Os falsos líderes não fazem um trabalho real nem cuidam de seu trabalho adequado

Alguns falsos líderes não são capazes de fazer nenhum trabalho concreto, mas cuidam de alguns assuntos gerais insignificantes e acham que isso é fazer trabalho concreto, que está dentro do escopo de suas responsabilidades. Além disso, eles lidam com esses assuntos de maneira muito séria e realmente se esforçam muito, realizando-os de maneira muito decente. Por exemplo, havia um indivíduo na igreja que, no passado, havia trabalhado como confeiteiro. Um dia, ele decidiu, por bondade de seu coração, que tinha de assar pastelaria para Mim e se preparou para fazê-lo sem Me informar sobre isso. Ele perguntou a seus líderes se isso era permitido, e eles disseram: “Vá em frente. Se forem gostosos, nós os ofereceremos a Deus. Se não, todos nós podemos comê-los”. Ele havia obtido a autorização dos líderes, o que tornou esse trabalho legítimo e apropriado, então ele se apressou a reunir os ingredientes e assou uma fornada, dizendo: “Não sei se serão gostosos, se serão capazes de satisfazer a Deus ou se agradarão a Seu paladar”. Os líderes responderam: “Não tem problema. Vamos sacrificar parte de nosso tempo e saúde e correr algum risco por Deus. Vamos prová-los primeiro e verificá-los para Deus. Se realmente não forem gostosos e pedirmos que Deus os coma, Ele ficará irritado e muito decepcionado conosco. Portanto, como líderes, temos a responsabilidade e a obrigação de realizar verificações com relação a esse assunto. Isso é fazer um trabalho concreto”. Posteriormente, cada líder de grupo que tinha um pouco de “senso de responsabilidade” provou a pastelaria. Depois de prová-la, eles fizeram uma avaliação, dizendo: “O forno estava muito quente para essa fornada, a temperatura estava muito alta e é provável que ela cause calor interno — ela também está um pouco amarga. Isso não é bom! Precisamos ter uma atitude responsável e assar outro lote e prová-lo novamente!”. Depois de provar essa fornada, eles disseram: “Esta está quase certa. Tem um sabor amanteigado, um gosto de ovo e gergelim também. É realmente digna de um confeiteiro! Como são muitos, e Deus não pode comer todos eles sozinho, vamos colocar 10 ou 20 em um pote pequeno e oferecer a Deus para provar como amostra. Se Deus os achar saborosos, podemos continuar assando em lotes maiores”. Eles Me entregaram um pote, e Eu experimentei dois deles. Achei que eram aceitáveis como novidade, mas não eram adequados para uma refeição principal, por isso parei de comê-los. Algumas pessoas chegaram a pensar que haviam sido feitos em casa por um membro da casa de Deus, que estavam cheios de amor, lealdade e temor, e que tinham muito significado, embora o gosto fosse apenas aceitável. Mais tarde, devolvi o pote de pastelaria. Não me interesso por essas coisas e não tenho desejo disso. Além do mais, se Eu estiver com vontade de comer doces, posso comprá-los em vários sabores e de diferentes países no mercado sem gastar muito dinheiro. Depois disso, Eu lhes disse: “Agradeço o gesto, mas, por favor, não façam mais para Mim. Eu não vou comê-la e, se quiser, Eu mesmo comprarei. Se houver necessidade, faça quando Eu pedir; se Eu não pedir, você não precisará assá-la novamente”. Isso não era fácil de entender? Se fossem bem-comportados e obedientes, eles se lembrariam das Minhas palavras e se absteriam de fazê-la novamente. Quando Deus fala, sim significa sim, não significa não, e “não façam mais” significa “não façam mais”. No entanto, depois de algum tempo, eles Me enviaram mais dois potes de pastelaria. Eu lhes disse: “Eu não disse que vocês não deveriam fazer mais?”. Eles responderam: “Estes são diferentes dos da última vez”. Eu respondi: “Mesmo que sejam diferentes, continuam sendo pastelaria. Não há necessidade de fazer nenhum doce. Não nego por educação — se Eu quiser pastelaria, Eu aviso. Vocês não conseguem entender a linguagem humana? Não façam mais”. Essas palavras são compreensíveis? (Sim.) No entanto, por que a pessoa que fazia doces sempre parecia se esquecer disso? Se seus líderes pudessem vigiá-lo, não cooperar ativamente com ele ou incentivá-lo a fazer isso, e pudessem restringi-lo prontamente, será que a pessoa que fazia pastelaria ainda ousaria fazer mais? No mínimo, ela não faria isso de forma tão ousada e inescrupulosa. Então, qual foi o efeito desses líderes nessa situação? Eles microgerenciavam cada detalhe, metiam o nariz em tudo e se encarregavam de fazer verificações em Meu nome. Eles eram tão “amorosos” que as palavras não conseguem descrever. Era esse o trabalho que eles deveriam estar fazendo? Não havia instruções para fazer isso dentro dos princípios do trabalho da casa de Deus, e Eu não lhes confiei essa tarefa; ela foi iniciada pelas pessoas, Eu não a solicitei. Então, por que esses líderes realizaram essa tarefa de forma tão proativa? Essa é uma manifestação dos falsos líderes: não cuidar do trabalho adequado. Havia tantas tarefas na igreja que precisavam ser acompanhadas, inspecionadas e incentivadas por eles e tantos problemas reais que precisavam ser resolvidos por eles comunicarem a verdade, mas eles não fizeram nada desse trabalho. Em vez disso, estavam ociosos o suficiente para provar a pastelaria para Mim na cozinha. Nessa questão, eles foram bastante sérios e se esforçaram muito. Não é isso que os falsos líderes fazem? Isso já não é muito nojento? Eu não esperava que, depois de algum tempo, esse assunto viesse à tona novamente. A pessoa que fazia a pastelaria queria começar a fazê-la para Mim novamente. Eu disse especificamente a um líder: “Vá e resolva isso. Você precisa explicar isso claramente a ele. Se ele fizer isso novamente, Eu responsabilizarei você!”. Com tanto trabalho a fazer na igreja, qualquer tarefa os manteria ocupados por algum tempo. Por que eles estavam tão ociosos? Eles estavam aqui para engordar ou para bater papo? Este não é o lugar para essas coisas. Depois disso, não houve mais notícias sobre esse assunto. Depois que dei essa instrução, o líder não forneceu nenhum relatório. De qualquer forma, ninguém Me enviou pastelaria novamente, o que foi um grande alívio. A julgar por esse incidente, podemos dizer que esses líderes não estavam cuidando de seu trabalho adequado? (Sim.) Esse assunto nem é tão sério assim; há outros mais graves.

Frequentemente visito algumas igrejas para dar uma olhada, conhecer os líderes, dar instruções para algum trabalho e resolver alguns problemas. Às vezes, tenho de almoçar nessas igrejas, o que levanta a questão de quem preparará a refeição. Os líderes eram tão responsáveis que escolheram alguém que alegava ser um chef. Eu disse: “Não importa se ele é ou não um chef; o que importa é que Eu prefiro comida simples. Gosto de sentir o sabor original dos ingredientes. A comida não deve ser muito salgada, oleosa nem estimulante. No inverno, preciso comer algo quente. Além disso, os alimentos devem ser bem cozidos, não devem estar abaixo do ponto e devem ser fáceis de digerir”. Não comuniquei esses princípios com clareza? Eles eram fáceis de alcançar? Eles eram fáceis de lembrar e fáceis de fazer. Uma dona de casa que com uma experiência de três a cinco anos na cozinha poderia entender esses princípios e alcançá-los. Portanto, não havia necessidade de insistir em encontrar um chef para fazer Minha refeição; alguém que soubesse fazer refeições caseiras seria suficiente. Entretanto, esses líderes eram tão “amorosos” que insistiram em encontrar um “chef” para preparar a refeição quando Me recebessem. Antes que o chef cozinhasse oficialmente para Mim, os líderes tinham de fazer um controle. Como eles fizeram isso? Eles pediram ao chef que preparasse uma porção de guioza e um prato de macarrão com molho, e pediram que ele fizesse alguns pratos fritos. Todos os líderes e chefes de vários grupos os provaram e acharam todos os pratos muito bons. Por fim, pediram ao chef que assumisse o trabalho de cozinhar para Mim. Deixando de lado os resultados do teste de degustação dos líderes e a natureza das questões envolvidas, vamos primeiro falar sobre a comida preparada por esse chef. Na primeira vez que fui, o chef fez alguns pratos fritos, e todos ficaram bastante satisfeitos. Na segunda vez, o chef preparou uma porção de guioza. Depois de comer a primeira, senti que algo estava errado — estava um pouco apimentada. Outras pessoas ao meu redor também disseram que as guiozas estavam um pouco picantes e sentiram que suas línguas estavam começando a inchar. No entanto, como as guiozas eram o único prato principal, fui obrigado a comê-las, mesmo que estivessem apimentadas. Não havia pimenta visível no recheio, então simplesmente ignorei o que quer que tivesse causado o sabor picante e terminei a refeição. Como resultado, Meu corpo começou a ter uma reação alérgica naquela noite. Muitas áreas do corpo começaram a coçar sem parar, e Eu tive de ficar Me coçando; Eu Me coçava até sangrar antes de Me sentir melhor. Fiquei com coceira por três dias até a sensação diminuir aos poucos. Depois dessa reação alérgica, percebi que definitivamente havia sido adicionada pimenta à guioza; caso contrário, elas não estariam tão picantes. Eu havia informado que não incluíssem ingredientes picantes como pimenta, pois Eu não os tolerava. No entanto, ele adicionou uma quantidade considerável para satisfazer seu próprio gosto, o que excedeu a quantidade normal; havia uma sensação picante ao comer essas guiozas. O chef nem conseguiu acertar as proporções em seu preparo, ele adicionou pimenta suficiente para provocar uma reação alérgica em alguém. Mais tarde, Eu lhe disse: “Nunca mais adicione esses ingredientes picantes. Não os tolero. Se você realmente tem alguma humanidade, não faça isso novamente. Se você cozinhar para si mesmo, não vou interferir no que você come. Entretanto, se estiver cozinhando para Mim, não acrescente nada. Siga os padrões que exijo”. Ele conseguiria fazer isso? Os líderes não deveriam ter se encarregado desse trabalho? Infelizmente, ninguém se importou com isso, e eles não fizeram nada do trabalho que deveriam ter feito. Em uma ocasião, quando o chef estava prestes a cozinhar novamente, ele pegou um pouco de pimenta para adicioná-la ao prato, mas alguém que estava por perto viu e o impediu. Sob a supervisão rigorosa deles, ele não teve a oportunidade de acrescentar a pimenta. Os líderes não conseguiram resolver um problema tão pequeno — o que conseguiriam fazer, então? Quando o chef estava cozinhando, eles foram bastante proativos quanto à degustação. Várias pessoas foram provar. Era apenas uma refeição caseira comum; o que precisava ser provado? Todos eles são especialistas em culinária? Eles passaram a entender tudo depois de se tornarem líderes? Eles entendiam os princípios relacionados à saúde? A casa de Deus arranjou que eles fizessem isso? Quando foi que Eu lhes confiei ou os comissionei a provar alimentos em Meu nome? Eles são muito desprovidos de razão, eles não têm vergonha alguma! Qualquer pessoa com um pouco de vergonha não faria algo tão flagrante, tão nojento, tão desprovido de razão. Isso mostra que esses indivíduos não têm vergonha alguma — eles provaram comida para Mim! Eles não seguiram nem cumpriram nenhum dos princípios que Eu lhes disse. Pediram ao cozinheiro que preparasse tudo o que lhes parecesse bom e que agradasse a seu paladar. Isso é cozinhar para Mim? Isso não é cozinhar para eles mesmos? Era assim que eles agiam como líderes? Eles aproveitaram cada oportunidade para tirar vantagem e explorar brechas e, ainda assim, também tentaram insinuar-se a Mim — se quisessem fazer isso, então não deveriam ter Me prejudicado! Isso não é falta de virtude? Não é abrigar intenções impróprias? Eles são desavergonhados e abrigam intenções impróprias, mas ainda assim achavam que eram muito leais! Alguma dessas coisas que eles fizeram era o que os líderes realmente deveriam fazer? (Não.) Nada do que eles fizeram tinha algum padrão. Eles nem sabiam o que era alimento saudável ou não saudável, mas achavam que poderiam vir aqui e desempenhar o papel de especialistas em saúde e alimentação para Mim! Quem estipulou que eles deveriam verificar qualquer coisa quando se trata de cozinhar para Mim? A igreja tem essa estipulação? A casa de Deus fez esse arranjo? Tantas lacunas apareceram em vários itens do trabalho da igreja, tantas pessoas tinham mal-entendidos sobre Deus e não entendiam a verdade de forma alguma, mas esses líderes não abordaram essas coisas. Em vez disso, eles se esforçaram em uma área tão pequena como a cozinha, cumprindo sua “responsabilidade”. Eles são falsos líderes completos, são hipócritas! Essas pessoas estavam bem na Minha frente verificando as coisas — o que elas entendiam? Elas Me consultaram? Estavam expressando a ideia delas ou a Minha? Se estivessem expressando Minha ideia e Eu tivesse pedido que a transmitissem, então o que estavam fazendo seria correto. Seria responsabilidade delas. Se elas estivessem expressando sua própria ideia e não a Minha e insistissem em forçar os outros a ouvi-la e aceitá-la, qual seria a natureza disso? Vocês acham que Eu fiquei enojado com isso? Eu estava bem ali, e elas não dispensaram uma única palavra para Me perguntar o que Eu como ou quais são Minhas exigências — elas simplesmente tomaram decisões sem Minha aprovação e arbitrariamente deram ordens pelas Minhas costas. Elas estavam tentando Me representar? Esses são falsos líderes correndo soltos, fazendo coisas ruins, fingindo ser espirituais, fingindo considerar o fardo de Deus, fingindo entender a verdade e apenas fazendo coisas hipócritas. Isso não é excessivo o suficiente? Já não é muito nojento e repugnante? (Sim.) Vocês ganharam alguma percepção? Aprenderam alguma lição com isso? Cada um desses assuntos é mais nojento do que o anterior, e há outro que é ainda mais nojento.

Neste inverno, uma pessoa de bom coração comprou um “lindo” casaco de penas de ganso para Mim. A beleza não estava na cor ou no estilo do casaco, mas em seu alto preço e qualidade superior; era um item valioso. Há um ditado entre os não crentes que diz: “Uma pena de ganso enviada de uma terra distante: o presente pode ser pequeno, mas o sentimento é profundo”. Esse casaco não continha apenas sentimentos, mas era de fato muito caro. Antes de ver o casaco, Eu já tinha ouvido falar que ele era bonito e vermelho, com um belo design e um toque substancial. Eu tinha ouvido falar dele, portanto, inevitavelmente, algumas pessoas já tinham visto o item — ou seja, algumas pessoas já o tinham visto, tomado suas medidas aproximadas e examinado de perto, dizendo coisas como: “Eu conheço essa marca”, “A cor é linda, é muito bonito!”. “Depois que tiver dado uma olhada, traga-o para eu vê-lo também” e, assim, a notícia se espalhou. Não sei quanto tempo levou para que essa notícia chegasse aos Meus ouvidos e para que Eu recebesse algumas informações sobre ele. Vocês conseguem ver o problema aqui? Sem que Eu tivesse visto o casaco, ele já havia sido visto, passado pelas mãos de muitos e exibido por muitas outras pessoas. Isso não é um problema? As pessoas podem casualmente olhar, tocar e exibir Meus pertences? (Não.) Os pertences de quem as pessoas podem tocar e olhar sem se preocupar? (Ninguém gostaria que isso acontecesse, e ninguém deveria fazer isso.) Então, os Meus não deveriam estar ainda mais fora dos limites? Algumas pessoas dizem: “Por que eles deveriam estar fora dos limites? Tu és uma figura pública. A vida privada de celebridades e estrelas não é sempre exposta? Onde eles praticam esportes, onde fazem tratamentos de beleza, com quem se associam, que marcas usam — essas coisas não são todas expostas? Por que as Tuas não deveriam ser expostas?”. Sou uma celebridade? Eu não sou uma celebridade, e essas pessoas não são Meus fãs. Quem são elas? São pessoas comuns, seres criados e humanos corruptos. Quem sou Eu? (Deus.) Não sou uma figura pública; não tenho a obrigação de expor tudo às pessoas, de relatar tudo a elas ou de informá-las sobre tudo. Então, por que elas estavam tocando em algo que pertencia a Mim? Fazer isso não é nojento? Eu dei a comissão às pessoas de que olhassem e verificassem esse Meu pertence? Não. No entanto, algumas pessoas ousaram pegá-lo e olhá-lo casualmente dessa maneira descarada, e até passá-lo de mão em mão. Quem deu a essas pessoas o direito de passá-lo adiante? Era essa a obrigação delas? Se elas não acreditassem em Deus, então seríamos estranhos uns para os outros. É porque elas acreditam em Deus que sei quem elas são, mas não sei como é sua família, sua vida cotidiana ou sua situação financeira, e não Me interessa saber. Somos próximos? Não sou seu amigo íntimo, companheiro nem camarada. Não estamos familiarizados e não chegamos a um ponto em que tudo o que é Meu deva estar acessível ao olhar delas. Será que essas pessoas Me deixariam examinar todos os seus pertences e exibi-los para que todos possam vê-los e tocá-los? Mesmo quando as pessoas trazem algo do mercado para casa, isso precisa ser lavado várias vezes para ser desinfetado! As coisas tocadas casualmente por outras pessoas não são repugnantes? Essas pessoas não falharam por deixar de se tratar como estranhos? Quem lhes deu a comissão de inspecionar Meu casaco? Eu confiava nelas? Elas lavaram as mãos antes de tocar imprudentemente o Meu casaco? Elas não causarão nojo em Mim? Elas têm clareza quanto a isso? Por que são tão desavergonhadas? Elas são tão desprovidas de razão! Elas acreditaram em Deus por vários anos e ouviram tantos sermões; como é que lhes falta até mesmo esse tiquinho de razão? Abrir casualmente as ofertas que pertencem a Deus, tocar despreocupadamente Suas roupas, coisas que pertencem a Ele — que tipo de problema é esse? Quando vejo que a embalagem desses itens foi aberta e descartada, como posso não Me irritar? Fico enojado com essas coisas e detesto essas pessoas. Não quero vê-las novamente e certamente não quero Me associar a essas pessoas que são piores do que porcos e cachorros! Lembre-se: cada pessoa tem sua dignidade, e Eu tenho ainda mais. Não se envolva com coisas que pertencem a Mim; caso contrário, Eu detestarei e abominarei você!

Aparentemente, os falsos líderes podem não cometer grandes maldades ou ser vilões traiçoeiros. No entanto, a coisa mais detestável neles é que eles podem ver que há um trabalho real a ser feito, mas não o fazem, sabem muito bem que não conseguem resolver os problemas, mas não buscam a verdade, veem as pessoas malignas causando perturbações, mas não lidam com elas e, em vez disso, apenas cuidam dos assuntos gerais externos. Eles ficam atentos e controlam de perto questões secundárias e assuntos triviais, mas não fazem nenhum trabalho relacionado à entrada do povo escolhido de Deus na vida nem se preocupam com vários assuntos que vão contra as verdades princípios. Em vez disso, eles apenas fazem um trabalho que não está relacionado à verdade. Esses são falsos líderes por completo. Os falsos líderes são completamente ignorantes em relação às verdades princípios envolvidas nos vários itens do trabalho da igreja. Se comparados com os princípios e padrões de líderes e obreiros, os falsos líderes são tolos e idiotas. Não importa quão sérios sejam os problemas que surgem no trabalho da igreja, os falsos líderes não conseguem vê-los nem resolvê-los, mesmo que aconteçam bem debaixo de seu nariz, e o alto é obrigado a vir e resolver esses problemas por si mesmo. Essas pessoas não são falsos líderes? (Sim.) Elas realmente são falsos líderes. Por exemplo, no trabalho de texto da igreja, quais livros devem ser revisados e quais devem ser traduzidos — essas são tarefas cruciais para a igreja. Há algum princípio para revisar e traduzir livros? Esse trabalho tem, de fato, princípios, é muito baseado em princípios e realmente precisa ser acompanhado e orientado especificamente; mas os falsos líderes não conseguem fazer esse trabalho. Quando veem os irmãos ocupados com seus deveres, eles dizem com falsidade: “O trabalho de texto e o trabalho de tradução são particularmente importantes. Vocês deveriam colocar o coração em fazer bem esse trabalho, e eu resolverei qualquer problema que vocês tiverem”. Quando alguém realmente levanta uma questão, esses falsos líderes dizem: “Não entendo desse assunto. Sou leigo em tradução de idiomas estrangeiros. Ore a Deus e busque a ajuda Dele”. Quando alguém levanta outra questão e pergunta: “Não conseguimos encontrar pessoas adequadas para traduzir certos idiomas, o que devemos fazer a respeito?”, os falsos líderes respondem: “Sou leigo no assunto. Vocês mesmos cuidem disso”. Dizer isso pode resolver o problema? Eles inventam uma desculpa e encobrem o fato de que não estão fazendo seu trabalho, dizendo: “Sou leigo; não entendo dessa profissão” e, assim, se esquivam do problema que deveriam resolver. É assim que os falsos líderes trabalham. Quando alguém levanta uma questão, os falsos líderes dizem: “Ore a Deus e busque a ajuda Dele; eu não entendo dessa profissão, mas vocês entendem”. Isso pode parecer humilde, pois eles admitem que são incapazes e não entendem a profissão, mas, na realidade, eles não conseguem realizar o trabalho de um líder de forma alguma. É claro que ser um líder não significa necessariamente que ele precisa entender todos os tipos de profissão, mas ele deveria comunicar claramente as verdades princípios necessárias para resolver problemas, independentemente do tipo de profissão a que esses problemas estejam relacionados. Desde que as pessoas entendam as verdades princípios, os problemas podem ser resolvidos de acordo com elas. Os falsos líderes usam “sou leigo nisso; não entendo dessa profissão” como motivo para não ter de comunicar as verdades princípios para resolver problemas. Isso não é fazer trabalho real. Se os falsos líderes usam constantemente a frase “sou leigo nisso; não entendo dessa profissão” como motivo para não ter que resolver problemas, então eles não estão aptos para o trabalho de liderança. A melhor coisa que deveriam fazer é pedir demissão e deixar que outra pessoa assuma seu lugar. Mas será que os falsos líderes possuem esse tipo de razão? Eles serão capazes de renunciar? Não conseguirão. Eles até pensam: “Por que dizem que não estou fazendo nenhum trabalho? Faço reuniões todos os dias e estou tão ocupado que não consigo nem fazer as refeições na hora certa e durmo menos. Quem disse que os problemas não estão sendo resolvidos? Realizo reuniões e me comunico com eles, e encontro passagens das palavras de Deus para eles”. Suponha que você lhes pergunte: “Alguém disse que não consegue encontrar tradutores adequados para alguns idiomas. Como você resolveu esse problema específico?”. Eles dirão: “Eu disse a eles que não entendo da profissão e fiz com que eles discutissem o assunto e o resolvessem sozinhos”. Você então perguntará: “Esse problema envolve o gasto das ofertas e o progresso do trabalho da igreja. Eles não podem tomar decisões sozinhos, precisam de que você tome a iniciativa e encontre as verdades princípios para resolver o problema. Você fez isso?”. Eles responderão: “É claro que fiz! Eu não atrasei nenhum trabalho. Se não há ninguém para traduzir esse idioma, então deveriam simplesmente traduzir outro idioma!”. Veja bem, os falsos líderes não conseguem fazer trabalho real e, ainda assim, inventam um monte de desculpas. Eles são realmente desavergonhados e repugnantes! Seu calibre é tão baixo, eles não entendem nenhuma profissão e não compreendem as verdades princípios envolvidas em cada item do trabalho profissional — de que adianta tê-los como líderes? Eles são simplesmente tolos e inúteis! Já que não conseguem fazer nenhum trabalho real, por que ainda estão servindo como líderes da igreja? Eles são simplesmente desprovidos de razão. Já que não têm autoconsciência, deveriam ouvir o feedback do povo escolhido de Deus e avaliar se atendem aos padrões para serem líderes. No entanto, os falsos líderes nunca consideram essas coisas. Independentemente de quanto do trabalho da igreja foi atrasado e de quanta perda foi causada à entrada do povo escolhido de Deus na vida durante seus muitos anos de serviço como líderes, eles não se importam. Esse é o semblante feio dos falsos líderes completos.

Pensem em como os líderes e obreiros lidam com seu trabalho — isso está de acordo com o que acabei de lhes dizer? Há algum que não faça trabalho real, e você consegue discerni-lo como sendo um falso líder? Se você o discernir como falso líder, a partir de hoje você não deve mais tratá-lo como líder; deve tratá-lo como qualquer outra pessoa. Esse é o princípio de prática preciso. Alguns podem se perguntar: “Isso significa discriminá-lo, menosprezá-lo ou excluí-lo por ser um falso líder?”. Não, não significa isso. Ele não consegue fazer trabalho real e só pode falar algumas palavras e doutrinas e algumas palavras vazias para tergiversar e enrolar você. Isso lhe diz um fato: ele não é seu líder. Você não precisa pedir instruções a ele para nenhum problema ou dificuldade que encontrar em seu trabalho. Se necessário, vocês podem passar por cima dele relatando o problema ao alto e consultando o alto sobre como lidar e resolver isso. Ensinei a todos vocês a senda de prática, mas a maneira como vocês agem depende de vocês. Eu nunca disse que todos os líderes são preordenados por Deus, que você deve ouvi-los e obedecê-los e que você deve ouvi-los mesmo que discirna que são falsos líderes. Eu nunca disse isso a você. O que estou comunicando agora é como discernir falsos líderes. Quando você discerne que alguém é um falso líder, você pode aceitar e obedecer ao que ele diz se for correto e estiver alinhado com a verdade. No entanto, se ele não conseguir resolver um problema, se prevaricar e enrolar você, afetando o progresso do trabalho, você não precisa aceitar a liderança dele. Se vocês conseguirem captar os princípios por conta própria, devem agir de acordo com eles. Se não conseguirem captar, se estiverem inseguros ou não tiverem certeza dos princípios, então vocês deveriam buscar a verdade e discutir uns com os outros para lidar com o problema. Se ainda assim não conseguirem tomar uma decisão após a discussão, relatem o problema ao alto e consultem-no a respeito. Todas essas são boas maneiras de lidar com os problemas — não há dificuldades que não possam ser resolvidas.

Vamos encerrar nossa comunhão por aqui hoje. Até a próxima!

16 de janeiro de 2021