O Próprio Deus, o Único II

O caráter justo de Deus Parte quatro

O verdadeiro arrependimento no coração dos ninivitas ganha para eles a misericórdia de Deus e muda o seu próprio fim

Houve alguma contradição entre a mudança de coração de Deus e a Sua ira? É claro que não! Acontece que a tolerância de Deus naquela época específica tinha a sua razão. Que razão essa poderia ser? É aquela dada na Bíblia: “Cada um se converteu do seu mau caminho” e “abandonou a violência em suas mãos”.

Esse “mau caminho” não se refere a um punhado de atos malignos, mas à origem maligna por trás do comportamento das pessoas. “Converter-se do seu mau caminho” significa que aqueles em questão nunca mais cometerão essas ações. Em outras palavras, eles nunca se comportarão dessa forma maligna novamente; o método, a fonte, o propósito, o intento e o princípio de suas ações todos mudaram; eles nunca mais usarão aqueles métodos e princípios para trazer prazer e felicidade a seu coração. O “abandonar” em “abandonar a violência em suas mãos” significa largar ou deixar de lado, romper completamente com o passado e nunca voltar atrás. Quando as pessoas de Nínive abandonaram a violência em suas mãos, isso provou, bem como representou, o seu verdadeiro arrependimento. Deus observa o exterior das pessoas, bem como o coração delas. Quando Deus observou o verdadeiro arrependimento no coração dos ninivitas sem questionar e também observou que eles haviam deixado seus caminhos maus e abandonado a violência em suas mãos, Ele mudou o Seu coração. Ou seja, a conduta, o comportamento e várias maneiras de fazer as coisas daquelas pessoas, bem como a verdadeira confissão e arrependimento de pecados no coração delas, fizeram Deus mudar o Seu coração, mudar as Suas intenções, retirar a Sua decisão e não as punir nem as destruir. Assim, as pessoas de Nínive alcançaram um fim diferente. Elas redimiram suas próprias vidas e ao mesmo tempo ganharam a misericórdia e a tolerância de Deus, momento em que Deus também retirou a Sua ira.

A misericórdia e a tolerância de Deus não são raras — o verdadeiro arrependimento do homem, sim

Independentemente do quão bravo Deus havia ficado com os ninivitas, tão logo eles declararam um jejum e usaram panos de saco e cinzas, o Seu coração gradualmente amoleceu e Ele começou a mudar Seu coração. Quando Ele lhes proclamou que destruiria a cidade deles — o momento anterior à confissão e ao arrependimento de pecados por parte deles — Deus ainda estava bravo com eles. Uma vez que eles tinham passado por uma série de atos de arrependimento, a raiva de Deus pelas pessoas de Nínive gradualmente se transformou em misericórdia e tolerância a eles. Não há nada de contraditório na revelação coincidente desses dois aspectos do caráter de Deus no mesmo evento. Como se deve entender e conhecer essa falta de contradição? Deus expressou e revelou essas substâncias completamente opostas de forma sucessiva, enquanto o povo de Nínive se arrependia, permitindo que as pessoas vissem a realidade e a inofendibilidade da substância divina. Deus usou a Sua atitude para dizer às pessoas o seguinte: não é que Deus não tolere as pessoas, nem que Ele não lhes queira mostrar misericórdia; é que elas raramente se arrependem de forma verdadeira perante Deus e é raro que as pessoas se afastem verdadeiramente de seus caminhos maus e abandonem a violência em suas mãos. Em outras palavras, quando Deus fica bravo com o homem, Ele espera que o homem seja capaz de se arrepender verdadeiramente e Ele espera ver o verdadeiro arrependimento do homem, em cujo caso Ele irá então continuar liberalmente a conceder Sua misericórdia e tolerância ao homem. Ou seja, a má conduta do homem incorre na ira de Deus, enquanto a misericórdia e a tolerância são concedidas àqueles que ouvem a Deus e se arrependem verdadeiramente perante Ele, àqueles que conseguem se afastar de seus caminhos maus e abandonar a violência em suas mãos. A atitude de Deus foi muito claramente revelada em Seu tratamento dos ninivitas: a misericórdia e a tolerância de Deus não são de forma alguma difíceis de se obter; Ele requer arrependimento verdadeiro de uma pessoa. Contanto que as pessoas se afastem de seus maus caminhos e abandonem a violência em suas mãos, Deus mudará o Seu coração e mudará a Sua atitude em relação a elas.

O caráter justo do Criador é real e vívido

Quando Deus mudou o Seu coração pelas pessoas de Nínive, a Sua misericórdia e tolerância eram uma fachada? É claro que não! Então, o que a transformação entre esses dois aspectos do caráter de Deus durante a mesma questão permite que você veja? O caráter de Deus é um conjunto completo; não é absolutamente dividido. Independentemente de Ele estar expressando raiva ou misericórdia e tolerância para com as pessoas, essas são todas expressões de Seu caráter justo. O caráter de Deus é real e vívido. Ele muda os Seus pensamentos e atitudes de acordo com o desenvolvimento das coisas. A transformação de Sua atitude para com os ninivitas diz à humanidade que Ele tem Seus próprios pensamentos e ideias; Ele não é um robô ou imagem de barro, mas o Próprio Deus vivo. Ele podia ficar bravo com as pessoas de Nínive, assim como Ele podia perdoar o passado delas de acordo com suas atitudes; Ele podia decidir trazer infortúnio aos ninivitas e Ele podia mudar a Sua decisão por causa do arrependimento deles. As pessoas preferem aplicar regras mecanicamente e preferem usar regras para estabelecer e definir Deus, assim como preferem usar fórmulas para conhecer o caráter de Deus. Portanto, de acordo com o domínio do pensamento humano, Deus não pensa nem tem quaisquer ideias substantivas. Na realidade, os pensamentos de Deus estão constantemente se transformando de acordo com as mudanças nas coisas e nos ambientes; enquanto esses pensamentos estiverem se transformando, diferentes aspectos da substância de Deus serão revelados. Durante esse processo de transformação, no momento em que Deus muda o Seu coração, Ele revela à humanidade a verdade da existência de Sua vida e Ele revela que o Seu caráter justo é real e vívido. Além disso, Deus usa Suas próprias revelações verdadeiras para provar à humanidade a verdade da existência de Sua ira, de Sua misericórdia, de Sua benignidade e de Sua tolerância. Sua substância será revelada a qualquer momento e em qualquer lugar de acordo com o desenvolvimento das coisas. Ele possui a ira de um leão e a misericórdia e a tolerância de uma mãe. O Seu caráter justo não pode ser questionado, violado, mudado ou distorcido por ninguém. Dentre todas as questões e todas as coisas, o caráter justo de Deus, isto é, a ira de Deus e a misericórdia de Deus, pode ser revelado a qualquer momento e em qualquer lugar. Ele expressa vividamente esses aspectos em cada canto da natureza e os exerce vividamente a todo momento. O caráter justo de Deus não é limitado por tempo ou espaço, ou, em outras palavras, o caráter justo de Deus não é mecanicamente expresso ou revelado conforme ditado pelos limites de tempo ou espaço. Antes, o caráter justo de Deus é livremente expresso e revelado a qualquer momento e em qualquer lugar. Ao ver Deus mudar o Seu coração e cessar de expressar a Sua ira e Se abster de destruir a cidade de Nínive, você pode dizer que Deus é apenas misericordioso e amoroso? Você pode dizer que a ira de Deus consiste em palavras vazias? Quando Deus expressa ira feroz e retrai a Sua misericórdia, você pode dizer que Ele não sente nenhum amor verdadeiro para com a humanidade? Deus expressa ira feroz em resposta aos atos malignos das pessoas; Sua ira não é falha. O coração de Deus é movido pelo arrependimento das pessoas e é esse arrependimento que então muda o Seu coração. O fato de Ele ser movido, a Sua mudança de coração, bem como a Sua misericórdia e tolerância para com o homem são totalmente sem falhas; são limpos, puros, imaculados e inadulterados. A tolerância de Deus é puramente tolerância; Sua misericórdia é puramente misericórdia. O Seu caráter revelará ira, bem como misericórdia e tolerância, de acordo com o arrependimento do homem e sua conduta diferente. Não importa o que Ele revela e expressa, é tudo puro; é tudo direto; Sua substância é distinta daquela de qualquer outra coisa na criação. Os princípios de ações que Deus expressa, Seus pensamentos e ideias ou qualquer decisão específica, bem como qualquer ação simples, são isentos de quaisquer falhas ou máculas. Como Deus decidiu, assim Ele agirá, e dessa maneira Ele conclui os Seus empreendimentos. Esses tipos de resultados são precisos e irrepreensíveis porque sua fonte é impecável e imaculada. A ira de Deus é impecável. Semelhantemente, a misericórdia e a tolerância de Deus, que não são possuídas por nenhuma criação, são santas e impecáveis, e elas podem resistir a deliberação e experiência.

Depois de entenderem a história de Nínive, vocês veem o outro lado da substância do caráter justo de Deus? Vocês veem o outro lado do caráter justo singular de Deus? Alguém dentre a humanidade possui esse tipo de caráter? Alguém possui esse tipo de ira como a de Deus? Alguém possui misericórdia e tolerância como as de Deus? Quem dentre a criação pode reunir tanta ira e decidir destruir ou trazer desastre sobre a humanidade? E quem é qualificado para conceder misericórdia, para tolerar e perdoar ao homem e, assim, mudar a decisão de alguém de destruir o homem? O Criador expressa o Seu caráter justo por meio de Seus próprios métodos e princípios singulares; Ele não está sujeito ao controle ou às restrições de quaisquer pessoas, eventos ou coisas. Com o Seu caráter singular, ninguém é capaz de mudar Seus pensamentos e ideias, nem é capaz de persuadi-Lo e mudar qualquer de Suas decisões. A totalidade do comportamento e dos pensamentos da criação existe sob o julgamento de Seu caráter justo. Ninguém pode controlar se Ele exerce ira ou misericórdia; somente a substância do Criador — ou, em outras palavras, o caráter justo do Criador — pode decidir isso. Essa é a natureza singular do caráter justo do Criador!

Uma vez que tenhamos analisado e entendido a transformação da atitude de Deus em relação ao povo de Nínive, vocês são capazes de usar a palavra “singular” para descrever a misericórdia encontrada no caráter justo de Deus? Anteriormente dissemos que a ira de Deus é um aspecto da substância de Seu caráter justo singular. Agora definirei dois aspectos, a ira de Deus e a misericórdia de Deus, como Seu caráter justo. O caráter justo de Deus é santo; é inofendível bem como inquestionável; é algo que não é possuído por ninguém dentre os seres criados ou não criados. É tanto singular quanto exclusivo a Deus. Isso quer dizer que a ira de Deus é santa e inofendível; ao mesmo tempo, o outro aspecto do caráter justo de Deus — a misericórdia de Deus — é santa e não pode ser ofendida. Ninguém dos seres criados ou não criados pode substituir ou representar Deus em Suas ações e ninguém pode substitui-Lo ou representá-Lo na destruição de Sodoma ou na salvação de Nínive. Essa é a verdadeira expressão do caráter justo singular de Deus.

Os sentimentos sinceros do Criador para com a humanidade

As pessoas muitas vezes dizem que conhecer a Deus não é algo fácil. Eu, porém, digo que conhecer a Deus não é de forma alguma difícil, pois Deus frequentemente permite que o homem testemunhe as Suas obras. Deus nunca interrompeu o Seu diálogo com a humanidade; Ele nunca Se escondeu do homem, nem Se ocultou. Seus pensamentos, Suas ideias, Suas palavras e Suas obras são todas reveladas à humanidade. Portanto, desde que o homem deseje conhecer a Deus, ele pode vir a entendê-Lo e a conhecê-Lo por meio de todos os tipos de meios e métodos. A razão por que o homem pensa cegamente que Deus o evitou intencionalmente, que Deus Se escondeu intencionalmente da humanidade, que Deus não tem intenção de permitir que o homem O entenda e O conheça, é que ele não sabe quem Deus é, nem deseja entender Deus; ainda mais, ele não está interessado nos pensamentos, palavras ou feitos do Criador… Falando francamente, se uma pessoa só usar o seu tempo ocioso para focar e entender as palavras ou feitos do Criador e prestar um pouco de atenção aos pensamentos e à voz de Seu coração, não será difícil para ela perceber que os pensamentos, palavras e feitos do Criador são visíveis e transparentes. Da mesma forma, pouco esforço será necessário para perceber que o Criador está entre os homens o tempo inteiro, que Ele está sempre em conversação com o homem e com toda a criação, e que Ele está realizando feitos novos todos os dias. A Sua substância e caráter são expressos em Seu diálogo com o homem; Seus pensamentos e ideias são completamente revelados em Seus feitos; Ele acompanha e observa a humanidade o tempo todo. Ele fala calmamente à humanidade e a toda a criação com Suas palavras silenciosas: Eu estou no céu e Eu estou entre a Minha criação. Eu estou vigiando; Eu estou esperando; Eu estou a seu lado… As Suas mãos são quentes e fortes; os Seus passos são leves; a Sua voz é doce e graciosa; Sua figura passa e Se volve, abraçando toda a humanidade; Seu semblante é belo e suave. Ele nunca partiu nem desapareceu. Do amanhecer ao anoitecer, Ele é a companhia constante da humanidade. Seu cuidado devotado e afeição especial pela humanidade, bem como a Sua verdadeira preocupação e amor pelo homem, foram mostrados pouco a pouco quando Ele salvou a cidade de Nínive. Em especial, a interação entre Deus Jeová e Jonas expôs mais a piedade do Criador pela humanidade que Ele Próprio criou. Por meio dessas palavras, você pode obter um entendimento profundo dos sinceros sentimentos de Deus pela humanidade…

O que se segue está registrado no Livro de Jonas 4:10-11: “Disse, pois, Jeová: Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?” Essas são as reais palavras de Deus Jeová, uma conversa entre Ele e Jonas. Embora seja breve, essa interação transborda de cuidado do Criador pela humanidade e de Sua relutância em desistir dela. Essas palavras expressam a verdadeira atitude e os verdadeiros sentimentos que Deus tem dentro de Seu coração por Sua criação e, com essas claras palavras, que semelhantes a tais são raramente ouvidas pelo homem, Deus afirma Suas verdadeiras intenções para a humanidade. Essa interação representa uma atitude que Deus tomou em relação às pessoas de Nínive — mas que tipo de atitude é essa? É a atitude que Ele tomou em relação às pessoas de Nínive antes e depois do arrependimento delas. Deus trata a humanidade da mesma maneira. Nessas palavras, pode-se encontrar Seus pensamentos, bem como o Seu caráter.

Que pensamentos de Deus são revelados nessas palavras? Uma leitura cuidadosa imediatamente revela que Ele usa a palavra “compaixão”; o uso dessa palavra mostra a verdadeira atitude de Deus em relação à humanidade.

De uma perspectiva semântica, pode-se interpretar a palavra “compaixão” de diferentes maneiras: primeiro, amar e proteger, sentir ternura em relação a algo; segundo, amar afetuosamente; por fim, tanto relutar em feri-lo quanto ser incapaz de suportar fazê-lo. Em resumo, implica terna afeição e amor, bem como relutância em desistir de alguém ou de algo; significa misericórdia e tolerância de Deus em relação ao homem. Embora Deus utilizou uma palavra comumente falada entre os homens, o uso dessa palavra expõe a voz do coração de Deus e a Sua atitude em relação à humanidade.

Embora a cidade de Nínive fosse repleta de pessoas tão corruptas, más e violentas quanto aquelas de Sodoma, o arrependimento delas fez Deus mudar Seu coração e decidir não destruí-las. Porque a reação delas às palavras e instruções de Deus demonstraram uma atitude em total contraste à dos cidadãos de Sodoma e por causa da submissão honesta delas a Deus e do arrependimento honesto delas por seus pecados, bem como pelo comportamento verdadeiro e sincero delas em todos os aspectos, Deus mais uma vez demonstrou Sua piedade sincera e concedeu-a a elas. A recompensa de Deus e Sua piedade pela humanidade são impossíveis para qualquer pessoa duplicar; nenhuma pessoa pode possuir a misericórdia ou a tolerância de Deus, nem os Seus sentimentos sinceros em relação à humanidade. Há alguém a quem você considere um grande homem ou uma grande mulher, ou até um super-homem, que, de um ponto alto, falando como um grande homem ou uma grande mulher ou sobre um ponto supremo, faria esse tipo de declaração à humanidade ou à criação? Quem dentre os seres humanos pode conhecer as condições de vida da humanidade como a palma de suas mãos? Quem pode arcar com o fardo e a responsabilidade pela existência humana? Quem é capaz de proclamar a destruição de uma cidade? E quem é capaz de perdoar a uma cidade? Quem pode dizer que aprecia a sua própria criação? Somente o Criador! Somente o Criador tem piedade dessa humanidade. Somente o Criador mostra a essa humanidade ternura e afeição. Somente o Criador tem uma afeição verdadeira, inquebrantável, por essa humanidade. Semelhantemente, apenas o Criador pode conceder misericórdia a essa humanidade e apreciar toda a Sua criação. Seu coração salta e sofre a cada uma das ações do homem: Ele fica bravo, angustiado e sofre com o mal e a corrupção do homem; Ele fica satisfeito, alegre, clemente e exultante com o arrependimento e a crença do homem; cada um dos Seus pensamentos e ideias existe e gira em torno da humanidade; o que Ele é e tem se expressa inteiramente por causa da humanidade; a totalidade de Suas emoções está interligada à existência da humanidade. Por causa da humanidade, Ele viaja e Se apressa; Ele silenciosamente emana cada partícula de Sua vida; Ele dedica cada minuto e segundo de Sua vida… Ele nunca soube como Se apiedar de Sua própria vida, mas Ele sempre Se apiedou e apreciou a humanidade que Ele Próprio criou… Ele dá tudo o que tem para essa humanidade… Ele concede a Sua misericórdia e tolerância incondicionalmente e sem expectativa de recompensa. Ele faz isso somente para que a humanidade possa continuar a sobreviver diante de Seus olhos, recebendo a Sua provisão de vida; Ele faz isso somente para que a humanidade possa um dia se submeter diante Dele e reconhecer que Ele é Aquele que nutre a existência do homem e fornece a vida de toda a criação.

O Criador expressa os Seus verdadeiros sentimentos pela humanidade

Essa conversa entre Deus Jeová e Jonas é sem dúvida uma expressão dos verdadeiros sentimentos do Criador pela humanidade. Por um lado, ela informa às pessoas sobre o entendimento do Criador a respeito de toda a criação sob Seu comando; como Deus Jeová disse: “E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?” Em outras palavras, o entendimento de Deus sobre Nínive estava longe de ser superficial. Ele não só sabia o número de seres vivos dentro da cidade (inclusive as pessoas e os rebanhos), Ele também sabia quantos não conseguiam discernir entre a mão direita e a esquerda — isto é, quantas crianças e jovens estavam presentes. Isso é prova concreta do excelente entendimento de Deus sobre a humanidade. Por outro lado, essa conversa informa às pessoas sobre a atitude do Criador para com a humanidade, ou seja, o peso da humanidade no coração do Criador. É simplesmente como Deus Jeová disse: “Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive…?”. Essas são as palavras de Deus Jeová de culpa para Jonas, no entanto, elas são todas verdadeiras.

Embora Jonas estivesse incumbido de proclamar as palavras de Deus Jeová às pessoas de Nínive, ele não entendeu as intenções de Deus Jeová, nem entendeu as Suas preocupações e expectativas para com as pessoas da cidade. Com essa repreensão, Deus quis dizer a ele que a humanidade era produto de Suas próprias mãos e Deus havia empenhado árduo esforço para cada uma das pessoas; toda pessoa levava consigo as esperanças de Deus; toda pessoa desfrutava do suprimento de vida de Deus; para cada pessoa, Deus havia pago um árduo custo. Essa repreensão também mostrou a Jonas que Deus apreciava a humanidade, a obra de Suas próprias mãos, tanto quanto o próprio Jonas apreciava a cabaceira. Deus de forma alguma os abandonaria facilmente antes do último momento possível; além do mais, havia tantas crianças e rebanhos inocentes dentro da cidade. Ao lidar com aqueles jovens e ignorantes produtos da criação divina, os quais não podiam nem mesmo distinguir entre a mão direita e a mão esquerda, Deus foi ainda mais incapaz de encerrar suas vidas e determinar seu desfecho de maneira tão apressada. Deus esperava vê-las crescer; Ele esperava que elas não andassem nas mesmas sendas que seus anciãos, que elas não tivessem que ouvir o aviso de Deus Jeová novamente e que elas dessem testemunho do passado de Nínive. Deus esperava ainda mais ver Nínive após ter se arrependido, ver o futuro de Nínive depois de seu arrependimento e, acima de tudo, ver Nínive viver debaixo da misericórdia de Deus novamente. Portanto, aos olhos de Deus, aqueles objetos de criação que não podiam distinguir entre a mão direita e a mão esquerda eram o futuro de Nínive. Eles assumiriam o passado desprezível de Nínive, assim como assumiriam o importante dever de testemunhar o passado o futuro de Nínive sob a orientação de Deus Jeová. Nessa declaração de Seus verdadeiros sentimentos, Deus Jeová apresentou a misericórdia do Criador para com a humanidade em sua totalidade. A declaração mostrou à humanidade que “a misericórdia do Criador” não é uma frase vazia, nem uma promessa falsa; a misericórdia tem princípios, métodos e objetivos concretos. Ele é verdadeiro e real e não usa falsidade ou disfarce e, dessa mesma maneira, a Sua misericórdia é concedida à humanidade incessantemente em todo tempo e era. Contudo, até o dia de hoje, a interação do Criador com Jonas é a declaração verbal única e exclusiva de Deus da razão pela qual Ele mostra misericórdia à humanidade, de como Ele mostra misericórdia à humanidade, de quão tolerante Ele é em relação à humanidade e de Seus verdadeiros sentimentos pela humanidade. A conversa sucinta de Deus Jeová expressa Seus pensamentos completos sobre a humanidade; é uma expressão verdadeira da atitude de Seu coração em relação à humanidade e é também prova concreta de Sua outorga de abundante misericórdia à humanidade. Sua misericórdia não é outorgada somente às gerações mais idosas da humanidade; ela também é concedida aos membros mais jovens da humanidade, assim como sempre foi, de uma geração à próxima. Embora a ira de Deus muitas vezes desça sobre certos cantos e certas eras da humanidade, a misericórdia de Deus nunca cessou. Com a Sua misericórdia, Ele orienta e conduz uma geração de Sua criação após a outra, supre e nutre uma geração de criação após a outra, porque os Seus verdadeiros sentimentos em relação à humanidade nunca mudarão. Assim como Deus Jeová disse: “E não hei de Eu ter compaixão…?”. Ele sempre apreciou a Sua própria criação. Esta é a misericórdia do caráter justo do Criador e também é a pura singularidade do Criador!

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