Obra e entrada (10)

A humanidade ter progredido até aqui é uma situação sem precedentes. A obra de Deus e a entrada do homem avançam lado a lado e, assim, a obra de Deus também é um evento espetacular e sem paralelos. A entrada do homem é até hoje uma maravilha nunca antes imaginada pelo homem. A obra de Deus atingiu seu apogeu — e, posteriormente, a “entrada” do homem[1] também atingiu seu pico. Deus Se rebaixou tanto quanto pôde, e Ele nunca protestou contra a humanidade ou o universo e todas as coisas. Enquanto isso, o homem pisa na cabeça de Deus, e a opressão de Deus pelo homem alcançou seu pico; tudo atingiu seu pico, e é hora de aparecer o dia da justiça. Por que continuar a deixar as trevas cobrirem a terra e a escuridão encobrir todos os povos? Deus observa há vários milhares de anos — até mesmo há dezenas de milhares de anos — e Sua tolerância há muito chegou ao seu limite. Ele tem assistido a todos os movimentos da humanidade, Ele tem observado por quanto tempo a injustiça do homem vai correr fora de controle, e ainda assim o homem, que há muito ficou entorpecido, nada sente. E quem já observou as ações de Deus? Quem já ergueu os olhos e olhou para longe? Quem já ouviu atentamente? Quem já esteve nas mãos do Todo-Poderoso? As pessoas são atormentadas por medos imaginários.[2] Qual a utilidade de um monte de feno e palha? A única coisa que elas podem fazer é torturar o Deus encarnado até a morte. Embora sejam montes de feno e palha, ainda há uma coisa que fazem “melhor de tudo”:[3] torturar Deus até a morte e depois clamar que “isso alegra o coração do povo”. Que bando de soldados de camarão e generais de caranguejo!* Em meio a um fluxo incessante de pessoas, é notável que concentrem sua atenção em Deus, envolvendo-O em um bloqueio impenetrável. Seu fervor queima cada vez mais quente,[4] cercaram Deus em hordas, de modo que Ele não pode Se mover um centímetro. Em suas mãos, seguram todo tipo de arma, e olham para Deus como se olhassem para um inimigo, seus olhos cheios de raiva; estão ansiosas para “despedaçar Deus membro por membro”. Que desconcertante: por que o homem e Deus se tornaram inimigos tão irreconciliáveis? Haveria rancor entre Deus, o mais amável, e o homem? As ações de Deus não são benéficas para o homem? Elas prejudicam o homem? O homem fixa um olhar inabalável em Deus, profundamente temeroso de que Ele romperá o bloqueio do homem, retornará ao terceiro céu e mais uma vez lançará o homem na masmorra. O homem desconfia de Deus, está em suspense e se rastejando através do terreno, à distância, mantendo uma “metralhadora” apontada para o Deus entre os homens. É como se, ao mais leve movimento de Deus, o homem apagar tudo que diz respeito a Ele — todo o Seu corpo e tudo o que Ele usa — não deixando nada para trás. O relacionamento entre Deus e o homem está além de reparo. Deus é incompreensível para o homem; enquanto isso, o homem fecha deliberadamente os olhos e desperdiça o tempo, totalmente sem vontade de ver a Minha existência e sem perdoar Meu julgamento. Assim, quando o homem menos espera, flutuo silenciosamente para longe, e não mais compararei quem é alto e quem é baixo com o homem. A humanidade é o “animal” mais baixo de todos, e Eu não quero mais lhe dar ouvidos. Há muito levei a totalidade da Minha graça de volta ao lugar em que resido pacificamente; como o homem é tão rebelde, que razão ele tem para continuar desfrutando de Minha preciosa graça? Não estou disposto a conceder em vão Minha graça às forças hostis a Mim. Eu concederia Meus preciosos frutos aos agricultores de Canaã que são diligentes e aguardam Meu retorno com grande assiduidade. Desejo apenas que os céus durem pela eternidade e, mais do que isso, que o homem nunca envelheça, que os céus e o homem estejam para sempre em repouso e que aqueles “pinheiros e ciprestes” sempre verdes acompanhem Deus para sempre, e para sempre acompanhem os céus na entrada da era ideal juntos.

Passei muitos dias e noites com o homem, residi no mundo junto com o homem e nunca fiz mais exigências do homem; Eu apenas oriento o homem para sempre, Eu não faço nada além de orientar o homem sempre para frente, e, em prol do destino da humanidade, incessantemente realizo a obra de arranjo. Quem já entendeu a vontade do Pai celestial? Quem fez a travessia entre o céu e a terra? Não desejo mais passar a “velhice” do homem com ele, pois o homem é antiquado demais, ele nada entende, a única coisa que ele sabe é comer o banquete que preparei até se fartar, distante de tudo — jamais pensando em qualquer outro assunto. A humanidade é muito avarenta, o clamor, a tristeza e o perigo entre os homens são grandes demais e, portanto, não desejo compartilhar os preciosos frutos da superação ganhos nos últimos dias. Que o homem desfrute das ricas bênçãos que ele mesmo criou, pois o homem não Me recebe — por que devo forçar a humanidade a fingir um sorriso? Cada canto do mundo é desprovido de calor, não há vestígios de primavera nas paisagens do mundo, pois, como uma criatura que habita a água, o homem não tem o menor calor, é como um cadáver e até mesmo o sangue que corre por suas veias parece gelo que gela o coração. Onde está o calor? O homem pregou Deus na cruz sem motivo, e depois não sentiu a menor apreensão. Ninguém jamais sentiu arrependimento, e esses tiranos cruéis ainda estão planejando “capturar vivo”[5] o Filho do homem mais uma vez e colocá-Lo diante de um pelotão de fuzilamento para acabar com o ódio dentro de seu coração. Que benefício há em Eu permanecer nesta terra perigosa? Se permanecer, a única coisa que trarei ao homem é conflito e violência, problemas sem fim, pois nunca trouxe a paz ao homem, só guerra. Os últimos dias da humanidade devem ser cheios de guerra, e a destinação do homem deve tombar em meio à violência e ao conflito. Não estou disposto a “compartilhar” o “deleite” da guerra; Eu não acompanharia o derramamento de sangue e o sacrifício do homem, pois a rejeição do homem levou-Me ao “desânimo”, e não tenho a disposição para olhar para as guerras do homem — deixe o homem lutar até se saciar, desejo descansar, desejo dormir, deixe os demônios serem companheiros da humanidade durante seus últimos dias! Quem conhece Minhas intenções? Porque não sou bem recebido pelo homem, e ele nunca esperou por Mim, só posso Me despedir dele, e concedo a ele a destinação da humanidade, deixo todas Minhas riquezas ao homem, semeio Minha vida entre os homens, semeio a semente de Minha vida no campo do coração do homem, deixo-lhe lembranças eternas, deixo todo Meu amor para a humanidade, e dou tudo que o homem valoriza em Mim para o homem, como o presente de amor com o qual ansiamos um pelo outro. Eu gostaria que nos amássemos para sempre, que nosso ontem fosse a coisa boa que damos um ao outro, pois já concedi Minha totalidade à humanidade — que queixas o homem poderia ter? Já deixei a totalidade da Minha vida para o homem e, sem uma palavra, trabalhei duro para arar a linda terra do amor para a humanidade; nunca fiz exigências equitativas ao homem e nada fiz senão simplesmente obedecer aos arranjos do homem e criar um amanhã mais belo para a humanidade.

Embora a obra de Deus seja rica e abundante, a entrada do homem é muito deficiente. Do “empreendimento” conjunto entre o homem e Deus, quase tudo é obra de Deus; com relação a quanto o homem entrou, ele não tem quase nada para mostrar. O homem, que é tão empobrecido e cego, até compara sua força com o Deus de hoje com “armas antigas” em suas mãos. Estes “macacos primitivos” mal conseguem andar eretos e não têm vergonha de seus corpos “nus”. O que os qualifica para avaliar a obra de Deus? Os olhos de muitos desses macacos de quatro membros ficam cheios de raiva, e eles se colocam contra Deus com antigas armas de pedra em suas mãos, tentando iniciar uma disputa de homens-macaco que o mundo nunca viu antes, para fazer uma competição dos últimos dias entre os homens-macaco e Deus que ficará famosa em toda a terra. Muitos desses antigos homens-macaco, semi-eretos, transbordam complacência. O cabelo emaranhado cobre seus rostos, cheios de intenção assassina, e eles levantam suas pernas dianteiras. Eles ainda precisam evoluir por completo para se transformarem no homem moderno, então às vezes eles ficam de pé, e às vezes rastejam, gotas de suor cobrindo suas testas como gotas de orvalho compactas — sua ânsia é autoevidente. Ao olhar para o homem-macaco imaculado e antigo, seu companheiro, de quatro, seus quatro membros volumosos e lentos, quase incapazes de afastar os golpes e sem forças para resistir, eles mal conseguem se conter. Em um piscar de olhos — antes que haja tempo para ver o que aconteceu — o “herói” no ringue cai no chão, membros ao ar. Esses membros, erradamente posicionados no chão durante todos esses anos, foram repentinamente virados de cabeça para baixo, e o homem-macaco não tem mais desejo algum de resistir. A partir desse momento, os mais antigos dos homens-macacos são varridos da face da terra — é verdadeiramente “doloroso”. Esse antigo homem-macaco chegou a um fim tão repentino. Por que teve que abandonar o maravilhoso mundo do homem tão cedo? Por que não discutiu o próximo passo da estratégia com seus companheiros? É uma pena que tenha se despedido do mundo sem deixar o segredo de comparar a força de alguém com Deus! Quão imprudente foi um homem-macaco tão velho ter morrido sem um sussurro, partir sem repassar as “cultura e as artes antigas” aos seus descendentes. Não houve tempo para ele chamar as pessoas mais próximas ao seu lado para lhes contar sobre seu amor, não deixou nenhuma mensagem sobre uma tábua de pedra, não discerniu o sol celestial e nada disse sobre suas dificuldades indescritíveis. Ao dar seu último suspiro, não chamou seus descendentes para o lado de seu corpo moribundo para lhes dizer “não subam no ringue para desafiar a Deus” antes de ele fechar os olhos, quatro membros rígidos para sempre apontando para cima como galhos apontando para o céu. Parece que morreu uma morte amarga… De repente, uma gargalhada irrompe debaixo do ringue; um dos homens-macaco meio eretos está fora de si; segurando um “porrete de pedra” utilizado para caçar antílopes ou outra presa selvagem que é mais avançada que a do velho homem-macaco, ele pula para dentro do ringue, cheio de raiva, um plano bem pensado em sua mente.[6] É como se tivesse feito algo meritório. Utilizando a “força” de seu porrete de pedra, ele consegue ficar em pé por “três minutos”. Quão grande é o “poder” dessa terceira “perna”! Ele manteve o grande homem-macaco desajeitado, tolo e meio ereto, de pé por três minutos — não é de admirar que esse venerável[7] velho homem-macaco seja tão dominador. Efetivamente, o antigo implemento de pedra “faz jus a sua reputação”: há um cabo de faca, borda e ponta, a única falha sendo a falta de brilho na borda — isso é muito lamentável. Olhe novamente para o “pequeno herói” dos tempos antigos, de pé no ringue em relação àqueles abaixo, com um olhar de desprezo, como se fossem inferiores impotentes, e ele é o herói galante. Em seu coração, ele detesta secretamente aqueles ante o palco. “O país está em apuros e cada um de nós é responsável, por que vocês estão se afastando? Será que vocês veem que o país enfrenta uma catástrofe, mas não se envolverão em uma batalha sangrenta? O país está à beira da catástrofe — por que vocês não são os primeiros a mostrarem preocupação e os últimos a se divertirem? Como vocês podem suportar ver o país fracassar e seu povo cair em decadência? Vocês estão dispostos a suportar a vergonha da subjugação nacional? Que bando de gente imprestável!” Enquanto ele pensa nisso, brigas surgem diante do palco e seus olhos ficam ainda mais enfurecidos, como se estivessem prestes a lançar[8] chamas. Ele está comichando para Deus falhar antes da luta, desesperado para matar Deus para deixar as pessoas felizes. Mal sabe que, embora seu instrumento de pedra tenha merecida fama, jamais poderia antagonizar Deus. Antes de ter tempo de se defender, antes de ter tempo para se deitar e ficar de pé, balança para a frente e para trás, a visão dos dois olhos perdida. Ele cai perante seu antigo ancestral e não se ergue novamente; agarrando firmemente o antigo homem-macaco, não grita mais, e reconhece sua inferioridade, sem qualquer desejo de resistir. Aqueles dois pobres homens-macaco morrem perante o ringue. Que pena que os ancestrais da humanidade, que sobreviveram até os dias de hoje, morreram na ignorância no dia em que o Sol da retidão apareceu! Que tolice eles deixaram passar por eles uma grande bênção — que, no dia de sua bênção, os homens-macaco que esperaram por milhares de anos levaram as bênçãos ao Hades para “desfrutar” com o rei dos diabos! Por que não guardar essas bênçãos no mundo dos vivos para desfrutar com seus filhos e filhas? Eles só estão pedindo problemas! É um desperdício que, por causa de um pouco de status, reputação e vaidade, eles sofram a infelicidade de serem mortos, se esforçando para serem os primeiros a abrir as portas do inferno e se tornarem seus filhos. Esse preço é tão desnecessário. É uma pena que tais ancestrais, tão “cheios de espírito nacional”, pudessem ser tão “rigorosos consigo mesmos, mas tão tolerantes com os outros”, fechando-se no inferno e fechando os impotentes inferiores do lado de fora. Onde podem ser encontrados tais “representantes do povo”? Em nome do “bem-estar de seus descendentes” e da “vida pacífica das futuras gerações”, eles não permitem que Deus perturba e, portanto, não dão atenção à sua própria vida. Sem restrição, eles se dedicam à “causa nacional”, entrando no Hades sem proferir uma palavra. Onde pode ser encontrado esse nacionalismo? Ao lutar com Deus, eles não temem a morte nem a sangria, muito menos se preocupam com o amanhã. Simplesmente vão ao campo de batalha. É uma pena que a única coisa que eles recebem por seu “espírito de devoção” é o arrependimento eterno e ser consumidos pelas chamas sempre ardentes do inferno!

Que intrigante! Por que a encarnação de Deus sempre foi rejeitada e injuriada pelas pessoas? Por que as pessoas nunca entendem a encarnação de Deus? Será que Deus veio na hora errada? Será que Deus veio ao lugar errado? Será que isso acontece porque Deus agiu sozinho, sem a “assinatura de aprovação” do homem? Poderia ser porque Deus criou a Sua própria mente sem a permissão do homem? Os fatos afirmam que Deus deu aviso prévio. Deus não fez nada de errado ao Se tornar carne — Ele tem que pedir o consentimento do homem? Além disso, Deus lembrou o homem há muito tempo, talvez as pessoas tenham esquecido. Não é culpa deles, pois o homem há muito é tão corrompido por Satanás que ele nada consegue entender do que acontece debaixo dos céus, isso sem mencionar os acontecimentos do âmbito espiritual! Que pena que os ancestrais do homem, os homens-macaco, morreram no ringue, mas isso não surpreende: o céu e a terra nunca foram compatíveis, e como poderiam os homens-macaco, cujas mentes são feitas de pedra, conceber que Deus poderia Se tornar carne novamente? Como é triste que um “homem velho” como esse, que está em “seu sexagésimo ano”, tenha morrido no dia da aparição de Deus. Não é uma maravilha que ele tenha, deixando o mundo sem bênção com o advento de tamanha bênção? A encarnação de Deus propagou ondas de choque por todas as religiões e esferas, “lançou em desordem” sua ordem original dos círculos religiosos e abalou o coração de todos aqueles que anseiam pela aparição de Deus. Quem não está adorando? Quem não anseia por ver Deus? Deus esteve pessoalmente entre os homens por muitos anos, mas o homem nunca percebeu isso. Hoje, o Próprio Deus apareceu e mostrou Sua identidade às massas — como isso poderia não trazer deleite ao coração do homem? Deus uma vez compartilhou alegrias e tristezas, despedidas e reencontros com o homem, e hoje Ele Se reuniu com a humanidade e compartilha contos de tempos passados com ele. Depois que Ele saiu da Judeia, as pessoas não conseguiram achar vestígios Dele. Elas anseiam por uma vez mais se encontrar com Deus, sem se dar conta de que hoje, novamente, se encontraram com Ele e se reuniram com Ele. Como isso não despertaria lembranças de ontem? Neste dia, dois mil anos atrás, Simão Barjonas, o descendente dos judeus, viu Jesus, o Salvador, comeu à mesma mesa que Ele e, depois de segui-Lo por muitos anos, sentiu uma profunda afeição por Ele: ele O amava do fundo do coração, amava profundamente o Senhor Jesus. O povo judeu nada sabia a respeito de como esse bebê de cabelos dourados, nascido em uma manjedoura fria, foi a primeira imagem da encarnação de Deus. Todos pensaram que Ele era igual a eles, ninguém achava que Ele fosse diferente — como as pessoas poderiam reconhecer esse Jesus comum e ordinário? O povo judeu via Nele um filho judeu da época. Ninguém olhava para Ele como um Deus amável, e as pessoas não faziam nada além de exigências cegas Dele, pedindo que Ele lhes desse graças ricas e abundantes, paz e alegria. Eles sabiam apenas que, como um milionário, Ele tinha tudo que alguém poderia desejar. No entanto, as pessoas nunca O trataram como alguém que era amado; as pessoas daquele tempo não O amavam, e apenas protestaram contra Ele, fizeram exigências irracionais a Ele. Ele nunca resistiu, mas constantemente deu graças ao homem, mesmo que o homem não O conhecesse. Ele nada fez além de silenciosamente dar calor humano, amor e misericórdia, e ainda mais, Ele deu ao homem novos meios de prática, liderando o homem para fora dos laços da lei. O homem não O amava, apenas O invejava e reconhecia Seus talentos excepcionais. Como poderia a humanidade cega saber quão grande era a humilhação sofrida pelo amável Jesus, o Salvador, quando Ele veio para a humanidade? Ninguém pensou em Sua aflição, ninguém sabia de Seu amor por Deus Pai e ninguém podia saber de Sua solidão; embora Maria fosse Sua mãe biológica, como poderia ela conhecer os pensamentos que existiam no coração do misericordioso Senhor Jesus? Quem sabia do sofrimento indescritível suportado pelo Filho do homem? Depois de fazer pedidos a Ele, as pessoas daquele tempo O colocaram friamente no fundo de suas mentes e O lançaram para fora. Portanto, Ele vagou pelas ruas, dia após dia, ano após ano e por muitos anos até que viveu por trinta e três anos difíceis, anos que foram ambos longos e breves. Quando as pessoas precisavam Dele, O convidavam para entrar em suas casas sorridentes, tentando fazer exigências a Ele — e depois que Ele fizera Sua contribuição para eles, imediatamente O empurravam porta afora. As pessoas comiam o que lhes era provido a partir de Sua boca, bebiam Seu sangue, desfrutavam das graças que Ele lhes concedia, mas também se opunham a Ele, pois nunca souberam quem lhes dera sua vida. Por fim, eles O pregaram na cruz, mas ainda assim Ele não fez som algum. Ele permanece em silêncio ainda hoje. As pessoas comem Sua carne, bebem Seu sangue, comem a comida que Ele prepara para elas e andam pelo caminho que Ele abriu para elas, mas elas ainda pretendem rejeitá-Lo; elas de fato tratam o Deus que lhes deu sua vida como inimigo e, em vez disso, tratam aqueles que são escravos como eles como o Pai celestial. Nisso, eles não se opõem deliberadamente a Ele? Como Jesus veio a morrer na cruz? Vocês sabem? Ele não foi traído por Judas, que era o mais próximo a Ele e o tinha comido, bebido e desfrutado Dele? Judas não traiu Jesus porque Ele era nada mais do que um professor insignificante e normal? Se as pessoas realmente tivessem visto que Jesus era extraordinário, e Aquele que era do céu, como poderiam tê-Lo pregado vivo na cruz por vinte e quatro horas até que Ele não tivesse mais fôlego em Seu corpo? Quem pode conhecer a Deus? As pessoas não fazem nada além de desfrutar de Deus com ganância insaciável, mas nunca O conheceram. Eles receberam a mão, mas pegaram o braço, e eles tornaram “Jesus” totalmente obediente aos seus comandos, às suas ordens. Quem já mostrou alguma coisa do caminho da misericórdia para com esse Filho do homem, que não tem onde reclinar Sua cabeça? Quem já pensou em unir forças com Ele para cumprir a comissão de Deus Pai? Quem já parou para pensar Nele? Quem já foi atencioso com Suas dificuldades? Sem o menor amor, o homem O empurra de um lado para outro; o homem não sabe de onde sua luz e vida vieram, e nada faz senão secretamente planejar como mais uma vez crucificar o “Jesus” de dois mil anos atrás, que experimentou a dor entre os homens. “Jesus” realmente inspira esse ódio? Tudo o que Ele fez há muito tempo foi esquecido? O ódio que se coalesceu por milhares de anos finalmente vai se espalhar. Você, a laia dos judeus! Quando “Jesus” foi hostil a vocês para que vocês O odeiem tanto? Ele tanto fez e tanto falou — nada disso é para o seu benefício? Ele deu Sua vida a vocês sem pedir nada em troca, Ele lhes deu Sua totalidade — vocês realmente ainda querem comê-Lo vivo? Ele deu tudo de Si para vocês sem reter nada, sem jamais desfrutar da glória mundana, do calor humano entre os homens, do amor entre os homens, ou de todas as bênçãos entre os homens. As pessoas são tão más para com Ele, Ele nunca desfrutou de todas as riquezas da terra, Ele dedica a totalidade de Seu sincero e apaixonado coração ao homem, Ele devotou Sua totalidade à humanidade — e quem já Lhe deu calor? Quem já Lhe deu consolo? O homem acumulou toda a pressão sobre Ele, entregou toda a desgraça a Ele, forçou as mais infelizes experiências entre os homens sobre Ele, O culpa por toda injustiça, e Ele aceitou isso tacitamente. Ele já protestou com alguém? Ele já pediu alguma recompensa a alguém? Quem já mostrou alguma simpatia por Ele? Como pessoas normais, quem de vocês não teve uma infância romântica? Quem não teve uma juventude colorida? Quem não tem o calor dos entes queridos? Quem está sem o amor de parentes e amigos? Quem está sem o respeito dos outros? Quem está sem uma família calorosa? Quem está sem o conforto de seus confidentes? E Ele já desfrutou alguma dessas coisas? Quem já Lhe deu um pouco de calor? Quem já Lhe deu um pingo de conforto? Quem já mostrou a Ele um pouco de moralidade humana? Quem já foi tolerante com Ele? Quem já esteve com Ele em momentos difíceis? Quem já passou a vida dura com Ele? O homem nunca relaxou suas exigências Dele; ele meramente faz exigências Dele sem nenhum escrúpulo, como se, tendo chegado ao mundo dos homens, Ele tivesse que ser o boi ou cavalo do homem, seu prisioneiro, e tem que dar tudo de Si para o homem; se não, o homem nunca O perdoará, nunca facilitará as coisas para Ele, nunca O chamará de Deus e nunca O terá em alta estima. O homem é muito severo em sua atitude para com Deus, como se estivesse determinado a atormentar a Deus até a morte, somente após o que ele afrouxará suas exigências de Deus; caso contrário, o homem nunca diminuirá os padrões de suas exigências de Deus. Como poderia um homem como esse não ser desprezado por Deus? Não é essa a tragédia de hoje? A consciência do homem está longe de ser vista. Ele continua dizendo que vai retribuir o amor de Deus, mas disseca Deus e O tortura até a morte. Não é essa a “receita secreta” de sua fé em Deus, herdada de seus ancestrais? Não há nenhum lugar onde não se encontrem os “judeus”, e hoje eles ainda fazem o mesmo trabalho, ainda realizam o mesmo trabalho de se opor a Deus, e ainda assim acreditam que estão mantendo Deus nas alturas. Como os próprios olhos do homem podem conhecer a Deus? Como poderia o homem, que vive na carne, tratar como Deus o Deus encarnado que veio do Espírito? Quem dentre os homens poderia conhecê-Lo? Onde está a verdade entre os homens? Onde está a verdadeira justiça? Quem é capaz de conhecer o caráter de Deus? Quem pode competir com o Deus no céu? Não é de admirar que, quando Ele veio ao homem, ninguém tenha conhecido a Deus e que Ele tenha sido rejeitado. Como o homem pode tolerar a existência de Deus? Como ele pode permitir que a luz expulse a escuridão do mundo? Isso tudo não é da honrosa devoção do homem? Não é essa a entrada correta do homem? E a obra de Deus não está centrada na entrada do homem? Eu gostaria que vocês associassem a obra de Deus com a entrada do homem, estabelecessem um bom relacionamento entre o homem e Deus, e desempenhassem o dever que deve ser desempenhado pelo homem com o melhor de suas habilidades. Desta forma, a obra de Deus subsequentemente chegará ao fim, com Ele ganhando glória como sua conclusão!

Notas de rodapé:

1. “A ‘entrada’ do homem” aqui indica o comportamento rebelde do homem. Em vez de se referir à entrada das pessoas na vida — o que é positivo —, refere-se ao seu comportamento e ações negativos. Refere-se, amplamente, a todos os atos do homem que estão em oposição a Deus.

2. “Atormentado por medos imaginários” é utilizado para zombar da vida equivocada de humanidade do homem. Refere-se ao estado feio da vida da humanidade, em que as pessoas convivem com os demônios.

3. “Melhor de tudo” é usado jocosamente.

4. “Fervor queima cada vez mais quente” é dito ironicamente e se refere ao estado feio do homem.

5. “Capturar vivo” refere-se ao comportamento violento e desprezível do homem. O homem é brutal, nem um pouco perdoador a Deus, e faz exigências absurdas Dele.

6. “Um plano bem pensado em sua mente” é dito ironicamente, e refere-se a como as pessoas não se conhecem e ignoram sua real estatura. Essa é uma declaração derrogatória.

7. “Venerável” é dito de forma zombeteira.

8. “Lançar” indica o estado feio das pessoas que se inflamam de raiva quando são derrotadas por Deus. Indica a extensão de sua oposição a Deus.

*Nota do tradutor: A expressão “soldados de camarão e generais de caranguejo” é uma expressão chinesa que significa algo como “subordinados numerosos inúteis”.

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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