36. Como resolvi a repressão

Por Gu Nian, China

No passado, eu trabalhava num único item de trabalho na igreja. A carga não era pesada e era relativamente fácil, por isso, senti que desempenhar o dever dessa forma era ótimo. Mais tarde, fui eleita supervisora evangelista. Vi que a irmã com quem eu trabalhava tinha muitas tarefas de que se informar todos os dias. Ela precisava oferecer comunhão oportuna para resolver os problemas ou os estados e dificuldades dos irmãos assim que eram descobertos, cultivar os trabalhadores evangelísticos, fazer resumos regulares do trabalho e assim por diante. Sua agenda diária era completamente lotada. Só de observá-la, eu me sentia mentalmente exausta. “Será que esse será o estado do meu dever futuramente? Com tantas tarefas detalhadas, minha mente não terá que funcionar sem parar todos os dias? Além disso, quando os problemas surgem, preciso buscar a verdade para resolvê-los prontamente. Mas minha entrada na vida é superficial e me falta a verdade em relação à pregação do evangelho. Para assumir esse dever, não sei quanto sofrimento minha carne terá de suportar!” Senti muita pressão e tinha pouco entusiasmo para cooperar ativamente com o trabalho que estava por vir.

Uma noite, depois de terminar o trabalho, eu me senti vazia por dentro e inexplicavelmente irritada. Pensando nas dificuldades e nos problemas que enfrentaria no próximo trabalho, eu me senti bastante reprimida e com o coração pesado. Percebendo que meu estado não era bom, orei a Deus: “Oh, Deus, meu coração não consegue se acalmar, sinto-me reprimida e irritada, e meu estado não está normal. Oh, Deus, oro para que Tu me tires deste estado. Amém!”. Depois de orar, abri o livro das palavras de Deus e li estas palavras Dele: “Se as pessoas procuram constantemente conforto e felicidade físicos, se elas constantemente buscam felicidade e conforto físicos, e não desejam sofrer, então até um pouquinho de sofrimento físico, sofrer um pouquinho mais do que os outros, ou se sentir um pouco mais sobrecarregadas do que o normal, as faria se sentir reprimidas. Essa é uma das causas da repressão. Se as pessoas não considerarem um pequeno nível de sofrimento físico um problema e não buscarem conforto físico, mas, em vez disso, buscarem a verdade e procurarem cumprir os deveres a fim de satisfazer a Deus, então elas muitas vezes não sentirão sofrimento físico. Mesmo se elas ocasionalmente se sentirem um pouco ocupadas, cansadas ou esgotadas, depois que dormirem, acordarão se sentindo melhores e então continuarão com o seu trabalho. Seu foco estará em seus deveres e em seu trabalho; elas não considerarão um pouco de fadiga física uma questão importante. Entretanto, quando um problema surgir no pensamento das pessoas e elas constantemente buscarem conforto físico, sempre que seu corpo físico for levemente lesado ou não puder encontrar satisfação, certas emoções negativas surgirão no interior delas. Então, por que esse tipo de pessoa, que sempre deseja fazer o que quiser, satisfazer a carne e desfrutar a vida, muitas vezes se encontrará presa nessa emoção negativa da repressão toda vez que estiver insatisfeita? (É porque ela busca conforto e prazer físico.) Isso é verdade para algumas pessoas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (5)”). “Na sociedade, quem são as pessoas que não fazem seu devido trabalho? Elas são as preguiçosas, as tolas, as folgadas, as arruaceiras, as malfeitoras e as vadias — pessoas assim. Elas não desejam aprender nenhuma nova habilidade ou aptidão e não querem buscar carreiras sérias ou encontrar um emprego para que possam sobreviver. Elas são os preguiçosos e vadios da sociedade. Elas se infiltram na igreja e depois querem conseguir algo sem o mínimo esforço e obter sua cota de bênçãos. Elas são oportunistas. Essas oportunistas nunca estão dispostas a desempenhar seus deveres. Se as coisas não saem do seu jeito, ainda que ligeiramente, elas se sentem reprimidas. Elas sempre desejam viver livremente, não querem desempenhar nenhum tipo de trabalho, e mesmo assim ainda querem comer boa comida e usar roupas bonitas, comer o que quiserem e dormir sempre que desejarem. Elas pensam que quando um dia como esse vier, certamente será maravilhoso. Elas não querem aguentar nem mesmo um pouquinho de dificuldade e desejam uma vida de prazer. Essas pessoas até acham que viver é cansativo; elas estão presas por emoções negativas. Elas muitas vezes se sentem cansadas e confusas porque não podem fazer o que quiserem. Elas não querem fazer bem seu trabalho nem lidar com os próprios assuntos. Elas não querem se manter em um trabalho e fazê-lo constantemente do começo ao fim, tratando-o como a própria profissão e dever, como sua obrigação e responsabilidade; elas não querem terminá-lo e alcançar resultados, nem o fazer no melhor padrão possível. Elas nunca pensaram desse modo. Elas só querem agir de maneira superficial e usar seu dever como meio de ganhar a vida. Quando elas enfrentam um pouco de pressão ou alguma forma de controle, ou quando se cobra delas um padrão ligeiramente mais alto ou se faz com que assumam um pouco de responsabilidade, elas se sentem incomodadas e reprimidas. Essas emoções negativas surgem dentro delas, elas sentem que viver é cansativo e ficam infelizes(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (5)”). Ponderar sobre as palavras de Deus fez eu me sentir profundamente chateada e angustiada. Eu vi que a Seus olhos, aqueles que sempre buscam conforto em seu dever e caem num estado de repressão quando sofrem um pouco são pessoas que não se dedicam ao seu trabalho adequado e são oportunistas que se infiltraram na casa de Deus. Refletindo sobre meu estado e o que eu havia revelado durante esse período, percebi que eu era exatamente o tipo de pessoa que Deus expôs. Ainda não havia assumido oficialmente nenhuma tarefa; apenas vi que a irmã com quem eu trabalhava tinha muitas tarefas a cumprir. Ela precisava se esforçar, pensar muito e quebrar a cabeça diariamente, além de precisar resolver os estados e problemas dos irmãos por meio de comunicar a verdade. Fiquei preocupada porque tudo parecia muito intenso e exaustivo. Quando pensei em como eu mesma teria que assumir a responsabilidade por essas tarefas detalhadas, senti-me reprimida e com o coração pesado, e não queria carregar esse fardo. Mesmo assim, eu sabia que espalhar o evangelho do reino de Deus é Sua intenção urgente, e todos aqueles com consciência e razão que buscam a verdade consideram essa intenção, realmente suportam o sofrimento, pagam um preço e fazem sua parte para isso acontecer. Agora que havia aceitado esse dever, eu tinha que pensar em como assumir esse trabalho o mais rápido possível, como cultivar as pessoas, resolver seus estados e dificuldades, corrigir problemas e desvios no trabalho, entre outras coisas. Essas eram tarefas com as quais eu não havia me deparado antes, portanto, tive que entendê-las e me familiarizar com elas aos poucos. Mas eu não tinha essas práticas positivas e passei o dia inteiro receando que a minha carne sofreria ainda mais, fazendo-me cair em um estado de repressão. Eu não estava mesmo me dedicando ao meu trabalho adequado! Esses pensamentos fizeram eu me sentir muito culpada, então vim para diante de Deus para orar, pedindo a Ele que me desse o senso de fardo e a determinação para suportar o sofrimento para que eu pudesse assumir esse trabalho.

No início, eu era bastante ativa. Familiarizei-me com vários princípios e me equipei com a verdade de pregar o evangelho para resolver problemas. Embora fosse um desafio, ao orar e confiar em Deus, consegui obter alguns ganhos, e os dias pareciam bastante gratificantes. Mas após um tempo, descobri que as tarefas detalhadas eram mais do que eu havia previsto. Na hora de resumir o trabalho, percebi que havia muitos problemas a serem resolvidos, e me senti sobrecarregada. Por exemplo, os trabalhadores evangelísticos não captavam os princípios de seus deveres, não sabiam como responder às perguntas feitas pelos receptores potenciais do evangelho, algumas pessoas tinham estados ruins, e assim por diante. Resolver essas questões uma a uma por meio da comunhão exigiria tanto esforço mental. Além do mais, eu não tinha quase nenhuma experiência, e encontrar os princípios relevantes para resolver esses problemas e descobrir como responder às perguntas dos receptores potenciais do evangelho de forma eficaz exigia tanto esforço mental! Senti uma pressão imensa e, enquanto olhava perdida para o computador, não conseguia deixar de pensar: “Todo problema que surgir futuramente exigirá uma análise minuciosa e um custo para ser resolvido. Esse dever é difícil demais para mim. Eu só quero ser uma simples seguidora. Será que eu não poderia apenas me concentrar em pregar o evangelho e assumir um dever mais simples?”. Durante esse tempo, todas as manhãs, quando abria os olhos, eu me sentia sobrecarregada com muito trabalho a fazer, e até mesmo em meus sonhos, eu me comunicava para resolver problemas. Aos poucos, fui me sentindo cada vez mais exausta em meu dever, meu coração estava particularmente cansado, e as emoções negativas repressivas se tornaram mais graves. Todos os dias, eu esperava ter menos tarefas e menos problemas para que eu não ficasse tão cansada. Passei vários dias seguidos confusa, apenas me forçando a desempenhar meu dever. Meu coração tinha pouco senso de fardo, e eu continuei adiando os problemas que precisavam ser resolvidos. Ao verificar o trabalho, não conseguia identificar nenhum problema; meu cérebro parecia um bloco de madeira, e minha eficiência no trabalho estava extremamente baixa. Nem mesmo orar e comer e beber as palavras de Deus trazia esclarecimento ou luz, e meu espírito estava muito sombrio. Os irmãos também perceberam que havia algo errado com meu estado e me perguntaram: “O que está acontecendo com seu estado ultimamente? Você está sempre sonolenta e não está muito ativa durante a comunhão nas reuniões”. Ao ouvi-los dizer isso, senti-me ainda mais angustiada, e me perguntei como eu tinha ficado assim. Eu havia perdido a obra do Espírito Santo? Deus havia me deixado de lado e me ignorado? Mais tarde, por meio da busca, finalmente comecei a entender um pouco o meu estado.

Li as seguintes palavras de Deus: “Ter emoções negativas prova que existe um problema e, quando existe um problema, você deveria resolvê-lo. Sempre há uma maneira e uma senda para resolver problemas que devem ser resolvidos — eles não são insolúveis. Depende apenas de você conseguir enfrentar o problema e se quer resolvê-lo ou não. Se fizer isso, então não existe problema tão difícil que não possa ser resolvido. Você vem diante de Deus, busca a verdade em Suas palavras e você consegue resolver qualquer dificuldade. No entanto, seu desalento, sua depressão, seu desânimo e sua repressão não só não podem ajudar a resolver seus problemas, como também, ao contrário, podem fazer com que seus problemas se tornem cada vez mais graves e fiquem cada vez piores. Vocês acreditam nisso? (Sim.)” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (1)”). “Por fim, há algo que Eu gostaria de dizer a vocês: não deixem um sentimento menor ou uma emoção simples e insignificante envolver você pelo resto de sua vida de modo que afete sua conquista da salvação e destrua sua esperança de salvação, entendeu? (Sim.) Essa sua emoção não é apenas negativa, para ser mais exato, ela está de fato em oposição a Deus e à verdade. Você poderia pensar que essa é uma emoção dentro da humanidade normal, mas, aos olhos de Deus, não é apenas uma simples questão de emoção, mas um método de oposição a Deus. É um método marcado por emoções negativas que as pessoas usam para resistir a Deus, às palavras de Deus e à verdade. Portanto, Eu espero que, pressupondo que queira buscar a verdade, você examine a si mesmo minuciosamente para ver se está se apegando a essas emoções negativas e, de forma tola e obstinada, resistindo a Deus e competindo com Ele. Se você descobriu a resposta através do exame, se passou a ter uma compreensão e chegou a uma consciência clara, então peço a você que primeiro largue essas emoções. Não as valorize nem se apegue a elas, pois elas destruirão você, destruirão sua destinação e destruirão a oportunidade e a esperança que você tem de buscar a verdade e alcançar a salvação(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (1)”). Deus falou com muita clareza. As emoções negativas podem parecer um problema pequeno, mas elas afetam muito a busca da verdade e o cumprimento do dever de uma pessoa. Eu costumava pensar que todo mundo experimentava emoções negativas, que elas eram meramente a revelação de pensamentos e ideias em determinados ambientes, e que isso não era um grande problema. Então, quando vi que as emoções negativas expostas por Deus poderiam levar uma pessoa a resistir à verdade e a Ele, além de poder arruinar sua oportunidade de salvação, eu não tinha muita experiência ou compreensão genuína em meu coração. Refletindo sobre o que eu havia revelado durante esse período, comecei a me sentir comovida. Quando vi a grande quantidade de trabalho e como os projetos eram numerosos, pensei que o cumprimento desse dever traria sofrimento e exaustão para minha carne, e me senti reprimida e com o coração pesado, incapaz de me sentir livre. Quando realmente dei continuidade a esse dever, descobri que havia muitas tarefas específicas a serem cumpridas, e muitos problemas que precisavam ser resolvidos por meio da comunhão sobre a verdade. Mas eu não tinha experiência nesse trabalho e pensei que, para lidar bem com cada tarefa, minha carne precisaria sofrer. Isso me deixava muito angustiada, com emoções negativas vindo à tona constantemente. Todos os dias, eu estava apenas me forçando a desempenhar meu dever e não tinha um verdadeiro senso de fardo no coração. Eu cuidava da carne, afundava-me em emoções repressivas e era fraca e passiva em meu dever. Isso essencialmente significava que eu estava desabafando minha insatisfação e sendo desobediente ao ambiente arranjado por Deus. Isso era resistir à verdade e a Deus e se opor a Ele. Deus escrutina as profundezas do coração das pessoas, e minha atitude em relação ao meu dever fez com que Ele me detestasse. Eu havia perdido a obra do Espírito Santo em meu dever. Esse foi o caráter justo de Deus que se abateu sobre mim. Essa percepção me aterrorizou, e eu sabia que precisava resolver minhas emoções negativas o mais rápido possível.

Mais tarde, li as seguintes palavras de Deus: “Qual é realmente o seu propósito, se você não aceita a verdade — muito menos pratica a verdade — e simplesmente enrola na casa de Deus? Você quer transformar a casa de Deus em sua casa de repouso ou num asilo? Se assim for, você está enganado — a casa de Deus não cuida de aproveitadores, de vadios. Qualquer pessoa de humanidade pobre, que não desempenhe com prazer o seu dever, que seja incapaz de desempenhar um dever, deve ser removida; todos os descrentes que não aceitam nem um pouco a verdade devem ser eliminados. Algumas pessoas entendem a verdade, mas não conseguem colocá-la em prática ao desempenhar seus deveres. Quando veem um problema, elas não o resolvem, e, mesmo sabendo que isso é responsabilidade sua, elas não dão tudo de si. Se você nem executar as responsabilidades que é capaz de executar, que valor ou efeito o desempenho do seu dever poderia ter? É significativo crer em Deus dessa forma? Alguém que entende a verdade, mas não consegue praticá-la, que não consegue suportar as adversidades que deveria suportar — tal pessoa não é apta a desempenhar um dever. Algumas pessoas que desempenham um dever só o fazem para serem alimentadas. São mendigos. Pensam que, se fizerem algumas poucas tarefas na casa de Deus, terão pensão e hospedagem garantidas, que elas serão sustentadas sem a necessidade de terem um emprego. Tal barganha existe? A casa de Deus não provê para vagabundos. Se alguém que não pratica a verdade nem minimamente e que é consistentemente perfunctório no desempenho de seu dever afirmar que crê em Deus, Deus o reconhecerá? Todas essas pessoas são descrentes e, aos olhos de Deus, malfeitoras(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Para desempenhar bem o dever, deve-se, no mínimo, possuir consciência e razão”). “Hoje, você não crê nas palavras que digo e não presta atenção nelas; quando chegar o dia de difundir essa obra e você perceber a totalidade dela, você se lamentará e, naquele tempo, você ficará perplexo. Há bênçãos, mas você não sabe como desfrutá-las, e há a verdade, mas você não a busca. Acaso você não está trazendo desprezo sobre si mesmo? Hoje, embora o próximo passo da obra de Deus ainda esteja por começar, nada há de adicional no que se refere às demandas feitas a você e ao que se espera que você viva. Há tanta obra e tantas verdades; elas não são dignas de serem conhecidas por você? O castigo e o julgamento são incapazes de despertar seu espírito? O castigo e o julgamento são incapazes de fazer com que você se odeie? Você se contenta com viver sob a influência de Satanás, em paz e alegria e com um pouco de conforto carnal? Será que você não é a mais baixa de todas as pessoas? Ninguém é mais tolo do que aquelas que contemplaram a salvação, mas não buscam ganhá-la; são pessoas que se entregam à carne e se deliciam com Satanás. Você espera que sua fé em Deus não envolva quaisquer desafios ou tribulações nem a menor dificuldade. Você sempre busca coisas sem valor e não dá valor à vida; em vez disso, coloca seus pensamentos extravagantes acima da verdade. Você é tão inútil!(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “As experiências de Pedro: seu conhecimento de castigo e julgamento”). Enquanto refletia sobre as palavras de Deus, senti-me profundamente julgada. Deus detesta aqueles que constantemente buscam o conforto e o prazer da carne. Essas pessoas não suportam sofrimento nenhum nem pagam um preço em seu dever e, para elas, é impossível cumprir sua responsabilidade ou se despender genuinamente por Deus. Sempre busquei uma vida de conforto carnal. Vivia de acordo com os venenos satânicos de “a vida é curta. Desfrute enquanto pode”, “hoje, beba o vinho de hoje e, amanhã, preocupe-se com o amanhã”, e “trate-se bem, pois a vida é curta”. Eu acreditava que a vida neste mundo era cheia de problemas e tristezas, e que ninguém devia dificultar ainda mais as coisas para si mesmo, mas sim aprender a aproveitar a vida e se tratar bem. Depois de acreditar em Deus, eu soube que buscar a verdade e desempenhar o dever é o caminho certo na vida, e que, para ganhar a verdade, é preciso suportar o sofrimento e pagar um preço. Mas quando fui escolhida como supervisora e precisei assumir mais responsabilidades, a ideia de ter que sofrer mais para fazer bem o trabalho e não poder viver uma vida confortável e fácil fez com que eu me sentisse reprimida e com o coração pesado. Ao ver o aumento da carga de trabalho, fiquei insatisfeita, resistente, cheia de reclamações e até adiei solucionar problemas que estavam ao meu alcance. Percebi que eu era exatamente o tipo de pessoa que Deus expôs: alguém que não estava disposto a desempenhar seus deveres, um aproveitador e uma pessoa inútil que ama a facilidade e odeia o trabalho. Pensei em quantos irmãos que pregam o evangelho suportaram o abuso e a humilhação da parte de pessoas religiosas, além da perseguição e prisão do grande dragão vermelho, e até mesmo enfrentaram o risco de perder a vida. Alguns deles se dedicaram a se equipar com a verdade para resolver os problemas dos receptores potenciais do evangelho e se comunicaram constantemente para lidar com as noções das pessoas religiosas. Por mais difícil que fosse, eles não recuaram nem desistiram, dispostos a considerar as intenções de Deus e pregar o evangelho para mais pessoas. É isso o que as pessoas que realmente têm humanidade devem fazer. Então, olhando para mim mesma, minha atitude em relação ao meu dever era particularmente desrespeitosa e desleixada, como se ter sido nomeada supervisora fosse uma tentativa intencional de dificultar as coisas para mim, e eu só quisesse me livrar do sofrimento ou do trabalho árduo, aproveitar-me da casa de Deus e ser superficial. Uma pessoa como eu, com tal humanidade, não merecia desempenhar um dever. Eu era verdadeiramente egoísta e desprezível! Na verdade, Deus deu a cada pessoa um fardo de acordo com sua estatura real, usando seu dever para compensar suas falhas e ajudá-la a ganhar a verdade. Pensando em quando comecei esse dever, enfrentei dificuldades e problemas no trabalho, e, ao orar e confiar em Deus para buscar as verdades princípios, obtive uns ganhos. Mais tarde, quando os trabalhadores evangelísticos tiveram problemas com seus estados ou trabalhos, por meio de me comunicar com eles para resolver esses problemas, também fiz algum progresso, que era algo que não poderia ter sido obtido em um ambiente confortável. Mas sob a influência dos venenos de Satanás, eu buscava coisas baixas, sem valor, sempre pensando em evitar meu dever para proteger meus interesses carnais, vivendo em emoções negativas e resistindo a Deus. Eu era realmente rebelde e incapaz de distinguir o certo do errado! Se eu continuasse a viver para a carne, certamente arruinaria minha chance de ganhar a verdade por meio do desempenho do meu dever. Ao perceber isso, senti culpa e autocrítica profundas, e orei a Deus com lágrimas nos olhos: “Deus, eu estava errada. Minha atitude em relação ao meu dever fez com que o Senhor se sentisse enojado e desapontado. Eu falhei com a Tua intenção. Deus, não quero mais ser rebelde contra Ti, e estou disposta a me rebelar contra minha carne e assumir essa responsabilidade”.

Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Aqueles que realmente creem em Deus são todos indivíduos que fazem seu trabalho adequado, todos eles estão dispostos a desempenhar seus deveres, são capazes de assumir uma parte do trabalho e fazê-la bem, de acordo com seu calibre e os regulamentos da casa de Deus. Evidentemente, no início, pode ser desafiador se adaptar a essa vida. Você pode se sentir física e mentalmente esgotado. Contudo, se você realmente tiver a determinação de cooperar e a vontade de se tornar uma pessoa normal e boa, e de alcançar salvação, então você deve pagar um certo preço e permitir que Deus o discipline. Quando tiver o ímpeto de ser obstinado, você deve se rebelar contra isso e largá-lo, reduzindo gradualmente sua obstinação e seus desejos egoístas. Você deve buscar a ajuda de Deus em questões cruciais, em tempos cruciais e em tarefas cruciais. Se você realmente tiver determinação, então deveria pedir a Deus que o castigue, discipline e ilumine para que você possa entender a verdade, assim você obterá melhores resultados. Se você genuinamente tiver determinação e orar a Deus em Sua presença e suplicar a Ele, Deus agirá. Ele mudará seu estado e seus pensamentos. Se o Espírito Santo operar um pouco, movendo-o um pouco e iluminando-o um pouco, seu coração mudará, e seu estado será transformado. […] Se você pode se submeter a tal transformação, a casa de Deus o convidará a ficar, a cumprir seu dever, a realizar sua missão e a finalizar por completo a obra que você tem em mãos. Evidentemente, as pessoas que têm essas emoções negativas só podem ser ajudadas com um coração amoroso. Se uma pessoa se recusar consistentemente a aceitar a verdade e permanecer impenitente apesar de repetidas advertências, deveríamos dizer adeus a ela. Mas se uma pessoa está realmente disposta a mudar, a dar meia-volta, a reverter seu curso, nós a convidamos calorosamente a ficar. Contanto que ela esteja genuinamente disposta a ficar e a mudar suas práticas e modos de vida anteriores, e seja capaz de se submeter gradualmente a uma transformação enquanto desempenha o dever, e ela se torne melhor no dever quanto mais tempo o realizar, então nós convidamos tal pessoa para ficar e esperamos que ela continue a melhorar. Nós também expressamos um grande desejo a ela: desejamos que ela possa emergir de suas emoções negativas, que possa deixar de ser enredada por elas ou envolvidas pela sombra delas, e que possa, em vez disso, fazer bem seu trabalho e trilhar a senda certa, agindo e vivendo como devem as pessoas normais, de acordo com as exigências de Deus, e cumprindo firmemente seus deveres na casa de Deus de acordo com Suas exigências, não mais vagueando pela vida. Desejamos-lhe um futuro promissor e que ela não faça mais o que quiser nem se preocupe unicamente com a busca de prazer e satisfação física, mas, em vez disso, pense mais sobre as questões relacionadas ao desempenho de seus deveres, à senda que trilha na vida, e a viver a humanidade normal. Nós desejamos de coração que ela possa viver feliz, livre e liberada na casa de Deus, experimentando paz e alegria diariamente, e sentindo afeição e satisfação em sua vida aqui. Esse não é o grande desejo? (Sim.)” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (5)”). Vendo os esforços de Deus para reter e Seu desejo por aqueles que estavam presos num estado de repressão, eu me senti acalentada, profundamente tocada e encorajada. Deus espera que eu me comporte de acordo com Suas exigências, viva uma humanidade normal, cuide do meu trabalho adequado e cumpra meu dever conforme as verdades princípios. Também percebi que, para ser uma pessoa com humanidade e trilhar a senda certa na vida, é preciso ter a determinação de buscar coisas positivas, rebelar-se conscientemente contra a carne ao enfrentar dificuldades e problemas ao desempenhar seu dever, e realmente pagar o preço para resolver as questões, assumindo assim as responsabilidades de um adulto. Além disso, antes de desempenhar seu dever todos os dias, deve-se orar a Deus com o coração sincero e aceitar Seu escrutínio. Quando me percebo querendo mostrar consideração pela carne e negligenciar meu dever, devo pedir a Deus que me repreenda e discipline e me esforçar para desempenhar meu dever com todo o meu coração e força. Somente vivendo dessa maneira terei semelhança humana. Depois de entender essas coisas, quis praticar de acordo com as palavras de Deus e entrar nelas. A partir de então, para cada tarefa em que estive envolvida, confiei e me apoiei em Deus e, na verdade, paguei o preço pesquisando materiais, orando e buscando, refletindo sobre como me comunicar para alcançar bons resultados. Ao me deparar com coisas que não entendia ou com as quais não sabia lidar, eu me comunicava com meus irmãos. Os problemas que surgiram em meu dever foram sendo resolvidos gradualmente. Embora a carga de trabalho em meu dever fosse a mesma de antes, eu não me sentia mais reprimida, mas achava que valia a pena investir esforços e pagar o preço para desempenhar bem o meu dever. Também experimentei um senso de alegria e satisfação em meu coração e acumulei algumas habilidades reais em meu trabalho. Sinto que viver de acordo com as palavras de Deus é realmente maravilhoso e que estou vivendo uma vida valiosa e digna!

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Próximo: 37. A visão “Deve-se dar crédito pelo trabalho árduo, se não pelo mérito” está de acordo com a verdade?

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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