Não me esquivo mais do meu dever
Por Dong’en, Espanha Nos meados de agosto do ano passado, uma líder me disse que queria que eu assumisse o trabalho de várias igrejas e...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Pela graça de Deus, assumi a responsabilidade de ser uma líder de igreja. Naquela época, eu estava muito entusiasmada e tomei uma resolução diante de Deus: não importa o que encontre pela frente, não abandonarei minhas responsabilidades. Trabalharei bem com a outra irmã e serei alguém que busca a verdade. Mas eu estava apenas determinada, e não sabia como entrar na realidade de uma relação de trabalho harmoniosa. Quando comecei a organizar assuntos da igreja com a irmã com quem estava trabalhando, e quando tínhamos opiniões divergentes, eu conscientemente orava para Deus pedindo que protegesse o meu coração e espírito para que eu não culpasse a minha parceira. Porém, eu só prestava atenção em controlar minhas ações, para não ter conflitos com minha parceira, e assim não havia entrado na verdade. Portanto, com o tempo, tive cada vez mais desavenças com a irmã. Certa vez, quis promover uma irmã ao dever de regar novos crentes, e a irmã com quem eu estava trabalhando disse que aquela irmã não servia. Depois que mudei a minha candidata, ela continuou dizendo que não servia. Logo fiquei aborrecida e, furiosa, disse: “Ninguém serve, só você serve!” Por essa razão, nunca mais toquei naquele assunto. Quando ela perguntou a respeito, eu disse com raiva: “Escolha quem você quiser! Não me importo!” Depois daquilo, independentemente do que ela dissesse, se houvesse qualquer discordância, eu não dizia nada, eu me continha achando que poderia assim evitar o conflito. Às vezes, reprimir aquilo se tornava insuportável, então eu me escondia em algum canto e chorava, sentindo-me injustiçada. E eu até pensei: Você não é capaz? Então faça sozinha! Vou ver você fazer papel de boba! Certa vez, depois daquilo, um líder de nível superior me entregou uma tarefa para resolver. A questão inteira foi decidida e providenciada por mim, e me senti bem satisfeita com aquilo. Achei que a minha parceira iria me elogiar e me encorajar. De forma inesperada, ela rejeitou o apartamento e, como que jogando um balde de água fria sobre mim, disse: “Isso realmente não é a maneira correta de fazer isso”. Aquilo realmente me irritou. Pensei: “Você sequer entende a situação real e a rejeita de cara. Que arrogância! Portanto, cada uma ficou com sua opinião, e nenhuma de nós estava disposta a se submeter à outra. Depois disso, eu sequer ouvia as comunicações da palavra de Deus. Quanto mais pensava naquilo, mais sentia que ela estava errada. Foi ela quem se aproveitou de sua posição hierárquica para intencionalmente dificultar as coisas para mim. Também pensei sobre como a havia tolerado repetidas vezes, no entanto, ela continuava me tratando daquele jeito… Quanto mais pensava naquele assunto, mais me sentia injustiçada, até ficar totalmente nas trevas e perder a obra do Espírito Santo. Dali para frente, eu não estava disposta a trabalhar com ela. Pensei: Já que é difícil lidar com essa situação, vou simplesmente me esconder dela. Na época, eu também tinha consciência de que aquele tipo de situação era bem perigoso. Achei que seria melhor pedir uma mudança de deveres o mais rápido possível para evitar fazer algo ruim. Assim, usei minha pouca estatura e incompetência como desculpa para redigir minha carta de renúncia. Não muito depois, o líder de nível superior me comunicou o princípio de admitir as falhas e se resignar, bem como a grande consideração de Deus em salvar as pessoas. Mas eu havia endurecido o meu coração e não queria ceder.
Na manhã seguinte, depois de me levantar da cama, minha cabeça estava completamente atordoada. Mesmo quando orava, não conseguia sentir Deus e sentia como se Deus me tivesse abandonado. Fiquei com medo e entrei em pânico. Com certeza, foi a minha conduta que fez Deus me detestar. Assim, comecei a me examinar. Depois de pensar sobre tudo que tinha acontecido, consegui ver que meu caráter fizera com que Deus me detestasse. Meus pensamentos e minhas ações eram idênticos aos de um descrente. Eu vivia como um incrédulo, que permanecia inalterado. A palavra de Deus não estava na minha conduta e eu não tinha nenhuma reverência por Ele. Simplesmente eu não era uma pessoa que aceitava a verdade. Como resultado, eu havia sido enganada por Satanás e desistira de minhas responsabilidades sem perceber. Depois de me conscientizar disso, imediatamente me prostrei diante de Deus e me arrependi: “Ó Deus Todo-Poderoso, estou errada. Acreditei em Ti, mas não estive disposta a experimentar a Tua obra. Arrumaste meu ambiente e não me dispus a aceitá-lo. De todo coração, quis evitar Teu castigo e julgamento, e quando o Teu amor veio para mim, não só fui ingrata, como também reclamei para Ti e Te compreendi mal. Minha conduta Te magoou. Ó, Deus, agradeço por me revelar em Tua obra e permitir que eu reconheça o caráter de Satanás que está dentro de mim. Se não fosse por isso, eu continuaria pensando que não era má. Agora vejo que minha estatura é mesmo tão pequena. Não consigo lidar sequer com os menores revezes. Quando acontece qualquer coisa pequena que eu não gosto, quero Te trair, descartei os juramentos que fiz a Ti. Ó, Deus, estou disposta a me arrepender. Estou disposta a me conhecer por meio das Tuas palavras e aceitar o julgamento e castigo das Tuas palavras. Estou disposta a me submeter a Ti neste ambiente e colaborar com a irmã. Ó Deus, não estou mais disposta a viver sob o império de Satanás e ser restringida por meu caráter corrupto. Não estou mais disposta a viver em prol da minha própria dignidade, mas a satisfazer-Te já!” Após orar, fiquei em lágrimas e pouco mais tarde revoguei minha carta de renúncia e rasguei-a em pedacinhos imediatamente. Quando nos reunimos naquele dia, alguns de nós estávamos lendo a palavra de Deus juntos: “A reputação de vocês foi destruída, suas maneiras são depravadas, seu modo de falar é vil, e a vida de vocês é desprezível; até a totalidade da humanidade de vocês afundou na baixa vilania. Vocês são tacanhos em relação aos outros e regateiam em cada pequena coisa. Vocês brigam por reputação e status próprios, a ponto até de estarem dispostos a descer no inferno e no lago de fogo” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Vocês todos são tão baixos em personalidade!”). “As pessoas não demandam muito de si mesmas, mas demandam muito de Deus. Elas Lhe pedem para mostrar-lhes uma bondade especial e ser paciente e tolerante para com elas, que as trate com carinho, que lhes proveja, sorria para elas e cuide delas de várias maneiras. Elas esperam que Ele não seja rígido com elas de modo algum ou faça algo que de levemente as chatearia, e só ficam satisfeitas se Ele as bajular todos os dias. Os humanos são tão carentes de razão!” (‘Pessoas que fazem exigências constantes a Deus são as menos razoáveis’ em “Registros das falas de Cristo”). A palavra de Deus havia revelado por completo minha situação deplorável e aparência demoníaca. Eu estava tão envergonhada que meu único desejo era achar um buraco na terra onde pudesse me enfiar. Pela revelação e iluminação da palavra de Deus, fui capaz de ver que o caráter de Satanás dentro de mim era muito forte. Eu tinha uma natureza tão arrogante e convencida que me achava melhor que as outras pessoas. Eu não tinha a menor dose de autoconsciência. Não percebia que não era melhor que os outros. Assim, quando estava trabalhando com a irmã, sempre achava que estava no comando, que eu era a líder. Eu fazia questão de que a irmã me seguisse em tudo e me ouvisse. Eu sempre achava que fosse a chefe. Quando as opiniões da irmã conflitavam com as minhas, eu não buscava a verdade para resolver o conflito ou alcançar um entendimento comum. Pelo contrário, perdia a calma e ficava bastante antipática, porque eu me sentia humilhada a ponto de abandonar o meu trabalho para ir extravasar as minhas frustrações. Desenvolvi ideias preconcebidas da irmã e nunca pensei em tomar a iniciativa para melhorar nosso mau relacionamento. Quando estávamos trabalhando juntas, eu sempre demonstrava uma atitude magnânima. Eu não me esforçava por mudar, desdenhava a ideia de falar francamente com a irmã. Eu me concentrava só nela e exigia que ela própria mudasse. Eu me considerava senhora da verdade e via as outras pessoas como corruptas. Durante o processo de trabalho conjunto, eu não me examinava. Quando a irmã tinha uma atitude ruim, ou quando havia uma diferença de opinião entre nós, eu pegava toda a culpa e jogava na minha parceira. Acreditava que ela estivesse errada e eu, certa, portanto, eu a depreciava no meu coração e a discriminava a ponto de tratá-la tal qual uma inimiga, querendo ver minha parceira fazer papel de boba. Ao ver minha arrogância, orgulho bárbaro, insensibilidade e atitude deplorável, bem como meu comportamento tacanho, como poderia restar qualquer sensação humana normal em mim? Eu era mesmo insensata! Deus me concedeu Sua graça e deu-me a oportunidade de assumir a responsabilidade, mas eu não pensava em trabalhar bem com a irmã nas nossas tarefas para agradar a Deus. O dia inteiro, eu não me envolvia em trabalho honesto, tramava contra ela e tinha discussões ciumentas com ela. O dia inteiro só queria saber de brigar sobre meus próprios ressentimentos e lutar sem parar pela minha própria dignidade e vaidade. Eu tinha uma consciência racional? Eu era uma pessoa que buscava a verdade? Desde o princípio, a irmã e eu não nos submetíamos uma à outra, nem nos apoiávamos mutuamente em nosso trabalho. Pelo contrário, tomávamos nossas próprias decisões e fazíamos o que queríamos, cada uma à sua própria maneira. Eu não estava no caminho do anticristo? Fazer as coisas daquele jeito não estava me levando à autodestruição? Hoje consigo ver que a minha conduta era totalmente causada pelos desejos egoístas da carne. Minha natureza era egoísta e deplorável demais. Eu não buscava a verdade, a ponto de meus muitos anos de crença em Deus não me trazerem nada de real e não haver nem um pingo de mudança em meu caráter. Deus exige que ponhamos Sua palavra em prática nas nossas vidas, mas eu me distanciei dela ao cumprir minhas responsabilidades. Sou mesmo uma descrente! Eu não podia continuar assim, estava disposta a buscar a verdade e me transformar.
Depois, li a palavra de Deus que dizia: “Se vocês não aprenderem uns com os outros, não ajudarem uns aos outros e não compensarem as deficiências uns dos outros quando trabalharem nas igrejas, como, então, poderão aprender quaisquer lições? Sempre que se depararem com qualquer coisa, vocês deveriam se comunicar uns com os outros para que sua vida possa se beneficiar. […] Vocês devem alcançar cooperação harmoniosa para o propósito da obra de Deus, para o benefício da igreja e a fim de incentivar seus irmãos e irmãs a avançarem. Vocês devem se coordenar uns com os outros, cada um corrigindo o outro e alcançando um resultado de trabalho melhor, a fim de cuidar da vontade de Deus. Isso é que é cooperação verdadeira, e apenas aqueles que se engajarem nela ganharão entrada verdadeira. […] Cada um de vocês, como pessoas que servem a Deus, deve ser capaz de defender os interesses da igreja em tudo que faz, em vez de simplesmente considerar seus próprios interesses. É inaceitável agirem sozinhos, boicotando uns aos outros. Pessoas que se comportam dessa maneira não são aptas para servir a Deus!” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sirva como serviram os israelitas”). Foi dito num sermão: “Não existe papel principal e de assistente ao servir em coordenação. Todos estão em pé de igualdade, e o princípio é alcançar um consenso por meio de comungar sobre a verdade. Isso exige que as pessoas obedeçam umas às outras. Isso é, quem quer que fale corretamente e em conformidade com a verdade deve ser obedecido. O princípio de obedecer à verdade. A verdade é autoridade, e quem quer que consiga comungar sobre algo em linha com a verdade e ver coisas corretamente deve ser obedecido. Não importa o que as pessoas façam ou quais deveres cumpram, obedecer à verdade é sempre o princípio” (“Anais selecionados dos arranjos de trabalho da Igreja de Deus Todo-Poderoso”). Com base na comunhão e na palavra de Deus, vi como a colaboração no serviço deveria ser posta em prática, isto é, levando em conta a vontade de Deus e protegendo o interesse da família de Deus no trabalho conjunto. Independentemente do que está sendo feito ou de qual é o trabalho, tudo deve ser feito em submissão à verdade, comunicando a verdade para alcançar um entendimento comum. Vocês não podem ser tão arrogantes e convencidos a ponto de manterem suas próprias opiniões e obrigarem os outros a escutá-los, e não podem trair a verdade para proteger seus relacionamentos interpessoais. Além disso, não podem seguir a individualidade para criar independência, precisam se humilhar e tomar a iniciativa de negarem a si mesmos, aprenderem uns com os outros, e compensarem as fraquezas uns dos outros a fim de obterem uma relação de trabalho harmoniosa. Somente entrando nesse tipo de relação de trabalho verdadeira, satisfazendo a Deus em tudo com um só coração e mente, e compensando as fraquezas uns dos outros, vocês podem obter as bênçãos e orientação de Deus, permitindo assim à igreja alcançar melhores resultados em seu trabalho, ao mesmo tempo, beneficiando também suas próprias vidas. Se, pelo contrário, vocês forem arrogantes no trabalho conjunto, se não buscarem o princípio da verdade e criarem uma ditadura para controlar os outros, ou se atuarem sozinhos e contarem apenas com si próprios para fazerem as coisas, sofrerão a aversão de Deus e causarão prejuízos à igreja de Deus. No entanto, fui arrogante e sempre queria ter a palavra final. Como foi que ignorei que a obra na família de Deus não era algo que uma pessoa sozinha pudesse realizar? Todas as pessoas carecem da verdade e têm muitas deficiências. Contar consigo mesmo para fazer algo torna os acidentes muito prováveis de acontecer. Somente pelo trabalho cooperativo podem mais obras do Espírito Santo ser alcançadas para compensar nossas deficiências e prevenir erros. Naquela época, não pude deixar de sentir culpa e autorrecriminação pelo caráter de Satanás que se revelava em minha arrogância e egoísmo e em minha total falta de consideração pela vontade de Deus, bem como no fato de eu apenas me concentrar em não ser humilhada a ponto de exibir uma conduta chocante e rude. Acredito que estava cega e tola demais, e não entendia a intenção de Deus de providenciar um ambiente para eu praticar a colaboração no serviço — a ponto de eu não ter a menor compreensão de como aprender com os pontos fortes de minha parceira para compensar as minhas deficiências, ou como aprender o que eu precisava pelo trabalho conjunto. Como resultado, aquilo causou prejuízos à igreja e atrasou o meu próprio crescimento na vida. Hoje, sem a piedade de Deus e sem a luz da palavra de Deus, eu seria incapaz de mudar sozinha e não saberia que eu não era melhor que ninguém. Eu continuaria querendo que os outros me ouvissem, como se eu pudesse contar comigo para executar bem a obra da igreja. No final, quem sabe quais desastres teriam surgido? Portanto, tomei uma resolução: estou disposta a agir de acordo com a palavra de Deus, a trabalhar em harmonia com a irmã pela obra da igreja e para meu crescimento na vida, e não pensarei mais em meus próprios interesses.
Depois, eu me abri para a irmã com quem estava trabalhando sobre como eu me conhecia. Realmente nos comunicamos e entramos no princípio de servirmos juntas. Depois daquilo, nosso trabalho foi bem mais harmonioso. Quando tínhamos opiniões divergentes, orávamos pedindo a verdade e buscávamos a vontade de Deus. Quando víamos as deficiências uma da outra, éramos compreensivas e indulgentes; tratávamo-nos com amor. Quando menos percebemos, sentimos as bênçãos de Deus e os frutos da obra do evangelho se revelaram bem mais do que no passado. Naquele momento, odiei ainda mais a natureza corrupta que eu tivera. Odiei que eu não buscasse a verdade e tivesse desapontado demais a Deus. Finalmente senti o gosto doce de pôr a verdade em prática e me senti mais forte para realizar os meus deveres e confortar o coração de Deus. De agora em diante, estou disposta a entrar na realidade de mais aspectos da verdade e procurar ter princípios em tudo que faço.
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