momentos. De certo modo, a pessoa de Deus também está aberta às pessoas, mas devido à cegueira e desobediência do homem, ele é sempre incapaz de ver a aparição de Deus. Então, se esse é o caso, compreender o caráter de Deus e o Próprio Deus não deveria ser fácil para todos? Essa é uma pergunta muito difícil de responder, não é? Vocês podem dizer que é fácil, mas, embora procurem conhecer a Deus, algumas pessoas realmente não O conseguem conhecer ou ter uma compreensão clara de Deus — é algo sempre nebuloso e vago. Mas se disserem que não é fácil, isso também não está correto. Tendo sido submetidos à obra de Deus por tanto tempo, todos deveriam, através de suas experiências, já ter tido um relacionamento genuíno com Deus. Pelo menos deveriam ter sentido Deus no coração até certo ponto, ou ter tido um encontro espiritual de raspão com Deus, e deveriam pelo menos ter tido certa consciência perceptiva do caráter de Deus ou ter ganhado algum entendimento sobre Ele. Desde o momento em que o homem começou a seguir a Deus até agora, a humanidade recebeu coisas demais, mas, devido a toda sorte de razões — o baixo calibre, a ignorância, a rebeldia e as várias intenções do homem — a humanidade também perdeu demais do que recebeu. Deus já não deu à humanidade o suficiente? Embora oculte Sua pessoa dos seres humanos, Deus lhes fornece o que Ele tem e é, e até mesmo Sua vida; o conhecimento da humanidade sobre Deus não deveria ser apenas o que é agora. É por isso que acho necessário comunicar mais com vocês sobre o tema da obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus. O propósito é que os milhares de anos de cuidado e consideração que Deus dispensou ao homem não acabem em vão, e para que a humanidade possa genuinamente compreender e apreciar a vontade de Deus para com ela. É para que as pessoas possam avançar para um novo estágio em seu conhecimento de Deus. Isso também devolverá a Deus Seu devido lugar no coração das pessoas; isto é, fará justiça a Ele.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 23
A ordem de Deus para Adão
Gênesis 2:15-17 Tomou, pois, Deus Jeová o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar. Ordenou Deus Jeová ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
O que vocês entenderam desses versículos? Como esse trecho das Escrituras faz vocês se sentirem? Por que resolvi falar sobre a ordem de Deus para Adão? Cada um de vocês tem agora uma imagem de Deus e Adão em sua mente? Vocês podem tentar imaginar: se fossem vocês naquela cena, do fundo do coração, como acham que Deus seria? Como se sentem ao pensar nisso? Essa é uma imagem comovente e emocionante. Embora haja apenas Deus e o homem nela, a intimidade entre eles enche a pessoa desse sentimento de admiração: o amor transbordante de Deus é gratuitamente concedido ao homem, envolve o homem; o homem é inocente e puro, desimpedido e despreocupado, vive alegremente sob os olhos de Deus; Deus mostra preocupação para com o homem, enquanto o homem vive sob a proteção e a bênção de Deus; tudo o que o homem faz e diz é inextricavelmente ligado a Deus e inseparável Dele.
Esta pode ser chamada de a primeira ordem que Deus deu ao homem depois que o criou. O que essa ordem exprime? Exprime a vontade de Deus, mas também Suas preocupações para com a humanidade. Essa é a primeira ordem de Deus, e é também a primeira vez em que Deus expressa preocupação para com o homem. Isto é, Deus sentiu uma responsabilidade para com o homem desde o momento em que o criou. Qual é a responsabilidade Dele? Ele tem que proteger o homem, cuidar do homem. Ele espera que o homem possa confiar e obedecer a Suas palavras. Essa é também a primeira expectativa de Deus para com o homem. É com essa expectativa que Deus diz o seguinte: “De toda árvore do jardim, podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Essas simples palavras representam a vontade de Deus. Elas também revelam que, no coração, Deus começou a mostrar preocupação pelo homem. Entre todas as coisas, somente Adão foi feito à imagem de Deus; Adão era o único ser vivo com o sopro da vida de Deus; ele podia andar com Deus, conversar com Deus. Foi por isso que Deus lhe deu tal ordem. Deus deixou bem claro, com essa ordem, o que o homem pode ou não fazer.
Nessas poucas e simples palavras, vemos o coração de Deus. Mas que tipo de coração vemos? Há amor no coração de Deus? Há preocupação? Nesses versículos, o amor e a preocupação de Deus podem não somente ser apreciados, mas também intimamente sentidos. Vocês concordam? Depois de Me ouvirem dizer isso, vocês ainda acham que essas são apenas umas palavras simples? Não são tão simples assim, certo? Vocês tinham ciência disso antes? Se Deus lhe dissesse pessoalmente essas poucas palavras, como você se sentiria? Se você não fosse uma pessoa compassiva, se seu coração fosse frio, você não sentiria nada, não apreciaria o amor de Deus, e não tentaria compreender o coração de Deus. Mas como pessoa com consciência e senso de humanidade, seria diferente. Você sentiria calor, se sentiria cuidado e amado, e sentiria felicidade. Não é verdade? Quando sentir essas coisas, como você agirá em relação a Deus? Você se sentiria afeiçoado a Deus? Você amaria e respeitaria Deus do fundo do coração? Seu coração se aproximaria de Deus? Você pode ver com isso como o amor de Deus é importante para o homem. Mas o que é ainda mais crucial é o homem apreciar e compreender o amor de Deus. De fato, Deus não diz várias coisas similares durante este estágio de Sua obra? Existem pessoas hoje que percebem o coração de Deus? Vocês conseguem perceber a vontade de Deus de que acabo de falar? Vocês não conseguem realmente perceber a vontade de Deus quando é concreta, tangível e realista assim. É por isso que digo que vocês não têm conhecimento e compreensão reais de Deus. Não é verdade?
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 24
Deus cria Eva
Gênesis 2:18-20 Disse mais Deus Jeová: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudante que lhe seja idônea. Da terra formou, pois, Deus Jeová todos os animais, o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo de que o homem chamou todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim, o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudante idônea.
Gênesis 2:22-23 E da costela que Deus Jeová lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
Há uma frase-chave nesta parte das Escrituras: “Tudo de que o homem chamou todo ser vivente, isso foi o seu nome”. Então, quem deu nome a todos os seres viventes? Foi Adão, e não Deus. Esse trecho conta à humanidade um fato: Deus deu inteligência ao homem quando o criou. Ou seja, a inteligência do homem veio de Deus. Isso é certo. Mas por quê? Depois que Deus criou Adão, este foi para a escola? Ele sabia ler? Depois que Deus fez os vários seres viventes, Adão reconheceu todas essas criaturas? Deus disse a ele quais eram seus nomes? Naturalmente, Deus também não ensinou como inventar os nomes desses seres. Essa é a verdade! Então, como ele soube dar a esses seres vivos seus nomes e que tipo de nomes lhes dar? Isso está relacionado à questão do que Deus acrescentou a Adão quando o criou. Os fatos provam que, quando criou o homem, Deus acrescentou-lhe Sua inteligência. Esse é um ponto-chave, então ouçam com atenção. Há também outro ponto-chave que vocês deveriam entender: depois que Adão deu nome a esses seres vivos, esses nomes foram definidos no vocabulário de Deus. Por que Eu digo isso? Porque isso também envolve o caráter de Deus e é um ponto que devo explicar um pouco mais.
Deus criou o homem, soprou-lhe vida e também lhe deu um pouco de Sua inteligência, Suas habilidades e o que Ele tem e é. Depois que Deus deu ao homem todas essas coisas, o homem foi capaz de fazer algumas coisas independentemente e de pensar por conta própria. Se o que o homem inventa e faz é bom aos olhos de Deus, então Deus o aceita e não interfere. Se o que o homem faz é correto, então Deus simplesmente permitirá que assim seja. Então, o que indica a frase “tudo de que o homem chamou todo ser vivente, isso foi o seu nome”? Indica que Deus não achou correto alterar nenhum dos nomes dados às diversas criaturas viventes. Qualquer que fosse o nome que Adão chamasse, Deus diria “sim” e registraria o nome como está. Deus expressou alguma opinião sobre o assunto? Com certeza não. Então, o que vocês entendem disso? Deus deu inteligência ao homem, e o homem usou a inteligência dada por Deus para fazer as coisas. Se o que o homem faz é positivo aos olhos de Deus, então é afirmado, reconhecido e aceito por Deus sem qualquer avaliação ou crítica. Isso é algo que nenhuma pessoa ou espírito maligno, ou Satanás, pode fazer. Vocês veem uma revelação do caráter de Deus aqui? Será que um ser humano, uma pessoa corrompida ou Satanás aceitariam que qualquer outro fizesse algo em seu nome, bem debaixo do seu nariz? Claro que não! Eles lutariam por essa posição com aquela outra pessoa ou outra força que é diferente deles? Claro que sim! Se fosse uma pessoa corrompida ou Satanás que estivesse com Adão naquele momento, ele certamente teria repudiado o que Adão estava fazendo. Para provar que têm a capacidade de pensar de forma independente e ter suas percepções únicas, eles teriam absolutamente negado tudo o que Adão fez: “Você quer chamar assim? Bem, eu não vou chamar assim, vou chamar de outra coisa; você chamou de Tom, mas vou chamá-lo de Harry. Tenho que mostrar como eu sou esperto”. Que tipo de natureza é essa? Não é totalmente arrogante? E quanto a Deus? Ele tem esse caráter? Deus fez alguma objeção incomum ao que Adão estava fazendo? A resposta é inequivocamente não! No caráter que Deus revela, não há o menor grau de argumentação, arrogância ou hipocrisia. Isso está bastante claro aqui. Isto pode soar como uma questão inferior, mas se você não entende a essência de Deus, se seu coração não tenta descobrir como Deus age e qual é a atitude Dele, então você não conhecerá o caráter de Deus nem verá a expressão e a revelação do caráter de Deus. Não é assim? Você concorda com o que acabei de lhe explicar? Em resposta às ações de Adão, Deus não proclamou em voz alta: “Você fez bem, você fez certo, e Eu concordo!”. No coração, porém, Deus aprovou, apreciou e aplaudiu o que Adão fez. Essa foi a primeira coisa que o homem fez por Deus, desde a criação, sob Sua instrução. Foi algo que o homem fez no lugar de Deus e em nome de Deus. Aos olhos de Deus, surgiu da inteligência que Ele conferiu ao homem. Deus o viu como algo bom, algo positivo. O que Adão fez naquela época foi a primeira manifestação da inteligência de Deus no homem. Foi uma ótima manifestação, do ponto de vista de Deus. O que quero dizer a vocês aqui é que o objetivo de Deus ao transmitir ao homem uma parte do que Ele tem e é e Sua inteligência era que a humanidade pudesse ser a criatura vivente que O manifesta. Que tal criatura vivente fizesse as coisas em Seu nome era exatamente o que Deus desejava ver.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 25
Deus faz casacos de pele para Adão e Eva
Gênesis 3:20-21 Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes. E Deus Jeová fez roupas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.
“E Deus Jeová fez roupas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.” Nessa cena, que tipo de papel vemos Deus assumir quando está com Adão e Eva? De que jeito Ele Se manifesta neste mundo com apenas dois seres humanos? Ele Se manifesta no papel de Deus? Irmãos e irmãs de Hong Kong, por favor, respondam. (No papel de um dos pais.) Irmãos e irmãs da Coreia do Sul, em que tipo de papel vocês acham que Deus aparece? (Chefe da família.) Irmãos e irmãs de Taiwan, o que vocês acham? (O papel de alguém na família de Adão e Eva, o papel de um membro da família.) Alguns de vocês acham que Deus aparece como um membro da família de Adão e Eva, enquanto alguns dizem que Deus aparece como o chefe da família, e outros dizem como um dos pais. Todas estas são muito apropriadas. Mas vocês veem onde estou chegando? Deus criou essas duas pessoas e as tratou como Seus companheiros. Como a única família deles, Deus cuidou da vida deles e também cuidou do alimento, da roupa e do abrigo. Aqui, Deus aparece como um dos pais de Adão e Eva. Enquanto Deus faz isso, o homem não vê quanto Deus é elevado; não vê a supremacia de Deus, Seu mistério, e principalmente não vê Sua ira nem majestade. Tudo que vê é a humildade de Deus, Seu afeto, Sua preocupação para com o homem, e a responsabilidade e o cuidado para com ele. A atitude e o modo com que Deus tratou Adão e Eva são semelhantes a como os pais humanos demonstram preocupação para com seus filhos. Também é como os pais humanos amam, e cuidam de seus filhos e filhas — reais, visíveis e tangíveis. Em vez de Se colocar em uma posição elevada e poderosa, Deus pessoalmente usou peles para fazer roupas para o homem. Não importa se esse casaco de pele foi usado para cobrir sua modéstia ou para protegê-los do frio. O que importa é que essa roupa usada para cobrir o corpo do homem foi feita pessoalmente por Deus com as próprias mãos. Ao invés de criá-la simplesmente através do pensamento ou usando algum outro método milagroso, como as pessoas imaginam que Deus faria, Ele legitimamente fez algo que o homem teria pensado que Ele não faria e não deveria fazer. Pode parecer algo trivial — algumas pessoas talvez nem pensem que é digno de menção —, mas permite a qualquer seguidor de Deus que tinha concepções vagas sobre Ele ganhar percepção de Sua genuinidade e amabilidade, e ver Sua natureza fiel e humilde. Faz com que pessoas insuportavelmente arrogantes, que pensam que são superiores e poderosas, curvem sua cabeça vaidosa com vergonha diante da genuinidade e a humildade de Deus. Aqui, a genuinidade e a humildade de Deus permitem que as pessoas vejam quão amável Ele é. Em contrapartida, o “imenso” Deus, o Deus “amável” e o Deus “onipotente” que as pessoas têm no coração tornou-se banal e feio, e se esmigalha ao menor toque. Quando vê esse versículo e ouve essa história, você despreza Deus por ter feito tal coisa? Algumas pessoas, talvez, mas outras terão a reação oposta. Elas pensarão que Deus é genuíno e amável, e são precisamente a genuinidade e a amabilidade de Deus que as movem. Quanto mais veem o lado real de Deus, mais conseguem apreciar a verdadeira existência do amor de Deus, a importância de Deus em seu coração e como Ele permanece ao lado delas a todo momento.
Vamos, agora, ligar nossa discussão ao presente. Se Deus pudesse fazer diversas pequenas coisas para os homens que criou no começo, até mesmo coisas que as pessoas nunca ousariam pensar ou esperar, Deus poderia fazer tais coisas para as pessoas de hoje? Alguns dizem: “Sim!”. Por quê? Porque a essência de Deus não é fingida, e Sua amabilidade não é fingida. A essência de Deus realmente existe e não é algo acrescentado por outros, e certamente não é algo que muda com os diversos tempos, lugares e eras. A genuinidade e a amabilidade de Deus podem realmente ser reveladas somente ao fazer algo que as pessoas acham trivial e insignificante — algo tão banal que as pessoas nem pensariam que algum dia Ele faria. Deus não é falso. Não há exagero, disfarce, orgulho ou arrogância em Seu caráter e em Sua essência. Ele nunca Se vangloria, mas, ao contrário, ama, demonstra preocupação, cuida e conduz, com fidelidade e sinceridade, os seres humanos que criou. Não importa quão pouco as pessoas apreciem, sintam ou vejam o que Deus faz, Ele está, sem dúvida, fazendo. Saber que Deus tem tal essência afetaria o amor das pessoas por Ele? Influenciaria seu temor de Deus? Espero que, quando compreender o lado real de Deus, você se aproxime ainda mais Dele e seja capaz de apreciar mais verdadeiramente Seu amor e cuidado para com a humanidade, bem como seja capaz de entregar o coração a Deus e já não tenha quaisquer suspeitas ou dúvidas sobre Ele. Deus está discretamente fazendo tudo para o homem, fazendo tudo em silêncio através de Sua sinceridade, fidelidade e amor. Mas Ele nunca tem qualquer apreensão ou arrependimento por tudo que faz, e nunca precisa de alguém para retribuir-Lhe de qualquer forma, e não tem intenção de algum dia obter qualquer coisa da humanidade. O único propósito de tudo que Ele já fez é que Ele possa receber a fé e o amor verdadeiros da humanidade.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 26
Deus pretende destruir o mundo com um dilúvio e instrui Noé a construir uma arca
Gênesis 6:9-14 Estas são as gerações de Noé. Era homem justo e perfeito em suas gerações, e andava com Deus. Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra, porém, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência. Deus viu a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então Deus disse a Noé: O fim de toda carne é chegado perante Mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra. Faze para ti uma arca de madeira de gofer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora.
Gênesis 6:18-22 Mas contigo estabelecerei o Meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos. De tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo; macho e fêmea serão. Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida. Leva contigo de tudo o que se come, e ajunta-o para ti; e te será para alimento, a ti e a eles. Assim fez Noé; segundo tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.
Agora vocês têm uma compreensão geral de quem foi Noé, depois de ler essas duas passagens? Que tipo de pessoa era Noé? O texto original diz: “Era homem justo e perfeito em suas gerações”. De acordo com a compreensão das pessoas modernas, que tipo de pessoa era um “homem justo” naquela época? Um homem justo deveria ser um homem perfeito. Vocês sabem se esse homem perfeito era perfeito aos olhos do homem ou perfeito aos olhos de Deus? Sem dúvida, esse homem perfeito era um homem perfeito aos olhos de Deus, e não aos olhos do homem. Com certeza! Isso porque o homem é cego e não consegue ver, e somente Deus observa toda a terra e cada pessoa, e só Deus sabia que Noé era um homem perfeito. Portanto, o plano de Deus para destruir o mundo com um dilúvio começou a partir do momento em que Ele chamou Noé.
[…]
Que Noé foi chamado é um fato simples, mas o ponto principal do que estamos falando — o caráter de Deus, Sua vontade e Sua essência nesse registro — não é tão simples. Para compreender esses vários aspectos de Deus, devemos primeiro compreender o tipo de pessoa que Deus deseja chamar e, através disso, compreender Seu caráter, vontade e essência. Isso é crucial. Então, aos olhos de Deus, que tipo de pessoa é esse homem que Ele chama? Esta deve ser uma pessoa que possa ouvir Suas palavras, que possa seguir Suas instruções. Ao mesmo tempo, também deve ser uma pessoa com um senso de responsabilidade, alguém que levará a cabo a palavra de Deus, tratando-a como a responsabilidade e o dever que deve cumprir. Então essa pessoa precisa ser alguém que conhece a Deus? Não. Naquela época, Noé não tinha ouvido muito dos ensinamentos de Deus nem experimentado nenhuma obra de Deus. Portanto, o conhecimento de Noé sobre Deus era muito pequeno. Embora esteja registrado aqui que Noé andava com Deus, ele via a pessoa de Deus? A resposta é definitivamente não! Porque, naqueles dias, somente os mensageiros de Deus vinham às pessoas. Embora pudessem representar Deus ao dizer e fazer as coisas, eles estavam apenas transmitindo a vontade de Deus e Suas intenções. A pessoa de Deus não era revelada ao homem cara a cara. Nessa parte das Escrituras, tudo o que vemos, basicamente, é o que Noé teve que fazer e quais foram as instruções de Deus para ele. Então, qual foi a essência expressa por Deus aqui? Tudo o que Deus faz é planejado com precisão. Quando Ele vê algo ou uma situação ocorrendo, aos Seus olhos há um padrão para medi-la, e esse padrão determina se Ele lança um plano para lidar com isso ou qual abordagem tomar ao lidar com essa coisa ou situação. Ele não é indiferente nem carece de sentimentos em relação a tudo. Na verdade, é exatamente o oposto. Há um versículo aqui que afirma o que Deus disse a Noé: “O fim de toda carne é chegado perante Mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra”. Quando disse isso, Deus quis dizer que destruiria apenas os homens? Não! Deus disse que iria destruir todas as coisas vivas de carne. Por que Deus queria a destruição? Há outra revelação do caráter de Deus aqui: aos olhos de Deus, há um limite para Sua paciência em relação à corrupção do homem, para a imundície, a violência e a desobediência de toda a carne. Qual é o Seu limite? É como Deus disse: “Deus viu a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra”. O que significa “toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra”? Significa que qualquer ser vivo, incluindo aqueles que seguiam a Deus, aqueles que invocavam o nome de Deus, aqueles que uma vez sacrificaram os holocaustos a Deus, aqueles que verbalmente reconheciam a Deus e até louvavam a Deus — uma vez que o comportamento deles estava cheio de corrupção e chegou aos olhos de Deus, Ele teria de destruí-los. Esse era o limite de Deus. Então, até que ponto Deus permaneceu paciente para com o homem e a corrupção de toda a carne? Até quando ninguém, tanto seguidores de Deus quanto incrédulos, estava seguindo o caminho correto. Até quando o homem já não era apenas moralmente corrupto e cheio de maldade, mas quando não havia ninguém que acreditasse na existência de Deus, muito menos quem acreditasse que o mundo é governado por Deus e que Deus pode trazer, às pessoas, a luz e o caminho correto. Até quando o homem passou a desprezar a existência de Deus e a não permitir que Deus existisse. Quando a corrupção do homem chegou a esse ponto, Deus não aguentou mais. O que a substituiria? A vinda da ira de Deus e da punição de Deus. Essa não foi uma revelação parcial do caráter de Deus? Nesta era atual, não existe homem algum justo aos olhos de Deus? Não existe homem algum perfeito aos olhos de Deus? Será esta uma era em que o comportamento de toda carne na terra está corrompido aos olhos de Deus? Hoje em dia, nesta era, não estão todas as pessoas de carne — tirando aquelas que Deus quer tornar completas, e aquelas que conseguem seguir a Deus e aceitar Sua salvação — desafiando o limite da paciência de Deus? Tudo que acontece perto de vocês — o que vocês veem com os olhos e ouvem com os ouvidos e vivenciam pessoalmente todos os dias, neste mundo — não está tudo cheio de violência? Aos olhos de Deus, tal mundo, tal era não deveriam acabar? Embora o pano de fundo da era atual seja completamente diferente do pano de fundo da época de Noé, os sentimentos e a ira que Deus tem em relação à corrupção do homem permanecem exatamente os mesmos. Deus é capaz de ser paciente por causa de Sua obra, mas à luz das circunstâncias e condições, aos olhos de Deus, este mundo deveria ter sido destruído há muito tempo. As circunstâncias estão muito além do que eram quando o mundo foi destruído pelo dilúvio. Mas qual é a diferença? Isso é também aquilo que mais entristece o coração de Deus, e talvez seja algo que nenhum de vocês pode compreender.
Quando destruiu o mundo com o dilúvio, Deus pôde convocar Noé para construir uma arca e fazer parte da obra de preparação. Deus pôde chamar um homem — Noé — para fazer essa série de coisas para Ele. Mas nesta era atual, Deus não tem ninguém a quem chamar. Por quê? Cada pessoa sentada aqui provavelmente entende e sabe muito bem o motivo. Vocês precisam que Eu esclareça? Dizer em voz alta pode fazer com que vocês se sintam humilhados e deixar todo mundo aborrecido. Algumas pessoas podem dizer: “Embora não sejamos pessoas justas e não sejamos pessoas perfeitas aos olhos de Deus, se Ele nos instruísse a fazer algo, mesmo assim seríamos capazes de fazê-lo. Antes, quando Ele disse que um desastre catastrófico estava chegando, começamos a preparar alimentos e itens que seriam necessários em um desastre. Tudo isso não foi feito de acordo com as exigências de Deus? Não estávamos realmente cooperando com a obra de Deus? Essas coisas não podem ser comparadas ao que Noé fez? Fazer o que fizemos não é a verdadeira obediência? Não estávamos seguindo as instruções de Deus? Não fizemos o que Deus disse porque temos fé nas palavras de Deus? Então, por que Deus ainda está triste? Por que Deus diz que não tem ninguém a quem chamar?”. Existe alguma diferença entre suas ações e as de Noé? Qual é a diferença? (Preparar comida hoje para o desastre foi intenção nossa.) (Nossas ações não podem alcançar o “justo”, enquanto Noé era um homem justo aos olhos de Deus.) O que vocês disseram não está muito longe. O que Noé fez era essencialmente diferente do que o que as pessoas estão fazendo agora. Quando agiu conforme Deus instruiu, Noé não sabia quais eram as intenções de Deus. Não sabia o que Deus queria realizar. Deus só lhe havia dado uma ordem, instruiu-o a fazer algo, e, sem muita explicação, Noé foi em frente e fez. Não tentou descobrir as intenções de Deus, em segredo, nem resistiu a Deus, nem demonstrou falsidade. Ele apenas foi e fez de acordo com um coração puro e simples. Tudo aquilo que Deus o mandou fazer, ele fez; e obedecer e ouvir a palavra de Deus sustentava sua convicção no que fazia. Foi assim que ele lidou de modo direto e simples com o que Deus lhe confiou. Sua essência — a essência de suas ações era a obediência, e não suspeitar, não resistir e, ademais, não pensar nos interesses pessoais e em seus ganhos e perdas. Mais tarde, quando Deus disse que destruiria o mundo com um dilúvio, Noé não perguntou quando nem o que seria das coisas, e certamente não perguntou a Deus como Ele iria destruir o mundo. Ele simplesmente agiu como Deus instruiu. Tudo que Deus queria que fosse feito e com que, ele fez exatamente como Deus pediu e, também, começou a agir de imediato. Agiu de acordo com as instruções de Deus com uma atitude de querer satisfazer a Deus. Ele fez tudo isso para evitar o desastre? Não. Ele perguntou a Deus quanto tempo levaria até que o mundo fosse destruído? Não. Perguntou a Deus ou sabia quanto tempo levaria para construir a arca? Ele não sabia disso também. Ele simplesmente obedeceu, ouviu e agiu de acordo. As pessoas de hoje não são desse jeito: assim que um pouco de informação vaza através da palavra de Deus, assim que percebem um mero farfalhar das folhas ao vento, as pessoas imediatamente entram em ação, sem se importar com nada, a qualquer custo, para preparar o que vão comer, beber e usar após o ocorrido, e planejam até suas rotas de fuga para quando ocorrer o desastre. Ainda mais interessante é que, nesse momento crucial, o cérebro humano é muito bom em “resolver o problema”. Em circunstâncias em que Deus não deu instruções, o homem consegue planejar tudo de maneira muito apropriada. Vocês poderiam usar a palavra “perfeitos” para descrever esses planos. Quanto ao que Deus diz, quais são as intenções de Deus, ou o que Deus quer, ninguém se importa e ninguém tenta compreender. Não é essa a maior diferença entre as pessoas de hoje e Noé?
Nesse registro da história de Noé, vocês veem uma parte do caráter de Deus? Há um limite para a paciência de Deus em relação à corrupção, imundície e violência do homem. Quando atingir esse limite, Ele não será mais paciente e, em vez disso, começará Seu novo gerenciamento e novo plano, começará a fazer o que tem que fazer, revelar Seus atos e o outro lado de Seu caráter. Esse gesto não é para demonstrar que Ele nunca deve ser ofendido pelo homem ou que está cheio de autoridade e ira, e não é para mostrar que Ele pode destruir a humanidade. É que Seu caráter e Sua essência santa já não podem permitir, já não têm paciência para aceitar que esse tipo de humanidade viva diante Dele, que viva sob Seu domínio. Ou seja, quando toda a humanidade estiver contra Ele, quando não houver ninguém que Ele possa salvar em toda a terra, Ele não terá mais paciência para tal humanidade e, sem qualquer receio, realizará Seu plano — destruir esse tipo de humanidade. Esse ato de Deus é determinado por Seu caráter. Essa é uma consequência necessária e uma consequência que todo ser criado sob o domínio de Deus deve suportar. Isso não mostra que, nesta era atual, Deus não pode esperar para completar Seu plano e salvar as pessoas que quer salvar? Nestas circunstâncias, com o que Deus Se importa mais? Não é com aqueles que não O seguem ou aqueles que se opõem a Ele, que O tratam de qualquer jeito, ou resistem a Ele, nem com como a humanidade O está difamando. O que Lhe importa é somente se aqueles que O seguem, os objetos de Sua salvação em Seu plano de gerenciamento, foram completados por Ele, e se tornaram-se dignos de Sua satisfação. Quanto às pessoas que não O seguem, Ele apenas ocasionalmente provê um pouco de punição para expressar Sua ira. Por exemplo: tsunamis, terremotos e erupções vulcânicas. Ao mesmo tempo, Ele também está protegendo fortemente e cuidando daqueles que O seguem e estão prestes a ser salvos por Ele. O caráter de Deus é este: por um lado, Ele pode dar extrema paciência e tolerância às pessoas que pretende fazer completas, e esperar por elas o máximo que puder; por outro, Deus odeia e abomina ardorosamente o tipo de pessoas satânicas que não O seguem e se opõem a Ele. Embora não Se importe se esses tipos de Satanás O sigam ou O adorem, mesmo assim Ele os detesta, ainda que tenha paciência com eles no coração, e enquanto determina o fim desses tipos de Satanás, Ele também está esperando pela chegada dos passos de Seu plano de gerenciamento.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 27
A bênção de Deus para Noé após o dilúvio
Gênesis 9:1-6 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra. Terão medo e pavor de vós todo animal da terra, toda ave do céu, tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar; nas vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move e vive vos servirá de mantimento, bem como a erva verde; tudo vos tenho dado. A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; de todo animal o requererei; como também do homem, sim, da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. Quem derramar sangue de homem, pelo homem terá o seu sangue derramado; porque Deus fez o homem à Sua imagem.
Depois que Noé aceitou as instruções de Deus e construiu a arca e viveu durante os dias em que Deus usou um dilúvio para destruir o mundo, todos os oito membros de sua família sobreviveram. Além dos oito da família de Noé, toda a humanidade foi destruída e todos os seres viventes na terra foram destruídos. Para Noé, Deus deu bênçãos e disse algumas coisas a ele e a seus filhos. Essas coisas eram o que Deus estava concedendo a ele e também a bênção de Deus sobre ele. São essa bênção e essa promessa que Deus dá a alguém que possa ouvi-Lo e aceitar Suas instruções, e também é o modo com que Deus recompensa as pessoas. Ou seja, não importa se Noé era um homem perfeito ou um homem justo aos olhos de Deus, e não importa quanto ele sabia sobre Deus, em suma, Noé e seus três filhos ouviram as palavras de Deus, cooperaram com a obra de Deus, e fizeram o que deveriam fazer de acordo com as instruções de Deus. Como resultado, eles preservaram os seres humanos e vários tipos de seres vivos para Deus após a destruição do mundo pelo dilúvio, contribuindo grandemente para o passo seguinte do plano de gerenciamento de Deus. Por tudo que ele fez, Deus o abençoou. Talvez para as pessoas de hoje, o que Noé fez nem valha a pena mencionar. Alguns podem até pensar: “Noé não fez nada; Deus havia decidido preservá-lo, então ele definitivamente seria preservado. Sua sobrevivência não se deu por suas conquistas. Era isso que Deus queria que acontecesse, porque o homem é passivo”. Mas não era isso que Deus estava pensando. Para Deus, não importa se uma pessoa é grande ou insignificante, desde que O possa ouvir, obedeça a Suas instruções e ao que Ele lhe confia, e possa cooperar com Sua obra, Sua vontade e Seu plano, para que Sua vontade e Seu plano possam ser realizados sem percalços, essa conduta é digna de Sua lembrança e de receber Sua bênção. Deus valoriza essas pessoas, e aprecia suas ações, e seu amor e sua afeição por Ele. Essa é a atitude de Deus. Então por que Deus abençoou Noé? Porque é assim que Deus trata essas ações e a obediência da parte do homem.
Em relação à bênção de Deus a Noé, algumas pessoas dirão: “Se o homem ouve a Deus e satisfaz a Deus, então Deus deve abençoar o homem. Não é desnecessário dizer isso?”. Podemos dizer isso? Algumas pessoas dizem: “Não”. Por que não podemos dizer isso? Algumas pessoas dizem: “O homem não é digno de desfrutar da bênção de Deus”. Isso não está totalmente correto. Porque, quando uma pessoa aceita o que Deus lhe confia, Deus tem um padrão para julgar se as ações da pessoa são boas ou más e se a pessoa obedeceu, e se a pessoa satisfez a vontade de Deus, e se o que ela faz está à altura desse padrão. Deus Se importa é com o coração da pessoa, e não com seus gestos aparentes. Não é que Deus abençoe alguém desde que este faça alguma coisa, sem importar como faz. Isso é um equívoco das pessoas acerca de Deus. Deus não olha apenas para o resultado final das coisas, mas coloca mais ênfase em como é o coração da pessoa e qual é a atitude da pessoa durante o desenvolvimento das coisas, e olha se há obediência, consideração e desejo de satisfazer a Deus em seu coração. Quanto Noé sabia sobre Deus na época? Era tanto quanto as doutrinas que vocês conhecem agora? Quanto aos aspectos da verdade, tais como os conceitos e o conhecimento de Deus, ele recebeu tanto pastoreio e tanta rega quanto vocês? Não, não recebeu! Mas há um fato que é inegável: na consciência, na mente e até nas profundezas do coração das pessoas de hoje, seus conceitos e atitudes em relação a Deus são vagos e ambíguos. Vocês poderiam até dizer que uma parte das pessoas tem uma atitude negativa em relação à existência de Deus. Mas no coração de Noé e em sua consciência, a existência de Deus era absoluta e indubitável, e por isso sua obediência a Deus não foi adulterada e pôde suportar o teste. Seu coração era puro e estava aberto para Deus. Ele não precisava de muito conhecimento de doutrinas para convencer-se a seguir cada palavra de Deus, nem precisava de muitos fatos para provar a existência de Deus, para que pudesse aceitar o que Deus lhe confiou e ser capaz de fazer o que Deus mandasse. Essa é a diferença fundamental entre Noé e as pessoas de hoje, e também é precisamente a verdadeira definição do que é um homem perfeito aos olhos de Deus. O que Deus quer são pessoas como Noé. Ele é o tipo de pessoa que Deus louva e também precisamente o tipo de pessoa que Deus abençoa. Vocês receberam algum esclarecimento com isso? As pessoas enxergam as outras pelo exterior, enquanto o que Deus vê é o coração das pessoas e sua essência. Deus não permite que ninguém tenha qualquer indiferença ou dúvida com relação a Ele, nem permite que as pessoas suspeitem Dele ou O testem de forma alguma. Portanto, mesmo que as pessoas de hoje estejam face a face com a palavra de Deus — seria até possível dizer face a face com Deus — devido a algo profundo em seu coração, a existência de sua essência corrupta e sua atitude hostil em relação a Ele, elas têm sido impedidas de ter crença verdadeira em Deus e de obedecer a Ele. Por causa disso, é muito difícil para elas obter a mesma bênção que Deus concedeu a Noé.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 28
Deus usa o arco-íris como símbolo de Sua aliança com o homem (Passagens selecionadas)
Gênesis 9:11-13 Sim, estabeleço o Meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. E disse Deus: Este é o sinal do pacto que firmo entre Mim e vós e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas: O Meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre Mim e a terra.
A maioria das pessoas sabe o que é um arco-íris e já ouviu falar de algumas histórias relacionadas ao arco-íris. Quanto à história sobre o arco-íris na Bíblia, algumas pessoas acreditam, algumas a tratam como lenda, enquanto outras não acreditam nem um pouco. De qualquer forma, todos os eventos que aconteceram em relação ao arco-íris eram a obra de Deus e ocorreram durante o processo do gerenciamento do homem por Deus. Esses eventos foram registrados com exatidão na Bíblia. Esses registros não nos dizem em que estado de ânimo Deus estava na época ou as intenções por trás dessas palavras que Ele disse. Além disso, ninguém pode avaliar o que Deus estava sentindo quando as disse. No entanto, o estado de espírito de Deus em relação a esse evento todo é revelado nas entrelinhas do texto. É como se Seus pensamentos na época saltassem da página a cada palavra e frase da palavra de Deus.
Os pensamentos de Deus são aquilo com que as pessoas deveriam se preocupar e o que deveriam tentar conhecer mais. Isso porque os pensamentos de Deus estão intimamente relacionados à compreensão do homem sobre Deus, e o entendimento do homem sobre Deus é um elo indispensável para a entrada do homem na vida. Então, em que Deus estava pensando no momento em que esses eventos aconteceram?
Originalmente, Deus criou uma humanidade que a Seus olhos era muito boa e próxima a Ele, porém ela foi destruída pelo dilúvio depois de se rebelar contra Ele. Deus sofreu porque essa humanidade desapareceu assim num instante? Claro que sim! Então, qual foi a expressão dessa dor? Como foi registrado na Bíblia? Foi registrado na Bíblia nestas palavras: “Sim, estabeleço o Meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra”. Essa simples frase revela os pensamentos de Deus. Essa destruição do mundo doeu muito Nele. Nas palavras do homem, Ele ficou muito triste. Nós podemos imaginar: como ficou a terra, que antes estava cheia de vida, depois de ser destruída pelo dilúvio? Como ficou a terra, que antes estava cheia de seres humanos? Nenhuma habitação humana, nenhum ser vivente, água por toda parte e total devastação na superfície da água. Essa cena era a intenção original de Deus quando criou o mundo? Claro que não! A intenção original de Deus era ver vida por toda a terra, ver os seres humanos que Ele criou adorando-O, não apenas Noé sendo o único a adorá-Lo ou o único que poderia atender ao Seu chamado para levar a cabo o que lhe fora confiado. Quando a humanidade desapareceu, Deus viu não o que pretendia originalmente, mas o completo oposto. Como poderia Seu coração não sentir dor? Então, quando estava revelando Seu caráter e expressando Suas emoções, Deus tomou uma decisão. Que tipo de decisão Ele tomou? Fazer um arco nas nuvens (isto é, o arco-íris que vemos) como uma aliança com o homem, uma promessa de que Deus não mais destruiria os homens com um dilúvio. Ao mesmo tempo, foi também para dizer às pessoas que Deus uma vez destruiu o mundo com um dilúvio, para que a humanidade pudesse lembrar para sempre por que Deus fez tal coisa.
A destruição do mundo, nessa época, foi algo que Deus queria? Definitivamente não era o que Deus queria. Talvez sejamos capazes de imaginar uma pequena parte da visão lamentável da terra após a destruição do mundo, mas não podemos chegar perto de imaginar como era a cena na época aos olhos de Deus. Podemos dizer que, quer sejam as pessoas de agora ou de antes, ninguém é capaz de imaginar ou compreender o que Deus estava sentindo quando viu aquela cena, aquela imagem do mundo após sua destruição pelo dilúvio. Deus foi forçado a fazer isso devido à desobediência do homem, mas a dor sofrida pelo coração de Deus a partir dessa destruição do mundo pelo dilúvio é uma realidade que ninguém consegue imaginar ou avaliar. Foi por isso que Deus fez uma aliança com a humanidade, pela qual almejava dizer às pessoas que lembrassem que Deus uma vez fez algo assim, e jurar para elas que Ele nunca mais destruiria o mundo dessa maneira. Nessa aliança, vemos o coração de Deus — vemos que o coração de Deus estava sentindo dor quando Ele destruiu essa humanidade. Na linguagem do homem, quando Deus destruiu a humanidade e viu a humanidade desaparecer, Seu coração estava chorando e sangrando. Esse não é o melhor jeito de descrever? Essas palavras são usadas pelos homens para ilustrar emoções humanas, mas, como a linguagem do homem é insuficiente, usá-las para descrever os sentimentos e as emoções de Deus não parece muito ruim para Mim, e elas não são excessivas demais. Pelo menos, isso lhes dá uma compreensão muito vívida e muito adequada de como estava o estado de ânimo de Deus na época. O que vocês vão pensar agora quando virem um arco-íris novamente? Pelo menos vocês se lembrarão de como Deus certa vez ficou triste por destruir o mundo com o dilúvio. Vocês se lembrarão de como, embora odiasse esse mundo e desprezasse essa humanidade, quando Deus destruiu os seres humanos que criou com as próprias mãos, Seu coração foi magoado, sofreu para abrir mão, estava relutante e achou tudo difícil de suportar. Seu único conforto estava nas oito pessoas da família de Noé. Foi a cooperação de Noé que fez Seu doloroso esforço de criar todas as coisas não ser em vão. Numa época em que Deus estava sofrendo, esse foi o único fato que pôde compensar Sua dor. A partir desse ponto, Deus colocou todas as Suas expectativas para a humanidade sobre a família de Noé, esperando que eles pudessem viver sob Suas bênçãos, e não sob Sua maldição, esperando que nunca veriam Deus destruir o mundo com um dilúvio novamente, e também esperando que eles não fossem destruídos.
Qual parte do caráter de Deus devemos compreender com isso? Deus havia desprezado o homem porque este era hostil com Ele, mas em Seu coração, Seu cuidado, Sua preocupação e Sua misericórdia para com a humanidade permaneceram inalterados. Mesmo quando Ele destruiu a humanidade, Seu coração permaneceu inalterado. Quando a humanidade estava cheia de corrupção e seriamente desobediente a Deus, Ele teve que destruir essa humanidade, por causa de Seu caráter e Sua essência, e de acordo com Seus princípios. Mas, por causa da essência de Deus, mesmo assim Ele teve pena da humanidade e até quis usar várias maneiras de redimir a humanidade para que ela pudesse continuar a viver. Em vez disso, o homem se opôs a Deus, continuou a desobedecer a Ele e se recusou a aceitar Sua salvação, isto é, recusou-se a aceitar Suas boas intenções. Não importava como Deus o chamasse, o lembrasse, o suprisse, o ajudasse ou o tolerasse, o homem não compreendia nem apreciava, nem prestava atenção. Em Sua dor, Deus ainda não Se esquecia de dar ao homem Sua máxima tolerância, esperando que o homem desse meia-volta. Depois de chegar ao Seu limite, Ele fez o que tinha de fazer sem hesitação alguma. Em outras palavras, houve um período específico de tempo e um processo desde o momento em que Deus planejou destruir a humanidade até o início oficial de Sua obra de destruir a humanidade. Esse processo existiu com o propósito de capacitar o homem a inverter o rumo, e foi a última chance que Deus deu ao homem. Então, o que Deus fez nesse período antes de destruir a humanidade? Deus executou uma quantidade significativa da obra de lembrar e exortar. Não importa quanta dor e tristeza havia no coração de Deus, Ele continuou exercendo Seu cuidado, Sua preocupação e Sua abundante misericórdia para com a humanidade. O que vemos com isso? Sem dúvida, vemos que o amor de Deus pela humanidade é real, e não algo apenas da boca para fora. É real, tangível e apreciável; não é fingido, adulterado, enganoso ou pretensioso. Deus nunca usa engano nem cria imagens falsas para fazer as pessoas verem que Ele é amável. Ele nunca usa falso testemunho para que as pessoas vejam Sua amabilidade, ou para ostentar Sua amabilidade e santidade. Esses aspectos do caráter de Deus não são dignos do amor do homem? Não são dignos de adoração? Não são dignos de apreciação? A esta altura, quero lhes perguntar: depois de ouvir essas palavras, vocês acham que a grandeza de Deus são apenas palavras vazias em uma folha de papel? A amabilidade de Deus são apenas palavras vazias? Não! Certamente não! A supremacia, a grandeza, a santidade, a tolerância, o amor de Deus e assim por diante — cada detalhe de cada um dos vários aspectos do caráter e da essência de Deus encontra expressão prática toda vez que Ele realiza Sua obra, é incorporado em Sua vontade para com o homem, e também cumprido e refletido em cada pessoa. Não importa se você sentiu isso antes ou não, Deus está cuidando de todas as pessoas, de todas as maneiras possíveis, usando Seu coração sincero, Sua sabedoria e vários métodos para aquecer o coração de cada pessoa e despertar o espírito de cada pessoa. Isso é um fato indiscutível.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 29
Deus usa o arco-íris como símbolo de Sua aliança com o homem (Passagens selecionadas)
Gênesis 9:11-13 Sim, estabeleço o Meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. E disse Deus: Este é o sinal do pacto que firmo entre Mim e vós e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas: O Meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre Mim e a terra.
Deus criou a humanidade; independentemente de terem sido corrompidos ou de segui-Lo, Deus trata os seres humanos como Seus entes mais queridos e amados — ou, como diriam os seres humanos, as pessoas mais queridas por Ele — e não como Seus brinquedos. Embora Deus diga que é o Criador e que o homem é Sua criação, o que pode soar como uma pequena diferença de categoria, a realidade é que tudo que Deus fez pela humanidade excede em muito um relacionamento dessa natureza. Deus ama a humanidade, cuida da humanidade e demonstra preocupação para com a humanidade, bem como provê constante e incessantemente à humanidade. Ele nunca acha, no coração, que isso é obra adicional ou algo que merece muito crédito. E não acha que salvar a humanidade, suprindo-lhe e concedendo-lhe tudo, é fazer uma enorme contribuição para a humanidade. Ele simplesmente provê à humanidade calma e discretamente, num modo Próprio e através de Sua essência e do que Ele tem e é. Não importa quanta provisão e quanta ajuda a humanidade receba Dele, Deus nunca pensa nisso nem tenta levar crédito. Isso é determinado pela essência de Deus, e é também precisamente uma expressão verdadeira do caráter de Deus. É por isso que, independentemente de estar na Bíblia ou em qualquer outro livro, nunca vemos Deus expressando Seus pensamentos, e nunca vemos Deus descrevendo ou declarando aos homens, a fim de fazer a humanidade ser grata a Ele ou louvá-Lo, por que Ele faz essas coisas, ou por que Se importa tanto com a humanidade. Mesmo quando Ele está magoado, quando Seu coração está em extrema dor, Ele nunca Se esquece de Sua responsabilidade para com a humanidade ou de Sua preocupação para com a humanidade; tudo isso enquanto suporta mágoa e dor, sozinho, em silêncio. Ao contrário, Deus continua a prover à humanidade, como sempre fez. Embora a humanidade muitas vezes louve a Deus ou dê testemunho Dele, nenhum desses comportamentos é exigido por Deus. Isso porque Deus nunca pretende que as coisas boas que faz pela humanidade sejam trocadas por gratidão ou que sejam restituídas. Por outro lado, aqueles que temem a Deus e evitam o mal, aqueles que realmente seguem a Deus, escutam-No e são leais a Ele, e aqueles que Lhe obedecem — essas são as pessoas que frequentemente receberão as bênçãos de Deus, e Ele lhes concederá essas bênçãos sem reservas. Além disso, as bênçãos que as pessoas recebem de Deus muitas vezes vão além de sua imaginação, e também além de qualquer coisa que os seres humanos possam justificar pelo que fizeram ou pelo preço que pagaram. Quando a humanidade está desfrutando das bênçãos de Deus, alguém se importa com o que Deus está fazendo? Alguém demonstra alguma preocupação quanto ao que Deus está sentindo? Alguém tenta avaliar a dor de Deus? A resposta é um enfático não! Pode algum ser humano, incluindo Noé, avaliar a dor que Deus estava sentindo naquele momento? Alguém consegue perceber por que Deus estabeleceria tal aliança? Ninguém consegue! A humanidade não avalia a dor de Deus não porque não consegue compreender a dor de Deus, e não por causa do abismo que separa Deus do homem ou da diferença em seu status; ao contrário, é porque a humanidade não se importa nem um pouco com os sentimentos de Deus. A humanidade acha que Deus é independente — que Deus não precisa que as pessoas se importem com Ele, compreendam-No ou demonstrem consideração por Ele. Deus é Deus, então não sente dor e não tem emoções; não fica triste, não sente pesar, não chora. Deus é Deus, então não precisa de nenhuma expressão emocional e não precisa de nenhum conforto emocional. Se precisar disso em certas circunstâncias, Ele Mesmo resolverá e não necessitará de assistência da humanidade. Por outro lado, são os humanos fracos e imaturos que precisam da consolação, provisão, do encorajamento de Deus e até mesmo que Ele console suas emoções, a qualquer hora, em qualquer lugar. Esse pensamento se esconde profundamente no coração da humanidade: o homem é o fraco; ele precisa de que Deus cuide dele em todos os sentidos, ele merece todo o cuidado que recebe de Deus, e deve exigir de Deus o que acha que deve ser dele. Deus é o forte; Ele tem tudo e deveria ser guardião da humanidade e doador de bênçãos. Como já é Deus, Ele é onipotente e nunca precisa de nada da humanidade.
Como o homem não presta atenção a nenhuma das revelações de Deus, ele nunca sentiu a tristeza, a dor ou a alegria de Deus. Mas, ao contrário, Deus conhece todas as expressões do homem como a palma da mão. Deus supre as necessidades de todos em todos os momentos e em todos os lugares, observando os pensamentos de cada pessoa em constante mudança e, assim, confortando-as e exortando-as, orientando-as e iluminando-as. Em termos de todas as coisas que Deus fez na humanidade e todos os preços que pagou por causa dela, as pessoas conseguem encontrar uma passagem na Bíblia ou em qualquer coisa que Deus disse até agora que afirme claramente que Ele exigirá algo do homem? Não! Ao contrário, não importa quanto as pessoas ignorem o pensamento de Deus, mesmo assim Ele conduz a humanidade repetidamente, provê à humanidade repetidamente e a ajuda, para a capacitar a seguir o caminho de Deus, de modo que possam receber o belo destino que Ele preparou para ela. No que tange a Deus, o que Ele tem e é, Sua graça, Sua misericórdia e todas as Suas recompensas serão concedidas sem reservas àqueles que O amam e seguem. Mas Ele nunca revela a nenhuma pessoa a dor que sofreu nem Seu estado de espírito, e nunca Se queixa de alguém que não é atencioso para com Ele ou que não conhece Sua vontade. Ele simplesmente suporta tudo isso em silêncio, esperando pelo dia em que a humanidade será capaz de compreender.
Por que Eu digo essas coisas aqui? O que vocês tiram das coisas que Eu disse? Há algo na essência e no caráter de Deus que é fácil demais de ignorar, algo que só é possuído por Deus, e não por pessoa alguma, incluindo aquelas que os outros consideram grandes pessoas, pessoas boas, ou o Deus de sua imaginação. O que é? É o altruísmo de Deus. Ao falar de altruísmo, você pode pensar que também é muito altruísta, porque, com relação a seus filhos, você nunca negocia com eles e é generoso com eles, ou acha que também é muito altruísta com relação a seus pais. Não importa o que pense, pelo menos você tem um conceito da palavra “altruísta” e pensa nela como uma palavra positiva, e que ser uma pessoa altruísta é algo muito nobre. Quem é altruísta tem muita estima por si mesmo. Mas não há ninguém que consegue enxergar o altruísmo de Deus em todas as coisas, entre pessoas, eventos e objetos, e na obra de Deus. Por que isso? Porque o homem é egoísta demais! Por que digo isso? A humanidade vive em um mundo material. Você pode seguir a Deus, mas nunca vê nem avalia como Deus provê, ama e mostra preocupação por você. Então o que você vê? Você vê seus parentes de sangue, que o amam ou adoram. Você vê as coisas que são benéficas para sua carne, preocupa-se com as pessoas e as coisas que ama. Esse é o tal altruísmo do homem. Essas pessoas “altruístas”, no entanto, nunca se preocupam com o Deus que lhes dá vida. Em contraste com o de Deus, o altruísmo do homem se torna egoísta e desprezível. O altruísmo em que o homem acredita é vazio e irrealista, adulterado, incompatível com Deus e não está relacionado a Deus. O altruísmo do homem é para ele mesmo, enquanto o altruísmo de Deus é uma verdadeira revelação de Sua essência. É precisamente devido ao altruísmo de Deus que o homem é constantemente provido por Ele. Talvez vocês não sejam muito afetados por esse tema de que estou falando hoje e estão meramente assentindo com a cabeça em aprovação, mas, quando tentarem avaliar o coração de Deus no coração de vocês, sem querer vocês descobrirão isto: entre todas as pessoas, assuntos e coisas que vocês podem perceber neste mundo, somente o altruísmo de Deus é real e concreto, porque somente o amor de Deus por vocês é incondicional e imaculado. Com exceção de Deus, o tal altruísmo de qualquer outra pessoa é fingido, superficial e inautêntico; tem um propósito, certas intenções, demanda uma troca e não suporta ser testado. Poder-se-ia dizer até que é imundo e desprezível. Vocês concordam com essas palavras?
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”
Palavras diárias de Deus Trecho 30
Deus usa o arco-íris como símbolo de Sua aliança com o homem (Passagens selecionadas)
Gênesis 9:11-13 Sim, estabeleço o Meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. E disse Deus: Este é o sinal do pacto que firmo entre Mim e vós e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas: O Meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre Mim e a terra.
No final da história de Noé, vemos que Deus usou um método incomum para expressar Seus sentimentos na época. Esse método é muito especial: fazer uma aliança com o homem que declarava que Deus não mais usaria um dilúvio para destruir o mundo. Por fora, fazer uma aliança parece algo muito comum. Não é nada mais do que usar palavras para vincular duas partes e impedir que violem o acordo, de modo a proteger os interesses de ambas. Na forma, é algo muito comum, mas a partir das motivações por trás e da intenção de Deus ao fazer isso, é uma verdadeira revelação do caráter e do estado de espírito de Deus. Se você apenas colocar essas palavras de lado e ignorá-las, se Eu nunca lhes disser a verdade das coisas, a humanidade realmente nunca conhecerá o pensamento de Deus. Talvez em sua imaginação Deus estivesse sorrindo quando fez essa aliança, ou talvez Sua expressão fosse séria, mas independentemente da expressão mais comum que as pessoas imaginem que Deus tinha, ninguém teria sido capaz de ver o coração de Deus ou Sua dor, muito menos Sua solidão. Ninguém pode fazer com que Deus confie nele ou ser digno da confiança de Deus, ou ser alguém para quem Ele possa expressar Seus pensamentos ou confidenciar Sua dor. Foi por isso que Deus não teve escolha senão fazer tal coisa. Na superfície, Deus fez algo fácil ao Se despedir da humanidade como era então, resolvendo a questão do passado e conduzindo Sua destruição do mundo pelo dilúvio a um final perfeito. No entanto, Deus enterrou a dor desse momento bem fundo, dentro do coração. Numa época em que não tinha ninguém em quem confiar, Deus fez uma aliança com a humanidade, dizendo-lhe que não destruiria o mundo com um dilúvio novamente. Quando apareceu um arco-íris, foi para lembrar as pessoas de que aquela coisa aconteceu e para aconselhá-las a evitar o mal. Mesmo em um estado tão doloroso, Deus não Se esqueceu da humanidade e ainda mostrou tanta preocupação por ela. Isso não é o amor, o altruísmo de Deus? Mas o que as pessoas pensam quando estão sofrendo? Não é esse o momento em que elas mais precisam de Deus? Em momentos como esse, as pessoas sempre puxam Deus para perto, para que Ele possa consolá-las. Não importa quando, Deus nunca desapontará as pessoas, e sempre ajudará as pessoas a sair de suas dificuldades e viver na luz. Embora Deus proveja assim à humanidade, no coração do homem, Ele não passa de uma pílula calmante, um tônico reconfortante. Quando Deus está sofrendo, quando Seu coração está ferido, ter um ser criado ou qualquer pessoa para Lhe fazer companhia ou confortá-Lo seria, sem dúvida, apenas um desejo extravagante Dele. O homem nunca presta atenção aos sentimentos de Deus, então Deus nunca pede nem espera que haja alguém que possa confortá-Lo. Ele apenas usa métodos Próprios para expressar Seu humor. As pessoas não acham que é um grande problema para Deus passar por algum sofrimento, mas somente quando realmente tenta compreender a Deus, quando consegue genuinamente avaliar as sinceras intenções de Deus em tudo que Ele faz você pode sentir Sua grandeza e Seu altruísmo. Mesmo que tenha feito uma aliança com a humanidade usando o arco-íris, Deus não disse a ninguém por que fez isso — porque estabeleceu essa aliança — ou seja, nunca contou a ninguém Seus verdadeiros pensamentos. Isso porque não há ninguém que possa compreender a profundidade do amor que Deus tem pela humanidade que criou com as Próprias mãos, e também não há ninguém que possa avaliar quanta dor Seu coração sofreu quando Ele destruiu a humanidade. Portanto, mesmo que Ele dissesse às pessoas como Se sentiu, elas não seriam capazes de assumir essa confiança. Apesar de sentir dor, Ele ainda continua com o próximo passo de Sua obra. Deus sempre dá Seu melhor lado e as melhores coisas para a humanidade enquanto discretamente suporta todo o sofrimento sozinho. Deus nunca revela abertamente esses sofrimentos. Em vez disso, suporta-os e espera em silêncio. A resistência de Deus não é fria, entorpecida ou indefesa, nem é um sinal de fraqueza. É que o amor e a essência de Deus sempre foram altruístas. Essa é uma revelação natural de Sua essência e Seu caráter, e uma incorporação genuína da identidade de Deus como o verdadeiro Criador.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus I”