V. Palavras sobre a relação entre cada estágio da obra de Deus e o nome de Deus
231. A obra de Deus em todo o Seu gerenciamento é perfeitamente clara: a Era da Graça é a Era da Graça, e os últimos dias são os últimos dias. Há diferenças distintas entre cada era, pois em cada era Deus faz uma obra representativa de tal era. Para que a obra dos últimos dias seja feita, deve haver queima, julgamento, castigo, ira e destruição para pôr fim à era. Os últimos dias referem-se à era final. Durante a era final, Deus não levará a era a um fim? Para terminar a era, Deus deve trazer castigo e julgamento com Ele. Apenas desta forma Ele poderá encerrar a era. O propósito de Jesus era que o homem continuasse a sobreviver, a viver, e que pudesse existir de uma maneira melhor. Ele salvou o homem do pecado para que ele pudesse cessar sua queda à depravação e não mais viver no Hades e no inferno, e, ao salvar o homem do Hades e do inferno, Jesus permitiu que ele continuasse vivo. Agora, os últimos dias chegaram. Deus aniquilará o homem e destruirá a raça humana por completo, isto é, Ele transformará a rebeldia da humanidade. Por essa razão, seria impossível, com o caráter misericordioso e amoroso do passado, que Deus terminasse a era ou levasse a bom termo Seu plano de gerenciamento de seis mil anos. Cada era traz uma representação especial do caráter de Deus, e cada era contém uma obra que deve ser feita por Deus. Assim, a obra realizada pelo Próprio Deus em cada era contém a expressão de Seu verdadeiro caráter, e tanto Seu nome quanto a obra que Ele faz mudam juntamente com a era — são todos novos. Durante a Era da Lei, a obra de guiar a humanidade foi feita sob o nome de Jeová, e a primeira etapa da obra foi iniciada na terra. Nessa fase, a obra consistia em construir o templo e o altar, em usar a lei para guiar o povo de Israel e trabalhar no meio deles. Ao guiar o povo de Israel, Ele estabeleceu uma base para Sua obra na terra. A partir dessa base, Ele expandiu Sua obra para além de Israel, o que significa que, partindo de Israel, Ele expandiu Sua obra para fora, para que gerações posteriores gradualmente soubessem que Jeová era Deus, e que foi Jeová quem criou os céus e a terra e todas as coisas, e que foi Jeová quem fez todos os seres criados. Por meio do povo de Israel, Ele espalhou Sua obra para além deles. A terra de Israel foi o primeiro lugar santo da obra de Jeová na terra, e foi na terra de Israel que Deus iniciou Sua obra na terra. Essa foi a obra da Era da Lei. Durante a Era da Graça, Jesus foi o Deus que salvou o homem. O que Ele tinha e era foi graça, amor, compaixão, longanimidade, paciência, humildade, cuidado e tolerância, e uma boa parte da obra que Ele fez foi em prol da redenção do homem. Seu caráter era de compaixão e amor, e porque Ele era compassivo e amoroso, Ele tinha que ser pregado na cruz pelo homem, a fim de mostrar que Deus amava o homem como a Si Mesmo, tanto que Ele Se ofereceu em Sua totalidade. Durante a Era da Graça, o nome de Deus era Jesus, isto é, Deus foi um Deus que salvou o homem, e foi um Deus compassivo e amoroso. Deus estava com o homem. Seu amor, Sua compaixão e Sua salvação acompanharam cada pessoa. Somente ao aceitar o nome de Jesus e Sua presença o homem era capaz de ganhar paz e alegria, receber Sua bênção, Suas vastas e numerosas graças e Sua salvação. Através da crucificação de Jesus, todos aqueles que O seguiram receberam a salvação e tiveram seus pecados perdoados. Durante a Era da Graça, Jesus foi o nome de Deus. Em outras palavras, a obra da Era da Graça foi feita principalmente sob o nome de Jesus. Durante a Era da Graça, Deus foi chamado de Jesus. Ele empreendeu um estágio da nova obra além do Antigo Testamento e Sua obra terminou com a crucificação. Essa foi a totalidade de Sua obra. Portanto, durante a Era da Lei, Jeová era o nome de Deus e, na Era da Graça, o nome de Jesus representava Deus. Durante os últimos dias, Seu nome é Deus Todo-Poderoso — o Todo-Poderoso, que utiliza Seu poder para guiar o homem, conquistar o homem e ganhar o homem e, no final, trazer a era ao seu fim. Em cada era, em todas as etapas de Sua obra, o caráter de Deus é evidente.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
232. “Jeová” é o nome que assumi durante Minha obra em Israel e significa o Deus dos israelitas (o povo escolhido de Deus) que pode Se apiedar do homem, amaldiçoar o homem e guiar a vida do homem; o Deus que possui grande poder e é cheio de sabedoria. “Jesus” é Emanuel, o que significa a oferta pelo pecado que é repleta de amor, repleta de compaixão e que redime o homem. Ele fez a obra da Era da Graça e representa a Era da Graça e só pode representar uma parte da obra do plano de gerenciamento. Isso significa, somente Jeová é o Deus do povo escolhido de Israel, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, o Deus de Moisés e o Deus de todo o povo de Israel. E assim, na era atual, todos os israelitas, exceto o povo judeu, adoram Jeová. Eles fazem sacrifícios a Ele no altar e O servem usando vestes sacerdotais no templo. O que eles esperam é a reaparição de Jeová. Somente Jesus é o Redentor da humanidade, e Ele é a oferta pelo pecado que redimiu a humanidade do pecado. Ou seja, o nome de Jesus veio da Era da Graça e veio a existir por causa da obra da redenção na Era da Graça. O nome de Jesus veio a existir para permitir que as pessoas da Era da Graça renascessem e fossem salvas e é um nome específico para a redenção de toda a humanidade. Assim, o nome de Jesus representa a obra da redenção e denota a Era da Graça. O nome Jeová é um nome específico para o povo de Israel que viveu sob a lei. Em cada era e em cada estágio da obra, Meu nome não é infundado, mas tem um significado representativo: cada nome representa uma era. “Jeová” representa a Era da Lei e é o título honorífico pelo qual o povo de Israel chamava o Deus que ele adorava. “Jesus” representa a Era da Graça e é o nome do Deus de todos aqueles que foram redimidos durante a Era da Graça.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O Salvador já voltou sobre uma ‘nuvem branca’”
233. A Era da Graça começou com o nome de Jesus. Quando Jesus começou a desempenhar Seu ministério, o Espírito Santo começou a testemunhar o nome de Jesus, e o nome de Jeová não foi mais mencionado; em vez disso, o Espírito Santo empreendeu a nova obra principalmente sob o nome de Jesus. O testemunho dado por aqueles que Nele criam foi testemunho de Jesus Cristo, e o trabalho que fizeram também foi por Jesus Cristo. A conclusão da Era da Lei do Antigo Testamento significava que a obra conduzida principalmente sob o nome de Jeová havia chegado ao fim. Dali em diante, o nome de Deus já não era mais Jeová; em vez disso, Ele foi chamado de Jesus e, a partir disso o Espírito Santo iniciou a obra principalmente sob o nome de Jesus. Assim, as pessoas que ainda hoje comem e bebem as palavras de Jeová e ainda fazem tudo de acordo com a obra da Era da Lei — você não está aplicando regulamentos? Você não está preso no passado? Agora vocês sabem que os últimos dias chegaram. Será que quando Jesus vier, Ele ainda será chamado de Jesus? Jeová disse ao povo de Israel que um Messias viria e, no entanto, quando Ele veio, Ele não foi chamado de Messias, mas de Jesus. Jesus disse que Ele voltaria e que Ele chegaria da forma como Ele havia partido. Essas foram as palavras de Jesus, mas você viu a maneira pela qual Jesus partiu? Jesus saiu em uma nuvem branca, mas será que Ele retornará pessoalmente para entre os homens em uma nuvem branca? Se assim fosse, Ele ainda não seria chamado de Jesus? Quando Jesus voltar, a era já terá mudado, então Ele ainda poderia ser chamado de Jesus? Será que Deus só pode ser conhecido pelo nome de Jesus? Ele não pode ser chamado por um novo nome em uma nova era? Pode a imagem de uma pessoa e um nome em particular representar Deus em Sua totalidade? Em cada era, Deus faz uma nova obra e é chamado por um novo nome; como Ele poderia fazer a mesma obra em eras diferentes? Como Ele poderia Se agarrar ao velho? O nome de Jesus foi tomado pelo bem da obra da redenção, então Ele ainda seria chamado pelo mesmo nome quando retornasse nos últimos dias? Ele ainda estaria fazendo a obra da redenção? Por que Jeová e Jesus são um, todavia Eles são chamados por nomes diferentes em eras diferentes? Não é porque as eras de Sua obra são diferentes? Poderia um único nome representar Deus em Sua totalidade? Sendo assim, Deus deve ser chamado por um nome diferente em uma era diferente, e Ele deve utilizar o nome para alterar a era e representar a era. Pois nenhum nome pode representar totalmente o Próprio Deus, e cada nome só é capaz de representar o caráter de Deus característico de uma certa era; tudo que ele precisa fazer é representar Sua obra. Portanto, Deus pode escolher qualquer nome apropriado a Seu caráter para representar a era inteira. Não importa se é a era de Jeová ou a era de Jesus, cada era é representada por um nome.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
234. Quando Jesus veio para fazer Sua obra, foi sob a direção do Espírito Santo; Ele fez conforme o Espírito Santo desejava e não de acordo com a Era da Lei do Antigo Testamento nem de acordo com a obra de Jeová. Embora a obra que Jesus veio fazer não fosse obedecer às leis de Jeová ou aos mandamentos de Jeová, a fonte Deles era única e a mesma. A obra que Jesus fez representou o nome de Jesus e representou a Era da Graça; quanto à obra feita por Jeová, ela representou a Jeová e representou a Era da Lei. A obra Deles foi a obra de um único Espírito em duas eras diferentes. A obra que Jesus fez só pôde representar a Era da Graça, e a obra que Jeová fez só pôde representar a Era da Lei do Antigo Testamento. Jeová apenas orientou o povo de Israel e do Egito e de todas as nações além de Israel. A obra de Jesus na Era da Graça do Novo Testamento foi obra de Deus sob o nome de Jesus enquanto Ele orientava a era. […] Só poderia haver uma nova era quando Jesus viesse para fazer uma nova obra, para lançar uma nova era, romper a obra feita anteriormente em Israel e conduzir Sua obra não de acordo com a obra feita por Jeová em Israel, ou com Suas antigas regras, ou em conformidade com quaisquer regulamentos, mas sim para fazer a nova obra que Ele deveria fazer. O Próprio Deus vem para lançar uma era, e o Próprio Deus vem para levar a era ao fim. O homem é incapaz de fazer o trabalho de começar a era e concluir a era. Se Jesus não levasse a obra de Jeová a um fim depois que Ele veio, isso seria prova de que Ele era apenas um homem e incapaz de representar a Deus. Exatamente porque Jesus veio e concluiu a obra de Jeová, continuou a obra de Jeová e, além disso, cumpriu Sua própria obra, uma nova obra, isso prova que aquela era uma nova era e que Jesus era o Próprio Deus. Eles fizeram dois estágios distintamente diferentes da obra. Um foi realizado no templo e o outro fora do templo. Um estágio era levar a vida de homem de acordo com a lei, e o outro era oferecer uma oferta pelo pecado. Esses dois estágios da obra eram marcadamente diferentes; isso divide a nova era da antiga, e é absolutamente correto dizer que são duas eras diferentes. A localização da obra deles era diferente, e o conteúdo da obra deles era diferente e o objetivo da obra deles era diferente. Assim, eles podem ser divididos em duas eras: o Novo e o Antigo Testamentos, isto é, a nova e antiga eras. Quando Jesus veio, Ele não entrou no templo, o que prova que a era de Jeová havia terminado. Ele não entrou no templo porque a obra de Jeová no templo havia terminado e não precisava ser feita novamente, e fazê-la novamente seria repeti-la. Somente saindo do templo, iniciando uma nova obra e lançando uma nova senda fora do templo, Ele conseguiu levar a obra de Deus até o zênite. Se Ele não tivesse saído do templo para fazer Sua obra, a obra de Deus teria estagnado nas fundações do templo, e nunca teriam ocorrido novas mudanças. Assim, quando Jesus veio, Ele não entrou no templo e não fez Sua obra no templo. Ele fez Sua obra fora do templo e, conduzindo os discípulos, realizou Sua obra livremente. A partida de Deus do templo para fazer Sua obra significou que Deus tinha um novo plano. Sua obra deveria ser realizada fora do templo, e deveria ser uma nova obra, uma que fosse irrestrita na maneira de sua implementação. Assim que Jesus chegou, Ele levou a obra de Jeová durante a era do Antigo Testamento a um fim. Embora fossem chamados por dois nomes diferentes, foi o mesmo Espírito que realizou ambos os estágios da obra, e a obra que foi feita foi contínua. Como o nome era diferente e o conteúdo da obra era diferente, a era era diferente. Quando Jeová chegou, aquela foi a era de Jeová, e quando Jesus veio, aquela foi a era de Jesus. Assim, a cada vinda, Deus é chamado por um nome, esse nome representa uma era e Ele lança uma nova senda; e em cada nova senda, Ele assume um novo nome, que mostra que Deus é sempre novo e nunca velho, e que Sua obra nunca deixa de avançar para adiante. A história está sempre seguindo em frente, e a obra de Deus está sempre seguindo em frente. Para que Seu plano de gerenciamento de seis mil anos chegue ao fim, ele deve continuar progredindo adiante. Cada dia Ele deve fazer uma nova obra, a cada ano Ele deve fazer uma nova obra; Ele deve lançar novas sendas, lançar novas eras, começar uma obra mais nova e grandiosa e, junto com elas, trazer novos nomes e novas obras.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
235. Supondo que a obra de Deus em todas as eras seja sempre a mesma, e Ele é sempre chamado pelo mesmo nome, como o homem O conheceria? Deus deve ser chamado de Jeová e, exceto por um Deus chamado de Jeová, qualquer um que seja chamado por outro nome não é Deus. Do contrário, Deus só pode ser Jesus e, exceto pelo nome de Jesus, Ele não pode ser chamado por nenhum outro nome; além de Jesus, Jeová não é Deus, e Deus Todo-Poderoso também não é Deus. O homem acredita que é verdade que Deus é todo-poderoso, mas Deus é um Deus que está com o homem e Ele deve ser chamado de Jesus, pois Deus está com o homem. Fazer isso é ater-se a regulamentos e confinar Deus a um determinado escopo. Assim, em cada era, a obra que Deus faz, o nome pelo qual Ele é chamado e a imagem que Ele assume — a obra que Ele faz em cada estágio até hoje — não se atêm a nenhum regulamento e não estão sujeitos a quaisquer limitações. Ele é Jeová, mas Ele também é Jesus, bem como o Messias e Deus Todo-Poderoso. Sua obra pode passar por uma transformação gradual, com mudanças correspondentes em Seu nome. Nenhum nome único pode representá-Lo plenamente, mas todos os nomes pelos quais Ele é chamado são capazes de representá-Lo, e a obra que Ele faz em cada era representa Seu caráter.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
236. Alguns dizem que o nome de Deus não muda. Por que, então, o nome Jeová se tornou Jesus? Foi profetizado que o Messias viria, então, por que veio um homem com o nome de Jesus? Por que o nome de Deus mudou? Essa obra não foi executada muito tempo atrás? Deus não pode realizar uma nova obra hoje? A obra do passado pode ser alterada, e a obra de Jesus pode seguir a partir da obra de Jeová. Não é possível, portanto, que a obra de Jesus seja sucedida por outra obra? Se o nome de Jeová pode ser mudado para Jesus, então, não pode também o nome de Jesus ser mudado? Nada disso é estranho; simplesmente acontece que as pessoas são simplórias demais. Deus será sempre Deus. Independentemente de como a Sua obra mude, e não importando como o Seu nome possa mudar, Seu caráter e sabedoria nunca mudarão. Se você acredita que Deus só pode ser chamado pelo nome Jesus, então, o seu conhecimento é limitado demais. Você ousa afirmar que Jesus será para sempre o nome de Deus, que Deus será para sempre chamado pelo nome Jesus e que isso jamais mudará? Você ousa afirmar com certeza que é o nome Jesus que concluiu a Era da Lei e que também concluirá a era final? Quem pode dizer que a graça de Jesus pode trazer um fim à era?
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Como o homem que delimitou Deus em suas noções pode receber as revelações de Deus?”
237. Poderia o nome de Jesus — “Deus conosco” — representar o caráter de Deus em sua totalidade? Poderia ele expressar Deus completamente? Se o homem diz que Deus só pode ser chamado de Jesus e não pode ter outro nome porque Deus não pode mudar Seu caráter, essas palavras são blasfêmia de fato! Você acredita que o nome Jesus, Deus conosco, sozinho, pode representar Deus em Sua totalidade? Deus pode ser chamado por muitos nomes, mas entre esses muitos nomes não há um que seja capaz de encapsular tudo de Deus, não há um que possa representar totalmente a Deus. Assim, Deus tem muitos nomes, mas esses muitos nomes não podem expressar completamente o caráter de Deus, pois o caráter de Deus é tão rico que simplesmente excede a capacidade do homem de conhecê-lo. É impossível que o homem, utilizando a linguagem da humanidade, encapsule a Deus completamente. A humanidade tem apenas um vocabulário limitado para encapsular tudo o que ela sabe a respeito do caráter de Deus: grande, honrado, maravilhoso, insondável, supremo, santo, justo, sábio e assim por diante. Tantas palavras! Esse vocabulário limitado é incapaz de descrever o pouco que o homem testemunhou do caráter de Deus. Ao longo do tempo, muitos outros acrescentaram palavras que acharam mais capazes de descrever o fervor em seu coração: Deus é tão grande! Deus é tão santo! Deus é tão amável! Hoje, as frases humanas como essas alcançaram seu auge, mas o homem ainda é incapaz de se expressar claramente. E assim, para o homem, Deus tem muitos nomes, mas Ele não tem um único nome, e isso é porque o ser de Deus é tão abundante e a linguagem do homem é tão pobre. Uma palavra ou nome em particular não é capaz de representar Deus em Sua totalidade, então você acha que o nome Dele pode ser fixo? Deus é tão grande e tão santo, mas você não permitirá que Ele mude Seu nome em cada era nova? Portanto, em todas as eras em que Deus faz Sua própria obra pessoalmente, Ele utiliza um nome que convém à era de forma a encapsular a obra que Ele pretende fazer. Ele utiliza esse nome em particular, um nome que possui significado temporal, para representar Seu caráter naquela era. Isso é Deus utilizando a linguagem da humanidade para expressar Seu próprio caráter. Mesmo assim, muitas pessoas que tiveram experiências espirituais e viram a Deus pessoalmente ainda acham que esse nome em particular é incapaz de representar a Deus em Sua totalidade — infelizmente, não há o que fazer — assim, o homem não mais se dirige a Deus por qualquer nome, mas simplesmente O chama de “Deus”. É como se o coração do homem estivesse cheio de amor, porém, também assolado por contradições, pois o homem não sabe explicar Deus. O que Deus é, é tão abundante que simplesmente não há como descrever isso. Não existe um único nome que possa resumir o caráter de Deus, e não existe um único nome que possa descrever tudo o que Deus tem e é. Se alguém Me perguntar: “Que nome, exatamente, Tu utilizas?”, Eu lhe direi: “Deus é Deus!”. Não é esse o melhor nome para Deus? Esse não é o melhor resumo do caráter de Deus? Sendo assim, por que vocês gastam tanto esforço sondando o nome de Deus? Por que você deveria quebrar a cabeça, ficar sem comer e dormir, só por causa de um nome? Chegará o dia em que Deus não será chamado de Jeová, nem de Jesus, nem de Messias — Ele será simplesmente o Criador. Naquele momento, todos os nomes que Ele assumiu na terra chegarão ao fim, pois Sua obra na terra terá terminado, e depois disso Seus nomes não existirão mais. Quando todas as coisas estiverem sob o domínio do Criador, que necessidade Ele terá de ter um nome altamente apropriado, mas incompleto? Você ainda está sondando o nome de Deus agora? Você ainda ousa dizer que Deus é chamado apenas de Jeová? Ainda ousa dizer que Deus pode ser chamado apenas de Jesus? Você pode suportar o pecado da blasfêmia contra Deus? Você deveria saber que, originalmente, Deus não tinha nome. Ele só assumiu um, dois ou muitos nomes porque tinha obra a fazer e tinha que gerenciar a humanidade. Seja qual for o nome pelo qual Ele é chamado — Ele não o escolheu Ele mesmo livremente? Ele precisaria de você — um ser criado — para decidir isso? O nome pelo qual Deus é chamado é um nome que está de acordo com o que o homem é capaz de apreender, com a linguagem da humanidade, mas esse nome não é algo que o homem possa abranger. Você só pode dizer que existe um Deus no céu, que Ele é chamado de Deus, que Ele é o Próprio Deus com grande poder, que é tão sábio, tão exaltado, tão maravilhoso, tão misterioso e tão todo-poderoso, e então você não consegue dizer mais nada; esse pouquinho é tudo que você consegue saber. Sendo assim, o mero nome de Jesus pode representar o Próprio Deus? Quando os últimos dias chegarem, embora ainda seja Deus quem faz Sua obra, Seu nome tem que mudar, pois é uma era diferente.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
238. Toda vez que Deus vem à terra, Ele muda Seu nome, Seu gênero, Sua imagem e Sua obra; Ele não repete Sua obra. Ele é um Deus que é sempre novo e nunca velho. Quando Ele veio anteriormente, Ele foi chamado de Jesus; Ele ainda pode ser chamado de Jesus quando voltar dessa vez? Quando Ele veio antes, Ele era do sexo masculino; Ele pode ser do sexo masculino novamente desta vez? Quando Ele veio durante a Era da Graça, Sua obra foi ser pregado na cruz; quando Ele voltar, poderá Ele ainda redimir a humanidade do pecado? Ele pode ser pregado na cruz novamente? Isso não seria repetir Sua obra? Você não sabia que Deus é sempre novo e nunca velho? Há quem diga que Deus é imutável. Isso está correto, mas refere-se à imutabilidade do caráter de Deus e Sua essência. Mudanças em Seu nome e obra não provam que Sua essência mudou; em outras palavras, Deus sempre será Deus, e isso nunca mudará. Se você dissesse que a obra de Deus é imutável, então seria possível que Seu plano de gerenciamento de seis mil anos chegasse ao fim? Você só sabe que Deus é para sempre imutável, mas você sabe que Deus é sempre novo e nunca velho? Se a obra de Deus é imutável, Ele poderia ter conduzido a humanidade até os dias de hoje? Se Deus é imutável, por que Ele já fez a obra de duas eras? Sua obra nunca deixa de avançar, o que significa dizer que Seu caráter é revelado gradualmente ao homem, e o que é revelado é Seu caráter inerente. No início, o caráter de Deus estava oculto do homem; Ele nunca revelou abertamente Seu caráter ao homem, e o homem simplesmente não tinha conhecimento Dele. Por isso, Ele utiliza Sua obra para revelar gradualmente Seu caráter ao homem, mas trabalhar dessa maneira não significa que o caráter de Deus muda em todas as eras. Não é o caso de que o caráter de Deus mude constantemente porque Suas intenções estão sempre mudando. Pelo contrário, porque as eras de Sua obra são diferentes, Deus toma Seu caráter inerente em sua totalidade e o revela ao homem passo a passo para que o homem seja capaz de conhecê-Lo. Mas isso não é de forma alguma prova de que Deus não tem um caráter em particular originalmente, ou que Seu caráter tenha mudado gradativamente com o passar das eras — tal entendimento seria falacioso. Deus revela ao homem Seu caráter inerente e particular — o que Ele é — de acordo com o passar das eras; a obra de uma única era não pode expressar todo o caráter de Deus. Assim, as palavras “Deus é sempre novo e nunca velho” se referem à Sua obra, e as palavras “Deus é imutável” se referem ao que Deus tem e é inerentemente. Independentemente disso, você não pode confinar a obra de seis mil anos a um único ponto, ou circunscrevê-la com palavras mortas. Tal é a ignorância do homem. Deus não é tão simples como o homem imagina, e Sua obra não pode permanecer em uma só era. Jeová, por exemplo, não pode sempre representar o nome de Deus; Deus também pode fazer Sua obra sob o nome de Jesus. Esse é um sinal de que a obra de Deus está sempre progredindo numa direção adiante.
Deus é sempre Deus, Ele nunca Se tornará Satanás; Satanás sempre é Satanás e nunca se tornará Deus. A sabedoria de Deus, a maravilha de Deus, a justiça de Deus e a majestade de Deus nunca mudarão. Sua essência e o que Ele tem e é nunca mudarão. Sua obra, no entanto, está sempre progredindo adiante e sempre indo mais fundo, pois Ele é sempre novo e nunca velho. Em cada era Deus assume um nome novo, em cada era Ele faz uma obra nova e em cada era Ele permite que Seus seres criados vejam Suas novas intenções e Seu novo caráter. Se, numa nova era, as pessoas não vissem a expressão do caráter novo de Deus, elas não O pregariam na cruz para sempre? E, ao fazer isso, não definiriam Deus?
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (3)”
239. Se o homem ainda deseja a chegada de Jesus, o Salvador, durante os últimos dias e ainda espera que Ele chegue à imagem que Ele tinha na Judeia, então todo o plano de gerenciamento de seis mil anos teria parado na Era da Redenção e não poderia ter prosseguido. Os últimos dias, além disso, jamais chegariam, e a era jamais seria encerrada. Isto se dá porque Jesus, o Salvador, é somente para a redenção e a salvação da humanidade. Assumi o nome de Jesus somente para o bem de todos os pecadores da Era da Graça, mas não é esse o nome pelo qual porei fim a toda humanidade. Embora todos, Jeová, Jesus, e o Messias, representem Meu Espírito, esses nomes apenas denotam as diferentes eras de Meu plano de gerenciamento e não Me representam em Minha totalidade. Os nomes pelos quais as pessoas da terra Me chamam não podem articular todo o Meu caráter e tudo o que sou. Eles são meramente nomes distintos pelos quais Eu sou chamado durante diferentes eras. Assim, quando a era final — a última era — chegar, Meu nome mudará novamente. Não serei chamado de Jeová, nem de Jesus, e menos ainda de Messias — mas serei chamado de o Próprio Deus todo-poderoso e potente, e sob tal nome porei fim a toda a era. Já fui chamado de Jeová, também já fui conhecido pelas pessoas como o Messias, e elas já Me chamaram de Jesus, o Salvador, com amor e estima. Hoje, não sou mais o Jeová nem o Jesus que as pessoas conheceram nos tempos passados. Antes, sou o Deus que voltou nos últimos dias, o Deus que há de levar a era a um fim; sou o Próprio Deus que Se ergue da extremidade da terra, repleto de todo o Meu caráter e pleno de autoridade, honra e glória. As pessoas nunca estiveram em contato Comigo, nunca Me conheceram e sempre foram ignorantes do Meu caráter. Desde a criação do mundo até hoje, nem uma só pessoa Me viu. Este é o Deus que aparece às pessoas nos últimos dias, mas que está oculto entre elas. Ele reside entre as pessoas, verdadeiro e real, como o sol ardente e a chama flamejante, cheio de poder e transbordando de autoridade. Não há uma única pessoa ou coisa que não há de ser julgada pelas Minhas palavras, nem uma única pessoa ou coisa que não há de ser purificada pelo queimar do fogo. No fim, a miríade de nações será abençoada por causa das Minhas palavras e também esmagada em pedaços por causa das Minhas palavras. Dessa forma, todas as pessoas nos últimos dias hão de ver que Eu sou o Salvador que retornou e que Eu sou Deus Todo-Poderoso, que conquista toda a humanidade. E todos hão de ver que já fui a oferta pelo pecado para o homem, mas que, nos últimos dias, Eu Me tornei as chamas do sol flamejante que queimam todas as coisas, bem como o Sol da justiça que revela todas as coisas. Essa é Minha obra dos últimos dias. Eu assumi esse nome e carrego Comigo esse caráter para que todas as pessoas possam ver que Eu sou o Deus justo, o sol ardente, a chama flamejante, para que todos possam Me adorar, o único Deus verdadeiro, e para que possam ver Minha verdadeira face: não sou apenas o Deus dos israelitas e não sou apenas o Redentor, antes, sou o Deus de todas as criaturas em todos os céus, na terra e nos mares.
Se o Salvador chegasse durante estes últimos dias, se Ele ainda fosse chamado de Jesus e uma vez mais nascesse na Judeia e lá fizesse a Sua obra, então isso provaria que Eu somente criei o povo de Israel e somente redimi o povo de Israel e que Eu nada tenho a ver com os gentios. Isso não contradiria as Minhas palavras de que “Eu sou o Senhor que criou os céus e a terra e todas as coisas”? Eu deixei a Judeia e faço Minha obra entre os gentios porque não sou simplesmente o Deus do povo de Israel, mas o Deus de todos os seres criados. Eu apareço entre os gentios durante os últimos dias porque não sou somente Jeová, o Deus do povo de Israel, mas, além disso, sou o Criador de todo o Meu povo escolhido entre os gentios. Eu não só criei Israel, o Egito e o Líbano, mas todas as nações gentias além de Israel. Por isso, Eu sou o Senhor de todos os seres criados. Eu meramente usei Israel como ponto de partida para Minha obra, usei a Judeia e a Galileia como fortalezas de Minha obra redentora e agora uso uma nação gentia como base a partir da qual encerrarei toda a era. Realizei dois estágios de obra em Israel (os dois estágios da obra da Era da Lei e da Era da Graça) e tenho realizado dois outros estágios de obra (a Era da Graça e a Era do Reino) pelas terras além de Israel. Dentre as nações gentias, farei a obra de conquista e assim concluirei a era. Se o homem sempre Me chama de Jesus Cristo, mas não sabe que Eu iniciei uma nova era durante os últimos dias e comecei uma nova obra, e se o homem continua a aguardar obsessivamente a chegada de Jesus, o Salvador, então Eu denominarei pessoas assim como aquelas que não creem em Mim; são pessoas que não Me conhecem, e sua crença em Mim é falsa. Poderiam tais pessoas testemunhar a chegada de Jesus o Salvador do céu? O que elas aguardam não é a Minha chegada, mas a chegada do Rei dos Judeus. Elas não anseiam que Eu aniquile este mundo antigo e impuro, mas, em vez disso, anelam pela segunda vinda de Jesus, pela qual serão redimidas. Elas anseiam ver Jesus redimindo uma vez mais toda a humanidade desta terra contaminada e injusta. Como tais pessoas podem se tornar aquelas que completam a Minha obra durante os últimos dias? Os desejos do homem são incapazes de cumprir os Meus desejos ou de realizar a Minha obra, pois o homem simplesmente admira ou preza a obra que Eu fiz anteriormente e não faz ideia de que Eu seja o Próprio Deus que é sempre novo e nunca velho. O homem sabe somente que Eu sou Jeová e Jesus e não faz ideia de que Eu seja Aquele dos últimos dias que irá pôr fim à humanidade. Tudo o que o homem anseia e sabe vem de suas próprias noções e é meramente o que ele pode ver com seus próprios olhos. Isso não está alinhado com a obra que Eu faço, mas está em desarmonia com ela.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O Salvador já voltou sobre uma ‘nuvem branca’”