O Próprio Deus, o Único II

O caráter justo de Deus Parte dois

Embora a ira de Deus seja oculta e desconhecida ao homem, ela não tolera ofensa

O tratamento de Deus de toda a humanidade tola e ignorante se baseia principalmente na misericórdia e na tolerância. Sua ira, por outro lado, está encoberta na vasta maior parte do tempo e das coisas; ela é desconhecida ao homem. Como consequência, é difícil para o homem ver Deus mostrar a Sua ira e também é difícil entender a Sua ira. Assim sendo, o homem menospreza a ira de Deus. Quando o homem enfrentar a obra e o passo finais de Deus de tolerar e perdoar ao homem — isto é, quando a última ocorrência divina de misericórdia e Seu aviso final os alcançarem — se eles ainda usarem os mesmos métodos para se opor a Deus e não fizerem nenhum esforço para se arrepender, corrigir seus caminhos ou aceitar a Sua misericórdia, Deus não mais conferirá a Sua tolerância e paciência a eles. Ao contrário, é nesse momento que Deus retirará a Sua misericórdia. Depois disso, Ele só enviará a Sua ira. Ele pode expressar a Sua ira de diferentes maneiras, assim como Ele pode usar diferentes métodos para punir e destruir pessoas.

O uso do fogo por Deus para destruir a cidade de Sodoma é o Seu método mais rápido de aniquilar completamente uma humanidade ou coisa. Queimar as pessoas de Sodoma destruiu mais do que seus corpos físicos; destruiu a totalidade de seus espíritos, suas almas e seus corpos, assegurando que as pessoas dentro dessa cidade cessariam de existir tanto no mundo material quanto no mundo invisível ao homem. Essa é uma maneira pela qual Deus revela e expressa a Sua ira. Esse modo de revelação e expressão é um aspecto da substância da ira divina, assim como também é, naturalmente, uma revelação da substância do caráter justo de Deus. Quando envia a Sua ira, Deus cessa de revelar qualquer misericórdia ou benignidade e também não mostra mais nada de Sua tolerância ou paciência; não há pessoa, coisa ou razão que possa persuadi-Lo a continuar a ser paciente, a oferecer a Sua misericórdia novamente, a conceder a Sua tolerância uma vez mais. Em lugar dessas coisas, sem hesitar nem por um momento, Deus enviará a Sua ira e majestade e fará o que deseja, e Ele realizará essas coisas de uma maneira rápida e simples de acordo com os Seus próprios desejos. Essa é a maneira pela qual Deus envia a Sua ira e majestade, as quais o homem não pode ofender, e é também uma expressão de um aspecto de Seu caráter justo. Quando as pessoas testemunham Deus mostrando preocupação e amor em relação ao homem, elas são incapazes de detectar a Sua ira, ver a Sua majestade ou sentir a Sua intolerância à ofensa. Essas coisas sempre levaram as pessoas a crer que o caráter justo de Deus é unicamente de misericórdia, tolerância e amor. Entretanto, quando se vê Deus destruir uma cidade ou detestar uma humanidade, a Sua ira na destruição do homem e a Sua majestade permitem que as pessoas vislumbrem o outro lado de Seu caráter justo. Essa é a intolerância divina à ofensa. O caráter de Deus que não tolera ofensa transcende a imaginação de qualquer ser criado e dentre os seres não criados, ninguém é capaz de interferir nele ou afetá-lo; até mais do que isso, ele não pode ser representado ou imitado. Assim, esse aspecto do caráter de Deus é aquele que a humanidade mais deve conhecer. Somente o Próprio Deus tem esse tipo de caráter e somente o Próprio Deus é possuído por esse tipo de caráter. Deus é possuído por tal tipo de caráter justo porque Ele detesta a maldade, as trevas, a rebelião e os atos malignos de Satanás — corrompendo e devorando a humanidade — porque Ele detesta todos os atos pecaminosos em oposição a Ele e por causa de Sua substância santa e imaculada. É por causa disso que Ele não suportará que qualquer dos seres criados ou não criados se oponha a Ele ou O conteste abertamente. Até um indivíduo a quem Ele alguma vez tenha demonstrado misericórdia ou escolhido precisará apenas provocar o Seu caráter e transgredir o Seu princípio de paciência e tolerância, e Ele liberará e revelará o Seu caráter justo sem a menor ponta de misericórdia ou hesitação — um caráter que não tolera ofensa.

A ira de Deus é uma salvaguarda para todas as forças justas e para todas as coisas positivas

Ao entender esses exemplos do discurso, dos pensamentos e das ações de Deus, você é capaz de entender o caráter justo de Deus, um caráter que não pode ser ofendido? No final, esse é um aspecto do caráter específico do Próprio Deus, independentemente de quanto o homem possa entender. A intolerância de Deus à ofensa é a Sua substância exclusiva; a ira de Deus é o Seu caráter exclusivo; a majestade de Deus é Sua substância exclusiva. O princípio por trás da raiva de Deus demonstra a identidade e o status que somente Ele possui. Nem é preciso mencionar que também é um símbolo da substância do Próprio Deus único. O caráter de Deus é a Sua própria substância inerente. Ele não muda absolutamente nada com a passagem do tempo, nem muda quando o local muda. Seu caráter inerente é a Sua substância intrínseca. Independentemente da pessoa sobre quem Ele realiza a Sua obra, a Sua substância não muda e nem o Seu caráter justo. Quando alguém enraivece a Deus, aquilo que Ele envia é o Seu caráter inerente; nesse momento o princípio por trás de Sua raiva não muda, nem a Sua identidade e status específicos. Ele não fica irado por causa de uma mudança em Sua substância nem porque o Seu caráter produziu elementos diferentes, mas porque a oposição do homem contra Ele ofende o Seu caráter. A flagrante provocação a Deus por parte do homem é um grave desafio à própria identidade e status de Deus. Na visão divina, ao desafiá-Lo, o homem O está contestando e testando a Sua raiva. Quando o homem se opuser a Deus, quando o homem O contestar, quando o homem testar continuamente a raiva de Deus — que também é quando o pecado corre desenfreado — a ira divina naturalmente se revelará e se apresentará. Portanto, a expressão de Deus de Sua ira simboliza que todas as forças do mal cessarão de existir; simboliza que todas as forças hostis serão destruídas. Essa é a singularidade do caráter justo de Deus e é a singularidade da ira de Deus. Quando a dignidade e a santidade de Deus forem desafiadas, quando as forças justas forem obstruídas e invisíveis ao homem, Deus enviará a Sua ira. Por causa da substância de Deus, todas aquelas forças na terra que O contestam, que se opõem a Ele e contendem com Ele são más, corruptas e injustas; elas vêm de Satanás e a ele pertencem. Porque Deus é justo, de luz e impecavelmente santo, todas as coisas más, corruptas e pertencentes a Satanás desaparecerão com a liberação da ira divina.

Embora o derramar da ira de Deus seja um aspecto da expressão de Seu caráter justo, a raiva de Deus de forma alguma é indiscriminada quanto a seu alvo nem sem princípio. Ao contrário, Deus não é em absoluto rápido em Se irar nem revela precipitadamente a Sua ira e a Sua majestade. Ademais, a ira de Deus é bastante controlada e medida; não é de nenhuma forma comparável à maneira como o homem irrompe em fúria ou libera a sua raiva. Muitas conversas entre o homem e Deus estão registradas na Bíblia. As palavras de alguns desses indivíduos eram frívolas, ignorantes e infantis, mas Deus não os derrubou, nem os condenou. Em particular, durante a provação de Jó, como Deus Jeová tratou os três amigos de Jó e os outros após ouvir as palavras que eles disseram a Jó? Ele os condenou? Ele teve uma explosão de raiva deles? Ele não fez nada disso! Antes, Ele disse para Jó rogar por eles, orar por eles; Deus, por outro lado, não considerou suas faltas como ofensa. Esses exemplos todos representam a principal atitude com que Deus trata a humanidade corrupta e ignorante. Portanto, a liberação da ira divina não é de forma alguma uma expressão ou o desabafar de Seu estado de espírito. A ira de Deus não é uma erupção completa de raiva como o homem a entende. Deus não libera a Sua ira porque é incapaz de controlar Seu próprio estado de espírito nem porque Sua raiva tenha atingido seu ponto de ebulição e deva ser extravasada. Ao contrário, Sua ira é uma demonstração de Seu caráter justo e uma expressão genuína de Seu caráter justo; é uma revelação simbólica de Sua substância santa. Deus é ira, não tolera ofensa — o que não quer dizer que a raiva de Deus não distinga entre causas ou seja inescrupuloso; é a humanidade corrupta que tem uma patente exclusiva sobre ataques aleatórios e inescrupulosos de fúria que não distinguem entre causas. Uma vez que um homem tenha status, ele frequentemente achará difícil controlar seu estado de espírito e, assim, ele apreciará aproveitar as ocasiões para expressar sua insatisfação e extravasar suas emoções; ele frequentemente irromperá em fúria por nenhuma razão aparente, a fim de revelar sua habilidade e permitir que os outros saibam que seu status e identidade são diferentes daqueles das pessoas comuns. Evidentemente, as pessoas corruptas sem qualquer status também perderão frequentemente o controle. A raiva delas é muitas vezes causada por dano a seus benefícios individuais. A fim de proteger o seu próprio status e dignidade, a humanidade corrupta frequentemente extravasará suas emoções e revelará sua natureza arrogante. O homem irromperá em ira e extravasará suas emoções a fim de defender a existência do pecado, e essas ações são as maneiras pelas quais o homem expressa sua insatisfação. Essas ações transbordam de imundícia; elas transbordam de esquemas e intrigas; transbordam da corrupção e da maldade do homem; mais do que isso, elas transbordam das ambições e desejos selvagens do homem. Quando a justiça contestar a perversidade, o homem não irromperá em ira para defender a existência da justiça; ao contrário, quando as forças da justiça são ameaçadas, perseguidas e atacadas, a atitude do homem é de ignorar, se esquivar ou recuar. Entretanto, ao enfrentar as forças do mal, a atitude do homem é a de solicitude e de obsequiosidade. Portanto, o extravasamento do homem é um escape para as forças do mal, uma expressão da desenfreada e imparável má conduta do homem carnal. Quando Deus enviar a Sua ira, contudo, todas as forças do mal serão detidas; todos os pecados de lesar o homem serão detidos; todas as forças hostis que obstruem a obra de Deus se tornarão aparentes, serão separadas e amaldiçoadas; todos os cúmplices de Satanás que se opõem a Deus serão punidos, erradicados. No lugar deles, a obra de Deus prosseguirá livre de quaisquer obstáculos; o plano de gerenciamento de Deus continuará a se desenvolver passo a passo de acordo com o cronograma; o povo escolhido de Deus será libertado da interferência e do engano de Satanás; aqueles que seguem a Deus desfrutarão da liderança e do suprimento divinos entre ambientes tranquilos e pacíficos. A ira de Deus é uma salvaguarda, impedindo que todas as forças do mal se multipliquem e corram desenfreadas e é também uma salvaguarda que protege a existência e a propagação de todas as coisas justas e positivas e as guarda eternamente da supressão e da subversão.

Vocês podem ver a substância da ira de Deus em Sua destruição de Sodoma? Há alguma coisa misturada em Sua raiva? A raiva de Deus é pura? Usando a terminologia de um homem, a ira de Deus é inadulterada? Há algum ardil por trás de Sua ira? Há alguma conspiração? Há quaisquer segredos indizíveis? Posso dizer a vocês severa e solenemente: não há nenhuma parte da ira de Deus que possa levar alguém a duvidar. Sua raiva é pura, inadulterada e não esconde nenhuma outra intenção ou objetivo. A razão de Sua raiva é pura, inocente e acima de crítica. Ela é uma revelação e uma demonstração natural de Sua substância santa; é algo que ninguém da criação possui. Essa é uma parte do caráter justo exclusivo de Deus e também é uma diferença impressionante entre as substâncias respectivas do Criador e de Sua criação.

Independentemente de alguém ficar bravo à vista de outros ou por trás de suas costas, todos têm uma intenção e um propósito diferente. Talvez estejam construindo o seu prestígio ou talvez estejam defendendo seus próprios interesses, mantendo sua imagem ou o respeito. Alguns exercitam o comedimento em sua raiva, enquanto outros são mais impetuosos e irrompem em fúria sempre que desejam, sem um pingo de comedimento. Em resumo, a raiva do homem deriva de seu caráter corrupto. Independentemente de seu propósito, ela provém da carne e da natureza; nada tem a ver com justiça ou injustiça porque nada na natureza e na substância do homem corresponde à verdade. Assim, a índole da humanidade corrupta e a ira de Deus não devem ser mencionadas no mesmo fôlego. Sem exceção, o comportamento de um homem corrompido por Satanás começa com o desejo de salvaguardar corrupção e está baseado na corrupção; assim, a raiva do homem não pode ser mencionada no mesmo fôlego que a ira de Deus, não importando o quanto isso possa parecer adequado na teoria. Quando Deus envia a Sua raiva, as forças do mal são impedidas, as coisas más são destruídas, enquanto as coisas justas e positivas desfrutam do cuidado e da proteção de Deus, podendo prosseguir. Deus envia a Sua ira porque coisas injustas, negativas e más obstruem, perturbam ou destroem a atividade normal e o desenvolvimento das coisas justas e positivas. O objetivo da raiva de Deus não é salvaguardar Seu próprio status e identidade, mas salvaguardar a existência das coisas justas, positivas, belas e boas, salvaguardar as leis e a ordem da sobrevivência humana normal. Essa é a causa básica da ira divina. A raiva divina é uma revelação muito apropriada, natural e verdadeira de Seu caráter. Não há intenções por trás de Sua raiva, nem há engano ou conspiração; ou até mais do que isso, Sua raiva não contém nada do desejo, astúcia, malícia, violência, maldade, nem de qualquer outra coisa que toda a humanidade corrupta compartilhe. Antes de Deus enviar a Sua raiva, Ele já percebeu a substância de toda a questão de forma bastante clara e completa, e Ele já formulou definições e conclusões precisas e claras. Assim, o objetivo de Deus em tudo o que Ele faz é cristalino, assim como a Sua atitude. Ele não é confuso; Ele não é cego; Ele não é impulsivo; Ele não é descuidado; sobretudo, Ele não é inescrupuloso. Esse é o aspecto prático da ira divina e é por causa desse aspecto prático da ira de Deus que a humanidade obteve sua existência normal. Sem a ira divina, a humanidade desceria a condições anormais de vida; todas as coisas justas, belas e boas seriam destruídas e cessariam de existir. Sem a ira de Deus, as leis e a ordem que governam a criação seriam violadas ou até completamente subvertidas. Desde a criação do homem, Deus tem usado continuamente o Seu caráter justo para salvaguardar e suster a existência normal da humanidade. Como o Seu caráter justo contém ira e majestade, todas as pessoas, coisas e objetos maus, e todas as coisas que perturbam e prejudicam a existência normal da humanidade são punidas, controladas e destruídas por causa de Sua ira. Ao longo dos últimos milênios, Deus usou continuamente o Seu caráter justo para abater e destruir todos os tipos de espíritos imundos e malignos que se opõem a Ele e agem como cúmplices e lacaios de Satanás em Sua obra de gerenciamento da humanidade. Então, a obra divina de salvação do homem sempre avançou de acordo com o Seu plano. Ou seja, por causa da existência da ira de Deus, a causa mais justa entre os homens jamais foi destruída.

Agora que vocês têm entendimento da substância da ira de Deus, vocês devem certamente ter um entendimento ainda melhor de como distinguir a maldade de Satanás!

Embora Satanás pareça humano, justo e virtuoso, ele é cruel e maligno em substância

Satanás ganha a sua fama por enganar o público. Ele muitas vezes se estabelece como vanguarda e modelo de justiça. Sob pretexto de salvaguardar a justiça, ele lesa o homem, devora sua alma e usa toda sorte de meios para entorpecer, enganar e incitar o homem. Seu objetivo é fazer o homem aprovar e seguir a sua conduta maligna, fazer o homem se unir a ele em oposição à autoridade e à soberania de Deus. Entretanto, quando se cresce em sabedoria quanto a seus esquemas, conspiração e características vis, e não se deseja continuar a ser espezinhado e enganado por ele ou continuar a trabalhar como escravo para ele ou ser punido e destruído junto com ele, Satanás muda suas características anteriormente santas e arranca a sua máscara de falsidade para revelar sua verdadeira cara má, cruel, feia e selvagem. Não há nada que ele amaria mais do que exterminar todos aqueles que se recusam a segui-lo e aqueles que se opõem a suas forças malignas. Nesse ponto, Satanás não pode mais assumir uma aparência confiável, cordial; ao contrário, suas verdadeiras características feias e diabólicas sob pele de cordeiro são reveladas. Uma vez que os esquemas de Satanás forem trazidos à luz, uma vez que suas verdadeiras características forem expostas, ele irromperá em fúria e exporá a sua barbaridade; seu desejo de lesar e devorar as pessoas só se intensificará. Isso ocorre porque ele é enfurecido pelo despertar do homem; ele desenvolve um forte revanchismo em relação ao homem pela sua aspiração a ansiar por liberdade e luz e por liberar-se de sua prisão. Sua raiva tem o propósito de defender sua maldade e também é uma verdadeira revelação de sua natureza selvagem.

Em toda situação, o comportamento de Satanás expõe a sua natureza maligna. Dentre todos os atos malignos que Satanás realizou sobre o homem — desde seus primeiros esforços para iludir o homem a que o siga, até a sua exploração do homem, em que ele arrasta o homem para as suas obras más e o revanchismo de Satanás em relação ao homem após suas verdadeiras caraterísticas terem sido expostas e o homem tê-lo reconhecido e abandonado — nenhum desses atos deixa de expor a substância maligna de Satanás, nem de provar o fato de que Satanás não tem relação alguma com as coisas positivas e que Satanás é a fonte de todas as coisas más. Cada uma de suas ações salvaguarda a sua maldade, mantém a continuidade de seus atos malignos, vai contra as coisas justas e positivas, arruína as leis e a ordem da existência normal da humanidade. Elas são hostis a Deus e são aquelas que a ira de Deus destruirá. Embora Satanás tenha sua própria raiva, a raiva dele é um meio de extravasar sua natureza maligna. A razão pela qual Satanás é exasperado e furioso é a seguinte: seus indizíveis esquemas foram expostos; não é fácil sair impune de suas conspirações; sua ambição selvagem e desejo de substituir a Deus e agir como Deus foram atacados e bloqueados; seu objetivo de controlar toda a humanidade agora deu em nada e nunca pode ser alcançado. É a repetida convocação divina de Sua ira que impediu que as conspirações de Satanás se concretizassem e interrompeu a propagação e o desenfreamento da malignidade de Satanás; portanto, Satanás tanto odeia quanto teme a ira divina. Cada aplicação da ira divina não só desmascara a verdadeira aparência vil de Satanás, como também expõe à luz os seus desejos malignos. Ao mesmo tempo, as razões da raiva satânica contra a humanidade são completamente expostas. A erupção da raiva de Satanás é uma verdadeira revelação de sua natureza maligna, uma exposição de seus esquemas. Evidentemente, cada vez que Satanás é enfurecido, isso anuncia a destruição das coisas más; isso anuncia a proteção e a continuação das coisas positivas e anuncia a natureza da ira divina — aquela que não pode ser ofendida!

Não se deve confiar na experiência e na imaginação para conhecer o caráter justo de Deus

Quando você se encontrar face ao julgamento e do castigo de Deus, você dirá que a palavra de Deus é adulterada? Você dirá que há uma fábula por trás da raiva de Deus e que a Sua raiva é adulterada? Você difamará a Deus, dizendo que o Seu caráter não é necessariamente de todo justo? Ao lidar com cada um dos atos de Deus, você deve primeiro estar certo de que o caráter justo de Deus é isento de quaisquer outros elementos, que ele é santo e irrepreensível; esses atos incluem o abatimento, a punição e a destruição da humanidade por Deus. Sem exceção, cada um dos atos de Deus é feito em estrito acordo com o Seu caráter inerente e o Seu plano — isso não inclui conhecimento, tradição e filosofia humanos — e cada um dos atos de Deus é uma expressão de Seu caráter e substância, sem relação com qualquer coisa que pertença à humanidade corrupta. Na concepção do homem, somente o amor, a misericórdia e a tolerância de Deus para com a humanidade são infalíveis, puros e santos. No entanto, ninguém sabe que a raiva de Deus e a Sua ira são igualmente inadulteradas; além disso, ninguém contemplou perguntas como por que Deus não tolera ofensa ou por que a Sua raiva é tão grande. Ao contrário, alguns confundem a ira de Deus com a índole da humanidade corrupta; eles entendem a raiva de Deus como raiva da humanidade corrupta; eles até presumem, erroneamente, que a raiva de Deus seja igual à revelação natural do caráter corrupto da humanidade. Eles acreditam erroneamente que a emissão da ira divina é tal qual a raiva da humanidade corrupta, que surge do desagrado; eles até acreditam que a emissão da ira de Deus seja uma expressão do Seu humor. Depois desta comunhão, espero que todos vocês presentes não tenham mais quaisquer concepções errôneas, imaginações ou suposições quanto ao caráter justo de Deus e espero que, depois de ouvirem Minhas palavras, possam ter no coração de vocês um verdadeiro reconhecimento da ira do caráter justo de Deus, que vocês possam deixar de lado quaisquer entendimentos errôneos que tinham sobre a ira de Deus, que vocês possam mudar suas próprias convicções e visões errôneas da substância da ira de Deus. Além disso, espero que vocês possam ter uma definição exata do caráter de Deus em seu coração, que vocês não mais tenham dúvidas quanto ao caráter justo de Deus, que vocês não imponham qualquer raciocínio ou imaginação humanos ao verdadeiro caráter de Deus. O caráter justo de Deus é a própria substância verdadeira de Deus. Não é algo moldado ou escrito pelo homem. Seu caráter justo é Seu caráter justo e não tem nenhuma relação ou conexão com nada da criação. O Próprio Deus é o Próprio Deus. Ele nunca Se tornará parte da criação e, mesmo que Ele Se torne um membro dentre os seres criados, Seu caráter e substância inerentes não mudarão. Portanto, conhecer a Deus não é conhecer um objeto; não é dissecar algo, nem é entender uma pessoa. Se você usar seu conceito ou método de conhecer um objeto ou entender uma pessoa para conhecer a Deus, então você nunca será capaz de obter o conhecimento de Deus. Conhecer a Deus não depende de experiência ou imaginação, portanto, você nunca deve impor sua experiência ou imaginação a Deus. Não importa quão ricas a sua experiência e a sua imaginação possam ser, elas ainda são limitadas; além do mais, a sua imaginação não corresponde aos fatos, corresponde ainda menos à verdade e é incompatível com o verdadeiro caráter e substância divinos. Você nunca obterá êxito se confiar em sua imaginação para entender a substância de Deus. A única senda é, então: aceitar todas as coisas que provêm de Deus, depois gradualmente experimentá-las e entendê-las. Haverá um dia em que Deus irá iluminar você para realmente entendê-Lo e conhecê-Lo por causa de sua cooperação e por causa de sua fome e sede da verdade. E com isso, vamos concluir esta porção de nossa conversa.

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