Palavras diárias de Deus: Conhecendo Deus | Trecho 43

13 de Abril de 2024

Satanás mais uma vez tenta Jó (feridas brotam por todo o corpo de Jó) (Passagens selecionadas)

a. As palavras faladas por Deus

Jó 2:3 Disse Jeová a Satanás: Notaste porventura o Meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integridade, embora Me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.

Jó 2:6 Disse, pois, Jeová a Satanás: Eis que ele está no teu poder; somente poupa-lhe a vida.

b. As palavras faladas por Satanás

Jó 2:4-5 Então Satanás respondeu a Jeová: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Estende agora a mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blasfemará de Ti na Tua face.

c. Como Jó lida com a provação

Jó 2:9-10 Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios.

Jó 3:3 Pereça o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem!

O amor de Jó pelo caminho de Deus supera tudo o mais

As Escrituras documentam as palavras entre Deus e Satanás da seguinte forma: “Disse Jeová a Satanás: Notaste porventura o Meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integridade, embora Me incitasses contra ele, para o consumir sem causa” (Jó 2:3). Nesse diálogo, Deus repete a mesma pergunta a Satanás. É uma pergunta que nos mostra a avaliação afirmativa de Deus Jeová sobre o que foi demonstrado e vivido por Jó durante a primeira provação, e que não é diferente da avaliação de Deus sobre Jó antes de ele ter sido submetido à tentação de Satanás. O que quer dizer, antes que a tentação viesse sobre ele, aos olhos de Deus, Jó era perfeito, e assim Deus protegeu a ele e sua família, e o abençoou; ele era digno de ser abençoado aos olhos de Deus. Depois da tentação, Jó não pecou com os lábios porque perdeu a propriedade e os filhos, mas continuou a louvar o nome de Jeová. Sua conduta real fez com que Deus o aplaudisse e lhe desse a nota máxima. Pois aos olhos de Jó, sua descendência ou seus bens não foram suficientes para fazê-lo renunciar a Deus. O lugar de Deus em seu coração, em outras palavras, não poderia ser substituído por seus filhos ou qualquer propriedade. Durante a primeira tentação de Jó, ele mostrou a Deus que seu amor por Ele e seu amor pelo modo de temer a Deus e se desviar do mal superavam tudo o mais. É apenas que esse julgamento deu a Jó a experiência de receber uma recompensa de Deus Jeová e ter seus bens e filhos levados por Ele.

Para Jó, essa foi uma experiência verdadeira que lavou sua alma, foi um batismo de vida que cumpriu sua existência e, além disso, foi um banquete suntuoso que testou sua obediência e temor a Deus. Essa tentação transformou a posição de Jó de um homem rico para alguém que não tinha nada, e também permitiu que ele sentisse o abuso de Satanás contra a humanidade. Sua destituição não fez com que ele detestasse a Satanás; em vez disso, nos atos vis de Satanás, ele viu a fealdade e desprezo de Satanás, bem como a inimizade e rebelião de Satanás contra Deus, e isso o encorajou a se manter firme no caminho de temer a Deus e se desviar do mal. Ele jurou que nunca abandonaria a Deus e viraria as costas ao caminho de Deus por causa de fatores externos como propriedade, filhos ou parentes, nem jamais seria escravo de Satanás, propriedade ou qualquer pessoa; além de Deus Jeová, ninguém poderia ser seu Senhor ou seu Deus. Tais eram as aspirações de Jó. Na outra face da tentação, Jó também adquirira algo: Ele havia obtido grandes riquezas em meio às provações dadas a ele por Deus.

Durante sua vida nas várias décadas anteriores, Jó tinha visto os feitos de Jeová e recebido as bênçãos de Deus Jeová para ele. Eram bênçãos que o deixaram extremamente inquieto e endividado, pois acreditava que não havia feito nada por Deus, mas fora legado com grandes bênçãos e desfrutara de tanta graça. Por essa razão, em seu coração ele frequentemente orava, esperando que ele fosse capaz de retribuir a Deus, esperando que ele tivesse a oportunidade de prestar testemunho dos feitos e grandezas de Deus, e esperando que Deus colocasse sua obediência à prova, e além disso, que sua fé poderia ser purificada, até que sua obediência e sua fé ganhassem a aprovação de Deus. E quando a provação chegou a Jó, ele acreditou que Deus havia ouvido suas orações. Jó apreciou essa oportunidade mais do que qualquer outra coisa, e assim ele não ousou tratá-la com leviandade, pois seu maior desejo ao longo da vida poderia ser realizado. A chegada dessa oportunidade significava que sua obediência e temor a Deus poderiam ser postos à prova e poderiam ser purificados. Além disso, significava que Jó teve a chance de ganhar a aprovação de Deus, aproximando-o assim de Deus. Durante a provação, tal fé e busca permitiram que ele se tornasse mais perfeito e adquirisse uma maior compreensão da vontade de Deus. Jó também se tornou mais grato pelas bênçãos e graças de Deus, em seu coração ele derramou maiores louvores pelas obras de Deus, e ele era mais temeroso e reverente por Deus e ansiava mais pela beleza, grandeza e santidade de Deus. Naquela época, embora Jó ainda fosse alguém que temia a Deus e se desviava do mal aos olhos de Deus, em relação às suas experiências, a fé e o conhecimento de Jó vieram muito rapidamente: sua fé aumentara, sua obediência ganhara uma base forte e seu temor a Deus se tornara mais profundo. Embora esse julgamento tenha transformado o espírito e a vida de Jó, essa transformação não satisfez Jó, nem retardou seu progresso. Ao mesmo tempo em que calculava o que ganhara com a provação, e considerando suas próprias deficiências, ele orou em silêncio, esperando que a próxima provação viesse sobre ele, porque ansiava que sua fé, obediência e temor a Deus fossem elevados durante a próxima provação de Deus.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

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