O que ganhei por ser tratada
Em junho de 2022, eu fui eleita para ser líder de igreja. Pensando em todo o trabalho que eu assumiria, na grande variedade de experiências que eu ganharia e em como isso seria bom para meu crescimento na vida, eu fiquei entusiasmada. Eu estava tão grata a Deus por essa chance de praticar. Mas eu era nova na liderança, por isso não conhecia muitos princípios. Eu não buscava os princípios quando problemas apareciam, e só labutava cegamente e fazia o que achava melhor. Eu também agia assim quando escolhia pessoas para posições. Pouco tempo depois, uma supervisora que eu tinha escolhido estava sendo desleixada em seu dever e atrasando o trabalho. Uma líder superior me repreendeu: “Em algo tão importante como nomear funcionários, por que você ignora os princípios e decide as coisas sozinha, sem discuti-las com seus obreiros? Como isso é arrogante e presunçoso!”. Eu me senti péssima quando ela disse isso. Eu admiti que tinha sido arrogante, mas, ao mesmo tempo, fiquei preocupada. Agora que meu problema tinha sido exposto, a líder e os outros irmãos me veriam como eu era. Se o mesmo problema aparecesse de novo, a líder me dispensaria? Para a minha surpresa, não demorou e parte do meu trabalho teve que ser refeito em outro projeto, porque eu tinha feito as coisas do meu jeito. Isso atrasou o trabalho, e eu fui podada e tratada de novo. Tive que ouvir: “Como líder, você não está tratando de assuntos pessoais, mas fazendo trabalho que envolve toda a igreja. Líderes deveriam buscar os princípios da verdade e discutir todos os assuntos com os obreiros. Por que você sempre faz tudo que quer? Você é arrogante demais”. As palavras dela foram como uma faca enfiada no meu coração, e eu não consegui parar de chorar. Ela estava certa — a líder já tinha apontado esse mesmo problema. Por que eu cometi o mesmo erro? Se eu sempre fazia as coisas do meu jeito e errava, eu estava fadada a ser dispensada mais cedo ou mais tarde. Naquele tempo, percebi algumas pessoas ao meu redor que não buscavam os princípios da verdade em seus deveres, mas faziam as coisas do seu jeito. Isso causava interrupções no trabalho e lhes rendia críticas, e algumas eram dispensadas. Quando vi isso, fiquei ainda mais angustiada e assustada. Achei que precisava ter cuidado a partir de então e nunca mais cometer um erro. Caso contrário, eu seria a próxima a ser dispensada. Se eu realmente perdesse meu dever, eu ainda teria desfecho e destino bons? Eu fiquei muito inquieta no trabalho depois disso. Até em discussões de trabalho comuns, quando eu precisava expressar uma opinião, eu hesitava em abrir a boca, temendo dizer algo errado e revelar meu problema. Quando oferecia sugestões sobre problemas que eu percebia, eu me questionava: “Isso é realmente um problema? Se eu estiver errada, a líder lidará comigo? Esqueça — é melhor não dizer nada. Desse jeito, pelo menos não estarei errada e não serei criticada”. Quando pensava nisso, eu ignorava as coisas que me deixavam insegura. Mas eu me sentia um pouco culpada, e percebi que eu estava sendo irresponsável em meu trabalho. Achei que deveria questionar meus obreiros e lidar com os assuntos após ver o que achavam. Desse jeito, a líder não diria que eu era arrogante e teimosa. Uma vez, a igreja precisou escolher um líder de equipe para o trabalho evangelístico. Um irmão tinha dom para compartilhar o evangelho, mas os outros diziam que ele não tinha humanidade boa e que tinha atacado e se vingado dos outros. Eu não conseguia concluir se ele era um candidato viável, por isso discuti isso com meus obreiros. Todos disseram que valeria a pena tentar. Na hora, me senti um pouco incomodada e quis discutir isso mais a fundo, mas então pensei que eu era a única que sentia que esse irmão não era apto. E se eu fizesse uma sugestão errada e a líder dissesse que eu não entendia os princípios, que eu era arrogante, e lidasse comigo? Por isso não mencionei minhas preocupações e até me consolei: eu tinha pedido a opinião de todos, então, se algo desse errado, eu não seria a única responsável. Não demorou, e a líder superior investigou nosso trabalho e descobriu que o irmão não tinha humanidade boa. Ele não aceitava sugestões dos outros e até atacava e se vingava deles. A líder disse: “Se ele não for dispensado imediatamente, o trabalho sofrerá”. Fiquei muito chateada quando ela disse isso, porque eu tive ciência do problema antes, mas temi que minha opinião estivesse errada e que eu fosse tratada se houvesse um problema, por isso eu não disse nada. Felizmente, a líder percebeu isso e o dispensou, caso contrário o trabalho certamente teria sofrido. Eu me senti muito culpada. Tive a sensação clara de que havia um problema; por que, então, não tive coragem de falar? Por que não protegi o trabalho da igreja? Por que eu tinha tanto medo de ser podada e tratada? Orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse para eu entender meu problema.
Então, um dia, li uma passagem das palavras de Deus. “Algumas pessoas seguem a própria vontade quando agem. Elas violam os princípios e, depois que são podadas e tratadas, admitem em mera palavra que são arrogantes, e que cometeram um erro apenas por não terem a verdade. Contudo, em seu coração, ainda se queixam: ‘Ninguém mais se arrisca — só eu —, e, no fim, quando algo dá errado, eles empurram a responsabilidade para mim. Isso não é burrice minha? Da próxima vez, não posso mais fazer essa mesma coisa de me arriscar desse jeito. Prego que se destaca acaba martelado!’. O que vocês acham dessa atitude? É uma atitude de arrependimento? (Não.) Que atitude é essa? Elas não se tornaram escorregadias e enganosas? Em seu coração, elas pensam: ‘Sorte a minha que, desta vez, não acabou em desastre. Gato escaldado tem medo de água fria, por assim dizer. Tenho que ter mais cuidado, daqui para a frente’. Elas não buscam a verdade e usam sua mesquinhez e seus esquemas astutos para cuidar e tratar da questão. Elas podem ganhar a verdade dessa maneira? Não podem, porque elas não se arrependeram. A primeira coisa a ser feita ao se arrepender é reconhecer o que você fez de errado: ver onde você errou, a essência do problema e o caráter corrupto que você revelou; você deve refletir sobre essas coisas e aceitar a verdade, depois praticar de acordo com a verdade. Somente essa é uma atitude de arrependimento. Se, por outro lado, você considera meios astutos exaustivamente, você fica mais escorregadio do que antes, suas técnicas são mais espertas e ocultas, e você tem mais métodos para lidar com as coisas, então o problema não é tão simples quanto apenas ser enganador. Você está usando meios traiçoeiros e tem segredos que não pode divulgar. Isso é maligno. Você não só não se arrependeu, mas se tornou mais escorregadio e enganoso. Deus vê que você é excessivamente intransigente e maligno, que é alguém que admite superficialmente que estava errado e aceita ser tratado e podado, mas, na verdade, não tem a menor atitude penitente. Por que dizemos isso? Porque, enquanto esse evento acontecia ou na sequência, você de modo algum buscou a verdade, não refletiu nem tentou conhecer a si mesmo, e não praticou de acordo com a verdade. Sua atitude é a de usar as filosofias, a lógica e os métodos de Satanás para resolver o problema. Na verdade, você está se esquivando do problema e embrulhando-o num lindo pacote para que os outros não vejam nenhum vestígio dele, não deixando passar nada. No fim, você se acha bem esperto. Essas são as coisas que Deus vê, em vez de você ter refletido, confessado e se arrependido do seu pecado em face da questão que lhe sobreveio, para então buscar a verdade e praticar de acordo com a verdade. Sua atitude não é a de buscar a verdade nem de praticar a verdade, nem é uma atitude de submissão à soberania e aos arranjos de Deus, mas de usar as técnicas e os métodos de Satanás para resolver seu problema. Você passa uma impressão falsa aos outros e resiste a ser exposto por Deus, e é defensivo e confrontador com relação às circunstâncias que Deus orquestrou para você. Seu coração está mais fechado do que antes e separado de Deus. Nesse caso, algum bom resultado pode derivar disso? Você ainda pode viver na luz, apreciando paz e alegria? Não pode. Se você evitar a verdade e evitar Deus, você certamente cairá em trevas e gemerá e rangerá os dentes” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente buscando a verdade pode-se resolver as noções e os equívocos sobre Deus”). Deus revela que, entre aqueles que violam os princípios em seu dever e interrompem o trabalho, se eles são podados e tratados, aqueles que amam e aceitam a verdade são capazes de buscar a verdade a partir disso, refletindo sobre si mesmos e descobrindo onde erraram, que caracteres corruptos revelaram e como estes deveriam ser resolvidos. Depois, conseguem cumprir seu dever de acordo com os princípios. Isso é aceitar tratamento e mostrar arrependimento genuíno. Mas quando aqueles que não aceitam a verdade são tratados, eles podem admitir verbalmente que erraram, mas não buscam a verdade nem refletem para conhecer a si mesmos. Em vez disso, usam jeitos escorregadios e astutos para se disfarçar, não permitindo que os outros vejam seus problemas, para que consigam se proteger. Esse tipo de pessoa não é só astuto; também é maligno. Eu me comparei com o que as palavras de Deus revelam. Quando me tornei líder, eu não conhecia muitos princípios e não os explorava; eu fazia as coisas do meu jeito. Isso interrompia o trabalho. A líder me criticou e apontou meu problema para me ajudar. Mas embora eu admitisse que tinha errado, eu não refleti sobre mim mesma depois, nem me esforcei para entender os princípios. Agia com base em suposições e permanecia em alerta, achando que, já que a líder tinha me sacado, eu poderia ser dispensada se cometesse outro erro, e então eu não teria um bom desfecho. Eu me disfarçava a cada passo para me proteger sem mostrar meus problemas ou deficiências. Eu era muito cautelosa em tudo que dizia e fazia. Ponderava os prós e contras antes de mencionar um problema ou expressar uma opinião, considerando se eu poderia ser tratada por isso ou não. Eu só dizia algo quando podia garantir que ficaria tudo bem. Mas não dizia nada quando não tinha certeza, e não considerava como o trabalho poderia sofrer se o problema fosse ignorado. E para evitar crítica, quando precisei escolher alguém, eu pedi a opinião dos meus obreiros, mas só fiz isso pelas aparências. Embora sua sugestão me inquietasse, eu não investiguei mais, e acabei selecionando a pessoa errada. Isso prejudicou os irmãos e o trabalho. Vi que, quando eu era podada e tratada, eu não mostrava o menor arrependimento. Eu só me tornava ainda mais escorregadia e enganosa, pensava constantemente em como evitar errar e ser repreendida, sempre em alerta contra Deus e os líderes. Cumprir meu dever desse jeito era repugnante e odioso para Deus. Assim, eu nunca receberia a obra e a orientação do Espírito Santo. Se não me arrependesse, eu sabia que, no fim, eu seria rejeitada e expulsa por Deus.
Uma vez, durante meus devocionais, eu li uma passagem das palavras de Deus sobre como os anticristos lidam com tratamento que me ajudou a entender meu problema. Deus Todo-Poderoso diz: “Alguns anticristos que trabalham na casa de Deus resolvem silenciosamente agir escrupulosamente para evitar cometer erros, ser podados e tratados e irritar o alto ou ser pegos por seu líder fazendo algo ruim, e eles se asseguram que têm um público quando fazem boas obras. No entanto, por mais escrupulosos que sejam, visto que eles começam no ponto de partida errado e trilham a senda errada, agindo só para o bem de status e reputação e nunca buscando a verdade, eles violam os princípios com frequência, interrompem e perturbam o trabalho da igreja, agem como lacaios de Satanás e até cometem transgressões com frequência. É muito comum tais pessoas violarem os princípios e cometerem transgressões com frequência. Assim, é claro, é muito difícil evitarem ser podados e tratados. Agora, por que anticristos agem com tanta cautela quando não são podados e tratados? Uma razão certamente é que eles pensam: ‘Preciso ter cuidado — afinal de contas, “a cautela é a mãe da segurança” e “os bons têm uma vida pacífica”. Preciso seguir esses princípios e me lembrar a cada momento de que preciso evitar erros e não me meter em encrenca, e preciso reprimir minha corrupção e intenções. Contanto que não cometa erros e consiga perseverar até o fim, eu ganharei bênçãos, fugirei dos desastres e serei bem-sucedido em minha crença em Deus!’. Muitas vezes, eles se motivam, incentivam e encorajam desse jeito. Eles acreditam que, se cometerem um erro, eles diminuirão significativamente suas chances de ganharem bênçãos. Não é esse o cálculo e a crença que ocupa a profundeza do seu coração? Deixando de lado se esse cálculo ou crença dos anticristos é certo ou errado, com base nessa crença, qual será sua maior preocupação quando forem tratados e podados? (Suas perspectivas e seu destino.) Eles associam poda e tratamento a suas perspectivas e seu destino — isso tem a ver com sua natureza maligna. Eles pensam: ‘Eu sou tratado desse jeito porque Deus me expulsará? É porque Deus não me quer? A casa de Deus me impedirá de cumprir esse dever? Eu pareço ser inconfiável? Serei substituído por uma pessoa melhor? Se eu sou expulso, eu ainda posso ser abençoado? Ainda posso entrar no reino dos céus? Parece que meu desempenho não tem sido muito satisfatório, por isso preciso ser mais cuidadoso no futuro e aprender a ser obediente e bem-comportado, e não causar nenhum problema. Preciso aprender a ser paciente e sobreviver abaixando a cabeça. Todos os dias, quando eu fizer as coisas, eu preciso imaginar que estou pisando em ovos. Não posso baixar a guarda. Embora, por descuido, eu tenha me revelado dessa vez e tenha sido tratado e podado, parece que o problema não é muito sério. Parece que ainda tenho uma chance — ainda posso escapar dos desastres e ser abençoado, por isso eu deveria simplesmente aceitar isso humildemente. Não é que eu serei substituído, muito menos expulso ou excluído, por isso posso aceitar ser tratado e podado desse jeito’. Essa é uma atitude de aceitar tratamento e poda? Isso é realmente conhecer seu caráter corrupto? Isso é realmente querer arrepender-se e virar a página? Isso é realmente ter a determinação de agir de acordo com os princípios? Não, não é. Por que, então, eles agem dessa forma? Por causa desse lampejo de esperança de que eles conseguirão escapar dos desastres e ser abençoados. Contanto que esse lampejo de esperança ainda exista, eles não podem se revelar, não podem revelar seu eu verdadeiro, não podem dizer aos outros o que está nas profundezas de seu coração e não podem permitir que os outros saibam do ressentimento que eles abrigam dentro de si. Precisam se esconder, precisam comportar-se de modo submisso, e não permitir que os outros vejam quem eles realmente são. Portanto, eles não mudam nem um pouco após serem podados e tratados, e continuam fazendo as coisas como sempre as fizeram. Assim, qual é o princípio por trás de suas ações? É simplesmente proteger seus interesses em tudo. Não importa que erros cometam, eles não permitem que os outros saibam; precisam fazer com que todos em sua volta pensem que eles são uma pessoa perfeita sem falhas nem defeitos, e que eles nunca cometem erros. É assim que eles se disfarçam. Depois de manter seus disfarces por muito tempo, eles se sentem confiantes de que conseguirão se esquivar dos desastres, ser abençoados e entrar no reino dos céus” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). As palavras de Deus me mostraram que, quando os anticristos são tratados por violar os princípios ou cometer o mal, o que eles mais temem é ser expulsos e, então, não ganhar nenhuma bênção. Por isso, depois, eles são muito cautelosos naquilo que fazem, e ficam em alerta contra Deus e o homem. Acham que, contanto que não cometam nenhum erro e os outros não descubram suas falhas, eles podem se agarrar a sua posição, e que suas bênçãos estarão garantidas. Eu vi que os anticristos são muito egoístas, vis, astutos e malignos. Só acreditam em Deus por causa de bênçãos. Quando são tratados, só pensam em seu futuro e interesses. Podem se comportar bem e ser submissos por um tempo, mas é tudo fingimento, para que possam se abrigar na igreja e evitar os desastres. Eu vi que minha atitude em relação a tratamento era igual a como os anticristos agem: vincular crítica a receber bênçãos. Quando fui repreendida, eu fiquei adivinhando se a líder me dispensaria e me preocupei se teria futuro e destino bons. Passei a pisar em ovos em meu dever depois disso. Eu repensava cada sugestão ou problema que mencionava, temendo cometer um erro e expor minhas inadequações. Então a líder conheceria minha estatura e me dispensaria. Percebi que, antes, eu não aceitava ser tratada, nem refletia sobre mim mesma, nem via meus erros. Eu só ficava cegamente em alerta contra Deus e usava táticas ainda mais enganosas para me disfarçar. Achava que, contanto que escondesse meu eu verdadeiro e não cometesse outros erros ou fosse criticada, eu não seria dispensada, e, assim, poderia ficar na igreja e ter desfecho e destino bons. Eu sempre era cautelosa em relação a Deus, quebrava a cabeça para calcular meus ganhos ou perdas pessoais. Eu via problemas, mas não buscava nem os relatava. Eu só queria me proteger, e não considerava o trabalho da igreja nem de longe. Eu era tão egoísta e astuta. Disfarçando-me desse jeito, embora conseguisse enganar a líder por um tempo e não ser dispensada de imediato, se eu nunca refletisse sobre mim mesma, nunca me arrependesse nem fizesse mudanças, eu seria exposta e expulsa por Deus mais cedo ou mais tarde. Quando percebi isso, eu fiz uma oração, disposta a me arrepender e buscar a verdade para resolver meu problema.
Em minha busca, eu li algumas das palavras de Deus sobre como lidar corretamente com tratamento. “Fato é que a casa de Deus poda e trata as pessoas inteiramente porque essas pessoas agem com teimosia quando cumprem seus deveres, interrompem e perturbam o trabalho da casa de Deus e não refletem nem se arrependem. É por isso que elas são podadas e tratadas. Quando as pessoas são podadas e tratadas nesse tipo de situação, elas estão sendo expulsas? (Não.) De forma alguma; as pessoas deveriam ter um entendimento positivo dessas coisas. Nesse contexto, ser podado e tratado não é malicioso, e isso beneficia o trabalho da igreja, não importa se venha de Deus ou de outras pessoas, de líderes e obreiros ou dos irmãos e irmãs. Ser capaz de podar uma pessoa e lidar com ela quando ela age com teimosia e interrompe o trabalho da casa de Deus é uma coisa justa e positiva a fazer. É o que as pessoas idôneas e aqueles que amam a verdade deveriam fazer” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). “No que diz respeito à poda e ao tratamento, qual é o mínimo absoluto que as pessoas deveriam saber? A poda e o tratamento devem ser experimentados para cumprir-se corretamente o dever — isso é indispensável. É algo que as pessoas devem enfrentar diariamente e experimentar com frequência em sua fé em Deus e em alcançar a salvação. Ninguém pode se isentar de ser podado e tratado. Podar e tratar alguém é alguma coisa que envolva seu futuro e destino? (Não.) Para que, então, serve podar e tratar alguém? Serve para condenar as pessoas? (Não, é para ajudar as pessoas a entender a verdade e a desempenhar seu dever de acordo com os princípios.) Correto. Esse é o entendimento mais correto disso. Podar e tratar alguém é um tipo de disciplina, um tipo de castigo, mas também é uma forma de ajudar as pessoas. A poda e o tratamento permitem que você altere suas buscas incorretas a tempo. Permitem que você reconheça prontamente os problemas que tem atualmente e permitem que você reconheça a tempo os caracteres corruptos que expõe. Seja como for, a poda e o tratamento ajudam você a cumprir seus deveres de acordo com os princípios; a tempo, poupam você de cometer erros e de se desviar e o impedem de causar catástrofes. Esse não é o maior auxílio para as pessoas, seu melhor remédio? Aqueles que têm consciência e razão deveriam ser capazes de tratar a poda e o tratamento corretamente” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). Suas palavras me mostraram que esse é um jeito de purificar e aperfeiçoar as pessoas. Também é algo que devemos encarar e sofrer em nosso processo de crescimento na vida. Às vezes, poda e tratamento podem ser duros e pungentes, mas eles visam nossos caracteres corruptos. Eles expõem e dissecam diretamente nossa corrupção e desobediência. Eles não contêm nenhuma malícia contra nós e não pretendem nos condenar nem expulsar — não estão relacionados a nosso futuro e destino. Mas eu acreditei, equivocadamente, que ser tratada era ser condenada, que eu seria dispensada e expulsa. Entender Deus errado desse jeito era negar Sua justiça e blasfemar contra Ele! A líder me podou e lidou comigo principalmente por eu ser arrogante e teimosa, por interromper o trabalho da igreja, o que realmente era de enfurecer. A líder queria que eu fizesse mudanças o quanto antes para proteger o trabalho da igreja. Assumir um tom duro era a coisa mais normal no mundo, e ela não estava me dispensando. Aquelas palavras críticas foram direto ao ponto de meus problemas e corrupção e me permitiram ver a seriedade do problema. Meu coração estava tão rígido e entorpecido, e, sem isso, eu teria ignorado as palavras bondosas de conselho e continuado a cometer o mesmo erro. Assim, eu nunca progrediria em meu dever. Continuaria cometendo o mal e interrompendo o trabalho da igreja. Sempre que eu era tratada, isso corrigia meus desvios e erros prontamente, impedindo meu mal na hora. Isso é o que é mais útil para mim. Pensando cuidadosamente em quando eu fazia os maiores ganhos na verdade, isso acontecia quando eu tropeçava e caía, e era tratada. Senti que ser tratado é o melhor e mais eficaz método de Deus para nos julgar e purificar. Ser capaz de experimentar isso é graça e bênção de Deus, e Seu favor especial para mim. Mas eu não busquei a verdade nem refleti sobre mim mesma. Eu continuei vivendo em equívocos sobre Deus, preocupada com meu destino e futuro. Eu era tão insensata, e não sabia o que era bom para mim.
Eu li esta passagem das palavras de Deus durante uma reunião, e ela me impactou muito. Deus Todo-Poderoso diz: “Se alguém está sempre planejando em prol de seus interesses e perspectivas quando cumpre o seu dever e não pensa no trabalho da igreja nem nos interesses da casa de Deus, isso não é cumprir um dever. Isso é oportunismo, fazer coisas para o benefício pessoal e para obter bênçãos para si mesmo. Desse jeito, a natureza por trás do cumprimento de seu dever muda. Trata-se apenas de fazer um acordo com Deus e querer usar o cumprimento do seu dever para alcançar seus objetivos. Esse jeito de fazer as coisas de forma tão fácil interrompe o trabalho da casa de Deus. Se isso causar apenas perdas menores ao trabalho da igreja, ainda há espaço para redenção, e ele ainda pode receber uma oportunidade de cumprir seu dever, em vez de ser removido; mas se isso causar perdas grandes ao trabalho da igreja e provocar a ira tanto de Deus como das pessoas, ele será exposto e expulso, sem oportunidades adicionais de cumprir seus deveres. Algumas pessoas são dispensadas e expulsas dessa forma. Por que são expulsas? Vocês encontraram a causa principal? A causa principal é que elas sempre consideram seus ganhos e perdas, elas se deixam levar por seus interesses, não conseguem renunciar à carne e não têm a menor atitude submissa a Deus, por isso tendem a comportar-se de forma imprudente. Elas acreditam em Deus só para obter lucro, graça e bênçãos, não para ganhar nem mesmo um pingo de verdade, por isso sua crença em Deus falha. Essa é a raiz do problema. Vocês acham que é injusto que elas sejam expostas e expulsas? Não é nem um pouco injusto; isso é totalmente determinado pela natureza delas. No fim, qualquer um que não ama a verdade nem busca a verdade será exposto e expulso” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só buscando os princípios da verdade pode-se realizar bem o dever”). Deus diz que, se você sempre considerar e planejar para seus interesses e seu futuro em seu dever, a natureza daquilo que você faz mudou, e não é mais cumprir um dever. Você está fadado a cometer o mal e a interromper o trabalho da igreja, então será dispensado e expulso. Eu era nova como líder, e não conhecia os princípios. Eu fazia o que me agradava. Eu não me arrependi após ser tratada, mas continuei considerando meu destino e temi ser transferida. Eu vi problemas claramente, mas para não cometer um erro, eu preferi atrasar o trabalho a apontá-los. Isso não era cumprir um dever; era comprometer o trabalho da igreja e cometer o mal. Algumas pessoas que vi sendo dispensadas e expulsas sempre protegiam seus interesses em seu dever. Quando problemas apareceram e elas foram tratadas, elas não investiram muito esforço nos princípios da verdade, só se disfarçaram e ficaram em alerta contra Deus e os líderes. Sempre temiam ser dispensadas e expulsas, sempre viviam nesse ciclo maligno. Seu relacionamento com Deus não era normal, e elas nunca obtinham resultados em seu trabalho. Algumas até cometiam o mal e interrompiam o trabalho da igreja e acabavam sendo expostas e expulsas. Seus fracassos me mostraram que o motivo correto de alguém e o ponto de partida em sua fé e dever e a senda que escolhe são cruciais. Eles impactam diretamente seu desfecho e destino. Meu estado, meu comportamento e a senda em que eu estava eram iguais aos dessas pessoas. Eu sempre temia cometer erros e ser repreendida, por isso era tímida e cautelosa contra Deus, me agarrava rigidamente a meus interesses e futuro, mas raramente buscava os princípios da verdade para resolver um problema meu que a líder mencionava. Se isso tivesse continuado por mais tempo, eu não só não teria progredido no meu dever, como isso teria prejudicado o trabalho, e eu teria cometido uma transgressão. A natureza e as consequências disso são sérias. Não era Deus que me exporia e expulsaria; seria eu arruinando meu futuro. Então percebi que o que eu precisava fazer não era me preocupar se eu seria dispensada e expulsa, mas refletir sobre os problemas que a líder tinha apontado, investir esforço em buscar e considerar os princípios da verdade e buscar seguir os princípios. Se eu não me saísse bem, mesmo dando tudo de mim, e fosse dispensada, eu deveria me submeter aos arranjos de Deus.
Então encontrei mais algumas palavras de Deus para praticar e nas quais entrar. As palavras de Deus dizem: “Seu destino e sua sorte são muito importantes para vocês — são motivo de grande preocupação. Vocês acreditam que, se não fizerem as coisas com muito cuidado, isso será equivalente a não terem destino, que vocês destruíram o próprio destino. Mas já lhes ocorreu que as pessoas que despendem esforços apenas para o bem de seu destino estão trabalhando em vão? Tais esforços não são genuínos — são falsos e enganosos. Se esse for o caso, aqueles que trabalham pelo seu destino sofrerão sua derrota final, pois o fracasso na crença em Deus é causado pelo engano. Eu já disse que não gosto de ser lisonjeado, nem bajulado, nem tratado com entusiasmo. Gosto que as pessoas sinceras enfrentem a Minha verdade e as Minhas expectativas. Mais ainda, gosto quando elas são capazes de mostrar extremo cuidado e consideração pelo Meu coração, e quando são até capazes de renunciar a tudo por Mim. Só assim é possível confortar o Meu coração” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sobre o destino”). “Em relação a Deus e em relação ao seu dever, as pessoas devem ter um coração honesto. Se tiverem, serão alguém que teme a Deus. Que tipo de atitude têm aqueles que têm um coração honesto em relação a Deus? No mínimo, eles têm um coração que teme a Deus, um coração que obedece a Deus em todas as coisas, eles não fazem pesquisas sobre bênçãos ou infortúnios, não dizem nada sobre condições, entregam-se à mercê de Deus — essas são pessoas com um coração honesto” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só buscando os princípios da verdade pode-se realizar bem o dever”). Deus diz que pessoas que sempre consideram seu futuro e destino em seu dever e que só pensam em seus interesses não são genuínas em relação a Deus, mas estão usando e enganando a Ele. Elas enojam a Deus, e Ele as odeia. Deus gosta de pessoas honestas que não se importam com bênçãos ou maldições, que não impõem condições e são genuínas em seu dever. Só esse tipo de pessoa recebe a aprovação de Deus. Quando entendi a vontade de Deus, encontrei uma senda de prática. Em meu dever, eu precisava me concentrar em tentar ser uma pessoa honesta, abrir meu coração para Deus e renunciar a ganhos ou perdas pessoais. Quando fosse tratada, qualquer que fosse a atitude da líder em relação a mim e se eu seria dispensada ou não, eu deveria buscar os princípios para cumprir bem meu dever — essa é a chave. Na época, a líder tratou comigo principalmente porque eu era arrogante, presunçosa e fazia as coisas do jeito que eu queria. Se esse problema não fosse tratado, eu continuaria agindo assim. Por isso, fiz uma análise de cada problema que tinha aparecido e os comparei com os princípios, um por um. Se eu não tinha clareza em relação a algo, eu me comunicava com os outros. Depois disso, quando encontrava algo em relação ao qual eu não tinha certeza, eu não confiava mais em mim mesma, não fazia as coisas segundo um capricho meu. Eu orava a Deus e buscava os princípios. Além disso, discutia as coisas com os obreiros até chegarmos a um consenso. Depois que fiz isso por um tempo, ocorreram menos erros. Quando eu me deparava com um desafio que não conseguia resolver, eu buscava a ajuda dos líderes superiores. Uma vez, quando estava fazendo uma investigação, eu ainda senti uma incerteza após um líder superior encerrar sua comunhão. Senti que ainda tinham algumas perguntas que eu queria mencionar, mas temia que, se as perguntas não fossem boas, o líder dissesse que eu era incompetente e carecia de percepção. Enquanto ainda hesitava, eu percebi que estava me preocupando com meus ganhos e perdas de novo. Orei a Deus sem parar, pronta para praticar a verdade e ser uma pessoa honesta. Não importava se eu via o problema corretamente ou não, eu estava disposta a corrigir meus motivos e ganhar clareza nesse aspecto da verdade. No fim, encontrei a coragem para fazer minhas perguntas. Depois de me ouvir, o líder disse que realmente eram problemas. Ele também comunicou: “Se ainda houver algo que não está claro, que não foi tratado completamente, você precisa voltar a mencionar. Isso ajudará o trabalho da igreja”. Quando o líder disse isso, eu fiquei muito grata a Deus, e senti a paz interior que vem quando renunciamos a interesses pessoais e somos pessoas honestas.
Por meio dessas experiências, aprendi como é bom para nós quando somos tratados. Ser tratada pode ser difícil no momento, mas agora sou capaz de lidar com isso corretamente e consigo me submeter, buscar os princípios da verdade e resolver meus problemas. Isso me deixa muito mais tranquila.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.