A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III

Parte cinco

9. O Senhor Jesus opera milagres

1) O Senhor Jesus alimenta os cinco mil

João 6:8-13 Ao que Lhe disse um dos Seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? Disse Jesus: Fazei reclinar-se o povo. Ora, naquele lugar havia muita relva. Reclinaram-se aí, pois, os homens em número de quase cinco mil. Jesus, então, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos que estavam reclinados; e de igual modo os peixes, quanto eles queriam. E quando estavam saciados, disse aos Seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

2) A ressurreição de Lázaro glorifica a Deus

João 11:43-44 E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.

Entre os milagres realizados pelo Senhor Jesus, selecionamos apenas esses dois porque são adequados para demonstrar o que Eu gostaria de expor aqui. Esses dois milagres são realmente surpreendentes e são muito representativos dos milagres do Senhor Jesus na Era da Graça.

Em primeiro lugar, vamos examinar a primeira passagem: O Senhor Jesus alimenta os cinco mil.

Que tipo de conceito é “cinco pães e dois peixes”? Quantas pessoas normalmente poderiam ser alimentadas com cinco pães e dois peixes? Se vocês medirem com base no apetite de uma pessoa média, seria suficiente apenas para duas pessoas. Esse é o conceito mais básico de cinco pães e dois peixes. No entanto, está escrito nessa passagem que cinco pães e dois peixes alimentaram quantas pessoas? Está registrado nas Escrituras desta maneira: “Ora, naquele lugar havia muita relva. Reclinaram-se aí, pois, os homens em número de quase cinco mil”. Comparado com cinco pães e dois peixes, cinco mil será um grande número? O que significa o fato de que esse número é tão grande? Do ponto de vista humano, dividir cinco pães e dois peixes entre cinco mil pessoas seria impossível, porque a diferença entre eles é grande demais. Mesmo se cada pessoa ficasse apenas com uma pequena mordida, mesmo assim não seria suficiente para cinco mil pessoas. Mas aqui, o Senhor Jesus operou um milagre — Ele não apenas permitiu que cinco mil pessoas se alimentassem até ficarem satisfeitas, mas ainda sobrou. As Escrituras dizem: “E quando estavam saciados, disse aos Seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido”. Esse milagre permitiu que as pessoas vissem a identidade e o status do Senhor Jesus, e também lhes permitiu ver que nada é impossível para Deus — eles viram a verdade da onipotência de Deus. Cinco pães e dois peixes foram suficientes para alimentar cinco mil, mas se não houvesse nenhum alimento, Deus teria sido capaz de alimentar cinco mil pessoas? Claro que sim! Esse foi um milagre, então inevitavelmente as pessoas sentiram que era algo incompreensível, e sentiam que era incrível e misterioso, mas para Deus, fazer tal coisa não era nada. E já que isso era algo comum para Deus, por que seria escolhido para interpretação? Porque o que está por trás desse milagre contém a vontade do Senhor Jesus, que nunca foi descoberta pela humanidade.

Primeiro, vamos tentar entender que tipo de pessoas eram esses cinco mil. Eram seguidores do Senhor Jesus? A partir das Escrituras, sabemos que eles não eram Seus seguidores. Eles sabiam quem era o Senhor Jesus? Não, de modo algum! No mínimo, não sabiam que a pessoa postada diante deles era Cristo, ou talvez algumas pessoas soubessem apenas o Seu nome, e soubessem de algo ou tivessem ouvido algo sobre as coisas que Ele havia feito. Eles estavam meramente curiosos sobre o Senhor Jesus a partir das histórias, mas vocês decerto não poderiam dizer que eles O seguiam, e muito menos que O compreendiam. Quando o Senhor Jesus viu essas cinco mil pessoas, elas estavam com fome e só conseguiam pensar em satisfazer sua fome. Foi nesse contexto que o Senhor Jesus satisfez os seus desejos. Quando Ele satisfez seus desejos, o que estava no Seu coração? Qual era a atitude Dele em relação a essas pessoas que só queriam satisfazer sua fome? Naquele momento, os pensamentos e a atitude do Senhor Jesus tinham a ver com o caráter e a essência de Deus. Diante dessas cinco mil pessoas de estômago vazio que queriam apenas comer uma refeição completa, enfrentando essas pessoas cheias de curiosidade e de esperanças a respeito Dele, o Senhor Jesus só pensou em utilizar esse milagre para conceder-lhes graça. No entanto, Ele não esperou que eles se tornassem Seus seguidores, pois sabia que eles só queriam se divertir e comer; portanto, Ele fez o melhor possível com aquilo que Ele tinha ali, e usou cinco pães e dois peixes para alimentar cinco mil pessoas. Ele abriu os olhos dessas pessoas que gostavam de entretenimento, que queriam ver milagres e elas viram com seus próprios olhos as coisas que Deus encarnado era capaz de realizar. Embora o Senhor Jesus tenha usado algo tangível para satisfazer sua curiosidade, Ele já sabia em Seu coração que essas cinco mil pessoas só queriam fazer uma boa refeição; por isso Ele não disse absolutamente nada, nem pregou sermões para elas — Ele apenas deixou que elas vissem esse milagre acontecer. Ele não podia, de modo algum, tratar essas pessoas da mesma forma que tratava os discípulos que verdadeiramente O seguiam, mas no coração de Deus todas as criaturas estavam sob Seu governo e Ele permitia que todas as criaturas à Sua vista desfrutassem da graça de Deus quando fosse necessário. Embora essas pessoas não soubessem quem Ele era, nem O compreendessem, nem tivessem nenhuma impressão especial Dele nem gratidão para com Ele, mesmo depois de terem comido os pães e os peixes, isso não era algo a que Deus Se opusesse — Ele deu a essas pessoas uma maravilhosa oportunidade de desfrutar da graça divina. Alguns dizem que Deus segue seus princípios naquilo que faz, que Ele não vigia nem protege os descrentes e, especialmente, que Ele não permite que eles desfrutem de Sua graça. Será esse realmente o caso? Aos olhos de Deus, enquanto eles são criaturas vivas que Ele Mesmo criou, Ele vai administrar e cuidar deles; Ele as tratará, fará planos para elas e as governará de diversas maneiras. São esses os pensamentos e atitudes de Deus para com todas as coisas.

Embora as cinco mil pessoas que comeram os pães e os peixes não planejassem seguir o Senhor Jesus, Ele não foi rigoroso com elas; depois que comeram até ficarem satisfeitos, vocês sabem o que o Senhor Jesus fez? Ele pregou alguma coisa para eles? Para onde Ele foi depois de fazer isso? As Escrituras não registram que o Senhor Jesus tenha lhes dito algo; após realizar Seu milagre, Ele partiu em silêncio. Assim, Ele fez qualquer exigência para essas pessoas? Houve algum ódio? Não, não houve nada disso — Ele simplesmente não queria mais dar atenção a essas pessoas que não podiam segui-Lo, e nesse momento Seu coração sentia dor. Pois Ele tinha visto a depravação da humanidade e sentido a rejeição da humanidade por Ele, e quando Ele via essas pessoas ou estava com elas, a obtusidade e a ignorância humanas Lhe traziam muita tristeza e dor ao Seu coração, então tudo que Ele queria era deixar essas pessoas o mais rápido possível. O Senhor não tinha qualquer exigência quanto a elas em Seu coração, não queria lhes dar atenção, e especialmente não queria gastar Sua energia com eles, sabendo que eles não poderiam segui-Lo — apesar de tudo isso, Sua atitude para com eles foi muito clara. Ele só queria tratá-los com bondade, conceder-lhes a graça — essa era a atitude de Deus para com cada criatura sob o Seu governo: para com todas as criaturas, tratá-las com bondade, sustentá-las, alimentá-las. Justamente por ser o Senhor Jesus o Deus encarnado, Ele naturalmente revelava a própria essência de Deus e assim tratou essas pessoas com bondade. Ele as tratou bondosamente, com um coração de misericórdia e tolerância. Não importa como essas pessoas viam o Senhor Jesus, e não importa qual seria o resultado, Ele apenas tratava cada criatura com base na Sua posição como o Senhor de toda a criação. O que Ele revelou foi, sem exceção, o caráter de Deus e o que Ele tem e é. Assim, o Senhor Jesus fez algo em silêncio, e depois saiu em silêncio — que aspecto do caráter de Deus é esse? Vocês poderiam dizer que essa é a benignidade de Deus? Poderiam dizer que Deus é altruísta? Uma pessoa normal poderia fazer isso? Não, em absoluto! Em essência, quem eram essas cinco mil pessoas que o Senhor Jesus alimentou com cinco pães e dois peixes? Vocês poderiam dizer que eram pessoas compatíveis com Ele? Vocês poderiam dizer que todos eles eram hostis a Deus? Pode-se dizer com certeza que eles não eram compatíveis com o Senhor, em absoluto, e a essência deles era totalmente hostil a Deus. Mas como Deus os tratou? Ele usou um método para desarmar a hostilidade das pessoas para com Deus — esse método se chama “bondade”. Isto é, embora o Senhor Jesus as visse como pecadores, aos olhos de Deus eles eram, mesmo assim, a Sua criação, e por isso Ele tratou esses pecadores com bondade. Essa é a tolerância de Deus, e essa tolerância é determinada pela própria identidade e essência de Deus. Assim, isso é algo que nenhum humano criado por Deus pode fazer — somente Deus pode fazer isso.

Quando você consegue verdadeiramente apreciar os pensamentos e a atitude de Deus para com a humanidade, quando você consegue verdadeiramente entender as emoções de Deus e a Sua preocupação com cada criatura, você será capaz de compreender a devoção e o amor despendido em cada uma das pessoas criadas pelo Criador. Quando isso acontecer, você usará duas palavras para descrever o amor de Deus — quais são essas duas palavras? Algumas pessoas dizem “altruísta”, outras dizem “filantrópico”. Destes dois, “filantrópico” é a palavra menos adequada para descrever o amor de Deus. É uma palavra que as pessoas usam para descrever os pensamentos e sentimentos amplos e abrangentes de uma pessoa. Eu realmente abomino essa palavra, porque se refere a dispensar a caridade aleatoriamente, indiscriminadamente, independente de quaisquer princípios. É uma expressão excessivamente emocional de pessoas tolas e confusas. Quando essa palavra é usada para descrever o amor de Deus, há inevitavelmente uma intenção blasfema. Eu tenho duas palavras que descrevem mais apropriadamente o amor de Deus — quais são essas duas palavras? A primeira é “imenso”. Essa palavra não é muito evocativa? A segunda é “vasto”. Há um significado real por trás dessas duas palavras que Eu uso para descrever o amor de Deus. Literalmente, “imenso” descreve o volume ou a capacidade de alguma coisa, mas não importa o tamanho dessa coisa, é algo que as pessoas podem tocar e ver. Isso ocorre porque ela existe, não é um objeto abstrato, e dá às pessoas o sentido de algo relativamente preciso e prático. Não importa se você está olhando para ela a partir de um ângulo plano ou tridimensional; você não precisa imaginar a sua existência, porque é algo que realmente existe. Embora usar “imenso” para descrever o amor de Deus possa parecer uma quantificação do Seu amor, dá também, no entanto, a sensação de ser inquantificável. Eu digo que o amor de Deus pode ser quantificado porque o Seu amor não é uma espécie de não-entidade, nem tampouco brota de alguma lenda. Pelo contrário, é algo compartilhado por todas as coisas sob o governo de Deus, e é algo apreciado por todas as criaturas em diferentes graus e a partir de diversas perspectivas. Embora as pessoas não possam vê-lo ou tocá-lo, esse amor traz sustento e vida a todas as coisas, à medida que é revelado pouco a pouco em sua vida, e elas enumeram e testemunham o amor de Deus de que desfrutam a cada momento. Eu digo que o amor de Deus é inquantificável porque o mistério de que Deus provê e alimenta todas as coisas é algo difícil de ser compreendido pelos humanos, assim como os pensamentos de Deus para todas as coisas, particularmente aqueles para a humanidade. Isto é, ninguém conhece o sangue e as lágrimas que o Criador derramou para a humanidade. Ninguém pode compreender, ninguém pode entender a profundidade ou o peso do amor que o Criador tem para com a humanidade, criada com Suas próprias mãos. Descrever o amor de Deus como imenso é ajudar as pessoas a apreciar e compreender a sua amplitude e a verdade de sua existência. É também assim que as pessoas podem compreender mais profundamente o real significado da palavra “Criador” e, assim, ganhar uma compreensão mais profunda do verdadeiro significado da denominação “criação”. O que a palavra “vasto” geralmente descreve? É geralmente usada para o oceano ou o universo, tal como em “o vasto universo” ou “o vasto oceano”. A expansibilidade e a profundidade silenciosa do universo estão além da compreensão humana e são algo que captura a imaginação do homem, algo pelo qual elas estão plenas de admiração. Seu mistério e profundidade estão à vista, mas ficam além do alcance. Quando você pensa no oceano, pensa na sua amplidão — ele parece ilimitado, e você consegue sentir o seu mistério e sua abrangência. É por isso que usei a palavra “vasto” para descrever o amor de Deus. É para ajudar as pessoas a sentir o quanto ele é precioso e sentir a profunda beleza do Seu amor e que o poder do amor de Deus é infinito e extenso. É para ajudá-las a sentir a santidade do Seu amor e a dignidade e a inofendibilidade de Deus que é revelada através do Seu amor. Agora vocês creem que “vasto” é uma palavra adequada para descrever o amor de Deus? Pode o amor de Deus corresponder a essas duas palavras, “imenso” e “vasto”? Sem dúvida! Na linguagem humana, apenas essas duas palavras são relativamente apropriadas, relativamente próximas de descrever o amor de Deus. Vocês não concordam? Se Eu pedisse a vocês que descrevessem o amor de Deus, vocês usariam essas duas palavras? O mais provável é que não conseguissem, porque a compreensão e apreciação que vocês têm do amor de Deus é limitada a uma perspectiva plana, e não ascendeu à altura do espaço tridimensional. Então, se Eu pedisse a vocês que descrevessem o amor de Deus, vocês sentiriam que lhes faltam palavras; vocês ficariam até sem fala. As duas palavras de que falei hoje podem ser difíceis para vocês compreenderem, ou talvez vocês simplesmente não concordem. Isso só pode se relacionar ao fato de que a sua apreciação e compreensão do amor de Deus é superficial e fica dentro de um escopo estreito. Eu já disse antes que Deus é altruísta — vocês se lembram da palavra altruísta. Pode-se dizer que o amor de Deus só pode ser descrito como altruísta? Isso não seria um escopo muito estreito? Vocês devem refletir mais sobre essa questão a fim de ganhar algo dela.

O exposto acima é o que nós vimos do caráter de Deus e da Sua essência a partir do primeiro milagre. Mesmo sendo uma história que as pessoas já leem há milhares de anos, ela tem um enredo simples e permite que as pessoas vejam um fenômeno simples, mas nesse enredo simples podemos ver algo mais valioso, que é o caráter de Deus e o que Ele tem e é. Essas coisas que Ele tem e é representam o Próprio Deus, são uma expressão dos pensamentos do Próprio Deus. Quando Deus expressa Seus pensamentos, é uma expressão da voz do Seu coração. Ele espera que haverá pessoas capazes de compreendê-Lo, conhecê-Lo e compreender a Sua vontade e espera que haverá pessoas capazes de ouvir a voz do Seu coração e cooperar ativamente para satisfazer a Sua vontade. E essas coisas que o Senhor Jesus fez foram uma expressão silenciosa de Deus.

Vamos agora examinar esta passagem: a ressurreição de Lázaro glorifica a Deus.

Que impressão vocês têm depois de ler essa passagem? O significado desse milagre que o Senhor Jesus realizou foi muito maior do que o anterior, pois nenhum milagre é mais impressionante do que trazer um morto de volta da sepultura. O fato de que o Senhor Jesus fez algo assim foi extremamente significativo naquela época. Como Deus havia Se tornado carne, as pessoas só podiam ver Sua aparência física, Seu lado prático e Seu lado insignificante. Mesmo que algumas pessoas vissem e entendessem um pouco do Seu caráter ou algumas forças que Ele parecia ter, ninguém sabia de onde vinha o Senhor Jesus, quem era realmente a Sua essência e o que mais Ele realmente poderia fazer. Tudo isso era desconhecido para a humanidade. Muitas pessoas queriam provas disso e conhecer a verdade. Poderia Deus fazer algo para provar a Sua Própria identidade? Para Deus, isso era muito fácil, facílimo. Ele podia fazer alguma coisa em qualquer lugar, a qualquer momento para provar a Sua identidade e a Sua essência, mas Deus fez as coisas com um plano, e em etapas. Ele não fez as coisas indiscriminadamente; Ele procurou o momento certo e a oportunidade certa para fazer algo mais significativo para a humanidade ver. Isso provou Sua autoridade e Sua identidade. Então, a ressurreição de Lázaro poderia provar a identidade do Senhor Jesus? Vejamos esta passagem das Escrituras: “E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu o que estivera morto”… Quando o Senhor Jesus fez isso, Ele disse apenas uma coisa: “Lázaro, vem para fora!” Lázaro então saiu do seu sepulcro — isso foi realizado por causa de uma única frase proferida pelo Senhor. Durante esse tempo, o Senhor Jesus não construiu um altar, nem realizou outras ações. Ele apenas disse uma só coisa. Isso seria chamado de milagre ou de ordem? Ou foi algum tipo de magia? Superficialmente, parece que poderia ser chamado de milagre, e se vocês considerarem de uma perspectiva moderna, é claro que ainda poderiam chamar de milagre. No entanto, decerto não se poderia chamar de feitiço chamar uma alma de volta dos mortos, e absolutamente não uma bruxaria. É correto dizer que esse milagre foi a mais normal e minúscula demonstração da autoridade do Criador. Essa é a autoridade e a capacidade de Deus. Deus tem autoridade para fazer uma pessoa morrer, e para que sua alma deixe o corpo e retorne ao Hades, ou para onde quer que deva ir. Quando alguém morre e para onde vai depois da morte — são coisas determinadas por Deus. Ele pode fazer isso a qualquer hora e em qualquer lugar. Ele não é limitado pelos humanos, por eventos, objetos, pelo espaço ou lugar. Se Ele quer fazer isso, poderá fazê-lo, pois todas as coisas e seres vivos estão sob o Seu governo, e todas as coisas vivem e morrem pela Sua palavra, Sua autoridade. Ele pode ressuscitar um morto — isso também é algo que Ele pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar. Essa é a autoridade que somente o Criador possui.

Quando o Senhor Jesus fez algo como trazer Lázaro de volta dos mortos, Seu objetivo era dar provas para que os humanos e Satanás vissem, fazer com que os humanos e Satanás soubessem que tudo da humanidade, a vida e a morte da humanidade são determinadas por Deus, e que, embora Ele tenha Se tornado carne, permanecia como sempre no comando do mundo físico que pode ser visto, tanto quanto no mundo espiritual que os seres humanos não podem ver. Isso foi feito para permitir que os humanos e Satanás soubessem que tudo da humanidade não está sob o comando de Satanás. Foi uma revelação e uma demonstração da autoridade de Deus, e também foi uma maneira de Deus enviar uma mensagem para todas as coisas de que a vida e a morte da humanidade estão nas mãos de Deus. A ressurreição de Lázaro realizada pelo Senhor Jesus — esse tipo de ação foi uma das formas para o Criador ensinar e instruir a humanidade. Foi uma ação concreta em que Ele usou Sua habilidade e autoridade para instruir a humanidade e prover os humanos. Foi um caminho sem palavras para o Criador permitir que a humanidade visse a verdade de que Ele está no comando de todas as coisas. Foi uma maneira com que Ele disse à humanidade, através de ações práticas, que não há salvação senão através Dele. Esse tipo de meio silencioso de instruir a humanidade dura para sempre — é indelével e trouxe ao coração humano um choque e uma iluminação que jamais poderão desaparecer. A ressurreição de Lázaro glorificou a Deus — isso tem um impacto profundo sobre cada um dos seguidores de Deus. Ela fixa firmemente, em cada pessoa que entende profundamente esse evento a compreensão, a visão de que somente Deus pode comandar a vida e a morte da humanidade. Embora Deus tenha esse tipo de autoridade e embora tenha enviado uma mensagem acerca da Sua soberania sobre a vida e a morte da humanidade através da ressurreição de Lázaro, essa não foi Sua obra principal. Deus nunca faz nada sem significado. Cada uma das coisas que Ele faz tem grande valor; é um tesouro clássico. De modo algum Ele faria de uma pessoa sair do seu túmulo o principal ou único objetivo ou elemento da Sua obra. Deus não faz nada que não tenha significado. Uma ressurreição de Lázaro é adequada para demonstrar a autoridade de Deus. É adequada para provar a identidade do Senhor Jesus. É por isso que o Senhor Jesus não repetiu esse tipo de milagre. Deus faz as coisas de acordo com os Seus próprios princípios. Na linguagem humana, diríamos que Deus está atento ao trabalho sério. Isto é, quando Deus faz as coisas, Ele não Se desvia do propósito da Sua obra. Ele sabe qual obra Ele quer realizar nesse estágio, o que Ele quer conseguir, e irá trabalhar estritamente de acordo com o Seu plano. Se uma pessoa corrupta tivesse essa capacidade, pensaria apenas em maneiras de revelar essa capacidade para que os outros soubessem como ele era temível, para que se curvassem diante dele, para que ele pudesse controlá-los e devorá-los. Esse é o mal que vem de Satanás — é o que se chama de corrupção. Deus não tem esse caráter, e não tem tal essência. Seu propósito ao fazer as coisas não é exibir-Se, mas sim fornecer à humanidade mais revelação e orientação; assim, as pessoas veem poucos exemplos na Bíblia desse tipo de coisa. Isso não significa que as habilidades do Senhor Jesus eram limitadas, ou que Ele não pudesse fazer esse tipo de coisa. Ocorre simplesmente que Deus não queria fazer isso, porque a ressurreição de Lázaro pelo Senhor Jesus teve um significado muito prático, e também porque a principal obra de Deus ao Se tornar carne não era realizar milagres, não era trazer os mortos de volta à vida, mas sim a obra de redenção para a humanidade. Assim, grande parte da obra que o Senhor Jesus realizou foi ensinar as pessoas, prover suas necessidades e ajudá-las, e coisas como a ressurreição de Lázaro eram apenas pequenas partes do ministério que o Senhor Jesus realizou. Mais ainda, vocês poderiam dizer que “exibir-se” não faz parte da essência de Deus, então não mostrar mais milagres não foi um comedimento intencional, nem foi devido a limitações do ambiente, e decerto não foi falta de capacidade.

Quando o Senhor Jesus trouxe Lázaro de volta dos mortos, Ele disse apenas uma frase: “Lázaro, vem para fora!” Ele não disse mais nada além disso — o que essas palavras representam? Elas representam que Deus pode realizar qualquer coisa através da fala, incluindo ressuscitar um morto. Quando Deus criou todas as coisas, quando Ele criou o mundo, Ele o fez com palavras. Ele usou comandos verbais, palavras com autoridade, e assim todas as coisas foram criadas. Foi realizado dessa maneira. Essa única frase falada pelo Senhor Jesus foi exatamente como as palavras ditas por Deus quando Ele criou os céus e a terra e todas as coisas; a frase também continha a autoridade de Deus, a capacidade do Criador. Todas as coisas foram formadas e ficaram firmes devido às palavras saídas da boca de Deus, e da mesma forma, Lázaro saiu do túmulo devido às palavras saídas da boca do Senhor Jesus. Essa era a autoridade de Deus, demonstrada e realizada na Sua carne encarnada. Esse tipo de autoridade e capacidade pertencia ao Criador, e ao Filho do homem em quem o Criador Se realizou. É esse o entendimento ensinado à humanidade por Deus ao trazer Lázaro de volta à vida. Isso é tudo acerca desse tópico.

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