As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (3) Seção 2
Item quatro: Manter-se informado sobre as circunstâncias dos supervisores de trabalhos diferentes e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes e alterar seus deveres ou dispensá-los prontamente quando necessário, a fim de impedir ou mitigar perdas causadas por usar pessoas inadequadas e garantir a eficácia e o progresso tranquilo do trabalho
Os líderes e obreiros devem captar as circunstâncias dos supervisores de diferentes trabalhos
Qual é a quarta responsabilidade dos líderes e obreiros? (“Manter-se informado sobre as circunstâncias dos supervisores de trabalhos diferentes e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes e alterar seus deveres ou dispensá-los prontamente quando necessário, a fim de impedir ou mitigar perdas causadas por usar pessoas inadequadas e garantir a eficácia e o progresso tranquilo do trabalho.”) Correto, esse é o padrão mínimo que os líderes e os obreiros devem ser capazes de alcançar enquanto trabalham. Todos vocês têm clareza sobre as principais responsabilidades dos líderes e obreiros com relação a esse quarto item? Os líderes e os obreiros devem ter um entendimento claro dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes. Está dentro do escopo das responsabilidades dos líderes e dos obreiros captar as circunstâncias dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes. Então, quem é esse pessoal? Primeiro, há líderes de igreja, seguidos por supervisores de equipe e pelos líderes de vários grupos. Não é fundamental e de grande importância entender e captar as circunstâncias, como se os supervisores de diferentes trabalhos e o pessoal responsável por vários trabalhos importantes possuem a verdade realidade, têm princípios em suas ações e conseguem fazer bem o trabalho da igreja? Se os líderes e os obreiros captarem completamente as circunstâncias dos principais supervisores de diferentes trabalhos e fizerem ajustes adequados no pessoal, isso equivale a eles manterem cada item de trabalho sob controle, e equivale a eles cumprirem suas responsabilidades e deveres. Se não forem feitos os ajustes corretos com relação a esse pessoal e surgir um problema, o trabalho da igreja será fortemente impactado. Se esse pessoal tiver boa humanidade, possuir um fundamento em sua crença em Deus, for responsável ao lidar com as questões e for capaz de buscar a verdade para resolver problemas, então encarregá-los do trabalho evitará muitos problemas e, o que é mais importante, permitirá que o trabalho prossiga sem problemas. Mas se os supervisores de várias equipes não forem confiáveis, tiverem humanidade pobre, não se comportarem bem e não colocarem a verdade em prática e, além disso, tenderem a causar algumas interrupções e perturbações, isso terá um impacto sobre o trabalho pelo qual eles são responsáveis e sobre a entrada na vida dos irmãos e irmãs que eles lideram. É claro que esse impacto pode ser grande ou pequeno. Se os supervisores forem apenas negligentes em seus deveres e não tenderem a fazer trabalho apropriado, provavelmente, isso causará apenas alguns atrasos no trabalho; o progresso será um pouco mais lento; e o trabalho, um pouco menos eficiente. No entanto, se forem anticristos, o problema será sério: não será uma questão de o trabalho ser um pouco mais ineficiente ou ineficaz — eles perturbarão e prejudicarão todo o trabalho da igreja pelo qual são responsáveis, causando danos severos. E assim, manter-se a par das circunstâncias dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes, e fazer dispensas e reatribuições oportunas ao descobrir que alguém não está fazendo trabalho real, não é uma obrigação da qual os líderes e trabalhadores possam se esquivar — é um trabalho muito sério e muito importante. Se líderes e obreiros conseguem conhecer prontamente a índole dos supervisores de trabalhos diferentes e o pessoal responsável por vários trabalhos importantes e sua atitude em relação à verdade e seus deveres, bem como de seus estados e seu desempenho durante cada período e em cada estágio, e prontamente fazer ajustes ou lidar com essas pessoas de acordo com as circunstâncias, então o trabalho pode progredir com estabilidade. Por outro lado, se essas pessoas perderem o controle fazendo coisas ruins e não fizerem trabalho real na igreja, e os líderes e os obreiros não forem capazes de identificar isso prontamente e fazer reatribuições em tempo oportuno, mas esperarem até que problemas sérios de todo tipo apareçam, causando perdas substanciais ao trabalho da igreja, antes de casualmente tentar lidar com eles, fazer reatribuições e retificar e resgatar a situação, esses líderes e obreiros são pedaços de lixo. São genuínos falsos líderes que devem ser dispensados e eliminados.
Acabamos de comunicar de forma ampla a importância de entender e captar os estados reais dos supervisores de diferentes trabalhos e a eficácia do trabalho destes, usando essas condições reais para avaliar se os líderes e os obreiros cumpriram suas responsabilidades, e expusemos as manifestações que eles apresentam que provam que são falsos líderes, dissecando, assim, a essência dos falsos líderes. Quando surgem problemas sérios no trabalho da igreja, os falsos líderes falham em cumprir suas responsabilidades. Eles não conseguem descobrir esses problemas prontamente, muito menos conseguem lidar com eles e resolvê-los a tempo. Isso faz com que os problemas se prolonguem, o que, por sua vez, causa atrasos e danos ao trabalho da igreja, e pode até mesmo fazer com que o trabalho da igreja fique paralisado ou caia em desordem. É somente quando isso acontece que, relutantemente, os falsos líderes vão e observam a cena do trabalho da igreja, mas ainda assim não conseguem identificar soluções correspondentes ou apropriadas para resolver os problemas e, por fim, simplesmente os deixam sem solução. Essa é a principal manifestação dos falsos líderes.
Padrões para seleção de supervisores de diferentes trabalhos
A maioria das pessoas tem alguma clareza sobre os padrões para selecionar supervisores de diferentes trabalhos e o pessoal responsável por vários trabalhos importantes? Por exemplo, o que o supervisor de trabalhos artísticos deveria possuir principalmente? (Ele deveria possuir habilidades profissionais nesse campo e ser capaz de assumir o trabalho.) Ter habilidades profissionais é uma teoria. Então, a que se referem essas habilidades profissionais especificamente? Vamos explicar isso. Se uma pessoa gosta de desenhar e tem interesse em fazer arte, mas essa não é sua profissão e ela não tem conhecimento nessa área, mas apenas gosta disso, é apropriado escolher essa pessoa como supervisora de uma equipe de arte? (Não, não é.) Alguns dizem: “Se ela gosta de fazer arte, pode fazer o trabalho e aprender sobre ele aos poucos”. Essa afirmação está correta? (Não.) Há uma exceção a isso, que é se todos os outros membros da equipe de arte também não estiverem familiarizados com a profissão e essa pessoa souber um pouco mais e aprender mais rápido do que os outros. Nesse caso, selecioná-la seria relativamente apropriado? (Sim.) Além desse cenário, digamos que, entre todos os envolvidos na criação de arte, apenas essa pessoa não conhece a profissão, mas é escolhida porque entende a verdade e gosta de fazer arte — isso é apropriado? (Não, não é.) Por que não é apropriado? Porque ela não é a primeira nem a única opção. Então, como esse tipo de supervisor deve ser selecionado? Ele deve ser escolhido entre os mais proficientes e experientes na profissão, ou seja, ele precisa ser um especialista que possui habilidades profissionais e capacidade de trabalho — não escolham um leigo. Esse é um aspecto. Além disso, ele deve carregar um fardo, possuir entendimento espiritual e ser capaz de entender a verdade. Ele também deve ter, pelo menos, um fundamento em sua fé em Deus. Os princípios essenciais são: primeiro, ele deve ter capacidades de trabalho; segundo, deve entender a profissão; e terceiro, deve ter entendimento espiritual e ser capaz de entender a verdade. Usem esses três critérios para selecionar supervisores para diferentes trabalhos.
As manifestações dos falsos líderes em relação aos supervisores de diferentes trabalhos
Depois de selecionar supervisores para vários itens específicos de trabalho, os líderes e os obreiros não devem simplesmente não se envolver e cruzar os braços; eles também precisam treinar e cultivar esses supervisores por um período, para ver se as pessoas que escolheram podem realmente assumir o trabalho e colocá-lo na trilha certa. É isso que significa cumprir suas responsabilidades. Suponha que, no momento da seleção, você veja que seus candidatos entendem suas profissões, possuem capacidade de trabalho, carregam um pouco de fardo e possuem entendimento espiritual e a capacidade de entender a verdade, e você ache que tudo ficará bem porque eles são qualificados nesses aspectos e diga: “Vocês podem começar a trabalhar; eu lhes disse todos os princípios. De agora em diante, apenas façam vocês mesmos o que a casa de Deus instrui que vocês façam”. Essa é uma maneira aceitável de realizar o trabalho? Uma vez que você arranjou os supervisores, isso significa que você pode simplesmente parar por aí? (Não, não significa.) Então, o que deve ser feito? Suponha que um líder se reúna com supervisores duas vezes por semana, comunique-lhes a verdade e pronto, acreditando que, como todos esses supervisores são proativos, confiáveis e capazes de entender o que as outras pessoas dizem, eles podem, portanto, praticar de acordo com a verdade. Esse líder acha que não precisa investigar nem acompanhar como esses supervisores fazem seu trabalho especificamente, se cooperam harmoniosamente com os outros, se captaram as habilidades profissionais durante esse período ou quanto completaram o trabalho dado a eles pela casa de Deus. É assim que um líder e um obreiro devem lidar com o trabalho? (Não, não é.) É assim que os falsos líderes fazem seu trabalho. Eles tentam fazer todo o trabalho de uma vez por todas, arranjam os supervisores e formam uma equipe com alguns membros e então dizem: “Comecem o trabalho. Se vocês precisarem de algum equipamento, avisem-me, e a casa de Deus o adquirirá para vocês. Se encontrarem alguma dificuldade em sua vida diária ou algum problema, sintam-se à vontade para mencioná-lo, e a casa de Deus sempre o resolverá para vocês. Se não tiverem nenhuma dificuldade, concentrem-se em seu trabalho. Não causem interrupções nem perturbações, e não apresentem nenhuma ideia pretensiosa”. Os falsos líderes arranjam essas pessoas para trabalharem juntas e acham que, desde que elas tenham comida, bebida e abrigo, isso é suficiente e não há necessidade de lhes dar nenhuma atenção. Quando o alto pergunta: “Quanto tempo atrás os supervisores para esse trabalho foram selecionados? Como o trabalho está progredindo?”, eles respondem: “Faz seis meses. Fizemos cerca de dez reuniões para eles, e eles parecem estar contentes, e o trabalho está sendo feito”. Quando o alto pergunta: “Então como está a capacidade de trabalho dos supervisores?”, eles dizem: “Está bem; quando os selecionamos, eles eram os melhores”. O alto lhes pergunta: “Como eles estão indo agora? Eles conseguem fazer trabalho real?”. Eles respondem: “Eu fiz uma reunião para eles”. O alto responde: “Não perguntei se você fez uma reunião; perguntei como está indo o trabalho deles”. Eles dizem: “Provavelmente, está bem; ninguém relatou nada de ruim sobre eles”. O alto responde: “Ninguém ter relatado nada de ruim sobre eles não é um padrão. Você precisa analisar a capacidade de trabalho e as habilidades profissionais deles e ver se eles possuem entendimento espiritual e se fazem trabalho real”. Eles respondem: “Na época da seleção, eles pareciam bem. Não tenho investigado esses detalhes há algum tempo. Se você quiser saber, perguntarei novamente”. É assim que os falsos líderes trabalham. Eles ficam fazendo reuniões e tendo comunhão sem fim com os que estão abaixo deles, mas quando se trata do alto, eles evitam falar a verdade e oferecem respostas perfunctórias. Sua melhor resposta perfunctória é: “Fiz uma reunião para eles. Na última vez, perguntei sobre o trabalho de forma muito detalhada”. É assim que eles respondem ao alto. Esses falsos líderes estão fazendo trabalho real? Eles identificaram problemas reais? Eles os resolveram? Depois de arranjarem os supervisores, os falsos líderes ignoram completamente se os supervisores cumpriram suas responsabilidades ou foram leais, como o trabalho está sendo feito, se os resultados são bons ou ruins, como os irmãos estão se reportando sobre eles ou se há pessoas mais adequadas para o trabalho. Por que eles ignoram essas coisas? Porque não fazem esse trabalho real; apenas se mantêm ocupados com coisas inúteis. Eles acham desnecessário supervisionar e inspecionar constantemente o trabalho dessa forma, pois isso significaria que eles não confiam nesses supervisores. Em sua mente, fazer reuniões é cumprir suas responsabilidades e demonstrar lealdade. Essa é a principal manifestação de os falsos líderes não fazerem trabalho real.
I. Como os falsos líderes tratam os supervisores que não fazem o trabalho real
Os falsos líderes fecham os olhos para as várias circunstâncias dos supervisores de todo tipo de trabalho na igreja; eles não têm um entendimento sobre essas circunstâncias, não as investigam, não lidam com elas nem as resolvem. Que circunstâncias específicas dos supervisores existem? A primeira é quando os supervisores não assumem um fardo e comem, bebem e buscam entretenimento sem tratar de seu trabalho adequado ou fazer trabalho real. Isso não é um problema sério? (Sim.) Algumas pessoas têm capacidade de trabalho, são proficientes em uma profissão e são as melhores; são eloquentes e inteligentes e, se lhes pedem que repitam as instruções, elas conseguem fazer isso sem pular uma palavra, são inteligentes o suficiente; recebem avaliações muito boas de todos e são crentes há bastante tempo. Consequentemente, elas são escolhidas para ser supervisores. No entanto, ninguém sabe se essas pessoas são pragmáticas, capazes de pagar o preço ou capazes de fazer trabalho real. Como as pessoas as escolheram, inicialmente elas são promovidas para ser cultivadas e usadas em período de teste. Entretanto, depois de trabalharem por algum tempo, descobre-se que, apesar de suas habilidades profissionais e de sua experiência, elas são gulosas e preguiçosas e não estão dispostas a pagar o preço. Elas param de trabalhar assim que o trabalho fica um pouco cansativo e não querem dar atenção a ninguém com problemas ou dificuldades que precise de sua orientação. De manhã, assim que abrem os olhos, elas pensam: “O que vou comer hoje? Faz dias que a cozinha não prepara carne de porco braseada”. Normalmente, elas sempre dizem aos outros: “Os lanches na minha cidade natal são realmente deliciosos; costumávamos sair para comê-los em todos os festivais. Quando estava na escola, nos fins de semana, eu costumava dormir até acordar naturalmente e depois ia comer sem me dar ao trabalho de lavar o rosto ou pentear o cabelo. À tarde, eu jogava videogame em casa de pijama, às vezes até as cinco horas da manhã seguinte. Agora, o trabalho na casa de Deus me forçou a chegar a esse ponto e, como supervisor, tenho de fazer certas coisas. Vejam como a vida de todos vocês é boa; vocês não precisam pagar esse preço. Como supervisor, tenho de ser capaz de suportar dificuldade”. Elas dizem isso, porém elas se rebelam contra a carne? Elas pagam o preço? Elas estão cheias de queixas e não estão dispostas a fazer nenhum trabalho real. Só se mexem quando pressionadas e, sem supervisão, se comportam de maneira perfunctória. No desempenho de seu dever, são relaxadas e indisciplinadas, muitas vezes são ardilosas e desleixadas e não são nem um pouco responsáveis. Quando se trata de problemas profissionais que percebem, elas não os corrigem para as outras pessoas e ficam felizes quando todos agem de forma perfunctória, igual a elas. Elas não querem que ninguém leve o trabalho a sério. Alguns supervisores terminam as poucas tarefas à mão de forma despreocupada e perfunctória e, em seguida, começam a maratonar séries de TV sem parar. Qual é seu motivo para maratonar séries? “Terminei minhas tarefas; não estou me aproveitando da casa de Deus. Estou apenas relaxando para refrescar a mente. Caso contrário, ficarei cansado demais, e a minha eficiência no trabalho será afetada. Deixe-me relaxar um pouco para melhorar minha eficiência no trabalho.” Eles ficam assistindo a séries até as duas ou três horas da madrugada. Quando todos terminam o café da manhã no dia seguinte, às oito horas, e começam a desempenhar seus deveres, esses supervisores ainda estão dormindo e não saem da cama nem quando o sol já está alto. Mais tarde, eles se levantam com relutância, arrastando sua carne preguiçosa, espreguiçando-se e bocejando e, quando veem que todos os outros já começaram a trabalhar, temem que os outros percebam sua preguiça e começam a arranjar desculpas: “Fiquei acordado até muito tarde a noite passada, tinha muito o que fazer, a carga de trabalho estava pesada demais. Estou um pouco cansado. Até sonhei ontem à noite que havia um problema com alguma parte do trabalho. Quando acordei esta manhã, minhas mãos estavam na posição de digitar no teclado. Minha mente está muito confusa, e preciso tirar um cochilo à tarde”. Eles se levantam tarde demais e precisam tirar um cochilo à tarde também — eles não viraram porcos? Eles estavam claramente enrolando, mas inventam desculpas para se justificar e se defender, alegando que estão cansados porque estavam desempenhando seu dever até tarde da noite. Eles estavam claramente maratonando séries, refestelando-se a conforto carnal e vivendo em um estado de indulgência, mas, no fim, até encontram uma desculpa que soa bem para enganar os outros. Isso não é não tratar de seu trabalho adequado? (Sim.) Pessoas assim podem ter capacidade de trabalho e habilidades profissionais, contudo elas são supervisores de acordo com o padrão? É óbvio que não. Elas não são adequadas para ser supervisores porque são preguiçosas demais, refestelam-se a conforto carnal, são ávidas por comida, sono e entretenimento, e não conseguem assumir nem cumprir as responsabilidades de um supervisor.
Algumas mulheres costumam procurar roupas, sapatos, cosméticos e alimentos na internet e, quando terminam, começam a maratonar séries. As pessoas dizem: “Por que você está maratonando séries se ainda não terminou seu trabalho? Além disso, outras pessoas ainda estão com tantos problemas. Como supervisora, você deveria orientá-las. Por que você não está cumprindo suas responsabilidades?”. Essas mulheres dizem: “Maratonar séries também faz parte do meu trabalho. Os vídeos e os filmes da casa de Deus precisam ser desenvolvidos, e eu preciso encontrar inspiração nessas séries!”. Isso não é uma coisa enganosa de dizer? Se elas estão envolvidas nessa profissão, assistir ocasionalmente a séries para se inspirar é aceitável, mas será que maratonar séries dia e noite é buscar inspiração? Isso não é enganoso? (Sim.) Todos sabem o que está acontecendo, portanto, ao dizer tais coisas, essas mulheres estão traindo sua dignidade e integridade. Algumas pessoas já têm o hábito de jogar videogame, e isso se tornou uma parte regular de sua vida. Entretanto, depois de serem selecionadas como supervisores, elas não deveriam mudar esses maus hábitos e vícios? (Sim.) Se não conseguem se rebelar contra eles, quando são selecionadas como supervisores, elas deveriam dizer: “Não posso assumir esse trabalho. Sou viciado em videogame. Quando jogo, entro em um estado de alienação, e ninguém pode interferir nem mexer comigo. Se vocês me selecionarem, isso certamente atrasará o trabalho. Portanto, ajam rápido e não permitam que eu seja supervisor”. Se essas pessoas não declararem isso com antecedência e se sentirem satisfeitas e orgulhosas quando forem selecionadas, valorizando esse status, mas continuarem a jogar videogame a seu bel-prazer, como faziam antes, quando forem supervisores, isso é inadequado e certamente atrasará o trabalho.
Alguns supervisores têm certos maus hábitos. Quando os irmãos os selecionam, alguns não entendem a situação deles, enquanto outros acreditam que esses indivíduos podem se dedicar a Deus em tempo integral, e acham que os maus hábitos e vícios dos jovens podem mudar aos poucos com a idade e com o entendimento progressivo da verdade. Muitas pessoas abrigam essa atitude e essa perspectiva quando selecionam esses indivíduos para ser supervisores. Depois que esses indivíduos são selecionados, eles fazem algum trabalho, mas não demora até que ficam negativos e pensam: “Ser supervisor não é fácil. Tenho de acordar cedo e ficar acordado até tarde, e preciso fazer mais e observar mais do que as outras pessoas a todo momento. Também tenho que me preocupar mais e gastar mais do meu tempo e energia. Esse trabalho é difícil; é cansativo demais!”. Consequentemente, eles pensam em desistir. Se não suporta um fardo, você não pode fazer o trabalho de um supervisor. Se suportar um fardo no coração, você estará disposto a se preocupar com o trabalho e, mesmo que esteja um pouco mais cansado do que os outros, não sentirá que está sofrendo. Mesmo quando chegar a hora de descansar, você continuará pensando: “Como foi o trabalho de hoje?”. Se, de repente, você se lembrar de um problema que ainda não foi resolvido, você não conseguirá dormir. Se carregar um fardo no coração, você estará sempre pensando no trabalho e nem se importará se está se alimentando bem ou descansando. Se as pessoas carregam um fardo pequeno demais como supervisores, seu pingo de entusiasmo só pode durar alguns dias, e, com o tempo, algumas delas não aguentam mais. Elas pensam: “Esse trabalho é tão cansativo. Como posso me entreter e relaxar um pouco? Vou jogar videogame”. Elas têm um bom desempenho por um curto período, mas, de repente, têm vontade de jogar videogame. Uma vez que começam, não conseguem parar; o pequeno fardo que antes carregavam se desgastará à medida que jogarem, assim como seu entusiasmo para se despender, sua determinação e sua atitude positiva no desempenho de seus deveres. Quando alguém lhes pergunta algo, elas ficam impacientes. Elas podam as pessoas, ou passam sermões e as criticam, ou fazem as coisas de maneira perfunctória e abandonam o trabalho. Não há um problema com esses supervisores? (Sim.) Durante o dia, eles apenas dão conta do trabalho em meio a um torpor, e, à noite, quando ninguém está olhando, eles jogam videogame em segredo, ficam sem dormir a noite toda. No início, ficam tranquilos com isso e pensam: “Não atrasei o trabalho durante o dia. Fiz todo o trabalho que deveria ter feito. Resolvi todos os problemas sobre os quais os outros me perguntaram. Mesmo que eu não durma à noite para ter tempo para jogar videogame, isso não conta como eu sendo leal?”. Como resultado, quando começam a jogar videogame, não conseguem parar e não dão ouvidos a ninguém. Embora isso não afete o descanso das outras pessoas nem o ambiente de trabalho, esses supervisores ainda podem assumir seu trabalho? Podem desempenhá-lo bem? (Não.) Por que não? Eles costumam jogar videogame a noite toda sem dormir e precisam trabalhar durante o dia — qual é o limite de energia de uma pessoa? Será que sua eficiência no trabalho será alta se eles insistirem em jogar videogame assim? De forma alguma. Portanto, esses supervisores não conseguem cumprir seus deveres nem assumir seu trabalho de forma alguma. Embora tenham habilidades profissionais e algum calibre, eles adoram jogar e não se dedicam ao seu trabalho adequado. Esses supervisores não deveriam ser dispensados? Se eles não forem dispensados, o trabalho será atrasado. Algumas pessoas dizem: “Se eles forem dispensados, não conseguiremos encontrar ninguém que tem as habilidades profissionais que eles têm. Temos que deixá-los fazer esse trabalho — eles ainda podem assumir o trabalho mesmo que joguem videogame”. Essa afirmação está correta? (Não, não está.) Uma pessoa não pode se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo; os humanos têm energia limitada. Se você concentrar a maior parte de sua energia em jogar, sua dedicação ao desempenho de seus deveres será afetada, e sua eficácia no desempenho de seus deveres será gravemente comprometida. Essa é uma atitude irresponsável em relação ao desempenho de um dever. Mesmo que uma pessoa invista todo o seu coração e toda a sua energia em seu dever, os resultados não ficarão, necessariamente, cem por cento de acordo com o padrão. Será ainda pior se ela concentrar seu coração e a maior parte de sua energia em jogar — não sobrará muita energia nem pensamento para o desempenho de seu dever, e sua eficácia no desempenho de seu dever será afetada. Dizer que será afetada é uma forma conservadora de expressar isso; na realidade, sua eficácia no desempenho de seu dever será gravemente prejudicada. Se tais supervisores são identificados, eles devem ser dispensados e reatribuídos prontamente, pois já foram descartados. Não é só que o desempenho de seus deveres não está de acordo com o padrão — eles já são incapazes de assumir o trabalho e não podem ter nenhum efeito positivo no trabalho. Portanto, encontrar alguém para assumir o trabalho deles que seja sério e responsável, mesmo tendo habilidades profissionais um pouco piores, seria uma escolha melhor do que eles.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.