Como buscar a verdade (18)

Alguns dias atrás, ocorreu um incidente sério em que anticristos perturbavam o trabalho de expansão do evangelho. Vocês todos ficaram sabendo disso? (Sim.) Após esse incidente, iniciou-se a reorganização do trabalho evangelístico da casa de Deus, e algumas pessoas começaram a ser realocadas ou transferidas, e alguns assuntos relacionados ao trabalho também foram ajustados, certo? (Sim.) Esse tipo de evento importante ocorreu na casa de Deus, e os anticristos surgiram ao redor de vocês — vocês aprenderam algumas lições ao encontrar um evento tão significativo? Buscaram a verdade? Viram a essência de alguns problemas e conseguiram tirar algumas lições de um evento tão importante? Quando algo ocorre, a maioria das pessoas não tira lições disso apenas externamente e entende algumas doutrinas sem se aprofundar na essência e sem aprender como ver as pessoas e as coisas, como se comportar e agir de acordo com a verdade? Há algumas pessoas que, independentemente do que aconteça com elas, apenas refletem de acordo com sua própria mente e seus cálculos. Ficam completamente aquém das verdades princípios e também carecem de inteligência e sabedoria. Apenas resumem algumas lições e então fazem uma resolução: “Quando essas coisas acontecerem novamente no futuro, tenho que ter cuidado e prestar atenção nas coisas que não posso dizer, nas coisas que não posso fazer, bem como de que tipo de pessoa eu deveria me proteger e que tipo de pessoa eu deveria manter por perto”. Isso conta como aprender uma lição e ganhar experiência? (Não.) Então, quando coisas assim acontecem, independentemente de serem eventos maiores ou menores, como as pessoas deveriam experimentá-las, abordá-las e entrar profundamente nelas para que possam aprender lições, e entender algumas verdades, e crescer em estatura enquanto encontrarem esses ambientes? A maioria das pessoas não reflete sobre essas coisas, certo? (Certo.) Se não refletem sobre essas coisas, são pessoas que buscam a verdade? São pessoas que procuram a verdade? (Não.) Vocês acham que vocês são pessoas que buscam a verdade? Com base em que coisas vocês acreditam que não são pessoas que buscam a verdade? E com base em que coisas vocês ocasionalmente pensam que são pessoas que buscam a verdade? Quando vocês suportam um pouco de sofrimento, e pagam um preço pequeno em seu dever, e ocasionalmente são um pouco mais sérios em relação a seu trabalho, ou contribuem com um pouco de dinheiro, ou abandonam a família, se demitem dos empregos, desistem dos estudos e renunciam ao casamento para se despender por Deus, ou se abstêm de seguir tendências mundanas, ou evitam pessoas malignas que encontram e assim por diante — quando são capazes de fazer essas coisas, vocês se sentem como uma pessoa que busca a verdade e como um crente verdadeiro? Não é isso o que vocês pensam? (Sim.) Agora, com base em que vocês pensam nisso? Com base nas palavras de Deus e na verdade? (Não.) É um pensamento ilusório; é vocês dando seu próprio veredicto. Quando vocês seguem algumas regras ocasionalmente, e fazem as coisas de acordo com as regras, e possuem algumas manifestações de humanidade boa, quando conseguem ser pacientes e tolerantes, quando são humildes, discretos, modestos e despretensiosos por fora, e quando são capazes de ter um pouco de resolução ou mentalidade responsável no trabalho da casa de Deus, vocês acham que realmente buscaram a verdade e que realmente são pessoas que buscam a verdade. Então, essas manifestações constituem a busca da verdade? (Não.) Para ser preciso, essas ações, comportamentos e manifestações externos não são a busca da verdade. Por que, então, as pessoas sempre acham que essas manifestações são a busca da verdade? Por que sempre acham que são pessoas que buscam a verdade? (Em suas noções, as pessoas acham que, se elas se esforçam e se despendem um pouco, essas são manifestações da busca pela verdade. Então, quando pagam um pouco de preço ou sofrem um pouco em seus deveres, elas acham que são pessoas que buscam a verdade, mas nunca buscaram antes o que a palavra de Deus tem a dizer sobre esse assunto, nem como Deus julga se uma pessoa está buscando a verdade. Consequentemente, elas sempre vivem em meio a suas noções e imaginações, achando que são maravilhosas.) As pessoas nunca largam suas noções e, quando se trata da questão significativa de determinar se são pessoas que buscam a verdade, elas sempre dependem das suas noções e imaginações e de seus desejos ilusórios. Por que agem dessa maneira? Não é porque se sentem à vontade pensando e agindo assim, acreditando que não precisam realmente pagar um preço para buscar a verdade e que ainda podem receber benefícios e ser abençoadas? Há outra razão, que é o fato de os supostos bons comportamentos das pessoas, como suas renúncias, seus sofrimentos, os preços que pagaram etc. serem coisas que elas podem realizar e alcançar, certo? (Certo.) As pessoas conseguem renunciar à família e ao emprego com facilidade, mas realmente buscar a verdade, praticar a verdade ou agir com base nas verdades princípios não é fácil para elas, e não é fácil alcançar essas coisas. Mesmo que você entenda um pouco da verdade, será muito difícil para você rebelar-se contra suas ideias, noções ou caracteres corruptos, e será muito difícil manter-se fiel às verdades princípios. Se você é uma pessoa que busca a verdade, por que parece não ter feito nenhum progresso em relação a vários aspectos da verdade nos anos em que tem acreditado em Deus? Não importa se você pagou um preço ou ao que tenha renunciado ou abandonado, os resultados finais que alcançou são os alcançados pela busca e prática da verdade? Não importam quantos preços tenha pagado, quanto tenha sofrido ou a quantas coisas carnais tenha renunciado, o que você obteve no fim? Obteve a verdade? Ganhou qualquer coisa em relação à verdade? Fez progresso em sua entrada na vida? Mudou seus caracteres corruptos? Possui submissão verdadeira a Deus? Não falaremos de uma lição ou prática tão profunda como a submissão a Deus, falaremos apenas sobre a coisa mais simples. Você abandonou tudo, sofreu e pagou preços por tantos anos — você consegue salvaguardar os interesses da casa de Deus? Especialmente quando os anticristos e as pessoas malignas fazem coisas malignas para perturbar o trabalho da igreja, você fecha os olhos, mantendo os interesses dessas pessoas malignas e protegendo a si mesmo, ou você fica do lado de Deus, mantendo os interesses da casa Dele? Você praticou de acordo com as verdades princípios? Se não, seu sofrimento e os preços que pagou não são diferentes dos de Paulo. Eles só são feitos com o objetivo de ganhar bênçãos, e todos eles são fúteis. São iguais ao que Paulo disse sobre ter combatido os combates e completado as carreiras que deveria e finalmente obter bênçãos e uma recompensa — não há diferença alguma. Você está trilhando a senda de Paulo; não está buscando a verdade. Você acha que suas renúncias, seus dispêndios, sofrimentos e os preços que pagou são a prática da verdade, quantas verdades, então, você entendeu ao longo desses anos? Quantas verdades realidades você possui? Em quantas questões você salvaguardou os interesses da casa de Deus? Em quantas questões você ficou do lado da verdade e de Deus? Em quantas de suas ações você se absteve de cometer o mal ou de seguir sua própria vontade porque tem um coração temente a Deus? Todas essas são coisas que as pessoas deveriam entender e examinar. Se não examinarem essas coisas, então, por mais tempo que acreditem em Deus e, em particular, por mais tempo que desempenhem um dever, mais pensarão que fizeram uma contribuição meritória, que definitivamente serão salvas e que são de Deus. Se um dia elas forem dispensadas, expostas e eliminadas, elas dirão: “Mesmo que não tenha prestado um serviço meritório, pelo menos trabalhei muito e mesmo que não tenha trabalhado duro, pelo menos me esgotei. Com base em meu sofrimento e nos preços que paguei por tantos anos, a casa de Deus não deveria me dispensar nem me tratar dessa maneira. A casa de Deus não deveria simplesmente me descartar depois de ter trabalhado para ela!”. Se você realmente é uma pessoa que busca a verdade, não deveria dizer essas coisas. Se você é uma pessoa que busca a verdade, quantas vezes você implementou completamente e ao pé da letra os arranjos de trabalho da casa de Deus? Quantos deles você implementou? Quantos itens de trabalho acompanhou? Quantos deles verificou? Dentro do escopo das suas responsabilidades e de seu dever e dentro da medida que seu calibre, sua capacidade de compreensão e seu entendimento da verdade podem alcançar, até onde você fez o seu melhor? Quais deveres desempenhou bem? Quantas boas ações preparou? Esses são os padrões para testar se uma pessoa é um buscador da verdade. Se você transformou em caos todas essas coisas e não obteve nenhum resultado, isso prova que você esteve sofrendo e pagando preços ao longo desses anos na esperança de receber bênçãos e que você não está praticando a verdade nem se submetendo a Deus; tudo o que você fez foi para si mesmo, por status e bênçãos, e isso não é seguir o caminho de Deus. Então, o que é tudo que você fez? Para pessoas assim, o desfecho final não é igual ao de Paulo? (Sim.) Todas essas pessoas estão trilhando a senda de Paulo e, naturalmente, o desfecho delas será igual ao de Paulo. Não pense que você fez uma contribuição meritória apenas porque acredita em Deus e renunciou ao emprego, à família ou, em alguns casos, até mesmo a seus filhinhos. Você não fez nenhuma contribuição meritória, é apenas um ser criado, tudo que você faz é por si mesmo e são coisas que você deveria fazer. Você seria capaz de sofrer e pagar preços se não fosse pela esperança de receber bênçãos? Você seria capaz de renunciar à sua família e desistir de seu emprego? Não trate renunciar à família, abandonar o emprego, sofrer e pagar preços como igual a buscar a verdade e se despender por Deus. Isso é apenas enganar a si mesmo.

Aqueles que, de forma alguma, não aceitam a verdade nem aceitam poda são expostos e removidos um a um sempre que a casa de Deus realiza uma grande expurgação. Algumas pessoas, cujos problemas não são tão sérios, são autorizadas a permanecer sob observação e recebem uma chance de se arrepender depois de serem expostas. No caso de outras pessoas, seus problemas são muito graves, elas permanecem incorrigíveis apesar das críticas repetidas, fazem as mesmas coisas e cometem os mesmos erros repetidamente, e elas perturbam, interrompem e destroem o trabalho da igreja, então, no final, elas são removidas e expulsas de acordo com os princípios e não recebem mais chances. Algumas pessoas dizem: “Sinto pena delas por não receberem mais chances”. Elas não receberam chances suficientes? Elas não acreditam em Deus para ouvir Suas palavras, para aceitar o castigo e julgamento de Suas palavras, nem para aceitar Sua purificação e salvação, estão gerenciando seus próprios negócios. Depois que começam a realizar o trabalho da igreja ou a desempenhar vários deveres, elas se envolvem em todo tipo de malfeito, perturbando e interrompendo, causando sérios danos ao trabalho da igreja, bem como perdas graves aos interesses da casa de Deus. Depois de lhes dar chances repetidas e gradualmente eliminá-las de vários grupos de desempenho de deveres, a casa de Deus arranja para que desempenhem seus deveres na equipe evangelística, mas quando essas pessoas chegam lá, elas não trabalham duro em seus deveres e ainda se envolvem em vários tipos de malfeitos, sem se arrepender ou mudar nem um pouco. Não importa como a casa de Deus comunique a verdade, nem que tipo de arranjos de trabalho faça, e apesar de dar chances e alertas a essas pessoas e até de podá-las, tudo isso é em vão. Elas não são entorpecidas demais, são intransigentes demais. É claro que, em relação a essa intransigência, estamos falando do ponto de vista de seus caracteres corruptos. Em sua essência, elas não são pessoas, são demônios. Ao entrarem na igreja, além de agirem como satanases, elas não fazem nada para beneficiar o trabalho da casa de Deus e o trabalho da igreja. Só fazem coisas ruins; só vêm para perturbar e destruir o trabalho da igreja. Depois de ganhar algumas poucas pessoas enquanto pregam o evangelho, elas acham que têm capital, e que fizeram uma contribuição meritória, e começam a descansar sobre os louros, achando que podem governar como reis sobre a casa de Deus, que podem dar ordens e tomar decisões em qualquer aspecto do trabalho e forçar as pessoas a praticarem-nas e implementarem-nas. Não importa como o alto comunique a verdade ou arranje o trabalho, essas pessoas não o levam a sério. Na sua frente, elas dizem coisas muito agradáveis: “Os arranjos de trabalho da casa de Deus são bons, são exatamente o que precisamos, corrigiram as coisas bem na hora, caso contrário não saberíamos quão errados estávamos”. Quando viram as costas, mudam e começam a espalhar as próprias ideias. Digam-me, pessoas assim são realmente humanas? (Não.) Se não são humanas, o que são? Por fora, vestem uma camada de pele humana, mas em essência não fazem coisas humanas — são demônios! O papel que desempenham na igreja é especificamente para perturbar os vários itens de trabalho na casa de Deus. Perturbam qualquer trabalho que estão fazendo e nunca buscaram a verdade nem os princípios, nunca olharam para os arranjos de trabalho nem agiram de acordo com eles. Assim que têm um pouco de poder, elas se exibem e fazem valer sua influência na frente do povo escolhido de Deus. Todas elas têm rosto de demônio e nenhuma semelhança humana. Nunca defenderam os interesses da casa de Deus, apenas salvaguardam seu status e interesse. Não importa em que nível de liderança sirvam, nem que item de trabalho supervisionem, assim que o trabalho é confiado a elas, ele se torna delas, elas têm a palavra final, e é melhor que os outros nem pensem em verificá-lo, supervisioná-lo ou acompanhá-lo, e muito menos em intervir. Elas não são verdadeiros anticristos? (Sim.) E essas pessoas ainda querem obter bênçãos! Tenho duas palavras para essas pessoas: irracionais e irremediáveis. Aqueles que não buscam a verdade podem tropeçar em qualquer obstáculo e não irão longe. No passado, Eu sempre disse a vocês: “Se conseguirem labutar até o fim e forem labutadores leais, isso também é muito bom”. Algumas pessoas não amam a verdade e não estão dispostas a buscá-la. O que deveria ser feito em relação a isso? Elas deveriam ser labutadores. Se você consegue trabalhar muito labutando, sem causar interrupções ou perturbações ou sem cometer nenhum mal que o leve a ser removido, e se você pode garantir que não cometerá o mal e continuará labutando até o fim, então poderá sobreviver. Embora não consiga receber muitas bênçãos, pelo menos você terá labutado durante o período da obra de Deus, será um labutador leal e, no fim, Deus não o tratará injustamente. Mas neste momento há alguns labutadores que realmente não conseguem labutar até o fim. Por que isso acontece? Porque eles não têm espírito humano. Não examinaremos que tipo de espírito reside neles, mas, pelo menos, olhando para o comportamento deles do início ao fim, a essência deles é a de um demônio, não a de uma pessoa. Eles não aceitam a verdade de jeito nenhum e estão ainda mais longe de buscá-la.

Dez anos atrás, quando cada aspecto da verdade ainda não havia sido comunicado em detalhes, as pessoas não entendiam o que significava buscar a verdade ou lidar com as coisas com base nas verdades princípios. Algumas pessoas agiam com base em suas próprias vontades, imaginações e noções ou seguiam regras. Isso era perdoável, porque elas não entendiam. Mas, hoje, dez anos depois, embora nossa comunhão dos diferentes aspectos da verdade ainda não tenha sido concluída, as várias verdades fundamentais relacionadas às pessoas que trabalham e desempenham deveres, pelo menos, foram claramente explicadas em termos de princípios. Não importa que tipo de dever estejam desempenhando, as pessoas que possuem coração e espírito, que amam a verdade e conseguem buscá-la, deveriam ser capazes de praticar parte das verdades princípios confiando na consciência e razão. As pessoas ficam aquém e não conseguem alcançar verdades mais altas e profundas nem ver a essência de alguns problemas ou essências relacionadas à verdade, mas deveriam ser capazes de colocar em prática as verdades que conseguem alcançar e que foram expressamente estipuladas. No mínimo, elas deveriam ser capazes de manter, implementar e distribuir os arranjos de trabalho que foram expressamente estipulados pela casa de Deus. No entanto, aqueles que são dos demônios nem mesmo conseguem fazer essas coisas. Eles são o tipo de pessoa que nem mesmo consegue labutar até o fim. Quando as pessoas nem mesmo conseguem labutar até o fim, isso significa que serão jogadas fora do vagão no meio da jornada. Por que serão jogadas fora do vagão? Se estivessem sentadas calmamente no vagão, dormindo, quietas ou até mesmo se divertindo, contanto que não perturbassem a todos nem o avanço do trem inteiro, quem teria coragem de jogá-las para fora do vagão? Ninguém teria. Se realmente conseguissem labutar, Deus também não as jogaria para fora do vagão. Mas usar essas pessoas para labutar agora traria mais perdas do que ganhos. Os vários aspectos do trabalho da casa de Deus sofreram perdas muito grandes devido às perturbações dessas pessoas. São causa de muita preocupação! Não entendem a verdade, não importa como seja comunicada, e depois ainda fazem coisas más. Interagir com essas pessoas realmente significa se envolver em conversas sem fim e experimentar raiva sem fim. O ponto crucial é que essas pessoas cometeram males demais e causaram perdas grandes demais ao trabalho de expansão do evangelho da casa de Deus. Nos poucos deveres que desempenham, causam apenas interrupções e perturbações, e as perdas que causam ao trabalho da casa de Deus são irreparáveis. Essas pessoas fazem todo tipo de coisa ruim. Enquanto estão entre os membros comuns da igreja, fazem o que querem, desperdiçam ofertas, inflam os números de pessoas que ganharam ao espalhar o evangelho e usam outras pessoas de maneira inadequada. Usam exclusivamente algumas pessoas malignas, pessoas confusas e pessoas que correm desenfreadamente por aí fazendo coisas malignas. Não dão ouvidos às sugestões de ninguém e oprimem e punem qualquer um que expresse uma opinião. Sob o campo de ação delas, as palavras, as exigências de Deus e os arranjos do trabalho não são implementados, ao contrário, são deixados de lado. Essas pessoas se tornam valentões e déspotas locais; tornam-se tiranos. Digam-Me, pessoas assim podem ser mantidas? (Não.) Atualmente, algumas pessoas estão sendo dispensadas, e depois de serem dispensadas, elas falam em “submeter-se aos arranjos da casa de Deus” para mostrar que são tão nobres, tão submissas e que tanto buscam a verdade. Com isso, querem dizer que não têm nada a dizer sobre qualquer coisa que a casa de Deus faça e que estão dispostas a se submeter aos arranjos dela. Dizem que estão dispostas a se submeter aos arranjos da casa de Deus — então, por que cometeram tanto mal, que levou a igreja a dispensá-las? Por que elas não entendem isso? Por que não prestaram contas disso? Causaram vários tipos de problemas e perdas ao trabalho da casa de Deus enquanto trabalhavam — elas não têm que se abrir e se desnudar a respeito disso? O assunto está encerrado só porque elas não o mencionam? Elas dizem que querem se submeter aos arranjos da casa de Deus, mostrando o quão nobres e grandiosas são — isso é fingimento e trapaça total! Se estão aprendendo a se submeter aos arranjos da casa de Deus, por que não se submeteram aos arranjos de trabalho anteriores da casa de Deus? Por que não os implementaram? O que, então, estavam fazendo? A quem realmente obedecem? Por que não prestam contas disso? Quem é seu mestre? Elas executaram cada aspecto do trabalho que foi arranjado pela casa de Deus? Alcançaram resultados? Seu trabalho consegue resistir a um exame cuidadoso? Como compensarão as perdas que causaram ao trabalho da casa de Deus ao correrem desenfreadamente cometendo o mal? Esse assunto não merece algum comentário? Elas podem simplesmente dizer que se submeterão aos arranjos da casa de Deus e pronto? Digam-Me, pessoas como essas têm humanidade? (Não.) Elas são desprovidas de humanidade, razão e consciência e não têm vergonha! Não acham que cometeram muito mal e causaram muitas perdas à casa de Deus. Causaram tantas interrupções e perturbações sem qualquer remorso, sem qualquer senso de dívida e sem qualquer reconhecimento disso. Se você tentar responsabilizá-las, elas dirão: “Não fui a única pessoa que fez isso” — elas têm suas desculpas. O que querem dizer é que as punições não podem ser aplicadas se todos são infratores, e que, como todos cometeram o mal, elas não deveriam ser responsabilizadas como indivíduos. Isso está errado. Elas devem prestar contas pelo mal que cometeram — cada indivíduo deve prestar contas pelo mal que cometeu. Elas deveriam se submeter aos arranjos da casa de Deus e abordar os próprios problemas corretamente. Se possuírem essa atitude, poderão receber outra chance e permanecer, mas não podem sempre cometer o mal! Se não houver percepção em sua consciência, se não sentirem de forma alguma que estão em dívidas para com Deus e não se arrependerem de jeito nenhum, do ponto de vista humano, elas poderão receber uma chance, continuar desempenhando seus deveres e não ser responsabilizadas, mas como Deus vê isso? Se as pessoas não as responsabilizarem, Deus também não o fará? (Não.) Deus trata todas as pessoas e coisas com princípios. Deus não fará um acordo com você nem atenuará as coisas, Ele não será um bajulador igual a você. Deus tem princípios, Ele tem um caráter justo. Se você violar os princípios e decretos administrativos da casa de Deus, a igreja e a casa de Deus precisarão lidar com você de acordo com os princípios e estipulações dos decretos administrativos. Quanto às consequências de sua ofensa a Deus, na verdade, no coração, você sabe como Deus vê ou trata você. Se realmente tratar a Deus como Deus, você deveria vir para diante Dele para confessar, admitir seus pecados e se arrepender. Se lhe falta essa atitude, você é um descrente, um diabo, um inimigo de Deus e deveria ser amaldiçoado! Então, que sentido faz você ouvir sermões? Deveria sair; você não merece ouvir sermões! As verdades são ditas para que os humanos corruptos normais as ouçam; embora tais pessoas tenham caracteres corruptos, elas têm a determinação e estão dispostas a aceitar a verdade, conseguem refletir sobre si mesmas sempre que algo as acomete e conseguem confessar, se arrepender e dar meia-volta quando fazem algo errado. Tais pessoas podem ser salvas, e é para elas que as verdades são ditas. Pessoas que não têm uma atitude de arrependimento, não importa o que as acometa, não são humanos corruptos comuns, são algo completamente diferente; sua essência é a de um diabo, não de uma pessoa. Embora também possam não buscar a verdade, os humanos corruptos comuns geralmente conseguem se abster de fazer coisas ruins com base em sua consciência, aquele tiquinho de vergonha que sua humanidade normal possui e a pouca razão que têm, e eles não têm intenção de causar deliberadamente interrupções e perturbações. Sob circunstâncias normais, tais pessoas conseguem labutar e seguir até o fim e ser capazes de sobreviver. No entanto, há um tipo de pessoa que não possui consciência nem razão, que não têm senso de honra nem vergonha, que não têm um coração arrependido, não importa o quanto mal cometa, e que descaradamente se esconde na casa de Deus, que ainda espera receber bênçãos e não sabe se arrepender. Quando alguém diz: “Você causou uma interrupção e uma perturbação ao fazer isso”, elas dizem: “Sério? Então cometi um erro, farei melhor da próxima vez”. A outra pessoa responde: “Então deveria conhecer seus caracteres corruptos”, e elas dizem: “Conhecer que caracteres corruptos? Eu estava apenas sendo ignorante e tolo. Farei melhor da próxima vez”. Elas carecem de um entendimento profundo e apenas enrolam as pessoas com suas palavras. Pessoas com essa atitude podem se arrepender? Elas nem têm vergonha — não são pessoas! Algumas pessoas dizem: “Se não são pessoas, são animais?”. São animais, mas são até mais baixas que cães. Reflita sobre isso, quando um cão faz algo ruim ou se comporta mal, se você o repreende uma vez, ele imediatamente se sente mal e continuará sendo amável com você, querendo dizer: “Por favor, não me odeie, nunca mais farei isso”. Quando algo assim acontecer novamente, o cão deliberadamente olhará para você para lhe dizer: “Não farei isso, não se preocupe”. Não importa se o cão tem medo de apanhar ou está tentando conquistar o favor do dono, independentemente de como você analise isso, quando sabe que o dono não gosta ou não permite algo, o cão não fará isso. Ele é capaz de se conter; tem senso de vergonha. Até os animais têm um senso de vergonha, mas essas pessoas não têm. Então, ainda são pessoas? São menos que animais, portanto são desumanas e coisas não-vivas, são verdadeiros diabos. Nunca refletem sobre si mesmas nem confessam, não importa quanto mal cometam, e certamente não sabem se arrepender. Há algumas pessoas que têm vergonha de encarar os irmãos porque fizeram algumas coisas malignas, e se os irmãos as escolherem durante uma eleição, elas dirão: “Não assumirei este dever, não sou qualificada. No passado, fiz algumas coisas tolas que causaram perdas ao trabalho da igreja. Não mereço este cargo”. As pessoas assim possuem um senso de vergonha, têm consciência e razão. Mas essas pessoas malignas não têm senso de vergonha. Se você pedir que se tornem líderes, imediatamente se levantarão e dirão: “Está vendo? O que acha disso? A casa de Deus não pode passar sem mim. Sou uma pessoa importante, sou muito capaz!”. Digam-Me, não é difícil fazer com que essas pessoas sintam vergonha? Quão difícil é? É mais difícil do que escalar os muros da Passagem de Shanhai, na China — elas não têm vergonha! Não importa quanto mal cometam, ainda assim passam seus dias vadiando desavergonhadamente na igreja. Nunca foram humildes em suas interações com os irmãos, continuam vivendo como sempre viveram e, ocasionalmente, até se gabam de suas “grandes conquistas”, de suas renúncias, despesas, sofrimentos e dos preços que pagaram no passado, e de sua antiga “glória e grandeza”. Assim que têm a oportunidade, elas se levantam imediatamente para se exibir e se gabar, falando sobre seu capital e exibindo suas qualificações, mas nunca falam sobre quanto mal cometeram, quantas ofertas de Deus desperdiçaram nem sobre quantas perdas causaram ao trabalho da casa de Deus. Elas nem confessam quando oram a Deus em particular e nunca derramam uma lágrima pelos erros que cometeram ou pelas perdas que causaram à casa de Deus. São intransigentes e descaradas assim. Não são completamente irracionais e irredimíveis? (Sim.) São irredimíveis e não podem ser salvas. Não importam quantas chances você lhes dê, é como falar com uma parede, ou tentar fazer um pato subir num poleiro, ou pedir aos diabos e a Satanás que adorem a Deus. Portanto, quando se trata dessas pessoas, no fim, a atitude da casa de Deus é desistir delas. Se estiverem dispostas a desempenhar deveres, elas podem, a casa de Deus lhes dará alguma chance. Se não estiverem dispostas a desempenhar deveres e disserem: “Vou sair para trabalhar, ganhar dinheiro e aproveitar meus dias; vou cuidar dos meus próprios negócios”, elas podem ir em frente, a porta da casa de Deus está aberta, podem se apressar e sair! Não quero ver suas caras novamente, são tão repugnantes! Para que estão fingindo? O tiquinho de sofrimento que suportaram, os pequenos preços que pagaram, suas pequenas renúncias e despesas foram apenas precondições que prepararam para que pudessem cometer o mal. Se elas permanecerem na casa de Deus, que tipo de serviço poderão prestar para ela? Que benefícios poderão trazer para o trabalho da casa de Deus? Vocês têm alguma ideia de quanta interrupção e perturbação os feitos malignos e as coisas ruins feitas por uma pessoa má, um anticristo, podem criar para o trabalho da igreja no espaço de seis meses? Digam-Me, quantos irmãos precisarão trabalhar para compensar isso? Será que usar essa pessoa maligna, esse anticristo, para prestar um pouco de serviço vale a pena? (Não.) Não falaremos da magnitude das perdas que podem ser causadas por um grupo de anticristos que se juntam para fazer coisas más, mas quanto mal pode ser causado ao trabalho da igreja por uma falácia e declaração diabólica proferida por um anticristo ou por uma ordem absurda emitida por um anticristo? Digam-Me, quantas pessoas precisarão trabalhar, e por quanto tempo, para compensar isso? Quem assumirá a responsabilidade por essa perda? Ninguém pode! Essa perda pode ser compensada? (Não.) Algumas pessoas dizem: “Se conseguirmos a ajuda de mais pessoas e se os irmãos suportarem um pouco mais de sofrimento, talvez possamos compensá-la”. Embora possam compensar uma parte, quanta mão de obra e quantos recursos materiais a casa de Deus precisará gastar? Em particular, quem pode compensar o tempo perdido e as perdas sofridas pelo povo escolhido de Deus em termos de sua entrada na vida? Ninguém pode. Portanto, os erros cometidos pelos anticristos não podem ser perdoados! Algumas pessoas dizem: “Os anticristos disseram: ‘Compensaremos o dinheiro perdido’”. É claro que precisam compensá-lo! “Os anticristos disseram: ‘Traremos mais pessoas para compensar as pessoas que perdemos’.” É o mínimo que podem fazer. Eles devem compensar o mal que cometeram! Mas quem compensará o tempo perdido? Eles podem compensá-lo? É impossível compensar isso. Então, os erros cometidos por essas pessoas são os pecados mais hediondos! Não podem ser perdoados. Digam-Me, não é esse o caso? (É.)

Quando algumas pessoas veem que a casa de Deus lida com os anticristos de forma bastante severa — ela não lhes dá nenhuma chance e os manda embora diretamente — elas têm alguns pensamentos sobre isso: “A casa de Deus não disse que dá chances às pessoas? Quando uma pessoa comete um pequeno erro, a casa de Deus não a quer mais? Não lhe dá uma chance? Deveria dar-lhe uma chance, a casa de Deus é muito desamorosa!”. Digam-Me, quantas chances foram dadas a essas pessoas? Quantos sermões ouviram? Não receberam chances suficientes? Quando estão trabalhando, elas não sabem que estão desempenhando deveres? Não sabem que estão espalhando o evangelho e fazendo o trabalho da casa de Deus? Não sabem dessas coisas? Estão administrando um negócio, uma empresa ou uma fábrica? Estão gerenciando seus próprios empreendimentos? Quantas chances a casa de Deus deu a essas pessoas? Cada uma delas teve muitas chances. Quanto àquelas que foram transferidas de vários grupos para a equipe evangelística, alguma delas foi dispensada depois de estar na equipe evangelística por apenas alguns dias? Nenhuma delas foi dispensada, a menos que o mal que tivessem cometido fosse muito grave, nesse caso foram dispensadas. Cada uma recebeu chances suficientes, é só que elas não sabem valorizá-las nem se arrepender. Seguem seu próprio caminho, sempre trilhando a senda de Paulo. Falam palavras muito agradáveis e claras, mas não agem como humanos. Pessoas como essas devem receber outras chances? (Não.) Quando recebiam uma chance, elas eram tratadas como humanos, mas não são humanos. Elas não fazem as coisas que os humanos fazem, portanto, sinto muito, a porta da casa de Deus está aberta — elas podem ir em frente e ir embora. A casa de Deus não as usará mais. A casa de Deus tem liberdade quando se trata de usar as pessoas, ela tem esse direito. Está tudo bem se a casa de Deus não as usar? Se quiserem acreditar, podem fazê-lo fora da casa de Deus. Em todo caso, a casa de Deus não as usará — ela não pode, elas são a causa de muita preocupação! Causaram perdas grandes demais para a casa de Deus, e ninguém pode pagar essa conta — ninguém conseguiria! Não é que elas sejam azaradas, não é que a casa de Deus não lhes tenha dado uma chance, não é que a casa de Deus não seja amorosa e tenha sido muito dura com eles, e certamente não é que a casa de Deus esteja se desfazendo delas após terminarem seu trabalho. É que essas pessoas foram longe demais, não podiam mais ser toleradas e não podiam prestar contas das coisas que haviam feito. Para cada item de trabalho, a casa de Deus forneceu princípios de trabalho, e o alto forneceu pessoalmente orientação, verificações e correções. Não é apenas uma questão de a casa de Deus e o alto realizarem algumas reuniões ou dizerem algumas palavras; eles disseram muitas palavras e realizaram muitas reuniões, exortando as pessoas de forma sincera e, no fim, o que receberam em troca foi uma trapaça e, no fim, o trabalho da igreja foi interrompido e perturbado e se transformou em um caos total. Digam-Me, quem ainda estaria disposto a dar uma chance a essas pessoas? Quem estaria disposto a mantê-las? Elas podem correr soltas cometendo o mal, mas certamente não proíbem a casa de Deus de lidar com elas de acordo com os princípios? Lidar com elas dessa forma não deve ser chamado desamor, mas, sim, de possuir princípios. O amor é dado a pessoas que podem ser amadas, a pessoas ignorantes que podem ser perdoadas; não é dado a pessoas malignas, a diabos ou àqueles que deliberadamente causam interrupções e perturbações, não é dado a anticristos. Os anticristos só merecem ser amaldiçoados! Por que só merecem ser amaldiçoados? Porque, não importa quanto mal cometam, eles não se arrependem, não confessam nem dão meia-volta, competem com Deus até o fim. Eles vêm para diante de Deus, dizendo: “Quando eu morrer, morrerei de pé. Não recuo. Quando vier para diante de Ti, não me ajoelharei nem me curvarei. Não admitirei derrota!”. Que tipo de coisa é essa? Mesmo quando estiverem prestes a morrer, ainda dirão: “Continuarei resistindo à casa de Deus até o fim. Não confessarei meus pecados — não fiz nada de errado!”. Tudo bem, se eles não fizeram nada de errado, podem ir embora. A casa de Deus não os usará. Tudo bem se a casa de Deus não os usar? Será perfeitamente ok! Algumas pessoas dizem: “Se a casa de Deus não me usa, então não há ninguém que ela possa usar”. Essas pessoas deveriam verificar se realmente não há ninguém — será que algum trabalho na casa de Deus depende das pessoas? Sem a obra do Espírito Santo e sem a proteção de Deus, quem poderia ter chegado até onde está hoje? Que tipo de trabalho poderia ter sido mantido até agora? Essas pessoas acham que estão no mundo secular? Se qualquer grupo no mundo secular perdesse a proteção de uma equipe de indivíduos talentosos ou dotados, ele não conseguiria concluir nenhum de seus projetos. O trabalho na casa de Deus é diferente. É Deus quem está protegendo, conduzindo e orientando o trabalho na casa de Deus. Não pense que o trabalho da casa de Deus depende do apoio de qualquer pessoa. Não é esse o caso, e esse é o ponto de vista de um descrente. Vocês acham que é apropriado que a casa de Deus abandone as pessoas malignas como os anticristos e os descrentes? (Sim.) Por que isso é apropriado? Porque as perdas causadas pelo uso dessas pessoas para executar o trabalho são grandes demais, tais pessoas desperdiçam mão de obra e recursos financeiros sem restrições, e elas não têm nenhum princípio. Não ouvem a palavra de Deus e agem inteiramente com base em seus desejos e ambições. Não respeitam nem um pouco as palavras de Deus nem os arranjos de trabalho da casa de Deus, mas quando um anticristo diz algo, elas o respeitam ao máximo e praticam de acordo com ele. Ouvi dizer que havia um tolo que morava na Europa, mas trabalhava em tarefas baseadas na Ásia. A casa de Deus disse que o transferiria para trabalhar na divulgação do evangelho na Europa, para que ele não precisasse lidar com a diferença de fuso horário, mas ele não consentiu e não quis voltar a trabalhar em tarefas na Europa, mesmo quando a casa de Deus arranjou isso, porque o anticristo que ele adorava estava na Ásia, e ele não estava disposto a se afastar de seu mestre. Ele não é um tolo? (Sim.) Digam-Me, ele é digno de desempenhar seu dever? Nós o queremos? Os arranjos de trabalho que a casa de Deus fez foram apropriados. Se você está na Europa, você deveria trabalhar em tarefas baseadas na Europa e não na Ásia. Seja qual for o continente em que estiver, você deveria trabalhar em tarefas naquele continente, e dessa forma você pode evitar ter que lidar com fusos horários — isso é ótimo! No entanto, essa pessoa não consentiu. As palavras da casa de Deus não funcionaram com ele; a casa de Deus não conseguiu fazer com que ele fosse transferido, ele precisava que seu mestre desse as ordens. Se seu mestre dissesse: “Volte a trabalhar nas tarefas na Europa”, ele voltaria a trabalhar nessas tarefas. Se seu mestre dissesse: “Você não pode voltar a trabalhar em tarefas na Europa, preciso que você trabalhe em coisas aqui”, ele diria: “Então não posso voltar”. Para quem ele prestava serviço? (Para seu mestre.) Ele prestava serviço para seu mestre — um anticristo. Então, ele não deveria ser expurgado junto com seu mestre? Não deveria ser expulso? (Sim.) Por que Me irrito tanto com pessoas assim? Porque elas cometem muito mal; qualquer um ficaria furioso ao ouvir isso. Essas pessoas tentam enganar a Deus com os olhos bem abertos — isso é muito malicioso! Digam-Me, por que Me irrito tanto com pessoas assim? (Elas dizem que acreditam em Deus, mas, na realidade, dão ouvidos a seus mestres. Elas não seguem nem se submetem verdadeiramente a Deus.) Elas se dedicaram inteiramente a seguir os diabos e Satanás. O fato de dizerem que seguem a Deus é apenas uma fachada. Elas seguem e servem a satanases sob o pretexto de seguir a Deus e se despender por Ele e, no fim, ainda querem obter recompensas e bênçãos de Deus. Isso não é completamente descarado? Não é totalmente irracional e irredimível? (Sim.) Digam-Me, a casa de Deus manteria pessoas assim? (Não.) Então, qual é a maneira apropriada de lidar com elas? (Expurgá-las, juntamente com seus mestres.) Elas gostam de seguir seus mestres e estão determinadas a trabalhar até a morte por seus mestres; elas não protegem os interesses da casa de Deus enquanto desempenham seus deveres, não desempenham seus deveres enquanto vivem diante de Deus, estão servindo a seus mestres dentro de um bando de anticristos — essa é a essência de seu trabalho. Portanto, não importa o que façam, isso não será comemorado. As pessoas como essas devem ser expurgadas, pois não são dignas nem mesmo de prestar serviço! Então, vocês acham que as pessoas desse tipo só se tornam assim porque encontram pessoas malignas ou porque fazem esse tipo de trabalho? Elas são influenciadas por seus ambientes ou são enganadas por pessoas malignas? (Nenhum dos dois.) Por que, então, são assim? (Elas são esse tipo de pessoa em sua natureza essência.) Essas pessoas têm a mesma natureza essência de seus mestres anticristos. São o mesmo tipo de pessoa. Compartilham hobbies, pensamentos e pontos de vista, bem como meios e métodos para fazer as coisas; compartilham a mesma linguagem e a mesma senda de busca e compartilham os mesmos desejos, motivos e métodos de prática para trair a Deus e perturbar o trabalho da casa de Deus. Reflitam sobre isso, elas compartilham a mesma atitude em relação aos arranjos de trabalho da casa de Deus, que é mentir para os superiores e esconder as coisas dos que estão abaixo delas. Têm políticas para os que estão acima delas e estratégias para os que estão abaixo delas. Em relação aos que estão acima delas, agem de forma completamente obediente por fora, e em relação aos que estão abaixo, elas correm soltas cometendo o mal. Compartilham as mesmas maneiras e métodos. Quando o alto as poda, elas dizem: “Cometi um erro, eu estava errado, sou mau, sou rebelde, sou um diabo!”. E então elas dão meia volta e dizem: “Não vamos implementar os arranjos de trabalho do alto!”. Depois disso, simplesmente fazem as coisas do seu jeito. Agem totalmente sem se envolver quando pregam o evangelho, inflam os números e enganam a casa de Deus. Esses são os métodos dessas gangues de anticristos. Sempre abordam os arranjos de trabalho com suas próprias estratégias e métodos — seus rostos demoníacos não foram revelados? São pessoas? Não, não são, são demônios! Nós não interagimos com demônios, portanto, vamos tirá-los daqui rapidamente. Não quero ver seus rostos demoníacos; eles devem sair daqui! Aqueles que estão dispostos a labutar podem ser enviados para o grupo B, aqueles que não estão dispostos a labutar podem ser expulsos. Esse procedimento é correto? (Sim.) É o procedimento mais apropriado! Eles têm uma essência compartilhada, portanto, quando falam e agem juntos, fazem isso com muita facilidade e, quando fazem as coisas juntos, há uma quantidade incrível de coesão e entendimento tácito entre eles. Assim que esses mestres abrem a boca, não importa as coisas diabólicas que digam, seus seguidores as repetirão imediatamente e, no coração, esses seguidores até se sentirão orgulhosos, pensando: “Você está certo, vamos fazer dessa forma! Os arranjos de trabalho do alto são muito exigentes, não podemos fazer as coisas desse jeito”. Não importa quão bem ou quão especificamente os arranjos de trabalho do alto sejam enunciados, essas pessoas não os implementarão, e não importa quão distorcidas ou absurdas sejam as coisas que os diabos e satanases digam, elas os ouvirão. A quem, então, estão prestando serviço? As pessoas como essas conseguem labutar na casa de Deus até o fim? (Não.) Elas não conseguem labutar até o fim. Se Deus está sendo paciente com uma pessoa ou com as ações de um diabo, sempre há um limite. Ele é tolerante com as pessoas na medida do possível, mas, quando certo ponto é alcançado, Ele expõe aqueles que devem ser expostos e elimina aqueles que devem ser eliminados. Quando esse ponto for alcançado, essas pessoas terão chegado ao fim do caminho. Não se trata apenas do fato de não buscarem ou amarem a verdade, mas de sua natureza essência ser inimiga da verdade. Pense nisso: sempre que você fala sobre coisas positivas, entendimento puro ou princípios que estão alinhados com a verdade, elas não ouvem. Quanto mais puras são suas palavras, pior elas se sentem. Assim que você começa a falar sobre as verdades princípios, elas não conseguem ficar quietas e inventam desculpas para mudar de assunto, para mudar o foco, ou simplesmente vão beber água. Assim que você comunica a verdade ou fala sobre conhecer a si mesmo, elas sentem repulsa e não querem ouvir. Quando não precisam ir ao banheiro, estão com sede ou fome, ou estão com sono, ou precisam atender a um telefonema ou cuidar de algo. Sempre têm uma desculpa e não conseguem ficar quietas. Se você usar os métodos delas e falar sobre suas afirmações e abordagens que só causam interrupções e perturbações, elas ficarão energizadas e conseguirão continuar. Se você não compartilha uma linguagem comum com elas, elas sentirão aversão por você e o evitarão. Esses são diabos típicos! Há algumas pessoas que, até agora, ainda não conseguem enxergar esse tipo de diabo e acham que essas pessoas simplesmente não buscam a verdade. Como podem ser tão simplórias? Como podem dizer coisas tão ignorantes? Será que essas pessoas simplesmente não buscam a verdade? Não, elas são demônios malignos e são extremamente avessas à verdade. Essas pessoas se comportam muito bem nas reuniões, mas tudo isso é falso. Na verdade, elas realmente ouvem o conteúdo que é comunicado ou as palavras de Deus que são lidas nas reuniões? Quantas palavras elas realmente ouvem? Quantas aceitam? A quantas conseguem se submeter? Elas não conseguem nem mesmo falar sobre as doutrinas mais simples e mais comentadas. Quando se trata de pessoas assim, não importa por quanto tempo trabalhem ou em que nível sirvam como líderes ou supervisores, elas não conseguem pregar sermões nem falar sobre suas experiências. Se alguém disser: “Fale um pouco sobre seu conhecimento a respeito de algo. Você não precisa ter experiência com isso, apenas fale sobre o conhecimento e a compreensão que você tem sobre o assunto”, elas não conseguirão abrir a boca, é como se ela estivesse selada, e não conseguirão nem mesmo falar sobre algumas doutrinas. Se conseguirem falar algumas palavras forçadas sobre isso, elas soarão estranhas e desajeitadas. Alguns irmãos dizem: “Por que, quando alguns líderes pregam sermões, eles parecem professores lendo um texto para crianças? Por que isso soa tão estranho e desajeitado?”. Isso se chama não ser capaz de pregar sermões. E por que eles não conseguem pregar sermões? Porque carecem da verdade realidade. Por que carecem da verdade realidade? Porque não aceitam a verdade, são avessos a ela no coração e resistem a qualquer princípio ou declaração da verdade. Se disserem que eles são resistentes, é possível que você não seja capaz de ver isso de fora, então como você pode dizer que eles são resistentes? Não importa como a casa de Deus comunique a verdade, eles a negarão e rejeitarão no coração e serão incrivelmente repelidos por ela. Não importa como as outras pessoas comuniquem seu conhecimento da verdade, eles pensarão: “Você pode acreditar nisso, mas eu não”. Como avaliam se algo é a verdade? Desde que seja algo que acreditem ser bom e correto, eles acharão que é a verdade. Se não gostarem de uma afirmação, não importa o quanto ela seja correta, não a considerarão a verdade. Portanto, quando olhamos para a raiz dessa questão, no fundo do coração, eles são resistentes à verdade, são avessos à verdade e odeiam a verdade. A verdade não tem nenhum lugar em seu coração — eles a desprezam. Algumas pessoas podem não perceber isso e dizer: “Geralmente, não os vejo dizendo nada que insulte a Deus, blasfeme contra a verdade ou viole as verdades princípios”. Então, há um fato que elas conseguem ver: cada detalhe específico estipulado pelos arranjos de trabalho da casa de Deus é necessário e apresentado para proteger os interesses da obra de Deus, o progresso da vida do povo escolhido de Deus, a ordem normal da vida da igreja e a expansão normal do trabalho evangelístico. O objetivo dos arranjos de trabalho em cada período e a implantação, organização e modificação específicas de cada aspecto do trabalho é proteger o desenvolvimento normal do trabalho da casa de Deus e, mais ainda, ajudar os irmãos a entender e entrar nas verdades princípios. Para ser mais preciso, pode-se dizer que essas coisas trazem os irmãos para diante de Deus e os ajudam a entrar nas verdades realidades, que essas coisas conduzem e puxam cada pessoa para frente, segurando suas mãos enquanto as ensinam, apoiam e suprem. Quando se trata da implementação dos arranjos de trabalho, não importa que seja uma comunicação específica disso durante as reuniões ou sua divulgação de boca a boca, o objetivo é permitir que o povo escolhido de Deus experimente a obra de Deus e ganhe verdadeira entrada na vida, e isso sempre é benéfico para a entrada na vida do povo escolhido de Deus. Não há um único arranjo que seja prejudicial à obra da casa de Deus ou à entrada na vida do povo escolhido de Deus, e nenhum dos arranjos cria perturbações ou destruição. No entanto, os anticristos nunca respeitam esses arranjos de trabalho nem os implementam. Em vez disso, eles os desprezam, achando que são simples e banais demais, que não são tão impressionantes quanto à maneira como eles mesmos trabalham e que seu prestígio, status e reputação não receberão benefícios maiores por fazerem esse trabalho. Como resultado, eles nunca ouvem nem aceitam os arranjos de trabalho, muito menos os implementam. Em vez disso, fazem as coisas de seu jeito. Com base nisso, digam-Me, os anticristos apenas não buscam a verdade? Isso lhe mostra claramente que eles odeiam a verdade. Se for dito que eles odeiam a verdade, você não será capaz de perceber isso, mas, ao observar como esses anticristos abordam a implementação dos arranjos de trabalho, você será capaz de obter uma percepção disso. É muito claro que, quando se trata de como os falsos líderes e obreiros abordam os arranjos de trabalho, no máximo, eles só agem sem se envolver, falam sobre os arranjos de trabalho uma vez e pronto. Eles não realizam o acompanhamento e o monitoramento subsequentes, nem executam adequadamente o trabalho específico. Esses são falsos líderes. Os falsos líderes, pelo menos, ainda conseguem implementar os arranjos de trabalho, agir sem se envolver e mantê-los. Os anticristos não conseguem nem manter os arranjos de trabalho, eles simplesmente se recusam a aceitá-los e a implementá-los e, em vez disso, fazem as coisas do seu jeito. O que eles consideram? Seu status, fama e prestígio. Eles consideram se o alto os aprecia, quantos irmãos os apoiam, em quantos corações eles ocupam um lugar, sobre quantos corações eles governam, controlando essas pessoas, e quantas pessoas eles têm em suas garras. Eles se preocupam com essas coisas. Eles nunca pensam em como regar ou suprir os irmãos para que estabeleçam um alicerce no caminho verdadeiro e certamente não consideram como está indo a entrada na vida dos irmãos, como os irmãos estão desempenhando seus deveres, seja espalhando o evangelho ou outros tipos de deveres, nem se eles conseguem agir de acordo com os princípios, e nunca se preocuparam em como trazer os irmãos para diante de Deus. Eles não se importam com essas coisas. Todos esses fatos não estão expostos bem diante dos olhos de vocês? Não são essas as manifestações que vocês podem ver com frequência nos anticristos? Esses fatos não são prova suficiente de que essas pessoas odeiam a verdade? (Sim.) Em todos os momentos, as únicas coisas com as quais um anticristo se importa são status, fama e prestígio. Digamos que você dê a um anticristo a responsabilidade pela vida da igreja para permitir que os irmãos vivam uma adequada vida de igreja e para ajudá-los a entender a verdade e estabelecer seus alicerces enquanto vivem a vida da igreja, para que possuam crença verdadeira em Deus, venham para diante de Deus e ganhem a capacidade de viver independentemente e a fé para desempenhar seus deveres. Dessa forma, o trabalho de expansão do evangelho da casa de Deus teria algumas forças de apoio, e mais obreiros evangelísticos talentosos poderiam ser fornecidos constantemente para desempenhar seus deveres na expansão do evangelho. É assim que o anticristo pensaria? Ele jamais pensaria dessa forma. Ele diria: “Qual é a importância da vida da igreja? Se todos viverem a vida da igreja de todo o coração e lerem as palavras de Deus, e se todos entenderem a verdade, quem ouvirá minhas ordens? Quem se importará comigo? Quem prestará atenção em mim? Não posso permitir que todos se concentrem na vida da igreja o tempo todo ou fiquem obcecados por ela. Se todos sempre estiverem lendo as palavras de Deus e se todos tiverem vindo para diante de Deus, quem restará ao meu redor?”. Essa não é a atitude de um anticristo? (Sim.) Ele acha que, se ele se concentrar em suprir os irmãos para que ganhem a verdade e a vida, isso seria prejudicial à sua busca por prestígio, lucro e status. Ele pensa: “Se eu gastar todo o meu tempo fazendo coisas para os irmãos, ainda terei tempo para buscar prestígio, lucro e status? Se todos os irmãos louvarem o nome de Deus e seguirem a Deus, não restará ninguém para me obedecer. Isso seria muito embaraçoso para mim!”. Esse é o rosto de um anticristo. Os anticristos não deixam apenas de buscar a verdade; eles são extremamente avessos à verdade. Em sua consciência subjetiva, eles não dizem: “Odeio a verdade, odeio Deus e odeio todos os arranjos de trabalho, todas as declarações e práticas que beneficiam os irmãos”. Eles não dizem isso. Eles apenas usam algumas abordagens e comportamentos para resistir aos arranjos de trabalho da casa de Deus. Portanto, a essência dessas abordagens e comportamentos é fazer as coisas de seu jeito e fazer com que as outras pessoas prestem atenção e obedeçam a eles. Consequentemente, não importa o que a casa de Deus faça, eles não a respeitarão. Não é esse o caso? (É.) Já falamos muito sobre essas manifestações de anticristos no passado. Vocês são pequenos em estatura e seu entendimento da verdade é superficial; os anticristos têm cometido tanto mal bem diante de seus olhos, mas vocês não conseguiram discernir isso. Vocês são tolos e lamentáveis, entorpecidos e estúpidos, empobrecidos e cegos. Essas são suas verdadeiras manifestações e sua verdadeira estatura. Os anticristos causam tantos problemas e prejuízos tão grandes ao trabalho da casa de Deus, e ainda há pessoas que dizem que eles deveriam ser usados para prestar serviço. Usá-los tem causado mais danos do que benefícios, ainda assim vocês não sabem como dispensá-los nem como lidar com eles — quantos anos serão necessários para que essa estatura e essas ideias suas mudem? Algumas pessoas sempre se gabam: “Sou uma pessoa que busca a verdade”, mas não conseguem discernir os anticristos quando os encontram e podem até seguir esses anticristos — onde estão as manifestações de sua busca da verdade? Ouviram tantos sermões, mas ainda lhes falta discernimento. Muito bem, encerrarei nossa comunhão desse assunto aqui e, em seguida, falaremos sobre nosso tópico principal.

Em nossa última reunião, comunicamos o conteúdo relacionado às expectativas dos pais no que se refere a “largar os fardos que vêm da família”. Encerramos a comunhão dos princípios relevantes e dos principais tópicos envolvidos nisso. A seguir, comunicaremos outro aspecto de largar os fardos que vêm da família — largar suas expectativas para a prole. Desta vez, trocaremos de papéis. Com relação ao conteúdo que envolve a abordagem das expectativas dos pais, essas são algumas coisas que as pessoas têm que fazer do ponto de vista de um filho. Quando se trata de como os filhos deveriam abordar e lidar com as várias expectativas que os pais têm em relação a eles, com as várias abordagens que os pais usam em relação a eles e com os princípios que eles deveriam praticar, trata-se aqui de abordar corretamente os diferentes problemas que vêm dos pais a partir da perspectiva de um filho. Hoje, comunicaremos o tópico “largar suas expectativas para a prole”, que trata de lidar com os vários problemas que as pessoas têm em relação aos filhos sob a perspectiva dos pais. Há lições que deveriam ser aprendidas e princípios que deveriam ser observados aqui. Como filho, o mais importante é como você deveria encarar as expectativas de seus pais, que tipo de atitude deveria adotar em relação a essas expectativas, bem como que caminho deveria seguir e que princípios de prática deveria possuir nessa situação. Naturalmente, todas as pessoas têm a chance de ser pais, ou talvez já o sejam; isso afeta as expectativas e atitudes que as pessoas têm em relação aos filhos. Quer seja um dos pais ou filho, você deveria possuir princípios diferentes para lidar com as expectativas da outra parte. Os filhos têm princípios que deveriam observar quando se trata de abordar as expectativas dos pais e, naturalmente, os pais também têm verdades princípios que deveriam observar para abordar as expectativas dos filhos. Então, primeiro pensem: neste momento, que princípios vocês podem ver ou imaginar que os pais deveriam observar no tratamento dos filhos? Se falarmos sobre princípios, isso poderá ser um tema um pouco distante para vocês, e o tópico poderá ser um pouco amplo e profundo demais, então, em vez disso, falaremos sobre as expectativas que você teria em relação à prole se fosse pai ou mãe. (Deus, se eu fosse mãe um dia, em primeiro lugar, eu esperaria que meus filhos fossem saudáveis e pudessem crescer saudáveis. Além disso, esperaria que eles pudessem ter seus sonhos e que fossem ambiciosos em relação à realização de seus sonhos na vida, que tivessem perspectivas boas. Essas são as duas coisas principais que eu espero.) Você esperaria que seus filhos se tornassem funcionários de alto escalão ou que ficassem muito ricos? (Eu também esperaria essas coisas. Esperaria que pudessem, pelo menos, progredir no mundo, ser melhores do que as outras pessoas e ser admirados pelos outros.) Os requisitos mais básicos que os pais têm para seus filhos são que eles sejam fisicamente saudáveis, que sejam bem-sucedidos em sua carreira, subam na vida e que tudo corra bem em sua vida. Existem algumas expectativas diferentes que os pais têm para sua prole? Quem tiver filhos, fale. (Espero que meus filhos sejam saudáveis, que as coisas corram bem em sua vida e que sua vida seja pacífica e segura. Espero que vivam em harmonia com sua família, que respeitem os idosos e cuidem dos jovens.) Mais alguma coisa? (Se um dia eu me tornasse mãe, além das expectativas que acabamos de mencionar, eu também esperaria que meus filhos fossem obedientes e sensatos, que demonstrassem piedade filial para comigo e que eu pudesse contar com eles para cuidar de mim em minha velhice.) Essa expectativa é muito importante. Que os pais esperem que os filhos demonstrem piedade filial para com eles é uma expectativa relativamente tradicional que as pessoas têm em suas noções e subconsciente. Essa é uma questão bastante representativa.

Largar suas expectativas para a prole é uma parte muito importante de largar os fardos que vêm da família. Todos os pais impõem certas expectativas aos filhos. Sejam elas grandes ou pequenas, próximas ou distantes, essas expectativas são uma atitude que os pais têm em relação ao comportamento, às ações, à vida dos filhos ou à maneira como os filhos os abordam. Também são um tipo de exigência específica. Essas exigências específicas são, do ponto de vista dos filhos, coisas que eles deveriam fazer, porque, com base nas noções tradicionais, os filhos não podem ir contra as ordens dos pais — se o fizerem, não serão filiais. Consequentemente, muitas pessoas carregam fardos grandes e pesados com relação a esse assunto. Então, as pessoas não deveriam entender se as expectativas específicas que os pais têm para sua prole são razoáveis ou não e se seus pais deveriam ter essas expectativas ou não, bem como quais dessas expectativas são razoáveis, quais não são razoáveis, quais são legítimas e quais são forçadas e ilegítimas? Além disso, há verdades princípios que as pessoas deveriam entender e observar quando se trata de como deveriam abordar as expectativas dos pais, como deveriam aceitá-las ou rejeitá-las, e a atitude e perspectiva com que deveriam ver e abordar essas expectativas. Quando essas coisas não são resolvidas, muitas vezes, os pais assumem esse tipo de fardo, achando que é sua responsabilidade e obrigação ter expectativas para seus filhos e prole e, naturalmente, que elas, ainda mais, são coisas que eles deveriam possuir. Acham que, se não tivessem expectativas para sua prole, isso seria o mesmo que não cumprir suas responsabilidades ou obrigações para com eles e equivaleria a não fazer o que os pais devem fazer. Acham que isso faria deles pais ruins, pais que não cumprem suas responsabilidades. Portanto, quando se trata das expectativas que eles têm para sua prole, involuntariamente, as pessoas geram várias exigências para seus filhos. Elas têm exigências diferentes para filhos diferentes em momentos diferentes e sob circunstâncias diferentes. Como têm esse tipo de visão e fardo quando se trata dos filhos, os pais fazem as coisas que deveriam fazer de acordo com essas regras tácitas, independentemente de estarem certas ou erradas. Os pais fazem exigências aos filhos, tratando essas abordagens como um tipo de obrigação e responsabilidade e, ao mesmo tempo, impõem-nas aos filhos, fazendo com que eles as cumpram. Dividiremos esse assunto em vários estágios em nossa comunhão; dessa forma, ficará mais claro.

Antes de os filhos alcançarem a idade adulta, os pais já apresentam várias exigências a eles. É claro que, dentro dessas várias exigências, eles também lhes impõem vários tipos de expectativas. Assim, enquanto os pais estão depositando diferentes expectativas nos filhos, eles pagam pessoalmente vários preços e produzem vários tipos de abordagens para realizar essas expectativas. Portanto, antes de os filhos alcançarem a idade adulta, os pais os educam de várias maneiras e têm várias exigências em relação a eles. Por exemplo, desde a mais tenra idade, eles dizem aos filhos: “Você precisa estudar bem e estudar mais. Você só será melhor do que todos os outros e não será menosprezado pelos outros depois de ter se saído bem nos estudos”. Há também pais que ensinam aos filhos que eles precisam mostrar-lhes piedade filial depois que crescerem, a ponto de, mesmo que os filhos tenham apenas dois ou três anos de idade, sempre lhes perguntarem: “Você cuidará de seu pai quando crescer?”. E os filhos dizem: “Sim”. Eles perguntam: “Você cuidará de sua mãe?”. “Sim.” “Você ama mais seu pai ou sua mãe?” “Eu amo meu pai.” “Não, primeiro você tem de dizer que ama sua mãe e depois dizer que ama seu pai.” Então, os filhos aprendem essas coisas com os pais. A educação dos pais, seja por palavras ou pelo exemplo, tem uma influência profunda sobre a mente das crianças. É claro que isso também lhes transmite certa quantidade de conhecimento básico, ensinando-lhes que os pais são as pessoas que mais os amam e adoram no mundo e as pessoas a quem eles mais deveriam demonstrar obediência e piedade filial. De forma natural, a ideia de que “como meus pais são as pessoas mais próximas de mim no mundo, devo sempre obedecer-lhes” é plantada em sua mente jovem. Ao mesmo tempo, surge uma ideia em sua mente jovem de que, como seus pais são as pessoas mais próximas deles, tudo o que eles fazem deve servir para garantir que os filhos tenham uma vida melhor. Consequentemente, eles acham que devem aceitar incondicionalmente as ações dos pais; não importa que tipos de métodos sejam usados por eles, não importa se são humanos ou desumanos, eles acreditam que devem aceitá-los. Em uma idade em que os filhos ainda não têm a capacidade de discernir entre o certo e o errado, a educação dos pais, por meio de palavras ou do exemplo, planta esse tipo de ideia neles. Sob a direção desse tipo de ideia, os pais podem exigir que os filhos façam várias coisas, sob o pretexto de querer o melhor para eles. Mesmo que algumas dessas coisas não estejam alinhadas com a humanidade nem com os talentos, calibre ou preferências dos filhos, nessas circunstâncias em que os filhos não têm o direito de agir por iniciativa própria nem nenhuma autonomia deles mesmos, eles não têm escolha nem capacidade de resistir às chamadas expectativas e exigências dos pais. Tudo o que podem fazer é obedecer a cada palavra dos pais, deixar que eles façam as coisas do jeito deles, colocar-se à mercê deles e ser conduzidos por eles para qualquer tipo de senda. Portanto, antes que os filhos alcancem a idade adulta, tudo o que os pais fazem, seja sem intenção ou com boas intenções, terá um impacto positivo ou negativo sobre o comportamento e as ações dos filhos. Ou seja, tudo o que fizerem plantará várias ideias e pontos de vista nos filhos, e essas ideias e pontos de vista podem até estar enterradas nas profundezas do subconsciente dos filhos, de modo que, depois que se tornarem adultos, essas ideias e pontos de vista ainda influenciarão profundamente a maneira como eles veem as pessoas e as coisas, como se comportam e agem, e até mesmo as sendas que trilham.

Antes de alcançar a idade adulta, os filhos não têm meios de resistir aos ambientes de vida, à herança ou à educação que os pais lhes transmitem, porque ainda não são adultos e ainda não entendem muito bem as coisas. Quando falo do período antes de o filho alcançar a idade adulta, estou Me referindo a quando ele não consegue pensar nem distinguir o certo do errado de forma independente. Nessas circunstâncias, os filhos só podem se colocar à mercê dos pais. É exatamente porque os pais mandam em tudo antes de os filhos alcançarem a idade adulta que os pais, durante esta era maligna, adotarão métodos de educação, ideias e pontos de vista correspondentes com base nas tendências sociais, para incitar os filhos a fazerem determinadas coisas. Por exemplo, a concorrência na sociedade atual é muito acirrada. Os pais foram influenciados pelo clima de várias tendências e consensos sociais, por isso aceitam essa mensagem de que a concorrência é acirrada e a transmitem rapidamente aos filhos. O que eles aceitam são o fenômeno e a tendência de a concorrência na sociedade ser muito acirrada, mas o que sentem é um tipo de pressão. Quando sentem essa pressão, logo pensam nos filhos, dizendo: “Atualmente, a competição é tão acirrada na sociedade, mas não era assim quando éramos jovens. Se nossos filhos estudarem, trabalharem e abordarem a sociedade e as várias pessoas e coisas da mesma forma que nós, rapidamente serão eliminados pela sociedade. Portanto, precisamos aproveitar o fato de que ainda são jovens, precisamos começar a trabalhar neles agora — não podemos deixar que nossos filhos percam já na largada”. Neste momento, a competição na sociedade é acirrada, e todas as pessoas depositam grandes esperanças nos filhos, de modo que rapidamente repassam esse tipo de pressão que aceitaram da sociedade para seus filhos. Bem, será que seus filhos estão cientes disso? Como ainda não são adultos, eles não têm nenhuma consciência disso. Eles não sabem se essa pressão que vem dos pais é certa ou errada nem se devem rejeitá-la ou aceitá-la. Quando os pais veem os filhos agindo dessa forma, eles os repreendem: “Como você pode ser tão estúpido? Atualmente, a competição é tão acirrada na sociedade, e você ainda não entende nada. Corra e vá para o jardim de infância!”. Com que idade as crianças vão para o jardim de infância? Algumas delas começam aos três ou quatro anos de idade. Por que isso acontece? Na sociedade atual, está circulando uma frase: você não pode permitir que seus filhos percam já na largada, a educação deve começar desde a mais tenra idade. Veja, as crianças muito pequenas sofrem e começam a frequentar o jardim de infância aos três ou quatro anos de idade. E que tipo de jardim de infância as pessoas escolhem? Nos jardins de infância comuns, os professores costumam brincar de “A águia e as galinhas” com as crianças, por isso os pais acham que não podem escolher jardins de infância desse tipo. Acreditam que precisam escolher um jardim de infância sofisticado e bilíngue. E, para eles, aprender apenas um idioma não basta. Quando as crianças ainda nem falam bem a língua materna, elas precisam aprender um segundo idioma. Isso não é dificultar as coisas para as crianças? Mas o que os pais dizem? “Não podemos permitir que nosso filho perca já na largada. Neste momento, há crianças de um ano que estão sendo instruídas por babás em casa. Os pais das crianças falam sua língua materna, e as babás falam um segundo idioma, ensinando inglês, espanhol ou português às crianças. Nosso filho já tem quatro anos, já é um pouco velho demais. Se não começarmos a instruí-lo agora, será tarde demais. Precisamos começar a educá-lo o mais cedo possível e encontrar um jardim de infância que ensine em dois idiomas, onde os professores tenham bacharelado e mestrado.” As pessoas dizem: “Esse tipo de escola é muito caro”. Eles respondem: “Não tem problema. Temos uma casa grande; podemos nos mudar para uma menor. Venderemos nossa casa de três quartos e a trocaremos por uma de dois quartos. Guardaremos esse dinheiro e o usaremos para mandar nosso filho para um jardim de infância sofisticado”. Escolher um bom jardim de infância não é suficiente, eles acham que precisam contratar tutores para ajudar os filhos a estudarem para a Olimpíada de Matemática no tempo livre. Mesmo que os filhos não gostem de estudar, eles precisam fazê-lo e, se fracassarem, estudarão dança. Se não forem bons em dança, aprenderão a cantar. Se não forem bons em canto e seus pais virem que eles têm uma boa estrutura e braços e pernas longos, talvez achem que os filhos possam ser modelos. Então, eles os enviam para a escola de arte para serem modelos. Dessa forma, as crianças começam a ser enviadas para internatos aos quatro ou cinco anos de idade, e a casa da família passa de uma casa com três quartos para uma casa com dois quartos, de uma casa com dois quartos para uma casa com um quarto, de uma casa com um quarto para uma casa alugada. As aulas de reforço que os filhos têm fora da escola aumentam cada vez mais, e a casa fica cada vez menor. Existem até alguns pais que mudam toda a família para o Sul, para o Norte, vão e voltam, para que os filhos possam frequentar boas escolas e, no fim, eles não sabem mais para onde ir, os filhos não sabem onde fica sua cidade natal, e tudo é uma grande bagunça. Os pais pagam vários preços até os filhos alcançarem a idade adulta em prol do futuro dos filhos, para que eles não percam já na largada, para que possam se adaptar a essa sociedade cada vez mais competitiva e ter um bom emprego e uma renda estável mais tarde. Alguns pais são muito capazes, dirigem grandes empresas ou atuam como funcionários de alto escalão e fazem investimentos altos e enormes nos filhos. Alguns pais não são tão capazes, mas, assim como outras pessoas, querem mandar os filhos para escolas sofisticadas, para várias aulas após o horário escolar, para aulas de dança, aulas de arte, para que estudem diferentes idiomas e música, impondo muita pressão e sofrimento aos filhos. Então os filhos pensam: “Quando vou poder brincar um pouco? Quando crescerei e poderei dar ordens igual aos adultos? Quando, como um adulto, não precisarei mais ir à escola? Quando poderei assistir a um pouco de TV, não pensar em nada e sair para passear sozinho, sem ser conduzido por meus pais?”. Mas os pais costumam dizer: “Se você não estudar, terá que mendigar por comida no futuro. Veja como você é pouco promissor! Ainda não é hora de brincar, você poderá brincar quando for mais velho! Se brincar agora, não terá sucesso no futuro; se brincar depois, poderá se divertir mais e melhor, poderá viajar pelo mundo. Você não viu todas essas pessoas ricas do mundo — elas brincavam quando eram jovens? Elas só estudavam”. Os pais apenas mentem para eles. Será que os pais viram com os próprios olhos que essas pessoas ricas só estudavam e nunca brincavam? Será que entendem desse assunto? Algumas das pessoas mais ricas e abastadas do mundo não frequentaram a universidade — isso é um fato. Às vezes, quando os pais falam, eles apenas enganam os filhos. Antes de os filhos alcançarem a idade adulta, os pais contam todos os tipos de mentiras para ter mais controle do futuro dos filhos, para controlar os filhos e fazê-los obedecer. É claro que eles também suportam todo tipo de sofrimento e pagam todo tipo de preço por isso. Esse é o chamado “amor louvável dos pais”.

Para realizar suas expectativas em relação à prole, os pais depositam muitas esperanças nos filhos. Consequentemente, eles não apenas educam, orientam e influenciam os filhos com suas palavras, mas ao mesmo tempo usam também ações concretas para regular os filhos e fazer com que os filhos lhes obedeçam, ajam e vivam de acordo com a trajetória que eles designaram e a direção que eles estabeleceram. Independentemente de os filhos estarem ou não dispostos a fazer isso, no final das contas, os pais dizem apenas uma coisa: “Se não me ouvir, você se arrependerá! Se você não me obedecer ou não levar seus estudos a sério agora e se arrepender um dia, não me procure, não diga que não avisei!”. Uma vez, fomos a um prédio para tratar de alguns assuntos e vimos alguns carregadores se esforçando muito para levar alguns móveis escada acima. Eles se depararam com uma mãe que estava conduzindo o filho escada abaixo. Se uma pessoa normal visse essa cena, ela diria: “Há pessoas carregando móveis, precisamos sair do caminho delas”. As pessoas que estivessem descendo as escadas teriam que se apressar para sair do caminho, sem esbarrar em algo ou incomodar os carregadores. Mas quando a mãe viu essa cena, ela aproveitou a oportunidade para começar a passar algum ensinamento situacional. Ainda Me lembro muito bem do que ela disse. O que ela disse? Ela disse: “Veja como são pesadas as coisas que eles estão transportando e como isso é cansativo. Eles não levaram os estudos a sério quando eram crianças e agora não conseguem encontrar um bom emprego, por isso precisam carregar móveis e trabalhar duro. Está vendo isso?”. Aparentemente, o filho entendeu parcialmente e acreditou que o que a mãe dizia estava correto. Uma expressão sincera de medo, horror e crença apareceu em seus olhos, e ele acenou com a cabeça, olhando novamente para os carregadores. A mãe aproveitou a oportunidade para se apressar e passar um sermão no filho, dizendo-lhe: “Está vendo? Se você não levar seus estudos a sério quando for jovem, quando crescer, terá de transportar móveis e trabalhar muito duro para ganhar a vida”. Essas afirmações estavam corretas? (Não.) Em que sentido estavam erradas? Essa mãe aproveitava qualquer oportunidade para passar um sermão no filho. Em sua opinião, qual foi a mentalidade do filho depois de ouvir isso? Ele foi capaz de discernir se essas declarações estavam certas ou erradas? (Não.) Então, o que ele pensou? (“Se eu não levar meus estudos a sério, terei de trabalhar duro assim no futuro.”) Ele pensou: “Ah não, todas as pessoas que precisam trabalhar duro não levaram seus estudos a sério. Preciso ouvir minha mãe e me sair bem nos estudos. Minha mãe está certa, todo mundo que não estuda precisa trabalhar duro”. As ideias que ele recebe de sua mãe tornam-se verdades vitalícias em seu coração. Digam-Me, essa mãe não é tola? (Sim, ela é.) Em que sentido ela é tola? Se ela usar esse assunto para obrigar o filho a estudar, será que o filho chegará a ser alguma coisa? Isso garantirá que ele não precisará trabalhar duro nem suar muito no futuro? É bom que ela use esse assunto, essa cena, para assustar o filho? (É ruim.) Isso lançará uma sombra vitalícia sobre o filho. Isso não é bom. Mesmo que essa criança ganhe um pouco de discernimento sobre essas palavras quando crescer, ainda assim será difícil remover do coração e do subconsciente essa teoria que a mãe expressou. Em certa medida, isso desviará e prenderá seus pensamentos e orientará sua opinião sobre as coisas. A maioria das expectativas que os pais têm em relação aos filhos antes de se tornarem adultos é que eles sejam capazes de estudar muito, de se esforçar muito, de ser diligentes e não ficar aquém de suas expectativas. Portanto, antes que os filhos se tornem adultos, não importa o custo, os pais fazem de tudo pelos filhos, sacrificam sua juventude, seus anos e seu tempo, bem como sua saúde e vida normal, e alguns pais até abrem mão do emprego, das antigas aspirações ou até mesmo da fé para treinar os filhos e ajudá-los a estudar enquanto frequentam a escola. Na igreja, há muitas pessoas que passam todo o tempo com os filhos, treinando-os, para que possam estar ao lado deles enquanto crescem até se tornarem adultos, para que os filhos sejam bem-sucedidos na carreira e tenham um emprego estável no futuro e para que tudo corra bem no trabalho dos filhos. Esses pais não vão a reuniões nem desempenham deveres. No coração, eles têm certas exigências em relação à própria fé e possuem um pouco de determinação e aspiração, mas como não conseguem abrir mão de suas expectativas em relação aos filhos, optam por acompanhá-los durante esse período antes de alcançarem a idade adulta, abandonando seus deveres como seres criados e suas buscas em relação à fé. Essa é a coisa mais trágica. Alguns pais pagam muitos preços para treinar os filhos para que se tornem atores, artistas, escritores ou cientistas, e para permitir que seus filhos satisfaçam suas expectativas. Eles deixam o emprego, abandonam a carreira e, mais ainda, abandonam seus sonhos e prazeres para acompanhar os filhos. Há até pais que abrem mão de sua vida conjugal pelos filhos. Depois de se divorciarem, assumem o fardo pesado de criar e educar os filhos sozinhos, apostando sua vida nos filhos e dedicando-a ao futuro deles, apenas para que possam realizar suas expectativas em relação aos filhos. Há também alguns pais que fazem muitas coisas que não deveriam fazer, que pagam muitos preços desnecessários, sacrificam seu tempo, sua saúde física e suas buscas antes que os filhos alcancem a idade adulta, para que os filhos possam progredir no mundo no futuro e se estabelecer na sociedade. De um lado, para os pais, esses são alguns sacrifícios desnecessários. De outro, para os filhos, essas abordagens colocam uma enorme pressão e carga sobre eles antes de chegarem à idade adulta. Isso se deve ao fato de seus pais terem pagado um preço muito alto, pois, seja em termos de dinheiro, tempo ou energia, seus pais despenderam demais. Entretanto, antes de alcançarem a idade adulta e enquanto ainda não tiverem a capacidade de discernir o certo do errado, os filhos não têm escolha; só podem deixar que os pais ajam assim. Mesmo que tenham alguns pensamentos no fundo da mente, eles ainda seguem as ações dos pais. Nessas circunstâncias, imperceptivelmente, os filhos começam a pensar, que seus pais pagaram um preço tão alto para treiná-los e que eles não serão capazes de retribuir ou recompensar completamente seus pais nesta vida. Como resultado, durante o tempo em que seus pais os estão treinando e acompanhando, eles pensam que a única coisa que podem fazer, a única coisa que podem realizar para retribuir aos pais, é fazer seus pais felizes, realizar grandes coisas para satisfazê-los e não os decepcionar. Quanto aos pais, durante esse período antes de os filhos alcançarem a idade adulta, depois de terem pagado esses preços e à medida que suas expectativas em relação aos filhos aumentarem cada vez mais, aos poucos, sua mentalidade se transforma em uma exigência para os filhos. Ou seja, depois que os pais pagaram esses supostos preços e tiveram essas supostas despesas, eles exigem que os filhos tenham sucesso e realizem grandes feitos para recompensá-los. Portanto, independentemente de analisarmos isso a partir da perspectiva de um dos pais ou de um filho, dentro dessa relação de “despender-se para” e “de ser despendido para”, as expectativas que os pais têm em relação aos filhos aumentam cada vez mais. “Suas expectativas aumentam cada vez mais” é uma boa maneira de dizer isso. Na verdade, no fundo do coração dos pais, quanto mais eles despendem e sacrificam, mais acham que os filhos deveriam lhes retribuir com sucesso e, ao mesmo tempo, mais acham que os filhos estão em dívida para com eles. Quanto mais os pais despendem e quanto mais esperanças têm, mais altas são suas expectativas e maiores se tornam as expectativas de que os filhos retribuam a eles. As expectativas que os pais têm em relação aos filhos antes de alcançarem a idade adulta, desde “eles precisam aprender muitas coisas, não podem perder já na largada” até “quando crescerem, precisarão progredir no mundo e se estabelecer na sociedade”, aos poucos, elas se tornam um tipo de exigência que eles fazem aos filhos. A exigência é esta: quando crescer e se estabelecer na sociedade, não se esqueça de suas raízes, não se esqueça dos pais, seus pais são as pessoas às quais você precisará retribuir primeiro, você deverá mostrar-lhes piedade filial e ajudá-los a viver uma vida boa, porque eles são seus benfeitores neste mundo, são as pessoas que o treinaram; o fato de você estar estabelecido na sociedade agora, bem como tudo o que você desfruta e tudo o que você possui, foi comprado com o esforço meticuloso de seus pais, portanto, você deve usar o resto de sua vida para retribuir a eles, recompensá-los e ser bom com eles. As expectativas que os pais têm em relação aos filhos antes de alcançarem a idade adulta — de que seus filhos se estabelecerão na sociedade e progredirão no mundo — evoluem para isso, transformando-se gradualmente de uma expectativa paterna muito normal em um tipo de exigência e solicitação que os pais fazem aos filhos. Suponhamos que, no período que antecede a idade adulta, os filhos não tirem boas notas; digamos que eles se rebelem, que não queiram estudar nem obedecer aos pais e que desobedeçam a eles. Os pais dirão: “Você acha que, para mim, tudo é fácil? Para quem acha que estou fazendo tudo isso? Estou fazendo isso para seu bem, não estou? Tudo o que faço é por você, e você não aprecia isso. Você é estúpido?”. Eles usarão essas palavras para intimidar os filhos e mantê-los reféns. Esse tipo de abordagem é correto? (Não.) Não, não é correto. Essa parte “nobre” dos pais é também a parte desprezível dos pais. O que, exatamente, há de errado com essas palavras? (Pais que têm expectativas em relação aos filhos e treinam os filhos são esforços unilaterais. Eles impõem certa pressão aos filhos, obrigando-os a estudar isso e aquilo, para que os filhos tenham boas perspectivas, tragam honra para os pais e mostrem piedade filial no futuro. Na realidade, tudo o que os pais fazem é para si mesmos.) Se deixarmos de lado o fato de que os pais são egoístas e interesseiros e falarmos apenas sobre as ideias com as quais eles doutrinam os filhos antes de alcançarem a idade adulta e a pressão que lhes transmitem, exigindo que os filhos estudem tal e tal matéria, que se dediquem a tal e tal carreira depois de crescerem e alcancem tal e tal sucesso, qual é a natureza dessas abordagens? Por ora, não avaliaremos a razão de os pais fazerem essas coisas nem se essas abordagens são apropriadas ou não. Primeiro, comunicaremos e dissecaremos a natureza dessas abordagens e encontraremos uma senda de prática mais precisa com base em nossa dissecação de sua essência. Se comunicarmos e entendermos esse aspecto da verdade a partir dessa perspectiva, ele será acurado.

Em primeiro lugar, essas exigências e abordagens que os pais têm com relação aos filhos estão certas ou erradas? (Estão erradas.) Então, em última análise, de onde vem o principal culpado quando se trata dessas abordagens que os pais usam com os filhos? Não são as expectativas dos pais em relação aos filhos? (Sim.) Dentro da consciência subjetiva dos pais, eles imaginam, planejam e determinam várias coisas sobre o futuro dos filhos e, como resultado, produzem essas expectativas. Sob a instigação dessas expectativas, os pais exigem que os filhos estudem várias habilidades, que estudem teatro e dança ou arte e assim por diante. Exigem que os filhos se tornem indivíduos talentosos e que, depois, sejam superiores e não subordinados. Exigem que os filhos se tornem funcionários de alto escalão e não soldados rasos; exigem que os filhos se tornem gerentes, CEOs e executivos, que trabalhem para as 500 maiores empresas do mundo e assim por diante. Todas essas são ideias subjetivas dos pais. Agora, será que os filhos têm alguma noção do conteúdo das expectativas dos pais antes de alcançarem à idade adulta? (Não.) Eles não têm nenhuma noção dessas coisas, eles não as entendem. O que as crianças pequenas entendem? Elas só sabem ir à escola para aprender a ler, estudar muito e ser crianças boas e bem-comportadas. Isso, por si só, é muito bom. Ir à escola para assistir às aulas de acordo com os horários prescritos e voltar para casa para terminar a lição de casa — essas são as coisas que as crianças entendem, o resto é apenas brincadeira, comida, fantasias, sonhos e assim por diante. Antes de alcançarem a idade adulta, as crianças não têm noção alguma das coisas desconhecidas em sua senda de vida, tampouco imaginam nada sobre elas. Todas as coisas que são imaginadas ou determinadas sobre o tempo após essas crianças alcançarem a idade adulta vêm dos pais. Portanto, as expectativas errôneas que os pais têm em relação aos filhos não têm nada a ver com eles. Os filhos só precisam discernir a essência das expectativas de seus pais. Em que se baseiam essas expectativas dos pais? De onde elas vêm? Elas vêm da sociedade e do mundo. O objetivo de todas essas expectativas dos pais é capacitar os filhos a se adaptarem a este mundo e a esta sociedade, a evitarem ser eliminados pelo mundo ou pela sociedade e a se estabelecerem na sociedade, a conseguirem um emprego seguro, uma família estável e um futuro estável, portanto, os pais têm várias expectativas subjetivas para seus filhos. Por exemplo, atualmente está muito na moda ser engenheiro de TI. Algumas pessoas dizem: “No futuro, meu filho será engenheiro de TI. Ele poderá ganhar muito dinheiro nessa área, levando consigo um computador o dia todo, fazendo engenharia de TI. Isso me fará parecer bem também!”. Nessas circunstâncias, em que os filhos não têm noção de nada, os pais definem seu futuro. Isso não é errado? (É.) Os pais estão depositando esperanças nos filhos inteiramente com base na maneira de um adulto ver as coisas, bem como nas opiniões, perspectivas e preferências de um adulto sobre os assuntos do mundo. Isso não é subjetivo? (Sim.) Se você fosse dizer isso de forma mais agradável, poderia dizer que é subjetivo, mas o que isso é realmente? Qual é a outra interpretação dessa subjetividade? Não é egoísmo? Não é coerção? (É.) Você gosta desse ou daquele emprego e dessa ou de tal e tal carreira, gosta de estar estabelecido, de viver uma vida glamourosa, de servir como funcionário público ou de ser rico na sociedade, por isso faz com que os filhos também façam essas coisas, também sejam esse tipo de pessoa e trilhem esse tipo de senda — mas será que eles gostarão de viver nesse ambiente e de se envolver nesse trabalho no futuro? Eles são aptos para isso? Qual é seu destino? Quais são os arranjos e as decisões de Deus referente a eles? Você sabe essas coisas? Algumas pessoas dizem: “Não me importo com essas coisas, o que importa são as coisas que eu, como um dos pais deles, gosto. Depositarei esperanças neles com base em minhas preferências”. Isso não é muito egoísta? (É.) É muito egoísta! Para dizer isso de forma mais agradável, é muito subjetivo, é dar todas as ordens pessoalmente, mas o que é isso, na realidade? É muito egoísta! Esses pais não consideram o calibre nem os talentos dos filhos, não se importam com os arranjos que Deus tem para o destino e a vida de cada pessoa. Eles não consideram essas coisas, apenas impõem suas preferências, intenções e planos aos filhos por meio de uma ilusão. Algumas pessoas dizem: “Preciso impor essas coisas a meu filho. Ele é muito jovem para entendê-las e, quando as entender, será tarde demais”. É esse o caso? (Não.) Se realmente é tarde demais, então esse é seu destino, não é responsabilidade dos pais. Se você impuser as coisas que entende aos filhos, eles as entenderão mais rapidamente só porque você as entende? (Não.) Não há relação entre a forma como os pais educam seus filhos e quando esses filhos passam a entender questões como que tipo de senda de vida devem escolher, que tipo de carreira devem escolher e como será sua vida. Eles têm sua própria senda, seu próprio ritmo e suas próprias leis. Pense nisso: quando os filhos são pequenos, não importa o quanto os pais os eduquem, o conhecimento que eles têm da sociedade é nulo. Quando sua humanidade amadurecer, sentirão a competitividade, a complexidade e a escuridão da sociedade, bem como as várias injustiças da sociedade. Isso não é algo que os pais possam ensinar aos filhos desde cedo. Mesmo que os pais ensinem a seus filhos desde cedo: “Você deve reter algo ao interagir com as pessoas”, eles só aceitarão isso como um tipo de doutrina. Quando forem realmente capazes de agir com base no conselho dos pais, eles o entenderão de fato. Quando não entenderem o conselho dos pais, não importa como eles tentem ensiná-los, ainda assim, isso será apenas um tipo de doutrina para eles. Portanto, a ideia que os pais têm de que “o mundo é tão competitivo e as pessoas vivem sob muita pressão; se eu não começar a ensinar meus filhos desde cedo, eles passarão por sofrimento e dor no futuro” ainda é sustentável? (Não.) Você está fazendo com que seus filhos suportem essa pressão desde cedo para que possam sofrer menos no futuro, e eles precisam suportar essa pressão desde uma idade em que ainda não entendem nada — ao fazer isso, você não está prejudicando seus filhos? Está realmente fazendo isso para o bem deles? É melhor que eles não entendam essas coisas, pois assim poderão viver alguns anos de forma confortável, feliz, pura e simples. Se eles entendessem essas coisas desde cedo, isso seria uma bênção ou um infortúnio? (Seria um infortúnio.) Sim, seria um infortúnio.

O que as pessoas deveriam fazer em cada faixa etária se baseia em sua idade e na maturidade de sua humanidade, não na educação que recebem dos pais. Antes de alcançarem a idade adulta, as crianças deveriam apenas brincar, adquirir um pouco de conhecimento simples e receber um pouco de educação básica, aprender coisas diferentes, aprender a interagir com outras crianças e a se relacionar com os adultos e aprender a lidar com algumas coisas ao seu redor sobre as quais não entendem. Antes de alcançarem a idade adulta, as pessoas deveriam fazer coisas não adultas. Não deveriam suportar nenhuma pressão, nenhuma regra de jogo nem coisas complicadas que os adultos devem suportar. Tais coisas causam danos psicológicos às pessoas que ainda não alcançaram a idade adulta e não são bênçãos. Quanto mais cedo as pessoas aprenderem sobre esses assuntos de adultos, maior será o golpe desferido em sua mente jovem. Essas coisas não só não ajudarão as pessoas em nada em sua vida ou existência depois de alcançarem a idade adulta; pelo contrário, já que aprendem ou encontram essas coisas muito cedo, elas se tornam uma espécie de fardo ou lançam uma sombra invisível sobre sua mente jovem, a ponto de assombrá-las por toda a vida. Pense nisso: quando as pessoas são muito jovens, quando ficarem sabendo de algo horrível, de algo que não podem aceitar, algo adulto que nunca poderiam imaginar ou entender, essa cena ou esse assunto, ou até mesmo as pessoas, coisas e palavras envolvidas nisso, os seguirão por toda a vida. Isso lançará uma espécie de sombra sobre elas, impactando sua personalidade e seus métodos de conduta na vida. Por exemplo, todas as crianças são um pouco travessas aos seis ou sete anos de idade. Digamos que uma criança seja repreendida pelo professor durante a aula por ter cochichado com um colega, e o professor não apenas a repreende de maneira objetiva, mas a ataca pessoalmente, repreendendo-a por ter rosto de furão e olhos de rato, e até mesmo a repreende dizendo: “Veja como você é pouco promissor. Você não terá sucesso em toda a sua vida! Se você não estudar muito, será apenas um labutador. No futuro, você terá de mendigar por comida! Você se parece com um ladrão; você tem as características de um ladrão!”. Embora a criança não entenda essas palavras e não saiba por que o professor diria essas coisas nem se são verdadeiras ou não, essas palavras de ataque pessoal se tornarão uma espécie de força invisível e maligna no coração, ferindo sua autoestima e prejudicando-a. “Você tem rosto de furão, olhos de rato e uma cabeça minúscula!” — essas palavras de ataque pessoal ditas pelo professor a acompanharão por toda a vida. Quando escolher uma carreira, quando encarar seus superiores e colegas de trabalho e quando encarar os irmãos, essas palavras de ataque pessoal ditas pelo professor irromperão de tempos em tempos, afetando suas emoções e sua vida. É claro que algumas das expectativas inadequadas que seus pais têm em relação a você e algumas das emoções, mensagens, palavras, pensamentos, pontos de vista e assim por diante que eles transmitiram a você também lançaram uma sombra sobre sua mente jovem. Do ponto de vista da consciência subjetiva dos pais, eles não têm más intenções, mas, devido à ignorância deles, por serem humanos corrompidos e não terem métodos adequados que estejam alinhados com os princípios para como tratar você, eles só podem seguir as tendências do mundo na forma como o tratam, e o resultado disso, no fim, é que eles lhe passam várias mensagens e emoções negativas. Em circunstâncias em que você carece de discernimento, tudo o que seus pais dizem e todas as ideias equivocadas com que o doutrinam e que promovem em você se tornam dominantes em você porque você foi exposto a elas primeiro. Elas se tornam o objetivo de sua busca e luta por toda a vida. Embora as várias expectativas que seus pais criaram para você antes de alcançar a idade adulta sejam um tipo de golpe e devastação para sua mente jovem, você ainda vive sob as expectativas de seus pais, bem como sob os vários preços que eles pagam por você, entendendo a vontade deles e aceitando e agradecendo seus vários atos de bondade. Depois de aceitar os vários preços que eles pagam e os vários sacrifícios que fazem por você, você se sente em dívida para com os pais, e tem vergonha de encará-los no fundo do coração, e acha que terá de retribuir a eles quando crescer. Retribuir o quê? Retribuir as expectativas irracionais que eles têm em relação a você? Retribuir a devastação que eles causam em você antes de você alcançar a idade adulta? Isso não é confundir preto e branco? Na verdade, para falar sobre isso a partir da raiz e da essência da questão, as expectativas de seus pais em relação a você são apenas subjetivas, são apenas ilusões. De forma alguma são coisas que uma criança deva possuir, praticar ou viver, e não são algo de que uma criança precise. Para seguir as tendências do mundo, para se adaptar ao mundo, para acompanhar o progresso do mundo, seus pais fazem com que você os siga, fazem com que você suporte essa pressão como eles a suportam e fazem com que você aceite e siga essas tendências malignas. Portanto, sob as expectativas ardentes dos pais, muitos filhos trabalham arduamente estudando várias habilidades, fazem diferentes cursos e adquirem vários tipos de conhecimento. Depois de tentarem satisfazer as expectativas dos pais, eles passam a buscar proativamente os objetivos pretendidos pelas expectativas dos pais. Em outras palavras, antes de alcançar a idade adulta, as pessoas aceitam passivamente as expectativas dos pais e, depois de se tornarem adultas gradualmente, aceitam de modo proativo as expectativas da consciência subjetiva dos pais e aceitam de bom grado esse tipo de pressão e essa desorientação, controle e prisão que vêm da sociedade. Em suma, aos poucos, elas passam de participantes passivos a ativos nesse processo. Dessa forma, seus pais ficam satisfeitos. Os filhos também têm uma sensação de paz interior, de que não decepcionaram os pais, de que finalmente deram aos pais o que eles queriam e de que cresceram — de que não simplesmente se tornaram adultos, mas indivíduos talentosos aos olhos dos pais e de que corresponderam às expectativas deles. Embora essas pessoas consigam se tornar indivíduos talentosos aos olhos dos pais depois de se tornarem adultas e, superficialmente, pareça que os preços pagos pelos pais foram retribuídos e que as expectativas dos pais em relação a elas não foram frustradas, qual é a realidade? Essas crianças conseguiram se tornar fantoches dos pais, conseguiram ter uma grande dívida para com os pais, conseguiram usar o resto de sua vida para realizar as expectativas dos pais, para encenar um espetáculo para os pais, trazendo crédito e prestígio para os pais, e conseguiram satisfazer os pais, tornando-se o orgulho e a alegria deles. Onde quer que os pais vão, eles mencionam os filhos: “Minha filha é gerente da empresa tal e tal”; “Minha filha é designer de tal e tal marca famosa”; “Minha filha está no nível tal e tal desse idioma estrangeiro, ela sabe falar fluentemente, ela é tradutora de tal e tal idioma”; “Minha filha é engenheira de TI”. Esses filhos conseguiram se tornar o orgulho e a alegria dos pais e conseguiram se tornar a sombra dos pais. Isso ocorre porque eles usarão os mesmos métodos para educar e treinar seus próprios filhos. Acham que seus pais foram bem-sucedidos em treiná-los, portanto, copiarão os métodos de educação de seus pais para treinar os próprios filhos. Dessa forma, seus filhos terão de suportar a mesma tristeza, o mesmo sofrimento trágico e a mesma devastação que sofreram de seus pais.

Tudo o que os pais fazem para realizar suas expectativas em relação aos filhos antes que eles alcancem a idade adulta é contrário à consciência, à razão e às leis naturais. Mais ainda, é contrário à ordenação e à soberania de Deus. Embora as crianças não tenham a capacidade de discernir entre o certo e o errado ou de pensar de forma independente, seu destino ainda está sob a soberania de Deus, elas não são governadas pelos pais. Portanto, além de ter expectativas para os filhos em sua consciência, os pais tolos também realizam mais ações, sacrifícios e pagam preços em termos de comportamento, fazendo tudo o que querem e estão dispostos a fazer pelos filhos, independentemente de gastarem dinheiro, tempo, energia ou outras coisas. Embora os pais façam essas coisas voluntariamente, elas são desumanas e não são as responsabilidades que os pais deveriam cumprir; eles já ultrapassaram o escopo de suas habilidades e de suas devidas responsabilidades. Por que digo isso? Porque os pais começam a tentar planejar e controlar o futuro dos filhos antes que eles alcancem a idade adulta e também tentam determinar o futuro dos filhos. Isso não é tolice? (Sim.) Por exemplo, digamos que Deus tenha ordenado que um homem seja um trabalhador comum e que, nesta vida, ele só consiga ganhar um salário básico para se alimentar e se vestir, mas seus pais insistem em que ele se torne uma celebridade, uma pessoa rica, um alto funcionário, planejando e organizando coisas para seu futuro antes de ele alcançar a idade adulta, pagando vários tipos de preços, tentando controlar sua vida e seu futuro. Isso não é tolice? (É.) Embora o filho tire notas boas, vá para a universidade, aprenda várias habilidades depois de alcançar a idade adulta e tenha algumas habilidades, quando ele finalmente procurar trabalho, não importa como procure, ainda assim ele acabará sendo um trabalhador comum. No máximo, ele terá sorte e se tornará um capataz, o que já é bom. No fim das contas, ele ganhará apenas um salário básico e nunca conseguirá ganhar o salário de um alto funcionário ou de uma pessoa rica, como seus pais exigem. Seus pais sempre quiseram que ele subisse na vida, que ganhasse muito dinheiro, que se tornasse um alto funcionário, para que pudessem se deleitar na glória junto com ele. Nunca esperaram que, apesar de ele ter se saído tão bem na escola e ter sido tão obediente, apesar de terem pagado tantos preços por ele e apesar de ele ter frequentado a universidade depois de crescer, nesta vida ele ainda estaria fadado a ser um trabalhador comum. Se eles fossem capazes de prever isso, não teriam se atormentado tanto na época. Mas os pais podem deixar de se atormentar? (Não.) Os pais vendem a casa, as terras, os bens da família e alguns até vendem um rim para que os filhos possam ir para universidades famosas. Quando o filho não concorda com isso, a mãe diz: “Eu tenho dois rins. Se eu perder um, ainda terei outro. Já estou velha, só preciso de um rim”. O que seu filho sente depois de ouvir isso? “Mesmo que isso signifique que eu não vá para a universidade, não posso deixar que você venda seu rim.” E a mãe diz: “Você não vai? Você é uma criança desobediente e não filial! Por que estou vendendo meu rim? Não é para que você tenha sucesso no futuro?”. A criança se sente comovida depois de ouvir isso e pensa: “Mamãe pode ir em frente e vender o rim dela. Não vou decepcioná-la”. No fim, a mãe realmente faz isso — ela troca um rim pelo futuro do filho — e, no fim, o filho se torna apenas um trabalhador e acaba não tendo sucesso. Então, a mãe vendeu um rim e tudo o que recebeu em troca foi um trabalhador — isso é apropriado? (Não.) No fim, a mãe vê isso e diz: “Você está fadado a ser um trabalhador. Se eu soubesse disso antes, não teria vendido um rim para mandar você para a universidade. Você poderia simplesmente ter ido em frente e se tornado um trabalhador, certo? Qual foi o sentido de você frequentar a universidade?”. É tarde demais! Quem a fez agir de forma tão tola naquela época? Quem a fez gostar da ideia de que seu filho se tornasse um alto funcionário e ganhasse muito dinheiro? A ganância a cegou, ela mereceu isso! Ela pagou tantos preços pelo filho, mas será que seu filho lhe deve alguma coisa? Não. Ela pagou esses preços por vontade própria e recebeu o que mereceu! Mesmo que tivesse vendido dois rins, ela o teria feito voluntariamente. Para mandar os filhos para universidades famosas, algumas pessoas vendem as córneas, outras vendem o sangue, outras sacrificam tudo o que têm e vendem os bens de suas famílias, e será que vale a pena? É como se achassem que vender um pouco de sangue ou um órgão poderia decidir o futuro de uma pessoa e mudar seu destino. Será que pode? (Não.) As pessoas são tão tolas! Estão buscando retornos rápidos, o prestígio e o lucro as cegam. Elas sempre pensam: “Bem, minha vida é assim mesmo”, por isso depositam suas esperanças nos filhos. Isso significa que o destino dos filhos será definitivamente melhor do que o delas? Que seus filhos serão capazes de se destacar no mundo? Que eles serão diferentes? Como as pessoas podem ser tão tolas? Será que acham que, só porque têm expectativas altas em relação aos filhos, eles serão definitivamente superiores aos outros e corresponderão às suas expectativas? O destino das pessoas não é decidido pelos pais, é decidido por Deus. É claro que nenhum dos pais deseja que seus filhos se tornem mendigos. Ainda assim, eles não precisam insistir que os filhos subam na vida e se tornem altos funcionários ou pessoas proeminentes na classe alta da sociedade. O que há de bom em pertencer à classe alta da sociedade? O que há de bom em subir na vida? Essas coisas são atoleiros, não são coisas boas. É bom tornar-se uma celebridade, uma grande figura, um super-homem ou uma pessoa com posição e status? A vida é mais confortável como pessoa comum. O que há de errado em viver uma vida um pouco mais pobre, difícil e cansativa, com comida e roupas um pouco inferiores? No mínimo, uma coisa está garantida: como você não vive entre as tendências sociais da classe alta da sociedade, você, pelo menos, pecará menos e fará menos coisas para resistir a Deus. Como uma pessoa comum, você não enfrentará tentações tão grandes ou frequentes. Embora sua vida seja um pouco mais difícil, pelo menos você não estará cansado no espírito. Pense nisso: como trabalhador, você só precisa se preocupar em garantir três refeições por dia. É diferente quando você é um funcionário público. Você tem que lutar e não sabe quando chegará o dia em que sua posição não estará mais segura. E isso não será o fim, as pessoas que você ofendeu irão procurá-lo para acertar as contas, e você será punido por elas. A vida é muito cansativa para as celebridades, para as pessoas famosas e ricas. Os ricos estão sempre com medo de não serem tão ricos no futuro e de não conseguirem seguir em frente se isso acontecer. As celebridades sempre temem que seu brilho desapareça e sempre querem protegê-lo, temendo ser eliminadas por esta era e pelas tendências. Sua vida é tão cansativa! Os pais nunca percebem bem essas coisas e sempre querem empurrar seus filhos para o centro dessa luta, enviando-os para essas tocas de leões e atoleiros. Será que os pais realmente têm boas intenções? Se Eu disser que eles não têm boas intenções, vocês não estarão dispostos a ouvir isso. Se Eu disser que as expectativas de seus pais os afetam negativamente de várias maneiras, vocês estarão dispostos a reconhecer isso? (Sim.) Eles os prejudicam profundamente, não é mesmo? Alguns de vocês não estão dispostos a reconhecer isso e dizem: “Meus pais querem o que é bom para mim”. Você diz que seus pais querem o que é bom para você — bem, onde estão essas coisas boas? Seus pais querem o que é bom para você, mas quantas coisas positivas eles permitiram que você entendesse? Seus pais querem o que é bom para você, mas quantos de seus pensamentos e opiniões incorretos e indesejáveis eles corrigiram? (Nenhum.) Então, você consegue perceber essas coisas agora? Você consegue sentir que as expectativas dos pais não são realistas, certo?

Ao dissecar a essência das expectativas dos pais em relação aos filhos, podemos ver que essas expectativas são egoístas, que vão contra a humanidade e que, além disso, não têm nada a ver com as responsabilidades dos pais. Quando os pais impõem várias expectativas e exigências aos filhos, eles não estão cumprindo suas responsabilidades. Então, quais são suas “responsabilidades”? As responsabilidades mais básicas que os pais devem cumprir são ensinar os filhos a falar, instruí-los a serem bondosos, a não serem pessoas más e apontá-los em uma direção positiva. Essas são suas responsabilidades mais básicas. Além disso, eles deveriam ajudar os filhos a estudar qualquer tipo de conhecimento, talento etc., que seja apropriado para eles, com base em sua idade, no quanto conseguem suportar e em seu calibre e interesses. Pais um pouco melhores ajudarão seus filhos a entender que as pessoas são criadas por Deus e que Deus existe neste Universo, levando seus filhos a orar e ler as palavras de Deus, contando-lhes algumas histórias da Bíblia e esperando que eles sigam a Deus e desempenhem o dever de um ser criado depois que crescerem, em vez de correrem atrás de tendências mundanas, ficarem presos em vários relacionamentos interpessoais complicados e serem devastados pelas várias tendências deste mundo e da sociedade. As responsabilidades que os pais devem cumprir não têm nada a ver com suas expectativas. As responsabilidades que devem cumprir em seu papel de pais são fornecer aos filhos orientação positiva e assistência adequada antes que eles alcancem a idade adulta, bem como cuidar deles prontamente em sua vida carnal no que diz respeito a alimentação, roupa, moradia ou em tempos em que adoecerem. Se os filhos ficarem doentes, os pais deveriam tratar a doença que precisa ser tratada; não deveriam negligenciar os filhos nem lhes dizer: “Continuem indo à escola, continuem estudando — vocês não podem ficar para trás nas aulas. Se ficarem muito para trás, não conseguirão recuperar o atraso”. Quando os filhos precisam descansar, os pais devem deixá-los descansar; quando os filhos estão doentes, os pais devem ajudá-los a se recuperar. Essas são as responsabilidades dos pais. De um lado, eles devem cuidar da saúde física dos filhos; de outro, devem auxiliar, educar e ajudar os filhos em termos de sua saúde mental. Essas são as responsabilidades que os pais têm de cumprir, em vez de impor expectativas ou exigências irrealistas aos filhos. Os pais devem cumprir suas responsabilidades no que se refere às necessidades mentais dos filhos e às coisas que eles precisam em sua vida física. Os pais não deveriam deixar os filhos congelarem no inverno, deveriam ensinar-lhes alguns conhecimentos gerais sobre a vida, como, por exemplo, em que circunstâncias eles pegarão um resfriado, que eles deveriam comer alimentos quentes, que terão dor de estômago se comerem alimentos frios e que não deveriam se expor descuidadamente ao vento nem se despir em locais com correntes de ar quando o tempo estiver frio, ajudando-os a aprender a cuidar da própria saúde. Além disso, quando algumas ideias infantis e imaturas sobre seu futuro ou alguns pensamentos extremos surgem na mente jovem dos filhos, os pais devem fornecer-lhes prontamente a orientação correta assim que descobrirem isso, em vez de reprimi-los à força; eles deveriam fazer com que seus filhos expressem e deem vazão a suas ideias, para que o problema realmente possa ser resolvido. Isso é cumprir suas responsabilidades. Cumprir as responsabilidades de um pai ou mãe significa, de um lado, cuidar de seus filhos e, de outro, guiá-los e corrigi-los e orientá-los em relação aos pensamentos e pontos de vista corretos. Na verdade, as responsabilidades que os pais deveriam cumprir, não têm nada a ver com suas expectativas para sua prole. Você pode esperar que seus filhos sejam fisicamente saudáveis e possuam humanidade, consciência e razão depois que crescerem ou pode esperar que os filhos lhe demonstrem piedade filial, mas não deveria esperar que os filhos se tornem tal e tal tipo de celebridade ou grande figura depois de crescerem, muito menos deveria dizer-lhes com frequência: “Veja como o vizinho Xiaoming é obediente!”. Seus filhos são seus filhos — a responsabilidade que você deve cumprir não é a de dizer a seus filhos como o vizinho Xiaoming é maravilhoso nem fazer com que eles aprendam com ele. Isso não é algo que um pai ou uma mãe deveria fazer. Cada pessoa é diferente. As pessoas diferem em termos de pensamentos, opiniões, interesses, hobbies, calibre, personalidade e se a essência de sua humanidade é boa ou cruel. Algumas pessoas nascem tagarelas, enquanto outras são introvertidas de nascença e não se aborrecerão se passarem um dia inteiro sem dizer uma única palavra. Portanto, se os pais desejam cumprir suas responsabilidades, eles deveriam tentar entender a personalidade, o caráter, os interesses, o calibre e as necessidades da humanidade de seus filhos, em vez de transformar suas próprias buscas adultas do mundo, do prestígio e do lucro em expectativas para os filhos, impondo-lhes essas coisas de prestígio, lucro e mundo que vêm da sociedade. Os pais dão a essas coisas o nome agradável de “expectativas para os filhos”, mas, na realidade, não é isso o que são. É evidente que estão tentando empurrar seus filhos para o abismo de fogo e jogá-los nos braços de diabos. Se realmente é um pai ou mãe adequada, você deveria cumprir suas responsabilidades com relação à saúde física e mental dos filhos, em vez de lhes impor sua vontade antes que alcancem a idade adulta, forçando sua mente jovem a suportar coisas que não deveriam ter que suportar. Se você realmente os ama e os valoriza e realmente deseja cumprir suas responsabilidades para com eles, você deveria cuidar do corpo físico deles e certificar-se de que sejam fisicamente saudáveis. É claro que algumas crianças nascem frágeis e com saúde precária. Se os pais realmente tiverem condições para isso, eles podem dar-lhes alguns suplementos nutricionais adicionais ou consultar um médico da medicina tradicional chinesa ou um nutricionista, demonstrando um pouco mais de cuidado com esses filhos. Além disso, em cada idade antes de seus filhos alcançarem a idade adulta, desde a infância até a adolescência, os pais deveriam prestar um pouco mais de atenção às mudanças na personalidade e nos interesses dos filhos e às suas necessidades referentes à exploração de sua humanidade, demonstrando um pouco mais de preocupação. Também deveriam dar aos filhos alguma orientação, assistência e provisão positiva e humana quando se trata de suas mudanças psicológicas, concepções erradas e algumas coisas desconhecidas referentes às necessidades de sua humanidade, usando a percepção prática, a experiência e as lições que eles ganharam quando passaram pelas mesmas coisas. Os pais deveriam, então, ajudar os filhos a crescer tranquilamente em cada idade e a evitar seguir sendas tortuosas ou erradas ou divagar para extremos. Quando sua mente jovem e confusa for ferida ou sofrer um golpe, eles deveriam receber tratamento imediato, bem como preocupação, afeto, cuidado e orientação dos pais. Essas são as responsabilidades que os pais deveriam cumprir. Quanto aos planos que os filhos têm para seu futuro, quer desejem ser professores, artistas ou funcionários e assim por diante, se seus planos forem razoáveis, os pais poderão incentivá-los e dar-lhes certa ajuda e assistência com base em suas próprias circunstâncias, educação, calibre, humanidade, circunstâncias familiares e assim por diante. Entretanto, os pais não deveriam ultrapassar o escopo de suas capacidades, não deveriam vender seu carro, sua casa, seus rins nem seu sangue. Não há necessidade de fazer isso, certo? (Certo.) Deveriam apenas dar aos filhos certa ajuda da melhor forma que puderem como pais. Se os filhos disserem: “Quero ir para a faculdade”, os pais poderão dizer: “Se você quer ir para a faculdade, eu o apoiarei e não me oporei, mas nossa família não é muito rica. De agora em diante, terei de economizar algum dinheiro todos os dias para pagar as mensalidades de sua faculdade. Se, quando chegar a hora, eu tiver economizado o suficiente, você poderá ir para a faculdade. Se eu não tiver economizado o suficiente, você mesmo terá que encontrar uma solução”. Os pais deveriam chegar a esse tipo de acordo com os filhos, concordando e chegando a um consenso juntos e, em seguida, resolvendo o problema das necessidades que os filhos têm em relação ao futuro. É claro que, se os pais não conseguirem realizar os planos e as intenções que os filhos têm para o futuro, eles não precisarão se sentir culpados, pensando: “Decepcionei meus filhos, não sou capaz, e meus filhos tiveram de sofrer por causa disso. Os filhos de outras pessoas comem bem, usam marcas famosas, andam de carro na faculdade e, quando voltam para casa, viajam de avião. Meus filhos precisam viajar de trem em assentos duros — não posso nem me dar ao luxo de colocá-los no vagão-leito. Decepcionei meus filhos!”. Eles não precisam se sentir culpados, essas são as circunstâncias em que se encontram e, mesmo que vendessem um rim, não seriam capazes de prover essas coisas, portanto, devem aceitar seu destino. Deus orquestrou esse tipo de ambiente para eles, portanto, esses pais de forma alguma precisam se sentir culpados em relação aos filhos, dizendo: “Decepcionei você. Se você não nos mostrar piedade filial no futuro, não reclamarei. Somos incompetentes e não providenciamos um bom ambiente de vida para você”. Não há necessidade de dizerem isso. Os pais só precisam cumprir suas responsabilidades com uma consciência limpa, fazendo tudo o que puderem e permitindo que seus filhos sejam saudáveis em corpo e mente. Isso basta. Aqui, “saúde” significa apenas que os pais façam de tudo para garantir que os filhos tenham pensamentos positivos, bem como pensamentos e atitudes ativos, otimistas e voltados para o alto em relação a sua vida e existência diária. Quando algo os perturbar, os filhos não deveriam fazer birra, nem tentar se matar, nem causar problemas para os pais ou repreendê-los por serem inúteis incapazes de ganhar dinheiro, dizendo: “Olhem para os pais das outras pessoas. Eles dirigem carros bonitos, moram em mansões, fazem cruzeiros de luxo e viajam para a Europa. Agora olhem para nós, nunca saímos de nossa cidade natal nem pegamos o trem bala!”. Se eles fizerem birra dessa forma, como você deveria reagir? Deveria dizer: “Você está certo, somos tão incompetentes assim. Você nasceu nesta família e deveria aceitar seu destino. Se for capaz, poderá ganhar dinheiro sozinho no futuro. Não seja rude conosco e não exija que façamos coisas por você. Já cumprimos nossas responsabilidades para com você e não lhe devemos nada. Um dia, no futuro, você se tornará pai (ou mãe) e terá de fazer isso também”. Quando tiverem seus próprios filhos, aprenderão que não é tão fácil para os pais ganhar dinheiro para sustentar a si mesmos e a todos da família, tanto jovens quanto idosos. Em suma, você deveria ensinar-lhes alguns princípios sobre como se comportar. Se seus filhos conseguirem aceitar, você deveria comunicar-lhes a crença em Deus e a senda de buscar a verdade para alcançar a salvação, bem como alguns dos pensamentos e opiniões corretos que você entendeu de Deus. Se os filhos estiverem dispostos a aceitar a obra de Deus e a acreditar em Deus junto com você, melhor ainda. Se os filhos não tiverem esse tipo de necessidade, basta que você cumpra suas responsabilidades para com eles; não precisa ficar divagando nem mencionando algumas palavras e doutrinas relativas à crença em Deus para pregar a eles. Não há necessidade de fazer isso. Mesmo que os filhos não acreditem, desde que eles apoiem você, vocês podem continuar sendo bons amigos e conversar e discutir qualquer coisa uns com os outros. Vocês não devem se tornar inimigos nem ficar ressentidos com eles. Afinal, existe um laço de sangue entre vocês. Se os filhos estiverem dispostos a cumprir suas responsabilidades para com você, a demonstrar piedade filial e a obedecer-lhe, então você pode manter seu relacionamento familiar com eles e interagir com eles normalmente. Você não precisa amaldiçoar nem repreender constantemente seus filhos porque eles têm opiniões e pontos de vista diferentes dos seus em relação à fé. Não há necessidade de fazer isso. Você não precisa se irritar nem achar que o fato de seus filhos não acreditarem em Deus é um grande problema, como se você tivesse perdido sua vida e sua alma. Não é tão sério assim. Se eles não acreditam, naturalmente têm as sendas que escolheram trilhar. Você também tem uma senda que deveria trilhar e um dever que deveria desempenhar, e essas coisas não têm nada a ver com os filhos. Se os filhos não acreditam, você não precisa insistir nisso. É possível que não tenha chegado o momento certo ou que Deus simplesmente não os escolheu. Se Deus simplesmente não os escolheu e você insiste em forçá-los a acreditar, você é ignorante e rebelde. É claro que, se Deus os escolheu, mas ainda não chegou o momento certo, e você exige que eles acreditem agora, isso é um pouco cedo demais. Se Deus quiser agir, ninguém poderá escapar de Sua soberania. Se Deus arranjou que seus filhos acreditem, Ele pode alcançar isso com uma palavra ou um pensamento. Se Deus não tiver arranjado que acreditem, eles não serão movidos e, se não forem movidos, não importa o quanto você fale, tudo isso será em vão. Se os filhos não acreditarem, você não estará em dívida para com eles; se acreditarem, isso não será um mérito seu. Não é esse o caso? (Sim.) Independentemente de você compartilhar objetivos com os filhos em relação à fé ou de vocês terem a mesma opinião a esse respeito, em qualquer caso, você só precisa cumprir suas responsabilidades para com eles. Se você cumpriu essas responsabilidades, isso não significa que lhes tenha demonstrado bondade e, se seus filhos não acreditam, isso não significa que você esteja em dívida para com eles, porque você cumpriu suas responsabilidades, e ponto final. Seu relacionamento permanece igual, e você pode continuar interagindo com os filhos como fazia antes. Quando os filhos enfrentarem dificuldades, você deveria ajudá-los na medida do possível. Se você tiver as condições materiais para ajudar seus filhos, você deveria fazê-lo; se você é capaz de corrigir os pensamentos e opiniões dos filhos num nível psicológico ou mental e de dar-lhes um tanto de orientação e ajuda, permitindo que eles saiam de seus dilemas, então isso é muito bom. Em suma, o que os pais deveriam fazer antes de os filhos alcançarem a idade adulta é cumprir as responsabilidades de pais, descobrindo o que os filhos querem fazer e quais são os interesses e aspirações deles. Se os filhos quiserem matar as pessoas, tacar fogo nas coisas e cometer crimes, os pais deverão discipliná-los seriamente ou até mesmo puni-los. Mas se forem filhos obedientes, iguais a qualquer outra criança comum, e se comportarem bem na escola, fazendo tudo o que os pais mandam, então os pais só precisarão cumprir suas responsabilidades para com eles. Além de cumprir suas responsabilidades, as chamadas expectativas, exigências e reflexões sobre o futuro são supérfluas. Por que digo que são supérfluas? O destino de cada pessoa é ordenado por Deus e não pode ser decidido pelos pais. Quaisquer que sejam as expectativas que os pais tenham em relação aos filhos, é impossível que todas elas se realizem no futuro. Essas expectativas não podem determinar o futuro nem a vida dos filhos. Não importa quão grandes sejam as expectativas dos pais em relação aos filhos ou quão grandes sejam os sacrifícios que façam ou preços que paguem por essas expectativas, tudo isso é em vão; essas coisas não podem influenciar o futuro nem a vida dos filhos. Portanto, os pais não deveriam fazer coisas tolas. Não deveriam fazer sacrifícios desnecessários pelos filhos antes que alcancem a idade adulta e, naturalmente, não deveriam se sentir tão estressados com isso. Criar filhos é questão de os pais aprenderem e, ao mesmo tempo, adquirerem vários tipos de experiência ao passar por diferentes ambientes e, depois, aos poucos, permitirem que os filhos colham os benefícios dessas experiências. Isso é tudo que os pais precisam fazer. Quanto ao futuro dos filhos e às sendas futuras da vida, essas coisas não têm nada a ver com as expectativas dos pais. Ou seja, as expectativas dos pais não podem decidir seu futuro. Não é que, se seus pais tiverem grandes expectativas em relação a você ou esperarem grandes coisas de você, isso signifique que você será capaz de prosperar e viver bem, e não é que, se seus pais não tiverem expectativas em relação a você, isso signifique que você se tornará um mendigo. Não existe nenhuma relação necessária entre essas coisas. Digam-Me, esses tópicos que comuniquei são fáceis de entender? Para as pessoas, é fácil realizar essas coisas? São difíceis? Os pais só precisam cumprir suas responsabilidades para com os filhos, educá-los e criá-los até a idade adulta. Eles não precisam criar os filhos para que sejam indivíduos talentosos. Isso é fácil de alcançar? (É.) Isso é fácil de fazer — você não precisa assumir nenhuma responsabilidade pelo futuro nem pela vida dos filhos, tampouco precisa desenvolver nenhum plano para eles nem pressupor que tipo de pessoa se tornarão, que tipo de vida terão no futuro, em que círculos sociais se encontrarão mais tarde, como será sua qualidade de vida neste mundo no futuro ou que tipo de status terão entre as pessoas. Você não precisa pressupor nem controlar essas coisas; basta cumprir suas responsabilidades como pai ou mãe. É tão fácil assim. Quando seus filhos alcançarem a idade escolar, você precisará encontrar uma escola e matriculá-los nela, pagar a mensalidade quando for necessário e pagar por tudo que precisarem na escola. Basta apenas cumprir essas responsabilidades. No que diz respeito ao que comem e vestem durante o ano, você só precisa cuidar do corpo físico deles de acordo com as circunstâncias. Não permita que uma doença não curada permaneça dentro deles no período antes de alcançarem a idade adulta, quando eles ainda não entendem como cuidar de seu corpo. Corrija prontamente suas falhas e maus hábitos, ajude-os a desenvolver bons hábitos de vida e, então, aconselhe e oriente a mente deles e assegure-se de que não divaguem aos extremos. Se eles gostarem de algumas coisas malignas do mundo, mas você puder ver que eles são bons filhos e que foram apenas influenciados pelas tendências malignas do mundo, você deverá corrigi-los prontamente e ajudá-los a corrigir suas falhas e maus hábitos. Essas são as responsabilidades que os pais têm de cumprir e as funções que têm de desempenhar. Os pais não deveriam empurrar os filhos para as tendências da sociedade nem deveriam fazer com que os filhos sofram vários tipos de pressão muito cedo, que somente os adultos precisam suportar, quando ainda não alcançaram a idade adulta. Os pais não deveriam fazer essas coisas. Essas são coisas muito simples de se alcançar, mas algumas pessoas não as conseguem realizar. Como essas pessoas não conseguem deixar de lado sua busca por prestígio e lucro mundanos nem as tendências malignas do mundo, e porque têm medo de serem eliminadas pelo mundo, antes de seus filhos alcançarem a idade adulta, elas fazem com que eles se assimilem à sociedade muito cedo e se adaptem a ela muito rapidamente num nível mental. Se os filhos tiverem pais como esses, eles não terão sorte. Independentemente dos métodos ou pretextos pelos quais seus pais os amam, valorizam e pagam preços por eles, para os filhos de famílias como essas, essas não são necessariamente coisas boas — pode-se dizer até que são tipos de desastres. Isso se deve ao fato de que, por trás das expectativas dos pais, o que esses pais trazem para a mente jovem dos filhos é a devastação. Ou, em outras palavras, as expectativas desses pais não são, de fato, realmente que os filhos tenham uma mente e um corpo saudável, são apenas expectativas de que os filhos sejam capazes de se estabelecer na sociedade e de evitar ser eliminados pela sociedade. O objetivo de suas expectativas é que os filhos tenham uma vida boa, ou sejam superiores a outras pessoas, evitem se tornar mendigos, evitem ser discriminados ou intimidados por outras pessoas, e poder ser assimilados por tendências e grupos de pessoas malignos. Essas coisas são boas? (Não.) Portanto, vocês não precisam levar a sério esse tipo de expectativa dos pais. Se seus pais já tiveram esse tipo de expectativa em relação a você ou se pagaram muitos preços para realizar as expectativas deles em relação a você, então você se sente em dívida para com eles e pretende usar toda a sua vida para retribuir os preços que eles pagaram por você — se tem esse tipo de ideia e desejo, você deve abandoná-los ainda hoje. Você não deve nada a eles, pelo contrário, foram seus pais que devastaram e incapacitaram você. Eles não apenas deixaram de cumprir suas responsabilidades como pais, mas machucaram você, infligiram vários ferimentos em sua mente jovem e deixaram uma grande variedade de lembranças e marcas negativas. Em suma, pais como esses não são bons pais. Se, antes de você alcançar a idade adulta, pela maneira como o educaram, o impactaram e falaram com você, seus pais sempre esperavam que você estudasse muito, fosse bem-sucedido e não acabasse se tornando um labutador, que você definitivamente tivesse boas perspectivas no futuro, se tornasse o orgulho e a alegria deles e trouxesse honra e glória para eles, então, a partir de hoje, você deve romper com as supostas bondades deles e não precisa mais levá-las a sério. Não é verdade? (Sim.) Essas são as expectativas que os pais têm em relação aos filhos antes que alcancem a idade adulta.

A natureza das expectativas dos pais em relação aos filhos continua a mesma depois que eles se tornam adultos. Embora os filhos adultos possam pensar de forma independente e se comunicar, falar e discutir coisas com eles a partir do status e da perspectiva de um adulto, os pais ainda abrigam as mesmas expectativas para os filhos a partir da perspectiva de um pai ou uma mãe. Suas expectativas deixam de ser expectativas para um filho que ainda não alcançou a idade adulta e passam a ser expectativas para um adulto. Embora as expectativas dos pais para os adultos sejam diferentes das expectativas para os filhos que ainda não alcançaram a idade adulta, como pessoas comuns, corruptas e membros da sociedade e do mundo, os pais ainda nutrem os mesmos tipos de expectativas em relação aos filhos. Eles esperam que as coisas corram bem para os filhos no trabalho, que eles tenham um casamento feliz e uma família perfeita, recebam aumentos de salário e promoções, ganhem o reconhecimento do chefe e que tudo corra particularmente bem para eles no emprego, sem que encontrem nenhuma dificuldade. De que adiantam essas expectativas? (Elas são inúteis.) São inúteis, são redundantes. Os pais acham que podem ler sua mente porque criaram e apoiaram você e, consequentemente, acreditam que sabem tudo que está pensando, o que quer e como é sua personalidade, mesmo que você já seja adulto. E mesmo que você seja um adulto independente e consiga ganhar dinheiro para se sustentar, eles acham que ainda podem controlar você e que ainda têm o direito de falar, de se envolver, de decidir, de interferir ou até mesmo de dominar quando se trata de qualquer coisa relacionada a você. Ou seja, acham que podem ter a última palavra. Por exemplo, quando se trata do casamento, se você estiver namorando alguém, imediatamente, seus pais dirão: “Isso não é bom, ela não tem seu nível de educação, não é muito bonita e a família dela mora no interior. Depois de você se casar com ela, todos os parentes dela do interior virão, não saberão como usar o banheiro e deixarão tudo sujo. Essa certamente não será uma vida boa para você. Isso não é bom, não concordo que você se case com ela!”. Isso não é interferir? (Sim.) Não é redundante e repugnante? (É redundante.) Filhos e filhas ainda precisam obter o consentimento dos pais quando procuram parceiros. Consequentemente, há alguns filhos que nem contam aos pais que encontraram um parceiro, apenas para evitar a interferência deles. Quando os pais perguntam: “Você tem um parceiro?”, eles só dizem: “Não, ainda é cedo, ainda sou jovem, não há pressa”, mas, na verdade, eles já têm um parceiro há dois ou três anos, só não contaram isso aos pais. E por que não contam aos pais? Porque os pais querem interferir em tudo; são muito exigentes, por isso os filhos não os informam sobre o parceiro. Quando estão prontos para se casar, eles simplesmente levam o parceiro diretamente à casa dos pais e perguntam: “Você concorda? Vou me casar amanhã. É assim que estou lidando com esse assunto, quer você concorde ou não. Se você não der seu consentimento, ainda assim iremos em frente e teremos filhos”. Esses pais interferem demais na vida dos filhos, interferindo até mesmo em seu casamento. Contanto que o parceiro que os filhos encontram não seja o que eles esperam, se os pais não se derem bem com ele ou se não gostarem dele, eles tentarão separá-los. Se os filhos não concordam com isso, os pais choram, fazem um escândalo e ameaçam se matar, a ponto de os filhos não saberem se devem rir ou chorar — eles não saberão o que fazer. Há também alguns filhos que dizem que estão velhos e não querem se casar, e os pais lhes dizem: “Isso não é bom. Eu esperava que você crescesse, se casasse e tivesse filhos. Eu vi você crescer, e agora quero ver você se casar e ter filhos. Então, poderei morrer em paz. Se você não se casar, nunca poderei realizar esse desejo. Não poderei morrer e, se morrer, não morrerei em paz. Você precisa se casar, apresse-se e encontre um parceiro. Tudo bem se encontrar apenas um parceiro temporário e me deixar dar uma olhada nele”. Isso não é interferir? (É sim.) Quando se trata de seus filhos adultos escolherem cônjuges, os pais podem dar conselhos adequados, podem ajudar os filhos com um lembrete ou ajudá-los a examinar os parceiros, mas não deveriam interferir, não deveriam ajudar os filhos a decidir. Os filhos sabem se gostam do parceiro, se se dão bem, se têm interesses semelhantes e se serão felizes juntos no futuro. Os pais não sabem dessas coisas necessariamente e, mesmo que saibam, podem apenas fazer sugestões, mas não devem obstruir descaradamente nem interferir seriamente nisso. Existem até alguns pais que dizem: “Quando meu filho ou filha encontrar uma parceira ou parceiro, essa pessoa deve ter uma posição social igual à da minha família. Se não tiver, e se tiver alguma intenção em relação a meu filho ou filha, não permitirei que se casem, terei de interromper seus planos. Se quiserem entrar em minha casa, não permitirei!”. Essa expectativa é apropriada? É racional? (Não é racional.) Esse é um assunto importante na vida dos filhos, é irracional que os pais interfiram nele. Mas, do ponto de vista desses pais, há ainda mais razão para interferir nos assuntos importantes da vida dos filhos. Se os filhos tiverem um encontro casual com amigos do sexo oposto para conversar, eles não interferirão, mas se isso tiver a ver com a grande questão do casamento, acharão que devem interferir. Existem até pais que se esforçam muito para espionar os filhos, verificando de que membros do sexo oposto eles têm contatos e informações em seus telefones e computadores, interferindo e perseguindo os filhos, a ponto de os filhos não terem nenhum recurso, não conseguirem lutar, nem retrucar, nem evitar esse obstáculo. Essa é uma maneira apropriada de pais agirem? (Não.) Se os pais fazem com que os filhos se cansem deles, isso se chama ser problemático, não é? O que os pais deveriam fazer pelos filhos adultos é continuar a cumprir suas responsabilidades e obrigações como pais, ajudá-los em sua senda de vida futura e dar-lhes alguns conselhos, estímulos e admoestações razoáveis e valiosos, para que eles não sejam enganados no trabalho ou quando entrarem em contato com os vários tipos de pessoas, eventos e coisas, e não sigam sendas tortuosas, não encontrem problemas desnecessários nem sejam processados. Os pais deveriam se colocar no lugar de uma pessoa com experiência e dar aos filhos alguns conselhos e pontos de referência úteis e valiosos. Quanto ao fato de os filhos os ouvirem ou não, isso é problema deles. O que os pais têm de fazer é apenas cumprir suas responsabilidades. Os pais não podem influenciar quanto sofrimento os filhos suportarão, quanta dor suportarão ou quantas bênçãos desfrutarão. Se os filhos tiverem de suportar algumas tribulações nesta vida e os pais já lhes ensinaram as coisas que precisam ser ensinadas, mas quando algo acontecer com eles, eles continuarem muito obstinados, então eles deverão sofrer, esse é o destino deles, e os pais não precisam se culpar, não é verdade? (Sim.) Em alguns casos, o casamento das pessoas não vai bem, elas não se dão bem com o cônjuge e decidem se divorciar e, após o divórcio, há disputas sobre quem criará os filhos. Os pais dessas pessoas esperavam que tudo corresse bem em seu emprego, que tivessem um casamento feliz e bem-aventurado e que não surgissem rupturas nem problemas, mas, no final, nada saiu como queriam. Consequentemente, esses pais se preocupam com os filhos, choram, reclamam com os vizinhos e ajudam os filhos a encontrar um advogado para lutar pela guarda dos filhos deles. Existem até alguns pais que percebem que as filhas foram prejudicadas e se levantam para lutar em nome delas, indo à casa do marido e gritando: “Por que você prejudicou minha filha dessa forma? Não deixarei passar esse insulto!”. Eles até trazem seus parentes para dar vazão à raiva em nome das filhas, e isso acaba resultando em brigas. Como resultado, fazem uma grande cena. Se a família inteira não tivesse vindo para causar um escândalo e as tensões entre marido e esposa tivessem se acalmado aos poucos, depois de se acalmarem, eles provavelmente não teriam se divorciado. Mas, como esses pais fizeram um escândalo, a situação se transformou em um grande problema; o casamento desfeito não pôde ser consertado, e formou-se uma cisão. No fim, fizeram tanto barulho que o casamento dos filhos não foi tranquilo, e esses pais tiveram que se preocupar também com isso. Digam-Me, isso valeu a pena? De que adiantou se envolverem nessas coisas? Seja em relação ao casamento dos filhos, seja em relação ao trabalho, todos os pais acham que têm uma grande responsabilidade: “Preciso me envolver, preciso acompanhar e observar esse assunto de perto”. Eles observam se o casamento dos filhos é feliz ou não, se há algum problema em termos de afeto e se os filhos ou genros estão tendo casos. Alguns pais se intrometem, criticam ou até inventam esquemas em relação a vários aspectos da vida dos filhos a fim de satisfazer uma expectativa que eles têm em relação ao casamento dos filhos ou a várias outras coisas, e isso afeta seriamente a ordem normal da vida e do trabalho dos filhos. Pais desse tipo não são detestáveis? (Sim.) Existem até alguns pais que se envolvem no estilo de vida e nos hábitos de vida dos filhos e, quando não têm nada a fazer, vão à casa dos filhos para ver como estão as noras, para verificar se elas estão secretamente enviando presentes ou dinheiro para a família delas ou se estão saindo com outros homens. Os filhos acham essas ações muito repulsivas e odiosas. Se os pais continuarem assim, os filhos acharão que isso é odioso e repugnante, portanto, fica muito claro que essas ações são irracionais. É claro que, se analisarmos isso sob outra perspectiva, essas ações também são imorais e carecem de humanidade. Não importa que tipo de expectativa os pais tenham em relação aos filhos, quando eles alcançarem a idade adulta, os pais não deveriam se envolver em seus círculos de vida ou de trabalho, nem em sua família, muito menos deveriam tentar interferir ou controlar os diferentes aspectos de sua vida. Existem até alguns pais que amam muito o dinheiro e dizem aos filhos: “Para ganhar mais dinheiro rapidamente, você precisará expandir seus negócios. Veja o filho de fulano de tal, ele expandiu seu negócio — transformou sua pequena loja em uma loja grande, e transformou essa grande loja em uma franquia, e agora seus pais podem comer e beber bem juntamente com ele. Você precisa ganhar mais dinheiro. Ganhe mais dinheiro e abra mais lojas, então poderemos desfrutar de sua glória juntos”. Independentemente das dificuldades ou desejos dos filhos, eles só querem satisfazer suas preferências e seus desejos egoístas; só querem usar os filhos para ganhar muito dinheiro a fim de alcançar seu objetivo de desfrutar dos prazeres carnais. Tudo isso são coisas que os pais não deveriam fazer. Essas coisas são imorais e destituídas de humanidade, e esses pais não estão cumprindo suas responsabilidades. Essa não é a atitude que os pais deveriam ter em relação aos filhos adultos. Em vez disso, esses pais estão se aproveitando de sua senioridade, interferindo na vida, no trabalho, no casamento e em outros aspectos da vida dos filhos adultos, sob o pretexto de demonstrar responsabilidade para com eles. Independentemente da capacidade dos filhos adultos, de seu calibre, do tipo de status que têm na sociedade ou de sua renda, essa é a sina que Deus estabeleceu para eles — ele está sob a soberania de Deus. Os pais não deveriam interferir no tipo de vida que os filhos levam, a menos que eles não estejam trilhando a senda certa ou estejam infringindo a lei, caso em que os pais deveriam discipliná-los rigorosamente. Mas, em circunstâncias normais, quando esses adultos estão em seu juízo perfeito e têm a capacidade de viver e sobreviver de forma independente, os pais deveriam se afastar, porque os filhos já são adultos. Se os filhos acabaram de se tornar adultos, têm 20 ou 21 anos de idade e ainda não conhecem as várias situações complexas da sociedade, não sabem como se comportar na vida, não sabem como se socializar e têm poucas habilidades de sobrevivência, então esses pais deveriam lhes dar assistência adequada, permitindo que façam uma transição gradual até o ponto em que possam viver de forma independente. Isso se chama cumprir sua responsabilidade. Mas assim que tiverem colocado os filhos na trilha certa e eles tiverem a capacidade de sobreviver de forma independente, esses pais deveriam se retirar. Não deveriam continuar a tratar seus filhos como se ainda não fossem adultos ou como se fossem deficientes mentais. Não deveriam ter expectativas irreais em relação aos filhos, nem interferir na vida particular dos filhos nem em suas atitudes, pontos de vista e ações em relação ao trabalho, à família, ao casamento, às pessoas e aos eventos, sob o pretexto de ter expectativas em relação a eles. Se fizerem qualquer uma dessas coisas, não estarão cumprindo suas responsabilidades.

Quando os filhos são capazes de sobreviver de forma independente, o que os pais têm de fazer é simplesmente demonstrar a preocupação e o cuidado necessários quando se trata de seu trabalho, vida e família ou dar-lhes alguma assistência adequada em situações em que eles não conseguem realizar ou cuidar de algo usando suas habilidades próprias. Por exemplo, digamos que seu filho ou filha tenha um bebê e que tanto ele quanto o cônjuge estejam muito ocupados com o trabalho. O bebê ainda é muito pequeno e, às vezes, não há ninguém para cuidar dele. Nessas circunstâncias, você pode ajudar o filho a cuidar do bebê. Essa é a responsabilidade de um pai ou de uma mãe, pois, afinal de contas, eles são sangue de seu sangue, e seria mais seguro se você cuidasse do bebê do que se outra pessoa o fizesse. Se seu filho confia em você para cuidar do bebê, então você deveria cuidar dele. Se ele não se sentir à vontade para confiar o bebê a você e não quiser que você cuide dele ou se não permitir que você cuide dele porque o estima, porque está sendo atencioso com você e teme que você não esteja fisicamente bem o suficiente para fazê-lo, então você não deveria criticar isso. Existem até alguns filhos que simplesmente não confiam nos pais, acham que eles não têm a capacidade de cuidar de um bebê, que só mimam as criancinhas e não sabem educá-las e que não são cuidadosos com a comida que dão a elas. Se seu filho não confia em você e não quer que você cuide do bebê, melhor ainda, pois assim você terá mais tempo livre. Isso se chama consentimento mútuo: nem os pais nem os filhos interferem uns nos outros e, ao mesmo tempo, demonstram consideração uns pelos outros. Quando os filhos precisam de ajuda, de favor e de cuidados, os pais só precisam oferecer a eles a preocupação, o cuidado e o apoio financeiro adequados e necessários num nível emocional ou em outros aspectos. Por exemplo, suponhamos que um dos pais tenha alguma poupança ou que seja bom em seu trabalho e tenha uma fonte de renda. Quando os filhos precisam de dinheiro, o pai ou a mãe pode ajudá-los um pouco, se puder. Se não puder, não é necessário que abra mão de todos os seus bens ou que peça dinheiro emprestado a um agiota para ajudar os filhos. Ele só precisa fazer o que estiver ao alcance de suas habilidades para cumprir as responsabilidades que tem dentro da estrutura de parentesco. Não há necessidade de vender tudo o que tem, de vender os rins ou sangue, nem de trabalhar até a morte para ajudar os filhos. Sua vida pertence a você, ela lhe foi dada por Deus, e você tem suas próprias missões. Você possui essa vida para que possa cumprir essas missões. Seus filhos também têm a vida deles para que possam concluir sua senda de vida e completar suas missões na vida, não para que possam lhe mostrar piedade filial. Portanto, não importa se os filhos são adultos ou não, a vida dos pais pertence somente aos pais, não aos filhos. Naturalmente, os pais não são babás nem escravos gratuitos dos filhos. Independentemente das expectativas que os pais tenham em relação aos filhos, não é necessário que eles permitam que os filhos lhes deem ordens arbitrárias sem nenhuma compensação nem que se tornem servos, empregados ou escravos dos filhos. Independentemente dos sentimentos que tenha pelos filhos, você ainda é uma pessoa independente. Você não deveria assumir a responsabilidade pela vida adulta deles como se fosse totalmente correto fazer isso, só porque eles são seus filhos. Não há necessidade de fazer isso. Eles são adultos; você já cumpriu sua responsabilidade de criá-los. Quanto ao fato de eles viverem bem ou mal no futuro, se serão ricos ou pobres e se terão uma vida feliz ou infeliz, isso é problema deles. Essas coisas não têm nada a ver com você. Você, como pai ou mãe, não tem obrigação de mudar essas coisas. Se a vida deles é infeliz, você não é obrigado a dizer: “Você está infeliz — vou pensar num jeito de consertar isso, vou vender tudo o que tenho, vou usar toda a energia da minha vida para fazer você feliz”. Não é necessário fazer isso. Você só precisa cumprir suas responsabilidades, nada mais. Se você quer ajudá-los, pode perguntar por que estão infelizes e ajudá-los a entender o problema num nível teórico e psicológico. Se eles aceitam sua ajuda, melhor ainda. Se não aceitam, você só precisa cumprir suas responsabilidades como pai ou mãe, e pronto. Se seus filhos querem sofrer, isso é problema deles. Não há necessidade de você se preocupar ou ficar chateado com isso, nem de não conseguir comer ou dormir adequadamente. Fazer isso seria excessivo. Por que seria excessivo? Porque são adultos. Eles deveriam aprender a administrar sozinhos tudo o que encontram na vida. Se você se preocupa com eles, isso é apenas afeição; se você não se preocupa com eles, isso não significa que você seja insensível ou que não tenha cumprido suas responsabilidades. Eles são adultos, e os adultos precisam enfrentar problemas de adultos e lidar com tudo que os adultos devem fazer. Não deveriam depender dos pais em todas as coisas. É claro que os pais não deveriam se responsabilizar por se as coisas vão bem no emprego, na carreira, na família ou no casamento dos filhos depois que alcançam a idade adulta. Você pode se preocupar com essas coisas e pode se informar sobre elas, mas não precisa se encarregar completamente delas, acorrentando os filhos a você, levando-os consigo aonde quer que vá, observando-os aonde quer que vá e pensando neles: “Eles estão comendo bem hoje? Estão felizes? O trabalho deles está indo bem? Seu chefe os valoriza? Seu cônjuge os ama? Seus filhos são obedientes? Seus filhos tiram notas boas?”. O que essas coisas têm a ver com você? Os filhos podem resolver seus problemas, você não precisa se envolver. Por que pergunto o que essas coisas têm a ver com você? Com isso, quero dizer que essas coisas não têm nada a ver com você. Você cumpriu suas responsabilidades para com os filhos, você os criou até a idade adulta, portanto, deve se afastar. Quando o fizer, isso não significará que você não terá nada a fazer. Ainda haverá tantas coisas que você deveria fazer. Quando se trata das missões que você precisa completar nesta vida, além de criar seus filhos até a idade adulta, você também tem outras missões a completar. Além de ser pai ou mãe dos filhos, você é um ser criado. Você deveria vir para diante de Deus e aceitar o dever que vem Dele. Qual é seu dever? Você já o desempenhou? Você se dedicou a ele? Você começou a trilhar a senda da salvação? Essas são as coisas sobre as quais você deveria refletir. Quanto ao que os filhos farão depois de se tornarem adultos, como será a vida deles, como será a situação deles, se eles se sentirão felizes e alegres, essas coisas não têm nada a ver com você. Seus filhos já são independentes, tanto externa quanto mentalmente. Você deveria permitir que eles sejam independentes, você deveria largá-los e não os deveria tentar controlar. Seja em termos do lado externo das coisas, de afeto ou de parentesco carnal, você já cumpriu suas responsabilidades, e não há mais nenhuma relação entre você e os filhos. Não há nenhuma relação entre as missões deles e as suas missões, e não há nenhuma relação entre as sendas de vida que eles trilham e as suas expectativas. Suas expectativas em relação a eles e suas responsabilidades para com eles chegaram ao fim. Naturalmente, você não deveria ter expectativas em relação a eles. Eles são eles, e você é você. Se os filhos não se casarem, então, em termos de suas sinas e missões, vocês são indivíduos completamente desconectados e independentes. Se eles se casarem e constituírem uma família, então suas famílias serão famílias completamente desconectadas. Os filhos têm seus hábitos e estilos de vida, eles têm suas necessidades em relação à qualidade de vida, e você tem seus hábitos de vida e suas necessidades em relação à qualidade de vida. Você tem sua senda na vida, e eles têm a deles. Você tem suas missões, e eles têm as deles. É claro que você tem sua fé, e eles têm a deles. Se a fé deles está no dinheiro, no prestígio e no lucro, então vocês são pessoas completamente diferentes. Se eles tiverem a mesma fé que você, se buscarem a verdade e trilharem a senda da salvação, então, naturalmente, vocês ainda assim são indivíduos completamente diferentes. Você é você, e eles são eles. Você não deve intervir quando se trata da senda que eles trilham. Você pode apoiá-los, ajudá-los e provê-los, pode lembrá-los e exortá-los, mas não precisa interferir nem se envolver. Ninguém pode determinar que tipo de senda a outra pessoa trilhará, que tipo de pessoa será nem que tipo de buscas terá. Pense bem, com que base estou sentado aqui, conversando com vocês e falando sobre todas essas coisas? Com base em sua disposição de ouvir. Estou falando porque vocês estão dispostos a ouvir Minhas exortações sinceras. Se vocês não estivessem dispostos a ouvir, ou se fossem embora, Eu não falaria mais. O número de palavras que falo depende de vocês estarem ou não dispostos a ouvi-las e de vocês estarem ou não dispostos a gastar seu tempo e energia com isso. Se você dissesse: “Não entendo o que estás dizendo, poderias entrar em maior detalhe?”, Eu daria o melhor de Mim para entrar em maior detalhe, para permitir que você entendesse e entrasse em Minhas palavras. Quando Eu o tiver colocado na trilha certa, trazido você para diante de Deus e da verdade e capacitado você a entender a verdade e a seguir o caminho de Deus, Minha tarefa estará completa. No entanto, quando se trata de saber se você estará disposto a praticar Minhas palavras depois de ouvi-las, ou que tipo de senda você trilhará, que tipo de vida escolherá ou o que buscará, essas coisas não são da Minha conta. Se você dissesse: “Tenho uma pergunta sobre esse aspecto da verdade, quero buscar acerca disso”, então Eu responderia pacientemente à sua pergunta. Se você nunca quisesse buscar a verdade, Eu o podaria por causa disso? Não o faria. Eu não forçaria você a buscar a verdade, não zombaria nem debocharia de você, e certamente não o trataria com uma atitude fria. Eu agiria como antes. Se você comete um erro em seu dever ou deliberadamente causa uma interrupção ou perturbação, Eu tenho Meus princípios e Meus métodos para lidar com você. No entanto, você pode dizer: “Não quero Te ouvir falar sobre essas coisas e não estou disposto a aceitar essas Tuas opiniões. Continuarei desempenhando meu dever da maneira que sempre fiz”. Então você não deve violar os princípios nem os decretos administrativos. Se você violar os decretos administrativos, Eu lidarei com você. Mas se você não violar os decretos administrativos e conseguir se comportar adequadamente enquanto viver a vida da igreja, não interferirei em você, mesmo que você não busque a verdade. Não interferirei no que diz respeito à sua vida pessoal, no que você quer comer e vestir nem com quais pessoas quer interagir. Concedo a você liberdade nesses aspectos. Por que isso acontece? Falei claramente com você sobre todos os princípios e conteúdos relacionados a esses assuntos. O restante depende de suas escolhas livres. A senda que você escolhe trilhar depende do tipo de pessoa que você é, isso é óbvio. Se você não for uma pessoa que ama a verdade, quem poderia forçá-lo a amá-la? Em última análise, cada pessoa assume a responsabilidade pela senda que trilha e pelos resultados que produz. Não preciso assumir a responsabilidade por isso. Se você busca a verdade, você o faz voluntariamente. Se você não busca a verdade, você também o faz voluntariamente — ninguém o impede. Se você buscar a verdade, ninguém o encorajará e você não receberá graça especial nem bênçãos materiais. Estou apenas realizando e cumprindo Minhas responsabilidades, dizendo a você todas as verdades que você deveria entender e nas quais precisa entrar. Quanto a como vocês levam sua vida privada, nunca perguntei nem bisbilhotei. Essa é a atitude que tenho. Os pais também deveriam agir assim com os filhos. Os adultos têm a capacidade de distinguir o certo do errado. É assunto deles se escolhem o certo ou o errado, o preto ou o branco, as coisas positivas ou negativas — isso depende de suas necessidades internas. Se a essência de uma pessoa for maligna, ela não escolherá as coisas positivas. Se uma pessoa se esforçar para ser boa e possuir humanidade, a percepção da consciência e o senso de vergonha, ela escolherá as coisas positivas; mesmo que seja um pouco lenta para fazer isso, no final, ela entrará na senda certa. Isso é inevitável. Portanto, os pais deveriam ter esse tipo de atitude em relação aos filhos e não interferir nas escolhas deles. As exigências que alguns pais têm em relação aos filhos são: “Nossos filhos devem entrar na senda certa, deveriam acreditar em Deus, abandonar o mundo secular e desistir do emprego. Caso contrário, quando entrarmos no reino, eles não conseguirão entrar, e seremos separados deles. Seria tão maravilhoso se todos da nossa família pudessem entrar no reino juntos! Poderíamos estar juntos no Céu, assim como estamos aqui na Terra. Enquanto estivermos no reino, não devemos nos separar uns dos outros, devemos permanecer juntos por todas as eras!”. Então, descobrem que os filhos não acreditam em Deus e, em vez disso, buscam coisas mundanas e se esforçam para ganhar muito dinheiro e se tornar muito ricos; vestem o que está na moda, fazem e falam sobre o que está na moda e não cumprem os desejos dos pais. Como resultado, esses pais se aborrecem, oram e jejuam por causa disso, jejuam por uma semana, dez dias ou quinze dias, e fazem um esforço grande para o bem dos filhos nessa questão. Muitas vezes estão com tanta fome que sentem tontura e oram frequentemente diante de Deus enquanto choram. Mas, não importa o quanto orem ou o quanto se esforcem, seus filhos não se comovem e não sabem como acordar. Quanto mais os filhos se recusam a acreditar, mais esses pais pensam: “Ah não, eu decepcionei meus filhos, eu os desapontei. Não fui capaz de espalhar o evangelho para eles e não os trouxe comigo para a senda da salvação. Que tolos — é a senda da salvação!”. Eles não são tolos; eles simplesmente não têm essa necessidade. Esses pais é que são tolos por tentarem forçar os filhos a seguir essa senda, não é mesmo? Se os filhos tivessem essa necessidade, seria necessário que esses pais falassem sobre essas coisas? Os filhos acreditariam por si mesmos. Esses pais sempre pensam: “Decepcionei meus filhos. Eu os incentivei a ir para a faculdade desde pequenos e, desde que foram para a faculdade, eles não voltaram atrás. Eles não param de buscar coisas mundanas e, sempre que voltam, só falam de trabalho, de ganhar dinheiro, de quem foi promovido ou comprou um carro, de quem se casou com um homem rico, de quem foi para a Europa fazer estudos avançados ou ser um aluno de intercâmbio, e contam como a vida das outras pessoas está indo bem. Sempre que chegam em casa, falam sobre essas coisas, e eu não quero ouvi-las, mas não há nada que possa fazer. Não importa o que diga para tentar fazê-los acreditar em Deus, eles não me ouvem”. Consequentemente, eles se desentendem com os filhos. Sempre que veem os filhos, o rosto obscurece; sempre que conversam com eles, sua expressão azeda. Alguns filhos não sabem o que fazer e pensam: “Não sei o que há de errado com meus pais. Se eu não acredito em Deus, eu simplesmente não acredito Nele. Por que sempre me tratam com essa atitude? Eu achava que quanto mais alguém acreditasse em Deus, mais ela se tornaria uma pessoa boa. Como os crentes em Deus podem ter tão pouco afeto pela família?”. Esses pais se preocupam tanto com os filhos que estão prestes a ter um chilique, e dizem: “Eles não são meus filhos! Estou rompendo os laços com eles, estou renegando-os!”. Eles dizem isso, mas na verdade não é assim que se sentem. Pais desse tipo não são tolos? (Sim.) Eles sempre querem controlar e se apoderar de tudo, sempre querem se apoderar do futuro dos filhos, de sua fé e das sendas que trilham. Isso é muito tolo! Não é apropriado. Em particular, há alguns filhos que buscam coisas mundanas, que são promovidos a cargos de gerência e ganham muito dinheiro. Eles presenteiam os pais com pilhas enormes de ginseng, brincos de ouro e colares de ouro, e os pais dizem: “Não quero essas coisas, só espero que vocês sejam saudáveis e me sigam na crença em Deus. Acreditar em Deus é uma coisa tão maravilhosa!”. E os filhos dizem: “Não comece com isso. Fui promovido, e vocês nem me parabenizam. Quando os pais de outras pessoas ficam sabendo que os filhos foram promovidos, eles abrem uma garrafa de champanhe, saem para comer grandes refeições, mas quando eu compro colares e brincos para você, você não fica feliz. De que forma eu o decepcionei? Vocês só estão emburrados porque eu não acredito em Deus”. É correto que esses pais fiquem emburrados dessa forma? As pessoas têm buscas diferentes, trilham sendas diferentes, e são elas mesmas que escolhem essas sendas. Os pais deveriam abordar esse assunto corretamente. Se os filhos não reconhecem a existência de Deus, você não deveria exigir que acreditem em Deus — forçar as coisas nunca funciona. Se eles não quiserem acreditar em Deus e não forem esse tipo de pessoa, quanto mais você falar no assunto, mais eles o irritarão, e você os irritará também — ambos se irritarão. Mas o fato de ambos se irritarem não é o mais importante — o mais importante é que Deus odiará você e dirá que seus afetos são muito fortes. Já que você consegue pagar preços tão altos só porque os filhos não acreditam em Deus e você se aborrece tanto por eles buscarem coisas mundanas, se Deus os levasse embora um dia, o que você faria? Você reclamaria de Deus? Se, no coração, os filhos são tudo para você, se eles são seu futuro, sua esperança e sua vida, então você ainda é alguém que acredita em Deus? Deus não odiará o fato de você agir assim? Seu jeito de agir é muito insensato, incompatível com os princípios, e Deus não ficará satisfeito com isso. Portanto, se for sábio, você não fará esse tipo de coisa. Se os filhos não acreditam, você deveria largar isso. Você apresentou todos os argumentos que deveria apresentar e disse o que deveria dizer, portanto, deixe que façam suas escolhas. Continue mantendo o relacionamento com os filhos que tinha antes. Se eles quiserem demonstrar piedade filial, se quiserem estimar e cuidar de você, você não precisa rejeitar isso. Se eles quiserem levá-lo para uma viagem à Europa, mas isso atrapalhar o desempenho de seu dever e você não quiser ir, não vá. Mas se você quiser ir e tiver tempo, então vá. Não há nada de errado em expandir seus horizontes. Suas mãos não ficarão sujas por causa disso, e Deus não o condenará. Se os filhos comprarem coisas boas para você, comida ou roupas boas, e você achar que é apropriado que um santo as use ou vista, aproveite-as e considere-as uma graça de Deus. Se você despreza essas coisas, se não gosta delas, se acha que são incômodas e nojentas, e se não está disposto a apreciá-las, você pode recusá-las, dizendo: “Vê-lo basta para me deixar feliz, você não precisa me trazer presentes nem gastar dinheiro comigo, não preciso dessas coisas. Só quero que vocês estejam seguros e felizes”. Isso não é maravilhoso? Se você disser essas palavras e acreditar nessas coisas no coração, se realmente não exigir que os filhos lhe proporcionem qualquer conforto material nem o ajudem a se deleitar na luz deles, os filhos admirarão você, não é mesmo? Quanto a quaisquer dificuldades que eles enfrentem no trabalho ou na vida, faça o possível para ajudá-los sempre que puder. Se ajudá-los vai afetar o desempenho de seu dever, você pode recusar — esse é seu direito. Como você não deve mais nada a eles porque você não tem mais nenhuma responsabilidade para com eles e eles já são adultos independentes, eles podem administrar a própria vida. Você não precisa servi-los incondicionalmente nem o tempo todo. Se eles pedem sua ajuda e você não está disposto a ajudá-los, ou se isso atrapalha o desempenho de seu dever, você pode dizer não. Esse é um direito seu. Embora você tenha um vínculo de sangue com eles e seja o pai ou a mãe deles, essa é apenas uma relação formal, de sangue e afeto — em termos de suas responsabilidades, você já foi liberado do relacionamento com eles. Portanto, se os pais forem sábios, eles não terão nenhuma expectativa, nenhuma exigência e nenhum padrão para os filhos depois que eles alcançarem a idade adulta e não exigirão que os filhos ajam de determinada maneira ou que façam certas coisas a partir da perspectiva ou posição de pais, porque os filhos já são independentes. Quando seus filhos são independentes, isso significa que você cumpriu todas as suas responsabilidades para com eles. Portanto, não importa o que faça pelos filhos quando as circunstâncias permitirem, se você demonstra solicitude ou cuidado com eles, isso é meramente afeição e é supérfluo. Ou se os filhos pedirem que faça algo, isso também é supérfluo, não é algo que você tenha a obrigação de fazer. Você deveria entender isso. Essas coisas estão claras? (Sim.)

Suponhamos que um de vocês diga: “Nunca poderei largar meus filhos. Eles nasceram com uma constituição fraca e são inatamente covardes e tímidos. Eles também não têm um calibre muito bom e sempre são intimidados por outras pessoas. Não consigo largá-los”. O fato de você não conseguir largar os filhos não significa que você não tenha terminado de cumprir suas responsabilidades para com eles, é apenas um efeito de seus sentimentos. Você pode dizer: “Sempre me preocupo e me pergunto se os filhos estão se alimentando bem ou se estão com algum problema estomacal. Se eles não fizerem as refeições nos horários corretos e continuarem pedindo comida para viagem em longo prazo, será que desenvolverão problemas estomacais? Será que contrairão algum tipo de doença? E se estiverem doentes, haverá alguém para cuidar deles, para demonstrar-lhes amor? Seus cônjuges se preocupam com eles e cuidam deles?”. Suas preocupações decorrem simplesmente de seus sentimentos e do laço de sangue que você tem com os filhos, mas essas não são suas responsabilidades. As responsabilidades que Deus conferiu aos pais são apenas as responsabilidades de criar e cuidar de seus filhos até alcançarem a idade adulta. Depois que os filhos se tornam adultos, os pais não têm mais nenhuma responsabilidade para com eles. Isso é ver as responsabilidades que os pais deveriam cumprir sob a perspectiva da ordenação de Deus. Vocês entendem isso? (Sim.) Não importa quão fortes sejam seus sentimentos nem quando seus instintos paternais entram em ação, isso não é cumprir suas responsabilidades, é meramente o efeito dos sentimentos. Os efeitos dos sentimentos não derivam da razão da humanidade, nem dos princípios que Deus ensinou ao homem, nem da submissão do homem à verdade, e certamente não derivam das responsabilidades do homem; ao contrário, eles vêm dos sentimentos do homem — são chamados de sentimentos. Há apenas um pouco de amor paternal e parentesco misturados a isso. Por serem seus filhos, você sempre se preocupa com eles, fica se perguntando se estão sofrendo lá fora e se estão sendo intimidados. Você se pergunta se o trabalho deles está indo bem e se estão fazendo as refeições nos horários corretos. Você se pergunta se contraíram alguma doença e se terão condições de arcar com as despesas médicas se ficarem doentes. Você sempre pensa nessas coisas, e elas não têm nada a ver com suas responsabilidades como pai ou mãe. Se você não consegue largar essas preocupações, só se pode dizer que você está vivendo em meio aos sentimentos e não consegue se livrar deles. Você simplesmente vive em meio aos sentimentos, abordando os filhos de acordo com seus sentimentos, em vez de viver de acordo com a definição de responsabilidades parentais dada por Deus. Não está vivendo de acordo com as palavras de Deus, está apenas sentindo, vendo e lidando com todas essas coisas de acordo com os sentimentos. Isso significa que você não está seguindo o caminho de Deus. Isso é óbvio. Suas responsabilidades parentais — conforme ensinadas a você por Deus — terminaram no momento em que os filhos alcançaram a idade adulta. O método de prática que Deus ensinou a você não é fácil e simples? (É.) Se praticar de acordo com as palavras de Deus, você não se envolverá em exercícios inúteis e dará aos filhos certa liberdade e uma chance de se desenvolverem, sem causar-lhes qualquer problema ou incômodo extra e sem colocar nenhum fardo extra neles. E, como são adultos, isso permitirá que eles enfrentem o mundo, a vida e os vários problemas que encontram na vida e na existência diária, com a perspectiva de um adulto, com os métodos independentes de um adulto para lidar com as coisas e ver as coisas e com a visão de mundo independente de um adulto. Essas são as liberdades e os direitos dos filhos e, mais ainda, são as coisas que eles deveriam fazer como adultos, e essas coisas não têm nada a ver com você. Se você sempre quer se envolver com essas coisas, isso é bastante repugnante. Se sempre quiser se inserir intencionalmente nessas coisas e interferir nelas, então terá causado perturbação e destruição e, no fim, as coisas não só acontecerão de forma contrária a seus desejos, além disso, você fará com que seus filhos sintam aversão a você, e sua vida também será bastante cansativa. No fim, você estará cheio de reclamações e se queixará de que os filhos não são filiais, nem obedientes, nem atenciosos com você; você se queixará de que eles são ingratos, mal-agradecidos, que não apreciam e não se importam. Existem alguns pais rudes e irracionais que também choram, criam escândalo e ameaçam se matar, usando todos os truques que podem. Isso é ainda mais nojento, não é mesmo? (Sim.) Se for sábio, você permitirá que as coisas sigam seu curso natural, vivendo sua vida de forma relaxada e apenas cumprindo suas responsabilidades parentais. Se você diz que deseja cuidar dos filhos e demonstrar alguma preocupação por afeto, então demonstrar a preocupação necessária é permitido. Não estou dizendo que os pais deveriam simplesmente romper os laços com os filhos assim que eles se tornarem adultos e os pais cumprirem suas responsabilidades. Os pais não deveriam negligenciar completamente os filhos adultos, não deveriam mandá-los embora sozinhos ou ignorá-los, não importa quão grandes sejam as dificuldades que enfrentem — mesmo quando essas dificuldades levem os filhos à beira da morte — nem deveriam se recusar a oferecer ajuda aos filhos quando eles precisarem dos pais. Isso também é errado — é extremo. Quando os filhos precisarem se confidenciar a você, você deveria ouvi-los e, depois de ouvi-los, deveria perguntar o que eles estão pensando e o que pretendem fazer. Você também pode fazer sugestões. Se eles têm pensamentos e planos próprios e não aceitam suas sugestões, basta dizer: “Tudo bem. Como você já tomou sua decisão, quaisquer que sejam as consequências disso no futuro, você terá que arcar com elas sozinho. Esta é sua vida. Você precisa trilhar e concluir sua senda de vida. Ninguém mais pode assumir a responsabilidade por sua vida. Se você já se decidiu, eu o apoiarei. Se precisa de dinheiro, posso lhe dar um pouco. Se precisa que eu o ajude, posso ajudá-lo dentro do escopo de minhas habilidades. Afinal, sou seu pai (ou sua mãe), portanto, nada mais precisa ser dito. Mas se você diz que não precisa de minha ajuda nem de meu dinheiro e que só precisa que eu o ouça, isso é ainda mais fácil”. Então, você terá dito o que tinha a dizer, eles terão dito o que tinham a dizer; todas as queixas deles terão sido extravasadas, toda a raiva que têm terá sido descarregada. Eles enxugarão as lágrimas, farão o que precisam fazer, e você terá cumprido suas responsabilidades como pai ou mãe. Isso é feito por causa do afeto; isso se chama afeto. E por que isso acontece? Porque, como um dos pais, você não tem nenhuma intenção maliciosa em relação aos filhos. Você não os prejudicará, não conspirará contra eles nem zombará deles e certamente não os ridicularizará por serem fracos e incompetentes. Seus filhos podem chorar, desabafar e reclamar na frente de vocês sem qualquer restrição, como se fossem crianças pequenas; eles podem ser mimados, mal-humorados ou teimosos. No entanto, depois de desabafarem, de serem mal-humorados e teimosos, eles precisarão fazer o que precisam fazer e lidarão com as coisas que estão diante deles. Se conseguirem fazer isso sem que você faça nada por eles nem lhes dê qualquer ajuda, isso é muito bom, e você terá mais tempo livre, certo? E como seus filhos disseram essas coisas, você deveria ter um pouco de autoconsciência. Os filhos cresceram, são independentes. Eles só queriam conversar com você sobre esse assunto, não pediram sua ajuda. Se você não tiver bom senso, poderá pensar: “Esse é um assunto importante. O fato de você me contar isso mostra que você me respeita, portanto, eu não deveria lhe dar algum conselho sobre isso? Não deveria ajudá-lo a tomar uma decisão?”. Isso se chama superestimar suas capacidades. Seus filhos estavam simplesmente conversando com você sobre esse assunto, mas você está se achando uma figura importante. Isso não é apropriado. Seus filhos falaram com você sobre esse assunto porque você é o pai ou a mãe deles e eles o respeitam e confiam em você. Na verdade, eles já têm suas ideias sobre o assunto há algum tempo, mas agora você continua querendo intervir. Isso não é apropriado. Os filhos confiam em você, e você deve ser digno dessa confiança. Você deve respeitar a decisão deles e não se envolver no assunto nem interferir nele. Se eles querem que você se envolva, você pode fazê-lo. E suponhamos que, quando se envolva, você perceba: “Ah, isso é muito trabalho! Isso afetará o desempenho de meu dever. Eu realmente não posso me envolver nisso; como crente em Deus, não posso fazer essas coisas”. Então você deveria se apressar para se retirar desse assunto. Digamos que eles ainda queiram que você intervenha e você pense: “Não vou intervir. Você precisa cuidar disso sozinho. Foi muito gentil da minha parte ouvir você dar vazão a essa reclamação e todo esse lixo. Já cumpri minhas responsabilidades de pai (ou de mãe). Absolutamente, não posso intervir nesse assunto. Esse é o abismo de fogo, e eu não entrarei nele. Se você quiser, vá em frente e pule nele você mesmo”. Isso não é apropriado? Isso se chama ter uma postura. Você nunca deveria abrir mão dos princípios nem de sua postura. Essas são as coisas que os pais deveriam fazer. Vocês entenderam isso? Essas coisas são fáceis de realizar? (Sim.) São realmente fáceis de realizar, mas se você sempre agir de acordo com seus sentimentos e se sempre estiver preso a seus sentimentos, será muito difícil realizar essas coisas. Você sentirá que é muito doloroso fazer isso, que não pode abandonar esse assunto e que também não pode assumi-lo, que não pode avançar nem recuar. Que palavra pode ser usada para descrever isso? “Preso.” Você ficará preso a isso. Você deseja ouvir as palavras de Deus e praticar a verdade, mas não consegue deixar de lado seus sentimentos; você ama muito os filhos, mas sente que não é apropriado fazer isso, que isso vai contra os ensinamentos e as palavras de Deus — você está encrencado. Você precisa fazer uma escolha. Você pode largar suas expectativas em relação aos filhos e não tentar mais controlá-los, deixando-os voar livremente, pois são adultos independentes, ou você pode segui-los. Você precisa escolher uma dessas duas opções. Se você optar por seguir o caminho de Deus e ouvir as palavras de Deus e largar as preocupações e os sentimentos pelos filhos, então deveria fazer o que um pai ou uma mãe tem de fazer, manter-se firme em sua posição e em seus princípios e abster-se de fazer coisas que Deus considera odiosas e nojentas. Vocês conseguem fazer isso? (Sim.) Na verdade, é fácil fazer essas coisas. Assim que largarem o pouco de afeto que têm, vocês poderão realizar essas coisas. O método mais simples é não se envolver na vida dos filhos e simplesmente deixá-los fazer o que quiserem. Se eles querem conversar com você sobre suas dificuldades, ouça-os. Basta você saber que é assim que as coisas são. Depois que eles terminarem de falar, diga-lhes: “Estou ouvindo você. Há mais alguma coisa que queira me dizer? Se quiser comer alguma coisa, posso cozinhar para você. Se não quiser, pode ir para casa. Se você precisa de dinheiro, posso lhe dar um pouco. Se precisar de ajuda, farei o que puder. Se não puder ajudar, você terá de encontrar uma solução sozinho”. Se eles insistem que você os ajude, você pode dizer: “Já cumprimos nossas responsabilidades para com você. Nós só temos essas habilidades, você pode ver isso — não somos tão habilidosos quanto você. Se você quer buscar sucesso no mundo, isso é problema seu, não tente nos envolver nisso. Já somos bem velhos e esse tempo já passou para nós. Nossa responsabilidade paterna era apenas criá-lo para que se tornasse um adulto. Quanto ao tipo de senda que você segue e como você se atormenta, deixe-nos fora desses assuntos. Não vamos nos atormentar juntamente com você. Já concluímos nossa missão com relação a você. Temos nossos próprios assuntos, nossos jeitos de viver e nossas missões. Nossas missões não consistem em fazer coisas para você, e não precisamos de sua ajuda para concluí-las. Completaremos nossas missões sozinhos. Não peça que nos envolvamos em seu dia a dia nem em sua existência. Isso não tem nada a ver conosco”. Expresse-se claramente, e esse será o fim da questão; você poderá entrar em contato, comunicar-se e conversar com eles conforme necessário. É simples assim! Quais são os benefícios de agir dessa forma? (Isso facilita muito a vida.) No mínimo, você terá lidado com a questão do amor carnal e familiar de forma apropriada e adequada. Seu mundo mental e o espiritual estarão tranquilos, você não fará nenhum sacrifício desnecessário nem pagará nenhum preço extra; você estará se submetendo às orquestrações e aos arranjos de Deus e deixando que Ele cuide de todas essas coisas. Você estará cumprindo cada uma das responsabilidades que as pessoas têm de cumprir e não estará fazendo nenhuma das coisas que as pessoas não devem fazer. Você não estará estendendo a mão para se envolver em coisas que as pessoas não devem fazer e estará vivendo como Deus o instrui a viver. O caminho que Deus manda as pessoas viverem é a melhor senda, pois pode capacitá-las a ter uma vida muito relaxada, feliz, alegre e pacífica. Mas o mais importante é que viver dessa forma não só lhe dará mais tempo livre e energia para desempenhar o dever bem e demonstrar devoção a seu dever, você também terá mais energia e tempo para se esforçar em relação à verdade. Por outro lado, se sua energia e seu tempo estiverem emaranhados e ocupados com seus sentimentos, sua carne, seus filhos e seu amor pela família, você não terá nenhuma energia extra para buscar a verdade. Isso não é verdade? (É.)

Quando as pessoas se envolvem com carreiras no mundo, elas só pensam em buscar coisas como tendências mundanas, prestígio, lucro e prazeres carnais. Qual é a implicação disso? É que toda a sua energia, todo o seu tempo e toda a sua juventude são ocupados e consumidos por essas coisas. Elas são significativas? O que você ganhará com elas no fim? Mesmo que você obtenha prestígio e lucro, isso ainda será vazio. E se você mudar seu modo de vida? Se seu tempo, sua energia e sua mente forem ocupados somente pela verdade e pelos princípios, e se você só pensar em coisas positivas, como desempenhar o dever bem e como vir para diante de Deus, e se você gastar sua energia e seu tempo com essas coisas positivas, o que você ganhará será diferente. O que você ganhará serão os benefícios mais substanciais. Saberá como viver, como se comportar, como enfrentar todo tipo de pessoa, evento e coisa. Quando você souber como enfrentar todo tipo de pessoa, evento e coisa, isso permitirá em grande medida que você se submeta naturalmente às orquestrações e aos arranjos de Deus. Quando você conseguir se submeter naturalmente às orquestrações e aos arranjos de Deus, então, sem nem mesmo perceber, você se tornará o tipo de pessoa que Deus aceita e ama. Pense nisso, isso não é uma coisa boa? Talvez você ainda não saiba disso, mas, no processo de viver sua vida e de aceitar as palavras de Deus e as verdades princípios, imperceptivelmente você virá a viver, a ver as pessoas e as coisas, a se comportar e a agir de acordo com as palavras de Deus. Isso significa que, inconscientemente, você se submeterá às palavras de Deus, se submeterá às Suas exigências e as satisfará. Então você já terá se tornado o tipo de pessoa que Deus aceita, em que Ele confia e que Ele ama, sem que você sequer saiba disso. Isso não é ótimo? (É.) Portanto, se você despender sua energia e tempo para buscar a verdade e desempenhar o dever bem, o que você ganhará no final serão as coisas mais valiosas. Por outro lado, se você sempre viver em função de seus sentimentos, da carne, dos filhos, do trabalho, do prestígio e do lucro, se sempre se envolver nessas coisas, o que ganhará no final? Apenas um vazio. Você não ganhará absolutamente nada e se afastará cada vez mais de Deus e, por fim, será completamente rejeitado por Ele. Então, sua vida terá acabado e você terá perdido sua chance de ser salvo. Portanto, os pais deveriam largar todas as preocupações, apegos e envolvimentos emocionais com relação aos filhos adultos, independentemente das expectativas que tenham em relação a eles. Eles não deveriam colocar nenhuma expectativa nos filhos num nível emocional devido ao status ou à posição de pai ou mãe. Se você é capaz de realizar essas coisas, isso é maravilhoso! No mínimo, você terá cumprido suas responsabilidades de pai ou mãe e será uma pessoa adequada — que, por acaso, é pai ou mãe — aos olhos de Deus. Não importa a perspectiva humana a partir da qual você vê isso, há princípios para o que as pessoas devem fazer e a perspectiva e postura que devem adotar, e Deus tem padrões em relação a essas coisas, não é mesmo? (Sim.) Vamos encerrar nossa comunhão aqui sobre as expectativas que os pais têm em relação aos filhos e os princípios que eles têm de praticar quando seus filhos alcançam a idade adulta. Adeus!

21 de maio de 2023

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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