37. O que significa temer a Deus e evitar o mal

Palavras de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias

Um ser criado genuíno deve saber quem é o Criador, para que serve a criação do homem, como cumprir as responsabilidades de um ser criado e como adorar o Senhor de toda a criação, deve compreender, captar, conhecer e mostrar consideração pelas intenções, desejos e demandas do Criador e deve seguir o caminho do Criador — temer a Deus e evitar o mal.

O que é temer a Deus? E como alguém pode evitar o mal?

“Temer a Deus” não significa medo e horror indescritíveis, nem evadir, nem se afastar, nem é idolatria ou superstição. Antes, é admiração, estima, confiança, compreensão, cuidado, submissão, consagração, amor, bem como adoração, retribuição e rendição incondicionais e sem queixas. Sem o conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá admiração genuína, confiança genuína, entendimento genuíno, cuidado ou submissão genuínos, mas apenas terror e desconforto, apenas dúvida, equívoco, evasão e fuga; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá consagração e retribuição genuínas; sem conhecimento real de Deus, a humanidade não terá adoração e rendição genuínas, apenas idolatria e superstição cegas; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não pode seguir o caminho de Deus, nem temer a Deus, nem evitar o mal. Em contrapartida, toda atividade e conduta em que o homem se envolver serão repletos de rebeldia e desafio, com imputações caluniosas e julgamentos difamadores sobre Ele e com conduta maligna contrária à verdade e ao verdadeiro significado das palavras de Deus.

Quando a humanidade tiver genuína confiança em Deus, ela será genuína em segui-Lo e em depender Dele; somente com verdadeira confiança e dependência de Deus, a humanidade pode ter uma genuína compreensão e entendimento; juntamente com a real compreensão de Deus vem o cuidado real por Ele; somente com o cuidado genuíno para com Deus a humanidade pode ter submissão genuína; somente com submissão genuína a Deus a humanidade pode ter consagração genuína; somente com a consagração genuína a Deus a humanidade pode ter uma retribuição que seja incondicional e sem queixas; somente com confiança e dependência genuínas, compreensão e cuidado genuínos, submissão genuína, consagração e retribuição genuínas, a humanidade pode verdadeiramente vir a conhecer o caráter e a essência de Deus e conhecer a identidade do Criador; somente quando ela vier a conhecer verdadeiramente o Criador, a humanidade poderá despertar em si mesma a adoração e rendição genuínas; somente quando tiver adoração e rendição verdadeiras ao Criador a humanidade realmente será capaz de deixar seus maus caminhos, isto é, de evitar o mal.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”

Agora, todo mundo quer se tornar uma pessoa que teme a Deus e evita o mal. Então, o que o caminho de temer a Deus e evitar o mal significa? Pode-se dizer que isso envolve buscar submeter-se a Deus, e submeter-se a Ele completa e absolutamente. Envolve genuinamente ter medo e temer a Deus, sem nenhum elemento de enganação, resistência ou rebeldia. É ter um coração completamente puro e ser absolutamente leal e submisso a Deus. Essa lealdade e essa submissão devem ser absolutas, não relativas; elas não dependem de tempo ou lugar, nem de sua idade. Esse é o caminho de temer a Deus e evitar o mal. No decorrer de uma busca assim, aos poucos você virá a conhecer a Deus e a experimentar Seus feitos; você sentirá Seu cuidado e Sua proteção, sentirá a verdade de Sua existência e sentirá Sua soberania. Finalmente, você sentirá de verdade que Deus está em todas as coisas e que Ele está bem do seu lado. Você terá esse tipo de percepção. Se não seguir o caminho de temer a Deus e evitar o mal, você jamais ganhará o conhecimento dessas coisas.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O homem é o maior beneficiário do plano de gerenciamento de Deus”

Jó era perfeito, ele temia a Deus e evitava o mal, e ele era possuidor de grande riqueza e de status venerável. Para uma pessoa normal vivendo em tal ambiente e sob tais condições, a dieta de Jó, a qualidade de vida e os vários aspectos de sua vida pessoal seriam o foco da atenção da maioria das pessoas; assim devemos continuar lendo as Escrituras: “Iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs para comerem e beberem com eles. E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1:4-5). […] Quando a Bíblia descreve o banquete dos filhos e filhas de Jó, não há menção de Jó; diz apenas que seus filhos e filhas costumavam comer e beber juntos. Em outras palavras, ele não deu banquetes, nem se juntou a seus filhos e filhas para comer de forma extravagante. Embora abastado e possuidor de muitos bens e servos, a vida de Jó não era luxuosa. Sua riqueza não o levou a se entregar a um ambiente de vida superior, nem a se empanturrar com os prazeres da carne, nem a se esquecer de oferecer holocaustos, muito menos isso fez com que ele gradativamente evitasse Deus no coração. Evidentemente, então, Jó era disciplinado em seu estilo de vida, não era ganancioso nem hedonista como resultado das bênçãos de Deus para ele e não se fixou na qualidade de vida. Em vez disso, ele era humilde e modesto, não era dado à ostentação, era cauteloso e cuidadoso diante de Deus. Ele frequentemente pensava nas graças e bênçãos de Deus e sempre abrigava um coração que teme a Deus. Em sua vida diária, Jó frequentemente se levantava cedo para oferecer holocaustos por seus filhos e filhas. Em outras palavras, não só o próprio Jó temia a Deus, mas também esperava que seus filhos igualmente tivessem temor a Deus e não pecassem contra Deus. A riqueza material de Jó não ocupava lugar em seu coração nem substituía a posição ocupada por Deus; fosse para seu próprio bem ou para o bem de seus filhos, as ações diárias de Jó estavam todas ligadas a temer a Deus e a se desviar do mal. Seu temor a Deus Jeová não foi só de boca, mas foi algo que ele pôs em ação e refletia em cada parte de sua vida diária. Essa conduta real de Jó nos mostra que ele era honesto e possuía uma essência que amava a justiça e coisas que eram positivas. Que Jó frequentemente enviou e santificou seus filhos e filhas significa que ele não sancionou ou aprovou o comportamento de seus filhos; em vez disso, no coração, ele se sentiu avesso ao comportamento deles e os condenou. Ele havia concluído que o comportamento de seus filhos e filhas não era agradável a Deus Jeová, e assim ele frequentemente os chamava para ir diante de Deus Jeová e confessar seus pecados. As ações de Jó nos mostram um outro lado de sua humanidade, um em que ele nunca andou com aqueles que muitas vezes pecavam e ofendiam a Deus, mas, ao invés disso, se desviava deles e os evitava. Mesmo que essas pessoas fossem seus filhos e filhas, ele não abandonou os próprios princípios de conduta porque eles eram seus próprios parentes, nem cedeu aos pecados deles por causa de seus próprios sentimentos. Antes, ele os incitou a confessar e a ganhar a tolerância de Deus Jeová, e ele os advertiu a não abandonar a Deus por causa de prazer ganancioso deles. Os princípios de como Jó tratava os outros são inseparáveis dos princípios de seu temor a Deus e do afastamento do mal. Ele amava aquilo que era aceito por Deus e abominava aquilo que causava repulsa a Deus; ele amava aqueles que temiam a Deus no coração e abominava os que cometiam o mal ou pecavam contra Deus. Tal amor e abominação foram demonstrados em sua vida cotidiana, e foi a própria retidão de Jó vista pelos olhos de Deus. Naturalmente, essa é também a expressão e a vivência da verdadeira humanidade de Jó em suas relações com os outros em sua vida diária, sobre as quais devemos aprender.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

Depois que Deus disse a Satanás: “Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão”, partiu Satanás, pouco depois do que Jó sofreu ataques repentinos e violentos: primeiro, seus bois e jumentos foram saqueados, e alguns de seus servos, mortos; em seguida, suas ovelhas e mais alguns servos foram consumidos pelo fogo; depois disso, seus camelos foram tomados e mais alguns dos seus servos foram assassinados; finalmente, seus filhos e filhas tiveram a vida tirada. Essa série de ataques foi o tormento sofrido por Jó durante a primeira tentação. Conforme ordenado por Deus, durante esses ataques, Satanás apenas teve como alvo a propriedade de Jó e seus filhos, e não fez mal a Jó. No entanto, Jó foi instantaneamente transformado de um homem rico possuidor de grande riqueza em alguém que não tinha nada. Ninguém poderia ter resistido a esse surpreendente golpe surpresa ou reagido adequadamente a ele, mas Jó demonstrou seu lado extraordinário. As Escrituras apresentam o seguinte registro: “Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou”. Essa foi a primeira reação de Jó depois de ouvir que ele havia perdido seus filhos e toda a sua propriedade. Acima de tudo, ele não parecia surpreso, ou em pânico, muito menos expressava raiva ou ódio. Você vê, então, que no coração ele já havia reconhecido que esses desastres não foram um acidente, nem provinham da mão do homem, muito menos eram o recebimento de retribuição ou punição. Em vez disso, as provações de Jeová vieram sobre ele; foi Jeová quem desejou tomar seus bens e filhos. Jó estava muito calmo e lúcido então. Sua perfeita e reta humanidade permitiu-lhe racional e naturalmente fazer julgamentos precisos e decisões sobre os desastres que tinham acontecido, e como consequência, ele se comportou com uma calma incomum: “Então Jó se levantou, rasgou seu manto, rapou a cabeça e, lançando-se em terra, adorou”. “Rasgou o seu manto” significa que ele estava despido e não possuía nada; “rapou a sua cabeça” significa que ele havia retornado diante de Deus como um recém-nascido; “lançando-se em terra, adorou” significa que ele veio ao mundo nu, e ainda sem nada hoje, ele foi devolvido a Deus como um bebê recém-nascido. A atitude de Jó em relação a tudo o que aconteceu com ele não poderia ter sido alcançada por nenhum ser criado. Sua fé em Jeová foi além do domínio da crença; esse era seu temor a Deus, sua submissão a Deus; ele não só era capaz de dar graças a Deus por dar a ele, mas também por tirar dele. Além disso, ele foi capaz de assumir a responsabilidade de devolver tudo o que possuía a Deus, incluindo sua vida.

O temor e submissão de Jó a Deus é um exemplo para a humanidade, e sua perfeição e retidão eram o ápice da humanidade que o homem deveria possuir. Embora ele não tenha visto a Deus, ele percebeu que Deus realmente existiu e, por causa disso, temeu a Deus, e devido a seu temor a Deus, ele foi capaz de se submeter a Deus. Ele deu a Deus rédea solta para pegar tudo o que ele tinha, no entanto, ele não reclamou, e caiu diante de Deus e disse a Ele que, nesse exato momento, mesmo que Deus tomasse sua carne, ele de bom grado permitiria que Deus fizesse isso sem reclamar. Toda sua conduta deveu-se a sua humanidade perfeita e íntegra. Isso quer dizer que, como resultado de sua inocência, honestidade e bondade, Jó foi inabalável em sua percepção e experiência da existência de Deus. Sobre esse fundamento ele fez exigências a si mesmo e padronizou seus pensamentos, comportamento, conduta e princípios de ações diante de Deus de acordo com a orientação de Deus para ele e as ações de Deus que ele havia visto entre todas as coisas. Com o tempo, suas experiências causaram nele um temor real e verdadeiro de Deus e o fizeram se desviar do mal. Essa foi a fonte da integridade a que Jó se manteve firme. Jó possuía uma humanidade honesta, inocente e amável, e tinha uma experiência real de temer a Deus, submeter-se a Deus e evitar o mal, assim como o conhecimento de que “Jeová deu, e Jeová tirou”. Somente por causa dessas coisas ele foi capaz de permanecer firme em seu testemunho em meio a ataques tão violentos de Satanás, e somente por causa deles ele foi capaz de não desapontar a Deus e apresentar uma resposta satisfatória a Deus quando as provações de Deus vieram sobre ele.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

Jó havia sofrido as devastações de Satanás, mas ainda assim ele não abandonou o nome de Deus Jeová. Sua esposa foi a primeira a sair e desempenhar o papel de Satanás que pode ser visto por atacar Jó. O texto original descreve-o assim: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre” (Jó 2:9). Essas foram as palavras ditas por Satanás disfarçado de homem. Elas eram um ataque e uma acusação, bem como sedução, uma tentação e difamação. Tendo falhado em atacar a carne de Jó, Satanás atacou diretamente a integridade de Jó, desejando usar isso para fazer Jó desistir de sua integridade, renunciar a Deus e não continuar vivendo. Assim também Satanás desejou usar tais palavras para aliciar Jó: se Jó abandonasse o nome de Jeová, então ele não precisaria suportar tal tormento; ele poderia libertar-se do tormento da carne. Diante do conselho de sua esposa, Jó a repreendeu dizendo: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?” (Jó 2:10). Jó conhecia essas palavras há muito tempo, mas naquele momento a verdade do conhecimento de Jó sobre elas era provada.

Quando sua esposa o aconselhou a amaldiçoar a Deus e a morrer, seu significado era: “Seu Deus o trata assim, então porque não O amaldiçoar? O que você está fazendo ainda vivo? Seu Deus é tão injusto com você, mas ainda assim você diz ‘bendito seja o nome de Jeová’. Como Ele pôde trazer desastre sobre você quando você bendiz o nome Dele? Apresse-se, abandone o nome de Deus e não O siga mais. Então seus problemas acabarão”. Nesse momento, foi produzido o testemunho que Deus desejava ver em Jó. Nenhuma pessoa comum pôde dar tal testemunho, nem o lemos em nenhuma das histórias da Bíblia — mas Deus já tinha visto isso muito antes de Jó falar essas palavras. Deus simplesmente desejou usar essa oportunidade para permitir que Jó provasse a todos que Deus estava certo. Confrontado com o conselho de sua esposa, Jó não apenas não desistiu de sua integridade, nem renunciou a Deus, mas também disse à esposa: “Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”. Essas palavras têm grande peso? Aqui, há apenas um fato capaz de provar o peso dessas palavras. O peso dessas palavras é que elas são aprovadas por Deus em Seu coração, são o que foi desejado por Deus, elas são o que Deus queria ouvir e elas são o resultado que Deus ansiava ver; essas palavras também são o âmago do testemunho de Jó. Nisso, o temor a Deus, a perfeição, a retidão de Jó e seu desviar-se do mal foram provados. A preciosidade de Jó estava em como, quando foi tentado, e mesmo quando todo seu corpo estava coberto de tumores malignos, quando suportou o maior tormento, e quando sua esposa e parentes o aconselharam, ele ainda proferiu tais palavras. Para dizer de outra maneira, no coração, ele acreditava que, não importando as tentações, ou por mais dolorosos que as tribulações ou tormentos fossem, mesmo que a morte viesse sobre ele, ele não renunciaria a Deus nem desprezaria o caminho de temer a Deus e evitar o mal. Você vê, então, que Deus ocupou o lugar mais importante no coração de Jó, e que havia apenas Deus no coração dele. É por isso que lemos tais descrições dele nas Escrituras como: “Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios”. Ele não apenas não pecou com os lábios, mas no coração não se queixou de Deus. Ele não disse palavras ofensivas sobre Deus, nem pecou contra Deus. Não somente sua boca bendisse o nome de Deus, mas também bendisse no coração o nome de Deus; a boca e o coração eram como um só. Esse foi o verdadeiro Jó visto por Deus, e essa foi a razão pela qual Deus apreciou Jó.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

Por que Jó foi capaz de temer a Deus e evitar o mal? O que havia em seu coração? Como ele foi capaz de não cometer esses atos malignos? Ele tinha um coração temente a Deus. O que significa ter um coração temente a Deus? Significa que, em seu coração, ele temia a Deus, podia honrar Deus como grandioso e que havia um lugar para Ele. Ele não receava que Deus visse isso, nem que ficasse zangado. Em vez disso, em seu coração, ele honrava Deus como grandioso, estava disposto a satisfazê-Lo e a se apegar às Suas palavras. Por isso, ele foi capaz de temer a Deus e evitar o mal. Todas as pessoas hoje podem dizer a frase “temer a Deus e evitar o mal”, mas elas não sabem como Jó conseguiu fazer isso. Na verdade, para Jó, “temer a Deus e evitar o mal” era o aspecto mais básico e importante de crer em Deus. Por isso, ele foi capaz de se apegar a essas palavras como se fossem um mandamento. Ele ouvia as palavras de Deus porque, em seu coração, honrava Deus como grandioso. As palavras de Deus podiam parecer normais aos olhos do homem, mas mesmo que fossem apenas palavras comuns, no coração de Jó, eram as palavras do Deus supremo; eram as palavras mais grandiosas e importantes. Mesmo que sejam palavras que as pessoas menosprezam, contanto que sejam palavras de Deus, as pessoas devem observá-las — mesmo que sejam ridicularizadas ou caluniadas por isso. Mesmo que encontrem dificuldades ou sejam perseguidas, as pessoas devem se apegar às Suas palavras até o fim; não podem desistir delas. É isso o que significa temer a Deus. Você deve se apegar a cada palavra que Deus ordena ao homem. Se você não conhece as coisas que Deus proíbe ou detesta, não tem problema, mas se as conhece, então deve abster-se totalmente de fazê-las. Você deve ser capaz de permanecer firme, mesmo que sua família o abandone, que os não crentes o ridicularizem ou que as pessoas próximas a você o escarneçam e zombem de você. Por que você precisa se manter firme? Qual é o seu ponto de partida? Quais são seus princípios? É que: “Devo me apegar às palavras de Deus e agir de acordo com Seus desejos. O que for agradável a Deus, eu farei resolutamente, e o que Ele achar detestável, decididamente abandonarei. Se eu não conhecer a intenção de Deus, tudo bem, mas se eu a conhecer e a entender, ouvirei e me submeterei às Suas palavras com resolução. Ninguém será capaz de me impedir, e eu não hesitarei mesmo que o mundo acabe”. É isso o que significa temer a Deus e evitar o mal.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”

Em quais assuntos do seu dia a dia vocês têm um coração temente a Deus? E em quais assuntos vocês não têm? Vocês são capazes de odiar alguém quando ele ofende você ou impacta seus interesses? E quando você odeia alguém, você é capaz de puni-lo e de se vingar? (Sim.) Então você é muito assustador! Se você não tem um coração temente a Deus e é capaz de fazer coisas malignas, então esse seu caráter cruel é severo demais! Amor e ódio são coisas que a humanidade normal deveria possuir, mas você deve diferenciar claramente entre aquilo que você ama e aquilo que você odeia. Em seu coração, você deve amar a Deus, amar a verdade, amar coisas positivas e amar seus irmãos e irmãs, enquanto deve odiar Satanás e os diabos, odiar coisas negativas, odiar anticristos e odiar pessoas malignas. Se você fosse capaz de oprimir e de se vingar de seus irmãos e irmãs por ódio, isso seria muito assustador, e esse é o caráter de uma pessoa maligna. Algumas pessoas simplesmente têm pensamentos e ideias odiosos — ideias malignas, mas nunca cometeriam nenhum mal. Essas não são pessoas malignas, porque quando algo acontece, elas são capazes de buscar a verdade e prestam atenção aos princípios em como se comportam e lidam com as coisas. Quando interagem com os outros, elas não exigem mais deles do que deveriam; quando se dão bem com uma pessoa, elas continuarão interagindo com ela; se não se dão bem, elas não continuarão. Isso mal afeta o desempenho de seu dever e sua entrada na vida. Deus está em seu coração e elas têm um coração temente a Deus. Não estão dispostas a ofender Deus, e têm medo de fazê-lo. Embora possam abrigar certos pensamentos e ideias incorretos, elas são capazes de se rebelar contra eles ou abandoná-los. Elas exercem restrição em suas ações e não professam uma palavra sequer que seja imprópria ou que ofenda a Deus. Alguém que fala e age desse jeito é alguém que tem princípios e pratica a verdade. Sua personalidade pode ser incompatível com a de outra pessoa e você pode não gostar dela, mas quando trabalha com ela, você permanece imparcial e não desabafa suas frustrações em desempenhar seu dever nem descarrega suas frustrações nos interesses da família de Deus; você pode lidar com os assuntos de acordo com os princípios. Isso é uma manifestação de quê? É uma manifestação de ter um coração basicamente temente a Deus. Se você tiver um pouco mais do que isso, quando vir que outra pessoa tem algumas inadequações ou fraquezas, então, mesmo que ela o tenha ofendido ou tenha um preconceito contra você, você ainda é capaz de tratá-la corretamente e de ajudá-la com amor. Isso significa que há amor em você, que você é uma pessoa que possui humanidade, que você é alguém que é bondoso e que consegue praticar a verdade, e que você é uma pessoa honesta que possui as verdades realidades e que você é alguém que tem um coração temente a Deus. Se você ainda tem estatura baixa, mas tem uma vontade e está disposto a buscar a verdade e se esforçar para fazer coisas de acordo com os princípios, e se você é capaz de lidar com as coisas e de agir em relação aos outros com princípios, então isso também conta como ter um coração um pouco temente a Deus; isso é o mais fundamental.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “As cinco condições que devem ser satisfeitas para se iniciar a trilha certa da crença em Deus”

Quando a verdade se tornar vida em você, quando você observar alguém que blasfema contra Deus, que não tem temor de Deus e que é perfunctório ao desempenhar o dever, ou que interrompe e perturba o trabalho da igreja, você responderá de acordo com as verdades princípios e será capaz de identificá-lo e expô-lo conforme necessário. Se a verdade não se tornar sua vida e você ainda viver em seu caráter satânico, quando encontrar pessoas malignas e diabos que causam interrupções e perturbações no trabalho da casa de Deus, você fará vista grossa e se fingirá de surdo; você as ignorará sem ser repreendido por sua consciência. Você até achará que qualquer um que cause perturbações ao trabalho da igreja não tem nada a ver com você. Não importa quanto o trabalho da igreja e os interesses da casa de Deus sofram, você não se importa, não intervém nem se sente culpado — o que faz de você alguém que não tem consciência nem razão, um descrente, um labutador. Você come o que é de Deus, bebe o que é de Deus, e desfruta tudo o que vem de Deus, mas acha que qualquer dano aos interesses da casa de Deus não está relacionado a você — o que faz de você um traidor que morde a mão que o alimenta. Se você não protege os interesses da casa de Deus, você é mesmo humano? Isso é um demônio que se insinuou na igreja. Você finge acreditar em Deus, finge ser um escolhido e quer se aproveitar da casa de Deus. Você não vive a vida de um ser humano, é mais como um demônio que como uma pessoa, e é claramente um dos descrentes. Se você for alguém que realmente acredita em Deus, mesmo que ainda tenha que ganhar a verdade e a vida, no mínimo, você falará e agirá ao lado de Deus; no mínimo, você não ficará parado ao ver que os interesses da casa de Deus estão sendo comprometidos. Quando tiver o desejo de fazer vista grossa, você se sentirá culpado e incomodado e dirá para si mesmo: “Eu não posso ficar sentado aqui e não fazer nada, devo me levantar e dizer algo, devo assumir a responsabilidade, devo expor esse comportamento maligno, devo impedir isso, para que os interesses da casa de Deus não sejam prejudicados e a vida de igreja não seja perturbada”. Se a verdade se tornou sua vida, você não somente terá essa coragem e determinação e será capaz de entender completamente a questão, mas também cumprirá a responsabilidade que tem para com a obra de Deus e com os interesses de Sua casa, e assim seu dever será cumprido. Se você pudesse considerar o seu dever como sua responsabilidade e obrigação e como comissão de Deus, e acha que isso é necessário no intuito de encarar Deus e a sua consciência, você não estaria vivendo a integridade e a dignidade da humanidade normal? Seus atos e seu comportamento seriam o “temer a Deus e evitar o mal” do qual Ele fala. Você estaria cumprindo a essência dessas palavras e vivendo sua realidade.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”

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Aqueles que temem a Deus exaltam Deus em todas as coisas

O caminho necessário para temer a Deus e evitar o mal

Anterior: 36. Como se pode alcançar submissão a Deus

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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